Trabalho_ Plano de Lubrificação_final

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Escola SENAI Suiço-Brasileira “Paulo E. Tolle” RAFAEL OLIVEIRA PEREIRA RENER ROSA DA SILVA ROGE LUDOGERO DE ALMEIDA TRABALHO DE GESTÃO DA MANUTENÇÃO: LUBRIFICANTES ARMAZENAGEM,MANUSEIO,ACESSORIOS,PLANO DE LUBRIFICAÇÃO,TÉCNICAS DE LUBRIFICAÇÃO Turma 2 MG

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Lubrificação

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Escola SENAI Suiço-Brasileira

“Paulo E. Tolle”

RAFAEL OLIVEIRA PEREIRA

RENER ROSA DA SILVA

ROGE LUDOGERO DE ALMEIDA

TRABALHO DE GESTÃO DA MANUTENÇÃO: LUBRIFICANTES

ARMAZENAGEM,MANUSEIO,ACESSORIOS,PLANO DE

LUBRIFICAÇÃO,TÉCNICAS DE LUBRIFICAÇÃO

Turma 2 MG

Professor Mestre: Alessandro

São Paulo

2015

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PREFÁCIO

O assunto que abordaremos neste trabalho, será sobre armazenamento e manuseio de

lubrificantes, acessórios de lubrificação, plano de lubrificação e técnica.

Gostaríamos de agradecer pela oportunidade de estarmos apresentando este trabalho, o

qual nos fez aprender ainda mais sobre um assunto tão importante na área industrial.

Esperamos atender aos requisitos necessários os quais foram solicitados pelo nosso

professor-mestre.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. ARMAZENAGEM E MANUSEIO DOS LUBRIFICANTES.............................................52.1.ACESSÓRIOS DE LUBRIFICAÇÃO.............................................................................7

3.PLANO DE LUBRIFICAÇÃO .......................................................................................123.1.10 MANEIRAS DE MELHORAR O ARMAZENAMENTO LUBRIFICANTE E MANIPULAÇÃO................................................................................................................133.1.2. FORMAS DE REALIZAR LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL......................................20

4. CONCLUSÃO...............................................................................................................24

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA.....................................................................................25

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Introdução

A Lubrificação industrial é uma forma primitiva de manutenção preventiva que quando

administrada de forma correta aumenta a disponibilidade de Máquina , definindo-se

assim como uma ferramenta eficaz na diminuição de custo e aumento de produtividade

nas indústrias (MOBLEY,2008). A lubrificação surge como forma de controle do atrito e

redução no desgaste de peças, pois consiste na interposição de uma substância fluída

entre duas superfícies, evitando assim, o contato sólido, produzindo o atrito fluido

(BELMIRO;CARRETEIRO,2006), por isto são utilizados largamente na indústria em

sistemas hidráulicos, motores estacionários, turbinas, etc.

O objetivo de um plano de lubrificação eficiente é maximizar a confiabilidade dos

equipamentos através do controle e registro das diversas atividades relacionadas à

lubrificação, mapeando todos os equipamentos e de todos os pontos a serem

lubrificados, aplicando o lubrificante adequado e na quantidade correta, periodicidade e

forma correta, inspeções periódicas do nível correto do lubrificante, inspeções da

condição dos respiros e filtros, amostragem do lubrificante, condição ideal para a

realização da tarefa (equipamento parado ou operando).

Este processo é um dos mais eficazes utilizados para o planejamento, como já

mencionado, traz diversos benefícios à industria, pois com um planejamento adequado,

podemos aumentar a vida útil do equipamento, teremos maior produtividade e menores

custo de manutenção.

O ambiente competitivo atual obrigou as empresas a realizarem mudanças em sua

forma de gerenciar e funcionar. Para auxiliar nas tarefas de planejamento da

manutenção, cadastro de equipamentos, criação de bancos de dados e até mesmo para

auxiliarem em procedimentos rotineiros, há vários tipos de softwares no mercado, que

com a evolução das organizações, se tornaram indispensáveis. A utilização de um

sistema de gerenciamento de manutenção, não é apenas um implemento tecnológico,

mas é essencialmente uma postura de gerenciamento.

