Trabalho Infecção Hospitalar

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FACULDADE DOM BOSCO ANA GARDENE ISABEL CRISTINA JULIANA MENDES MARCIO OLIVEIRA VANESSA GOMES INFECÇÃO HOSPITALAR

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Infecções Hospitalares

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FACULDADE DOM BOSCO

ANA GARDENEISABEL CRISTINA JULIANA MENDES MARCIO OLIVEIRA VANESSA GOMES

INFECÇÃO HOSPITALAR

CURITIBA - PARANÁ 2015

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ANA GARDENEISABEL CRISTINA JULIANA MENDES MARCIO OLIVEIRA VANESSA GOMES

INFECÇÃO HOSPITALAR

Trabalho apresentado como requisito parcial à obtenção do grau de Técnico no Curso Técnico em Imobilizações Ortopédicas da Faculdade Dom Bosco.

CURITIBA – PARANÁ2015

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................4

2. CONCEITOS BÁSICOS DE INFECÇÃO..........................................................................5

2.1. INFECÇÃO........................................................................................................................5

2.2. INFECÇÃO HOSPITALAR................................................................................................5

3. FATORES DE RISCO.......................................................................................................5

4. PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR........................................6

5. TIPOS DE INFECÇÕES....................................................................................................8

6. CONCLUSÃO..................................................................................................................10

REFERÊNCIAS......................................................................................................................11

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo e finalidade esclarecer dúvidas sobre o

tema “Infecção Hospitalar”, que infelizmente não é muito discutido nos meios de

comunicação e até mesmo nos próprios hospitais, as pessoas só se importam com o

tema / assunto quando existe alguém que esteja nessa situação, ou um parente, um

familiar. E muitos não sabem que isso se dá por conta da nossa própria higienização

de nós pessoas comuns, como a de médicos, pessoas da área da saúde que

acabam não levando a sério recomendações básicas para sua segurança e do

próprio paciente.

Infecção Hospitalar ocorre no momento em que um paciente dá entrada em um

hospital ou simplesmente após a alta, quando o mesmo está relacionado com a

internação, procedimento cirúrgico hospitalar (Exemplo: cirurgia).

Todos sabem que, há tempos, observa-se em nosso País a grande morbidade e

mortalidade ocasionada pelas infecções hospitalares, que são causadas por

diversos agentes infecciosos, e para tentar controlar e minimizar a gravidade das

infecções foi criado o programa de controle de infecção hospitalar.

Alguns itens neste trabalho iram ajudar a esclarecer pontos referentes à Infecção

Hospitalar, e quem sabe fazer com que as pessoas tenham mais consciência que o

tema é muito importante para o nosso dia a dia.

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2. CONCEITOS BÁSICOS DE INFECÇÃO

2.1. INFECÇÃO

É uma doença ocasionada pela penetração do agente infeccioso (micro-

organismo) no corpo do hospedeiro, havendo proliferação, com consequente

apresentação de sinais e sintomas.

2.2. INFECÇÃO HOSPITALAR

É uma síndrome infecciosa (chamada de infecção) que é adquirida após a

admissão do paciente, que pode ser manifestada após 72 horas do seu

internamento no hospital ou após a sua alta hospitalar, que também pode ser

relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.

As infecções hospitalares são complicações que estão relacionadas à assistência a

saúde, e é a principal causa de morbidade e mortalidade hospitalar, aumentando o

tempo de internação, que com isto eleva os custos dos hospitais e reduzem as

vagas nos leitos, gerando prejuízos aos usuários da saúde, e ao governo.

3. FATORES DE RISCO

Os principais fatores de risco para a aquisição de uma infecção hospitalar

são:

Status imunológico – Condições Básicas do paciente.

Idade (Recém-Nascidos e pessoas mais idosas são mais vulneráveis).

Tempo de hospitalização.

Uso abusivo de antibióticos e Imunossupressores.

Procedimentos médicos, principalmente os procedimentos invasivos, como cirurgias,

uso de cateter, terapia intravenosa, intubação respiratória, diálise renal.

Escassez de recurso material e humano, falta de atenção e treinamentos, má

qualificação dos profissionais, falha nos procedimentos de controle da infecção.

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As taxas de infecções e resistência microbiana aos antimicrobianos são maiores em

Unidades de Terapia Intensiva (UTI), devido a vários fatores: maior volume de

trabalho, presença de pacientes graves, tempo de internação prolongado, maior

quantidade de procedimentos invasivo e maior uso de antimicrobianos.

