Trabalho aps o mapa de risco (1) (1)

15
Curso de Nutrição Ana Cristina Máximo Camila Marques Carolina Campos Deborah Christie Katriane Barros MAPA DE RISCO

Transcript of Trabalho aps o mapa de risco (1) (1)

Page 1: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

Curso de Nutrição

Ana Cristina Máximo

Camila Marques

Carolina Campos

Deborah Christie

Katriane Barros

MAPA DE RISCO

Brasília-DF

2013

Page 2: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

1

Ana Cristina Máximo

Camila Marques

Carolina Campos

Déborah Christie

Katriane Barros

MAPA DE RISCO

Apresentação de Mapa de Risco na

disciplina de Atividade Práticas

Supervisionadas (APS), apresentado no curso

de Nutrição 3º Semestre na Universidade

Paulista (UNIP) no Campus de Brasília-DF.

Orientador: Ellen Tanus Rangel

Brasília-DF

2013

Page 3: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3

OBJETIVO.................................................................................................................................4

ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO...................................................................................4

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS.............................................................................................5

Agentes físicos...................................................................................................................................5

Agentes químicos...............................................................................................................................6

Agentes Biológicos............................................................................................................................7

Risco Ergonômico..............................................................................................................................7

Risco de Acidentes.............................................................................................................................7

CONCLUSÃO............................................................................................................................8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................9

ANEXO.....................................................................................................................................10

ANEXO – Mapa de Risco Laboratório de Microscopia e Microbiologia.........................................10

Page 4: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

3

INTRODUÇÃO

Mapa de risco é um modelo participativo com o intuito de eliminar e/ou controlar

os riscos e melhorar o ambiente e as condições de trabalho. Esta medida favorece os

trabalhos, por possibilitar atitudes mais cautelosas diante dos riscos identificados bem como

os empregadores com uma redução ou eliminação de riscos detectados, sendo obrigatório nas

empresas com grau de risco e número de empregados que exijam uma Comissão interna de

Prevenção de Acidentes (CIPA), implantado pela Portaria nº 5/92 do Ministério do Trabalho e

da Administração e alterada pela Portaria 25 de 20;12;94.

O mapa de risco é elaborado pela CIPA, conforme a NR-5, item 5-16, alínea “o”,

ouvidos os trabalhadores de todos os setores e com a colaboração do SESMT, quando houver,

sendo indispensável à participação das pessoas expostas aos riscos.

O mapa de risco é elaborado anualmente e deve ser fixado em local visível e

simbolizado por círculos de três tamanhos distintos: pequeno, médio e grande e por tipo de

agentes químico, biológico, físico, ergonômico e risco de acidentes representados

respectivamente pelas cores vermelha, marrom, verde, azul e amarela. A falta de elaboração e

de afixação nos locais de trabalho pode causar multas de valor elevado ao empregador.

No decorrer mostraremos como elaborar um mapa de risco, quais as

características de cada agente biológico e faremos um mapa de risco do laboratório de

microbiologia da UNIP Campos de Brasília.

Page 5: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

4

OBJETIVO

De acordo com a NR5 do ministério do trabalho portaria SSST n º 08, de 23 de

fevereiro de 1999.

5.1 A comissão Interna de Acidentes- CIPA – tem como objetivo a prevenção de

acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível

permanentemente o trabalho com a preservação de vida a promoção da saúde do

trabalhador.

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular

funcionamento as empresas privadas, publicas, sociedades de economia mista,

órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações

recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores

como empregados.

5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores

avulsos e às entidades que lhes tomem serviços, observados as disposições

estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos.

ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO

Para a elaboração do MR é necessário que se conheça o processo de trabalho no

local analisado, as atividades exercidas no ambiente, identificar os riscos existentes no local

de acordo com a classificação específica, identificar medidas preventivas, identificar as

queixas mais frequentes entre os trabalhadores, conhecer os levantamentos realizados

anteriormente no local, elaborar o MR, sobre a planta baixa da empresa através de círculos

com a especificação do agente, e intensidade do risco.

Após aprovado pela CIPA, o Mapa de Risco, deve ser afixado no local analisado

de forma clara, visível e de fácil acesso.

Page 6: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

5

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

Os ricos estão presentes em todas as atividades humanas incluindo os locais de

trabalho, comprometendo a saúde e a segurança dos trabalhadores e a produtividade da

empresa.

Os riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo, causando

desde lesões imediatas provocadas por acidentes até as doenças chamadas de doenças

profissionais ou doenças do trabalho.

Os agentes causadores de risco a saúde do trabalhador presentes no ambiente de

trabalho são classificados em cinco tipos: agentes físicos, agentes químicos, agentes

biológicos, agentes ergonômicos e riscos de acidentes, que são capazes de causar danos à

saúde e à integridade do trabalhador em função de sua natureza, intensidade, suscetibilidade e

tempo de exposição.

Agentes físicos

São considerados agentes físicos as diversas formas de energias gerados por

máquinas e condições físicas características do local de trabalho, podem causar riscos a saúde

do trabalhador.

Os agentes físicos podem ser os ruídos, vibrações, calor, radiação ionizante,

radiação não ionizante, umidade, frio e pressões anormais.

