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Pr-Reitoria de Graduao Curso de Arquitetura & Urbanismo

RELATRIO DE PERCEPAO ESPACIAL TORRE DE TV DIGITAL- FLOR DO CERRADO

Autor: Guilherme dos Santos Lima Matricula: UC11043671 Disciplina: Introduo a Arquitetura & Urbanismo / MVB Orientador: Frederico Barboza

SumrioIntroduo ..................................................................................................................................... 3 Conceitos ....................................................................................................................................... 4 Torre .......................................................................................................................................... 4 Zigurates ................................................................................................................................ 4 Minaretes .............................................................................................................................. 5 Farol de Alexandria ............................................................................................................... 5 Torres na idade Mdia .......................................................................................................... 6 Torre e a Arquitetura Religiosa ............................................................................................. 7 Mirante...................................................................................................................................... 7 Antenas ..................................................................................................................................... 8 Sinais Analgicos X Sinais Digitais e a necessidade da Flor do Cerrado ................................ 8 Comparaes com torres similares ............................................................................................... 9 CN Tower ................................................................................................................................... 9 Eiffel Tower ............................................................................................................................. 11 Torre de TV - Braslia ............................................................................................................... 12 Flor do Cerrado ........................................................................................................................... 13 Justificativa .............................................................................................................................. 13 Situao ................................................................................................................................... 14 Locao e Planta Baixa ............................................................................................................ 16 Fundao e Solo ...................................................................................................................... 17 Cupulas, Hall e Mirante. .......................................................................................................... 19 Consideraes Finais ................................................................................................................... 24 Referencias Bibliogrficas ........................................................................................................... 25

IntroduoCom o advento da tecnologia, novas necessidades nascem a todo instantes, assim surgiu a Flor do Cerrado, em meio necessidade de um problema tecnolgico, este relatrio tratara exatamente sobre isso, no se prendendo somente no que arquitetura diz, mas sim buscar respostas na historia e em diversas reas da cincia a fim de trazer construir um conhecimento concreto sobre o que a Flor do Cerrado, a torre de TV Digital de Braslia..

ConceitosAntes de iniciar os estudos especificamente sobre a Flor do Cerrado, interessante analisarmos o contexto de torre em seu historicamente falando, e principalmente sobre sua relao com a cidade, tendo em vista suas funcionalidades que vo muito alm de uma simples antena para transmisso de sinal digital de televiso.

TorreUma torre sintaticamente falando nada mais do que uma construo alta, em que h uma grande diferena entre sua altura e sua largura ficando evidente sua verticalidade. Um conceito bem sinttico, principalmente para um objeto de estudo na arquitetura, pois ele omite sua histria, sua utilizao e significado em pocas diferentes, e a sua representao contempornea, dentre tantos outros fatores importantes arquitetura.1

Zigurates Os primeiros vestgios de edifcios semelhantes ao que conhecemos hoje por torre, aconteceram ainda na Sumria por volta sec. V a.C. (os primeiros datam cerca de trs milnios a.C.), mas o zigurates ganharam caractersticas que sem assemelham a torres a partir dos zigurates mesopotmicos2. Um exemplo de zigurate mesopotmico abaixo.

Fig. I Croqui simplificado do zigurate Tempo Branco de Uruk.

Um zigurate tem em media 40-90m de altura, isso para a tecnologia existente na poca era algo quase irreal. Com tijolos queimados e assados ao sol, junto com fibras vegetais, faziam a estrutura robusta e imponente, era assim que o zigurate era visto pelos habitantes de poca, e era funo primordial para o proposito dos zigurates, acreditava-se que1 2

Dicionrio de Termos da Arte e Arquitectura. Referencia Completa ao Final Histria Critica Referencia completa ao final

eles faziam a conexo entre o mundo fsico ao mundo dos deuses.

Outro exemplo de zigurate muito famoso pelo seu papel e grandiosidade a torre de babel, citada na bblia como smbolo de audcia, e imponncia, acredita-se que sua localizao era prxima a antiga mesopotmia, em uma rea at hoje considerada sagrada a determinadas religies.

