Trabalho vitória ramos
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Concurso Universitário“Nós pela MacroZona”
PRODUÇÃO E EVOLUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DA BARRA DA TIJUCA, RIO DE JANEIRO: É POSSÍVEL INTEGRAR A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
CORPORATIVA A UMA NOVA PERSPECTIVA NESSA CONSTRUÇÃO?
Localização do bairro Barra da Tijuca:Processo de apropriação da natureza, transformação do
verde em mercadoria a ser vendida e consumida.↓
Processo de ocupação e urbanização da Barra da Tijuca considerando a preservação ambiental prevista pelo Plano
Piloto de Lúcio Costa. ↓
Especulação imobiliária agregando valor ambiental aos empreendimentos lançados.
↓Processos de degradação ambiental e valorização de uma natureza artificial em detrimento dos ecossistemas locais
↓Responsabilidade Ambiental das empresas construtoras.Barra da Tijuca em 1950:
Fonte: http://www.imoveisnabarra.com/historico-da-barra-da-tijuca
Fonte: Produzido pela autora
Fonte: http://semonus.blogspot.com/search/label/BonsTemposdeBarradaTijuca. Montagem elaborada pela Autora.
Barra em 1975: Barra em 1995:
Concurso Universitário“Nós pela MacroZona”
Mapa de ocupação da Barra da Tijuca:
→ 1960 (amarelo) – Primeiro local
ocupado e ponto de partida para a
expansão do bairro.
→ 1970 (roxo) – Construção dos
primeiros grandes
condomínios fechados e de
supermercados como Carrefour
e Makro.
→ 1980 (vermelho) – Adensamentos dos condomínios existentes, surgimento de outros
e construção dos primeiros aparelhos urbanos como a Alvorada, o Aeroporto de Jacarepaguá e o Barra
Shopping.
→ 1980/1990 (laranja) – Os investimentos começam a se voltar
para os centros comerciais e shoppings, introduzindo no bairro
uma função de centro de negócios e lazer.
→ 1990 (verde) – Consolidação dessa
característica de bairro concentrador de serviços e
lazer.
→ 2000 (cinza) – Surgimento dos
condomínios resorts e dos serviços de
centralidade que caracterizam a
importância, influência e
independência do bairro.
Concurso Universitário“Nós pela MacroZona”
“Way of life” da Barra da Tijuca:
Fonte: Montagem produzida pela autora.
Os condomínios fechados representam um novo padrão de organização espacial, onde a
privacidade é aliada a segurança, conforto, concentração de serviços e contato com a
natureza.↓
Imaginário social construído dentro desses condomínios: resgate a lógica das vilas e
promoção da auto-segregação.↓
Características relacionadas à qualidade de vida pelos moradores do bairro.
→ Ausência de políticas públicas, do cumprimento do plano diretor e de fiscalizações ambientais tornaram o
bairro uma contradição, onde os ecossistemas são destruídos para darem lugar aos empreendimentos que são vendidos como ecologicamente corretos,
através do “marketing ecológico”.↓
O papel das construtoras e sua responsabilidade socioambiental enquanto principais produtoras do
espaço do bairro.↓
Avaliação do discurso e análise das práticas de duas construtoras atuantes na Barra.
↓Realização de entrevistas com base em um
questionário elaborado pela autora e de pesquisas nos sites das empresas, que nos levaram a conclusão
de que as práticas realizadas pelas mesmas não passam de compensações ambientais de obrigatoriedade legal perante o Estado.
Concurso Universitário“Nós pela MacroZona”
→ Estado como aprofundador das desigualdades sociais que se materializam na elitização do espaço.
↓
As construtoras deveriam ter uma melhor noção do efeito sinérgico que os empreendimentos causam no bairro.
↓
Esse movimento deveria ser incentivado pelo Estado através de fiscalizações mais constantes e inflexíveis, leis ambientais mais protetoras, por representações nas esferas políticas de indivíduos
realmente preocupados e envolvidos com as questões ambientais e, principalmente, pela educação geral da sociedade, levando a uma mudança de hábitos e conscientização ambiental.
↓
Educação ambiental que devolva a noção e o sentimento de pertencimento à natureza e ao espaço geográfico de convívio.
↓
As práticas efetivas de responsabilidade socioambiental como um complemento às ações relacionadas à mudança do quadro de degradação apresentado, e não mais apenas para cumprir questões legais e
jurídicas (de compensação ambiental), sem nenhum fundamento ético.
Autor: Vitoria Ramos Curso: Geografia e Meio Ambiente Universidade: PUC-Rio
Professor Orientador: Marcelo Motta de Freitas
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL CORPORATIVA