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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA FACULDADE PIO DÉCIMO Curso - Tecnólogo em Segurança do Trabalho Disciplina - Fundamentos de custos MÉTODO DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS CONJUNTOS APLICADO À ATIVIDADE DE SUINOCULTURA Grupo: José Car los, Renilson dos San tos, Robson Araújo Prof°. Clauberto

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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA FACULDADE PIO DÉCIMOCurso - Tecnólogo em Segurança do Trabalho

Disciplina - Fundamentos de custos

MÉTODO DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS CONJUNTOS APLICADO À ATIVIDADE DE SUINOCULTURA

Grupo:José Carlos, Renilson dos Santos, Robson AraújoProf°. Clauberto

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INTRODUÇÃO

Este trabalho teve o objetivo de analisar, a metodologia do custo conjunto aplicada

pelos gestores das empresas, assim como os profissionais da contabilidade de custo

gerencial e fiscal. Tomando como base o Artigo (Método de Alocação de Custo Conjuntos

Aplicado á atividade de suinocultura).

Na constante busca pela qualidade dos produtos e serviços e a satisfação dos

clientes, muitas indústrias travam uma verdadeira revolução interna , buscando reduzir

custos investindo em tecnologias, otimizando seus recursos humanos (FIGUEIREDO;

MOURA, 2002).

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Com o desenvolvimento das atividades empresariais, é cada vez mais comum a

existência de companhias que utilizam o mesmo complexo industrial para a produção de

diversos co-produtos ou subprodutos, muitas vezes com a utilização das mesmas matérias-

primas, máquinas e mão-de-obra.

Esse fenômeno ocorre principalmente nos seguintes setores industriais: químico e

petroquímico, refinarias de petróleo, farmacêutico, agroindústria, setor alimentício,

metalúrgico, mineração, fertilizantes etc.

A utilização da mesma planta industrial – ou parte dela – tem representado um grande

desafio para os gestores das organizações, para os profissionais da contabilidade de custos

gerencial e fiscal, bem como para os fiscais e auditores.

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CUSTO CONJUNTO

De acordo com Horngren, Foster e Datar (2004, p.385), custo conjunto “é o custo

de um único processo que gera diversos produtos simultaneamente”. Nesse sentido, Santos

(2009) afirma que os custos conjuntos não podem ser identificados com cada produto, são

divisíveis, mas, independentemente do método empregado, a apropriação dos custos é

arbitrária. O problema dos custos conjuntos segundo o autor, aparece em uma fase

intermediária da produção, em que os custos finais dos produtos compõem-se de uma

parcela dos custos conjuntos mais os custos subsequentes ao ponto de cisão necessária para

tornarem os produtos em condição de comercialização.

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Dependendo do tipo de indústria, os produtos surgidos de uma mesma matéria-

prima podem ser classificados em:

Co-produtos: são os próprios produtos principais, que contribuem

substancialmente para o faturamento total da empresa, gerados a partir de uma mesma

matéria-prima.

De um mesmo lote de toras de madeira de lei, uma serraria pode produzir diversos

co-produtos, como vigas, pranchas, ripas, portas, rodapés, caibros, sarrafos, tacos, batentes,

vigas etc.

De um mesmo lote de resinas de PVC, uma indústria de plásticos pode gerar canos,

tubos, conexões, caixas etc.

Subprodutos: produtos que surgem naturalmente do processo de produção dos co-

produtos. São, normalmente, vendidos, mas seu faturamento é quase sempre irrelevante em

relação ao faturamento total da empresa.

CLASSIFICAÇÃO DOS PROTUDOS

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A produção conjunta tem três elementos básicos: (1) processo único; (2) mesma

matéria-prima; (3) obtenção simultânea de mais de um produto (SOUZA; DIEHL, 2009).

No Quadro 1, são apresentados alguns segmentos, matérias-primas e produtos da

aplicação da produção conjunta. Observa-se pelos exemplos que as possibilidades de

situações da produção conjunta é ampla. Porém, em todas estas situações de produção

conjunta, tem-se algo em comum, ou seja, todas possuem um mesmo custo de matéria-

prima que integra os custos dos diferentes produtos obtidos a partir dela.

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Ressalta-se que os métodos de alocação de custos conjuntos apresentados na

Figura 1, têm sido desenvolvidos, cada um deles com suas argumentações favoráveis e

desfavoráveis conforme será descrito no decorrer do trabalho.

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MÉTODOS DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS CONJUNTOS

Souza e Diehl (2009) destacam que o objetivo principal da opção dos métodos de

alocação dos custos da produção conjunta é determinar o estoque e o resultado para fins

de elaboração das demonstrações contábeis de acordo com os princípios contábeis

geralmente aceitos. E a principal diferença entre os métodos é a forma de rateio do custo

conjunto entre os co-produtos.

Horngren, Foster e Datar (2004), asseguram que todos os métodos que vierem

antes da alocação dos custos conjuntos aos produtos estão sujeitos a críticas. Por este

motivo algumas organizações não efetuam a alocação completa dos custos conjuntos.

Preferem efetuar a contabilização de todos os estoques com base no valor líquido

estimado de realização. O lucro de cada produto é reconhecido quando a produção se

completa. As indústrias que geralmente empregam esses tipos de sistema são as de carne,

de conservas e a mineração.

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MÉTODO DE ALOCAÇAO DOS CUSTOS CONJUNTOS

Métodos de alocação dos custos

conjuntos

Método do índice vendas/produção

Método da igualdade do lucro

bruto

Método da média ponderada

Método das quantidades físicas

Método de valor de mercado

Fonte: Adaptada de Souza e Dieh 1 (2009)

Figura 1 - Métodos de alocação dos custos conjuntos

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MÉTODO DE ALOCAÇAO DOS CUSTOS CONJUNTOS

Este método é o mais utilizado na prática, mais em função da inexistência de

outros melhores do que de méritos próprios, já que a alegação de que produtos de maior

valor são os que recebem ou têm condições de receber maior custo carece de maior

racionalidade. Talvez seu grande mérito esteja no fato de distribuir o resultado de forma

homogênea aos Co-produtos.  