Portanto, é de suma importância que o profissional designado a exercer essa função,

esteja realmente qualificado, ciente de todas as rotinas, pois o plano de lubrificação é

uma tarefa importantíssima que executado de forma correta otimizara o tempo do

profissional , potencializando a visibilidade clara do equipamento e suas atividades,

garantindo a segurança da parte técnica e física.

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2. Armazenagem e manuseio dos lubrificantes

Embalagem

Os óleos lubrificantes são usualmente embalados em tambores de 200 litros, conforme

prescrição do Instituto Nacional de Pesos e Medidas.

As graxas são comercializadas em quilos e os tambores vem com 170 ou 180 quilos,

conforme o fabricante.

Os tambores para óleo são cilindros, via de regra de chapa 18, com anéis de reforço

situado a 1/3 e 2/3 de sua altura e dois bujões de tamanhos diferentes na tampa

superior.

Os tambores para graxas são dotados de tampa superior totalmente removível, fixada

por anel.

Manuseio e Armazenagem

A contaminação pela água prejudica sensivelmente o óleo. Quando se trata de óleo para

transformadores a mínima quantidade de água basta para causar considerável

diminuição do poder dielétrico, tornando-o impróprio para o uso. Nos olhos contém

aditivos ou óleos graxos, a água pode provocar a precipitação ou deterioração desses

agentes. A presença de umidade em qualquer óleo mineral é facilmente constatada pela

turbidez.

Às vezes ocorre a danificação do tambor, permitindo a entrada de água. Entretanto, a

umidade pode entrar no tambor mesmo através do bujão fechado. Os óleos, bem como

o ar contido nos tambores, aumentam de volume quando expostos ao calor do dia e

diminuem de volume quando se resfriam à noite, submetendo o ar existente sobre o

óleo, dentro do tambor, as pressões mais elevadas que a da atmosfera durante o dia e

pressões inferiores durante à noite.

Pode ocorrer assim a chamada “respiração dos tambores”, havendo aspiração de ar

durante à noite, mesmo com os bujões apertados. Se o tambor estiver de pé e exposto

ao tempo, pode acontecer a aspiração de água da chuva ou orvalho.

Também a ocorrência de matérias estranhas no lubrificante, como areia, pó ou outras

sujeiras é bastante prejudicial.

Outro cuidado necessário é evitar a sujeição do lubrificante à temperaturas muita

elevadas, que podem decompô-lo, em especial as graxas. Estas também estão muito

sujeitas à oxidação que ocorre fatalmente quando deixadas descobertas.

Quando houver a possibilidade de armazenagem dos lubrificantes em recinto fechado,

de ser observado o seguinte:

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a) Manter os tambores sempre deitados sobre ripas de madeira, impedindo

principalmente o contato direto com o chão e, assim, a corrosão. Nunca empilhar os

tambores sobre aterros de escórias, pois estas atacam seriamente as chapas de aço.

Em cada extremidade de fila, os tambores devem ser firmemente escorados por calços

de madeira. Os bujões devem ficar em uma linha aproximadamente horizontal. São

necessárias inspeções periódicas para verificar se as marcas dos tambores continuam

legíveis e descobrir qualquer vazamento eventual.

b) Se não for possível adotar o procedimento anterior e os tambores tiverem de ficar

na posição vertical, devem ser cobertos por um encerado. Na falta do encerado, o

recurso é colocá-los ligeiramente inclinados, graças ao emprego de calços de madeira,

de forma a evitar o acúmulo de água sobre qualquer dos bujões.

A armazenagem em recinto fechado pode ser feita em racks (estantes de ferro

apropriadas) ou pallets (estrados de madeira).

O emprego de racks exige o uso de um mecanismo tipo monorail com talha móvel para

a colocação e retirada dos tambores das estantes superiores. Para a manipulação dos

pallets é necessária uma empilhadeira com garfos. A nosso ver, o melhor sistema é o

uso de pallets de madeira, pela sua mobilidade e por servirem para outros tipos de

embalagens.

O almoxarifado de lubrificantes deve ficar distante de poeiras de cimento, carvão, etc.,

bem como de fontes de calor ( fornos ou caldeiras).

O piso do almoxarifado de lubrificantes não deve soltar poeira nem absorver óleo, depois

de um derrame acidental.