As infecções mais frequentes em UTIs são aquelas causadas por bacilos Gram-

negativos, como Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter, em especial

pneumonias associadas à ventilação mecânica. Verifica-se, também, muitas

infecções na corrente sangüínea, ligadas ao uso de cateteres vasculares, causadas

por agentes como os Staphylococcus aureus e os Staphylococcus coagulase-

negativa multirresistentes. Um pouco menos prevalentes são observadas as

infecções urinárias, sempre associadas, também, ao uso de cateteres de

monitorização para diurese. Além destes agentes etiológicos comuns nas UTIs,

existe também o Enterococcus.

4. PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Conforme a Lei Nº 9.431 de 6 Janeiro de 1997, torna-se obrigatório a

presença do PCIH – Programa de Controle de Infecção Hospitalar, visando reduzir

ao máximo possível a incidência e a gravidade das infecções hospitalares , onde

todos os hospitais do País deverão constituir da CCIH – Comissão de Controle de

Infecção Hospitalar, que é a responsável por executar as ações de controle de

infecção hospitalar , esta comissão deve:

Desenvolver ações na busca ativa das infecções hospitalares.

Avaliar e orientar as técnicas relacionadas com procedimentos invasivos.

Participar da equipe de padronização de medicamentos.

Prevenção e controle das infecções hospitalares.

Controle de limpeza da caixa de água.

Controle no uso de antibiótico.

Implantar e manter o sistema de vigilância epidemiológica das infecções

Hospitalares.

Elaborar treinamentos periódicos das rotinas do CCIH.

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Manter pasta atualizada das rotinas nas unidades.

Busca ativa aos pacientes com infecção.

Fazer analise microbiológica da água.

Para que a prevenção das infecções hospitalares seja eficiente, deve-ser adota

algumas medidas de precauções como, higienização das mãos imediatamente antes

e após o contato direto com o paciente, ou qualquer atividade que resulte em uma

nova contaminação, não usar adornos, manter as unhas limpas, curtas e sem

esmalte, uso de luvas estéreis e não-estéreis, máscaras, óculos de proteção,

avental/jaleco sempre fechado, devendo ser retirado para as refeições e após a sua

saída do local de trabalho, visando na proteção do profissional de saúde quanto no

controle de infecção hospitalar.

No Sítio cirúrgico temos como prevenção para o controle de infecções as seguintes

medidas, degermação cirúrgica, manter a sala operatória limpa com as portas

fechadas e limitar ao mínimo o número de circulação de pessoas na sala cirúrgica,

limpeza e desinfecção de superfícies ou equipamentos, esterilização do instrumental

cirúrgico, roupas e vestimentas cirúrgicas, anti-assepsia, assepsia e técnica

cirúrgica, uso de profilaxia antimicrobiana em cirurgia para prevenir infecção na

ferida operatória.

Os benefícios para a Instituição com a implementação do Programa de controle de

infecção hospitalar - PCIH são o tempo médio de internação, melhor aproveitamento

dos leitos hospitalares, relevância do ponto jurídico, uso racional de antimicrobianos

e germicidas, imagem da instituição, produtividade e redução das reinternações

hospitalares.

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5. TIPOS DE INFECÇÕES

Os Principais tipos de Infecções hospitalares mais frequentes são em torno

de:

Infecções do trato urinário – ITU

A infecção do trato urinário (ITU) caracteriza-se pela invasão e multiplicação

bacteriana em qualquer segmento do aparelho urinário, ocasionando uma bactéria

sintomática ou assintomática. Essa infecção pode acometer o trato urinário inferior

(cistites e uretrites) e o trato superior, como os rins e a pelve renal (pielonefrites).Nos

paciente mantidos sob sondagem vesical, em que a urina é drena para reservatórios

abertos (sistema aberto), o risco de infecção pode atingir 100% após quatros dias.

Infecções ou Feridas Cirúrgicas

Trata-se de uma ferida resultante de um corte no tecido produzido por um

instrumento cirúrgico, criando então uma abertura em uma área do corpo ou em

algum órgão, realizando-se, por conseguinte, a aproximação das bordas de pele

saudáveis, por meio de suturas.

Outros fatores podem influir na ocorrência de infecção como a permanência pré-

operatória do paciente predispondo-o à infecção hospitalar mais virulenta e

resistentes aos antibióticos, à presença de infecção simultânea, a utilização de

corpos estranhos, como drenos e próteses, e o estado nutricional dos tecidos

operados e, principalmente, a técnica cirúrgica.

Infecções Respiratórias (Pneumonia)

É uma infecção ou inflamação nos pulmões. Ela pode ser causada por vários

micro-organismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos.

Esta doença é muito frequente e afeta pessoas de todas as idades. Muitas destas,

anualmente, morrem por pneumonia. A metade de todos os casos de pneumonia é

causada por bactérias e, destas, o pneumococo é o mais frequente.

