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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA CAMPUS DE SÃO MIGUEL DO OESTE CURSO DE BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS LEOCADIA LAMB MARÍLIA RAMALHO MIRIAN WRONSKI TÂNIA CARVALHO CONVERSÃO DE BALANÇOS PARA MOEDA ESTRANGEIRA

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINACAMPUS DE SÃO MIGUEL DO OESTE

CURSO DE BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

LEOCADIA LAMB

MARÍLIA RAMALHO

MIRIAN WRONSKI

TÂNIA CARVALHO

CONVERSÃO DE BALANÇOS PARA MOEDA ESTRANGEIRA

SÃO MIGUEL DO OESTE

2009

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LEOCADIA LAMB

MARÍLIA RAMALHO

MIRIAN WRONSKI

TÂNIA CARVALHO

CONVERSÃO DE BALANÇOS PARA MOEDA ESTRANGEIRA

Trabalho apresentado ao curso de Ciências Contábeis da Universidade do Oeste de Santa Catarina – Campus de São Miguel do Oeste como requisito parcial de grau G1.

Professor: Jadir Roberto Dittadi, MSc.

SÃO MIGUEL DO OESTE

2009

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................3

2 OBJETIVOS..............................................4

3 CONVERSÃO DE BALANÇO PARA MOEDA ESTRANGEIRA............5

3.1 CONVERSÃO............................................6

3.2 CARACTERIZAÇÃO DA MOEDA FUNCIONA, LOCAL, MATRIZ E

MOEDA DE RELATÓRIO.......................................6

3.3 CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES COMTÁBEIS PARA MOEDA ES-

TRANGEIRA................................................7

3.3.1 Órgãos Envolvidos.................................12

3.3.2 Obrigatoriedade da Conversão......................12

3.3.3 Importância da Conversão..........................13

3.3.4 Objetivos da Conversão............................13

3.3.5 Taxas de Conversão ...............................14

3.3.6 Métodos de Conversão..............................16

3.3.7 Perdas ou Ganhos na Conversão.....................19

4 CASO PRÁTICO..........................................21

4.1 DESCRIÇÃO DAS EMPRESAS..............................21

4.2 CONVERSÃO E ANÁLISE DAS DISPONIBILIDADES DA EMPRESA

PETROBRÁS PARA MOEDA ESTRANGEIRA........................22

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES............................24

5.1 CONCLUSÕES..........................................24

5.2 RECOMENDAÇÕES.......................................24

REFERÊNCIAS.............................................25

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1 INTRODUÇÃO

A grande competitividade na economia mundial traz novos

conceitos de gestão para as empresas, nos quais se destaca a

internacionalização dos mercados, impondo que as empresas

busquem, cada vez mais, recursos para se manterem ativas em

suas operações. Frente a uma série de novas abordagens

mercadológicas juntamente com a globalização, as empresas que

almejam um crescimento contínuo devem ter consciência do novo

cenário de transparência e ao acesso de informações profícuas.

Diante desse cenário econômico mundial de constante

evolução, as empresas devem estar sempre aprimorando suas

abordagens, pois não existem mais barreiras entre os países

quando se trata de negócios. Sendo assim, as empresas devem se

adequar as normas internacionais de contabilidade, entre elas

as normas que dispõe sobre a conversão das demonstrações

contábeis, para que desta forma alcancem novos mercados,

investidores, facilidade na captação de recursos, entre outras

inúmeras vantagens.

Para tanto, é necessário que os gestores se armem de

conceitos exatos e de profissionais qualificados no campo da

contabilidade, uma vez que, a contabilidade é a alma do

negócio.

Contudo, a contabilidade passa a ser a principal

ferramenta de gestão, capaz de proporcionar o desenvolvimento

das demonstrações e suas devidas avaliações nos métodos de

conversão das mesmas, firmando desta forma, o processo de

tomada de decisões dentro das empresas.

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2 OBJETIVOS

O objetivo geral do presente estudo é apresentar a

metodologia para conversão de balanços para moeda estrangeira.

Os objetivos Específicos são:

a) apresentar os mais importantes órgãos reguladores;

b) descrever quais as empresas obrigadas a realizar a

conversão;

c) descrever a importância e objetivos da conversão;

d) descrever os meios e formas como ocorre à conversão;

e) identificar o impacto econômico da conversão e

f) realizar a conversão da conta disponibilidades da empresa

Petrobrás.

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3 CONVERSÃO DE BALANÇOS PARA MOEDA ESTRANGEIRA

A sistemática de conversão de balanços para moeda

estrangeira de acordo com Nascimento e Reginato (2007, p. 252)

traz alguns questionamentos, como por exemplo, qual o método a

ser utilizado na conversão, qual a taxa de câmbio a ser

adotada e quais os ajustes a serem efetuados para a

harmonização aos padrões internacionais de contabilidade,

entre outros.

