Trabalho Do Alef

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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA “SANTO ANTÔNIO” ALEF NOEL DE PAULA TERREMOTOS Trabalho apresentado para a disciplina de Geografia da 6ª série 03 ministrado pela Escola de Educação Básica “Santo Antônio”, sob orientação da professora Lislaine S. de Oliveira Magrim MAFRA/SC 2012

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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA “SANTO ANTÔNIO”

ALEF NOEL DE PAULA

TERREMOTOS

Trabalho apresentado para a disciplina de Geografia da 6ª série 03 ministrado pela Escola de Educação Básica “Santo Antônio”, sob orientação da professora Lislaine S. de Oliveira Magrim

MAFRA/SC

2012

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................ ...................................................3

1.1 ESCALA RICHTER.................................................................................................3

2 OS GRANDES TERREMOTOS QUE OCORRERAM EM NOSSO PLANETA DESDE

O ANO DE 2000......................................................... ...................................................... 4

2.1 TERREMOTO DO MÉXICO.....................................................................................4

2.2 TERREMOTO DA ÍNDIA..........................................................................................4

2.3 TERREMOTO DO PERU.........................................................................................5

2.4 TERREMOTO DA TURQUIA...................................................................................5

2.5 TERREMOTO DO AFEGANISTÃO.............................................................................5

2.6 TERREMOTO DE TAIWAN......................................................................................6

2.7 TERREMOTO DO AFEGANISTÃO..........................................................................6

2.8 TERREMOTO DO IRÃ............................................................................................6

2.9 TERREMOTO DA ITÁLIA.........................................................................................7

2.10 TERREMOTO DO MÉXICO.....................................................................................7

2.11 TERREMOTO DA CHINA.........................................................................................7

2.12 TERREMOTO DA TURQUIA.................................................................................7

2.13 TERREMOTO DA ARGÉLIA....................................................................................8

2.14 TERREMOTO DO IRÃ.............................................................................................8

2.15 TERREMOTO DO ÁSIA...........................................................................................8

2.16 TERREMOTO DA INDONÉSIA................................................................................8

2.17 TERREMOTO DO PAQUISTÃO E CAXEMIRA........................................................9

2.18 TERREMOTO DA INDONÉSIA................................................................................9

2.19 TERREMOTO DO PERU.........................................................................................9

2.20 TERREMOTO DA CHINA.......................................................................................10

2.21 TERREMOTO DO PAQUISTÂO.............................................................................11

2.22 TERREMOTO DA ITÁLIA........................................................................................11

2.23 TERREMOTO DO HAITI........................................................................................11

2.24 TERREMOTO DO CHILE........................................................................................12

2.25 TERREMOTO DA NOVA ZELÂNDIA......................................................................12

2.26 TERREMOTO DO JAPÃO......................................................................................13

3 CONCLUSÃO........................................................... ................................................... 14

4 REFERÊNCIAS......................................... .................................................................. 14

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1 INTRODUÇÃO

O terremoto é um abalo violento do solo que dura de 1 a 2 minutos. O chão

começa a tremer e provoca o desmoronamento de casas, os móveis caem e os vidros

das janelas quebram. Em casos mais violentos os prédios desmoronam e pontes são

destruídas.

DANELLI (2007 p. 57) afirma que: “Todos os dias ocorrem milhares de pequenos

terremotos que não são percebidos pelos seres humanos. Somente equipamentos

como os sismógrafos podem registrá-los.”

Como ocorrem os terremotos? A terra é formada por camadas: a hidrosfera (de

água), a atmosfera (de gases) e a litosfera (de rochas). A litosfera é a camada mais

rígida da terra e dividem-se em partes menores chamadas placas tectônicas. Essas

placas tectônicas se movimentam lentamente, gerando um processo contínuo de

esforço e deformação nas grandes massas da rocha. Quando esse esforço supera o

limite de resistência da rocha, faz com que ela se rompa liberando parte da energia

acumulada que é liberada sob forma de ondas elásticas, chamadas de ondas sísmicas.

Essas ondas podem se espalhar em todas as direções, fazendo a terra vibrar

intensamente, ocasionando os terremotos.