Pode-se retirar o óleo de um tambor em posição vertical por meio de uma pequena

bomba manual apropriada.

É também boa prática manter os tambores em uso horizontalmente deitados sobre

cavaletes adequados. A retirada do óleo é feita por meio de torneiras apropriadas.

Geralmente adapta-se a torneira ao bujão menor, no caso de óleos muito viscosos,

recomenda-se usar o bujão maior. O bujão ao qual adapta-se a torneira deve ficar

voltado para baixo, e convém pendurar nas torneiras pequenas latas que absorvem

qualquer pingo casual.

O almoxarifado deve ser suficientemente arejado para evitar calor excessivo.

Os recipientes para pequenas quantidades usadas em serviço deve ser

convenientemente marcados, sendo recomendado seu uso apenas para aquele tipo de

óleo. Esses recipientes e os funis devem ser mantidos limpos, sendo periodicamente

lavados com querosene e secos antes de voltar ao uso.

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Para graxas, que em geral são em número reduzido, uma vez que um só tipo de graxa

geralmente atende a diversas necessidades, e cujo consumo é muito menor que o de

óleos, recomendamos e emprego de bombas apropriadas, mantendo-se o tambor

sempre bem fechado.

2.1.Acessórios de lubrificação

1. Talha: A talha serve par mover tambores de lubrificantes. Podem ser manuais ou

elétricas.

2. Empilhadeira: A empilhadeira é utilizada na estocagem dos tambores.

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3. Tanque: O tanque é utilizado para a limpeza do equipamento de lubrificação.

4. Misturador: O misturador é intensivamente aplicado para misturar óleo solúvel com

água.

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5. Torneira: A torneira é usada par retirar óleo do tambor, e é aplicada nos orifícios dos

bujões de enchimento.

6. Equipamento de Retirada de Óleo: Geralmente usam-se bombas manuais, que são

instaladas no bujão de tambor.

7. Equipamento para retirada de graxa: A graxa devido à sua consistência, exige a

remoção da tampa e instalação de um equipamento especial à base de ar comprimido

que a mantém comprimida contra a base do tambor, mediante uma chapa.

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8. Enchedores de Pistola de Graxa: São úteis para evitar contaminações. Podem ser

manuais ou a ar comprimido.

9. Pistolas Portáteis para Graxa: São usadas para lubrificação de grupos de equipamentos.

Podem ser a ar comprimido ou a eletricidade.

10.Carrinhos de Lubrificação: Devido à necessidade de aplicar diferentes tipos de

lubrificantes a vários equipamentos em locais distantes, usam-se carrinhos de

lubrificantes.

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11.Lubrificadores de fusos têxteis : São aparelhos utilizados para retirar o óleo usado,

limpar o recipiente e aplicar óleo novo.

12.Comboio de Lubrificação: O comboio de lubrificação é utilizado no abastecimento de

lubrificantes para empresas de construção e terraplenagem, na lubrificação de tratores,

escavadeiras, motoniveladoras, guindastes e outros equipamentos, sem necessidade de

os equipamentos se afastarem do local de operação. E montado em sólida plataforma,

especialmente projetada para ser instalada sobre carroçaria de caminhão. Além da

plataforma um comboio de lubrificação possui os seguintes componentes: propulsores

de graxa, propulsores de óleo, carretéis porta-mangueira para graxa, carretéis porta-

mangueira para óleo, carretéis porta-mangueira para ar e compressor de ar.

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3. Plano de Lubrificação

De uma forma pontual, por área ou abrangendo toda planta, definir quais são os projetos

mais críticos alinhados aos objetivos estratégicos operacionais.

•         Analisar oportunidades de melhorias;

•         Estudar viabilidade operacional e econômica;

•         Planejar a implantação;

•         Desenhar a solução;

•         Implantar as melhorias;

•         Acompanhar os resultados.

•         Dispositivos para blindagem;

•         Sala de lubrificação;

•         Automatização da lubrificação;

•         Equipamentos para filtragem;

•         Lubrificantes especiais de alto desempenho.

Fator fundamental para o sucesso de qualquer empresa, as pessoas envolvidas

devem entender seu papel na operação do dia-a-dia e a importância da lubrificação no

cenário geral do chão de fábrica.