A conversão de balanços para moeda estrangeira se

diferencia da contabilidade em moeda estrangeira conforme

Nascimento e Reginato (2007 p. 254):

No primeiro caso, a empresa realiza sua contabilidade em moeda local, obedecendo aos princípios de contabilidade também locais, necessitando proceder à conversão das mesmas para a moeda da matriz, ao passo que, na Contabilidade em Moeda Estrangeira, as operações são registradas em moeda estrangeira, ou seja, na medida em que são realizadas as transações, estas são convertidas e contabilizadas obedecendo aos princípios internacionais, não havendo necessidade de qualquer conversão.

A necessidade de se converter balanços em moeda

estrangeira não é apenas uma obrigatoriedade para as empresas

que fazem parte de grupos transnacionais, pois devido a

expansão da economia mundial por meio da globalização e

competitividade, a conversão se torna um requisito a mais para

atingir um maior retorno de suas receitas dentro ou fora do

país de origem, assim como cita PADOVEZE (2007, p.147) em que

a elaboração de demonstrações contábeis em outras moedas

impõe-se necessariamente como um instrumento gerencial, além

de suas utilizações regulares como atendimento a bancos

internacionais, clientes e fornecedores estrangeiros,

informações para revistas e instituições de marketing

internacional, institutos de pesquisa etc.

Sendo assim, a controladoria tem um papel fundamental na

conversão de balanços, pois conforme Nascimento e Reginato

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6

(2007, p. 252)”a mesma consiste na escolha de método de

conversão que mais expresse a realidade econômica e financeira

da empresa”.

3.1 CONVERSÃO

A conversão das demonstrações contábeis para moeda

estrangeira significa a empresa realizar a contabilidade em

moeda nacional e em conformidade com os princípios brasileiros

e somente ao encerrar o exercício fazer a conversão para moeda

estrangeira para atender a um objetivo ou finalidade. (PEREZ,

2002).

Um exemplo de conversão é a troca de uma moeda por outra,

conforme citado no SFAS - Statement of Financial Accounting

Standards nº 52 (1981) que dispõe sobre a conversão de balanço

para moeda estrangeira.

3.2 CARACTERIZAÇÃO DA MOEDA FUNCIONAL, LOCAL, MATRIZ E MOEDA

DE RELATÓRIO

Para a adoção de determinado tipo de moeda, entende-se ser

necessária uma apropriada análise e o julgamento por parte da

administração, no sentido de escolha dos indicadores que

melhor expressem a moeda funcional para o registro das

transações realizadas pela companhia. Nessas circunstâncias,

evidencia-se o papel da Controladoria como provedora das

informações que auxiliam na escolha da alternativa mais

adequada.

Nascimento e Reginato (2007, p. 260) definem como: Moeda

Funcional é a moeda em cujo sistema econômico principal a

empresa desenvolve suas operações. E a Moeda Local é a moeda

do país onde a empresa subsidiária está localizada. E como

Moeda Matriz entende-se a moeda do país onde está localizada a

empresa matriz da subsidiária estrangeira. E Moeda de

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Relatório é a moeda na qual são apresentadas as demonstrações

contábeis consolidadas, que incluem as demonstrações

estrangeiras.

3.3 CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA MOEDA

ESTRANGEIRA

De acordo com o Statement of Financial Accounting

Standards - SFAS nº 52, o processo de conversão consiste em

converter os ativos e passivos à taxa de câmbio corrente na

data do balanço. Para contas de resultado, ou seja, receitas e

despesas podem ser adotadas a taxa média ponderada para o

período ou a taxa histórica na data da ocorrência das

operações. Isso se refere à conversão de demonstrações

contábeis de moeda funcional para moeda de relatório.

Já de acordo com o International Accounting Standard - IAS

nº 21, § 30, as demonstrações de empresas estrangeiras serão

convertidas da seguinte forma:

a) os ativos e passivos, monetários e não monetários, da

entidade no exterior devem ser convertidos pela taxa de

fechamento;

b) itens de receitas e despesas da entidade no exterior

devem ser convertidos às taxas de câmbio em vigor nas datas

das transações, exceto quando a entidade estrangeira reporta

na moeda de uma economia hiperinflacionária, caso em que itens

de receita e despesa devem ser convertidos pela taxa de

fechamento; e

c) todas as variações cambiais resultantes devem ser

classificadas como patrimônio líquido, até que o investimento

seja baixado por venda ou outra forma de disposição.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM,2008) divulgou a

Deliberação nº 534/08, que aprova o Pronunciamento CPC 02

sobre a "Conversão de Demonstrações Contábeis". Este

pronunciamento estabelece procedimentos de contabilização e

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divulgação de transações em moeda estrangeira e operações no

exterior nas demonstrações contábeis de uma companhia no

Brasil. O pronunciamento também traz os procedimentos sobre

conversão das demonstrações contábeis de entidades no exterior

para a moeda de apresentação nas demonstrações contábeis no

Brasil e ainda esclarece como converter as demonstrações

contábeis de entidade no Brasil em outra moeda.