Minaretes Em paralelo aos zigurates, temos os minaretes, smbolo religioso e sagrado presente em mesquitas islmicas, so usadas para anunciar os perodos de orao diria. Nos minaretes as caractersticas bsicas de torre j comeam a aparecer e tomar forma atual.3

Fig. II Croqui Simplificado de um Minarete

Farol de Alexandria Os exemplos supracitados tem funo exclusivamente religiosa. Diferente do Farol de Alexandria, datada por volta de 280 a.C., impressionava por seu tamanho, na histria foi uma das primeiras construes a ultrapassar os 100 metros, o Farol era smbolo de imponncia da antiga Alexandria, pelo seu farol com a capacidade de iluminar a uma distancia de 50 quilmetros. considerada uma das construes, mas desafiadoras de toda a antiguidade. Este farol marca a integrao de mltiplas funcionalidades de uma torre, ou seja,

o farol foi uma das primeiras edificaes com caractersticas de torre, mas que fugiam aos ideais religiosos.

Fig. III Croqui simplificado do Farol de Alexandria.

Torres na idade Mdia Avanando na historia, e vemos que o papel de edificaes com essas caractersticas se tornam cada vez mais comum e ganham cada vez mais importncia, tanto quando funcional quanto simblica, outra caracterstica e a mudana no porte dessas construes e o material, que na idade media predominantemente as construes eram feitas com pedra. Agora as torres j tm funes de viglia (pode ser tanto para rea interna quanto externa ao castelo), como observao de determinados pontos. Torres de defesa, situadas estrategicamente para batalhas entre reinos e invases. At como torres de habitao, como smbolo da nobreza e de posses em uma poca em que o feudo era a principal smbolo de status social.4

Com o desenvolvimento e o fim do feudalismo a as torres novamente sofrem mudana em sua simbologia, o poder burgus assimila as torres a independncia administrativa, a cmara municipais e a palcios comunais.

3 4

Historia Critica Referencia completa ao final Historia Critica Referencia completa ao final

Torre e a Arquitetura Religiosa Apesar dessas novas atribuies, as torres continuam a se desenvolver como smbolo religioso, com a ascenso da igreja catlica as torres se tornaram smbolo da arquitetura religiosa da idade mdia, primeiramente no estilo romntico as torres eram atribuies simples de carter exclusivamente funcional semelhante aos minaretes. A arquitetura religiosa comea a ganhar espao somente no perodo gtico em que as torres acentuavam o verticalismo dando a impresso de poder, o tamanho era to impressionantes para a poca que era comum dizer que essas torres ligavam a terra aos cus. Com chanfras e bordas suaves apesar do tamanho assustador, ela aparentavam uma leveza, principalmente em catedrais francesas onde a arte escultrica se desenvolveu muito alm dos demais pases europeus.

Uma historia, mesmo que superficial, sobre torres interessante para entender a proposta das nossas torres contemporneas, mas no podemos nos prender somente a isso. Como foco de estudo a Flor do Cerrado alm de torre, serve de mirante, e claro sua funo-prima transmitir sinais digitais.

MiranteUm mirante tem um significado bem simples, e fcil de colocar em palavras, basicamente um mirante um local onde a partir dele se pode ter uma larga viso do horizonte, ou num sentido mais amplo um panorama (por exemplo, a skyline de Braslia que pode ser vista da Flor do Cerrado).

Fig. IV Foto vista de Braslia do alto da Flor do Cerrado.

AntenasPor ultimo a antena que fundamental para a transmisso de sinais, e entender conceitos que sero abordados mais a frente. Uma Antena um dispositivo responsvel, por transformar energia eletromagntica guiada, em energia eletromagntica irradiada, quando ela e transmissora e no sentido inverso quando receptora. Resumindo pode-se entender uma antena como meio pra irradiar ou receber ondas de radio.. 5

