TP E TC
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Transcript of TP E TC
Transformadores
de Corrente
TC´s
TCTC’’s s -- AbordagemAbordagem
Simbologia
DefiniçãoFinalidade
Princípio de funcionamento
Marcação dos terminaisDetalhesLigação do TC no circuito elétricoConexõesTiposCaracterísticas típicasValores que caracterizam um TCClasses de exatidãoEnsaiosConclusão
DefiniDefiniççãoão
O TC é um equipamento de transformação essencialmente monofásico, cuja finalidade é medir a corrente que flui através de uma linha, barramento ou bucha de equipamento, ou levar estes valores para informações dos relés de proteção do circuito ao qual está conectado.
FinalidadeFinalidade
Adaptar a corrente que passa pela linha de transmissão, barramentos etc. permitindo a normalização de instrumentos de medição, controle e proteção.
Isolar os circuitos de medição, controle e proteção do sistema de alta tensão, protegendo os respectivos instrumentos, bem como técnicos que lidam com os mesmos.
PrincPrincíípio de Funcionamentopio de Funcionamento
O seu principio de funcionamento é similar ao dos demais transformadores, entretanto, ele é usado na medição de corrente em cabines e painéis de controle de máquinas e motores.Consiste num anel circular ou quadrado, com núcleo de chapas de aço-silício e enrolamento com poucas espiras, que se instala passando o cabo dentro do furo, este atua como o primário.A corrente é medida por um amperímetro ligado ao secundário (terminais do TC). É especificado pela relação de transformação de corrente. A corrente que vai para o medidor é padronizada em 5A, variando apenas a escala de leitura e o número de espiras do TC.
SimbologiaSimbologia
A simbologia dos TC’s Varia de acordo com a Norma.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
Associação que atua em todas as áreas técnicas do Brasil.
Simbologia Simbologia (continua(continuaçção)ão)
DIN – Deutch Industrie Normen
Associação de Normas Industriais Alemã.
ANSI – Amerian National Standards Institute
Instituto de Normas dos Estados Unidos.
Simbologia Simbologia (continua(continuaçção)ão)
IEC – International Electrotechnical Comission
Comissão formada por integrantes de todos os países industrializados.
VDE – Verband Deutscher Elektrotechniker
Associação de Normas Alemã, que publica normas e recomendações na área de
eletricidade.
MarcaMarcaçção dos Terminaisão dos Terminais
Os terminais do TC devem ser adequadamente identificados, para facilitar a correta ligação.
Marcas de polaridades
Letras e algarismos
P Terminal do enrolamento Primário S Terminal do enrolamento Secundário
ObservaObservaççõesões
Devemos ainda, observar outros detalhes como:
Hifem ( - ) Usado para separar correntes nominais de enrolamentos diferentes.
Dois pontos ( : )
100-5A ; 100-100-5A
Usado para exprimir relações nominais.
120:1
ObservaObservaçções ões (continua(continuaçção)ão)
Sinal ( x ) Usado para separar correntes primárias ou relações obtidas de um enrolamento cujas bobinas devem ser ligadas em série ou paralelo.
100 x 200 - 5A ou 20 x 40 : 1
Barra ( / )Usada para separar correntes primárias ou relações obtidas por meio de derivações.
150 / 200 - 5A ou 30 / 40 : 1A
LigaLigaçção do TC no Circuito Elão do TC no Circuito Eléétricotrico
Ligado em série com o circuito de potência através do enrolamento primário, ao enrolamento secundário, éconectado uma carga de impedância Z, podendo esta ser um dispositivo de medição ou de proteção .
ConexõesConexões
As formas de conexão variam de acordo com o objetivo básico de proteção ou medição.
Exemplos de conexão:
Estrela
Estrela aterrada
Triângulo
Conexões Conexões (continua(continuaçção)ão)
Conexão dos Transformadores de corrente
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
Segundo a sua forma de construção, classificam-se em:
Enrolado
É um TC cujo enrolamento primário é constituído de uma ou mais espiras, que envolvem mecanicamente o núcleo do transformador.
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
TC tipo enrolado
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
Barra
É um TC onde o enrolamento primário é constituído por uma barra montada permanentementeatravés do núcleo do transformador.
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
TC tipo barra
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
Janela
É um TC sem primário próprio, construído com uma abertura através do núcleo, por ondepassará um condutor do circuito primário.
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
TC tipo janela
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
Bucha
É um TC especial, do tipo janela, projetado para ser instalado sobre uma bucha de um equipamento elétrico fazendo parte integrante deste.