Comparação entre as normas internacionais e brasileiras

Ao comparar a norma internacional IAS 21 e a norma

brasileira o CPC 02 observa-se que o CPC 02 aborda outros

assuntos a respeito da conversão de demonstrações financeiras.

O CPC 02 abrange também dividendos recebidos de investimentos

no exterior; variação cambial de investimento líquido no

exterior e de itens objeto de hedge; período para comprovação

de efetividade de hedge; divulgação de contas específicas e

variações cambiais. (Manual de Normas Internacionais de

Contabilidade, 2009).

A Comparação na conversão de demonstrações contábeis entre

as práticas contábeis internacionais, americanas e

brasileiras, segue conforme Quadro 1.

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CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Internacionais (IAS) Estados Unidos Brasil

Transações em moeda estrangeira devem ser

registradas usando-se a taxa da data de

transação.

Em cada data de balanço, os itens monetários

em moeda estrangeira devem ser convertidos à

taxa de fechamento, a menos que exista um

contrato de câmbio futuro. Nesse caso,

utiliza-se a taxa do contrato.

Se as transações em moedas estrangeiras são

assim designadas e fornecem um hedge contra o

investimento líquido numa entidade

estrangeira, as diferenças de câmbio que

ocorrem devem ser levadas ao PL, à medida que

são cobertas pelas diferenças cambiais

originadas pelo investimento líquido.

Os seguintes procedimentos devem ser

aplicados para converter as DF de uma

entidade estrangeira para futura

consolidação:

Ativos e passivos, monetários

e não monetários,são convertidos à taxa de

fechamento;

A diferença cambial resultante

da conversão de um investimento inicial

líquido na empresa estrangeira, à taxa de

câmbio diferente da que foi registrada

anteriormente, é registrada diretamente em

PL;

Os itens do resultado são

convertidos às taxas de câmbio prevalecentes

nas datas das transações;

As diferenças que resultam da

conversão de itens de resultado por taxas de

câmbio diferentes da do fechamento, enquanto

o balanço é convertido à taxa de câmbio de

fechamento, são registradas no PL; e

Quaisquer diferenças de câmbio

geradas por outras mutações de PL na entidade

estrangeira são reconhecidas em PL.

Se as DF de uma entidade estrangeira são

afetadas por altas taxas de inflação, elas

devem ser ajustadas p/ efeitos de alteração

de preços antes do processo de conversão.

Alternativamente, pode-se aplicar a

“remedição” na “moeda de relatório” (IAS nº

21 e IAS nº 29 p/ países c/ alta inflação).

Semelhante ao IAS (SFAS nº52)

Resumo:

Moeda Funcional: é a moeda do

principal sistema econômico em

que a empresa opera, gera e

despende fundos.

Economia inflacionária: inflação

acumulada de 100% em três.

As demonstrações em moeda local

devem ser remensuradas em moeda

funcional pelo método do

monetário e convertidas para a

moeda de relatório pelo método

de cambio de fechamento.

Os ganhos e perdas decorrentes

da remensuração da moeda local

para funcional devem ser

apropriados ao resultado como

translation gain or loss.

Os ganhos e perdas decorrentes

da conversão da moeda funcional

para a moeda de relatório devem

ser apropriados ao PL como

comulative translation

adjustment.

Quando houver troca de moeda

funcional, devem ser

reconhecidos os efeitos de

tributos diferidos sobre as

bases contábeis e fiscais de

ativos não monetários (EITF 92-

8).

Os ganhos ou perdas num contrato

de cambio futuro utilizado como

um hedge são diferidos até que

termine a transação correlata do

hedge.

Semelhante ao IAS

(Lei nº 6.404/76),

pronunciamento

Ibracon nº XVIII e

Deliberação CVM

nº28/86), porém não

existe tratamento

especial para

hedges.

As demonstrações

financeiras das

subsidiárias

estrangeiras

(demonstração de

resultado e

balanços) são

convertidas na taxa

do fechamento, a

menos que a

subsidiária seja

baseada num

ambiente

hiperinflacionário,

sem nenhum sistema

de correção

monetária.

Nessa

circunstância, usa-

se a taxa histórica

de conversão ou

price level

accounting.

Quadro 1: Conversão de Demonstrações ContábeisFonte: adaptado de Perez (2002, p. 45).

A ocorrência de diferenças entre as normas brasileiras de

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contabilidade e as normas internacionais vem provocando

distorções significativas nas demonstrações financeiras de

empresas brasileiras.

Isso implica em apuração de resultados pelas organizações

por práticas contábeis não uniformes. Entretanto, duas

entidades, o IASB (International Accounting Standards Board) e

o IFAC (International Federation Accounting Committee),

trabalham no desenvolvimento e uniformização de normas e

procedimentos para a área contábil, de forma a harmonizar as

apresentações destas demonstrações conforme padrão

internacional.