PESSOAS

•        Conscientização para mudança cultural para áreas “clientes” da planta;

•        Treinamento contínuo do pessoal de execução da lubrificação;

•        Avaliação periódica;

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•        Matriz de conhecimento específica por função.

PROCESSOS

O que? Onde? Como? Quando? Quem? Essas são as perguntas que todos os

processos devem responder para o êxito das atividades. Através de fluxos de trabalho e

instruções de trabalho, podemos garantir a orientação ideal para sua equipe.

•        Analisar os processos existentes;

•        Criação de processos específicos;

•        Desenvolvimento de instruções de trabalho;

•        Criação de indicadores e relatórios – Gerencias e    Operacionais.

3.1.10 maneiras de melhorar o armazenamento lubrificante e Manipulação

1) Requisitos da Sala de Lubrificação: deve ser funcional, segura, expansível,

permitir capacidade máxima de armazenamento, porta de acesso limitado, para er

controle de quem entra e sai da sala, registro de lubrificantes novos, armários à prova de

fogo, escrivaninha e computador no local, um local separado para armazenar os

recipientes de estocagem, assim, o local ficará melhor estética e funcionalmente;

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2) Armazenamento de Óleo:

A primeira área de um sistema de armazenagem e manuseamento de lubrificantes que

requer atenção é o armazenamento de granel. Se armazenar os lubrificantes em um

tanque de 10 mil litros ou em tambores de 200 litros, é importante para garantir a

qualidade dos lubrificantes não permitindo a contaminação ou a sedimentação do

aditivo. Para ajudar neste processo, certos passos podem ser empregues, tais como:

A. Determinar a taxa de consumo de lubrificante:

Consumo vai variar muito dependendo do tipo de indústria e equipamentos. Para

garantir as quantidades certas de lubrificantes que estão sendo armazenada em uma

instalação, a taxa de consumo deve ser determinada. Existem muitos fatores que

contribuem para o consumo, que vão desde a fuga de vazamentos excessivos a trocas

de óleo programadas.

B. Determinar a capacidade de armazenamento de lubrificante:

A capacidade de armazenamento necessário depende do consumo, mas muitas vezes

não são lubrificantes muito pouco ou muitos armazenados em uma hora. A capacidade

de armazenamento adequada deve maximizar a vida útil, mas permitir um excesso para

garantir que os lubrificantes críticos serão armazenados para situações de emergência.

C. Determinar tempo de resposta do fornecedor:

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Um tempo de resposta do fornecedor do lubrificante deverá ser uma métrica utilizada

para auxiliar na determinação da quantidade de lubrificantes armazenados. Se houver

um intervalo de tempo curto entre as entregas, lubrificantes com menores vazões podem

ser armazenado no local, mas, se houver um intervalo de tempo prolongado entre as

entregas, a quantidade de lubrificante armazenado no local deve contabilizar esta

demora. Uma vez que a taxa de consumo e capacidade de armazenamento foram

determinadas, deve-se decidir que tipo de recipientes de armazenamento será usado. O

recipiente de armazenamento de tamanho correto é um reflexo direto da taxa de

consumo e capacidade de armazenamento. Se uma taxa de consumo é determinada,

um grande tanque de armazenagem em massa pode produzir os melhores resultados,

mas se um baixo consumo é determinado, um sistema de armazenamento ou tambores

de 200 litros pode produzir os melhores resultados.

Para pequenas instalações que têm uma taxa de consumo reduzido, a utilização do

tambor de armazenamento pode ser a melhor opção. Uma grande área de

armazenamento em massa deve exigir a mesma atenção que as áreas menores,

construídas para garantir que lubrificante não seja contaminado por qualquer tipo de

contaminação ou sedimentação do aditivo. 

3) Recebendo óleo novo

Muitas vezes, técnicas inadequadas de recebimento fazem nada mais que promover

maiores riscos de contaminação, a mistura de diferentes lubrificantes, etc adequados

procedimentos escritos, devem estar no local para garantir o mais alto nível de

consistência e limpeza. Técnicas adequadas de recepção devem incluir a filtração de

óleos de entrada. Muitas vezes, óleos novos podem ser mais sujos do que o definido

nível de limpeza de partículas, ou seja, se você define o seu nível de limpeza de

partículas você gasta tempo, dinheiro e mão de obra, etc... para alcançar esses níveis

de limpeza em serviço lubrificante, a última coisa que você quer fazer é contaminá-lo

novamente.