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
TC tipo bucha
CaracterCaracteríísticas Tsticas Tíípicaspicas
TC de núcleo dividido
Parte do núcleo deste TC pode ser separada ou basculante para que o enlaçamento do condutor primário seja facilitado.
CaracterCaracteríísticas Tsticas Tíípicas picas (continua(continuaçção)ão)
TC de núcleo dividido
CaracterCaracteríísticas Tsticas Tíípicas picas (continua(continuaçção)ão)
TC de vários enrolamentos primários
É um TC com vários enrolamentos primários distintos e isolados separadamente, parafins especiais.
CaracterCaracteríísticas Tsticas Tíípicas picas (continua(continuaçção)ão)
TC de vários núcleos
É um TC com vários enrolamentos secundários isolados separadamente e montadoscada um em seu próprio núcleo, formando um conjunto com um único enrolamentoprimário que enlaça todos os secundários.
CaracterCaracteríísticas Tsticas Tíípicas picas (continua(continuaçção)ão)
TC de vários núcleos
Valores que Caracterizam um TCValores que Caracterizam um TC
Os valores que caracterizam um TC são:
Corrente nominal e relação nominal
Nível de isolamento
Freqüência nominal
Classe de exatidão
Fator térmico nominal
Corrente térmica nominal
Valores que Caracterizam um TC Valores que Caracterizam um TC (continua(continuaçção)ão)
Corrente nominal e relação nominal
Corrente Nominal
Primária (A)
Relação Nominal
Corrente Nominal
Primária (A)
Relação
Nominal
Corrente Nominal
Primária (A)
Relação Nominal
5101520253040506075
1:12:13:14:15:16:18:110:112:115:1
100125150200250300400500600800
20:125:130:140:150:160:180:1
100:1120:1160:1
1000120015002000250030004000500060008000
200:1240:1300:1400:1500:1600:1800:1
1000:11200:11600:1
As relações nominais são baseadas na corrente secundária nominal de 5A . No caso de TC com várias relações nominais, todas as correntes primárias nominais devem ser escolhidas dentre as especificadas abaixo:
Valores que Caracterizam um TC Valores que Caracterizam um TC (continua(continuaçção)ão)
Nível de isolamentoNível de
isolamentoTensão de
linha0,61,25
8,71525
34,5466992
138161230345440
Até 600Até 1320
1321 a 55005501 a 9570
9571 a 1650016501 a 2625026251 a 3622536226 a 4830048301 a 7245072451 a 96600
96601 a 144900
144901 a 169050
169051 a 241500
241500 a 362250
A determinação do nível de isolamento do TC depende da tensão do circuito onde ele seráligado.
Valores que Caracterizam um TC Valores que Caracterizam um TC (continua(continuaçção)ão)
Freqüência Nominal
As freqüências nominais para TC são 50 Hz e/ou 60 Hz
Valores que Caracterizam um TC Valores que Caracterizam um TC (continua(continuaçção)ão)
Classe de exatidão
Como qualquer outro equipamento, o TC também não é perfeito e apresenta erros. Estes erros ocorrem devido aos fluxos de dispersão e perdas no núcleo e cobre dos circuitos primário e secundário.
As normas NBR 6855 e NBR 6856 classificam os TC quanto àexatidão em três categorias, chamadas de classes de exatidão.
Valores que Caracterizam um TC Valores que Caracterizam um TC (continua(continuaçção)ão)
Os TC utilizados com finalidade de medição são classificados em três classes de exatidão:
0,3 - 0,6 - 1,2
Considera-se que um TC está dentro de sua classe de exatidão, quando nas condições especificadas, os pontos determinados pelos fatores de correção da relação (FCR) e pelos ângulos de fase estiverem dentro do paralelogramo de exatidão.
Valores que Caracterizam um TC Valores que Caracterizam um TC (continua(continuaçção)ão)
Paralelogramo de exatidão
Valores que Caracterizam um TC Valores que Caracterizam um TC (continua(continuaçção)ão)
Erro de Relação
É a diferença entre a relação nominal e a relação real de um TC.
Fator de Correção de Relação
Fator que multiplica a relação nominal (Kn), para se obter a relação real (Kr).
Valores que Caracterizam um TC Valores que Caracterizam um TC (continua(continuaçção)ão)
Fator térmico
É o fator que multiplica a corrente primária do TC para se obter a máxima corrente que pode circular continuamente sem exceder os limites de elevação de temperatura.
