Trab Pronto D Tuberculose

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Tuberculose

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Tuberculose

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Acadêmicos:

Ademir

Adenir Lacerda

Diogo Mattos

Rafael Lopes

Weudes Barbosa Lima

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A tuberculose - chamada antigamente de "peste branca“, e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a humanidade nos dias atuais. É causada pelo Mycobacterium tuberculosis. Estima-se que a bactéria causadora tenha evoluído há 15.000 ou 20.000 anos, a partir de outras bactérias do gênero Mycobacterium

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tuberculose é considerada uma doença socialmente determinada, pois sua ocorrência está diretamente associada à forma como se organizam os processos de produção e de reprodução social, assim como à implementação de políticas de controle da doença. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo.

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Classificação

Tuberculose pulmonar:

Tuberculose primaria: (é a que aparece consecutivamente após a infecção inicial pelo bacilo tuberculoso)

Tuberculose pós-primaria: (ou secundaria, e se da pela reativação endógena de uma infecção tuberculosa latente)

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Tuberculose extra pulmonar: Tuberculose ganglionar Tuberculose pleural Tuberculose das vias respiratórias superiores Tuberculose geniturinária Tuberculose osteoarticular Tuberculose digestiva Tuberculose pericárdica Meningite tuberculosa Tuberculose disseminada

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Sintomas mais comuns :

Tosse (por mais de 15 dias) Febre (mais comumente ao entardecer) Sudorese noturnos Falta de apetite Emagrecimento Cansaço fácil (fatiga) Dificuldade na respiração (dispnéia), eliminação de

sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves.

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80% dos casos de tuberculose no mundo estão concentrados nos países assinalados em vermelho. Fonte: OMS

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Transmissão:

A tuberculose se dissemina através de gotículas no ar que são expelidas quando pessoas com tuberculose infecciosa tossem, espirram, falam ou cantam. Contactos próximos (pessoas que tem contato freqüente) têm alto risco de se infectarem (taxa de infecção de 22%). A transmissão ocorre somente a partir de pessoas com tuberculose infecciosa ativa (e não de quem tem a doença latente).

A probabilidade da transmissão depende do grau de infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade expelida, forma e duração da exposição ao bacilo, e a virulência.

A cadeia de transmissão pode ser interrompida isolando-se pacientes com a doença ativa e iniciando-se uma terapia anti-tuberculose eficaz.

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Patogenicidade:

A interação do M. Tuberculosis com o hospede começa quando as goticulas infecciosas dos pacientes contagiosos são inalados por uma pessoa. A maior parte dos bacilos ficam retidos na vias respiratórias superiores e são expulsados pelo movimentos ciliar das células da mucosa, e somente uma parte deles chegam aos alvéolos. Assim só 10% dos pacientes infectados acabam por evoluir para o quadro da doença - uma porcentagem bem reduzida.

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Infecção :

A infecção pelo M. tuberculosis se inicia quando o bacilo atinge os alvéolos pulmonares e pode se espalhar para os nódulos linfáticos e daí, através da corrente sanguínea para tecidos mais distantes onde a doença pode se desenvolver: a parte superior dos pulmões, os rins, o cérebro e os ossos.

A resposta imunológica do organismo mata a maioria dos bacilos, levando à formação de um granuloma. Os "tubérculos", ou nódulos de tuberculose são pequenas lesões que consistem em tecidos mortos de cor acinzentada contendo a bactéria da tuberculose.

Normalmente o sistema imunológico é capaz de conter a multiplicação do bacilo, evitando sua disseminação em 90% dos casos.

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Evolução:

Entretanto, em algumas pessoas, o bacilo da tuberculose supera as defesas do sistema imunológico e começa a se multiplicar, resultando na progressão de uma simples infecção por tuberculose para a doença em si. Isto pode ocorrer logo após a infecção (tuberculose primária – 1 a 5% dos casos), ou vários anos após a infecção (reativação da doença tuberculosa, ou bacilo dormente – 5 a 9 %).

Cerca de 5% das pessoas infectadas vão desenvolver a doença nos dois primeiros anos, e outras 5% vão desenvolvê-la ainda mais tarde. No total, cerca de 10% dos infectados com sistema imunológico normal desenvolverão a doença durante a vida

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Fatores de risco de tuberculose em pessoas infectadas pelos bacilos:

Infecção recente (menos de 1 ano) Infecção por HIV Insuficiência renal Diabetes Consumo de drogas intravenosas Tratamento imunossupressor Transplantes Desnutrição e grandes reduções de peso Gastrectomia Câncer a cabeça e pescoço

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Resistência a medicamentos:

A tuberculose resistente é transmitida da mesma forma que as formas sensíveis a medicamentos. A resistência primária se desenvolve em pessoas infectadas inicialmente com microorganismos resistentes. A resistência secundária (ou adquirida) surge quando a terapia contra a tuberculose é inadequada ou quando não se segue ou se interrompe o regime de tratamento prescrito.

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Diagnóstico:

Uma avaliação médica completa para a tuberculose inclui um histórico médico, um exame físico, a baciloscopia, o teste subcutâneo de Mantoux, uma radiografia do tórax e culturas microbiológicas.