Sinais Analgicos X Sinais Digitais e a necessidade da Flor do Cerrado Aprofundando em antenas sinais analgicos e digitais e entendendo o funcionamento deles, podemos levantar hipteses sobre a necessidade de se construir um edifcio para transmitir os sinais digitais, uma vez que a cidade j possui uma estrutura que faz uma funo semelhante com os sinais analgicos. Os sinais analgicos so transmitidos em uma nica faixa que compreende apenas trs a canais, distribudos em udio e vdeo, os sinais so modulados na frequncia desejada e irradiada, ao selecionar o canal na sua televiso, na verdade voc est selecionando a frequncia da faixa e modulando sua TV na mesma frequncia do que a antena transmissora est enviando os pacotes. Como a transmisso analgica usa apenas um canal, necessria apenas uma antena para a transmisso. Atravs de uma nica diferena de potencial, o sinal percorre todo o cabo at o ponto mais alto, l o sinal e irradiado para o ar. J o sistema digital usa no mnimo trs faixas com quatro canais em cada, distribudos entre udio, vdeo, e dados. Ento no mnimo para uma transmisso digital usado doze canais, como so utilizados trs faixas necessrio trs correntes (pode ser entendido tambm como diferena de potencial), necessrio um combiner, que utilizado para agrupar determinadas faixas de diferentes canais, pois como todo sistema digital, a informao grande demais para ser transmitida a tempo da leitura, ento so transmitidas todos dos 12 canais de forma dinmica agrupando canais dependentes, isso pode parecer complicado, mas exemplificando, vamos usar uma imagem em alta definio, ela e grande demais para caber em um s canal ento ela fragmentada em sete canais, vamos supor que a imagem foi alocada nas faixas um e dois, ento sobraria um canal, como no pode ser desperdiado nenhum espao de transmisso o combiner ir fragmentar a faixa de udio entre as faixas dois e trs, e quando a5

Todo este contedo foi explicado por Guilherme Bruno dos Santos aluno de fsica da Universidade de Braslia

antena irradiar o sinal, os pacotes estaro misturados entre udio e vdeo. Com a antena receptora especifica para sinal digital instalada no ambiente, ela ira captar todos os sinais e o set-top-box ou o conversor das televises digitais ir fazer a filtragem (Nem todos os canais so usado em transmisses de vdeo, por exemplo , no momento em que voc est vendo televiso com o close caption desativado, o conversor ir ignorar o processamento desses pacotes) e a juno (join) da imagem para a tela da TV, ou seja, ela ir processar a faixa 1, 2 e 3 separar o que udio, vdeo, e dados, decidir o que necessrio ou o que est sendo utilizado e enfim projetar a imagem o som e, por exemplo informaes sobre o programa (caso seja requisitado pelo telespectador). A partir da j podemos entender o porqu da necessidade de um novo edifcio para a funo da transmisso de sinais digitais. Como a torre de ctv. foi construda a bastante tempo sua estrutura foi pensada para os sinais analgicos (na poca no existiam vestgios de siais digitais, uma vez que a TV a cores j era o avano da poca). A falta de um sistema para acoplar o combiner, sem falar na estrutura eltrica responsvel por transmitir o sinal at o topo da torre. Tentar adaptar o existente seria trabalhoso e provavelmente iria desfigurar toda a atual configurao da torre de TV. Podemos ainda colocar em questo o alto custo da adaptao, mas j temos motivos histricos e sociais suficientes para no fazer.

Comparaes com torres similaresCN TowerA partir desses conceitos podemos aprofundar em torres que exercem funes semelhantes Flor do Cerrado. Um exemplo interessante a CN Tower localizada no Canad, falando simplificadamente ela a Flor do Cerrado Canadense, pois todas as funes atribudas

Fig. V Skyline de Toronto CN Tower edifcio mais alto

a Flor do Cerrado, ela possui semelhantes, Um exemplo a presena de um restaurante, apesar de hoje ela transmitir sinais dos mais diversos tipos, inicialmente ela foi projetada para atender aos sinais de radio e TV digital. Possui um pouco mais de 550 m, e pode ser vista de qualquer ponto de Toronto6, pode se pensar na utilidade de algo to grande, pois a Flor do Cerrado tem menos de 1/3 do tamanho da CN Tower e tem uma rea maior de cobertura.