4) Controle de Qualidade

Controle de qualidade de lubrificantes entregues a partir de fornecedores de lubrificação

deve ser verificado para garantir que o produto correto está sendo entregue e que a

limpeza do lubrificante esteja com controle de contaminação e níveis de limpeza de

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umidade. Para ajudar a garantir, os lubrificantes devem estar conforme normas, a

utilização de análise de óleo é uma ferramenta poderosa e irá revelar o seguinte:

1. Qualidade de óleos de base

2. Qualidade e concentração de aditivo

3. Desempenho e propriedades dos lubrificantes

4. Propriedades de desempenho espessante (graxa)

Óleos de maneiras comuns podem ser contaminados.

5) Presença de Lubrificantes Misturados ou Contaminados

Resultados de análise de óleo e variáveis de qualidade de garantia tais como

embalagens danificadas, recipientes enferrujados e qualquer outra anomalia, deve ser

bem documentado e catalogado.

Itens a serem observados na fase de documentação são:

1. Data de entrega e data de amostra de óleo;

2. Resultados da inspeção de recipientes de armazenamento;

3. Rótulos alusivos resultados do teste de análise de óleo;

4. Lista de verificação detalhada para o teste de amostragem;

5. Descontaminação periódica com filtração;

Qualquer que seja o recipiente de armazenagem, o melhor é filtrar o óleo novo ao

encher o recipiente de armazenamento. Fazer isso irá reduzir a quantidade de

contaminação, que é fornecido com o óleo novo, mas a filtração periódica deve ser

realizada para manter níveis de limpeza e evitar sedimentação do aditivo. Filtração

periódica é uma boa prática para garantir o óleo limpo. Existem dois métodos principais

para filtração de óleos armazenados a granel: sistema de filtração sondado ou carrinho

de filtro. O sistema de filtração sondado tem melhor funcionamento em conjunto com um

sistema de cremalheira.

Cada recipiente deve ser equipado com um respirador, visor de vidro, filtro, etiqueta

lubrificante, conexões rápidas e linha de distribuição dedicada. Este sistema vai ajudar a

garantir os lubrificantes que estão em ótima condição.

Filtração periódica para armazenamento do tambor é também mais fácil com o uso de

um carrinho de filtragem, uma vez que os cilindros estão equipados com acopladores

rápidos. Não importa quão grande ou pequeno seja o recipiente de armazenamento, a

descontaminação periódica deve ser uma prioridade para manter a qualidade do

lubrificante armazenado.

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6) Opções de Distribuição para Óleos Armazenados

Quando o óleo armazenado é transferido a partir do sistema de armazenamento em

massa para o recipiente de recarga, é melhor filtrar o óleo de dispensação. Isto pode ser

feito muito facilmente com a utilização de um sistema de filtração sondado e um sistema

de armazenamento de cremalheira montado e equipado com bicos dedicados. Se estiver

usando tambores de 200 litros, que podem ser equipados com acessórios de conexão

rápida, uma bomba de mão, um respiro, filtro de linha e visor de vidro para alcançar o

mesmo objetivo será excelente.

Inadequada distribuição de óleos novos em recipientes é a principal causa de

contaminação por auto-induzido. Técnicas apropriadas e ferramentas devem ser

utilizadas para garantir o seu óleo novo. O óleo filtrado é transferido para o recipiente

com o mínimo de exposição a condições atmosféricas. A não utilização de técnicas

adequadas aqui pode ser um desperdício de tempo para os esforços de filtragem,

armazenamento e em serviço de limpeza de lubrificação.

7) Precisão de Drenagem e Preenchimentos

Uma vez que o sistema de armazenamento em massa está configurado corretamente,

deve-se considerar o método para o transporte de petróleo e máquinas de enchimento.

O melhor recipiente deve ser projetado visando contaminação zero ao meio-ambiente.

