Trabalho, ética e comunicação - solvi.com · Froes, que liderou o grupo responsável pelo tema....

21
Ano III - número 9 agosto aoutubro de 2009 Trabalho, ética e comunicação Código de Conduta e Política de Comunicação ajudam a integrar ainda mais as empresas do Grupo

Transcript of Trabalho, ética e comunicação - solvi.com · Froes, que liderou o grupo responsável pelo tema....

Ano III - número 9agosto aoutubro de 2009

Trabalho, éticae comunicação

Código de Conduta e Política de Comunicação ajudam a integrar ainda mais as empresas do Grupo

Sumário

A revista Solví é uma publicação trimestral interna, editada pela Superintendência Estratégica de Talentos do Grupo Solví. Os textos assinados por articulistas não traduzem necessariamente a visão da empresa.Presidente: Carlos Leal Villa | Diretor Técnico: Tadayuki Yoshimura | Diretor Financeiro: Ricardo FroesDiretor de Saneamento: Masato Terada | Diretora de Gestão de Riscos: Célia FranciniGerenciamento: Carlos Balote | Coordenação: Fernanda Curcio Edição, reportagem e textos: Nilva Bianco (MTb 514/SC) | Fotografia: Marcello Vitorino (Mtb 27.290/SP)

Projeto editorial e gráfico: Fullpress – textos, fotos & idéias | Impressão: D’Lippi Print | Tiragem: 2.000 exemplaresColaboradores: Mônica Pontes (revisão), Rafael Escudeiro e Thais Escudeiro (revisão espanhol), Lélio Lauretti (artigo), Rabiscos (ilustrações) Foto de Capa: Marcello Vitorino/Fullpress, Andrés Flores Fernándes (Lima, Peru) e Léo Moura (Betim, MG) Comentários e sugestões: Rua Bela Cintra, 967, 10º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01415-000 | e-mail: [email protected] www.solvi.com

Marcello vitorino/FUllPreSS

Código de Conduta norteia comportamento ético no Grupo

Capa

Solví elabora sua Política de Comunicação

Corporativo

Guia e portal na web dão suporte às ações de voluntariado

Instituto Solví

Vega Peru se destaca em grandes obras de engenharia

Mercados e Negócios

Sérgio Amado fala sobre a importância da comunicação de lideranças

Entrevista

Essencis inaugura novo equipamento de dessorção térmica

Mercados e Negócios

04

06

08

10

12

13

São Carlos, centro tecnológicodo interior paulista

Lugares

Notas

AdA leva atendimento itinerantea bairros carentes de Manaus

Práticas de Sucesso

Lélio Lauretti escreve sobre ética empresarial

Opinião

Em foco

14

15

18

19

20

Praça Coronel Salles, no centro de São Carlos (SP) ; ao fundo, o prédio da E.E. Coronel Paulino, construído em 1905; em

primeiro plano, monumento em homenagem à saltadora e medalhista olímpica Maureen Maggi, natural da cidade

0403

editorial

Todos sabemos que qualquer negócio só prospera se seus proprietários e a alta direção estiverem realmente presentes e atuantes, interessados não apenas no lucro, mas em en-contrar mel- hores formas de se relacionar com todos os

seus públicos, em criar uma empresa cada vez melhor. No caso de empresas ou grupos

como a Solví, isso inclui não apenas clientes, mas comunidades, admi-

nistrações públicas, órgãos de fi-nanciamento, organizações não- governamentais, colaboradores.

A Solví vem tri-lhando um cami-

nho exemplar no que diz respeito ao seu planejamento estraté-

gico e aos objetivos de médio e longo prazo das em-presas que compõem o Grupo. Nossos investimentos no desenvolvimento de tecnologias que permitam um menor impacto ambiental são notórios e tornaram-nos referên-cia nesta área. Mas também queremos ser exemplares em outras duas frentes: ética/transparência e comunicação.O nosso desejo é que cada colaborador, em cada empresa, em qualquer lugar em que estejamos presentes, compreen-da nossa missão, compartilhe nossos valores, saiba qual é o seu papel na empresa em que atua, o papel desta empresa

no Grupo e perante a sociedade. Para que isso seja uma realidade, criamos a Política de Comunicação da Solví, in-

vestindo fortemente em canais formais de comunicação como a Revista Solví, a TV Solví, a intranet e newsletters, cada qual com seu papel bem definido. Também reelaboramos nosso Código de Conduta, que é um norte para todos os colaboradores do Grupo. Ele traz os compromissos da Solví para com os clientes, colaboradores, comunidade, meio ambiente, fornecedores, concorrentes e acionistas; também explicita os compromissos dos colabo-radores para com a Solví. É para ser lido e seguido.Como bem diz o publicitário Sérgio Amado, nosso entrevis-tado nesta edição, é por meio da comunicação que nos uni-mos. Eu acrescentaria: se soubermos nos comunicar – e este é um desafio para todos os líderes da Solví – e mantivermos uma postura ética em qualquer situação, estaremos prontos para construir uma organização mais coesa, transparente e preparada para o futuro.

Carlos Leal VillaPresidente da Solví

Ética e tranSparência

reviSta Solví | aGoSto a outuBro de 200904

entreviSta

Portas abertas à Comunicação

Sérgio amado acredita no poder da comunicação. Sua agência, a ogilvy, foi uma das primeiras a operar dentro do conceito de 360°, interligando as várias áreas de negócios, da publicidade ao marketing direto, da mídia digital ao trabalho de relações públicas. Há 12 anos à frente do grupo, este ex-líder estudantil que se transformou em um dos mais bem-sucedidos publicitários do país contribuiu decisivamente para o crescimento da ogilvy, que se mantém inabalável. neste resultado entra o exemplo pessoal de amado, que, sim, acredita na comunicação como um fator decisivo de união das pessoas. em sua sala, localizada logo na entrada da sede empresa em São Paulo, as portas estão sempre abertas. “o líder dá o exemplo”, diz o chairman, que concedeu a entrevista a seguir à Revista Solví.