MÉTODO DE VALOR DO MERCADO

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MÉTODO DE ALOCAÇAO DOS CUSTOS CONJUNTOS

Uma forma também subjetiva, mas às vezes de bons resultados, é a de se

ponderar cada Co-produto em termos de grau de dificuldade, importância, facilidade de

venda etc. de cada um. Poderíamos, por exemplo, chegar à conclusão de que, ainda no

mesmo exemplo, deveríamos apropriar custos de tal forma que cada unidade de A

equivalesse ao número índice 100, cada unidade de B a 40 e cada uma de C a 65. Teríamos:

Inúmeros outros métodos poderiam ser usados; devido à arbitrariedade inerente

a cada um deles, deixamos de discuti-los.

MÉTODO DAS PONDERAÇÕES

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Nas últimas décadas a suinocultura passou por significativas alterações

tecnológicas, com o objetivo principal de obter aumento de produtividade e redução dos

custos de produção. Na atualidade a suinocultura é uma atividade relevante para a

economia brasileira, pois gera emprego e renda para cerca de 2 milhões de propriedades

rurais, e o setor fatura mais de R$ 12 bilhões por ano (SEBRAE, 2008).

ATIVIDADE DE SUINOCULTURA

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c) Processamento: apesar da não disponibilidade de informações precisas para

uma caracterização detalhada deste grupo, os dados permitem a projeção de que,

em termos de concentração, as quatro maiores empresas detêm cerca de 30% do

abate nacional, e as dez maiores, 40% (SEBRAE, 2008).

CADEIA DE PRODUÇÃO DA SUINOCULTURA

É dividida em três grupos principais:

a) Produção Primária: grupo constituído por suinocultores de ciclo completo,

minifundiários, cuja maioria está vinculada, via contratos, às indústrias de processamento.

b) Insumos e Serviços: destacam-se o setor de indústria de rações e o de melhoramento

genético.

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É importante salientar que tudo do suíno é aproveitado, de tripas a orelhas,

sangue, vísceras etc., desde a fabricação de subprodutos, passando pela indústria

farmacêutica e cosmética e chegando à produção de pincéis. A Figura 2 apresenta os

produtos, co-produtos, subprodutos e sucatas do suíno.

FIQUE SABENDO!

O Brasil produz anualmente cerca de 6 mil

toneladas de gelatina a partir da pele do suíno. Mais do

que um produto, a gelatina é um ingrediente muito

utilizado pela indústria alimentícia em iogurtes, balas e

produtos dietéticos.

A indústria farmacêutica utiliza a

gelatina suína para a produção de cápsulas de

remédios e de cosméticos. “Além da própria

gelatina, a pele suína é destinada para a

produção de pururuca e emulsões para

embutidos como mortadelas, salsichas, patês e

linguiças

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Conforme se pode observar na Figura 2, além da carne como produto principal, destacam-se como co-produtos o couro e a pele. Como subprodutos, pode-se citar: pés, rabo, orelha, cabeça e vísceras. As sucatas das urinas e fezes também podem ser aproveitadas.

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A empresa pesquisada atua no mercado no segmento industrial, setor agroindustrial, a matriz fica localizada no estado de Santa Catarina. O porte da empresa é classificado como de grande porte, segundo a classificação adotada pelo BNDES (2009), empresas de grande porte possuem uma receita operacional bruta anual maior que R$ 60 milhões. Conforme consta na Tabela 3.

Tabela 3: Classificação do porte da empresaFonte: BNDES

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo do estudo foi identificar de que forma é efetuada a alocação do custo

conjunto aplicado à atividade de suinocultura em uma agroindústria. Os principais custos

incorridos desde a entrada do suíno vivo na empresa pesquisada até o início do corte da

carcaça são: mão de obra (desde o abate, passando pelo toalete da carcaça, retirada de

miúdos e vísceras); vapor para aquecimento da água utilizada na escaldagem dos suínos;

depreciação dos equipamentos usados no processo; gastos com manutenção de

equipamentos; equipamentos de proteção individual; energia elétrica para funcionamento

dos equipamentos e equalização da temperatura da carcaça (câmara de equalização); e

outros custos: água, facas, uniformes, lavanderia, refeitório, etc.

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REFERÊNCIAS

BACKER, Morton; JACOBSEN, Lyle E. Contabilidade de Custos. São Paulo: McGraw- Hill, 1974. BEUREN, I. M., org. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática.3. ed. atual. de acordo com as Normas da ABNT: NBR 6034:2004 NBR12225:2004. São Paulo: Atlas, 2006. 195 p, il. BNDES. Disponível em <http://www.bndes.gov.br/>. Acesso em: 21 dez. 2009. BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços. São Paulo: Atlas, 2002. CASHIN, James A; POLIMENI, Ralph S. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: McGraw-Hill, 1982. CASTRO JÚNIOR, Fernando Gomes. Aspectos importantes da cadeia produtiva da carne suína. Biológico, São Paulo, v.64, n.2, p.159-61, jul./dez., 2002. Disponível em: <http://www.biologico.sp.gov. br/biologico/v64_2/castro.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2010. CRMV-SC. Revista Informe CRMV-SC, v. 2, n. 4, p. 8, mai., 2008. DEAKIN, Edward B.; MAHER, Michael W. Cost Accounting. Illinois: Richard D. Inc., 1984

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UMA BOA NOITE A TODOS!