Primeiramente devemos analisar a situao da cidade, pode parecer algo simples, mas a Flor do Cerrado, do jeito que ela foi projetada seria ineficaz em Toronto justamente pelo seu tamanho. Uma antera que propaga sinais pelo por meios no slidos, precisa de um mnimo de interferncia entre o transmissor e o receptor. Um exemplo seria as antenas direcionais de internet via radio, enquanto o caminho est livre o fluxo eletromagntico flui normalmente, mas ao colocar um obstculo que impea a propagao das ondas, o sinal perdido. De forma semelhante acontece em torres de transmisso, o sinal e irradiado omnidirecionalmente, mas quando h obstculos em diversas direes a bolha fica trancada entre os prdios.6

Segundo o artigo do site http://en.wikipedia.org/wiki/CN_Tower

Fig VI The Canadian Press - lightning on CN Tower

Ento a Flor do Cerrado ineficaz no Canad pelo tamanho, pois at mesmo edifcios ultrapassam a altura dela. Outro ponto interessante que justificaria o tamanho da CN Tower era a necessidade de um para-raios, como ela e localizada no centro urbano, h muita movimentao de cargas eltricas, movimento de eltrons gera uma diferena de potencial que se acumula no ponto solido mais longe possvel do solo. s vezes as descargas so to fortes que chegam a gerar 15 bilhes de volts e que so seguramente enviados ao solo atravs da CN Tower.7

Podemos ainda avaliar esteticamente, como a configurao da cidade e a proposta dela. Isso ser discutido mais a frente. E mais a fundo com a Eiffel Tower.

Eiffel Tower

Fig VII Eiffel Tower - Lors de la construction - Site de lAmbassade franaise

Um exemplo interessante a se discutir sobre a interao Torre-Cidade a Eiffel Tower, ela possui 324 m de altura, tambm possui trs nveis aos visitantes, possui7

Segundo reportagem do The Canadian Press

restaurantes, mas isso superficialmente falando. A Eiffel Tower um smbolo no s na Frana, mas no mundo inteiro, reconhecido pela sua beleza, atrai milhes de visitantes Frana, atualmente o monumento mais visitado do mundo. Ainda mais interessante a sua histria e o valor histrico que ela tem para todo o pas.8

Segundo Rosimeire, minha professora de Francs

Inicialmente ela era pra ser uma estrutura temporria, apenas representando o smbolo da revoluo francesa. O governo planejou uma exposio mundial e lanou um concurso de design arquitetnico. Dente mais de 100 projetos, o selecionado foi o de Gustave Eiffel, pela ousadia e irreverencia, mesmos sentimentos que ficaram marcados na revoluo francesa. Com mais de 10 mil toneladas de ao. A torre apesar de ser um importante ponto turstico, tem a sua antena de transmisso de radio e exclusivamente para sinais de radio analgico. Assemelhando-se a Flor do cerrado, em proposta e funcionalidades.

Torre de TV - BrasliaA ltima torre a ser citada como objeto de comparao antes e iniciar as analises sobre a flor do cerrado, a prpria torre de TV de Braslia. Foi construda em 1964, e diferente de boa parte dos edifcios de Braslia, no foi projetada por Oscar Niemeyer, seu autor Lucio Costa e com sua altura de espantosos 224 metros, o teto de edificaes em Braslia, ou seja, em Braslia no h nada que foi construdo pelo homem que seja mais alto que ela. Interessante observar sua forma curiosa de pirmide deitada, apesar de simblico, isso representa o trplice poder. 9Informaoes cedidas da aluna Priscila e seu relatrio

Fig. VIII Croqui Torre de TV.

Flor do CerradoDesenhada por Oscar Niemeyer a flor do cerrado se destaca da paisagem atual de uma forma to contrastante que parece ser irreal a existncia dela naquele ponto.

Fig. IX Croqui Flor do Cerrado - Guilherme Lima.

JustificativaConstruda pela necessidade de um edifcio alto para a transmisso de sinais digitais, a Flor do Cerrado est localizada no ponto mais alto de Braslia cerca de 1280 m em relao ao nvel do mar, e a 780 m do ponto mais baixo do Distrito Federal. A escolha foi estratgica, pois como j foi explicado anteriormente, os sinais digitais so transmitidos simultaneamente ento por menor que seja a interferncia ela poder afetar na qualidade da transmisso. Alm disso, era necessrio um terreno publico e o local escolhido satisfazia todas as condies.

Fig. X Planta de situao, tendo Braslia como situador.

