Trabalho - A Outra
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Trabalho – 1º ano
Filme: “A Outra”
Trabalho individual ou em dupla
Entregar até o dia 25 de maio (após a data não aceitarei!)
1 – A partir do filme e das discussões em sala de aula, analise os motivos que levaram o
Rei Henrique VIII a romper relações com a Igreja Católica e criar a Igreja anglicana.
2 – Analisar as semelhanças e diferenças entre as características do anglicanismo e de
outra igreja fundada no período (luterana ou calvinista).
3 – Imagine que é um crítico de cinema, ou seja, uma pessoa que é paga para assistir
filme e tecer uma opinião sobre ele (claro que o trabalho de críticos sérios é muito
maior). Agora, elabore sua crítica ao filme “A Outra”, como temos no jornal “O
Globo”:
Veja o exemplo em relação a outro filme, “Os Vingadores”. Observe o artifício que o
jornal dispõe, a utilização do famoso “bonequinho viu” para melhor ilustrar a ideia do
crítico. Utilize você também essa ferramenta e faça seu bonequinho em alguma posição,
como pode ver na legenda após o exemplo.
Exemplo:
Rodrigo Fonseca o
globo | 15:33h | 26.abr.2012 (Legenda: Excelente!!!)
Superpoderes nos trilhos da adrenalina
‘Os Vingadores’ (“The Avengers”) tem um prólogo, ambientado em outra dimensão,
que beira o mambembe. Sua sequência inicial é capaz de evocar a cafonice de
“Highlander II — A ressurreição” em seu retrato para uma conspiração extraterrestre.
Mas o sofrimento dura menos de cinco minutos. Daí para frente, este comboio de
franquias milionárias — “Homem de Ferro”, “Thor” e “Capitão América: O primeiro
Vingador” — encontra o eixo nos trilhos da adrenalina, percorrendo a estrada da
surpresa ao longo de 2h15m, com direito a uma sucessão de piadas abertas a leigos e a
marvetes.
Num trabalho de edição impecável dos montadores Jeffrey Ford e Lisa Lassek, que
aceleram e freiam a narrativa sem prejudicar a compreensão, “Os Vingadores” repagina
a linguagem da Marvel Comics nas telas, obedecendo a uma cartilha épica. O que havia
de lúdico nas HQs de Stan Lee dos anos 1960 é somado ao catastrofismo dos
quadrinhos das décadas de 1990 e 2000 pelo diretor Joss Whedon (também autor de
gibis), numa mescla equilibrada de escapismo e realidade.
Embora escreva roteiros para a TV há 22 anos, incluindo no currículo “Buffy — A
caça-vampiros”, Whedon dirigiu apenas um longa-metragem para salas de exibição:
“Serenity — A luta pelo amanhã”, de 2005. Mas o exercício de escrever aventuras dos
X-Men nas revistas Marvel garantiu a ele domínio raro da gramática quadrinística —
num padrão à altura do de Sam Rai$em “Homem-Aranha 2”. Com estrada na escrita de
balõezinhos, ele sabe o valor do bom diálogo. Por isso, “Os Vingadores” não é refém de
efeitos especiais. Eles existem, impressionam, mas não são a essência do longa,
centrado na guerra desencadeada pelo semideus Loki no esforço de empregar um cubo
de energia em prol dos interesses de uma raça estelar.
Só existe um “efeito” predominante em “Os Vingadores”: a química entre o elenco, a
começar pelo show de vilania de Tom Hiddleston na pele de Loki. Atores que antes
demonstraram desconforto como heróis, tipo Chris Hemsworth (Thor) e Chris Evans
(Capitão América), aqui depuram sua atuação. Foram estimulados por Robert Downey
Jr. (o Homem de Ferro) e pelo Hulk de Mark Ruffalo, cujo niilismo — similar ao dos
gibis escritos por Peter David — tira o filme da puerilidade.
Legenda do “Bonequinho Viu”:
Melhor ir ver Ai, que soninho! Prendeu a atenção! Muito bom!
o filme do Pelé