Revista Solví - Como foi para uma grande agência de publicidade como a Ogilvy abrir uma área dedicada a Relações Públicas, ou seja, ao trabalho de comunicação no sentido de estabelecer relações adequadas com os diversos públicos das empresas?

Sérgio Amado - Internacionalmente a Ogilvy atua em re-lações públicas há bastante tempo, temos um faturamento de US$ 150 milhões só nesta área. Creio que para as empre-sas é muito importante ter uma voz externa, crítica, para fazer a análise, as correções, sugestões em relação às estraté-gias do momento que a companhia está vivendo. Ou com as crises que ela vive, com o desempenho do presidente, o desempenho da marca. O papel de RP hoje não é fazer um press-release, é ser estratégico, ser pensador, abrir caminhos,

portas, canais, garimpar áreas que as pessoas não enxergam direito, é esclarecer com muita clareza para a imprensa o que a empresa faz, como ela funciona. E também aproximar a em-presa de outros líderes de diferentes segmentos do mercado, promover internamente um sentimento de auto-estima e orgulho para os funcionários.

Que motivos levam as empresas a investir cada vez mais em ações de relacionamento com os seus colaboradores?

Temos que nos comunicar adequadamente com todos os pú-blicos, saber de que forma eles pensam, qual sua expectativa. No caso dos colaboradores, é essencial investir em comuni-cação porque eles são o centro da empresa, são seu coração.

FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS

05

Portas abertas à Comunicação

Quando você tem um funcionário bem preparado e instruído sobre a compan-hia você passa a ter um defensor da sua marca; caso contrário você terá um “inimigo” dentro de casa. É preciso tra-balhar a comunicação com o público interno para deixá-lo bem- informado, satisfeito sobre questões que vão desde a política salarial da empresa até sua relação com o meio ambiente. A trans-parência tem que ser total. Motivados, os funcionários farão com que sua em-presa seja um bom lugar para se tra-balhar e a produtividade certamente aumentará.

O Sr. continua com o hábito de manter sua sala de portas abertas? Qual o poder de gestos como esse?

Minha sala fica no lobby da sede da Ogilvy e a porta está sempre aberta, qualquer funcionário pode entrar para falar comigo a qualquer hora, ou me ligar. Eu tenho que ser o exemplo para eles. É meu papel defendê-los, ganhar negócios. O papel do líder é caminhar em direção à união e promover as pes-soas, sem medo de ouvir não. Gosto que me digam quando estou errado. É uma forma de crescer. A empresa tam-

“É preciso trabalhar a comunicação com o público interno para deixá-lo bem-informado (...)Motivados, os funcionários farão com que sua empresa seja um bom lugar para se trabalhar e a produtividade certamente aumentará.”

bém cresce com um time que trabalha por um mesmo objetivo, sempre em frente. Este ano, por exemplo, coloca-mos na cabeça de todo mundo que não ia haver crise aqui na Ogilvy, e não houve. Nossa previsão é crescer na casa dos dois dígitos. Isso não é brincadeira, e não depende de mim, depende de to-dos os funcionários; eles são um time e têm bem claros os nossos objetivos.

Qual é a sua visão de um líder comunicador e inspirador?

Um líder que entra na empresa e não dá bom dia, entra com a cara amarrada,

fecha a porta, briga com a secretária, destrata as pessoas, isso é inadmissível nos dias de hoje. Quem ainda se com-porta desta forma certamente tem o fracasso bem perto. Estamos falando de relacionamento humano, e aí as pequenas coisas, como almoçar com os funcionários, dar risada, circular pela empresa, tudo isso faz parte de uma es-tratégia de comunicação. E o tamanho da empresa não importa, o que importa é a vontade política do líder. Se o líder quer fazer ele faz. Ele pode tirar um dia para visitar todas as empresas, adotar

o casual day (dia da semana, normal-mente às sextas-feiras, em que os fun-cionários podem ir trabalhar com rou-pas menos formais), pode sentar à mesa das pessoas para conversar.

Tem relatos nesse sentido, de clientes que priorizaram a comunicação com seu público interno e conseguiram se transformar?

Vários. Temos clientes que eram abso-lutamente fechados e que seguindo as recomendações se abriram, abriram as portas e janelas, derrubaram muros e conseguiram fazer com as pessoas se

tornassem muito mais amistosas, mais unidas, o que impactou diretamente na produtividade e na inovação. As pessoas não querem ser tratadas como mais um, elas querem ser tratadas como indivídu-os. E não importa o ramo em que a com-panhia atua, isso vale para todos.

Se o Sr. pudesse dar três conselhos para que os líderes se comunicassem melhor com suas equipes, quais seriam eles?

Ajam com simplicidade, objetividade e carinho.

reviSta Solví | aGoSto a outuBro de 200906

corporativo

como deve ser a comunicação entre a Solví e as empresas do Grupo? Qual é o papel do líder na

comunicação? Quais são as mensagens-chave a serem priorizadas pela comunicação corporativa? Foi para esclarecer estas e outras questões que a Frente de Comunicação e Transparência, criada a partir do pro-grama de Governança Corporativa, teve a iniciativa de elaborar uma política de comunicação interna para a Solví.

“A comunicação passou a ser tratada como priori-dade no Grupo; se queremos atingir os objetivos esta-

Grupo define política específica para a área, reforçando compromisso em torno dos seus valores e objetivos

belecidos precisamos falar a mesma língua, e, sobretu-do, precisamos ajudar os colaboradores a entenderem nosso negócio para que estejam cada vez mais com-prometidos”, diz o diretor Financeiro da Solví, Ricardo Froes, que liderou o grupo responsável pelo tema.