Os ruídos causam cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição

como surdez temporária, surdez definitiva e trauma acústico, aumento da pressão arterial,

problemas do aparelho digestório, taquicardia e perigo de infarto.

As causas das vibrações são cansaço, irritação, dores dos membros, dores na

coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestórios, lesões ósseas, lesões dos tecidos

moles, lesões circulatórias, entre outras.

O calor causa taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques

térmicos, fadiga, perturbações das funções digestórias, hipertensão arterial.

Já a radiação ionizante causa alterações celulares, câncer, fadiga, problemas

visuais, acidentes de trabalho.

Page 7: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

6

Na radiação não ionizante as causas são queimaduras, lesões nos olhos, na pele e

em outros órgãos.

A umidade causa doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele,

doenças circulatórias.

O frio, fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório,

queimaduras pelo frio.

As pressões anormais causam embolia traumática pelo ar, embriaguez das

profundidades, intoxicação por oxigênio e gás carbônico, doença descompressiva.

Agentes químicos

São representados por substâncias químicas que se encontram nas formas líquida,

sólida e gasosa, e quando absorvidos podem produzir reações tóxicas e danos à saúde. As vias

de penetração pode ser por vias respiratórias, cutâneas e digestivas são considerados agentes

químicos poeiras de várias origens, fumos metálicos, nevoas e vapores.

As poeiras minerais provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão

mineral, provocam silicose, asbestose, pneurnoconioses.

As poeiras vegetais são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de

bagaço de cana de açúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente.

Poeiras alcalinas provêm em especial do calcário, causando doenças pulmonares

obstrutivas crônicas, como enfisema pulmonar.

As poeiras incômodas podem interagir com outros agentes agressivos presentes no

ambiente de trabalho, tornando os mais nocivos à saúde,

Os fumos metálicos causam doenças pulmonares obstrutivas crônicas, febre de

fumos metálicos e intoxicação específica de acordo com o metal.

As nevoas, gases e vapores, substancias compostas ou produtos químicos em geral

podem ser causar irritação das vias aéreas superiores, dores de cabeça, náuseas, sonolência,

convulsões, coma e levar á morte. A maioria dos solventes orgânicos tem ação depressiva

sobre o sistema nervoso.

Page 8: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

7

Agentes Biológicos

O risco biológico é causado por microrganismos como as bactérias, fungos, vírus

e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza

do trabalho.

Os vírus, as bactérias e os protozoários causam doenças infectocontagiosas como

a hepatite, a cólera, amebíase, AIDS, entre outras. Já as doenças causadas por fungos e bacilos

são infecções variadas como as dermatites que são externas e internas como doenças

pulmonares. Os parasitas causam infecções cutâneas ou sistêmicas podendo vir a serem

contagiosas.

Risco Ergonômico

São os agentes caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às

características psicofisiológicas do trabalhador.

Trabalho físico pesado, posturas incorretas e posições incomodas provocam

cansaço, dores musculares fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial, diabetes,

ulcera, moléstias, nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas na coluna entre outros.

Risco de Acidentes

Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do

ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a

integridade física do trabalhador.

Os riscos podem ser: arranjo físico inadequado, máquinas sem proteção,

iluminação deficiente, ligações elétricas deficientes, armazenamento inadequado, ferramentas

defeituosas, equipamento de proteção individual inadequado, acidentes e doenças

profissionais, acidentes por animais peçonhentos, Possibilidade de incêndio ou explosão.

Outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes.

Page 9: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

8

CONCLUSÃO

Concluímos que o mapa de risco faz com que o trabalhador e estudantes tenham uma

mentalidade mais cautelosa diante dos perigos identificados graficamente. Já para o

empregador, as informações mapeadas servirão para identificar os pontos vulneráveis na sua

planta, fazendo com que haja uma preocupação maior, de forma a evitar que ocorra uma

paralisação ou mesmo queda na produção, prejudicando a performance da empresa, devido a

ocorrência de acidentes.

O mapa de riscos pode se a primeira medida prevencionista não paternalista na área.

Procura encontrar soluções prático para eliminar os riscos, ou, quando não for possível, pelo

menos controlá-los, melhorando o ambiente e as condições de trabalho a que o trabalhador

fica exposto, e consequentemente haverá um aumento na produtividade. Com isso, ganham os

trabalhadores, os empresários e o país. Os primeiros, com proteção da vida, da saúde e da

capacidade profissional. Já os segundos, com a redução de paralisações no processo

produtivo, desperdício de matérias-primas e danificação dos equipamentos.

Page 10: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MASTROENI, Marco Fabio, Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. São

Paulo. Editora Atheneu, 2006

BRASIL, CIPA UEM – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Acesso em 02 de

maio de 2013 < http://www.cipa.uem.br/Mapa_de_risco.php>.

BRASIL, NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Acesso em 03 de maio de

2013 < http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D311909DC0131678641482340/nr_05.pdf

>.

BRASIL, Fiocruz – Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde – Acesso em 02 de

maio de 2013 <

http://www.cpqrr.fiocruz.br/posgraduacao/cienciasdasaude/apoio/Biosseguranca/Mapa%20de

%20Risco%20120410.pdf?PHPSESSID=75c1033de7219cf9df2b666eed187310>

Page 11: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

10

ANEXO

ANEXO – Mapa de Risco Laboratório de Microscopia e Microbiologia

Page 12: Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)

11