Deverá ter todo o cuidado no projeto e construção do sistema de armazenamento em

massa, deve garantir a qualidade do óleo a granel com filtração para que não ocorra

desperdício de tempo e dinheiro. Demasiados óleo as vezes podem ser altamente

contaminados a partir do momento em que é aplicada no recipiente superior e/ou até o

momento em que é adicionado à máquina.

Usando laváveis e reutilizáveis recipientes que permitirão fácil limpeza e manutenção.

Tipicamente, são utilizados os recipientes não seláveis maximizando grandes

quantidades de contaminações para o sistema, o que poderia contrariar qualquer

esforço de remoção ou exclusão de contaminantes.

Para recargas de maiores volumes de depósito, tais como caixas grandes, reservatórios

circulantes do sistema, etc, o uso de carrinhos de filtragem é o método preferido para a

transferência de óleo novo a partir do recipiente de armazenamento para a máquina.

8) Recipientes e Containeres Adequados para Lubrificantes

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Armazenamento em recipientes, pistolas de graxa, trapos, etc, é mais um passo

importante para garantir que os contaminantes não sejam introduzidos aos lubrificantes.

Estas ferramentas devem ter seus próprios gabinetes dedicados à prova de

fogo,armazenamento de fácil acesso e organização. Armazenamento de graxa é mais

simples do que o armazenamento de óleo, mas também não deve passar despercebida.

Tubos de graxa abertos, mangotes e tambores são ímãs para atrair contaminantes do

ar, como fiapos e poeira. Protegendo tubos de graxa e mangotes usados que serão re-

utilizados em embalagens laváveis e seláveis são considerados as melhores práticas.

Os recipientes adequados com isolamentos irão realizar e permitir a exclusão de

contaminantes. Tambores usados de graxa têm um risco ainda maior de contaminação.

Esses tambores são muitas vezes aberta e utilizados por um maior período de tempo,

levando maior oportunidades para os contaminantes entrarem.

Pistolas de massa lubrificante devem ser armazenados em um ambiente limpo, seco e

controlados. Eles são ferramentas de precisão que devem ser tomados alguns cuidados

para que eles forneçam o máximo de precisão e confiabilidade. Pistolas de graxa devem

ser limpas regularmente e inspecionado para o bom funcionamento e uma calibração

anual deve ser realizada. Esta calibragem irá assegurar o mesmo volume de massa

lubrificante que será dispensado no tiro, como quando a pistola era nova. O melhor

método para calibração de pistola de graxa é a utilização de uma escala postal para

medir a quantidade de graxa que é dispensado com uma bomba. 

Ferramentas de lubrificação devem ser armazenadas em um armário à prova de fogo de

fácil acesso e organização.

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9) Ciclos da Vida Útil do Lubrificante

Para tanto o óleo quanto a graxa, devemos estar cientes de sua vida de prateleira

respectiva. Permitir um longo armazenamento do lubrificante em estoque pode tornar o

produto inútil ou prejudicar gravemente o seu desempenho. Por este motivo, é melhor

usar o primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS). Este método requer simplesmente a

manutenção profissional para utilizar os mais antigos lubrificantes que foram colocados

no primeiro sistema de armazenamento e então a utilização dos lubrificantes novos

colocados no sistema de armazenamento por ultimo. Isso ajudará a garantir que os

lubrificantes não excederão acidentalmente a vida útil recomendada. Como mencionado

anteriormente, os limites de armazenamento devem ser considerados quando o

armazenamento de graxas e óleos. A Tabela 1 apresenta os limites de armazenamento

máximos para diferentes tipos de graxas e óleos. NLGI recomenda os seguintes passos

para as boas práticas de armazenamento de graxa: 1. Armazenar a gordura em local

fresco, seco, área coberta, etc... 2. Use o mais antigo primeiro; 3. Manter os recipientes

hermeticamente cobertos; 4. Limpe as bordas dos recipientes antes de abri-lo para evitar

a intrusão de sujeira; 5. Sempre que necessário, a graxa deve ser levado a uma

temperatura de distribuição satisfatória pouco antes de ser colocado em serviço; 6.

Limpe a graxa de manuseio das ferramentas (como espátulas, bombas de bateria, etc)

7. Quando um recipiente tiver sido parcialmente esvaziado e o restante não irá ser

imediatamente utilizado, todos os espaços vazios no interior da massa lubrificante

remanescente devem ser cheio com massa lubrificante, e a superfície nivelada. 