1.1 ESCALA RICHTER

A escala Richter é um sistema criado por dois americanos, a cerca de 70 anos

para medir os movimentos sísmicos (ondas sísmicas) na Califórnia. Charles Richter,

juntamente com seu colega Bueno Gutemberg desenvolveu o sistema que mede a

potência de um tremor em um determinado lugar. A escala Richter é pontuada de um a

nove. Cada grau corresponde a ondas dez vezes mais “fortes”, a uma potência 30

vezes superior. Assim, por exemplo, um terremoto de grau nove na escala Richter é

900 vezes mais potente que um tremor de grau sete.

Um terremoto de menos de 3,5 graus é apenas registrado pelos sismógrafos. Um

entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em

edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.

Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa

zona de 100 km. Um entre sete e 7,9 pode causar sérios danos numa grande

superfície. Os terremotos acima de oito podem provocar grandes danos em regiões

localizadas a várias centenas de quilômetros do epicentro.

O presente trabalho tem por objetivo apresentar os grandes terremotos que

ocorreram em nosso planeta desde o ano de 2000, bem como as formas como ele se

apresenta e as destruições que poderá causar às pessoas e ao meio ambiente.

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2 OS GRANDES TERREMOTOS QUE OCORRERAM EM NOSSO PLANETA DESDE

O ANO DE 2000

2.1 TERREMOTO DO MÉXICO

No dia 13 de janeiro de 2001, um tremor de 7,9 que abala toda a América Central

causa 726 mortos, cerca de 4.500 feridos, 2.000 desaparecidos e 1 milhão de

desabrigados, aproximadamente.

O epicentro do tremor foi localizado no Estado de Chiapas (Sul do México) pelo

serviço Centro Sismológico da Universidade Nacional Autônoma do México, mas não

há registros de grandes prejuízos na região mexicana.

O tremor foi registrado com diversas magnitudes pelos institutos sismológicos da

região (7,0 graus Richter na Guatemala; 7,9 em El Salvador; 7,7 na Nicarágua; e 7,6 na

Costa Rica e no México), e provocou pânico especialmente em El Salvador e

Guatemala, mas também foi sentido na Nicarágua, em Honduras e Costa Rica.

Também foram registrados danos materiais consideráveis em muitas casas,

cortes de energia elétrica, água e telefonia. Os principais prejuízos foram verificados em

San Salvador (capital de El Salvador).

Segundo as autoridades centro-americanas, o terremoto foi originado por um

choque das placas continentais de Cocos e Caribe.

2.2 TERREMOTO DA ÍNDIA

No dia 26 de janeiro de 2001, um terremoto de 7,9 graus destrói boa parte do

Estado de Gujarat, no noroeste da Índia, matando quase 20 mil pessoas e deixando

mais de 1 milhão de desabrigados. Entre as cidades mais destruídas estão Bhuj e

Ahmedabad.

O epicentro foi localizado nas proximidades da cidade de Bhuj, no Rann de

Kutch, ao longo da fronteira entre a Índia e o Paquistão. O número de mortos em Bhuj

chega a 150, segundo o chefe de polícia do estado de Gujarat, G.H. Vasaveda. Em

todo o estado, morreram 281 pessoas. Além de Bhuj e Ahmedabad, ocorreram 31

mortes em Surat, 28 em Pattan, 55 em Surendranagar e 17 em Palam.

Em Maninagar, 70 crianças e alguns adultos morreram soterrados no

desabamento de uma escola.

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Na cidade paquistanesa de Hyderabad, duas pessoas morreram no

desabamento de um prédio de dois andares. Mais de cem edifícios desabaram em todo

o estado de Gujarat.

Houve descarrilamento de trens, rompimento de adutoras e cortes no

fornecimento de energia elétrica.

No dia 13 de abril de 2001 ocorreu um tremor de 5,9 pontos graus na escala

Richter matou uma pessoa, deixou 150 feridos e destruiu cerca de 30 mil casas na

Província de Yunnan, no sudoeste da China.

2.3 TERREMOTO DO PERU

No dia 23 de junho de 2001 seis departamentos do sul são sacudidos por um

movimento telúrico de 8.4 graus na escala Richter. Este foi o mais devastador

terremoto do Peru desde a catástrofe de 1970 em Ancash e globalmente o maior

terremoto registrado e o maior sismo desde o da Isla Rat de 1965.