A ABNT normatizou esse fator em: 1,0 – 1,2 – 1,3 – 1,5 – 2,0
Classes de ExatidãoClasses de Exatidão
Duas Normas:
ASA Standard (antiga)
ANSI
Classes de Exatidão Classes de Exatidão (continua(continuaçção)ão)
ASA StandardExemplo: 10L200
Erro percentual máximo admissível→ 2,5 ou 10
Impedância→ L ou H
Tensão máxima no secundário durante um curto→ 10, 20, 50, 100, 200, 400 e 800
Classes de Exatidão Classes de Exatidão (continua(continuaçção)ão)
ANSIExemplo: C200
Impedância→ C ou T
Tensão máxima no secundário durante um curto→ 10, 20, 50, 100, 200, 400 e 800
Classes de Exatidão Classes de Exatidão (continua(continuaçção)ão)
TC’s de MediçãoExemplo: 0,3B2
Erro percentual máximo admissível→ 0,3 – 0,6 – 1,2
Carga máxima (ohms) a ser colocada no secundário→ B0,1 – B0,2 – B0,5 – B1 – B2 – B4 – B8
EnsaiosEnsaios
Os ensaios em TC´s são regidos pelas normas EB-251 e MB-459.
São classificados em dois tipos:
Ensaios de rotina:- Tensão induzida
- Tensão aplicada ao dielétrico- Polaridade
Ensaios de tipo:- Exatidão
- Saturação
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Tensão induzida
Aplica-se uma tensão a um dos enrolamentos com os outros abertos, de maneira a produzir-se a circulação da corrente nominal.
A freqüência desta tensão pode ser a industrial ou não, sendo que a duração deve ser de 7200 ciclos.
Nenhum dos enrolamentos pode ficar submetido a uma tensão de pico maior que 3,5 kV.
Este ensaio visa a verificação das relações de transformação e o comportamento à corrente nominal, sem produzir descargas, nem evidência de defeito.
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Tensão aplicada ao dielétrico
Aplica-se uma tensão senoidal de freqüência industrial durante 1 minuto.
Nos enrolamentos primários aplica-se uma tensão de 1 kV e para os enrolamentos secundários 2,5 kV.
Neste ensaio o TC deve suportar uma tensão senoidal de freqüência industrial, de acordo com o seu nível de isolamento, sem produzir descargas e sem que haja evidência de defeito.
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Polaridade
Método da comparação (TC’s de mesma relação):
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Polaridade (continuação)
Método da corrente contínua (mais usado):
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Saturação (continuação)
Curva característica (TC 10H400)
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Saturação
Aplica-se uma tensão variável no secundário e mede-se a corrente de excitação correspondente.
Filtros de CorrenteFiltros de Corrente
São dispositivos usados para a separação das correspondentes componentes simétricas de um circuito trifásico.
Os filtros possuem terminais de entrada, aos quais aplicam-se as correntes, e terminais de saída, onde são obtidas as correntes proporcionais às componentes simétricas das grandezas aplicadas na entrada.
Filtros de Corrente Filtros de Corrente (continua(continuaçção)ão)
Filtro de corrente de seqüência zero
Filtros de Corrente Filtros de Corrente (continua(continuaçção)ão)
Filtro de corrente de seqüência negativa
Filtros de Corrente Filtros de Corrente (continua(continuaçção)ão)
Filtro de corrente de seqüência positiva
ConclusãoConclusão
Os TC´s são transformadores especiais muito utilizados e necessários em sistemas de potência,
pois reduzem os valores de corrente a níveis adequados para serem utilizados em dispositivos de
medição e proteção .
Transformadoresde Potencial
TP’s
TPTP’’s s -- AbordagemAbordagem
Simbologia
DefiniçãoFinalidade
Princípio de funcionamento
Marcação dos terminaisDetalhesConexões Tipos Ligação do TP no circuito elétricoCaracterísticas típicasValores que caracterizam um TPTP segundo a ANSIEnsaiosCaracterísticas típicas
DefiniDefiniççãoão
São equipamentos que têm por objetivo reduzir o valor da tensão de um determinado circuito para níveis compatíveis com instrumentos de medição e relés de proteção . São projetados para uma tensão secundária nominal padronizada de 115 V, sendo a tensão primária nominal estabelecida de acordo com a ordem de grandeza da tensão do circuito em que o TP está ligado.
FinalidadeFinalidade
Reduzir a tensão da linha de transmissão, barramentosetc. a valores mais baixos, permitindo a normalização de instrumentos de medição, controle e proteção.