Entre os objetos abrangidos pela política es-tão o posicionamento da Solví, os valores da área de Comunicação, papéis e responsabilidades e veículos de comunicação. Sua elaboração foi coordenada pela consultora Viviane Mansi, e consumiu cerca de seis me-ses. “Foi um processo coletivo, conduzido por meio de

Solví fortalececomunicação

07

MISSãO DA áREA

“Difundir estratégias, missão, visão e valores do Grupo Solví para contribuir com a formação de comportamentos-chave de seus colaboradores. A Comu-nicação contribuirá com o movimen-to de transparência, agilidade e uniformi dade de informação por meio de sua postura e seus instrumentos de comunicação com o objetivo de integrar as pessoas, promover a geração e distribuição de riqueza nos negócios e orgulho de trabalhar nas empresas do Grupo Solví”.

POSICIONAMENTOde COMuNICAçãO

Alinhada com os valores da Solví, a área de Comunicação os incorpora e expressa da seguinte forma:

ExCELêNCIA Busca constante pela melhor eficiência da estratégia de

comunicação do Grupo

INOVAçãOUso de instrumentos atuais e modernos que chamem a atenção do colaborador e auxiliem na retenção das mensagens

DINAMISMORespostas de comunicação

rápidas, que antecipem e atendam as demandas do Grupo

EQUIPE

Trabalho construído a partir da demanda do Grupo, conhecida graças à postura aberta, inclusiva e participativa

RESPONSABILIDADE SOCIAL Trabalho de suporte efetivo à postura de sustentabilidade do Grupo

PARCERIA

Compreensão de que a comunicação

é responsabilidade e traz benefício a todos, e fica

melhor quando todos exercem seu papel.

conversas abertas com co-laboradores do Grupo, com os diretores e com a Frente de Comunicação e Trans-parência, para ouvir deles quais eram os assuntos mais importantes e construir uma

política que não fosse um guia de gaveta, mas uma fonte de

consulta diária”, diz Viviane, res-saltando que mais de 60 pessoas

contribuíram com esse processo. O próximo passo será a divul-

gação da nova política e também a formação da Rede Solví de Comunicação.

Constituída por representantes de empresas e unidades, ela reforçará a responsabilidade e a

participação de todos na discussão de assuntos re-levantes e pertinentes ao Grupo.

reviSta Solví | aGoSto a outuBro de 200908

capaFotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS

Acima, a versão impressa do Código distribuída às áreas técnico-administrativas; na página ao

lado, o gibi destinado às áreas operacionais

No papel e na práticacódigo de conduta aborda aspectos éticos do relacionamento entre a Solví e todos os seus públicos

a Solví e seus colaboradores possuem compromissos mútuos que, uma vez

respeitados, ajudam a elevar o Grupo ao patamar de reconhecimento e respeita-bilidade que almeja. Esses compromis-sos, que também abrangem clientes, comunidade, meio ambiente, fornece-dores, concorrentes e acionistas, foram reafirmados por meio do Código de Con-duta Solví, válido para todas as empresas controladas.

“O Código foi reeditado a partir do programa de Governança Corporativa e demandou vários meses de reuniões do grupo responsável, já que o objetivo era chegar a um documento que refletisse a nossa realidade”, diz Eleusis di Creddo, coordenador da Comissão de Conduta, grupo formado por representantes da holding e de empresas controladas, e en-carregado da divulgação do código, bem como da avaliação de possíveis violações aos princípios nele estabelecidos.

Distribuído no formato de livreto para as áreas técnico-administrativas e de gibi para as áreas operacionais, o Código de Conduta é uma ferramenta de orientação para todos os colaboradores. “O grupo de trabalho encarregado da re-visão do código optou por não incluir no texto premissas e práticas que já são pre-vistas e estabelecidas em lei, concentran-do-se em reforçar os valores do Grupo, seu compromisso com todos os públicos com os quais se relaciona, e também orientar sobre pontos que talvez não pareçam tão óbvios”, diz Eleusis.

As empresas controladas podem fazer contribuições a campanhas políti-cas? Os colaboradores podem receber

0609

presentes? Essas e outras questões são abordadas pelo documento. “Esperamos que os colaboradores tenham o Código de Conduta como uma referência e que os gestores recorram efetivamente à Comissão de Conduta sempre que tive-rem dúvidas em relação a questões éticas à frente das empresas”, comenta Eleusis.

Cada vez que um caso ou denúncia é recebido pela Comissão de Conduta, é em primeiro lugar analisado pelo seu coorde-nador; se este considerar o assunto perti-nente, envolvendo de fato uma questão ética, o levará para análise preliminar da Comissão. Esta, por sua vez, designará um relator para o caso, responsável pela apuração detalhada e pela elaboração de um dossiê contendo documentos, entre-vistas, relatórios, etc., tendo sempre a liber-dade de mobilizar outras áreas e recursos da empresa, caso seja necessário. É com base neste trabalho de investigação que a Comissão dará o seu parecer, encamin-hado para o Conselho de Administração. Como instância decisória, o Conselho pod-erá acatar ou não as recomendações da Comissão de Conduta.

Eleusis salienta que a Comissão não pode receber denúncias anônimas, mas que os colaboradores que encam-inharem casos têm a garantia de sigilo absoluto de suas identidades.

O Código de Conduta está disponível em www.solvi.com/codigoDeConduta.asp

QuaiS São oS oBjetivoS do códiGo• Servir de referência individual e coletiva para as atitudes e o comportamento de cada colaborador da Solví.

• Consolidar os valores da Solví por meio de sua prática permanente e cotidiana.

• Fortalecer a imagem interna e externa da Solví, de suas empresas e de seus profissionais, caracterizando suas atitudes como corretas, justas, adequadas e voltadas para o bem comum.

• Definir as diretrizes das relações entre a Solví e todos os seus públicos.