Nesse contexto, a harmonização das normas contábeis

possibilitará que os métodos utilizados sejam aceitos pela

comunidade empresarial internacional.

Economias Hiperin-flacionárias

Para Nascimento e Reginato (2007, p. 268):

As demonstrações contábeis das empresas estrangeiras situadas em países de economias hiperin-flacionárias necessitam ser ajustadas de acordo com a norma estabelecida pelo IAS nº 29 antes de convertidas para moeda da empresa, conforme previsto pela norma IAS nº 21, § 36.

Semelhante ao estabelecido pelo FASB, Nascimento e

Reginato (2007, p. 268) consideram como “economia hiperin-fla-

cionária quando a inflação acumulada do país da entidade

estrangeira, por um período de três anos, se aproximarem ou

exceder a 100%”.

Entretanto, a norma prevê outros indicadores que possam

sinalizar a existência de inflação alta, como, por exemplo, se

a população do país estrangeiro preferir manter sua riqueza em

ativos não monetários ou em uma moeda estrangeira

relativamente estável (IAS nº 21, § 3).

Sendo assim, Nascimento e Reginato (2007, p. 269)

acrescetam que:

Para fins de utilização de demonstrações contábeis de empresas estrangeiras de economias inflacionárias, as

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mesmas deverão ser corrigidas monetariamente na data do balanço, independentemente de se apuradas com base no custo histórico ou no custo corrente, por um índice geral de preços que reflita as mudanças no poder aquisitivo da moeda. O ganho ou perda advindo da atualização monetária deverá ser contabilizado em conta específica no resultado do exercício da empresa estrangeira.

Desta forma, todos os itens do balanço que não estejam

expressos numa unidade de medida corrente serão atualizados

monetariamente, como o caso dos itens não monetários (IAS nº

29, § 11-14).

Entretanto, Nascimento e Reginato (2007, p. 269) abordam

que se caso os valores atualizados excedam ao valor líquido de

realização ou ao valor de mercados destes itens, eles devem

ser reduzidos, conforme previsto no IAS nº 29, § 19. Os itens

da demonstração de resultado também deverão ser corrigidos

monetariamente.

Hedge

Devido às variações das taxas de cambio, as empresas têm

cada vez mais, procurando proteger o seu patrimônio, sendo

assim, uma das operações mais utilizadas e eficientes para a

proteção de investimentos é hedge.

O termo hedging caracteriza uma transação comercial que

visa primordialmente uma proteção contra os riscos do mercado

financeiro. "Trata-se de operação que economicamente consiste

numa cobertura contra os riscos das variações e oscilações dos

preços", conceitua o insigne comercialista, Waldirio

Bulgarelli "é, assim, uma das formas das chamadas operações

futuras (futures)". (Bulgarelli, 2000, pg. 269)

Segundo Bastos (1990), outro estudioso no assunto, "o

hedge tem a finalidade de proteger alguém de eventuais perdas

resultantes de aumento do valor de seus bens"

Contudo as empresas por meio do hedge podem ter mais

segurança sobre suas operações, uma vez que, a mesma já esta

ciente que independente das variações ela irá desembolsar

determinada quantia, isso muitos vezes ocorre de forma

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benéfica onde a empresa lucra com esse tipo de operação

(hedge), assim como pode perder. Porém, na grande maioria,

devido ao porte da empresa, não compensa o risco, valendo mais

a empresa se precaver por meio de operações como o hedge que

lhes proporcionam maiores certezas sobre seus investimentos.

3.3.1 Órgãos Envolvidos

Internacionalmente, podem-se citar como alguns dos

principais órgãos:

AICPA – American Institute of Certified Public

Accountants (Instituto Americano de Contadores Públicos

Certificados);

APB – Accounting Principles Board (Junta de Princípios

Contábeis);

FASB – Financial Accounting Standards Board (Junta de

Normas de contabilidade Financeira);

IASC – Internacional Accounting Standard Committee

(Comitê Internacional de Normas Contábeis.

Com relação aos órgãos brasileiros que pronunciam sobre a

conversão:

IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do

Brasil;

CVM – Comissão de Valores Mobiliários;

CFC – Conselho Federal de Contabilidade.

3.3.2 Obrigatoriedade da Conversão

O FASB, através do pronunciamento SFAS nº 52,§2, e o IASB,

através do pronunciamento no IAS nº 21, bem como o CFC definem

a obrigatoriedade da conversão de demonstrações contábeis para

moeda estrangeira,quando da consolidação de balanços,

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combinação de negócios e avaliação de investimentos por

equivalência patrimonial.

3.3.3 Importância da Conversão

Devido à globalização o fluxo de empresas que conduzem

negociações fora do país de origem é cada vez maior o que

exige dos profissionais contábeis e gestores maior

conhecimento sobre os critérios, métodos e regras de conversão

das demonstrações contábeis, afim de, obterem maior vantagem

competitiva.