O sismo deixou um número de mortes de 240 pessoas, incluindo 26 que

morreram como consequência do tsunami posterior, que também causou o

desaparecimento de 70 pessoas. O baixo número de mortos foi ao menos,

parcialmente, devido a que o tsunami afetou a maioria das cidades turísticas fora

da temporada e aconteceu durante a maré baixa. Aproximadamente 2700 pessoas

foram afetadas pelo terremoto, 17500 casas foram destruídas e 35 550 danificadas

diretamente nos arredores das cidades de Arequipa, Camaná, Moquegua e Tacna. O

terremoto também foi sentido com grande intensidade no norte do Chile.

O epicentro foi em Ocona, vilarejo vizinho de Arequipa, segunda maior cidade do

país.

2.4 TERREMOTO DA TURQUIA

No dia 3 fevereiro de 2002: na Turquia, terremoto de 6 graus na escala Richter atingiu

a região de Afyon, no, oeste do país. O tremor matou 45 pessoas e 170 ficaram

feridas. Cerca de 80 edifícios desabaram na região por causa do tremor. O epicentro foi

na pequena cidade de Bolvadin, onde pelo menos 11 pessoas ficaram presas sob os

escombros e 77 casas desabaram.

2.5 TERREMOTO DO AFEGANISTÃO

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No dia 5 março de 2002, um terremoto de 7,2 graus na escala Richter matou

mais de cem pessoas soterradas e feriu 15 em uma vila remota de Samangan. O

terremoto foi sentido desde o Tadjiquistão até a Índia.

2.6 TERREMOTO DE TAIWAN

No dia 1º de abril 2002 um terremoto de 6,8 graus na escala Richter atingiu o

país deixando quatro mortos e mais de 200 feridos. Os mortos trabalhavam na

construção de um prédio em Taipé. Vigas de aço, pedaços de cimento um guindaste

caíram do topo da obra, atingindo os operários.

2.7 TERREMOTO DO AFEGANISTÃO

No dia 14 de abril 2002 um terremoto de 5,8 graus na escala Richter deixou 59

mortos e 200 feridos. O tremor causou danos severos a três vilarejos, sendo que o mais

atingido foi o de Doabi, cerca de 150 km ao noroeste da capital afegã, Cabul. O

terremoto, pôde ser sentido em Cabul, Duchambe (a capital afegã) e Peshawar

(Paquistão).

Um terremoto de 7,2 graus na mesma área da cadeia de montanhas de Hindu

Kush matou mais de cem pessoas em 3 de março de 2002. No dia 25 de março de

2002, um tremor de 6,1 graus matou quase mil pessoas e deixou dezenas de milhares

sem abrigo em Nahrin. Organizações de assistência humanitária montaram unidades

hospitalares móveis em Nahrin para tratar os feridos nesse terremoto.

2.8 TERREMOTO DO IRÃ

No dia 22 de junho de 2002 um forte terremoto no Norte e Oeste do Irã matou

200 pessoas e feriu mais de 1.300.O tremor, de 6,3 graus na escala Richter, destruiu

cerca de 5.000 casas e deixou cerca de 25 mil pessoas desabrigadas.

O tremor foi percebido em oito províncias, inclusive em Teerã, capital do pais,

onde moraram mais de dez milhões de habitantes. As regiões mais afetadas estão

situadas na província de Qazvin, Noroeste do país, informou a televisão. Seis povoados

próximos a cidade de Buynzahra, epicentro do terremoto, foram totalmente destruídos.

O diretor do Instituto de Geofísica da Universidade de Teerã, Nasrollah

Kamalian, explicou que aconteceram quatro tremores, o primeiro às 7h28 (horário local)

de 6,3 graus. Os outros, mais fracos, foram percebidos alguns minutos mais tarde.

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2.9 TERREMOTO DA ITÁLIA

No dia 31 de outubro de 2002 a Itália fica abalada com a perda de uma classe

inteira de crianças, mortas na cidade de San Giuliano di Puglia, após um tremor de 5,4

pontos na escala Richter, em decorrência do desabamento da escola.

As crianças participavam de uma festa de Halloween em uma creche quando

aconteceu o terremoto. O teto caiu, matando 27 crianças além da professora e ferindo

dezenas.