Questões relacionadas à conduta podem ser endereçadas pelo e-mail comissã[email protected], ou ainda pela caixa postal nº 31.266, agência dos Correios, Rua Matias Aires, 404, Bela Vista, São Paulo, CEP 01309-970

Quem inteGra a comiSSão de condutaEleusis Di Creddo (coordenador)Gerente de meio ambiente e destinação final - Solví

Cecília NoriGerente jurídica – Vega Engenharia Ambiental

Ciro GouveiaGerente comercial - GRI

Daniela LavradorGerente de planejamento - Solví

Osvaldo SouzaGerente de novos negócios em saneamento – Solví Engenharia

reviSta Solví | aGoSto a outuBro de 200910

Caminhos parao voluntariado

a comunicação do Instituto Solví com todos os seus públicos, dos colabo-

radores e voluntários às empresas par-ceiras, ganhou dois importantes reforços nos últimos meses, com a criação de seu portal na Internet e o lançamento do Guia do Programa Solví de Voluntariado

O portal e-Time Solví tem áreas dedicadas a estudantes/professores, colaboradores e a pessoas interessadas em temas relacionados à Responsabi-lidade Socioambiental. Uma de suas características principais é a interativi-dade: o internauta pode sugerir um tema para fórum (com premiações semestrais ao criador do tópico mais relevante e discutido no período), uma enquete ou mesmo sugestões de conteúdos para sua biblioteca.

Para os colaboradores e membros dos Comitês de Voluntariado nas em-presas, o portal concentra ainda a ficha de inscrição de novos voluntários, infor-mações sobre os projetos do Programa Solví de Voluntariado, o Guia do Programa Solví de Voluntariado e também uma área na qual os gestores de Responsabilidade Socioambiental do Grupo farão o plane-jamento e o reporte de suas ações ao Ins-tituto Solví. “A intenção, no médio prazo, é realizar todo o planejamento das ativi-dades via portal”, diz a coordenadora do Instituto Solví, Claudia Sérvulo.

instituto cria portal na internet e lança guia com dicas para aimplementação de projetos de voluntariado nas empresas

Voluntariado passo a passoO Guia do Programa Solví de Vo-

luntariado, como o nome diz, é um “passo a passo” das atividades de voluntariado sugeridas pelo Instituto Solví. O Dia do Voluntariado é apenas uma delas. O guia aborda também os projetos Eco-escola e Consultoria Voluntária, que requerem muito planejamento, já que a proposta é que durem seis meses. Destaca ainda a importância da atua ção dos Comitês de Responsabilidade Socioambiental nas empresas, como inter-locutores da organiza-ção, dos colaboradores e da comunidade, e também no fomento a ações e iniciativas que agreguem pessoas in-teressadas em engajar-se no voluntariado.

A publicação for-nece ainda orientações prévias aos membros do comitê, e, por fim, ex-plica detalhadamente a dinâmica de cada projeto. “A intenção não é engessar as iniciativas, pelo contrário, é importante que cada projeto se adapte à realidade local; o que buscamos, com esse guia, é sugerir uma dinâmica básica que facilite a realização das primeiras ini-

ciativas, pois a partir daí certamente cada grupo encontrará o seu caminho”, ressalta Claudia.

A principal característica do pro-jeto Eco-escola é o potencial de cons-cientização de toda a comunidade escolar para as questões ambientais, por meio de atividades que mobilizem a todos, como gincana com os alunos, implantação de um plano de destinação de resíduos e redução de consumo para a escola, elabo-

ração de projetos transver-sais com os professores, além de palestras, oficinas e projetos de cidadania e protagonismo juvenil junto aos alunos mais en-gajados.

Na Consultoria Vo-luntária, o objetivo é que os colaboradores doem seu tempo e conhe-cimento em projetos que auxiliem as entidades no que elas mais neces-sitem, com especial foco na auto sustentabilidade,

ou seja, na capacidade de gerar recursos que permitam a manutenção de suas atividades-fim, seja a partir de doações, de associados, de voluntários, da venda de produtos ou prestação de serviços.

www. insti tu to solvi. com

0611

informações gerais sobre a Solví e o instituto, seus programas,

campanhas, mascotes e projetos.

aqui você conhece melhor a programação da tv SolvÍ, envia sua sugestão de pauta,

acessa relatos e informações sobre o Dia do voluntariado e links sobre temas relacionados

a meio ambiente, entre outras opções.

Para estudantes e professores: jogos, informações sobre o projeto eco-escola e textos explicativos sobre conceitos como

sustentabilidade, consumo consciente, aquecimento global e outros.

Biblioteca com conteúdos sobre responsabilidade social, meio ambiente,

dicas de dinâmicas em sala de aula, além de fóruns abertos à participação de todos e uma

área dedicada à inserção e/ou visualização dos indicadores das atividades desenvolvidas

localmente pelas empresas.

informações sobre voluntariado, ficha de inscrição para novos voluntários, sistema de gestão para o planejamento das atividades de responsabilidade Socioambiental nas

empresas; em lupa, um espaço para artigos e dicas dos colaboradores.

enquetes abertas à participação de todos, acesso a arquivos de

imagem e som e as últimas notícias relacionadas a temas

socioambientais.

reviSta Solví | aGoSto a outuBro de 200912

i magine uma estrada a cerca de 4.500 metros de alti-tude, em plena Cordilheira dos Andes peruana, onde

as temperaturas chegam a cinco graus negativos à noite, para durante o dia se elevarem em até 30 graus. É este o cenário no qual trabalham cerca de 150 operários e en-genheiros da Vega Peru, responsáveis pelo alargamento e asfaltamento dos 53 km de rodovia entre as províncias de Andahuaylas e Kishuara, no departamento de Apurí-mac, centro-sul do Peru.

A obra, orçada em aproximadamente US$ 30 mi-lhões, foi contratada após licitação realizada pelo Mi-nistério dos Transportes e Comunicações, e é a maior já realizada pela Vega Peru, que lidera um consórcio com outras duas empresas. Também é a mais desafiadora, comenta o diretor de obras Eduardo Gonzaga: “Além de aspectos técnicos como a necessidade de realizar o corte de taludes para alargar a estrada, já que ela fica à beira de precipícios e possui muitas curvas, outras dificuldades são o frio e ar rarefeito, que afetam tanto o desempen-ho das máquinas quanto dos operários”, diz ele, acres-centando que este foi mais um motivo para a empresa contratar prioritariamente trabalhadores da região, acos-tumados ao clima.