A conversão é muito importante para os investidores

estrangeiros, assim como também para as empresas nacionais que

buscam a captação de recursos (empréstimos) fora do país. E no

caso das empresas brasileiras, essa captação de recursos fora

do Brasil tem sido muitas vezes decisiva em seus processos,

uma vez que muitas empresas brasileiras conseguem captar esses

recursos por um custo muito baixo, o que faz a sua atividade

mais lucrativa e competitiva perante outras empresas, e isso

ocorre devido às altas taxas (juros elevados) existentes no

mercado brasileiro.

3.3.4 Objetivos da Conversão

Conforme Nascimento e Reginato (2007, p.255)”os objetivos

da conversão das demonstrações contábeis são semelhantes para

os dois principais órgãos reguladores internacionais: o FASB

nº 52, e o IASB, através do pronunciamento IAS nº21”.

Os principais objetivos da conversão das demonstrações

contábeis em moeda estrangeira segundo Perez (2002) são:

a) Obter demonstrações contábeis em moeda forte, não

sujeita aos efeitos da inflação.

Algumas empresas mantêm para fins gerenciais um sistema de

contabilidade em moeda estrangeira considerada “moeda forte”

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porque por um longo período enfrentou-se um sistema econômico

inflacionário que mesmo com a correção monetária gerava

distorções nas demonstrações contábeis em moeda nacional

impossibilitando uma comparação. Apesar do término da correção

monetária, da inflação baixa e do sucesso do Plano Real, ainda

assim nos dias atuais, muitas empresas permaneceram com o

sistema em moeda estrangeira e outras implantaram o mesmo.

b) Permitir ao investidor estrangeiro melhor

acompanhamento de seu investimento, já que as demonstrações

convertidas estarão expressas na moeda corrente de seu próprio

país.

Para atrair novas entradas de capitais estrangeiros, novas

parceria e captar empréstimos entre outros é necessário

apresentar as demonstrações na moeda de origem do investidor

para que este possa analisar o desempenho da empresa.

c) Possibilitar a aplicação do método da equivalência

patrimonial sobre os investimentos efetuados em diversos

países.

Para isso é preciso apurar o valor do patrimônio líquido

contábil em moeda estrangeira e conforme os critérios

contábeis americanos.

d) Possibilitar a consolidação e combinação de

demonstrações contábeis de empresas situadas em diversos

países.

Para que seja realizada a consolidação das demonstrações

da matriz com suas subsidiárias é necessário que, estejam na

mesma moeda e de acordo com os mesmos princípios.

3.3.5 Taxas de Conversão

As taxas de câmbio são utilizadas diferentemente, conforme

a metodologia de conversão empregada, atendendo as

expectativas das economias dos países, inflacionárias ou não,

e o método de conversão adotado. Recomenda-se às empresas usá-

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las de modo consistente ou uniforme para os exercícios

seguintes.(NASCIMENTO E REGINATO, 2007)

Segundo o SFAS nº 52, § 26, a taxa de câmbio representa a

relação entre a unidade de uma moeda e o valor de outra moeda

pelo qual essa unidade pode ser trocada em um determinado

momento.

Assim, são demonstradas as taxas de câmbio utilizadas

pelos diferentes métodos de conversão, de acordo com

Nascimento e Reginato (2007, p.256) ”apesar de alguns autores

abordarem somente as taxas de câmbio corrente e histórica:

a) taxa histórica: a conversão pela taxa histórica

utiliza a taxa de câmbio referente ao dia da ocorrência do

fato contábil e mantém-se na contabilidade o registro por esse

valor;

b) taxa corrente: consiste na conversão à taxa de

câmbio em vigor na data em que o exercício social está sendo

encerrado;

c) taxa média: consiste

na conversão pela taxa e câmbio aritmética simples ou

ponderada, ou seja, da média da taxa e dos respectivos dias do

mês corrente;

d) taxa de fechamento: refere-se à taxa de câmbio

vigente na data do fechamento dos demonstrativos contábeis.

Assemelha-se à taxa corrente;

e) taxa projetada ou prevista: traz a valor presente

valores fixos a partir de uma taxa estimada; é utilizada

naquelas organizações que atuam em economias com elevada

inflação”.

De acordo com Nascimento e Reginato (2007, p.257) “as

taxas de câmbio são utilizadas de acordo com os métodos de

conversão de demonstrações contábeis adotados”. Os mesmos são

abordados na seção seguinte com os esclarecimentos necessários

referentes às metodologias.

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3.3.6 Métodos de Conversão

Existem vários métodos para se efetuar a conversão de

demonstrações contábeis para moeda estrangeira. Os métodos

mais utilizados para a conversão, segundo Nascimento e

Reginato (2007, p.257), são eles: método do câmbio de

fechamento; método monetário e não monetário; e método

temporal.