A Itália está exposta a um grande risco de terremotos por se localizar justamente

sobre o limite de duas placas tectônicas.

2.10 TERREMOTO DO MÉXICO

No dia 21 de janeiro de 2003 um terremoto de 7,6 graus na escala Richter

sacudiu o oeste e centro do país, com epicentro no estado de Colima, no litoral do

Pacífico, matou 29 pessoas, 290 feridos e deixou 30 mil desabrigados.

Este terremoto ocorreu como resultado de impulso falhamento em/ou próximo da

placa interface de fronteira entre a Cocos e as placas da América do Norte. O

mecanismo focal e profundidade do sismo são consistentes com a sua ocorrência

no zona de subducção interface entre estas placas, aproximadamente 100 km a

nordeste da América do Trench Médio, onde a placa de Cocos começa sua descida

para o manto sob o México. Na região do presente sismo, a placa de Cocos move

aproximadamente northeastwards a uma taxa de 60 mm / ano.

2.11 TERREMOTO DA CHINA

No dia 24 de fevereiro de 2003 um terremoto de 6,8 graus na escala Richter

deixou 266 mortos e destruiu centenas de casas e construções. Mais de 500 tremores

secundários atingiram a região oeste do país.

2.12 TERREMOTO DA TURQUIA

No dia 2 de maio de 2003 um terremoto de 6,4 graus na escala Richter, matou

cem pessoas e feriu cerca de 500. Os tremores atingiram o leste do país e destruíram

uma escola onde cerca de cem crianças dormiam na hora do incidente. Cerca de mil

pessoas ficaram feridas e milhares perderam suas casas.

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2.13 TERREMOTO DA ARGÉLIA

No dia 21 de maio de 2003 um forte terremoto de 6,7 graus na escala Richter

atingiu a região da capital Argel, deixando 2.217 mortos e 9.085 feridos. O epicentro foi

perto da cidade de Thenia. A cidade industrial de Rouiba, a leste da capital Argel, foi o

local mais afetado.

O ministro do Interior, Yazid Zerhouni, disse que em Bumerdes dez prédios

desabaram e que um hospital foi destruído na vizinha cidade de Baghlia. Em Argel, o

terremoto derrubou vários prédios antigos, principalmente nos bairros populares.

Segundo o Centro de Astronomia, Astrofísica e Geofísica, citado pela rádio

estatal, o tremor pôde ser sentido a 100 km de seu epicentro.

2.14 TERREMOTO DO IRÃ

Um poderoso terremoto ocorrido no dia 26 de dezembro de 2003 praticamente

devastou a cidade de histórica de Bam, matando pelo menos 25 mil pessoas. O tremor,

de intensidade 6.5 graus na escala Richter destruiu 70% da cidade de Bam, de quase

2000 anos.

Esta histórica cidade era construída de tijolos de barro. Totalmente destruída, a

cidade medieval de Arg E Bam era uma joia do patrimônio do Irã, com 300 metros de

comprimento e 200 metros de largura. Foi utilizada como cenário no filme "O deserto

dos Tártaros" (1976), adaptado do livro de Dino Buzzati. Este terremoto é o mais

importante registrado na região desde 1998, segundo o Observatório de Ciências e da

Terra de Estrasburgo (leste da França).

2.15 TERREMOTO DO ÁSIA

Ocorrido em 26 de dezembro de 2004, na costa de Sumatra, na Indonésia, este

terremoto de 9 graus na escala Richter provocou um tsunami, que atingiu 11 países do

sudeste asiático e provocou a morte de 288.800 pessoas.

Ao tremor de terra seguiu-se um tsunami de cerca de dez metros de altura que

devastou as zonas costeiras.

O tsunami atravessou o Oceano Índico e provocou destruição nas zonas

costeiras da África oriental, nomeadamente na Tanzânia, Somália e Quénia.

2.16 TERREMOTO DA INDONÉSIA

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No dia 28 de março de 2005, cerca de 1,3 mil pessoas morrem e cerca de 300 casas

foram destruídas na ilha Nias, perto do epicentro do terremoto que atingiu a costa da

Indonésia, após um abalo de 8,7 graus no mar.