Ao longo dos próximos 18 meses serão cumpridas várias etapas de trabalho: corte de taludes, drenagem,

vega Peru conduz obra em estrada localizada na cordilheira dos andes

reforço do subleito, sub-base, base e finalmente o as-faltamento, que será feito com asfalto modificado com polímeros para suportar a amplitude térmica no local. Para facilitar a preparação dos 20.000 m3 de concreto asfáltico que serão utilizados, a Vega Peru instalará uma central de britagem e uma usina de asfalto no local, além de contar com três jazidas para fornecer brita, mate-rial de sub-base e base. O objetivo, segundo Eduardo, é cumprir rigorosamente o prazo estipulado em contrato.

Cliente satisfeitoFoi o que aconteceu em outro projeto executado pela

Vega Peru, a recomposição de um talude na Avenida Cos-tanera, no distrito de San Miguel, em Lima. “Tínhamos qua-tro meses para realizar a obra, considerada de urgência, já que parte do talude havia desmoronado e isso representa-va risco para a própria avenida”, conta Eduardo. A empresa fez todo o trabalho de contenção, dreno e terraplenagem numa extensão de cerca de 200 metros e altura superior a 30 metros. E finalizou-o rigorosamente em dia, o que foi motivo de elogios por parte do contratante, a empresa local de saneamento. “Vamos continuar assim”, garante Eduardo, acrescentando que o sucesso na execução de obras de en-genharia como estas são essenciais ao cumprimento das metas da Vega Peru para 2012, que incluem um forte cresci-mento no faturamento.

Operário acompanha etapa inicial dos trabalhos: temperatura e pressão atmosférica estão entre

os desafios da obra

mercadoS e neGócioS

Nas alturas

arQUivo inStitUcional veGa PerU

1213

Sobre a tecnologia - a dessorção térmica é um processo físico de separação que, por meio de energia térmica (calor), promove a descontaminação do solo. o aquecimento dos hidrocarbonetos adsorvidos na matriz sólida do material provoca a sua dessorção até a superfície da partícula de solo, e a manutenção desse aquecimento provoca a mudança de estado dos hidrocarbonetos para a fase gasosa (volatilização). em seguida eles são oxidados na câmara de pós-combustão (cPc), formando co2 e H2o. o método permite a disposição do solo descontaminado em seu local de origem ou em uma nova utilização.

Solo recuperadonovo equipamento de dessorção térmica da essencis permite eliminar altas concentrações de contaminantes em solos

vação e desenvolvimento tecnológ-ico da Essencis, acrescentando que o valor da nova máquina, importada dos Estados Unidos, foi de cerca de US$ 2,8 milhões.

Outro ponto a favor da dessorção térmica é o seu caráter sustentável, já que o solo recu-perado no processo é empregado na cobertura do próprio aterro de

Desenvolvida há décadas, a tec-nologia de dessorção térmica

ou TDU (Thermal Desorption Unit), empregada na descontaminação de solos, vem evoluindo princi-palmente em sua capacidade de eliminar concentrações cada vez maiores de contaminantes, graças às altas tempera turas de trabalho. Em setembro a Essencis deu um passo a mais nesse sentido, ao inau-gurar, na CTR Caieiras, um novo eq-uipamento capaz de atingir 1.000°C e descontaminar até 35 toneladas de solo por hora.

“É uma capacidade cerca de três vezes maior que a que tínhamos antes; com este novo equipamento é possí vel tratar solos com até 5% em massa de contaminantes”, diz Fa-biano do Vale Souza, gerente de ino-

Caieiras; além disso, o equipamento utilizará o biogás do aterro como matriz energética, o que significa a eliminação simultânea de múlti plos poluentes e a redução do consumo de energia elétrica.

Cerca de 300 clientes utilizam a tecnologia de dessorção térmica em Caieiras, especialmente refinarias e distribuidoras de combustíveis.

Foto: Marcello vitorino/FUllPreSS

O equipamento, capaz de descontamizar até 35 toneladas de solo

por hora

reviSta Solví | aGoSto a outuBro de 200914

práticaS de SuceSSo

malizado, depois de um período de transição no qual muitos moradores deixaram de pagar as faturas; o que a empresa fez foi eliminar o débito anterior e oferecer o parcelamento da dívida”, explica Jardilina. Ela conta que por enquanto o posto itinerante, que funciona quinzenalmente, já es-teve em bairros como Nossa Senhora da Conceição, Braga Mendes, Val Paraíso e Novo Reino II, distantes dos postos fixos de atendimento da ADA.

OrientaçãoAlém do parcelamento (em até 10

vezes), que é feito na hora por meio do acesso ao sistema da empresa, também são oferecidos os serviços de cadastro e de orientação sobre o con-sumo. “Com freqüência as instalações hidráulicas nas residências são precári-as, o que acarreta um alto consumo de água; com o atendimento itinerante, oferecemos orientação de consumo aos moradores enquanto eles aguar-dam o aten dimento”, diz Jardilina, acrescentando que, caso seja identi-

Serviços itinerantes

a capital amazonense possui 1,7 milhão de habitantes e uma

área urbana com mais de 300 km2, onde moram cidadãos com reali-dades muito distintas*. Ciente disso, e buscando compreender as neces-sidades e dificuldades dos mora-dores no que diz respeito ao sanea-mento, a Águas do Amazonas vem investindo em serviços como o de Atendimento Itinerante, prestado aos moradores das comunidades mais distantes de Manaus.

Segundo a supervisora de progra mas comunitários Jardilina Vasconcelos, a idéia de levar um posto itinerante da ADA aos bairros de periferia já havia sido testada com sucesso pela área de Gestão Comu-nitária no bairro de Mauazinho II, mas foi só a partir deste ano que ganhou amplitude, tendo o parcelamento de dívidas como um dos serviços mais importantes levados aos bairros.