Método de câmbio de fechamento

Este método consiste em se converterem todos os itens da

demonstração contábil a uma única taxa de cambio – a corrente

na data do fechamento do balanço. Para os itens de receita e

despesas, caso não seja viável converter a taxa corrente da

data de contabilização destas, podem ser convertidas á taxa

media ponderada do período. O patrimônio líquido deve ser

convertido pela taxa histórica. (NASCIMENTO E REGINATO 2007)

Nesse sentido, a taxa de cambio de fechamento é utilizada

para as transações realizadas que envolvam as contas do ativo

e do passivo: monetários e não monetários. Já para os

componentes do patrimônio liquido, deve-se utilizar a taxa

histórica, ou seja, considerando a data da realização das

operações; e as receitas e despesas podem ser apuradas pela

taxa média ponderada do período considerado. (NASCIMENTO E

REGINATO 2007)

Método monetário e não monetário

De acordo com Nascimento e Reginato (2007, p.258) o

método monetário e não monetário consiste em dividir os itens

patrimoniais em monetários e não monetários, conforme segue:

a) Monetários: são os itens patrimoniais que estão

expostos à inflação ou flutuações no cambio: disponibilidades

ou obrigações representadas em dinheiro, onde figuram, por

exemplo, caixa, provisão para devedores duvidosos e aplicações

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financeiras. Nesses casos utiliza-se a taxa corrente para

conversão;

b) Não monetários: compõem-se de bens e direitos ou,

ainda de obrigações representadas em bens ou serviços, cujos

valores intrínsecos são mantidos, independentemente de um

processo de inflação ou de flutuação do cambio, entre eles o

estoque, ativo imobilizado e diferido e o patrimônio liquido.

Para esses itens utiliza-se a taxa histórica.

E conforme Nascimento e Reginato (2007), pode-se destacar

que os componentes monetários são demonstrados na conversão

pela taxa corrente, por sofrerem reflexo da variação cambial

do período. Já os componentes não monetários são convertidos

pela taxa histórica a fim de refletirem o custo de aquisição à

data em que ocorreu a operação.

Método temporal

Para Nascimento e Reginato (2007, p. 258) este método de

conversão é uma combinação entre os métodos relatados

anteriormente, sendo aplicável em qualquer economia.

Classifica os itens pertencentes ao patrimônio conforme a base

de valor atribuída para avaliação, conforme segue:

a) avaliação de valor passado para itens não monetários

realizáveis: convertidos à taxa histórica – estão incluídos os

estoques, constantes como itens não monetários realizáveis,

bem como os não monetários permanentes e o patrimônio líquido;

b) avaliação a valor presente para itens monetários pós-

fixados: convertidos à taxa corrente. Incluem-se as contas a

receber e a pagar e, ainda, possíveis aplicações financeiras

que geralmente estão indexadas, atualizadas até a data de

apresentação do balanço;

c) avaliação a valor futuro para itens prefixados:

convertidos a taxa corrente ou prevista. Como exemplos têm-se

as duplicatas a receber e a pagar, que não estejam atreladas à

moeda para a qual as demonstrações estão sendo convertidas.

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Conforme Nascimento e Reginato (2007, p. 259)”o método

temporal converte as demonstrações em moeda estrangeira

conforme a base de valor utilizada para valorização dos

itens patrimoniais e apresenta como distribuição o valor

passado, presente e futuro”.

Grande parte das despesas e das receitas ocorridas nas

operações das empresas sujeitas à conversão é traduzida pela

média das taxas de câmbio do referido período. As despesas de

depreciação e o custo das vendas estão apresentados pela taxa

histórica para que representem o valor original à data do fato

contábil. Em contrapartida, os ganhos ou perdas são destinados

diretamente para a apuração do resultado do exercício.

(NASCIMENTO E REGINATO,2007)

Ilustra-se no Quadro 2 um comparativo entre a aplicação

das taxas de câmbio nos três métodos de conversão abordados.

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Balanço

PatrimonialFechamento

Monetário

Não-MonetárioTemporal

Disponibilidade Corrente Corrente Corrente

Contas a Receber Corrente Corrente Corrente

Estoques Corrente Histórica Histórica

Investimentos Corrente Histórica Histórica

Permanente Corrente Histórica Histórica

Contas a Pagar Corrente Corrente Corrente

Empréstimos Corrente Corrente Corrente

Capital Social Histórica Histórica Histórica

Receitas e despesas

Histórica/

Taxa média

Histórica/

Taxa média

Histórica/

Taxa média

Quadro 2: Comparativo entre métodos de conversão Fonte: adaptado livro de Auster Moreira Nascimento (2007, p. 259).

A aplicação dos três métodos de conversão produz

resultados diferentes conforme Nascimento e

Reginato(2007,p.259) em decorrência do efeito do câmbio nas

diferentes classes de ativos, passivos e contas de resultado.