SituaoNo mapa acima est representado a local onde a a Flor do cerrado est localizada, no foi representado as vias de acesso, nem a maneira de se chegar l, pois se trata de uma area onde no h nenhuma via diretapara acesso, segundo a gerente te planejamento responsavel esto sendo estudados os meios para acesso a Flor do Cerrado, como se trata de um ponto turistico, ser levado em considerao ao trajeto do onibus que far este percurso. Pode se obeservar a distancia da torre dos eixos de Brasilia, e mesmo assim a torre pode ser vista de qualquer ponto da cidade e inclusive de alguns pontos de guas Claras. Interessante que ao observar a torre de longe aquele contraste que existia com a paisagem que ela est inserida some e d lugar a uma insero bastante curiosa, pois a Flor do Cerrado parece passar a ser como as demais arvores do local, o edificio comea a se comportar como uma Flor com suas petlas, caule , e seu futuro pistilo (repectivamente cupulas, area central e a antena de transmisso) Mais proximo da torre podemos aprofundar nas percepes

Fig. XI Flor do Cerrado viso da 207 norte.

Na foto acima pode observar o contraste que foi supracitado, uma sensao totalmente diferente quando voc a v de longe, e ela consegue ser mais excitante quando se est dentro e observar a paisagem do mirante que est localizado a 120m de altura.

Fig. XII Vista da terceira ponte do alto da Flor do Cerrado.

Locao e Planta BaixaAgora falando especificamente de arquitetura abaixo est o croqui da planta baixa da Flor do Cerrado

Rampa

Rampa

Retransmissoras

Apoio visitao

GramaEspelho dgua

Grama

Praa

Estacionamentos

Ao nvel do solo existem os acessos torre, que se dar pela BR localizada atrs da torre e pela frente numa via que ainda est sendo planejada. Tm as reas verdes, para convivncia e lazer, uma praa; e nessa praa tem o acesso rampa para entrar na torre que comea no solo e vai at 4,50 m que o primeiro hall. Alm da torre tem dois blocos o de menor raio ficar a rea de apoio visitao (aqui tem os banheiros, a rea de informaes as lojas de artesanato e souvenir, a administrao) e no bloco de maior raio tem a rea das retransmissoras, so oito boxes para as emissoras, um fato interessante que as emissoras no enviaro seu sinal diretamente a antena, Antes eles sero tratados em uma sala especifica e s depois disso e que ele enviado antena, isso ser discutido mais a frente. Nas laterais tem as rampas de acesso ao subsolo, l esto alocadas a central tcnica, e a central tcnica de apoio, alm dos depsitos, e o sistema de esgoto a vcuo. Na central de apoio tcnico ficaro os geradores, os reservatrios de agua alm do controle de iluminao da torre. Na central tcnica fica um combiner, todos os sinais das emissoras passaro por este combiner ele ira compactar todos os sinais de todas as emissoras em um nico pulso eltrico que ser levado at o alto da torre pela diferena de potencial. L em cima haver um diplexer que ser responsvel por separar os sinais que o combiner compactou e separa-los em suas frequncias diferenciando as emissoras. A partir da o processo ser como o de qualquer transmisso digital, um segundo combiner ir fazer o empacotamento dentro dos trs canais, e irradia-los.

Fundao e SoloA estrutura central ou o corpo da torre tem uma fundao de 13 metros de concreto, foram usados dois mil m de concreto na fundao que foi sendo jogado aos poucos para o concreto no rachar, para tal feito um solo propicio era necessrio, que foi objeto de estudo, em um estudo de teste de carga e o solo aos 14 metros se torna impenetrvel, sendo assim a estrutura foi fundada em solo impenetrvel, isso previne que a agua do espelho dagua vaze de alguma forma para o solo, e mesmo que acontea no causar danos ao edifcio por sua estrutura to profunda.

Fig. XIV Teste de Carga sendo realizado na fundao da Flor do Cerrado.

Fig. XIII Fundao do bloco do corpo da Flor do Cerrado.

Cupulas, Hall e Mirante.Voltando ao nvel zero, como j foi dito o primeiro acesso ser a 4,50 do cho nesse hall existir trs elevadores e uma escada, ambos chegaro at 110m que a altura do mirante, o ponto mais alto da torre que pode ser visitado.