“O atendimento está sendo priorizado em comunidades onde o abastecimento de água foi nor-

Orientação de consumo em domicílio faz parte dos

serviços prestados

Marcello vitorino/FUllPreSS

ficado um consumo muito alto, um funcionário da área de Gestão Comu-nitária acompanha o cliente até sua residência, onde fornece orientações específicas.

A visita da equipe da ADA é pro-gramada e divulgada com antecedên-cia, sempre com a participação das associações comunitárias. Quando estas não possuem sede, outros locais como igrejas e centros sociais são uti-lizados como pontos de atendimento, com a presença de profissionais de Atendimento, Cadastro, Gestão Comu-nitária, Faturamento, Arrecadação e Cobrança. A expectativa, com a boa acolhida por parte das comunidades, é que o serviço tenha continuidade e atinja outros bairros - inclusive aque-les com abastecimento consolidado, transformando a distância em uma oportunidade de parceria entre a em-presa e a sociedade.

* Veja mais sobre o Índice de Desenvolvimento Humano de Manaus no relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD www.pnud.org.br/gerapdf.php?id01=2083.

Águas do amazonas leva equipes de atendimento aos bairros mais distantes de Manaus

15

Marcello vitorino/FUllPreSS

com uma economia dinâmica, a cidade de São carlos ganha destaque pelos investimentos em pesquisa e também pela preocupação ambiental

luGareS

localizada no centro geográfico do Estado de São Paulo, a cidade de São Carlos con-

centra importantes pólos de ciência e tec-nologia, universidades públicas e grandes indústrias. É também um dos locais onde a Vega atua há mais tempo de forma ininter-rupta.

O escopo das atividades inclui a coleta e destinação de resíduos domiciliares, hospita-lares e operação de aterro. Diariamente, são reti-radas das ruas da cidade cerca de 150 toneladas de resíduos, encaminhadas ao aterro mantido pela prefeitura e admi nistrado pela Vega.

Segundo o supervisor da unidade, Fábio Andrade, a cidade de São Carlos é uma das poucas na região a manter um aterro sanitário dentro dos padrões ambientalmente corretos, além de realizar investimentos substanciais em ou tras áreas. “A criação de uma Coordenadoria de Meio Ambiente trouxe resultados positivos na preservação dos mananciais e em sanea-mento; a expectativa é que a cidade chegue a 2011 com 100% do esgoto captado e tratado”, exemplifica.

Por tudo isso, a expectativa da Vega é dar continuidade ao trabalho que já realiza, e, se possível expandi-lo. “Existem muitas oportu-nidades, como a de implantação de um novo aterro, uma vez que o atual tem pouco mais de um ano de vida”, comenta o supervisor, lem-brando que o crescimento das atividades no rico interior paulista está entre as metas da Vega para os próximos anos. Na última pesquisa de avaliação, aplicada em março junto à adminis-tração municipal e à população, a Vega São Car-los obteve nota média de 4,4 (a máxima é 5), a me lhor nos últimos sete anos.

Capital datecnologia

Marcello vitorino/FUllPreSS

Observatório astronômico localizado no campus de São Carlos da Universidade de São Paulo

luGareS

16 reviSta Solví | aGoSto a outuBro de 2009

além da USP, que mantém dois campi na cidade, São carlos possui a Universidade Federal de São carlos (UFSCar), dois importantes centros de atividades da Embrapa e a Fundação ParqTec, responsável pelo Pólo tecnológico de São carlos.

com mais de 700 indústrias estabelecidas, 200 das quais de alta tecnologia, São carlos registra um número recorde de pesquisadores doutores – um para cada 180 habitantes, e de patentes requeridas - 14,5 para cada 100 mil habitantes, reivindicando o título de “capital da tecnologia”.

CurioSidadeS

Estagiários propõem projetoA busca da melhoria contínua é uma marca da empresa,

estimulada entre todos os colaboradores. Um bom exemplo disso é o projeto conduzido por dois estagiários da unidade, Jarbas José Scaff e Wanderley Scudilio Júnior, como parte do

Programa de Estagiários da Solví (programação coordenada pela Academia de Excelência, no qual todos os estagiários sugerem melhorias em suas áreas). Juntamente com o co-lega Sérgio Alberto Toyota, da Vega Central, eles propuseram à área de aterros da holding a realização de testes com o solo de uma lagoa de acumulação de percolado esvaziada recen-temente no aterro de São Carlos.

“Queremos verificar, com a análise do material do fundo da lagoa, se a camada de cerca de um metro de ar-gila usada originalmente para isolar o percolado é ou não capaz de desempenhar bem essa função, evitando a con-taminação do solo local”, explica Wanderley. Caso a análise das amostras (retiradas de uma profundidade de até 1,20 metro) comprove a eficácia do uso da argila, haverá uma “quebra de paradigma”, em sua opinião, já que a manta de geomembrana representa altos custos no processo de instalação de um aterro.

O projeto, apoiado por Fábio e coordenado pelo enge-nheiro Alexandre Ferrari, da Solví, deverá trazer respos-tas mais conclusivas até o final do ano. Para o grupo de Os estagiários Jarbas e Wanderley: união entre trabalho e aprendizado

Serviço de coleta domiciliar: 150 toneladas de resíduos ao mês

FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS

17

aClimataçãoO resultado de tantos anos de atuação em uma mesma cidade é a conquista de um time entrosado e com grande experiência. As duas maiores “quilometragens” na Vega São Carlos pertencem sem dúvida ao assistente de suprimentos Osmar de Febo e ao mecânico Antonio Carlos Cunha, que entrou na empresa junto com a sua fundação. “Quando você fica tanto tempo em uma empresa parece que cria um amor pelas coisas, que tudo aqui faz parte da gente”, diz Osmar, que, com o conhecimento acumulado em todo esse tempo, transformou-se em referência para as equipes. Ele, que é paulistano de nascimento, há muito se apegou ao clima de São Carlos e diz que hoje nem pensa em sair da cidade.

