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SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS .............................................................................. 5

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ............................................................................................ 6

FONOLOGIA .......................................................................................................................................... 11

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 14

SEMÂNTICA .......................................................................................................................................... 16

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 18

ORTOGRAFIA ........................................................................................................................................ 20

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 22

PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS .................................................................................... 25

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 26

MORFOLOGIA ....................................................................................................................................... 28

SUBSTANTIVO .................................................................................................................................. 28

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 31

ADJETIVO .......................................................................................................................................... 32

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 34

VERBO ............................................................................................................................................... 36

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 41

PRONOME ......................................................................................................................................... 43

PREPOSIÇÃO .................................................................................................................................... 49

CONJUNÇÃO ..................................................................................................................................... 49

INTERJEIÇÃO .................................................................................................................................... 54

ADVÉRBIO ......................................................................................................................................... 55

ARTIGO .............................................................................................................................................. 58

NUMERAL .......................................................................................................................................... 60

CONCORDÂNCIA NOMINAL E CONCORDÂNCIA VERBAL ................................................................. 61

CONCORDÂNCIA NOMINAL ............................................................................................................. 61

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 62

CONCORDÂNCIA VERBAL ............................................................................................................... 63

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 67

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REGÊNCIA NOMINAL E REGÊNCIA VERBAL ...................................................................................... 70

REGÊNCIA NOMINAL ........................................................................................................................ 70

REGÊNCIA VERBAL .......................................................................................................................... 70

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 73

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES ............................................................................................. 74

CRASE ................................................................................................................................................... 76

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES ............................................................................................. 79

SINTAXE: A FUNÇÃO DAS PALAVRAS NA FRASE ............................................................................. 81

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO: ............................................................................................... 82

O SUJEITO E O PREDICADO ............................................................................................................ 82

CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO ......................................................................................................... 82

PREDICADO ...................................................................................................................................... 83

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO: ........................................................................................... 85

OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA ................ 85

TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: ADJUNTOS ADNOMINAL E ADVERBIAL E APOSTO ........ 86

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 88

PERÍODO COMPOSTO...................................................................................................................... 90

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO ............................................................................... 91

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 94

PONTUAÇÃO......................................................................................................................................... 95

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 99

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MATEMÁTICA OPERAÇÃO COM NÚMEROS INTEIROS, FRACIONÁRIOS E DECIMAIS ......................................... 103

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 104

PROPORÇÃO ...................................................................................................................................... 107

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 108

REGRA DE TRÊS ................................................................................................................................ 110

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES ........................................................................................... 111

PORCENTAGEM ................................................................................................................................. 113

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 113

JUROS ................................................................................................................................................. 116

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 116

MÉDIAS ............................................................................................................................................... 118

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 119

EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ..................................................................................................... 121

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 122

GEOMETRIA ........................................................................................................................................ 124

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 124

FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ........................................................................................................ 129

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 130

PROGRESSÕES ................................................................................................................................. 133

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 134

RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO .................................................................... 136

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 137

REDAÇÃO REDAÇÃO DISSERTATIVA ............................................................................................................. 141

PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO .................................................................................... 142

PROJETO DE DISSERTAÇÃO: FACA NA CAVEIRA! ...................................................................... 145

MÁSCARAS...................................................................................................................................... 146

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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE

TEXTOS

São etapas diferentes na leitura.

Compreensão Interpretação

Leitura objetiva do texto Leitura subjetiva do texto

Informação explícita – está

no texto.

Informação implícita – está

além do texto;

“Lê-se no texto que...” “Infere-se/deduz-se/

depreende-se do texto...”

“O texto diz/informa que...” “A intenção do autor...”

“Está no texto...” “É possível subentender...”

BIZU:

1) Primeiramente, faça uma breve leitura das

questões;

2) Leia o texto, grifando as partes consideradas

relevantes de acordo com o que esta pedindo as

questões.

Esses simples BIZUS farão que você ganhe

velocidade na resolução das questões. Com isso,

será necessário apenas uma leitura, fazendo com que

você economize tempo.

Tipologia Textual

Descrição: foto textual, exposição de seres.

Exploração dos sentidos e predomínio semântico dos

adjetivos.

Narração: filme textual, exposição de fatos.

Apresenta um enredo de fatos reais ou não,

desenvolvidos por um narrador num tempo, entre

certos personagens. Predomínio verbal.

Dissertação: exposição e discussão de ideias.

Explora a argumentação e a retórica, emprego de

conectivos e conjunções.

É hora de praticar, combatente!

1) Classifique os trechos abaixo. Marque (N)

Narração, (De) Descrição, (Di) Dissertação.

( ) O rapaz varou a noite inteira conversando com

os amigos pela Internet. O pai, quando acordou às 6

horas, percebeu a porta do escritório fechada e a luz

acesa. O filho ainda estava no computador e não

havia ido dormir. Sem que ele percebesse, trancou a

porta por fora. Meia hora depois, o filho queria sair e

teve que chamar o pai, que abriu a porta.

( ) O reality show divide a opinião dos brasileiros,

alimentando uma antiga discussão sobre a

programação de nossas emissoras, especialmente no

gênero entretenimento. No debate, é costume focar-

se na questão que envolve a exposição demasiada

da vida dos participantes, apelo sexual e conflitos por

uma vaga na final, com a chance de se faturar uma

premiação excepcional em dinheiro, principal objetivo

dos integrantes.

( ) Darcy tinha a pele clara, olhos negros e curiosos,

lábios finos e trazia em seu rosto marcas de quem já

deixou sua marca na história, as quais

harmoniosamente faziam-lhe inspirar profunda

confiança. Apesar de diabético e lutar contra dois

cânceres, não fez disso desculpa para o comodismo

ante os seus ideais maiores, ele sabia o que queria, e

não mediu esforços para consegui-lo.

( ) Ele morava numa cidadezinha do interior. Tinha

nascido ali, conhecida todo mundo. Era muito dado,

dado demais para o gosto da mulher, que estava

sempre de olho nos salamaleques que ele vivia

fazendo para a mulherada do lugar.

Erros Comuns de Interpretação de Textos

Extrapolação: apresenta informação que não pode

ser comprovada pelo texto; nem por dedução lógica,

coerente.

Redução: a informação, neste caso, está no texto,

mas o item não apresentará a ideia solicitada na sua

totalidade, como aparece no texto ou na questão.

Contradição: o item apresentará informação

contrária àquela do texto.

Vamos praticar, combatente!

Texto:

Já sobre a fronte vã se me acinzenta

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O cabelo do jovem que perdi.

Meus olhos brilham menos.

Já não tem jus a beijos minha boca.

Se me ainda amas por amor, não ames:

Trairias-me comigo.

(Ricardo Reis/ Fernando Pessoa).

Responda à questão, assinalando:

(RC) resposta correta (R) erro de redução

(E) erro de extrapolação (C) erro de contradição

O texto nos mostra:

a. ( ) um amante que encontra uma antiga paixão,

dos seus tempos de mocidade.

b. ( ) um amante que fica lembrando as emoções

no papel e confessa que nunca a esqueceu.

c. ( ) um amante que já está com os cabelos

grisalhos em sua fronte.

d. ( ) um amante pedindo que o amor continue,

como antes, senão ele vai ser traído.

e. ( ) a autodescrição do amante, revelando o seu

envelhecimento e sua perda de vitalidade.

Palavra-Chave e Ideia-Chave

Palavras-chave são as palavras de maior destaque

de cada parágrafo de um texto e que estabelecem

referência central à ideia desenvolvida.

Ideia-chave é a síntese das ideias expressas em um

parágrafo.

Texto:

É universalmente aceito o fato de que sai mais cara a

reparação das perdas por acidentes de trabalho do

que o investimento em sua prevenção.

Mas, então, por que eles ocorrem com tanta

frequência?

Falta, evidentemente, fiscalização. Constatar tal fato

exige apenas o trabalho de observar obras de

engenharia civil, ao longo de qualquer trajeto por

ônibus ou por carro na cidade. E quem poderia suprir

as deficiências da fiscalização oficial – os sindicatos

patronais ou de empregados – não o fazem; se não

for por um conformismo cruel, a tomar por fatalidade

o que é perfeitamente possível de prevenir, terá sido

por nosso baixo nível de organização e escasso

interesse

pela filiação a entidades de classe, ou por desvio

dessas de seus interesses primordiais.

Falta também educação básica, prévia a qualquer

treinamento: com a baixíssima escolaridade do

trabalhador brasileiro não há compreensão suficiente

da necessidade e benefício dos equipamentos de

segurança, assim como da mais simples mensagem

ou de um manual de instruções.

E há, enfim, o fenômeno recente da terceirização, que

pode estar funcionando às avessas, ao propiciar o

surgimento e a multiplicação de empresas fantasmas

de serviços, que contratam a primeira mão de obra

disponível, em vez de selecionar e de oferecer

especialistas.

Assinale a opção que apresenta as palavras-chave do

texto.

a. Aceitação universal – constatação – benefício –

escolaridade.

b. Investimento em prevenção – deficiências –

entidades – equipamentos.

c. Falta de fiscalização – organização – benefício –

mão de obra.

d. Prevenção de acidentes – fiscalização –

educação – terceirização.

e. Crescimento – conformismo – treinamento –

empresas.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

Texto: (questões 1 a 4)

Segurança Pública Começa em Casa

A segurança pública começa na família,

quando pequenos gestos e ações dos pais vão

determinar o comportamento dos filhos na

coletividade. Não nos preocupamos em observar o

que fazemos na frente de nossos filhos, achamos

engraçado quando pronunciam um palavrão e

mostramos como se fosse um prémio a falta de

educação, a nossa e a deles.

Esquecemos que somos modelos para as

nossas crianças, ao deixar de usar o cinto de

segurança, desrespeitar um sinal fechado, fumar

onde não devemos e atirar lixo pela Janela do carro.

Aceitamos quando eles não arrumam o quarto e não

querem para auxiliar na limpeza da casa, dizemos

tudo bem, eles são crianças.

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Somos pais que não se preocupam em pedir

licença, dizer obrigado e solicitar por favor quando

conversamos com nossos familiares, numa onda de

desrespeito que se reflete num comportamento

equivocado de nossas crianças na idade tenra,

quando desrespeitam os pais e avós dentro de casa.

Também, erroneamente, procuramos dar a

eles tudo que pedem, sem impor limites, deixamos

que façam o que querem dentro de casa, rolem no

chão quando pedem um brinquedo no supermercado

e rimos da situação, quando na verdade faltou-nos

autoridade, mas não nos preocupamos. Afinal, a

escola e os professores vão dar um jeito nisso.

Chegando à escola, uma nova realidade, uma

turma de novos colegas, uma professora impondo

regras, horários, responsabilidade, quanta coisa para

nossos pobres filhos. Nao acompanhamos os

cadernos, não auxiliamos na realização dos

trabalhos, nem criamos horários para que estudem.

Afinal, são crianças e devem brincar. Passado o

tempo, vamos lá, nas avaliaçbes, reclamar das notas

baixas de nossos filhos. Afinal, a culpa é da escola,

dos professores e da direção, que não souberam

ensinar as nossas crianças.

Adiante, os nossos filhos passam a andar

com

amigos estranhos, que não gostam de ir para a

escola, mas isto não é problema nosso, nossos filhos

apenas andam com esses amigos. Chega um dia que

nos pedem um ténis importado, estranhamos. Afinal,

não temos dinheiro para comprar e dizemos não.

Então, no dia seguinte, aparecem com o que queriam.

Perguntamos como conseguiram, dizem que

ganharam de presente de algum amigo. Que

maravilha um amigo que gosta de nossos filhos, que

cuida deles enquanto trabalhamos.

Um dia, um telefonema. Nosso filho foi preso

roubando outro ténis importado.

(FRANQUILIN, Paulo. Segurança pública começa em

casa, Zero Hora, Porto Alegre, 21 23. Adaptado).

1) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

A frase “Segurança pública começa em casa”, do

ponto de vista de quem escreveu, pode ser entendida

como:

a) Os professores sabem educar.

b) Uma ironia na exposição da ideia.

c) Uma dúvida sobre como educar.

d) Intensificação poética da ideia de educar.

e) Os pais são os responsáveis por educar.

2) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Embora “Segurança” represente um drama particular,

é possível entrever nele um debate de natureza:

a) social.

b) econômica.

c) regional.

d) linguística.

e) hierárquica.

3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Os fragmentos abaixo estão corretamente associados

a atitudes da família em relação aos filhos, EXCETO:

a) “Esquecemos que somos modelos para as nossas

crianças, ao deixar de usar o cinto de segurança,

desrespeitar um sinal fechado [...]” (transgressão)

b) “[...] procuramos dar a eles tudo que pedem, sem

impor limites [...]” (permissividade)

c) “Não acompanhamos os cadernos, não auxiliamos

na realização dos trabalhos [...]” (negligência)

d) “Afinal, a culpa é da escola, dos professores e da

direção, que não souberam ensinar as nossas

crianças” (comprometimento)

e) “Afinal, não temos dinheiro para comprar e

dizemos não.” (autoridade)

4) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Dentre os seguintes ditos populares, qual

corresponde à primeira parte do segundo parágrafo?

a) “Filho que os pais amargura, jamais conte com

ventura.”

b) “Quem meu filho beija, minha boca adoça.”

c) “Os filhos do ferreiro não têm medo de fagulhas. ”

d) “Um grama de exemplos vale mais que uma

tonelada de conselhos.”

e) “Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do

vizinho.”

Texto: (questões 5 a 6)

Apenas um tiroteio na madrugada

São 2:30 da madrugada e eu deveria estar dormindo,

mas acordei com uma rajada de metralhadora na

escuridão. É mais um tiroteio na favela ao lado.

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Além dos tiros de metralhadora, outros tiros se

seguem, mais finos, igualmente penetrantes,

continuando a fuzilaria. Diria que armas de diversos

calibres estão medindo seu poder de fogo a uns

quinhentos metros da minha casa.

No entanto, estou na cama, tecnicamente dormindo.

Talvez esteja sonhando, talvez esteja ouvindo o

tiroteio de algum filme policial. Tento em princípio

descartar a ideia de que há uma cena de guerrilha ao

lado. Aliás, é fim de ano, e quem sabe não estão

soltando foguetes por aí em alguma festa de rico?

Não. É tiroteio mesmo. Não posso nem pensar que

são bombas de São João, como fiz de outras vezes,

procurando ajeitar o corpo insone no travesseiro.

Estou tentando ignorar, mas não há como: é mais um

tiroteio na favela ao lado. [...]

O tiroteio continua e estamos fingindo que nada

acontece.

Sinto-me mal com isso. Me envergonho com o fato de

que nos acostumamos covardemente a tudo. Me

escandalizo que esse tiroteio não mais me

escandalize. Me escandaliza que minha mulher

durma e nem ouça que há uma guerra ao lado,

exatamente como ela já se escandalizou quando em

outras noites ouvia a mesma fuzilaria e eu dormia

escandalosamente e ela ficava desamparada com

seus ouvidos em meio à guerra.

Sei que vai amanhecer daqui a pouco. E vai se repetir

uma cena ilustrativa de nossa espantosa capacidade

de negar a realidade, ou de diminuir seu efeito sobre

nós por não termos como administrá-la. Vou passar

pela portaria do meu edifício e indagar ao porteiro e

aos homens da garagem se também ouviram o

tiroteio. Um ou outro dirá que sim. Mas falará disso

como de algo que acontecesse inexplicavelmente no

meio da noite.

No elevador, um outro morador talvez comente a

fuzilaria com o mesmo ar de rotina com que se

comenta um Fia - Flu. E vamos todos trabalhar. As

crianças para as escolas. As donas de casa aos

mercados. Os executivos nos seus carros.

Enquanto isso, as metralhadoras e as armas de todos

os calibres se lubrificam. Há um ou outro disparo

durante o dia. Mas é à noite que se manifestam mais

escancaradamente. Ouvirei de novo a fuzilaria.

Rotineiramente. É de madrugada e na favela ao lado

recomeça o tiroteio. Não é nada.

Ouvirei os ecos dos tiros sem saber se é sonho ou

realidade e acabarei por dormir. Não é nada. É

apenas mais um tiroteio de madrugada numa favela

ao lado.

Affonso Romano de Sant'Anna. Porta de colégio. São

Paulo. Ática, 1995, p. 69-71.

5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:

Soldado da Polícia Militar

O que o narrador quer dizer com a expressão

“tecnicamente dormindo”, no terceiro parágrafo?

a) Ele está deitado em sua cama, dormindo

profundamente, ao lado da mulher.

b) Ele está deitado em sua cama, em um estado de

sonolência, mas tem consciência em relação aos

tiros.

c) Ele sabe que deveria estar dormindo, pois

precisará acordar cedo para o trabalho no dia

seguinte.

d) Ele percebe que a mulher finge que dorme e tenta

conversar com ela, porque não consegue dormir.

e) Ele prefere não estar dormindo para que possa

vela r o sono da mulher que dorme profundamente.

6) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:

Soldado da Polícia Militar

O que deixa o narrador mais indignado quanto ao

comportamento das pessoas e quanto ao próprio

comportamento em relação ao que ocorre?

a) A presença tão próxima de uma favela onde as

pessoas estão se defendendo a tiros.

b) O fato de sua mulher continuar dormindo em vez

de lhe fazer companhia durante a noite de insônia.

c) O fato de as pessoas agirem com naturalidade, no

dia seguinte, indiferentes à violência.

d) A violência na favela se repetir diariamente e ele

nunca conseguir dormir com tranqüilidade.

e) Sua surpresa com o fato de estar havendo tanta

violência na favela e a polícia não chegar a tempo de

solucionaro problema.

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Texto: (questões 7 a 8)

Esquadrão de quatro patas

Dia do show de Madonna. Ruas fechadas,

policiamento ostensivo, pessoas revistadas, gente

para todo lado. Mas foi no palco, antes de a cantora

dar boa-noite aos cariocas, que uma cena chamou

atenção. Enquanto os ávidos fãs da diva do pop

chegavam ao Parque dos Atletas, na Barra, o soldado

Boss, da PM do Rio, comandava seus amigos Scot e

Brita numa varredura completa em busca de qualquer

objeto suspeito no perímetro onde a estrela

americana iria se apresentar. Caixas, camarim,

backstage, tudo foi vasculhado. Nada encontrado.

Sinal verde para começar o espetáculo.

Boss é um labrador de 6 anos. Ele e seus colegas

rottweilers, pastores e malinois vêm atingindo

números excepcionais no que diz respeito ao

combate ao crime. Na quarta passada foram

divulgados índices atualizados, já incluindo a primeira

semana de dezembro - constata-se, por exemplo, que

a quantidade de drogas apreendidas graças ao faro

dos cachorros é vinte vezes maior em relação a 2010.

O desempenho da equipe incomoda de tal maneira os

líderes do tráfico que, há algumas semanas, a ordem

partida do comando do crime era atirar diretamente

nos cachorros. “Foi um momento de tensão”, revela o

tenente-coronel Marcelo Nogueira, do Batalhão de

Ação com Cães (BAC). Bem que tentaram, mas

nenhum foi atingido. Os 69 animais do BAC

continuam de pé, em quatro patas.

Meliantes se desesperam, autoridades se

regozijam. “Os cães são uma ótima alternativa no

combate ao crime, têm uma atuação fantástica”,

elogia o secretário de Segurança Pública, José

Mariano Beltrame. Desde o início da instalação das

Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), em 2008, a

tropa canina sempre esteve envolvida. E também se

destaca em qualquer grande evento que o Rio

receba, além de acompanhar as principais

personalidades que desembarcam na cidade. Em

2011, foram os cachorros policiais que vasculharam o

carro de Barack Obama e toda a frota presidencial

americana.

Seu quartel-general, o BAC, fica em Olaria, na

Zona Norte do Rio. Os animais trabalham seis horas

por dia, fazem duas refeições - 250 gramas de ração

por vez - , dormem à tarde e só entram na piscina

quando não há mais operações previstas. Desde

muito cedo é possível identificar os filhotes mais

corajosos, ágeis e que gostam de buscar objetos.

Para a turma boa de olfato e que caça bem, os

policiais atrelam ao seu brinquedo favorito como uma

bolinha, o cheiro de uma droga ou de pólvora. Assim,

toda vez que o bicho sobe uma favela, para ele é

nada mais, nada menos que uma possibilidade de

“divertimento”. Por sua vez, o grupo destinado a

intervenções (que ataca sob ordens dadas em

português, inglês e alemão) passa por um

treinamento físico mais rígido e por variadas

simulações de busca por reféns, procura de bandidos

e invasões a locais de difícil acesso. A carreira é

curta: se com 1 ano e 8 meses o animal está

formado, com 8 anos é aposentado e encaminhado

para adoção.

Os primeiros cães policiais chegaram ao Rio em

1955, vinte no total, vindos de um criadouro em São

Paulo. Hoje pode-se dizer que a maior parte da tropa

é nascida no canil de Olaria. As raças se alternam ao

longo do tempo. Se no começo era o pastor-alemão

que combatia os ladrões do mundo inteiro, nas

décadas seguintes o dobermann e o rottweiler

ganharam fama de maus na caça aos criminosos. De

dez anos para cá, destacam-se o pastor-holandês e

os temidos malinois, estes com participação

fundamental na ação contra o terrorista Bin Laden.

Por aqui, logo após o episódio do ônibus 174, em

2000, o treinamento intensivo com cães para resgate

de reféns foi reforçado. “Se acontecesse hoje, o

seqüestrador teria sido imobilizado por um cão e

nenhum inocente sairia ferido”, ressalta o tenente-

coronel Nogueira.

Até a Copa de 2014 está prevista a aquisição de

oitenta cães europeus já treinados, o que vai permitir

que cada soldado tenha seu próprio cachorro

(atualmente existe um revezamento). Com vistas à

Olimpíada de 2016, serão intensificados os

intercâmbios com a polícia de Espanha, Suíça e

França - aliás, uma força parisiense esteve aqui na

semana passada para mais uma etapa de

aprimoramento dos trabalhos com animais. “Em três

anos, teremos uma das melhores companhias do

mundo”, aposta o major Victor Valle, do BAC. Ali,

existe uma máxima: o melhor amigo do homem está

se tornando o inimigo número 1 do crime.

(Renan França, in Revista Veja Rio, 19/12/2012)

7) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a única opção que tem base no texto.

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a) O grande problema da utilização de cães no

combate ao crime é o fato de, depois de adestrados,

sua expectativa de vida passar para 8 anos.

b) No show da cantora Madonna, chamou a atenção

o fato de os cães policiais estarem no palco enquanto

ela se apresentava.

c) A colaboração dos cães policiais no combate ao

crime tem contribuído para a elevação dos índices de

criminalidade no Rio.

d) Os líderes do tráfico se sentiram ameaçados pelas

habilidades demonstradas pelos cães policiais no

combate ao crime.

e) De acordo com dados atualizados recentemente,

vários cães policiais foram mortos, vítimas de

meliantes que receberam ordens para atirar nos

cachorros.

8) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

De acordo com a leitura do texto, pode-se inferir que:

a) os animais brasileiros, treinados no exterior, têm

participação fundamental no combate ao crime, como

no caso da ação contra o terrorista Bin Laden.

b) por não confiar em sua própria tropa, o Brasil

importará cães policiais de países como Espanha,

Suíça e França para fazer o policiamento na

Olimpíada de 2016.

c) a utilização de cães policiais bem treinados tem

colaborado para que as ações de resgate de reféns

alcancem maior êxito.

d) apesar da alternância de raças de cães no

combate ao crime, o pastor-alemão continua

demonstrando ser o mais adequado para a tarefa.

e) a utilização de cães no policiamento do Rio é o

principal fator responsável pela diminuição da

criminalidade no Brasil.

Texto: (questões 9 a 10)

A Repartição dos Pães

Era sábado e estávamos convidados para o

almoço de obrigação. Mas cada um de nós gostava

demais de sábado para gastá-lo com quem não

queríamos. Cada um fora alguma vez feliz e ficara

com a marca do desejo. Eu, eu queria tudo. E nós ali

presos, como se nosso trem tivesse descarrilado e

fôssemos obrigados a pousar entre estranhos.

Ninguém ali me queria, eu não queria a ninguém.

Quanto a meu sábado - que fora da janela se

balançava em acácias e sombras - eu preferia, a

gastá-lo mal, fechá-la na mão dura, onde eu o

amarfanhava como a um lenço. À espera do almoço,

bebíamos sem prazer, à saúde do ressentimento:

amanhã já seria domingo. Não é com você que eu

quero, dizia nosso olhar sem umidade, e soprávamos

devagar a fumaça do cigarro seco. A avareza de não

repartir o sábado, ia pouco a pouco roendo e

avançando como ferrugem, até que qualquer alegria

seria um insulto à alegria maior.

Só a dona da casa não parecia economizar o

sábado para usá-lo numa quinta de noite. Ela, no

entanto, cujo coração já conhecera outros sábados.

Como pudera esquecer que se quer mais e mais?

Não se impacientava sequer com o grupo

heterogêneo, sonhador e resignado que na sua casa

só esperava como pela hora do primeiro trem partir,

qualquer trem - menos ficar naquela estação vazia,

menos ter que refrear o cavalo que correria de

coração batendo para outros, outros cavalos.

Passamos afinal à sala para um almoço que não

tinha a bênção da fome. E foi quando surpreendidos

deparamos com a mesa. Não podia ser para nós...

Era uma mesa para homens de boa-vontade.

Quem seria o conviva realmente esperado e que não

viera? Mas éramos nós mesmos. Então aquela

mulher dava o melhor não importava a quem? E

lavava contente os pés do primeiro estrangeiro.

Constrangidos, olhávamos.

A mesa fora coberta por uma solene abundância.

Sobre a toalha branca amontoavam-se espigas de

trigo. E maçãs vermelhas, enormes cenouras

amarelas [...]. Os tomates eram redondos para

ninguém: para o ar, para o redondo ar. Sábado era de

quem viesse. E a laranja adoçaria a língua de quem

primeiro chegasse.

Junto do prato de cada mal-convidado, a mulher

que lavava pés de estranhos pusera - mesmo sem

nos eleger, mesmo sem nos amar - um ramo de trigo

ou um cacho de rabanetes ardentes ou uma talhada

vermelha de melancia com seus alegres caroços.

Tudo cortado pela acidez espanhola que se

adivinhava nos limões verdes. Nas bilhas estava o

leite, como se tivesse atravessado com as cabras o

deserto dos penhascos. Vinho, quase negro de tão

pisado, estremecia em vasilhas de barro. Tudo diante

de nós. Tudo limpo do retorcido desejo humano. Tudo

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como é, não como quiséramos. Só existindo, e todo.

Assim como existe um campo. Assim como as

montanhas. Assim como homens e mulheres, e não

nós, os ávidos. Assim como um sábado. Assim como

apenas existe. Existe.

Em nome de nada, era hora de comer. Em nome

de ninguém, era bom. Sem nenhum sonho. E nós

pouco a pouco a par do dia, pouco a pouco

anonimizados, crescendo, maiores, à altura da vida

possível. Então, como fidalgos camponeses,

aceitamos a mesa.

Não havia holocausto: aquilo tudo queria tanto ser

comido quanto nós queríamos comê-lo. Nada

guardando para o dia seguinte, ali mesmo ofereci o

que eu sentia àquilo que me fazia sentir. Era um viver

que eu não pagará de antemão com o sofrimento da

espera, fome que nasce quando a boca já está perto

da comida. Porque agora estávamos com fome, fome

inteira que abrigava o todo e as migalhas. [...]

E não quero formar a vida porque a existência já

existe. Existe como um chão onde nós todos

avançamos. Sem uma palavra de amor. Sem uma

palavra. Mas teu prazer entende o meu. Nós somos

fortes e nós comemos.

Pão é amor entre estranhos.

LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. Rio de

Janeiro: Rocco, 1999.

9) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA

Prova: Agente Penitenciário

Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.

I. O conto começa em tom de mistério sem apontar

sentimentos dos personagens acerca da ação que

realizam.

II. Os convidados, além de seguirem o que manda a

tradição, estabelecem uma relação de solicitude e

aproximação entre si.

III. O sábado para a narradora é um dia de obrigação,

que encerra em si, tudo que é peso, amarras e prisão.

Além disso, o almoço não passa de um ritual que

acarreta desconforto.

IV. Em meio a sentimentos negativos, ligados ao

encontro da partilha efetuado ritualmente no sábado,

apenas uma pessoa concebe-o de forma diferente,

sacralizada: a dona da casa.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) I, III e IV.

b) III e IV.

c) II, III e IV.

d) I, II e III.

e) IV.

10) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA

Prova: Agente Penitenciário

No sentido literário, epifania é a percepção de uma

realidade atordoante quando os objetos mais simples,

os gestos mais banais e as situações mais cotidianas

comportam iluminação súbita na consciência das

personagens.

No texto, o objeto que funciona dessa forma para a

narradora é a(o):

a) cigarro seco.

b) sábado.

c) mesa.

d) dona da casa.

e) cavalo.

GABARITO:

1 – E 5 – B 9 – B

2 – A 6 – C 10 – C

3 – D 7 – D

4 - D 8 - C

FONOLOGIA

A Fonologia é a parte da gramática que estuda os

sons da língua, sua capacidade de combinação e sua

capacidade de distinção. Ela se ocupa da função dos

sons dentro da língua, os quais permitem aos falantes

formar palavras e distinguir significados.

Fonema é a menor unidade sonora da palavra e

exerce duas funções: formar palavras e distinguir uma

palavra da outra. É mais simples do que parece:

quando os fonemas se combinam, formam palavras,

ou seja, C + A + S + A = CASA. Percebeu? Quatro

fonemas (sons) se combinaram e formaram uma

palavra. Se substituirmos agora o som S por P,

haverá uma nova palavra, certo? CAPA. A

combinação de diferentes fonemas permite a

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formação de novas palavras com diferentes sentidos.

Portanto, os fonemas de uma língua têm duas

funções bem importantes: formar palavras e

distinguir uma palavra da outra.

Ex.: cal / Gal / mal / sal / tal...

Com a troca de fonemas, novas palavras surgiram,

com sentidos diferentes.

Letra é um símbolo que representa um som, é a

representação gráfica dos fonemas da fala. É bom

saber dois aspectos da letra: pode representar mais

de um fonema ou pode simplesmente ajudar na

pronúncia de um fonema. Como assim? Por

exemplo, a letra X pode representar os sons X

(enxame), Z (exame), S (têxtil) e KS (sexo; neste

caso a letra X representa dois fonemas – K e S = KS).

Ou seja, uma letra pode representar mais de um

fonema.

O dígrafo constitui-se de duas letras representando

um só fonema. Por exemplo, se dissermos caro, o R

terá um som diferente de RR, em carro.

Há dois tipos:

Consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc,

xs.

Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque,

arrastão, assado, descendente, cresça, excitado.

Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n

na mesma sílaba (!)

Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível,

caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

Chamamos de dífono o som KS representado pela

letra X. Ex.: tóxico (tóksico), complexo (complekso),

tórax (tóraks)...

Classificação Dos Fonemas

Os fonemas são de três tipos: vogais, semivogais e

consoantes.

Vogais

São fonemas produzidos livremente, sem

obstrução da passagem do ar. São mais tônicos, ou

seja, têm a pronúncia mais forte que as semivogais.

São o centro de toda sílaba. Podem ser orais (timbre

aberto ou fechado) ou nasais (indicadas pelo ~, m,

n).

Semivogais

Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o

som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma

sílaba). São menos tônicos (mais fracos na

pronúncia) que as vogais. pai: note que a letra I

representa uma semivogal, pois está apoiada em uma

vogal, na mesma sílaba.

Sílaba

A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas

centrados numa vogal. Toda sílaba é expressa

numa só emissão de voz, havendo breves pausas

entre cada sílaba. Isso fica mais perceptível quando

pronunciamos uma palavra bem pausadamente. Por

isso, intuitivamente, a melhor maneira de separar as

sílabas é falar bem pausadamente a palavra.

Exemplo: FO...NO... LO... GI... A. Percebeu?

Fique sabendo que a base da sílaba é a vogal e,

sem ela, não há sílaba, ok? Há palavras com apenas

uma vogal formando cada sílaba: aí, que se

pronuncia a-í (duas sílabas).

Quanto ao número de sílabas, as palavras

classificam-se em:

• Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão.

• Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga.

• Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra.

• Polissílabas (mais de três vogais, mais de três

sílabas): man-guei-ren-se.

Quanto à tonicidade, há sílaba tônica (alta

intensidade na pronúncia) e átona (baixa intensidade

na pronúncia). Sempre há apenas uma (1) sílaba

tônica por palavra, ok? Ela se encontra em uma

das três sílabas finais da palavra (isto é, se a

palavra apresentar três sílabas). Bizu: se houver

acento agudo ou circunflexo em uma das vogais,

aí estará a sílaba tônica da palavra.

Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras só

podem ser:

• Oxítonas (última sílaba tônica): condor.

• Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): rubrica.

• Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica):

ínterim.

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Encontros Vocálicos

Como o nome sugere, é o contato entre fonemas

vocálicos. Há três tipos:

Hiato

Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais,

que acabam ficando em sílabas separadas (V – V),

porque só pode haver uma vogal por sílaba.

Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-

cu-u-ba, ru-im, jú-ni-or...

Ditongo

Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou

nasal).

Crescente (SV + V, na mesma sílaba):

Ex.: magistério (oral) (nasal), cinquenta (nasal)

Decrescente (V + SV, na mesma sílaba):

Ex.: item (nasal), , caule (oral), ouro (oral), veia (oral),

Tritongo

O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma

sílaba; pode ser oral ou nasal.

Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral), enxáguem

(nasal), averiguou (oral).

Encontros Consonantais

É a sequência de consoantes numa palavra. Existem

os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma

sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam

na mesma sílaba).

Separação Silábica

Trata da adequada separação das sílabas de uma

palavra. Lembre-se: toda sílaba tem de apresentar

uma vogal.

Separam-se:

Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na.

Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-

ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so.

Os encontros consonantais que não iniciam

imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst,

bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car,

oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to,

ob-ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar,

cons-purcar, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-

rup-to...

A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,

trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de

vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-

pre-go, ci-sal-pi-no, transa-tlân-ti-co.

Não se separam:

Ditongos e tritongos: a-rac-nói-de-o

(proparoxítona!), cau-sa, doi-do, a-fei-to, pleu-ra.

Dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu): ve-lho, ba-nhei-ra, mar-

cha, quei-jo, guer-ra...

Encontros consonantais perfeitos no início de

palavras, normalmente: gno-mo, mne-môni-co.

A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,

trans, super, ex, inter etc.), se seguida de consoante,

não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-

dân-cia, sub-li-nhar .

Acentuação Gráfica

A Acentuação Gráfica trata da correta colocação de

sinais gráficos nas palavras.

Acentuação das proparoxítonas

Todas são acentuadas.

Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade,

náufrago, duúnviro, seriíssimo...

Acentuação das monossílabas tônicas

Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs...

Acentuação das oxítonas

Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -

em(-ens).

Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)...

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Acentuação das paroxítonas

Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente

ou decrescente (seguido ou não de s), ã ou ão.

X/L/R PS/I/N/US

Ex: Farmácia, imã, órfão, tórax, amável, revolver, táxi,

éden, vênus.

Acentuação dos hiatos tônicos (u e i)

Acentuam-se com acento agudo as vogais U e I

tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou

seguidas de S na mesma sílaba, quando formam

hiatos. Ex: Saúde, saída, país.

Acentuação dos ditongos abertos

Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÓI, ÉU,

seguidos ou não de S, somente quando for oxítonos.

Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s),

Méier, destróier, aracnóideo...

Acentos diferenciais

Os acentos diferenciais servem para marcar algumas

distinções de classe gramatical, pronúncia e/ou

sentido entre algumas palavras.

1) Permanece o acento diferencial em pôde/pode.

Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito

perfeito do indicativo), na 3.a pessoa do singular.

Pode é a forma do presente do indicativo, na 3.a

pessoa do singular.

Ex.: Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje

ele pode.

2) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é

verbo. Por é preposição.

Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

3) Permanecem os acentos que diferenciam o

singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de

seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir,

intervir, advir etc.).

Ele tem duas lanchas. / Eles têm duas lanchas.

Ele vem de Mato Grosso. / Eles vêm de Mato

Grosso.

Ele mantém sua palavra. / Eles mantêm sua palavra.

Ele intervém em todas as reuniões. / Eles intervêm

em todas as reuniões.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Das opções abaixo, apenas uma das palavras foi

acentuada seguindo regra diferente das demais.

Indique-a.

a) espetáculo

b) perímetro

c) fantástica

d) possível

e) ávidos

2) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: EMSERH

Prova: Técnico em Radiologia

Assinale a opção em que a palavra destacada foi

acentuada segundo a mesma regra de acentuação de

saúde.

a) Aquele instrumento é muito versátil.

b) Ela tirou todas as coisas de dentro de um baú .

c) Ele chegou sóbrio à casa dos pais.

d) Esse animal é um réptil.

e) Esse é um recurso muito útil.

3) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Anápolis – GO Prova: Técnico em Enfermagem

Assinale a opção que apresenta duas palavras que

justificam a seguinte regra: “Acentuam-se as

paroxítonas terminadas em ditongo crescente.”

a) práticas-últimos

b) supérfluos-é

c) descartáveis-cálculos

d) sábios-mês

e) milionário – bancária

4) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: Faceli Prova:

Técnico Administrativo

São acentuadas por diferentes razões:

a) crônica, página.

b) clichês, pé.

c) família, irreconhecível.

d) lírico, rápida.

e) inútil, irrecuperável.

5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Auxiliar de Motorista

Assinale a palavra do texto que apresenta dígrafo.

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a) Outro

b) aqui

c) luar

d) alvas

e) torpe

6) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Auxiliar de Motorista

Assinale a opção em que a palavra foi corretamente

separada em sílabas.

a) en-lua-ra-das

b) col-chõ-es

c) de-sceu

d) a-via-dor

e) ve-e-men-tes

7) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: PC-AC Prova:

Perito Criminal - Análises de Sistemas

Sobre as formas destacadas e numeradas nos

segmentos “Da vez, Jó Joaquim foi quem a deparou,

em péssima hora: (1)traído e (2)traidora.7 “mediante

(3) revólver.”, é correto afirmar que:

a) as três palavras são paroxítonas com ditongo.

b) a palavra 1 é acentuada por ser paroxítona e a 3

por ser proparoxítona.

c) na palavra 1, acentua-se o "i" tônico que forma o

hiato com a vogal anterior, estando ele sozinho na

sílaba.

d) o vocábulo 2 também deveria ser acentuado pelo

mesmo motivo do 1.

e) as duas palavras acentuadas recebem acento pelo

mesmo motivo.

8) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: Faceli Prova:

Professor - Língua Portuguesa

Na palavra anja, tal qual a pronúncia que é indicada,

no segundo parágrafo, é acertado dizer que

apresenta:

a) um ditongo, já que há aí o encontro de duas vogais

em uma única sílaba.

b) um hiato, uma vez que as vogais excluem-se em

sílabas distintas.

c) um ditongo crescente, dada a semivogal em

primeira posição silábica.

d) um ditongo decrescente, pela última posição do

encontro ser ocupado por semivogal.

e) um ditongo crescente, no qual a semivogal encerra

o encontro vocálico.

9) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG

Prova: Psicólogo

Assinale a alternativa que contém afirmação correta,

considerando a acentuação das palavras equilíbrio,

indício e impotência.

a) A maioria das proparoxítonas terminadas em A, E

e O são acentuadas.

b) Não deveriam estar acentuadas, pois, não se

acentuam proparoxítonas terminadas em A ou O.

c) Ainda recebem acento as paroxítonas terminadas

em ditongos crescentes.

d) Todas as palavras de duas ou mais sílabas

possuem uma sílaba tônica, sobre a qual recai o

acento estilístico.

e) Os ditongos, sempre que tiverem pronúncia

fechada, exigem acentuação da vogal da sílaba

anterior.

10) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO

Prova: Primeiro Tenente - Psiquiatra

As palavras saíra e possuía, retiradas do texto,

recebem acento porque, de acordo com a norma

culta, deve-se acentuar:

a) o ditongo, sempre que houver pronúncia aberta em

palavras paroxítonas.

b) o “i” tônico quando forma hiato com a vogal

anterior.

c) toda proparoxítona terminada em “a”, seguida ou

não de “s”.

d) a paroxítona formada por ditongo crescente.

e) a maioria das paroxítonas terminadas em -a, -e, -o,

-em.

11) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: EMSERH

Prova: Auxiliar Operacional de Serviços Gerais

Assinale a opção em que as duas palavras foram

corretamente separadas em sílabas.

a) in-cóg-ni-to; trans-tor-no

b) in-co-ns-ci-en-te-men-te; é-bria

c) em-pa-li-de-ce-u; a pa-i-xo-na-da

d) tu-mul-tuo-sa-men-te; e- ni-gma

e) re-ti-cên-ci-as; em-pe-cil-ho

12) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Assistente Administrativo

Apenas uma opção apresenta palavras acentuadas

segundo a mesma regra. Assinale-a.

a) época-além

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b) vírus-última

c) séria-até

d) saúde-país

e) também-técnica

13) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Adivisão silábica está correta em:

A) o-bser-var

B) har-mo-nio-sa

C) er-ro-ne-a-men-te

D) es-tran-ha-mos

E) au-xi-lia-mos

14) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

A palavra, cuja acentuação gráfica obedece à regra

diferente das demais, é:

a) insuportável.

b) hierárquicas.

c) máximo.

d) árvores.

e) súbita.

15) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a alternativa em que a grafia de todas as

palavras está correta.

a) excessão - consciência - púdico - fragelo.

b) enchente - rúbrica - monge - ascensão.

c) esplêndido - detenção - imprecindível - piscina.

d) concessão - marron - pichação - ascensão.

e) canjica - tigela - regimento - necessidade.

16) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRC-RO

Prova: Assistente Administrativo

São acentuadas pela mesma razão:

a) vê e circunferência.

b) é e através.

c) há e lágrimas.

d) mármore e já.

e) bússola e porém.

GABARITO:

1 – D 5 – B 9 – C 13 – C

2 – B 6 – E 10 – B 14 – A

3 – E 7 – C 11 – A 15 – E

4 - C 8 - C 12 - D 16 – B

SEMÂNTICA

A semântica trata da significação das palavras, que

podem estar isoladas ou contextualizadas.

Denotação e Conotação

A essa altura do campeonato, você já percebeu que o

contexto é determinante para que atribuamos este ou

aquele sentido a uma palavra, certo? É por aí que os

conceitos de denotação e conotação passeiam (usei

o verbo passear com sentido conotativo, percebeu?).

A denotação trata do significado básico e objetivo de

uma palavra; uma palavra com sentido denotativo

está no seu sentido literal, primário, real.

– Gosto de estudar à noite.

A conotação é o avesso, pois trata do sentido

figurado, simbólico, não literal das palavras.

– Há dias que amanhecem noite.

Note que o verbo amanhecer também está no sentido

figurado, porque dias não amanhecem. O ato de

amanhecer não depende de ser algum, pois

amanhecer é um fenômeno natural.

Sinonímia

Trata de palavras diferentes na forma, mas com

sentidos iguais ou aproximados, ou seja, sinônimos.

Não se iluda: não existe sinônimo perfeito. Tudo

depende do contexto e da intenção do falante.

A sinonímia não trata apenas do léxico (palavra ou

expressão), mas da frase também. Neste sentido, o

uso de sinônimos é muito importante dentro de um

texto – com eles, evitamos a repetição de vocábulos,

porque eles servem para substituir palavras.

Exemplos de sinonímia vocabular:

– A multidão teve de clamar em protesto. Ela só

bradou devido ao descaso dos políticos.

– Graças a Deus conseguimos extinguir nossas

dívidas. Se não as saldássemos, não sei o que

faríamos.

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– O jogo vai atrasar em virtude do temporal. Devido

a isso, teremos de aguardar.

Ademais, como já foi dito, existe sinonímia frasal, ou

seja, uma frase pode ser reescrita com outras

palavras sem alteração de sentido.

– Ela construiu esta casa. = Esta residência foi

edificada por ela.

– Parece que tu estás certo sobre o assunto. =

Aparentemente a verdade sobre a questão está

contigo.

Antonímia

Trata de palavras, expressões ou frases diferentes na

forma e com significações opostas, excludentes, ou

seja, antônimos. Normalmente ocorre por meio de

palavras de radicais diferentes, com prefixo negativo

ou com prefixos de significação contrária. Veja estes

exemplos:

– O chegar e o partir são dois lados cruciais da vida.

– Você é meu amigo ou meu inimigo?

– Há menos imigrantes do que emigrantes no

Brasil.

– Ela se molhou de cima a baixo.

Há antonímia frasal, desde que o conteúdo de uma

frase ou oração esteja em conflito com o de outra:

– Por ter ficado calado durante anos, aturando

todos os tipos de maus-tratos, resolveu berrar sem

parar em ataque a tudo e a todos.

Homonímia

Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia,

mas com significados diferentes, ou seja,

homônimos. Veja:

– São Jorge já foi cantado por muitos artistas.

– Os alunos daqui são estudiosos.

– Finalmente o garoto ficou são.

Existem três tipos de vocábulos homônimos:

homófonos, homógrafos e perfeitos.

Veja:

Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia

diferente.

Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir,

elevar)

Caçar (perseguir, capturar a caça) / Cassar (anular,

revogar, proibir)

Cela (aposento de religiosos ou de prisioneiros) /

Sela (arreio de cavalo)

Censo (recenseamento – estatística) / Senso (juízo

claro, percepção)

Cerrar (fechar) / Serrar (cortar)

Concerto (apresentação musical) / Conserto (ato ou

efeito de consertar, reparar)

Homógrafos: apresentam grafia igual e pronúncia

diferente.

Almoço (timbre fechado: refeição) / Almoço (timbre

aberto: forma do verbo almoçar)

Conserto (timbre fechado: reparação, correção) /

Conserto (timbre aberto: forma do verbo consertar)

Colher (timbre fechado: verbo) / Colher (timbre

aberto: instrumento usado para comer)

Edito (decreto, lei) / Édito (ordem judicial)

Gosto (timbre fechado: sabor) / Gosto (timbre aberto:

forma do verbo gostar)

Jogo (timbre fechado: recreação) / Jogo (timbre

aberto: forma do verbo jogar)

Perfeitos: apresentam grafia e pronúncia iguais.

Casa (lar, moradia) / Casa (forma do verbo casar)

Janta (refeição) / Janta (forma do verbo jantar)

Cedo (advérbio) / Cedo (forma do verbo ceder)

Livre (liberto, solto) / Livre (forma do verbo livrar)

Lima (ferramenta) / Lima (forma do verbo limar)

Manga (fruta) / Manga (parte da camisa) / Manga

(forma do verbo mangar)

Somem (forma do verbo somar) / Somem (forma do

verbo sumir)

Paronímia

Trata, normalmente, de pares de palavras parecidas

tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com

sentidos diferentes. Veja:

Abjeção (baixeza, degradação) / Objeção

(contestação, obstáculo)

Absolver (absolvição) / Absorver (absorção)

Acidente (ocorrência casual grave) / Incidente

(episódio casual sem gravidade, sem importância)

Aferir (conferir) / Auferir (colher, obter)

Amoral (descaso com as regras de moral) / Imoral

(contrário à moral)

Arrear (colocar arreios em) / Arriar (abaixar)

Cível (relativo ao Direito Civil) / Civil (cortês,

civilizado, polido; referente às relações dos cidadãos

entre si)

Comprimento (uma das medidas de extensão –

largura e altura) / Cumprimento (ato de

cumprimentar alguém, ou cumprir algo)

Cavaleiro (homem a cavalo) / Cavalheiro (homem

gentil)

Conjetura (suposição) / Conjuntura (momento)

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Deferimento (concessão, atendimento) / Diferimento

(adiamento, demora, discordância, distinção)

Polissemia

Trata da pluralidade significativa de um mesmo

vocábulo, que, a depender do contexto, terá uma

significação diversa. Em palavras mais simples: a

palavra polissêmica é aquela que, dependendo do

contexto, muda de sentido (mas não muda de classe

gramatical!).

Por exemplo, veja os sentidos de “peça”: “peça de

automóvel”, “peça de teatro”, “peça de bronze”, “és

uma boa peça”, “uma peça de carne” etc. Só de

curiosidade: a palavra ponto é a mais polissêmica da

nossa língua! Consulte o dicionário e veja.

Agora, observe mais estes exemplos:

– Desculpe o bolo que te dei ontem.

– Comemos um bolo delicioso na casa da Jéssica.

– Tenho um bolo de revistas lá em casa.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: Faceli Prova:

Professor - Língua Portuguesa

Em qual alternativa produz-se evidente equívoco de

leitura, quando se afirma que o fragmento transcrito

do texto foi usado em sentido conotativo?

a) “ela leva afivelada uma espécie de sorriso

permanente”

b)“puxou para si uma folha de papel e começou a

escrever a primeira carta deste dia.”

c) “o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento”

d) “É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa”

e) “não se poderá dizer que um trabalho destes seja

de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao

fim exausta.”

2) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG

Prova: Nutricionista

A opção em que a palavra destacada encontra-se em

sentido figurado ou conotativo é:

a) "Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento

dos outros um aviso do perigo”

b) “pode encerrar uma sutil defesa ou até uma

vingança.”

c) "Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que

cospe sangue”

d) "Seria necessário refletir sobre isso seriamente”

e) “O acidente do outro nos toca”

3) Ano: 2011 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Várzea Grande – MT Prova: Contador

Dos sinônimos sugeridos para as palavras

destacadas nos seguintes fragmentos do texto, o

único adequado ao contexto é:

a) “...confiava-me sua dor pela separação...”