Isolar os circuitos de medição, controle e proteção do sistema de alta tensão, protegendo os respectivos instrumentos, bem como técnicos que lidam com os mesmos.
PrincPrincíípio de Funcionamentopio de Funcionamento
O Seu princípio de funcionamento é similar ao dos demais transformadores, este encontra-se nas cabinas de entrada de energia, fornecendo a tensão secundária de 220 V, em geral, para alimentar os dispositivos de controle da cabine - relés de mínima e máxima tensão (que desarmam o disjuntor fora destes limites), iluminação e medição.
A tensão do primário é alta, 13.8 kV ou maior. O núcleo é de chapas de aço-silício, envolvido por blindagem metálica, com terminais de alta tensão afastados por cones salientes, adaptados para ligação às cabines. Podem ser mono ou trifásicos.
SimbologiaSimbologia
Representação dos transformadores de potencial
MarcaMarcaçção dos Terminaisão dos Terminais
Os terminais do TP devem ser adequadamente identificados, para facilitar a correta ligação.
Uma letra identifica o enrolamento a que pertence o terminal.
H Terminal do enrolamento primário X Terminal do enrolamento secundário
ObservaObservaççõesões
Devemos ainda, observar outros detalhes como:
Hifem ( - ) Usado para separar relações nominais de enrolamentos secundários diferentes.
700 - 1200 : 1
Sinal ( x ) Usado para separar tensões primárias nominais e relações nominais de enrolamentos destinados a serem ligados em série ou em paralelo.
6900 x 13800 V60 x 120 : 1
ObservaObservaçções ões (continua(continuaçção)ão)
Barra ( / )Usada para separar tensões primárias nominais e relações nominais obtidas por meio de derivações.
6900 / 8050 V60 / 70 :1
Um enrolamento primário e um enrolamento secundário com derivação:
700 / 1200 : 1
ConexõesConexões
1
( V )(Y /Y )
(Y /∆)
AH1 H1
X1 X1
V
V
B C A B C
A B C
A conexão V utiliza dois TP’s e tem a desvantagem de somente apresentar medidas exatas de tensão entre fases. Tensões fase–neutro só serão possíveis se os TP’s estiverem submetidos ao mesmo valor de carga.
TiposTiposPotencial 15/25 kV
Transformadores de potencial encapsulado em resina epóxi. Para uso abrigado, em cubículos metálicos e em cabines primárias. Possui baixo nível de descargas parciais, alta confiabilidade, relações e cargas padronizadas. São construídos conforme normas ABNT, ANSI ou IEC.
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
Potencial em Óleo
Transformadores de potencial, em óleo isolante, para uso ao tempo. Construção robusta, classe de tensão até 72 KV, relações e cargas normalizadas ou especiais. Opcional para ambientes com alto nível de poluição atmosférica ou altas altitudes (até 4.500 M.S.N.M.), grupo 1, 2 ou 3. São construídos conforme normas ABNT, ANSI ou IEC.
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
Transformador de Potencial
Transformador de potencial classe até 170 KV (tensão nominal fase-terra) e com até 4 secundários. É hermeticamente selado. Possui distância de escoamento maior de 2,5 cm/KV e baixa manutenção. Construção conforme normas ABNT, ANSI ou IEC.
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
Corrente e Potencial 38 KV
Transformador de corrente encapsulado em resina epóxi. Uso abrigado, em cubículos metálicos com 1 ou 2 secundários, medição e/ou proteção. Possui baixo nível de descargas parciais, relações e cargas normalizadas e execução conforme normas ABNT, ANSI ou IEC.
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
Corrente e Potencial em óleo
Transformadores Combinados
Transformador combinado de medição de 38 a 145 kV, composto de TC até 2000 A (IP) com até 6 secundários e de TP nas tensões nominais fase-terra com até 4 secundários. Produto compacto altamente confiável e de baixa manutenção. Atende às normas ABNT, ANSI e IEC.
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
Transformadores Combinados
Transformador Conjunto de Medição
Conjunto de medição normalizado até 38 KV. Um verdadeiro posto de medição compacto para 2 ou 3 elementos, 2 TP’S + 2 TC’S ou 3 TP’S + 3 TC’S. Montagem em poste ou plataforma. Conforme normas ABNT, ANSI ou IEC.
LigaLigaçção do TP no Circuito Elão do TP no Circuito Eléétricotrico
É ligado em derivação ao circuito de potência, através do primário.
As cargas são conectadas ao secundário.