Já o supervisor da unidade, Fábio Andrade, ainda está em fase de aclimatação. Vindo de Salvador com a família há cerca de um ano e meio, diz que além da falta do mar, teve que se acostumar às temperaturas de São Carlos, “polares” quando comparadas às do Nordeste. Situada a uma altitude média de 900 metros, a cidade costuma temperaturas mínimas de 10º durante o inverno.

esta giários, no entanto, já representa um grande ganho: “A área de aterros possui um enorme potencial para melhori-as, e na Vega temos oportunidade de unir o conhecimento teórico à prática”, diz Jarbas, que, juntamente com os cole-gas, honra a tradição acadêmica de São Carlos.

GRI e TAMAlém da presença da Vega, há dois anos a Solví am-

pliou sua atuação em São Carlos com a chegada da GRI, que presta serviços ao Centro Tecnológico da TAM. Instalado em área de 4,6 milhões de metros quadrados, o complexo da companhia aérea abriga hangares para manutenção de aeronaves e oficinas com capacidade para revisão de mais

Realiza serviços de coleta domiciliar, coleta e tratamento de resíduos de serviços de saúde e operação de aterro

150 toneladas de resíduos domiciliares coletados ao dia

70 colaboradores

8 caminhões compactadores

Realiza a gestão de resíduos do Centro de Manutenção da TAM, que recebe cerca de 10 aeronaves ao mês

70 toneladas de resíduos gerenciados ao mês, em média

10 colaboradores

Vega GRI

de dois mil componentes aeronáuticos, e já começa a pres-tar serviços para outras companhias aéreas.

O contrato em São Carlos foi o primeiro da GRI na área de aviação civil, e, segundo o gerente comercial Ciro Gouveia, abriu portas para outros, como o que é mantido com a mesma TAM no aeroporto do Congonhas, em São Paulo. O objetivo da empresa de gerenciamento de resídu-os industriais é expandir as atividades em São Carlos e região, já que esta possui um parque industrial importante em setores como o automotivo, alimentício, têxtil, de má-quinas e embalagens. “A meta da GRI é dobrar de tamanho até 2012 e o mercado paulista tem importância fundamen-tal em nossos planos”, complementa Ciro.

Antonio Carlos (esq.) e Osmar: na Vega São Carlos desde as suas origens

pode ser confundido com um código disciplinar ou regimento interno. Estes são outorgados e impostos, ao passo que o Código de Conduta apli-ca-se igualmente a administradores e colaboradores em geral, seguindo o princípio de que “em ética não existe hierarquia”. Tanto melhor, aliás, se os líderes forem os primeiros a dar o exemplo no seu cumprimento, a partir da convicção de que o que ali está expresso é o melhor para todos. Alcançar o engajamento de todos os colaboradores com os valores éticos é um passo determinante para que estes não fiquem só no papel. Para isso, é preciso em primeiro lugar colocar as pessoas no centro da or-ganização, não reduzindo-as a meros instrumentos de alcance de metas financeiras. Vale lembrar que neste “Século da Ética” deverá prevalecer o cidadão, alguém que, sem deixar de ser consumidor, se orienta por inte-resses mais gerais e de longo prazo, que tem conhecimento de seus di-reitos e obrigações e os exerce plena-mente.É uma mudança sem volta, pois a éti-ca é uma opção pelo BEM, feita com liberdade, consciência e responsabi-lidade, e isso vale não apenas para a organização em que trabalhamos, mas para qualquer tipo de atividade que estejamos desenvolvendo, na família, na escola, nas organizações civis ou na própria sociedade.

é economista, professor dos cursos de governança corporativa do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e idealizador do Prêmio Abrasca Relatório Anual, sobre governança, transparência e ética nas empresas brasileiras.

Lelio Lauretti

opinião

ACREdITO que o século xxI será o “Século da Ética”, diferenciando-se do anterior, que eu chamaria de “Século do Mercado”. E o que denominamos ética empresarial nada mais é que a aplicação, nas organizações, dos mes-mos princípios que fundamentam a governança corporativa: transparên-cia, eqüidade, prestação de contas e responsabilidade social, esta última relacionada aos benefícios ou pre-juízos que uma empresa traz para a coletividade.Vale ressaltar que a bandeira da ética empresarial tem sido levantada mais do que nunca nos últimos tempos por uma demanda da própria socie-dade, mais esclarecida e alimentada por uma disponibilidade sem pre-cedentes de informação universal e imediata. Empresas que investem em governança corporativa conseguem se diferenciar perante esta sociedade valorizando sua “marca corporativa”, que hoje é mais importante do que a marca dos produtos e representa um inegável benefício para todas as partes interessadas. Os compromissos éticos de qualquer organização devem ser expressos em seu Código de Conduta, que tem por objetivos a elevação do nível de confiança no ambiente de trabalho e a melhoria das relações internas e externas. Um Código de Conduta é sempre construído a partir de princí-pios éticos caros à organização e não

18 reviSta Solví | aGoSto a outuBro de 2009

arQUivo PeSSoal

O Seculo da Etica

notaS

Você pode sugerir assuntos para a Revista Solví! Envie um e-mail para [email protected]

19

em setembro a essencis completou oito anos de atuação com uma cam-panha de responsabilidade socioam-biental voltada aos colaboradores de todas as unidades. entre as atividades que serão realizadas até o final do ano estão a coleta de recicláveis nas unidades, oficinas com materiais reci-clados (em parceria com onGs) e até o “concurso Futuro Sustentável”, que reconhecerá de maneira honorífica as melhores idéias e ações dos co-laboradores em três categorias: ação social, ação de reciclagem e reuso, ação de redução de recursos naturais. “a campanha vem sendo realizada em parceria com o Programa de edu-cação ambiental, que está em sua segunda fase e tem por finalidade levar conhecimento sobre práticas coerentes com a filosofia da empresa, ou seja, benéficas ao meio ambiente e conectadas com a visão de sus-tentabilidade”, diz cristina Bertolino, gerente de rH da essencis.