10) Rotulagem e Identificação

Rotulagem no lubrificante é um aspecto de armazenagem e movimentação, que é

muitas vezes esquecido. Rotulagem é tão crítico como filtração periódica e sem

marcação adequada, é muito fácil acontecer a contaminação cruzada de lubrificantes.

Contaminação cruzada lubrificante é um resultado da mistura de dois lubrificantes em

conjunto e pode produzir um resultado devastador. Um sistema de rotulagem pode ser

um conceito simples, mas pode vir a ser difícil de implementar e manter. Decidir como

identificar cada lubrificante para o equipamento que irá ser utilizado. Pode ser um

sistema de código de cores, um sistema de código alfanumérico que mostra os dados de

desempenho importantes sobre o lubrificante, ou uma combinação de ambos. Qualquer

sistema de etiquetagem pode eficientemente garantir que o lubrificante certo será usado

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no equipamento correto o objetivo é evitar a contaminação cruzada, mas, a fim de fazer

isto, o sistema de etiquetagem deve ser mantido constantemente visível e atualizado e a

data com os lubrificantes correntes que estão em uso e os armazenados.

Por exemplo, o sistema da MIPE da Techlub é uma recomendação técnica que denota

as propriedades de um lubrificante de desempenho chave e que irá compilá-los em um

código alfa-numérico. Cada propriedade recebe o desempenho da sua seção do código

alfa-numérico. Uma vez que estes códigos alfa-numéricos são determinados, que

podem, então, ser facilmente impresso e incorporada num sistema de rotulagem.

Existem centenas de possibilidades para os códigos alfanuméricos, portanto, um

sistema que seja fácil de ler e manter são o essencial.

Lubrificantes armazenados nas máquinas em que são utilizados deve ser o foco

principal de seu sistema de rotulagem. Temos de ser capazes de identificar

corretamente lubrificantes em armazenamento e também identificar corretamente as

suas aplicações no campo. Aplicando os rótulos para recipientes de armazenamento de

graxa, tambores, etc, é a única maneira de garantir a entrega do produto correto para a

aplicação.

3.1.2. Formas de realizar lubrificação industrial

A lubrificação é uma atividade extremamente importante dentro da área de mecânica

industrial, bem como nas tarefas de manutenção de uma máquina, um equipamento

pesado ou um componente isolado. É a lubrificação que assegura a redução de atrito de

partes móveis e garante o bom funcionamento das máquinas e dispositivos por um longo

período de tempo. No campo da mecânica industrial, a lubrificação pode ser classificada

basicamente em seis métodos, sendo eles: lubrificação por gravidade, lubrificação por

capilaridade, lubrificação PR salpico, lubrificação por imersão, lubrificação por sistema

forçado e lubrificação por graxa. 

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Métodos de lubrificação por gravidade

A lubrificação por gravidade também é conhecida como lubrificação manual, que pode

ser realizada por meio de almotolias, com copo com vareta ou agulha ou com uso de um

copo tipo conta gotas. A lubrificação manual não é tão eficiente quanto a lubrificação

automática, pois não proporciona uma camada de lubrificante homogênea. O sistema de

lubrificação que utiliza o copo com agulha ou vareta refere-se ao emprego de um

dispositivo que conta com uma agulha que atravessa um orifício. A ponta da agulha

mantém-se sobre o eixo e quando o eixo gira, a agulha é movimentada, permitindo o

fluxo do fluido lubrificante. A lubrificação por copo conta gotas oferece a vantagem da

regulagem da quantidade de lubrificante aplicado sobre uma peça qualquer.

Métodos de lubrificação por capilaridade

A lubrificação por capilaridade pode ser feita por dois sistemas. Um deles utiliza um

dispositivo chamado copo com mecha, no qual o fluido lubrificante passa por um pavio

que fica embebido de óleo. O fluxo do lubrificante estará sujeito a alguns fatores, como

aviscosidade do óleo, a temperatura do lubrificante, além do tamanho e o traçado do

pavio. Já o outro sistema, o de lubrificação por almofada ou por estopa, deposita-se uma

quantidade de estopa encharcada de óleo em contato a área inferior do eixo. De modo

capilar, o óleo flui pela almofada ou estopa em direção à peça.