O tremor ocorreu a cerca de 200 quilômetros da cidade de Sibolga, às 23h09 [13h09 de

Brasília], e durou cerca de três minutos.

A Tailândia chegou a emitir um aviso de maremoto, que foi retirado. O tremor chegou a

ser sentido também na costa oeste da Malásia, fazendo com que centenas de

moradores fossem para o teto de prédios e hotéis.

2.17 TERREMOTO DO PAQUISTÃO E CAXEMIRA

Em 08 de outubro de 2005 um tremor de 7,6 graus atinge o norte do Paquistão e

a região da Caxemira, matando mais de 73 mil pessoas e deixando milhões de

desabrigados.

O epicentro do terremoto foi registrado a poucos quilômetros da capital da

Caxemira paquistanesa, Muzaffarabad. Contudo, ocorreram ainda diversas réplicas

(tremores secundários) nos dias subsequentes e um novo terremoto com epicentro no

mesmo local de 5,6 graus na escala, uma semana após o primeiro.

Foi o tremor mais violento já registrado nessa região nos últimos anos.

2.18 TERREMOTO DA INDONÉSIA

Em 27 de maio de 2006 mais de 5,7 mil pessoas morrem quando outro tremor de

6,2 graus atinge a ilha de Java, na Indonésia, destruindo a cidade de Yogyakarta e as

regiões próximas.

O terremoto aconteceu às 5H53 locais (19H53 de Brasília, sexta-feira) e seu

epicentro se localizou 37,6 km ao sul de Yogyakarta, informou a Agência de Sismologia.

Centenas de casas desabaram parcial ou totalmente nos distritos de Bantul (10

km ao sul de Yogyakarta) e de Kulonprogo (ao sudoeste de Yogyakarta), segundo

testemunhas.

No dia 17 de julho de 2006 um terremoto de 7,7 graus com origem no mar

provoca um tsunami que atinge a costa sul da ilha de Java, na Indonésia. Até 200 km

de litoral são afetados, matando mais de 650 pessoas.

2.19 TERREMOTO DO PERU

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No dia 15 de agosto de 2007, o Peru sofreu um abalo sísmico de 7,9 graus na

escala Richter, sendo este o pior terremoto da história recente do país. Segundo o

Centro de Estudos Geológicos dos Estados Unidos, o tremor de dois minutos,

registrado às 18:40 (20:40 de Brasília) teve o epicentro na costa do Peru, 150 km ao sul

da capital, Lima, e a 47 km de profundidade. O terremoto deixou cerca de 200 mil

desabrigados, mais de 500 mortos, além de mais 1.090 feridos.

As áreas mais afetadas pelo grande tremor foram as cidades de Pisco, Ica, San

Vicente de Cañete e Chincha Alta. O tremor pôde ser sentido também em Pucallpa,

Iquitos, Contamana, Cajamarca, Trujillo e também na capital Lima. Em todas essas

cidades casas desmoronaram, redes elétricas e linhas telefônicas foram cortadas.

A cidade de Pisco, localizada na costa sul do Peru, a 237km da capital Lima, foi

a mais afetada e ficou quase 80% destruída. No centro de Lima, onde há construções

antigas, um prédio desabou e vários edifícios apresentam rachaduras, além de muitos

vidros quebrados. O pânico foi geral e muitas pessoas se recusaram a passar a noite

em locais fechados.

2.20 TERREMOTO DA CHINA

No dia 12 de maio de 2008 um terremoto atingiu a província de Sichuan, no

sudoeste da China. Apenas em um condado da província, até 87 mil pessoas morrem

ou são dadas como desaparecidas. Outras 370 mil ficam feridas. O tremor chegou a 7,8

graus e começou na capital da província, Chengdu, no início da tarde.

Aquele terremoto atingiu diversas escolas, matando milhares de estudantes.

Construção de má qualidade e aplicação negligente dos códigos de construção

vigentes agravaram a situação e causaram mais mortes.

A China estimou em 5.335 o número oficial de crianças em idade escolar que

morreram ou desapareceram por causa do terremoto do ano passado na província de

Sichuan.