(contava-me)

b) “tomando o exemplo do amor...” (Criticando)

c) “justamente, era como se a falta do namorado...”

(Contrariamente)

d) “pois bem, nunca sei se as declarações...” (Às

vezes)

e) “...nossa verborragia amorosa atropela o outro.”

(criatividade)

4) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: Faceli Prova:

Professor - Língua Portuguesa

As palavras destacadas em “a sua vida terminará no

prazo irrevogável e Improrrogável de uma semana”

podem ser substituídas, sem alteração do sentido

assumido no contexto, respectivamente, por:

a) incontestável e inadiável.

b) indispensável e inexpugnável.

c) irrelevante e urgente.

d) imutável e impreterível.

e) anulável e protelável.

5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

As palavras tráfico e tráfego são consideradas

parônimas porque são muito parecidas, mas têm

sentidos diferentes. Assinale a opção que deve ser

preenchida com a primeira palavra entre parênteses.

a) Quem___________o rapaz? (dilatou-delatou)

b) Fizeram uma___________do suspeito, (discrição -

descrição)

c) O rapaz foi pego em ___________. (fragrante -

flagrante)

d) Eles _____________ o réu. (absorveram -

absolveram)

e) O soldado pediu ____________ do serviço.

(dispensa - despensa)

6) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Rio Branco – AC Prova: Agente administrativo

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Em qual das opções a frase deve ser completada

com a primeira palavra entre parênteses?

a) A reunião foi transferida, portanto, precisamos

____________ o horário da circular que foi entregue

hoje cedo. (retificar - ratificar)

b) Fui ao teatro ontem e fiquei encantado com o

____________. (conserto - concerto)

c) O homem era educado, um verdadeiro

____________. (cavaleiro - cavalheiro)

d) Eu respondi respeitosamente ao ___________ do

general, (comprimento - cumprimento)

e) O delegado pressentiu o perigo _______________

(eminente - iminente)

7) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG

Prova: Nutricionista

De acordo com a significação das palavras, leia os

itens e assinale a alternativa correta.

I - Rodamos tanto com os carros, que em uma

mesma viagem conseguimos parar no sinal, no

semáforo, na sinaleira e no farol. (Revista

Superinteressante). Sinonímia.

II - De 5000 a.C. em diante, as pessoas começaram a

erguer verticalmente as pedras para marcar a

passagem do sol. O grande monumento megalítico de

Stonehenge, em Salisbury Plain, Inglaterra, está

perfeitamente alinhado com o nascer do sol no

solstício de verão. (Ideias que mudaram o mundo –

Fernandez Armesto). Denotação.

III - Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

(Provérbio). Conotação.

IV - Infligir / infringir, ratificar / retificar, descrição /

discrição. Parônimos.

V - Cabo (posto militar) / cabo (acidente geográfico),

real (verdadeiro) / real (de rei). Homônimos.

a) Todos os itens estão corretos.

b) Apenas I, II e III estão corretos.

c) Apenas II, III, IV e V estão corretos.

d) Apenas I, III e V estão corretos.

8) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considere o fragmento “[...] fazendo-nos admitir que

tal ofício não é vão ou desnecessário.”

O fragmento teria o sentido alterado, se a palavra

ofício fosse substituída por:

a) trabalho.

b) profissão.

c) desempenho.

d) atividade.

e) tarefa.

9) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

A palavra em destaque que está empregada em

sentido conotativo ocorre em:

A) “A segurança pública começa na FAMÍLIA [...]”

B) “[...] ao deixar de usar o cinto de segurança [...]”

C) “Aceitamos quando eles não arrumam o quarto

D) “[...] quando pronunciam um palavrão [...]”

E) “[...] de nossas crianças na idade tenra [...]”

10) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova:

Escrivão de Polícia

A relação semântica existente entre o nome

substantivo ou adjetivo em destaque e aquele que se

lê adiante está indicada equivocadamente na

alternativa:

a) com que sorte de cogitações eu ia passando

esses dias / espécie: polissemia

b) Tinha-se […] em grande conta a força do doutor /

conta (de umcolar): homonímia

c) e o doutor Castro um simples preposto / proposto:

paronímia

d) nunca compreendi tanto a avareza como naqueles

dias / prodigalidade: antonímia

e) proveniente de estreitas relações que mantinha /

oriundo: sinonímia

11) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Vassouras – RJ Prova: Auditor de Tributos Fiscais

Há evidente equívoco na caracterização da relação

semântica entre as palavras em destaque na seguinte

alternativa:

a) absolveu o ex-presidente (parágrafo 1) / absorveu

a água (paronímia)

b) um consenso tácito (parágrafo 2) / implícito na lei

(sinonímia)

c) até nos revoltamos sem razão (parágrafo 4) /

motivo para brigas (polissemia)

d) de que se tem pena (parágrafo 4) / pena de cauda

de pavão (homonímia)

e) resulta em desânimo (parágrafo 5) /advém da

impunidade (antonímia)

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GABARITO:

1 – B 4 – D 7 – A 10 – A

2 – E 5 – E 8 – A 11 - C

3 - A 6 – A 9 – D

ORTOGRAFIA

Fatos e Dificuldades da língua Culta

Por que / Porque / Por quê / Porquê

Porquê > substantivo MOTIVO. Se der para substituir

pela palavra motivo é ele!

– Não sei o por quê (motivo) dessa zorra!

Por quê > Final de oração. Esse sempre vem no

final.

Essa zorra está acontecendo por quê? (final)

Porque > conjunção POIS. Você consegue substituir

sem prejuízo pela conjunção pois.

–Estamos muito felizes porque (pois) passamos no

concurso.

POR QUE > (resto) se não for nem um dos outros

casos acima.

–Está foi a trajetória por que (nem um dos anteriores)

passamos

– Por que (nem um dos anteriores) está tão triste?

– Diga por que (nem um dos anteriores) está

cansado.

Há / A

Há > Passado, tempo decorrido.

a > por sua vez, indica tempo futuro ou distância.

– Há meses venho fazendo provas de concurso.

– É por isso que você está a anos luz de mim.

Se não / Senão

A forma se não é constituída de conjunção

condicional se + o advérbio de negação não

(iniciando orações subordinadas adverbiais

condicionais – normalmente os verbos dessa oração

estão no modo subjuntivo e/ou indicando hipótese).

BIZU: se puder tirar o não da frase, usa-se se não

(separado). E mais: podemos, neste caso, substituir

se não por caso não.

– Se não estudar, não passará. (Se estudar, passará.

/ Caso não estude, não passará.)

A forma se não é constituída de conjunção integrante

se + o advérbio de negação não.

– Ele perguntou se não iríamos à festa. (Ele

perguntou se iríamos à festa.)

A forma senão é usada nos seguintes casos:

– Nada pode derrubar minha confiança senão as

palavras de minha amada, pois que coisa sou eu

senão seu escravo? (= exceto, salvo, a não ser)

– Não quero seu amor, senão sua amizade. (= mas

sim)

– Meu amigo, não só estudo, senão trabalho; não

tenho esta vida fácil. (= mas também)

– Ele apontou não só um senão, mas vários senões

na tramitação do processo. (= problema, falha)

– Estude, senão será reprovado! (= do contrário;

Estude, se não estudar, será reprovado)

– Fala três línguas, senão quatro. (= ou; Fala três

línguas, se não falar quatro)

Há um caso facultativo: quando o senão, indicando

alternativa, incerteza, imprecisão, equivaler a ou.

Nestes casos, pode-se interpretar que o verbo está

subentendido.

– É muito difícil, senão (se não (for)) impossível,

prever o resultado.

– João é rico, senão (se não (for)) riquíssimo.

– Comprarei duas TVs, senão (se não (comprar))

três.

– Compareceu a maioria dos convidados, senão (se

não (compareceu)) todos.

Onde / Aonde

Aonde = Para onde

Onde = resto

– Vocês virão aonde (para onde) foi Julia?

– Onde (resto) você mora?

Mal / Mau

Mal x bem

Mau x bom

Mais / Mas

A forma mais (normalmente advérbio ou pronome

indefinido) está ligada à ideia de quantidade,

intensidade ou tempo (neste caso, quando vem

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depois de uma negação). Mas é uma conjunção

coordenativa adversativa, quando equivale a porém; é

uma conjunção coordenativa aditiva, quando antes

vêm as expressões “não só/não apenas/não

somente”.

– Sou mais feliz quando estou com você, mas você

nunca está aqui. (advérbio de intensidade, conjunção

coordenativa adversativa)

– Dedique mais tempo a sua esposa, e ela não vai

mais cobrar nada de você. (pronome indefinido –

quantidade –, advérbio de tempo)

Afim / A fim de

A forma afim é um adjetivo que significa afinidade,

semelhança, parentesco; a fim de é uma locução

prepositiva que indica finalidade, propósito, intenção.

– Apesar de ele ser meu parente afim, nós não temos

ideias afins.

– Comecei a estudar a fim de fazer aquela

famigerada prova.

Em vez de / Ao invés de

A forma ao invés de é usada com termos antônimos

na frase em que aparece; já em vez de equivale a no

lugar de.

– Em vez de estudar para a prova do TSE, estudou

para a do AFT.

– Ao invés de ser elogiado pelo que disse, foi vaiado

efusivamente.

Acerca de / Há cerca de / (a) cerca de

A primeira forma equivale a sobre (assunto); a

segunda indica número aproximado ou tempo

decorrido aproximado; a terceira indica distância

aproximada, tempo futuro aproximado ou quantidade

aproximada.

– Falamos acerca de futebol e de política.

– Há cerca de vinte mil pessoas habitando aquele

bairro.

– Há cerca de uns anos venho estudando com

vontade.

– Estou (a) cerca de um mês para a prova.

– Cerca de cem amigos presentearam-no quando se

casou.

De encontro a / Ao encontro de

A forma de encontro a está ligada à ideia de

“choque, colisão, divergência, oposição”. A segunda

forma (ao encontro de) está relacionada à ideia de

“algo favorável, aproximação positiva, pensamento

convergente”.

– Nunca fui de encontro às ideias dele, pois são

ótimas.

– Resolvi ir ao encontro dela, uma vez que valia a

pena.

De mais / Demais

De mais (contrário de ‘de menos’) é uma locução

adjetiva; normalmente essa expressão se liga a um

substantivo. Já demais (equivale a ‘em excesso’ ou

‘outros’) é um advérbio de intensidade ou um

pronome indefinido.

– Eles têm dinheiro de mais.

– O professor fala demais.

– Precisamos explicar os demais assuntos.

Tampouco / Tão pouco

Tampouco é, tradicionalmente, um advérbio e

equivale a “também não, nem”; tão pouco é uma

expressão formada por advérbio de intensidade +

advérbio de intensidade/pronome indefinido,

indicando quantidade, normalmente.

– O que você fez não foi certo, tampouco justo.

– Estudei tão pouco, mesmo assim, por sorte, me

classifiquei.

A princípio / Em princípio

A princípio equivale a “no início, inicialmente”. Em

princípio equivale a “em tese, conceitualmente”. Em

alguns momentos, uma ou outra expressão dará

conta daquilo que se quer transmitir, portanto, nas

duas últimas frases abaixo, o propósito do falante no

discurso vai determinar o uso da expressão.

Nenhuma delas, pois, estará equivocada. Dependerá

do contexto.

– Vou abordar apenas questões gramaticais a

princípio.

– Em princípio, as gramáticas de ensino médio não

deveriam polemizar.

– Em princípio não estamos interessados em vender

este imóvel.

– A princípio não estamos interessados em vender

este imóvel.

Ao nível de / Em nível de

A primeira expressão (ao nível de) tem a ideia de “à

mesma altura”; a segunda (em nível de) exprime

“hierarquia”. A expressão “a nível de” é um equívoco.

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– Este artigo está ao nível dos melhores.

– Isto foi resolvido em nível de governo estadual.

– Isto foi resolvido a nível de governo estadual

(errado!)

À medida que / Na medida em que

A locução conjuntiva à medida que indica proporção

e equivale a “à proporção que, ao passo que”. Por

outro lado, na medida em que indica causa e

equivale a “visto que, já que, tendo em vista que”.

– À medida que o líder russo crescia no palco

político, o mundo ia se habituando à sua

personalidade descomunal.

– Do ponto de vista político, este ato é desastrado, na

medida em que exprime um conflito entre o Estado e

a Igreja.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-MT Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a única frase em que a palavra destacada foi

corretamente grafada.

a) O comandante fez o discurso em nome de todos.

b) Ele analizou o caso e não concorda com o chefe.

c) Que estratégea fol empregada nessa missão?

d) Por essa perpectiva, você está certo.

e) Aqui há um enorme continjente de policiais

militares.

2) Ano: 2017 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO

Prova: Secretário Auxiliar - Cachoeira Dourada

Complete as lacunas, usando adequadamente

mas/mais/mal/mau:

Pedro e João, _______ entraram em casa,

perceberam que as coisas não estavam bem, pois

sua irmã caçula escolhera um momento _________

para comunicar aos pais que iria viajar nas férias;

_________ seus dois irmãos deixaram os pais

_______ sossegados quando disseram que a jovem

iria com as primas e a tia.

a) mal – mau – mas – mais

b) mal – mal – mais – mais

c) mau – mal – mais – mas

d) mal – mau – mas – mas

e) mau – mau – mas – mais.

3) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova:

Escrivão de Polícia Civil

Tal como ocorre com “interpretaÇÃO ” e

“dissimulaÇÃO”, grafa-se com “ç” o sufixo de ambas

as palavras arroladas em:

a) apreenção do menor - sanção legal.

b) detenção do infrator ascenção ao posto.

c) presunção de culpa coerção penal.

d) interceção do juiz - contenção do distúrbio.

e) submição à lei indução ao crime.

4) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-MT Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a opção em que a palavra destacada foi

corretamente empregada.

a) As mulheres estavam meio nervosas por terem O

desmembramento entre os estados de Mato que falar

em público.

b) Naquele dia, mas ninguém apareceu no

departamento.

c) Porque você não concorda com esse

procedimento?

d) As palavras foram mau empregadas naquela

situação.

e) Ele estava com medo, mais não demonstrava.

5) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: CRO-SP

Prova: Assistente Administrativo

Leia o texto a seguir.

São Paulo, 21 de julho de 2015.

Senhor Diretor,

Em atendimento à sua solicitação de

esclarecimento sobre a _________ da impressão do

material, informamos que

1. as máquinas pararam de funcionar ________ ,

sem que anteriormente tivessem apresentado algum

defeito;

2. acionamos a assistência técnica para que as

máquinas fossem rapidamente __________ ;

3. os técnicos inspecionaram os aparelhos e logo

encontraram os problemas, solucionando-os.

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Dessa forma, reiteramos que haverá __________

dos prazos previamente estabelecidos, sem nenhum

prejuízo à produção do material.

Colocamo-nos à disposição.

Dorneles Salferes - Chefe de

Impressão

Em conformidade com a norma-padrão da língua

portuguesa, as lacunas do texto devem ser

preenchidas, respectivamente, com:

a) paralização … inesperadamente … consertadas …

comprimento

b) paralisação … inesperadamente … concertadas …

comprimento

c) paralização … inexperadamente … concertadas …

cumprimento

d) paralisação … inesperadamente … consertadas …

cumprimento

e) paralização … inexperadamente … concertadas …

comprimento

6) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Tecnólogo de Administração Policial Militar

Leia a tira de Hagar, por Chris Browne, e assinale a

alternativa que completa, correta e respectivamente,

as lacunas, em conformidade com as regras de

ortografia.

a) PORQUE ... POR QUE ... PORQUE ... ATRAZ

b) POR QUE ... POR QUê ... POR QUE ... ATRAZ

c) POR QUE ... POR QUE ... PORQUE ... ATRÁZ

d) PORQUE ... PORQUê ... POR QUE ... ATRÁS

e) POR QUE ... POR QUê ... PORQUE ... ATRÁS

7) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

Assinale a opção em que a palavra destacada foi

corretamente grafada.

a) Havia problema com os helicópteros.

b) Elas trabalham com muita diciplina.

c) O problema é que a pista estava húmida.

d) Se quizessem, teriam resolvido tudo.

e) Os estranjeiros não criticaram.

8) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova:

Escrevente Técnico Judiciário

Assinale a alternativa que preenche, correta e

respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de

acordo com a norma-padrão.

Além disso, _______ certamente __________ entre

nós __________ do fenômeno da corrupção e das

fraudes.

a) a … concenso … acerca

b) há … consenso … acerca

c) a … concenso … a cerca

d) a … consenso … há cerca

e) há … consenço … a cerca

9) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SESC-BA

Prova: Auxiliar de Classe

Em qual das frases abaixo a palavra destacada foi

corretamente grafada?

a) Eles fizeram mau em dizer tais coisas.

b) Não reclames, porque é pior.

c) Saia daí, senão vai se molhar.

d) Ela não encontrava o rapaz a tempos.

e) Eles se gostavam, mais ela não se arrependeu da

separação.

10) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Leia a tira.

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Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas

nas falas das personagens devem ser preenchidas,

respectivamente, com:

a) suspensão … têm … Porque

b) suspenção … tem … Por que

c) suspensão … tem … Por quê

d) suspenssão … tem … Porquê

e) suspenção … têm … Por quê

11) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a alternativa em que alguma palavra esteja

grafada incorretamente:

a) Caçula, enrubescer, retenção e hidrólise.

b) Perspicaz, caxemira, graxa e nicho.

c) Lêndea, algoz, anarquizar e gorjear.

d) Azar, tijela, majestade e pixaim.

e) Archote, acreano, acareação e algibeira.

12) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova:

Escrivão de Polícia

Grafam-se com “z”, como “profetizar” – ver:

“profetizavam que eu ‘não conseguiria marido’ (§ 4) –

todas as formas verbais relacionadas em:

a) terceiri...ar – concreti...ar – bati...ar

b) avali...ar – parali...ar – improvi...arc) anali...ar –

ajui...ar – civili...ar

d) catequi...ar – ali...ar – indeni...ar

e) pesqui...ar – coloni...ar – vitimi...ar

13) Ano: 2013 Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG

Prova: Aspirante da Polícia Militar

Leia atentamente o texto e escreva as palavras

corretas. Após, marque a alternativa CORRETA que

corresponde à sequência em que elas aparecem no

texto.

No ano de 2012, no Congresso Nacional, houve

__________ (sessão, seção, cessão) para debater

sobre ____ (a, à) nova lei ambiental. Naquela

oportunidade, discutiu-se também sobre a

__________ (sessão, seção, cessão) de terras por

parte da União para determinadas ONGs. Muitos

jornalistas fizeram perguntas a respeito do documento

de mais de 400 páginas, onde cada __________

(sessão, seção, cessão) do projeto foi amplamente

discutida. Um deputado levantou a polêmica sobre o

__________ (porque, porquê, por que, por quê) de tal

projeto ser levado a plenário em ano eleitoral. A

resposta foi no sentido de que a sociedade está

__________ (afim, a fim) de uma solução para a

questão ambiental e que ______ (há, a) muito tempo

a discussão se arrasta e ainda ressaltou que daqui

______(há, a) alguns anos colheremos os benefícios.

Em decorrência do calor que fazia em Brasília (DF),

algumas pessoas passaram ______ (mau, mal). Os

ambientalistas assistiam ____ (a, à) cena em silêncio.

a) (seção); (a); (sessão); (cessão); (porque); (a fim);

(a); (há); (mal); (a).

b) (sessão); (a); (cessão); (seção); (porquê); (a fim);

(há); (a); (mal); (à).

c) (seção); (à); (cessão); (sessão); (por quê); (a fim);

(há); (a); (mau); (à).

d) (cessão); (a); (seção); (sessão); (por que); (afim);

(a); (há); (mau); (a).

14) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova:

Auxiliar Judiciário

Considerando a ortografia oficial da língua

portuguesa, assinale a alternativa cuja frase está

escrita corretamente.

a) Servidor preso só perceberá remuneração se for

absorvido por decisão final.

b) A qualidade dos relatórios é de suma importância

afim de se verificarem as ocorrências.

c) Ao ligar a chave brindada, devem-se tomar as

devidas precauções.

d) Esses fatos deverão ser comunicados à Assessoria

de Planejamento.

e) Observe, no texto, a indicação da fonte

bibliográfica pelo asterístico.

15) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: IF-RR Prova:

Auxiliar de Administração

A letra X é empregada em diversos vocábulos da

Língua Portuguesa com sons diferentes, como em

“mexidos, eu nunca tinha visto.”, e em “Tento repetir

aquela experiência.”, no quarto parágrafo. Assinale

a opção emque ambos os vocábulos devem ser

registrados coma letra X:

a) borra__eiro / ê__ito.

b) ê__tase / a__pereza.

c) en__uto / e__ímio.

d) fe__adura/ en__arcado.

e) en__ente / en__ame.

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GABARITO:

1 – A 4 – A 7 – A 10 – C 13 – B

2 – A 5 – D 8 – B 11 – D 14 – D

3 – C 6 – E 9 – C 12 – A 15 – C

PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS

PALAVRAS

Existem algumas maneiras para a formação de novos

vocábulos na língua, logo esta parte trata justamente

dos diversos modos como as palavras se formam. Os

principais processos são derivação e composição.

Palavra primitiva é aquela que não resulta de outra

na língua portuguesa, isto é, que não sofreu processo

de derivação: cadáver, flor, pedra, casa, verde, sol

etc.

Palavra derivada é aquela que resulta de outra na

língua portuguesa, isto é, que sofreu processo de

derivação: cadavérico, florista, empedrado,

descasamento, esverdeado, solar etc.

Palavra simples é aquela que só tem um radical, isto

é, que não sofreu processo de composição: flor,

pedra, casa, verde, sol etc.

Palavra composta é aquela que tem mais de um

radical, isto é, que sofreu processo de composição:

flor-amarela, pedra-sabão, casa-comum, verde-água,

girassol, etc.

Derivação

Como bem diz o Aulete, “um processo de

multiplicação e reaproveitamento de um vocábulo

pelo acréscimo de sufixos e prefixos”.

Tradicionalmente há cinco tipos de derivação:

prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e

imprópria.

Prefixal

A derivação prefixal se dá quando um prefixo é 1)

colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado

como último elemento de uma palavra que já havia

sofrido algum processo de formação.

– homem > super- + homem > super-homem

– duque > arqui- + duque > arquiduque

– pôr > com- + pôr > compor

Sufixal

Ocorre derivação sufixal quando um sufixo é 1)

colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado

como último elemento de uma palavra que já havia

sofrido algum processo de formação.

– pincel > pincel + -ada > pincelada

– cabeça > cabeça + -ear > cabecear

– sutil > sutil + -mente > sutilmente

Parassintética

A derivação parassintética ocorre quando há

acréscimo simultâneo de prefixo e de sufixo a uma

palavra primitiva (substantivo ou adjetivo).

Normalmente a parassíntese forma verbos (1). Há,

entretanto, alguns nomes adjetivos (2) formados por

derivação parassintética. Veja:

1) abençoar (a + bênção + ar),

amamentar (a + mama + entar),

amanhecer (a + manhã + ecer),

apadrinhar (a + padrinho + ar) etc.

apedrejar (a + pedra + ejar),

aterrar (a + terra + ar),

desterrar (des + terra + ar),

emagrecer (e + magro + ecer),

embarcar (em + barco + ar),

emudecer (e + mudo + ecer),

envelhecer (en + velho + ecer),

esfoliar (es + fólio + ar),

2) desalmado (des + alma + ado),

conterrâneo (con + terra + âneo),

desbocado (des + boca + ado),

descampado (des + campo + ado),

envernizado (em + verniz + ado),

subterrâneo (sub + terra + âneo),

Regressiva (Regressão)

Ocorre derivação regressiva quando um verbo que

indica ação serve de base para a formação de um

substantivo abstrato. A ideia de regressão (diminuição

do vocábulo do ponto de vista estrutural e fonético)

ocorre porque o verbo perde sempre sua terminação.

Veja alguns exemplos:

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Verbo (ação) Substantivo (abstrato)

Atrasar Atraso

Demorar Demora

Engasgar Engasgo

Imprópria (Conversão)

A derivação imprópria se dá pela mudança (daí

conversão) de classificação morfológica de uma

palavra, a depender do contexto. A palavra não muda

absolutamente nada na forma; o que muda é sua

classificação morfológica e seu sentido. É por isso

que ela é chamada de imprópria, ou seja, ela não é

propriamente uma derivação, pois não se usam

morfemas (afixos) para mudar a forma da palavra.

Ex.: Eu vou amar você e depois vou partir (verbos no

infinitivo). / O amar e o partir fazem parte da vida.

(substantivos)

Amanhã te ligo. (advérbio) / Espero sempre por um

amanhã melhor. (substantivo)

Composição

Ocorre composição quando uma palavra é

constituída por dois ou mais radicais. Há dois tipos de

composição: por justaposição e por aglutinação.

Justaposição

Neste tipo de composição, não há perda de

elementos estruturais e fonéticos nos radicais

(normalmente separados por hífen): pontapé (ponta +

pé), vaivém (vai + vem), passatempo (passa +

tempo), paraquedas (para + quedas), girassol (gira

+ sol), dezoito (dez + oito), joão-bobo (João + bobo),

abelha-rainha (abelha + rainha), caixa-d’água (caixa

+ água)*, guarda-chuva (guarda + chuva), maria vai

com as outras (maria + vai + outras)*, leva e traz

(leva + traz)* etc.

*Obs.: As preposições e conjunções não são vistas

como radicais, logo ignore-as na análise.

Aglutinação

Neste tipo de composição, há perda de elementos

estruturais e fonéticos nos radicais (não são

separados por hífen): boquiaberto (boca + aberta),

mundividência (mundo + vidência), alvinegro (alvo

+ negro), fidalgo (filho de algo), embora (em + boa +

hora), aguardente (agua + ardente), petróleo (pedra

+ óleo), noroeste (norte + oeste), vinagre (vinho +

acre), lobisomem (lobo + homem), planalto (plano +

alto), pernilongo (perna + longa) etc.

Onomatopeia

Este processo é caracterizado por formar palavras

(verbos, substantivos, interjeições) que

imitam/reproduzem sons de seres animados ou

inanimados: bangue-bangue, zum-zum-zum, blá-

blá-blá, tique-taque, pingue-pongue, bem-te-vi,

nhenhenhém, nheco-nheco, zás-trás, zumbir,

rugir, mugir, miar, cacarejar etc.

Abreviação (Redução)

Segundo Celso Cunha, a abreviação ocorre devido à

dinâmica da vida; o ritmo acelerado do dia a dia nos

influencia a agilizar a comunicação. Na linguagem

virtual... nem se fala! Toda palavra que sofre

abreviação é reduzida até certo ponto, de modo que a

parte restante substitui o todo, mantendo, é claro, seu

sentido original. Muitas palavras abreviadas são

próprias do registro coloquial; muitas vezes vêm

imbuídas de afetividade, preconceito, desprezo etc.

Veja algumas:

Botequim Boteco

Cinematógrafo Cinema > Cine

Fotografia Foto

Futebol de salão Futsal

Neurose Neura

Otorrinolaringologista Otorrino

Português Portuga

Rio de Janeiro Rio

Televisão Tevê

Hibridismo

É a formação de palavras com morfemas de línguas

diferentes: socio/logia (latim e grego), auto/móvel

(grego e latim), tele/visão (grego e latim),

buro/cracia (francês e grego), banan/al (africano e

latim), sambó/dromo (africano e grego), micro-

ônibus (grego + latim), report/agem (inglês + latim),

bi/cicleta (latim + grego), saga/rana (alemão + tupi),

ciber/nauta (inglês + latim) etc.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

Há muitos substantivos da Língua Portuguesa

formados por derivação regressiva. Assinale a

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alternativa em que o vocábulo destacado exemplifica

esse caso.

a) “não vira nenhum conhecido no caminho”

b) “Aquela leva de desgraçados a sair assim”

c) “agora que estava na velhice”.

d) “E que tinha ele feito de sua vida?”

e) “Foi o seu isolamento”

2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Oficial do Corpo de Bombeiros - Engenharia

Civil

O par de palavras, formadas por composição ou

derivação, cujos constituintes em destaque possuem

o mesmo valor significativo é:

a) autofocada(§3)/alto-falante

b) retroalimenta(§3)/incorpora

c) preconceituosas (§ 4) / antediluvianos

d) mau-caratismo(§5)/malvisto

e) interferindo (§ 6)/ Impossibilitando

3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:

Soldado da Polícia Militar

Em: “Sei que vai amanhecer daqui a pouco.”, a

palavra destacada foi formada pelo processo de:

a) derivação prefixal.

b) derivação sufixal.

c) derivação parassintética

d) composição por justaposição

e) composição por aglutinação.

4) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a alternativa em que a palavra foi formada

por derivação parassintética.

a) possibilidade

b) injustiças

c) suspeito

d) campeonato

e) encaminhamento

5) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA

Prova: Agente Penitenciário

Sobre os elementos destacados do fragmento “Era

sábado e estávamos convidados para o almoço de

obrigação.”, leia as afirmativas.

I. Era, estávamos são verbos transitivos diretos.

II. A palavra almoço foi formada por derivação

regressiva.

III. Para tem valor de finalidade.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) I.

b) II e III.

c) I e III.

d) II.

e) I e II.

6) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Anápolis – GO Prova: Técnico em Enfermagem

A palavra simplesmente é formada pelo processo

de:

a) composição por justaposição.

b) derivação prefixal.

c) derivação sufixal.

d) derivação prefixai e sufixal.

e) composição por aglutinação.

7) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Assistente Administrativo

0 substantivo destacado em: “outras formas de

combate” foi formado pelo processo de:

a) derivação regressiva.

b) composição por justaposição.

c) derivação sufixal.

d) composição por aglutinação.

e) derivação prefixal.

8) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: FaceliProva:

Técnico Administrativo

O processo de formação de palavras está apontado

incorretamente em:

a) antigamente: sufixação.

b) bem-querer: composição.

c) envelhecendo: parassíntese.

d) inútil: prefixação.

e) irreconhecível: conversão.

9) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG

Prova: Técnico de Enfermagem

O vocábulo irreconhecíveis, quanto a formação a

classe gramatical, respectivamente, possui a seguinte

classificação :

a) parassíntese, substantivo.

b) parassíntese, adjetivo.

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c) prefixação e sufixação, adjetivo.

d) prefixação e sufixação, advérbio.

e) composição poraglutinação, adjetivo.

10) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: SSP-SE

Prova: Papiloscopista

A palavra humanidade (parágrafo 3) é formada pelo

processo de:

a) composição por aglutinação.

b) composição por justaposição.

c) derivação parassintética.

d) derivação prefixal.

e) derivação sufixal.

GABARITO:

1 – A 3 - C 5 – B 7 – A 9 – C

2 – C 4 – E 6 – C 8 – E 10 – E

MORFOLOGIA

SUBSTANTIVO

É a palavra que nomeia os seres. É toda palavra

precedida de artigo. É núcleo dos termos sintáticos

nominais (sujeito, objetos direto e indireto,

predicativos do sujeito e do objeto, complemento

nominal, agente da passiva, adjuntos adnominal e

adverbial, aposto e vocativo).

Locução Substantiva

A locução é sempre um grupo de vocábulos que

equivale a uma palavra só. Dizemos que uma locução

é substantiva caso seja formada por um grupo de

vocábulos, com valor de substantivo (não ligados por

hífen): anjo da guarda, dona de casa, estrada de

ferro, ponto de vista, cesta básica, papel almaço, fim

de semana, sala de jantar, casa de saúde, Maria das

Dores, Vasco da Gama, Cidade Universitária, Belo

Horizonte, Nova Iguaçu, etc.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SIGNIFICADO

• Comum

Substantivo comum é aquele que designa os seres de

uma espécie de forma genérica. Ex.: pedra,

computador, cachorro, homem, caderno.

• Próprio

Substantivo próprio é aquele que designa um ser

específico, determinado, individualizando-o. O

substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra

maiúscula. Ex.: André, Londrina, Ester.

• Concreto

Substantivo concreto é aquele que designa seres que

existem por si só ou apresentam-se em nossa

imaginação como se existissem por si. Ex.: ar, som,

computador, pedra, Ester.

• Abstrato

Substantivo abstrato é aquele que designa prática de

ações verbais, existência de qualidades ou

sentimentos humanos. Ex.: saída (prática de sair),

beleza (existência do belo), saudade.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMAÇÃO

• Primitivo

É primitivo o substantivo que não se origina de outra

palavra existente na língua portuguesa. Ex.: pedra,

jornal, gato, homem.

• Derivado

É derivado o substantivo que provém de outra palavra

da língua portuguesa. Ex.: pedreiro, jornalista,

gatarrão, homúnculo.

• Simples

É simples o substantivo formado por um único radical.

Ex.: pedra, pedreiro, jornal, jornalista.

• Composto

É composto o substantivo formado por dois ou mais

radicais. Ex.: pedra-sabão, homem-rã, passatempo.

• Coletivo

É coletivo o substantivo no singular que indica

diversos elementos de uma mesma espécie. Ex.:

abelha - enxame, cortiço, colmeia; acompanhante -

comitiva, cortejo, séquito; alho - (quando

entrelaçados) réstia, enfiada, cambada.