3.3.7 Perdas ou Ganhos na Conversão

Os ganhos e as perdas na conversão das demonstrações

contábeis, conforme Nascimento e Reginato (2007, p.259) ,

podem ser tratados contabilmente: no resultado do exercício,

como não operacional; no balanço patrimonial, no patrimônio

líquido.

O pronunciamento SFAS nº 52 prevê a situação em que a

empresa subsidiária estrangeira registra suas operações em

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moeda local, necessitando, para fins de consolidação,

combinação de negócios ou cálculo de equivalência patrimonial,

que estes demonstrativos sejam recalculados para a moeda

funcional.

Segundo Nascimento e Reginato (2007,p.260),desta

conversão poderão ser apurados lucros ou perdas decorrentes da

diferença da taxa de câmbio entre a moeda local e a moeda

funcional que deverão ser reconhecidos no resultado do

exercício na conta Ganhos e Perdas na Conversão (Translation

Gain or Loss).

Entretanto, os ganhos e perdas advindos dos ajustes de

conversão da moeda funcional para a moeda de relatório serão

considerados diretamente no patrimônio líquido, de forma

segregada, na conta Ajustes de Conversão (Cumulative

Translation Adjustments - CTA), a fim de permitir aos usuários

das informações contábeis distinguirem os ganhos e as perdas

da conversão dos obtidos nas transações operacionais das

companhias, conforme estabelecido pelo SFAS nº 52 e pelo IAS

nº 2l. (NASCIMENTO E REGINATO,2007) Esta prática permite aos

usuários uma maior transparência na análise destes de-

monstrativos, a fim de avaliarem as implicações de risco e

dimensões de retorno de investimentos em empresas

estrangeiras. Assim, pode-se visualizar qual o impacto advindo

dos ganhos e perdas da conversão na continuidade das

atividades da organização, de forma que possibilite

identificarem-se riscos prováveis e que comprometam os

investimentos efetuados pelos investidores. (NASCIMENTO E

REGINATO,2007)

Page 22: _Trabalho

21

4 CASO PRÁTICO

O presente estudo visa apresentar a conversão da conta

disponibilidades constante no balanço patrimonial da empresa

Petrobras, analisando as variações cambiais atreladas ao

dólar-americano referente aos resultados divulgados do

exercício de 2008 e 2009.

4.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA

PETROBRÁS

Com a finalidade de executar as atividades do setor

petróleo no Brasil em nome da União, em outubro de 1953, a

constituição da Petrobras foi autorizada. A Petróleo

Brasileiro S/A - PETROBRAS iniciou suas atividades com o

acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo (CNP),

que manteve sua função fiscalizadora sobre o setor.

Em 1997, o Brasil, através da Petrobras, ingressou no

seleto grupo de 16 países que produz mais de 1 milhão de

barris de óleo por dia. Em 2003, coincidindo com a comemoração

dos seus 50 anos, a Petrobras dobrou a sua produção diária de

óleo e gás natural ultrapassando a marca de 2 milhões de

barris, no Brasil e no exterior.

No início de 2008, a Petrobras foi reconhecida através de

pesquisa da Management & Excellence (M&E) a petroleira mais

sustentável do mundo. Em primeiro lugar no ranking, com a

pontuação de 92,25%, a Companhia é considerada referência

mundial em ética e sustentabilidade, considerando 387

indicadores internacionais, entre eles queda em emissão de

poluentes e em vazamentos de óleo, menor consumo de energia e

sistema transparente de atendimento a fornecedores.

Atualmente, no segundo trimestre de 2009 a Petrobras

atingiu um lucro líquido de R$ 7,7 bilhões (R$ 0.88 por ação),

Page 23: _Trabalho

22

33% acima do lucro do primeiro trimestre de R$ 5,8 bilhões

(0,66

por ação). O resultado foi influenciado principalmente pelo

crescimento da produção, recuperação dos preços do petróleo e

a redução das despesas operacionais. A geração de caixa

operacional, medida pelo EBITDA, atingiu R$ 17,5 bilhões no

trimestre.(www.petrobras.com.br)

4.2 CONVERSÃO E ANÁLISE DAS DISPONIBILIDADES DA EMPRESA

PETROBRÁS PARA MOEDA ESTRANGEIRA

A conta disponibilidades dentro do balanço é convertida

para moeda estrangeira em todos os métodos com base na taxa de

câmbio corrente, utilizando-se como moeda de conversão o

dólar-americano.

A conversão das disponibilidades do exercício de 2009 da

empresa Petrobrás segue conforme Quadro 3.