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Infecções por Cateter (Flebite)

Dá-se por meio de uma inflamação e coagulação numa veia superficial.

Ocorrem devido ao manuseamento necessário dos acessos venosos. Consideram-

se fatos invasivos todos os procedimentos que rompem à barreira natural de

proteção da pele, no entanto podem ser minimizados com um correto procedimento.

Infecção Generalizada (Sepse)

É uma síndrome clínica decorrente de complicações de infecções graves

sendo caracterizada por uma resposta infamatória sistêmica e lesão tecidual difusa.

Está associada a uma desregulação da resposta inflamatória normal, com liberação

maciça e descontrolada de mediadores infamatórios, criando uma cadeia de eventos

que levam à lesão tecidual.

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6. CONCLUSÃO

Em virtude dos fatos mencionados concluímos que, a infecção hospitalar é

causada por diversos agentes infecciosos (micro-organismo), que pode se

manifestar após a internação ou na sua alta hospitalar, visamos que a infecção

hospitalar é a principal causa de morbidade e mortalidade dentre os hospitais, sendo

assim causando aumento de internação destes usuários e reduzindo as vagas nos

leitos, e elevando os custos dos hospitais, gerando grandes prejuízos aos usuários e

ao Governo.

Seus principais fatores de risco para adquirir uma infecção hospitalar são

causados por diversos fatores, dentre eles os principais que são os recém-nascidos,

pessoas idosas, uso abusivo de medicamentos como antibióticos e

imunossupressores, procedimentos invasivos, falta de atenção e treinamentos dos

profissionais, pessoas com maior tempo de internação em UTI, já que as infecções

nas UTIs são mais frequentes devido a diversos fatores.

Visando em reduzir ao máximo a incidência e a gravidade das infecções

hospitalares, foi criado o PCIH - Programa de controle de infecção hospitalar, que

para adequada e execução das ações cabe a CCIH - Comissão de controle de

infecção hospitalar dentro dos hospitais do País, prevenindo e controlando as

infecções através de medidas de precauções como, higienização das mãos, uso de

luvas, máscaras e avental, controlando também a prevenção no sítio cirúrgico

através de degermação cirúrgica, limitando o acesso de pessoas na sala cirúrgica,

desinfecção, esterilização dos instrumentos cirúrgicos, roupas e vestimentas

cirúrgicas, uso de profilaxia antimicrobiana, e que os tipos de infecções são,

urinárias, cirúrgicas, respiratórias, generalizadas, e outras sendo a mais frequente a

infecção do trato urinário.

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REFERÊNCIAS

CONGRESSO NACIONAL. Lei Nº 9.431.

Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9431.htm>

Acesso em 23/08/2015 17h25min.

FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU. Infecção Hospitalar.

Disponível em: <http://pt.slideshare.net/MireleAlvez/infeco-hospitalar-15131479?

next_slideshow=1> Acesso em 23/08/2015 17h50min.

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Disponível em:

<http://www.saude.ba.gov.br/hgesf/images/arquivos/

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OLIVEIRA R, MARUYAMA SAT. Controle de infecção hospitalar: histórico e

papel do estado.

Disponível em: < http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n3/v10n3a23.htm>

Acesso em 23/08/2015 18h40min.

OLIVEIRA, WASLAN. Infecção hospitalar.

Disponível em: <http://pt.slideshare.net/waslan/infeco-hospitalar>

Acesso em 23/08/2015 18h56min.

PACIEVITCH, THAIS. Infecção hospitalar.

Disponível em: <http://www.infoescola.com/doencas/infeccao-hospitalar/>

Acesso em 23/08/2015 19h10min.

PEREIRA MS, SOUZA ACS, TIPPLE AFV, PRADO MA, A Infecção hospitalar e

suas complicações para cuidar da enfermagem.

Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tce/v14n2/a13v14n2.pdf>

Acesso em 23/08/2015 19h28min.

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PORTARIA MS 2.616/98.

Disponível em: <http://www.ccih.med.br/portaria2616.html>

Acesso em 23/08/2015 17h34min.

SOARES, A.C. Principais conceitos em infecção hospitalar. Disponível em:

<http://www.webartigos.com/artigos/principais-conceitos-em-infeccao-hospitalar/

32332/>Acesso em 24/08/2015 15h35min.

SOARES, C. Introdução à infecção hospitalar. Disponível em:

<http://pt.slideshare.net/ceciliasoares3998/introduo-infeco-hospitalar-vm?related=2>

Acesso em 24/08/2015 16h03min.

THIELMANN, D. Controle de infecções hospitalares na terapia intensiva.

Disponível em: <http://pt.slideshare.net/rodrigobiondi/aula-ccihcti?related=4>

Acesso em 24/08/15 15h07min.