FLEXÃO DE GÊNERO: MASCULINO/FEMININO

Os substantivos, quanto ao gênero, são masculinos

ou femininos. Quanto às formas, eles podem ser:

• Biformes

Substantivos biformes são os que apresentam duas

formas, uma para o masculino, outra para o feminino,

com apenas um radical. Ex. menino – menina; traidor

– traidora; aluno – aluna.

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• Heterônimos

Substantivos heterônimos são os que apresentam

duas formas, uma para o masculino, outra para o

feminino, mas com dois radicais diferentes. Ex.:

homem – mulher; bode – cabra; boi - vaca.

• Substantivos Uniformes

Substantivos uniformes são os que apresentam

apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os

substantivos uniformes recebem nomes especiais,

que são os seguintes:

- Comum-de-dois: são os que têm uma só forma

para ambos os gêneros, com artigos distintos. Ex.: o

/ a estudante; o / a imigrante; o / a acrobata; o / a

agente; o / a intérprete; o / a lojista; o / a patriota.

- Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um

só artigo para ambos os gêneros. Ex.: o cônjuge, a

criança, o carrasco, o indivíduo, o apóstolo, o

monstro, a pessoa, a testemunha.

- Epiceno: são os que têm uma só forma e um só

artigo para ambos os gêneros de certos animais,

acrescentando as palavras macho e fêmea, para se

distinguir o sexo do animal. Ex.: girafa-macho,

girafa-fêmea; andorinha-macho, andorinha-fêmea;

águia-macho, águia-fêmea; cobra-macho, cobra-

fêmea.

OBS.: Mudança de gênero com mudança de

significado

o caixa = o funcionário; a caixa = o objeto

o capital = dinheiro; a capital = sede de governo

o grama = medida de massa; a grama = a relva, o

capim

o guarda = o soldado; a guarda = vigilância,

corporação

o moral = estado de espírito; a moral = ética,

conclusão

o banana = o molenga; a banana = a fruta.

FLEXÃO DE NÚMERO: SINGULAR/PLURAL

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES

Na pluralização de um substantivo simples, há de se

analisar a terminação dele, a fim de acrescentar a

desinência nominal de número.

• Terminados em vogal

Acrescenta-se a desinência nominal de número S.

Ex.: saci, sacis; chapéu, chapéus.

• Terminados em -ÃO

- Fazem o plural em -ÕES. Ex.: gavião, gaviões;

folião, foliões; questão, questões.

- Fazem o plural em -ÃES. Ex.: escrivão, escrivães;

tabelião, tabeliães; capelão, capelães.

- Fazem o plural em -ÃOS. Ex.: artesão, artesãos;

cidadão, cidadãos; cristão, cristãos; pagão, pagãos;

todas as paroxítonas terminadas em -ÃO, como

bênçãos, sótãos, órgãos.

- Admitem mais de uma forma para o plural: aldeão =

aldeões, aldeães, aldeãos; ancião = anciões, anciães,

anciãos; ermitão = ermitões, ermitães, ermitãos; pião

= piões, piães, piãos; vilão = vilões, vilães, vilãos.

• Terminados em –L

- Terminados em -al, -el, -ol ou –ul, trocar o L por IS:

Ex.: vogal, vogais; álcool, álcoois; papel, papéis.

Cuidado: mal, males; cal, cais ou cales; aval, avais

ou avales; mel, méis ou meles; cônsul, cônsules.

- Terminados em -IL

Palavras oxítonas: trocar a terminação -L por -S.

Ex.: cantil, cantis; canil, canis; barril, barris.

Palavras paroxítonas ou proparoxítonas: trocar a

terminação -IL por -EIS.

Ex.: fóssil, fósseis.

• Terminados em -M

Trocar o M por NS. Ex.: item, itens; nuvem, nuvens.

• Terminados em -N

Somar S ou ES. Ex.: hífen, hifens ou hífenes; pólen,

polens ou pólenes; espécimen, espécimens ou

especímenes

• Terminados em -R ou -Z

Acrescentar ES. Ex.: carácter ou caráter, caracteres;

sênior, seniores; júnior, juniores.

• Terminados em -X

Ficam invariáveis. Ex.: o tórax, os tórax; a fênix, as

fênix.

• Terminados em -S

Palavras monossílabas ou oxítonas, acrescentar ES.

Ex.: ás, ases; deus, deuses; ananás, ananases.

Palavras paroxítonas ou proparoxítonas ficam

invariáveis. Ex.: os lápis; os tênis; os atlas.

• Só usados no plural

As calças; as costas; os óculos; os parabéns; as

férias.

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS

Em condições normais, os substantivos, os adjetivos,

os numerais e os pronomes que fazem parte do

substantivo composto variam em número.

Ex.: Os tenentes-coronéis (subst. + subst.) foram

convidados para a reunião.

– Comprei dois cachorros-quentes (subst. + adj.) bem

saborosos naquela barraca.

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– Os baixos-relevos (adj. + subst.) são bastante

utilizados na decoração arquitetônica.

– Convidaram os surdos-mudos (adj. + adj.) para o

discurso em LIBRAS.

– Quem não odeia todas as segundas-feiras (num. +

subst.)?

– Dentre os primeiros-ministros (num. + subst.)

ingleses, Churchill marcou a história.

– Fizeram poucos-casos (pron. + subst.) dos rapazes.

As demais classes gramaticais não variam em

número (verbo, advérbio, conjunção, preposição,

interjeição).

– Nunca se viram beija-flores (verbo + subst.) tão

garbosos como esses.

– Vamos lutar para os abaixo-assinados (adv. + adj.)

serem aceitos.

– Seus cães de guarda (subst. + prep. + subst.)

continuam bem ferozes.

– O padre fez os garotos rezarem mais de dez ave-

marias (interj. + subst.).

Aqueles não separados por hífen seguem as regras

dos substantivos simples:

– fidalgos, madressilvas, pontapés, girassóis,

mandachuvas, vaivéns, malmequeres (mas: bem-me-

quer > bem-me-queres, com hífen).

Se o substantivo composto estiver formado por

substantivo + preposição + substantivo, só o primeiro

irá variar:

– pés de moleque, mulas sem cabeça, comandantes

em chefe, pores do sol, bolas ao cesto, calcanhares

de aquiles, pais dos burros, bichos de sete cabeças,

rosas dos ventos, mestres de cerimônias etc.

Os elementos abreviados grã-, grão-, bel-, dom-, são-

são invariáveis; o outro elemento varia normalmente:

– grã-duquesas, grã-cruzes, grão-mestres, grão-

priores, bel-prazeres, bel-valenses, domjuanescos,

dom-rodrigos, são-beneditenses, são-bernardos...

Se o substantivo indicar origem, só o 2º irá variar:

nova-iorquinos, afro-brasileiros, ítalo-americanos,

anglo-americanos, afro-asiáticos...

Em substantivos compostos por verbos iguais, ambos

podem variar (em prova de concurso, é normal só o

2o variar): corre(s)-corres, ruge(s)-ruges, pega(s)-

pegas, pisca(s)-piscas... mas: lambe-lambes.

Em substantivos formados por onomatopeias, só o

último elemento varia: tique-taques, pingue-pongues,

bangue-bangues, reco-recos, bem-te-vis...

Em substantivos compostos formados por frases

substantivadas, não haverá pluralização de nenhum

elemento; só o determinante indicará o plural: as

maria vai com as outras, os bumba meu boi, as leva e

traz, os entra e sai, os disse me disse, os chove não

molha, as comigo-ninguém-pode (espécie botânica é

com hífen).

Se o substantivo composto estiver formado por

guarda (verbo) + substantivo, só o 2º elemento irá

variar; se guarda (subst.) + adjetivo, ambos variam:

guarda-chuvas, guarda-roupas, guarda-cartuchos...;

guardas-civis, guardas-noturnos, guardas-florestais...

Alguns casos especiais: os arco-íris (os arcos-íris,

segundo o VOLP), os sem-terra, os sem-teto, os sem-

dinheiro, os sem-sal, os sem-vergonha (tais

vocábulos não pluralizam, pois são adjetivos

compostos substantivados), os mapas-múndi, claros-

escuro(s), xequesmate(s), padre(s)-nossos, salvo(s)-

condutos, mal-estares, bem-estares, micos-leão-

dourados ou micos-leões-dourados, todo-poderosos

(Todo-poderoso – invariável, Deus).

FLEXÃO DE GRAU: AUMENTATIVO/DIMINUTIVO

O substantivo varia em grau quando exprime sua

dimensão aumentada ou diminuída, a depender do

uso de adjetivos e sufixos ligados a ele. Existem dois

graus dos substantivos: aumentativo (analítico e

sintético) e diminutivo (analítico e sintético). A forma

analítica se dá por meio do uso de adjetivos que

aumentam ou diminuem o tamanho (ou intensidade)

normal que exprime um substantivo. Já a forma

sintética se dá, normalmente, por meio do uso de

sufixos. É por isso que não se pode falar em flexão

em grau dos substantivos, mas sim derivação, pois na

gradação se usam afixos.

• Aumentativo

Forma analítica (adjetivos): celular grande,

computador enorme, espaço imenso, engarrafamento

monstro, festa colossal, obra gigantesca, luta

apoteótica, sucesso tremendo, ritmo vertiginoso,

previsão incrível, atrasos homéricos etc.

Forma sintética (sufixos):

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–aço(a): barcaça, louraça, morenaço

–alho(a): muralha, gentalha, politicalho

–alhão: grandalhão, facalhão

–ama: poeirama, dinheirama

–anzil: corpanzil

–(z)ão: lobão, caldeirão, apertão, bofetão, calorão,

bonzão, amarelão, azulão...

–arra: bocarra, bicarra

–astro: poetrasto, politicastro

• Diminutivo

Forma analítica (adjetivos): televisão pequena,

cadeira pequenina, sala minúscula, estoque ínfimo,

jardim diminuto, apoucado recurso etc.

Forma Sintética (sufixos):

– acho(a): riacho, fogacho

– ebre: casebre

– eco(a): jornaleco, soneca, padreco

– ela: viela, rodela, ruela

– (z)elho(a): fedelho, rapazelho

– ejo: lugarejo, vilarejo

– ete: artiguete, boquete, falsete

– eto(a): saleta, boceta, folheto

– ilha: cartilha, esquadrilha

– icho(a): cornicho, barbicha

– (z)ito(a): Manuelito, cãozito, cabrita

– ino(a): pequenina, violino

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: IF-AM Prova:

Técnico de Tecnologia da Informação

Assinale a opção em que o substantivo deve ser

flexionado no plural em -ões, como em: “... os

guardiões do vernáculo.”

a) capitão

b) eleição

c) cidadão

d) sótão

e) órgão

2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Apenas um dos substantivos abaixo é classificado

como coletivo. Aponte-o.

a) tráfico

b) frota

c) pessoas

d) companhias

e) policiamento

3) Ano: 2014 Banca: FUNCABÓrgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Em qual das opções o plural das palavras TENENTE-

CORONEL e PASTOR-ALEMÃO foi correta e

respectivamente indicado?

a) tenente-coronéis e pastor-alemães

b) tenentes-coronéis e pastores-alemão

c) tenentes-coronéis e pastores-alemães

d) tenentes-coronel e pastor-alemães

e) tenentes-coronel e pastores-alemãos

4) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Com relação à classe dos substantivos, assinale a

alternativa incorreta:

a) “Cliente, capitalista, doente e estudante” são

substantivos que apresentam uma só forma para os

dois gêneros e são classificados como comuns de

dois gêneros.

b) “Cônjuge, carrasco, criança e diarista” são

substantivos classificados como sobrecomuns.

c) “Onça, cobra e mamoeiro” são substantivos

classificados como epicenos.

d) “Amazonas, Índico e Titicaca” são substantivos

masculinos.

e) Os substantivos “capital, língua e lotação”

adquirem sentidos diferentes quando assumem os

gêneros masculinos e femininos.

5) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Com relação à flexão de grau dos substantivos, todas

alternativas estão corretas, exceto:

a) Saiote é o diminutivo de saia.

b) Glóbulo é o diminutivo de globo.

c) Povaréu é o aumentativo de povo.

d) Vagalhão é o aumentativo de vagão.

e) Homúnculo é o diminutivo de homem.

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GABARITO:

1 - B 2 – B 3 - C 4 – B 5 - D

ADJETIVO

É um caracterizador, um modificador de sentido.

Varia em gênero, número e grau. Só exerce duas

funções sintáticas na frase: adjunto adnominal ou

predicativo (do sujeito ou do objeto).

As classes gramaticais modificadas por um adjetivo

são o substantivo (normalmente), o pronome, o

numeral, qualquer palavra de valor substantivo (verbo

no infinitivo, por exemplo) e até uma oração

substantiva. Veja:

– Rocha Lima e Celso Cunha eram excelentes.

– Eles eram excelentes.

– Os dois eram excelentes.

– Viver é excelente.

– Acho excelente resolver exercícios de Português.

Transformação de um substantivo em adjetivo:

– Seu jeito moleque atrai as mulheres mais novas.

– Esta blusa laranja lembra a da seleção de futebol

da Holanda.

– É preferível ter um cachorro amigo a um amigo

cachorro.

– É muito verdade o que ele nos disse.

– David é muito homem!

Em condições normais, os termos destacados não

são caracterizadores (adjetivos) mas nomeadores

(substantivos). No entanto... nessas frases em

itálico... o papel deles é caracterizar, por isso se

tornam adjetivos. Isso também é “adjetivação”.

Perceba que, nos dois últimos exemplos, os nomes

verdade e homem estão sendo modificados por um

advérbio (muito), logo se tornaram adjetivos.

ADJETIVO PÁTRIO

É o adjetivo que indica a nacionalidade ou o lugar de

origem do ser. Observe alguns deles:

Estados e cidades brasileiros

Acre = acreano

Alagoas = alagoano

Amapá = amapaense

Aracaju = aracajuano ou aracajuense

Amazonas = amazonense ou baré

Belém (PA) = belenense

Belo Horizonte = belo-horizontino

Boa Vista = boa-vistense

Brasília = brasiliense

Cabo Frio = cabo-friense

Campinas = campineiro ou campinense

Curitiba = curitibano

Espírito Santo = espírito-santense ou capixaba

Fernando de Noronha = noronhense

Na formação de adjetivos pátrios compostos, o

primeiro elemento aparece na forma reduzida e,

normalmente, erudita.

África = afro- / Cultura afro-americana

Alemanha = germano- ou teuto- / Competições teuto-

inglesas

América = américo- / Companhia américo-africana

Ásia = ásio- / Encontros ásio-europeus

Áustria = austro- / Peças austro-búlgaras

Bélgica = belgo- / Acampamentos belgo-franceses

China = sino- / Acordos sino-japoneses

Espanha = hispano- / Mercado hispano-português

Europa = euro- / Negociações euro-americanas

França = franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas

Grécia = greco- / Filmes greco-romanos

Índia = indo- / Guerras indo-paquistanesas

Inglaterra = anglo- / Letras anglo-portuguesas

Itália = ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa

Japão = nipo- / Associações nipo-brasileiras

Portugal = luso- / Acordos luso-brasileiros

LOCUÇÃO ADJETIVA

A locução adjetiva é um grupo de vocábulos com

valor de adjetivo formado por preposição/locução

prepositiva +

substantivo/advérbio/pronome/verbo/numeral.

Tal expressão frequentemente se liga a um

substantivo: briguinha à toa, pizza a lenha (ou à

lenha), TV em cores, casa sobre rodas, homem sem

coragem, vida com limites...

Cuidado!!!

> A maioria das locuções adjetivas pode ser

substituída por adjetivos correspondentes.

Ex.: homem sem coragem (medroso); amor com

limites (limitado), povo do Brasil (brasileiro); mas:

muro de concreto (concretal?), livro do Pestana

(pestaneiro?), pessoa sem graça (desgraçada?).

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FLEXÕES DO ADJETIVO

O adjetivo concorda com o substantivo a que se

refere em gênero e número (masculino e feminino;

singular e plural).

Variação de Gênero: masculino/feminino

Existe o adjetivo uniforme (não muda de forma para

indicar gêneros diferentes) e o biforme (muda de

forma para indicar gêneros diferentes). Os adjetivos

de gênero uniforme são os terminados em -a, -e, -l

(exceto -ol), -m, -r, -s, -z: agrícola, excelente, cruel,

útil, ruim (exceção: bom > boa), exemplar, simples,

capaz (exceção: andaluz > andaluza)...

Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia:

atividade lúdico-instrutiva, bandeira verde-amarela,

literatura anglo-americana. Exceção: surdo-mudo >

surda-muda e claro-escuro > clara-escura.

O adjetivo simples varia com o termo a que se refere

(normalmente substantivo).