Fig. XV No meio do corpo est o vo-luz (Atualmente onde esto os andaimes).

No elevador central e na escada h um vo luz, para a iluminao natural de todo o edifcio. Apesar do elevador no ser aberto ao vo luz, quem subir de escada poder ver a paisagem atravs dele. A 60 metros est o segundo hall e a primeira cpula, est cpula abrigar o centro de exposies e a galeria. A 80 metros est o terceiro hall e a segunda cpula, aqui ser o bar; externamente as duas cpulas so idnticas, internamente tero suas estruturas especificas.

Fig. XVI Corte representando as duas cpulas e o corpo da torre at 90m.

Fig. XVII Planta Baixa do Hall e da Cpula.

Como o corpo da tore se repete at o terceiro hall, e as cpulas so idnticas essa planta baixa pode ser representada por todos estes espaos.

E por ultimo a 110 metros est o mirante o mximo aonde o elevador e a escada chegar e o ponto mximo onde os visitantes podero ir. O mirante composto de vidros espelhados circulares em toda a circunferncia do corpo da torre, e o dimetro desse vdeo de 2 metros.

Fig. XVIII Corte do mirante e da parte final da torre.

Por fim haver rea onde haver o diplexer e o segundo combiner, e a antena que ter 60 metros a partir dos 120m que o teto do corpo da torre.

Fig. XIX A esquerda Planta baixa do mirante a 110m; direita representao do ponto mais alto da Flor do Cerrado, a parte onde ficar a antena.

Obs.: Toda informao deste Capitulo Flor do Cerrado fruto de entrevistas, agradeo especialmente a Rafaela Cobucci, Engenheira Civil, a Cristiana Machado, Gerente de Planejamento, e ao Luiz Rivas, Arquiteto. Meus sinceros agradecimentos a todos, sem a ajuda de vocs no teria xito na concluso deste relatrio.

Consideraes Finais timo reler um trabalho e saber que grande parte do que est escrito no foi encontrado em livros, foi encontrado no seu suor de passar horas andando ao sol para chegar em um lugar quase que deserto, ou ir em lugares onde voc no conhece ningum e perguntar as coisas na mais conhecida cara-de-pau. Mas como fruto gratificante ter vises que poucos tero como a vista de Braslia do maior ponto possvel adjunto ao solo, ou conhecer pessoas interessantes, se emocionar com a beleza indescritvel do que essencialmente a arquitetura. Chega de sentimentalismos e vamos realmente as consideraes finais, a importncia deste trabalho para o entendimento da arquitetura essencial, basta apenas analisar o teor do sumrio, em um simples relatrio sobre uma torre de transmisso de TV, existe fragmentos citando 6 mil a.C. e nisso que acredito ser importante, um relatrio conciso em historia, fsica, e muitas outras reas da cincia, e como uma expresso dos EUA Blow your mind! , isso foi necessrio para atingir o grau de aprofundamento que este relatrio tem (mesmo que seja sucinto), mesmo seu objetivo sendo tratar sobre a Flor do Cerrado a curiosidade de arquiteto te instiga a pesquisar mais, e em suma isso que aprendi no decorrer de toda a disciplina. Um problema no pode ser resolvido apenas com uma soluo imediata, sem antes uma analise, sem antes uma contextualizao. E assim que me despeo, com a mesma empolgao de quando fui provocado ao entrar neste curso. (Claro que agora apareceram certas dores, mas ossos do oficio).

Referencias Bibliogrficas(s.d.). Fonte: CN Tower: http://en.wikipedia.org/wiki/CN_Tower Minarete. (21 de Janeiro de 2011). Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minarete Torres. (03 de Abril de 2011). Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre Zigurates. (29 de Maro de 2011). Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Zigurate Antenas. (s.d.). Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Antena Braw, M. (s.d.). Fonte: Como fuinciona a TV Digital: http://eletronicos.hsw.uol.com.br/televisao-digital.htm CALADO, M. P. (2005). Dicionrio de Termos da Arte e Arquitectura. Lisboa. Schimidht, M. (2011). Histria Critica.