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Teste intradérmico de tuberculina:

O teste subcutâneo de Mantoux é usado no Brasil, nos EUA e no Canadá. O teste de Heaf é usado no Reino Unido. Esses testes não têm nenhuma importância diagnóstica. Um resultado positivo indica que houve contato com o bacilo, mas não indica doença, já que, após o contágio, o indivíduo apresenta 5% de chances de desenvolver a doença nos primeiros 2 anos. Este teste é utilizado para fins de controle epidemiológico e profilaxia em contatos de pacientes com tuberculose. O teste de Mantoux envolve injeção subcutânea de tuberculina e a medição do tamanho de qualquer reação após três dias.

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Classificação da reação à tuberculina:

Os resultados são classificados como Reator Forte, Reator Fraco ou Não Reator. Um endurecimento de mais de 5-15 mm (dependendo dos fatores de risco da pessoa) a 10 unidades de Mantoux é considerado um resultado positivo, indicando infecção pelo M. tuberculosis.

Um teste negativo não exclui tuberculose ativa, especialmente se o teste foi feito entre 6 e 8 semanas após adquirir-se a infecção; se a infecção for intensa, ou se o paciente tiver comprometimento imunológico.

Um teste positivo não indica doença ativa, apenas que o indivíduo teve contato com o bacilo.

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Vacinação anti-tuberculosa:

A vacina BCG se obteve de uma cepa atenuada de M. bovis e foi administrada pela primeira vez no ser humano em 1921. é uma vacina inócua e rara vez causa complicações graves e somente de 1 a 10% da pessoas vacinadas apresentam efeitos secundários. Em estudos aleatórios estimasse que a eficácia chegue a até 80%. Em países com grande prevalência de tuberculose se aconselha a vacinação sistemática com BCG ao nascer.

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Tratamento de tuberculose ativa:

Os tratamentos recentes para a tuberculose ativa incluem uma combinação de drogas, às vezes num total de quatro, que são reduzidas após certo tempo, a critério médico. Não se utiliza apenas uma droga, pois, neste caso, todas as bactérias sensíveis a ela morrem, e, três meses depois, o paciente sofrerá infecção de bactérias que conseguiram resistir a esta primeira droga. Alguns medicamentos matam a bactéria, outros agem contra a bactéria infiltrada em células, e outros, ainda, impedem a sua multiplicação. Ressalte-se que o tratamento deve seguir uma continuidade com acompanhamento médico, e não suspenso pelo paciente após uma simples melhora. Com isto evita-se que cepas da bactéria mais resistentes sobrevivam no organismo, e retornem posteriormente com uma infecção mais difícil de curar. O tratamento pode durar até 5 anos, dependendo do caso

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Isoniazida (5mg/Kg diário, em ate 3 vezes por semana)

Rifampicina (10mg/Kg diário, em ate 3 vezes por semana)

Pirazinamida (20 – 25mg/Kg diário, em ate 3 vezes por semana)

Etambutol (15 – 20mg/Kg diário, em ate 3 vezes por semana)

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Tuberculose no Brasil e no mundo

Considerada por muitos como uma doença do passado, a tuberculose é reconhecida como uma emergência global desde 1993 pela Organização Mundial de Saúde, atingindo particularmente países dominados pelo imperialismo, considerados “atrasados”, “em desenvolvimento”. Emergência silenciosa, com pouco espaço nos meios de comunicação. É uma doença com algumas características bem definidas: atinge principalmente a população mais pobre e, se tratada, tem cura.

No mundo, estima-se que um terço da população esteja infectada. No Brasil, atualmente são cerca de 50 milhões de infectados. Entre os 23 países com mais doentes, que respondem por mais de 80% dos casos em todo o mundo, o Brasil encontra-se na 14ª colocação.

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Nas Américas, quanto à mortalidade, países como Peru e Equador estão entre os de maiores índices; EUA, Canadá e Cuba apresentam as menores taxas. E o Brasil tem o maior número absoluto de mortes. Cerca de 6.000 brasileiros morrem ao ano por esta doença que, se tratada, tem cura. Se a atual situação não for revertida, prevê-se que até 2020, o número de pessoas infectadas chegue a um bilhão, 200 milhões adoeçam e 35 milhões possam morrer.

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No Brasil, o estado campeão é o Rio de Janeiro, com uma alarmante taxa de incidência de 89,32 contra uma média nacional de 47,2 por 100.000 habitantes. E, na cidade do Rio de Janeiro, são as comunidades, como Rocinha, Maré as áreas que apresentam maiores índices, conjugando pobreza, acesso inadequado aos serviços de saúde, além de baixa adesão ao tratamento e epidemia HIV/Aids. A falta de informação, o preconceito contra a doença e contra os doentes potencializa o quadro acima descrito

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Outro aspecto a ser destacado é que a tuberculose acomete principalmente a população economicamente ativa, com índices maiores entre as pessoas de 19 a 49 anos no Brasil. Muitos pacientes têm receio de que, se identificados no trabalho, possam ser demitidos, mesmo existindo legislação específica que garante o direito ao tratamento. Assim, a estressante intensificação do ritmo e as más condições do trabalho, a ameaça do desemprego, características da atual reconfiguração da formação econômico social brasileira, contribuem para agravar a situação

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Referência Bibliográfica

SAÚDE E COMUNIDADE, Orientador para

estudo, Célio Pedreira-2006.

www.google.com.br

www.saúde.gov.br

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Tuberculose tem cura!!!

Obrigado.