– Herdei casas extraordinárias e carros luxuosos.

– Comi maçãs pela manhã e pela tarde. Elas são

realmente saborosas.

– Gostei dos tons lilases usados na sala, ficou bem

suave.

Qualquer substantivo usado como adjetivo fica

invariável: reuniões relâmpago, homens monstro,

moleques piranha, vestidos laranja, ternos cinza,

blusas creme, calças rosa, tintas salmão, escovas

chocolate, paredes gelo, tons pastel...

O adjetivo composto apresenta algumas

regrinhas.

> A regra geral é: varia-se apenas o último

elemento do adjetivo composto, concordando

com o termo de valor substantivo ao qual se

refere, em gênero e número:

– As intervenções médico-cirúrgicas foram um

sucesso!

– Aquelas canecas vermelho-claras e vermelho-

escuras já foram vendidas.

– Foram feitos acordos afro-brasilo-lusitanos.

> Se algum elemento do adjetivo composto for um

substantivo, todo o adjetivo composto ficará

invariável:

– Eram blusas verde-garrafa que ele queria.

– Estes cordões amarelo-ouro vão chamar atenção,

ainda mais sobre os camisões

marrom-café...

– Prefira terrnos cinza-escuro... mais sóbrios.

– Nossas fantasias verde e rosa fizeram sucesso.

> Os adjetivos compostos surdo(a/s)-mudo(a/s),

pele(s)-vermelha(s) e claro(a/s)-escuro(a/s) são

exceções. Variam ambos os elementos.

> São invariáveis sempre: azul-marinho, azul-celeste,

furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-

musgo, cor-de-rosa, zero-quilômetro etc.;

Variação de Grau:

comparativo/superlativo/relativo

Dizer que um adjetivo varia em grau significa dizer

que, em algumas construções, ele terá seu valor

intensificado – normalmente por um advérbio ou por

um sufixo. Existem duas situações em que o adjetivo

pode variar em grau: em uma estrutura de

comparação ou em uma de superlativação.

Grau Comparativo

Compara-se uma qualidade, ou qualificação, entre

dois seres ou duas qualidades de um mesmo ser. Há

três tipos, com construções peculiares a elas:

• de igualdade (tão... quanto/como): Português é tão

divertido quanto (ou como) Matemática.

• de superioridade (mais... (do) que): Português é

mais divertido (do) que Matemática.

• de inferioridade (menos... (do) que): Português é

menos divertido (do) que Matemática.

Cuidado!!!

> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande, pequeno só

têm formas sintéticas (melhor, pior, maior, menor) no

grau comparativo de superioridade; veja:

– Português é mais bom que Matemática. (Errado!)

– Português é melhor que Matemática. (Ah, agora

sim!)

Porém, em comparações feitas entre duas qualidades

de um mesmo ser, devem-se usar as formas

analíticas “mais bom, mais mau, mais grande e mais

pequeno”. Por exemplo:

– Edmundo foi condenado de novo, mas ele é mais

boa pessoa do que má.

– Minha casa é mais grande que confortável.

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Grau Superlativo

Ocorre um engrandecimento, uma intensificação da

qualidade de um só ser; são dois os tipos de

superlativo de um adjetivo (absoluto e relativo):

Absoluto

• Analítico: o adjetivo é modificado por um

advérbio de intensidade. Ex.: João é muito inteligente

e bastante humilde, mas extremamente pobre.

• Sintético: quando há o acréscimo de um sufixo (-

íssimo, -(r)imo, -(l)imo). Ex.: João é inteligentíssimo,

mas é paupérrimo e humílimo.

Cuidado!!!

> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno

apresentam as seguintes formas no grau superlativo

absoluto sintético, respectivamente: ótimo/boníssimo,

péssimo/malíssimo, máximo/grandíssimo,

mínimo/pequeníssimo.

> Veja a forma superlativa absoluta sintética de

alguns adjetivos. A primeira forma é erudita/latina

(antiga) e a segunda é vernacular (atual), sempre

terminada em

–íssimo.

– alto > supremo/sumo ou altíssimo

– ágil > agílimo ou agilíssimo

– amargo > amaríssimo ou amarguíssimo

– baixo > ínfimo ou baixíssimo

– doce > dulcíssimo ou docíssimo

– frágil > fragílimo ou fragilíssimo

– frio > frigidíssimo ou friíssimo

– humilde > humílimo ou humildíssimo

– magro > macérrimo ou magríssimo (magérrimo é

forma coloquial, segundo a maioria dos gramáticos)

Grau Relativo

• de superioridade: enaltecimento da qualidade de

um ser dentre outros seres, por meio da construção

o/a mais + adjetivo + de/dentre. Ex.: João é o mais

inteligente dentre todos da sala.

• de inferioridade: desvalorização/minimização da

qualidade de um ser dentre outros seres, por meio da

construção o/a menos + adjetivo + de/dentre. Ex.:

Maria é a aluna menos inteligente do grupo.

Cuidado!!!

Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno

apresentam as seguintes formas no grau superlativo

relativo de superioridade: o/a melhor, o/a pior, o/a

maior e o/a menor.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Anápolis – GO Prova: Técnico em Enfermagem

Se o adjetivo do trecho: “eram mais sábios” fosse

empregado na forma erudita do grau superlativo

absoluto sintético, ter-se ia:

a) mais sábios.

b) bastante sábios.

c) sabidíssimos.

d) muitíssimo sábios.

e) sapientíssimos.

2) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP

Prova: Técnico em Segurança do Trabalho

O emprego do adjetivo anteposto ao substantivo

realça a qualidade que a este se atribui, o que se

pode comprovar com a expressão em destaque na

seguinte passagem do texto:

a) Os bastidores do vestibular são cheios de

histórias – curiosas, estranhas, comoventes.

b) O jovem que chega atrasado por alguns segundos,

por exemplo, é uma figura clássica...

c) Veio do Japão aos 11 anos, (…) e agora quer

começar uma carreira médica.

d) Eu ponderaria que nem tudo na vida se regula pelo

critério cronológico.

e) Os resultados do difícil exame trazem desilusão

para muitos jovens…

3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

No trecho: “Desde muito cedo é possível identificar os

filhotes mais corajosos [...]'', o adjetivo corajosos foi

empregado no grau:

a) superlativo absoluto sintético

b) comparativo de igualdade.

c) superlativo relativo de superioridade

d) comparativo de superioridade.

e) superlativo absoluto analítico.

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4) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP

Prova: Oficial de Promotoria I

No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber

treinamento... – (1o parágrafo), a expressão em

destaque é formada por substantivo + adjetivo, nessa

ordem. Essa relação também se verifica na

expressão destacada em:

a) A imprudente atitude do advogado trouxe-me

danos.

b) Entrou silenciosamente, com um espanto

indisfarçável.

c) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da

reunião?

d) Trata-se de um lutador bastante forte e

preparado.

e) Estiveram presentes à festa meus estimados

padrinhos.

5) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: IF-RR Prova:

Auxiliar de Administração

O adjetivo gostosos em “Mas nunca mais comi ovos

mexidos tão gostosos quanto os da tia Maria Caldas.”

(parágrafo 4) está empregado no grau:

a) superlativo relativo de superioridade.

b) comparativo de inferioridade.

c) superlativo absoluto analítico.

d) comparativo de igualdade.

e) comparativo de superioridade

6) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: IPEM-RO

Prova: Técnico em Informática

A alternativa em que a palavra destacada apresenta a

mesma classe gramatical que expressivo, no trecho

“O mercado hoje oferece número expressivo de

vagas em profissões como ajudante de obra civil,

operador de empilhadeira, açougueiro industrial.”, é:

a) “Apesar dos avanços registrados, só metade da

população dessa faixa etária conclui o ensino médio,

segundo estudo do senai com base na PNAD2010.”

(parágrafo 1)

b) “Isso reforça a ideia de que os cursos de

qualificação, que não exigem essa etapa de

aprendizagem como pré-requisito, são uma saída.”

(parágrafo 1)

c) “Defendemos a ampliação da rede de escolas de

ensino profissional no país como uma alternativa de

qualificação para os jovens ingressarem no mercado

de trabalho.” (parágrafo 4)

d) “A qualificação pode representar outro caminho

para milhares de jovens, filhos dessas mesmas

famílias.” (parágrafo 5)

e) “Esse pode ser um novo caminho para o país –

um rumo alinhado com o novo tempo da economia.”

(parágrafo 5)

7) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Policia Militar

Assinale a única alternativa em que há afirmação

incorreta.

A) O deslocamento do adjetivo de “idade tenra” para

“tenra idade” não provocaria alteração de sentido.

B) “Um dia, um telefonema.” é uma frase nominal.

C) O uso da primeira pessoa do plural em “Somos

pais que não se preocupam em pedir licença [...]”

generaliza o comportamento dos pais.

D) A locução adjetiva em “comportamento dos filhos”

pode ser substituída pelo adjetivo “fraterno”.

E) A palavra “limpeza” é formada por derivação

sufixal.

8) Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: SESAP-RN

Prova: Técnico de Enfermagem

“Esta é a mais dolorosa de todas as doenças

humanas: dispor de todo o conhecimento e ainda não

ter nenhum poder de ação.” (Heródoto)

Na frase , o adjetivo dolorosa está no grau:

a) superlativo absoluto sintético.

b) aumentativo analítico.

c) superlativo absoluto analítico.

d) superlativo relativo de superioridade.

e) comparativo de superioridade.

9) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a alternativa em que o segmento retirado do

texto apresenta adjetivo sem variação de grau:

a) A perseguição tornou-se mais intensa (3°

parágrafo).

b) Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de

telhado (4º parágrafo).

c) E então parecia tão livre (4º parágrafo).

d) Seu coração tão pequeno num prato solevava (7º

parágrafo).

e) Ficaria muito mais contente (15º parágrafo).

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10) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Com relação à classe dos adjetivos, assinale a

alternativa incorreta:

a) Em: “Mulher macérrima”, o termo destacado é o

superlativo absoluto sintético de magra.

b) Belacíssimo é um adjetivo derivado de beleza.

c) “Brasileiro, encantador e burguês” são adjetivos

biformes.

d) Em: “Noites lítero-musicais”, o flexão de número do

adjetivo composto está corretamente aplicada.

e) Em: “Leda foi a menos simpática de nosso grupo”,

o termo destacado indica o superlativo relativo de

inferioridade.

GABARITO:

1 – E 3 – C 5 – D 7 – D 9 – B

2 – E 4 – B 6 – C 8 – D 10 – B

VERBO

O verbo normalmente indica uma ação ou um

processo, mas pode indicar estado, mudança de

estado ou fenômeno natural – sempre dentro de

uma perspectiva temporal. Pode indicar também a

noção de existência, volição (desejo), necessidade,

etc. Veja alguns exemplos:

– O aluno estudou muito. (ação/passado)

– A aluna está feliz. (estado/presente)

– A aluna virou professora. (mudança de

estado/passado)

– Amanhã choverá muito na cidade do Rio de

Janeiro. (fenômeno natural/futuro)

– Há dois amores na minha vida.

(existência/presente)

– Queria o Pestana ao meu lado no dia da prova.

(volição/passado)

– Precisarei de sua ajuda no próximo capítulo.

(necessidade/futuro)

Obs.: Frisei acima a “perspectiva temporal”, porque

substantivos (e adjetivos) podem indicar ação,

estado, fenômeno natural etc.: plantação (ato de

plantar), morte (estado), chuva (fenômeno natural),

satisfeito (estado).

O verbo varia em modo, tempo, número e pessoa,

segundo a gramática tradicional; normalmente, voz é

conceito analisado em separado. As quatro primeiras

flexões combinadas formam o que chamamos de

conjugação verbal.

O verbo é o núcleo do predicado verbal.

Para entendermos todas as definições de verbo,

vamos analisar esta frase:

Toda vez que eu penso em você, sinto uma coisa

diferente.

Note que os vocábulos penso e sinto

1) indicam uma ideia de ação e percepção

(sensação ou experimentação);

2) variaram em modo, tempo, número, pessoa

“saindo” de sua forma nominal (pensar e sentir);

ambos os verbos estão na primeira pessoa do

singular do presente do indicativo.

3) funcionam como núcleo do predicado verbal,

como núcleo das orações.

São estes os frequentes em concursos: ser, ir, vir (e

derivados), ver (e derivados), pôr (e derivados), ter (e

derivados), caber, valer, adequar, haver, reaver,

precaver-se, requerer, prover, viger, preterir, eleger,

impugnar, trazer, os terminados em - ear, -iar

(Lembra-se do MARIO?), -uar etc.

FLEXÕES DOS VERBOS

• Modo: indicativo/subjuntivo/imperativo

É a maneira, a forma como o verbo se apresenta na

frase para indicar uma atitude da pessoa que o usou.

Por exemplo, se você come um hambúrguer e gosta,

você exclama: “Nossa! Como isso aqui está

gostoso!”. Percebe que o verbo estar se encontra em

uma determinada forma, indicando certeza,

afirmação, convicção, constatação? Então,

dizemos que este “modo” como o verbo se apresenta

indica que o falante põe certeza, verdade no que diz,

certo? Este é o famoso

modo INDICATIVO, o modo da certeza, do fato, da

verdade!

Agora, em uma cena parecida, você vê uma pessoa

comendo com vontade e diz: “Espero que esteja

gostoso mesmo.”. Percebe que a forma, o modo, a

maneira como o verbo se apresenta mudou em

relação ao do indicativo? Por que mudou? Para

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expressar outra ideia que o falante quer passar, a

saber: dúvida, suposição, incerteza, possibilidade.

Este é o igualmente famoso modo SUBJUNTIVO, o

modo da subjetividade, da incerteza, da dúvida,

da hipótese!

“Coma este hambúrguer, você não vai querer outro.”

Note que, nessa frase, o verbo pode indicar

sugestão, ordem, pedido,... dependendo do tom

como ele é pronunciado. Um simples “Passe o sal.”

pode ser dito em tom de pedido, se o casal estiver no

início do relacionamento, mas... se estiver casado há

muitos anos... Dizemos que tal verbo se encontra no

modo IMPERATIVO, o modo da ordem, do pedido,

da sugestão, da exortação, da advertência, da

súplica... tudo dependerá do tom!

• Tempo: pretérito/presente/futuro

O tempo indica o momento em que se dá o fato

expresso pelo verbo. Nós – que estamos sempre no

tempo presente da linha do tempo REAL –

podemos, pela linha do tempo do DISCURSO, voltar

ao passado ou viajar ao futuro. “Como fazemos isso?”

Por meio dos verbos, ora bolas! Isso é fantástico...

podemos planejar o futuro, transportando-nos para

ele pela imaginação e pelos verbos, se quisermos

verbalizar nossos pensamentos: “Amanhã farei isso,

daqui a 30 anos estarei assim, assado...”. Podemos

voltar ao passado: “Meu Deus, como eu era bonita na

década de 70!”.

• Número: singular/plural

Este é fácil: singular e plural. Eu amo, mas nós

amamos; tu amas, mas vós amais; ele ama, mas

eles amam. Molezinha!

• Pessoa: primeira/segunda/terceira

Fácil também:

1a pessoa (eu amei, nós amamos);

2a pessoa (tu amaste, vós amastes);

3ª pessoa (ele amou, eles amaram).

LOCUÇÃO VERBAL

É um grupo de verbos que tem uma só unidade de

sentido, como se fosse um só verbo. É por isso que

é contada como uma só oração na análise sintática.

Formada por verbo auxiliar (ser, estar, ter, haver...) +

verbo principal (sempre no gerúndio, no infinitivo ou

no particípio), a locução verbal representa uma só

oração dentro da frase.

FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS

• O Infinitivo

É a forma verbal que nomeia um verbo. Por exemplo,

quando alguém anda na sua frente e lhe pergunta o

nome que se dá a essa ação, você diz: “andar”. O

infinitivo pode ser pessoal e impessoal.

É impessoal quando não admite variação de pessoa:

amar, vender, partir (terminando sempre em -ar, -er

ou -ir). É pessoal, quando tem como sujeito uma das

pessoas gramaticais.

Era para eu cantar.

Era para tu cantares

Era para ele cantar.

Era para nós cantarmos.

Era para vós cantardes.

Era para eles cantarem.

• O Gerúndio

Indica normalmente um processo incompleto,

prolongado, durativo:

– Estava lendo o livro que você me emprestou.

(locução verbal)

– Ando lutando para mudar minha vida financeira.

(locução verbal)

– Tendo feito várias reclamações por escrito que não

foram atendidas, resolvi vir pessoalmente aqui.

(locução verbal de tempo composto)

– Obtendo a nota exigida na prova, resignou-se.

(oração reduzida)

• O Particípio

Normalmente indica passado. Veja:

– Não há nada que possa ser feito. (locução verbal

de voz passiva)

– Se me tivesses ajudado teríamos conseguido.