Lubrificação industrial

Métodos de lubrificação por salpico

No sistema de lubrificação por salpico, o lubrificante contido num recipiente é

pulverizado nas peças móveis. Esse tipo de lubrificação é geralmente aproveitado para

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em alguns tipos de motores. Os especialistas concordam que a lubrificação por salpico é

adequada para motores pequenos, como os utilizados em cortadores de grama e

motores de popa do barco, mas não para motores de automóveis. Isso ocorre porque a

quantidade de óleo no cocho tem um impacto negativo sobre a forma como as peças do

motor podem ser lubrificadas. Se não houver óleo o suficiente, a quantidade salpicada

no maquinário será insuficiente. Por outro lado, muito óleo irá gerar uma lubrificação

excessiva, o que também pode causar problemas nos motores.

Lubrificação de motores

Métodos de lubrificação por Imersão

O processo de lubrificação por imersão, ou por banho de óleo, envolve a imersão total

dos componentes a serem lubrificados em um compartimento repleto de óleo

lubrificante. O excesso de fluido lubrificante é espargido entre as peças por intermédio

de ranhuras. É importante salientar que o nível do lubrificante sintético ou mineral deve

ser monitorado porque o óleo, nesse caso, também deve resfriar a peça. Esta técnica de

lubrificação em mecânica é aplicada em caixas de engrenagens e em mancais de

rolamentos de eixos horizontais.

Métodos de lubrificação por sistema forçado

Muito comum na lubrificação de mancais e cilindros de compressores, a lubrificação por

sistema forçado, ou lubrificação por perda, consiste em um método que faz uso de uma

bomba para a retirada do óleo lubrificante de um reservatório, de modo a “empurrá-lo”

por entre as superfícies metálicas que deverão receber o produto. Já a lubrificação por

circulação, outra forma de lubrificação por sistema forçado, o lubrificante é bombeado de

um recipiente para as peças que necessita de óleo. Depois de passar por todas as

peças, o produto retorna ou recipiente.

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Processos de lubrificação

Métodos de lubrificação a graxa

Existem vários métodos diferentes para a aplicação da graxa. A graxa pode ser aplicada

através de sistemas de aplicação centralizada, sistemas de aplicação automática de um

único ponto, manualmente, com uso de pinceis especiais, ou com uso de uma pistola de

lubrificação manual. A pistola de graxa manual é o método de aplicação mais comum, já

a aplicação manual de graxa, quando realizada corretamente, é um método eficaz e

oferece certas vantagens sobre os sistemas automáticos.

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Conclusão

Os componentes industriais estão sempre em grande movimento, daí a ocorrência de

atritos entre si, surgindo a necessidade de lubrificação para a preservação dos mesmos.

Teoricamente, qualquer fluido pode funcionar como lubrificante, porém existem

lubrificantes adequados para cada situação.

Vemos a importância racional de uma lubrificação e sua implementação, influem de

maneira direta nos custos industriais, pela redução do número de paradas para

manutenção, além de segurança para operador, evitando atritos das peça e até

acidentes.

É vital um bom planejamento de lubrificação, bem como aplicação adequada

observando, temperatura, carga e velocidade, obtendo assim sucesso em cada

procedimento, desde o recebimento, armazenamento até a aplicação e reutilização,

Por isso deve-se treinar o lubrificador,para que aja precisão em todos os processo,afim

de minimizar os custos e o tempo e tornar a empresa mais produtiva evitando gastos

desnecessários.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Lubrificantes & Lubrificação Industrial

Autores: Carreteiro, Ronaldo P.

Belmiro, Pedro Nelson A.

Editora: Interciência

Rio de Janeiro – 2006

IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás

- Apostila SENAI Suiço Brasileira

Processos de Usinagem de Precisão

Autores: Pereira, Admilson Costa

José, Fabiano Caio

Campos, Sérgio Luís

SENAI SP – 2007

- Manual de Lubrificação Industrial

Autor: Rousso, José

Rio de Janeiro – 1980

CNI – Departamento de Assistência à Média e Pequena Indústria

- http://www.techlubservicos.com.br/maneirasarmlub.html

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