Dias depois do desastre, as áreas mais baixas devastadas pelo tremor foram

atingidas por enchentes, formadas por águas torrenciais vindas do Lago Tangjiashan. A

situação tornou-se preocupante, obrigando o governo chinês a retirar 250 mil pessoas

da área e a canalizar a água às pressas para evitar mais inundações.

Outro terremoto foi registrado na região em agosto, danificando 258 mil casas e

matando pelo menos 32 pessoas. Na época, a agência oficial chinesa Nova China

informou que os prejuízos diretos causados pelo tremor tinham sido estimados entre

US$ 58 bilhões e US$ 73 bilhões.

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2.21 TERREMOTO DO PAQUISTÂO

Um forte terremoto surpreendeu a população do sudoeste do Paquistão na

madrugada, do dia 29 de outubro de 2008, provocando a morte de pelo menos 170

pessoas. Cerca de 2 mil frágeis construções foram destruídas em um momento no qual

a maioria da população afetada ainda dormia.

Até 300 pessoas morreram na província do Baluchistão, no Paquistão, depois do

um terremoto de 6,4 graus na escala Richter. O epicentro foi a 70 km de Quetta.

2.22 TERREMOTO DA ITÁLIA

Em 06 de abril de 2009, um terremoto de 6,3 graus atinge a cidade histórica de

Áquila, no centro da Itália, e vilarejos vizinhos, matando pelo menos 207 pessoas e

provocando danos em milhares de construções que datavam até do século 13.

O seu epicentro se situou a cinco quilômetros de profundidade, em um ponto

situado a poucos quilômetros de L'Aquila.

O fato de que o epicentro se situasse em um ponto tão próximo à superfície fez

com que fosse mais sentido pela população e tivesse uma intensidade substancial.

Segundo a imprensa italiana são muitos edifícios desabaram nesta cidade. A catedral

da localidade sofreu danos e a cúpula da igreja da Alma Santa, situada no centro

histórico, caiu completamente.

2.23 TERREMOTO DO HAITI

No 12 de janeiro de 2010, cerca de 230 mil pessoas morrem na cidade de Porto

Príncipe e arredores, quando um tremor de magnitude 7 na escala Richter sacode a

capital do Haiti.. Houve temores de incidência de um tsunami na região do Caribe, que

poderia atingir a República Dominicana, Cuba e Bahamas, mas logo foram negados.

Durante o terremoto além das casas, o Palácio Nacional, sede dos ministérios

das Finanças, Trabalho, Comunicação e Cultura, o Palácio da Justiça e a Escola

Normal Superior foram derrubadas pelos tremores. Outras edificações como o do

Parlamento e a Catedral de Porto Príncipe também desabaram.

Segundo o Instituto Geofísico Americano (USGS), o tremor ocorreu às 19 horas e 53

minutos (horário de Brasília) e às 21 horas e 53 minutos (horário de Porto Príncipe). O

epicentro situou-se a 14 quilômetros da região de Carrefour, a 27 quilômetros de

Petionville, na região sudeste do país.

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O Haiti nunca havia sofrido um terremoto tão devastador, embora o maior terremoto já

visto antes no país foi registrado em 4 de agosto de 1946, registrando 8,1 graus,

segundo dados do Instituo Sismológico Universitário da República Dominicana.

2.24 TERREMOTO DO CHILE

No dia 27 de fevereiro de 2010, às 3 horas e 34 minutos (horário de Brasília e de

verão em Santiago) ocorreu um terremoto de 8,8 graus na escala Richter, atingindo a

região central do país, nas proximidades de Concepción, a 400 km ao sul da capital

Santiago. Depois de 48 horas, o governo confirmou mais de 700 mortos.

Em Santiago, o terremoto balançou vários prédios e prejudicou e rede de

transmissão de energia. As consequências, além de mortes, perda de edificações e

instalações de serviços básicos à população, geraram o fechamento do aeroporto

internacional por no mínimo 24 horas, o aeroporto teve calçadas e vidraças destruídas

em suas instalações internas.

Em Concepción, cidade que possui cerca de 670 mil habitantes, um prédio de

quinze andares caiu. Automóveis e casas ficaram soterradas e, na capital Santiago,

uma ponte também caiu. Além da rede elétrica, as linhas de telefonia também sofreram

transtornos.