oito aNoS da eSSeNCiS

Por meio de parcerias, o setor de Gestão comunitária da Águas do amazonas tem levado mais cultura às comunidades de Manaus. no projeto BiblioSesc, promovido pelo Serviço Social do comércio com o apoio da aDa, um cami nhão-biblioteca contendo um acervo de mais de três mil li vros, revistas e gibis circula pelos bairros, fazendo o empréstimo de obras aos mo-radores e retornando a cada 15 dias. De abril a junho, mais de duas mil pessoas foram atendidas pelo BiblioSesc. Já o projeto cinema na comunidade, promovido pela empresa em parceria com as comunidades e escolas municipais, leva documentários sobre temas ambientais ao público infanto-juvenil. após a exi-bição, os participantes exibem o que aprenderam sobre o tema através de desenhos, pintura e recortes de revistas e jornais. Já participaram dos programas comunidades como cidade de Deus, Mutirão, Santa inês e cidade nova.

ProjetoS CulturaiS ada

arQUivo inStitUcional eSSenciS

arQUivo inStitUcional aDa

Você pode sugerir assuntos para a Revista Solví!Envie um e-mail para

[email protected]

arQUivo inStitUcional aDa

dia da Árvore no dia 21 de setembro, Dia da Árvore, o setor de Gestão comu-nitária da Águas do amazonas rea lizou ações em parceria com associações comunitárias e esco-las municipais dos bairros Santa inês, cidade de Deus e José Bo-nifácio. Junto com a Secretaria Municipal de Meio ambiente a aDa distribuiu 1.200 mudas de árvores, além de folhetos com orien tações sobre o plantio e di-cas de preservação do meio am-biente. as crianças também par-ticiparam de jogos e atividades.

FlumiSulDe 15 a 21 de julho a vega partici-pou da 11ª Feira internacional do Sul Fluminense (Flumisul) em Barra Mansa, o maior evento do gêne ro da região, que contou com a participação de cerca de 200 empresas e 80 mil visitantes. “Foi uma oportunidade de levar às au-toridades e munícipes mais infor-mações sobre a empresa e todas as atividades desenvolvidas pelo Grupo Solví”, diz o engenheiro ambiental rafael Marquezi, acres-centando que a vega aproveitou a ocasião para difundir campanhas educativas e apresentar um novo modelo de caminhão compacta-dor para regiões de difícil acesso da cidade. também promoveu a palestra “Disposição Final de resíduos em aterros Sanitários”, ministrada pelo gerente de ater-ros da Solví, eleusis di creddo, que forneceu informações sobre o manejo correto dos resíduos urbanos aos administradores pú-blicos da região.

arQUivo inStitUcional veGa

Anfiteatro da EEESG Álvaro Guião, antiga Escola Normal de São Carlos, inaugurada em 1916. Foto: Marcello Vitorino/Fullpress

A Solví é uma holding controladora de empresas de reconhecida competência que atuam nos segmentos de resíduos, saneamento, valorização energética e engenharia, presentes em todas as regiões do Brasil e no Peru. A Solví baseia suas ações no desenvolvimento sustentável e trabalha para manter um compromisso primordial: oferecer soluções para a vida, com serviços integrados, diferenciados e inovadores, capazes de contribuir para a preservação dos recursos essenciais e para o bem-estar das comunidades onde atua.

em Foco

Instituto Solvírua Bela cintra, 967 - 10º andar01415-000 - São Paulo - SPPaBX: (11) 3124-3500e-mail: [email protected] Águas do Amazonas S.A.rua do Bombeamento, 01 - compensa69029-160 - Manaus - aMFone: (92) 3627-5515Fax: (92) 3627-5520e-mail: [email protected]

Essencis Soluções Ambientais S.A.alameda vicente Pinzon, 173 - 7º andarvila olímpia - 04547-130 - São Paulo - SPFone: (11) 3848-4500 - Fax: (11) 3848-4551e-mail: [email protected]

GRI Gerenciamento de Resíduos Industriaisrua Presidente costa Pinto, 33Mooca - 03108-030 - São Paulo - SPFone: (11) 2065-3500 Fax: (11) 2065-3741e-mail: [email protected]

Koleta Ambiental S.A.rua Presidente costa Pinto, 33Mooca - 03108-030 - São Paulo - SPFone: (11) 2065-3500 Fax: (11) 2065-3656e-mail: [email protected]

Solví Valorização Energéticarua Bela cintra, 967 - 10º andar01415-000 - São Paulo - SPPaBX: (11) 3124-3500e-mail: [email protected]

Rua Bela Cintra, 967 - 10º andar01415-000 - São Paulo - SP

PABX:a (11) 3124-3500e-mail: [email protected]

www.solvi.com

Anfiteatro de la escuela publica Álvaro Guião, antigua Escuela Normal, inaugurada en 1916 en la ciudad de São Carlos, São PauloFoto: Marcello Vitorino/Fullpress

Solví es un holding controlador de empresas de reconocida competencia que actúan en los segmentos de residuos, saneamiento básico, valorización energética e ingeniería, presentes en todas las regiones de Brasil y en Perú. Solví basa sus acciones en el desarrollo sustentable y trabaja para mantener un compromiso primordial: ofrecer soluciones para la vida, con servicios integrados, diferenciados e innovadores, capaces de contribuir para la preservación de los recursos esenciales y para el bienestar de las comunidades donde actúa.

en oBjetivo

Vega Engenharia Ambiental S.A.rua clodomiro amazonas, 24904537-010 - itaim Bibi - São Paulo - SPFone: (11) 3491-5133Fax: (11) 3491-5132e-mail: [email protected]

Vega Upaca Sociedad Anónima - Relimaav. tomas Marsano, 432Surquillo - lima 34 - PeruFone: (511) 618-5400Fax: (511) 618-5429e-mail: [email protected]

Centro de Serviços Compartilhadosav. Maria coelho aguiar, 215Bloco B, 1º andar05804-900 - São Paulo - SPPaBX: (11) 3748-1200 e-mail: [email protected]