LigaLigaçção do TP no Circuito Elão do TP no Circuito Eléétrico trico (continua(continuaçção)ão)
Diagrama unifilar
LigaLigaçção do TP no Circuito Elão do TP no Circuito Eléétrico trico (continua(continuaçção)ão)
Diagrama trifilar
Valores que Caracterizam um TPValores que Caracterizam um TP
Tensão primária nominal e relação nominal
Nível de isolamento
Freqüência nominal
Carga nominal
Classe de exatidão
Potência térmica nominal
Valores que Caracterizam um TP Valores que Caracterizam um TP (continua(continuaçção)ão)
Tensões primárias nominais e relações nominais para TPSeleciona-se a relação normatizada para uma tensão primária igual ou superior à tensão de serviço.
Grupo 1Ligações fase – fase
Grupos 2 e 3Ligações fase -neutro
Relações nominaisTensão primária nominal
Relação
nominal
Tensão Primári
a nominal
Tensão sec
115/1,732V
Tensã sec. Aprox. 115V
-1,2:12:1
2,4:13:1
12:117,5:120:124:1
35:140:1
-2:1
3,5:14:15:1
20:130:135:140:1
1:12:1
3,5:14:15:1
20:130:135:140:1
60:170:1
60:170:1
Nível de isolamento
0,6 / 1,2
115230
402,5460575
-230
402,5460575
5
2300345040254600
69008050
8,7
2300345040254600
69008050
Valores que Caracterizam um TP Valores que Caracterizam um TP (continua(continuaçção)ão)
Nível de isolamento Nível de isolamento
Tensão de linha
0,61,25
8,71525
34,5466992
138161230345440
Até 600Até 1320
1321 a 55005501 a 9570
9571 a 1650016501 a 2625026251 a 3622536226 a 4830048301 a 7245072451 a 96600
96601 a 144900
144901 a 169050
169051 a 241500
241500 a 362250
A determinação do nível de isolamento do TP depende da tensão do circuito onde ele será ligado.
Valores que Caracterizam um TP Valores que Caracterizam um TP (continua(continuaçção)ão)
Freqüência Nominal
As freqüências nominais para TP são 50 Hz e/ou 60 Hz
Valores que Caracterizam um TP Valores que Caracterizam um TP (continua(continuaçção)ão)
Carga nominal
É a potência, em VA, indicada na placa de identificação e com a qualo TP não ultrapassa os limites de precisão de sua classe.
Cargas nominaisDesignaçã
o VA Fator de potência
12,5 0,10
0,70
0,85
0,85
0,85
25
75
200
400
P 12,5
P 25
P 75
P 200
P 400
Valores que Caracterizam um TP Valores que Caracterizam um TP (continua(continuaçção)ão)
Classe de exatidão
Os TP utilizados com finalidade de medição são classificados em três classes de exatidão:
0,3 / 0,6 / 1,2.
Considera-se que um TP está dentro de sua classe de exatidão, quando nas condições especificadas, os pontos determinados pelos fatores de correção da relação (FCR) e pelos ângulos de fase estiverem dentro do paralelogramo de exatidão.
Valores que Caracterizam um TP Valores que Caracterizam um TP (continua(continuaçção)ão)
Paralelogramo de exatidão
Valores que Caracterizam um TP Valores que Caracterizam um TP (continua(continuaçção)ão)
Potência térmica nominal
É a máxima potência que o TP pode fornecer em regime permanentesob tensões e freqüência nominais
TP dos grupos 1 e 2 – Potência térmica nominal > 1,33 vezes a cargamais alta
TP do grupo 3 - Potência térmica nominal > 3,6 vezes a cargamais alta
TP Segundo a ANSITP Segundo a ANSI
Classes de exatidão: 0,3 – 0,6 – 1,2
Classe de exatidão Aplicação
0,3 e 0,6
Medidas de potênciaMadidas de energia
Medidas em laboratórios
1,2
Relés de proteçãoFreqüencímetros
VoltímetrosSincronoscópios
TP Segundo a ANSI TP Segundo a ANSI (continua(continuaçção)ão)
As cargas dos TP’s ,em VA, são indicadas conforme tabela abaixo:
Designação VA FP
W 12,5 0,1X 25 0,7Y 75 0,85Z 200 0,85
ZZ 400 0,85
EnsaiosEnsaios
Os ensaios em TP´s são regidos pelas normas EB-251 e MB-459.
São classificados em dois tipos:Ensaios de rotina- Tensão induzida
- Tensão aplicada ao dielétrico- Polaridade- Exatidão
Ensaios de tipo (aplicados somente em protótipos)
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Tensão induzidaEm TP’s com isolamento total ou reduzido, aplica-se o
dobro da tensão nominal.