2009: FECHAMENTO - MONETÁRIO E NÃO-MONETÁRIO – TEMPORAL

PETROBRÁS 2T09 1T09

TAXA DE CAMBIO CORRENTE 1,9514 2,3147

DISPONIBILIDADES EM REAIS R$ 10.072.162,00

R$ 19.532.364,00

DISPONIBILIDADES CONVERTIDAS

PARA MOEDA ESTRANGEIRA

(DOLAR-AMERICANO) $ 5.161.505,59 $ 8.438.399,79

Quadro 3: Conversão da Disponibilidades em Moeda Estrangeira. Fonte: Finn, Lamb, Ramalho e Wronski (2008).

Em 2009 as disponibilidades da empresa Petrobras passam a

valer mais no segundo trimestre, pois a taxa de cambio

corrente baixou mais de 15% comparado com o primeiro trimestre

Page 24: _Trabalho

23

de 2009. Isso significa que houve uma desvalorização do dólar

frente ao real.

A conversão das disponibilidades do exercício de 2009 da

empresa Petrobrás segue conforme Quadro 4.

2008: FECHAMENTO - MONETÁRIO E NÃO-MONETÁRIO - TEMPORAL

PETROBRÁS4T08 3T08 2T08 1T08

TAXA DE CAMBIO CORRENTE2,3354 1,9139 1,5918 1,7489

DISPONIBILIDADES EM REAIS R$ 15.888.596,00 R$ 10.776.131,00 R$ 11.046.248,00 R$ 11.559.610,00

DISPONIBILIDADES

CONVERTIDAS PARA MOEDA

ESTRANGEIRA (DOLAR-MERICANO) $ 6.803.372,44

$ 5.630.456,66

$ 6.939.469,78 $ 6.609.646,06

Quadro 4: Conversão da Disponibilidades em Moeda Estrangeira. Fonte: Finn, Lamb, Ramalho e Wronski (2008).

A maior variação das disponibilidades ocorreu no quarto

trimestre de 2008, pois este foi o mais intenso da crise

econômica nos Estados Unidos o que levou os investidores a uma

retirada, fuga de capital estrangeiro, o que fez aumentar a

procura pelo dólar e conseqüentemente o seu valor.

Page 25: _Trabalho

24

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Atualmente, as mudanças nos ambientes organizacionais

exigem uma resposta mais ágil da contabilidade, frente às

necessidades constantes impostas num ritmo dinâmico

mercadológico.

5.1 CONCLUSÕES

Devido à expansão da economia mundial é cada vez maior o

número de empresas que tem seus negócios em outros países além

do seu país de origem. Por terem extensões de suas empresas em

outros países em que a moeda não é igual a de seu país, é

necessário que se faça essa conversão, dita como conversão de

balanços.

Desta forma os profissionais contábeis e os próprios

gestores precisam estar muito bem informados sobre tal

assunto. Entende-se que ocorrem situações distintas entre as

empresas, mesmo as que atuam no mesmo ramo, por isso é

necessário que se tenha conhecimento sobre os critérios,

métodos e regras de conversão das demonstrações contábeis.

Percebe-se o grande reflexo que a escolha nos métodos de

conversão tem sobre a apresentação do resultado final da

empresa. Porque serão baseadas nessas informações que serão

avaliadas as alternativas e serão tomadas tais

decisões.Decisões que muitas vezes comprometem o futuro da

empresa. A responsabilidade é grande, porém não pode ser maior

do que o conhecimento.

5.2 RECOMENDAÇÕES

Realizar uma pesquisa aplicando os diferentes métodos e

taxas e analisar qual é o método que mais traria

vantagens na conversão.

Page 26: _Trabalho

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REFERÊNCIAS

BASTOS, Celso Ribeiro e KISS, Eduardo A. Gurgel. Contratos Internacionais.São Paulo: Editora Saraiva. 1990.

BULGARELLI, Waldirio. Contratos Mercantis. 12ª edição. São Paulo: Editora Atlas. 2000.

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Pronunciamento Técnico CPC 02: Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. Brasília, 2008. Disponível em: http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/atos/Atos_Redir.asp?Tipo=I&File=%5Cdeli%5Cdeli534.doc. Acesso em: 01 agos. 2009.

ERNST & YOUNG, Fipecafi. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD. Resumo da Declaração nº52 Tradução Moeda Estrangeira. Disponível em: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.fasb.org/summary/stsum52.shtml&ei=6j6NSv6pIpPhlAext-m6DA&sa=X&oi=translate&resnum=1&ct=result&prev=/search%3Fq%3Dfasb%2B52%26hl%3Dpt-BR. Acesso: em 09 agos. 2009.

NASCIMENTO, Auster Moreira do; REGINATO, Luciane. Controladoria: um enfoque na eficácia organizacional. São Paulo: Atlas, 2007.

PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

PEREZ ; José Hernandez . Conversão de Demonstrações Contábeis para Moeda Estrangeira. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

PETROBRÁS. História da Petrobrás. Disponível em: http://www2.petrobras.com.br/portugues/ads/ads_Petrobras.html.Acesso:08 agos. 2009.