O terremoto chileno, ocorrido em 2010, também foi sentido nos países vizinhos

como o Brasil e Argentina. Em São Paulo, Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil foi

chamada por moradores de diversos bairros para verificar tremores. Entre os bairros

predominaram Tatuapé, Mooca, Bela Vista e o centro da cidade.

Na Argentina, as províncias que mais registraram abalos foram as de Mendoza e

San Juan. O Instituto Nacional de Prevenção Sísmica da Argentina detectou um

epicentro a 15 quilômetros ao sul de Salta, que fica a 1.500 quilômetros de Buenos

Aires.

Especialistas do Instituto argentino, inicialmente, não acreditavam numa relação

dos tremores com o terremoto que afetou a região chilena , e sim em falhas geológicas.

Em Buenos Aires, houve tremores mais leves sem ocasionar perdas e danos materiais.

2.25 TERREMOTO DA NOVA ZELÂNDIA

Sismo de Canterbury de 2011 (também conhecido como sismo de Christchurch)

foi um sismo de 6,3 graus de magnitude que atingiu a Ilha Sul da Nova Zelândia às

12.51 horas de 22 de fevereiro de 2011 (hora local), que corresponde às 23.51 horas

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de 21 de fevereiro. O número de mortes provocadas pelo sismo foi inicialmente

estimado em 159 (em 2 de março de 2011), passando depois para 185.

A região mais afetada foi província de Canterbury, em particular a cidade

de Christchurch, situada a 10 km do epicentro do sismo.

2.26 TERREMOTO DO JAPÃO

Sismo e tsunami de Sendai de 2011 ou Grande Terremoto do Leste do Japão,

foi um sismo de magnitude de 8,9 com epicentro ao largo da costa do Japão ocorrido

às 05:46 (14:46 no horário local) de 11 de março de 2011. O epicentro foi a 130 km da

costa leste da península de Oshika, na região de Tohoku, com o hipocentro situado a

uma profundidade de 24,4 km. O sismo atingiu o grau 7 — a magnitude máxima

da escala de intensidade sísmica da Agência Meteorológica do Japão — ao norte da

Prefeitura de Miyagi, grau 6 em outras prefeituras e 5 em Tóquio.

O sismo provocou alertas de tsunami e evacuações na linha costeira japonesa

do Pacífico e em pelo menos 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico da América

do Norte e América do Sul. Provocou também ondas de tsunami de mais de 10 m de

altura, que atingiram o Japão e diversos outros países. No Japão, as ondas

percorreram mais de 10 km de terra.

De acordo com as autoridades há 13.333 mortos confirmados e cerca de 16.000

desaparecidos. O sismo causou danos substanciais no Japão, incluindo a destruição de

rodovias e linhas ferroviárias, assim como incêndios em várias regiões, e o rompimento

de uma barragem. Aproximadamente 4,4 milhões de habitantes no nordeste do Japão

ficaram sem energia elétrica, e 1,4 milhão sem água. Muitos geradores deixaram de

funcionar e pelo menos dois reatores nucleares foram danificados, o que levou à

evacuação imediata das regiões atingidas enquanto um estado de emergência era

estabelecido. A Central Nuclear de Fukushima I sofreu uma explosão aproximadamente

24 horas depois do primeiro sismo, e apesar do colapso da contenção de concreto da

construção, a integridade do núcleo interno não teria sido comprometida.

Estima-se que a magnitude do sismo de Sendai faça deste o maior sismo a

atingir o Japão e um dos cinco maiores do mundo desde que os registros modernos

começaram a ser registrados.

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3 CONCLUSÃO

Após a elaboração deste trabalho, aprendemos como se forma o terremoto bem como

as destruições que causam onde ocorrem. Entendemos também que existe uma escala

onde se mede a intensidade dos terremotos. Por fim verificamos os maiores terremotos

que ocorreram em nosso planeta desde o ano de 2000. Contudo pudemos analisar a

preocupação das autoridades em relação aos habitantes que residem perto desses

lugares de risco.

4 REFERÊNCIAS

DANELLI, Sonia Cunha de Souza. Projeto Araribé: geografia. 2. ed.- São Paulo: Moderna, 2007. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u700074.shtml, as 20 horas. Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1508713-5602,00, as 19h27. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2010/01/12/ult1859u2185.jhtm, as 19h54.