Em TP’s com isolamento progressivo, aplica-se uma tensão de acordo com o seu nível de isolamento.
Em TP’s usados ou com enrolamentos consertados, aplica-se as seguintes percentagens das tensões especificadas para ensaio:
- 80% - Dentro do prazo de garantia;- 70% - Após o término da garantia.
O TP deve suportar a tensão do ensaio, durante um pequeno intervalo de tempo, sem produzir descargas, nem evidência de defeito.
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Tensão aplicada ao dielétrico
Aplica-se uma tensão senoidal de freqüência industrial, de acordo com o seu nível de isolamento, durante 1 minuto.
Neste ensaio o TP deve suportar a tensão de ensaio sem produzir descargas, nem evidência de defeito.
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Tensão InduzidaNível de Isolament
o (kV) Tensão (kV)
Tempo (µs)
1,2 30 1,02,03,03,03,03,03,03,0
1015 110 34
34,5 200 7069 350 140
138 650 275230 1050 460345 1425 630440 1675 740
Tensão Aplicada ao
Dielétrico (kV)
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Polaridade
Método da comparação (TP’s de mesma relação):
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Polaridade (continuação)
Método da corrente contínua (mais usado):
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Exatidão
Compara-se a tensão secundária do TP sob ensaio com a de um TP padrão de mesma relação e erro conhecido.
Os enrolamentos primários são ligados em paralelo àuma mesma fonte de tensão.
Os enrolamentos secundários são conectados ao comparador.
Uma carga correspondente é ligada ao secundário do TP a ser ensaiado.
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Exatidão (continuação)
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Exatidão (continuação)
Para saber se o TP está dentro de sua classe de exatidão são necessários dois dados:
- Erro de ângulo de fase;
- FCR - Fator de correção da relação em %.
Estes dados são lidos no comparador e, com o auxílio do paralelogramo de exatidão, descobre-se se o TP estádentro da sua respectiva classe de exatidão.
Ensaios Ensaios (continua(continuaçção)ão)
Exatidão (continuação)
Paralelogramo de exatidão
Filtros de TensãoFiltros de Tensão
São dispositivos usados em proteção de sistemas elétricos para alimentação de relés com funções específicas de operação por componentes simétricas de um circuito trifásico.
Os filtros possuem terminais de entrada, aos quais aplicam-se as tensões, e terminais de saída, onde são obtidas as tensões proporcionais às componentes simétricas das grandezas aplicadas na entrada.
Filtros de Tensão Filtros de Tensão (continua(continuaçção)ão)
Filtro de tensão de seqüência zero
Filtros de Tensão Filtros de Tensão (continua(continuaçção)ão)
Filtro de tensão de seqüência negativa
ConclusãoConclusão
Os TP´s são transformadores especiais muito utilizados e necessários em sistemas de potência,
pois reduzem os valores de tensão a níveis adequados para serem utilizados em dispositivos de
medição e proteção .
Transformadoresde Potencial Capacitivo
TPC
TPC TPC -- AbordagemAbordagem
TiposLigação do TPC no circuito elétrico
TCPTCP
Exerce as mesmas funções do transformador de potencial convencional , porém é muito utilizado por
ser confiável e ter baixo custo.
TiposTipos
Os divisores capacitivos podem ser enquadrados em dois subgrupos
De Acoplamento
O capacitor de acoplamento é um dispositivo formado por unidades capacitivas ligadas em série e dando origem a uma capacitância entre a linha e a terra.
A última unidade capacitiva da série é colocada dentro de uma base (caixa de potencial ) a prova de tempo.
A conexão da unidade de acoplamento é feita diretamente à linha sem qualquer dispositivo de proteção.
Tipos Tipos (continua(continuaçção)ão)
De Bucha
Consiste de um condutor central colocado dentro de um corpo isolante de porcelana e de um flange metálico.Se o condutor central for envolvido com uma folha de material isolante e sobre esta uma folha metálica , e assim sucessivamente , próximo ao flange tem-se um potencial quase zero.Estes cilindros de folhas metálicas intercaladas por material isolante podem ser considerados como constituindo uma série de capacitores ligados entre o condutor central e o flange. Se o flange for furado e nele introduzido um rabicho metálico até atingir algumas camadas de folhas metálicas , será obtida uma certa tensão em relação à terra , que irávariar de acordo com o nível tensão no condutor central.