(locução verbal de tempo composto)

– Terminadas as obrigações, precisaremos sair

depressa. (oração reduzida)

VOZ VERBAL

Voz verbal é a forma como o verbo se encontra para

indicar sua relação com o sujeito. Consoante sua

forma, o verbo pode indicar uma ação praticada pelo

sujeito (voz ativa), uma ação sofrida pelo sujeito (voz

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passiva) ou uma ação praticada e sofrida pelo sujeito

(voz reflexiva).

• Voz Ativa

Segundo a gramática tradicional, ocorre voz ativa

quando o verbo (ou locução verbal) indica uma ação

praticada pelo sujeito. Veja:

– João pulou da cama atrasado e resolveu pegar

um táxi, mas não tinha dinheiro na carteira. Ele levou

um susto e imediatamente ficou furioso. Precisava de

dinheiro também para o almoço. Teve de ir a um

banco ainda. Chegou, enfim, ao trabalho. Depois que

o homem resolveu todas as pendências do dia,

informaram-no “daquela” hora extra. Coitado.

Adoeceu mais vinte anos.

• Voz Passiva

Segundo a gramática tradicional, ocorre voz passiva

quando o verbo indica uma ação sofrida ou

desfrutada pelo sujeito. Veja:

– Nosso amigo João já está derrotado pelo cansaço

da rotina, mas (como todo brasileiro) ele não desiste

fácil. Enfim conseguiu cumprir seu compromisso.

Todavia surge a pergunta: será recompensado por

seu patrão? Precisamos crer até o fim que se

recompensam os esforçados. Esta locução verbal é

a marca principal da voz passiva analítica. Há

como traço de passiva analítica também o agente da

passiva: pelo cansaço da rotina e por seu patrão,

normalmente iniciado pela preposição por e, mais

raramente, pela preposição de, como em “Estava

acompanhado de alguns amigos.”.

No terceiro caso do exemplo do João, ocorre a

chamada voz passiva sintética, cuja marca

principal é a presença do pronome apassivador se;

não há agente da passiva explícito nessa voz, em

99,99% dos casos! A melhor maneira de descobrir se

o se é apassivador é pela reescritura para a voz

passiva analítica:

– Precisamos crer até o fim que se recompensam os

esforçados. (voz passiva sintética)

– Precisamos crer até o fim que os esforçados são

recompensados. (voz passiva analítica)

Se essa passagem for possível, você nunca mais

errará a identificação do se apassivador.

Ah! Por favor, não confunda partícula apassivadora

(PA) com partícula de indeterminação do sujeito

(PIS), hein! Note sempre se o verbo é transitivo

direto.

– Ainda se vive num mundo de incertezas. (PIS: Num

mundo de incertezas é vivido?)

– Ainda se alimenta a esperança. (PA: A esperança

ainda é alimentada.)

– Louva-se a Jesus aqui, irmãos! (PIS: A Jesus é

louvado?)

• Voz Reflexiva

Segundo a gramática tradicional, ocorre voz reflexiva

quando o verbo indica uma ação praticada e sofrida

pelo próprio sujeito, ou seja, o sujeito é o agente e

o alvo da ação, ao mesmo tempo – a ação que ele

pratica reflete em si mesmo. Veja:

– Eu me barbeei com esmero, mas acabei me

ferindo. (é possível barbear alguém e feri-lo)

– Tu te maquiaste muito bem. (é possível maquiar

alguém)

– Depois de muito sofrer, João se deu o direito de

tirar umas férias. (é possível dar algo a alguém)

– Nunca mais se atribua o título de Presidente. (é

possível atribuir algo a alguém)

– Infelizmente, às vezes, colocamo-nos em situação

de risco. (é possível colocar alguém em situação de

risco)

Há outro tipo de voz reflexiva, segundo a tradição

gramatical, que se chama voz reflexiva recíproca.

Ocorre quando o verbo se encontra no plural

(normalmente) e há pelo menos dois seres

praticando a mesma ação verbal, um no outro.

– Eles não se cumprimentaram nem se falaram

mais.

– Nós nos beijamos efusiva e languidamente.

– Espero que vós vos abraceis em cena.

– Por que as pessoas não acreditam que a gente se

ama?

– Foi péssimo quando o casal se xingou na frente de

todos.

– Eles se entreolharam.

FORMAÇÃO DO IMPERATIVO E UNIFORMIDADE

DE TRATAMENTO

O imperativo afirmativo se forma a partir da 2a

pessoa do singular e do plural do presente do

indicativo sem o s da 3a pessoa do singular e das 1a

e 3a pessoas do plural do presente do subjuntivo.

2ª pessoa

Eu canto

Tu cantas – cantas-s – Canta tu

Vós cantais – cantais-s – Cantai vós

3ª pessoa

Que eu cante

Que ele cante – Cante ele

Que eles cantem – Cantem eles

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Já o imperativo negativo é a cópia do presente do

subjuntivo: Ctrl + C + Ctrl + V. As formas do

imperativo negativo sempre vêm antecedidas de

termos negativos (não, nem, tampouco, nunca...).

Não existe a primeira pessoa do singular, pois não é

possível, em tese, dar uma ordem para si mesmo.

2ª e 3ª pessoas

Que eu cante

Que tu cantes – Não cantes tu

Que ele cante – Não cante ele

Que vós cantais – Não cantais vós

Que eles cantem – Não cantem eles

EMPREGO DOS TEMPOS E MODOS VERBAIS

O MODO INDICATIVO

PRESENTE

1) Indica um fato que ocorre no momento em que

se fala.

– Ouço vozes estranhas que vêm lá de fora...

– Estou ouvindo música, e você?

– O Brasil está jogando contra a Argentina agora.

2) Indica um fato habitual, corriqueiro, frequente.

– Aos domingos, vou à missa.

– O galo sempre canta às 5 horas aqui perto.

– Você sabia que Pedro fuma?

3) Indica um fato atemporal, uma verdade

absoluta ou tomada como tal (aparece muito em

ditados, máximas, leis etc.).

– Morre todos os dias uma pessoa a cada 5

segundos.

– Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

– Deus é fiel!

4) Indica um fato que já se iniciou e dura até o

presente momento da declaração.

– Os cientistas estudam a cura da AIDS ainda.

– A homofobia vem proliferando nas grandes

cidades.

– Por que você, desde a madrugada, assiste a tantos

programas de celebridades?

Pretérito Perfeito

1) Indica um fato ocorrido e concluído antes do

momento em que se fala.

– O Rock’n Rio foi um sucesso.

– Comi uma pizza deliciosa na zona sul.

– Nossa seleção conquistou mais um título mundial.

2) Indica um fato já ocorrido cujos efeitos

perduram até o presente.

– A televisão me deixou confuso com tanta notícia

conflitante.

– Foi na Igreja que eu aprendi a diferença entre o sim

e o não.

– Naquele instante eu soube que você era a mulher

da minha vida.

3) Indica um fato atemporal, habitual (normalmente

em máximas e ditados)

– Quem comeu a carne, que roa os ossos.

– Aquele que nasceu para a forca não morre

afogado.

– Quem pariu Mateus que o balance.

Pretérito Imperfeito

Na lição de Celso Cunha, “Por expressar,

normalmente, um fato inacabado, impreciso, em

contínua realização na linha do passado para o

presente, o imperfeito é o tempo que melhor se presta

a descrições e narrações.”.

1) Indica um fato passado que então era presente,

mas não concluído, incompleto, ou que apresenta

certa duração.

– Betinho lutava pela erradicação da fome.

– Estávamos conversando animadamente, mas

fomos interrompidos.

– Ao passo que subia o morro, ia admirando a

paisagem.

2) Indica um fato passado em curso que indica

simultaneidade, concomitância a outro fato.

– A velhinha foi atropelada quando eu atravessava a

rua.

– À medida que as sombras cobriam o dia, eu

largava o trabalho.

– Enquanto eu estudava, ela me atrapalhava.

3) Indica um fato habitual, repetitivo, uma ação

contínua.

– Impressionante! Eu chegava, ela saía.

– Eu fazia musculação todo santo dia.

– Em toda despedida, era uma choradeira.

Pretérito Mais-Que-Perfeito

1) Indica um fato passado anterior a outro fato

também passado.

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– Depois que ela me pedira um favor, tive de sair de

casa.

– Todos já almoçaram quando chegamos.

– Mal entráramos, todos fizeram aquela cara de

espanto.

2) Indica um fato passado vago.

– O aluno obtivera nota dez na prova, mas

pensáramos que isso era impossível.

3) Indica desejo, vontade, em frases optativas.

– Quem me dera passar na prova!

– Quisera eu conquistar aquela vaga!

– Tomara que todos nos aceitem como funcionários.

Futuro do Presente

1) Indica um fato posterior ao momento da fala,

mas certo de ocorrer

– Passarei na prova. Fato!

– Tu te classificarás tão logo, meu nobre.

– Serei um homem mais sério ao seu lado, mulher.

2) Indica um fato futuro incerto, hipotético (em

perguntas, normalmente).

– Serão pessoas felizes as que moram na periferia?

– Suportará Maria toda a traição de João? Não perca

no próximo capítulo.

– Ela terá seus quarenta anos, no máximo.

Futuro do Pretérito

1) Indica um fato posterior (normalmente

hipotético) a um fato no passado

– Disseram (fato passado) que ela chegaria (fato

futuro) logo.

– Você me prometeu que passaria de ano.

– Jamais trairíamos nossos amigos, mesmo depois

da falha deles.

2) Indica uma consequência hipotética, atrelada a

uma condição, que não chegou a realizar-se.

– Eu levaria uma bronca se não fizesse os

exercícios.

– Faríamos os exercícios caso não fôssemos

interrompidos.

– Se encomendassem os nossos produtos, não

estariam reclamando.

3) Indica incerteza sobre fatos passados ou

futuros (normalmente em perguntas).

– Seria o sol o causador destas queimaduras?

– O homem aguentaria mais esta decepção causada

pelo filho?

– Haveria dez bandidos envolvidos no assalto.

O MODO SUBJUNTIVO

Presente

Geralmente utilizado quando desejamos expressar

desejos, possibilidades, suposições, conselho,

oposição, cuja concretização pode depender da

realização de um outro acontecimento.

– Deus te guie.

– Nada de cerimônias: pensem que estão em sua

casa.

– Talvez a realidade seja mais forte que a ficção.

– Receio que aconteça o pior.

– É provável que surja outra oportunidade.

Pretérito Imperfeito

Este tempo, que expressa normalmente uma hipótese

(no passado, presente ou futuro), se usa nas orações

subordinadas. Expressa uma condição não realizável

quando vem junto a uma ideia condicional:

– Como fizesse (= fazia) parte da família há muito

tempo, cometia certos abusos*.

– Ainda que cobrisse todas as despesas da casa, a

mulher reclamava.

– Não admitia que se fizesse greve.

– Qualquer pessoa que refletisse votaria em outro

candidato.

Futuro

Exprime uma ocorrência futura possível, eventual,

normalmente. É um tempo verbal que ocorre

sobretudo com orações iniciadas com conjunção

temporal ou condicional, mas pode aparecer nas

orações adverbiais que exprimem conformidade ou

proporcionalidade (simultaneidade):

– Quando puderes, vem visitar-nos.

– Assim que ele se desocupar, virá atendê-lo.

– Se (ou caso) ele puder, trará o livro.

– Escrevam como quiserem.

O MODO IMPERATIVO

O uso do imperativo depende muito do tom de voz. O

que pode parecer às vezes polido, como “Faz o favor

de chegares aqui.”, pode, dependendo da entonação,

implicar deboche ou outro aspecto.

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Usado para expressar ordens, conselhos,

exortações, pedidos, súplicas etc.

– Faça já o dever de casa!

– “Que é que estava lendo?” “Não diga, já sei, é o

romance dos Mosqueteiros.” (Machado de Assis)

– Estude mais, isso fará seu futuro melhor.

– Perdoai as nossas ofensas, assim como...

– Por favor, venha comigo!

Exemplo inesquecível de verbo no imperativo é

aquele da propaganda do chocolate Baton:

“COMPRE BATON, COMPRE BATON, COMPRE

BATON, SEU FILHO MERECE BATON!”

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Ocorre a transposição correta da voz ativa para a

passiva, preservando-se a concordância adequada,

no segmento:

I. “Vai escutar com atenção, a respiração meio

parada." = A respiração meio parada é escutada.

II. “Ouve a sua voz, volumosa, retumbando ali dentro

do quarto..." = Sua voz, volumosa, retumbando ali, é

ouvida.

III. “Naziazeno examina os 'fundamentos' daquela sua

tranquilidade " = Examina-se os “fundamentos"

daquela sua tranquilidade.

Está correto apenas o que se transpõe em:

a) II.

b) I e II.

c) I e III.

d) II e III.

e) I.

2) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Sobre as formas verbais destacadas nas frases a

seguir,

1. “Hão de ser muitos"

2. “Há várias fontes daquele guinchinho"

3. “Há ali perto um ruído."

É correto afirmar que:

a) nas três flexões, indicam possibilidade.

b) as três formas estão no pretérito perfeito do

indicativo.

c) as três formas pertencem ao subjuntivo.

d) em 2 e 3 ,o verbo haver é impessoal.

e) o verbo haver em 1 indica dúvida; em 2 e 3, indica

certeza.

3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Aspirante do Corpo de Bombeiro

“Outro dia, vi uma cena que exemplifica bem essa

situação." (parágrafo 3)

Das alterações feitas na oração acima, aquela em

que o verbo ver está em pregado no tempo futuro do

subjuntivo é:

a) Voltei outro dia, para ver uma cena que exemplifica

bem essa situação.

b) Se eu voltasse outro dia, veria uma cena que

exemplifica bem essa situação.

c) Se eu vir uma cena que exemplifica bem essa

situação, voltarei outro dia.

d) É bom que eu veja uma cena que exemplifica bem

essa situação outro dia.

e) Outro dia eu disse que vira uma cena que

exemplifica bem essa situação.

4) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

A forma verbal de voz passiva em: “ ...obrigam a

desvios de rota e são engolidas pelas turbinas de

jatos." (parágrafo 2) corresponde, na voz ativa, a:

a) engoliram.

b) engoliriam.

c) engoliam.

d) engolissem.

e) engolem.

5) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA

Prova: Agente Penitenciário

Sobre as formas verbais destacadas em “A avareza

de não (1) repartir o sábado, (2) a pouco a pouco

roendo e avançando como ferrugem, até que

qualquer alegria (3) seria um insulto à alegria maior.”

a) duas formas situam um fato totalmente terminado

em um momento passado.

b) duas formas se desenvolvem ao momento que se

fala.

c) forma 3 enuncia um fato que pode ocorrer

posteriormente a um determinado fato passado.

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d) forma 1 aponta um fato que deve ocorrer num

tempo vindouro com relação ao momento atual; o 2

expressa um fato passado, mas posterior a outro já

ocorrido.

e) três formas indicam um fato ocorrido antes de outro

fato já terminado.

6) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: CODESA

Prova: Guarda Portuário

O verbo ter assume, na terceira pessoa do plural do

presente do indicativo, a forma têm, como em “livros

em papel têm crescido”. Assinale a opção em que, no

mesmo tempo e pessoa, a forma verbal está correta.

a) crer-crêm

b) vir-vêm

c) ler-lêm

d) ver-vêm

e) dar-dêm

7) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Em: “[...] se não há esperança de nada [...]”, assinale

a alternativa que aponta a flexão correta do verbo no

futuro do pretérito, se o substantivo esperança fosse

reescrito no plural.

a) haveria

b) haverá

c) haverão

d) houveram

e) haveriam

8) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Assistente Administrativo

De acordo com a norma culta da língua, a frase:

“(para que elas possam ser identificadas pelos

cientistas).” na voz ativa, deve assumir a seguinte

forma:

a) para que elas identificassem os cientistas.

b) para que os cientistas identifiquem elas.

c) para que os cientistas possam identificá-las.

d) para que elas identifiquem os cientistas.

e) para que elas possam identificá-los.

9) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: Faceli Prova:

Técnico Administrativo

O tempo verbal, nas palavras em destaque, está

identificado indevidamente em:

a) “que sentiam frio” – pretérito imperfeito do

indicativo.

b) “parece que não vou morrer” – presente do

indicativo.

c) “não aparecerá mais nunca” – futuro do presente

do indicativo.

d) “só tu sabes” – presente do indicativo.

e) “para todo mundo me achar ridículo” – futuro do

subjuntivo.

10) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO

Prova: Soldado da Polícia Militar

Ao se passar a forma verbal destacada em “...as

metralhadoras e as armas de todos os calibres se

lubrificam.”, da voz passiva sintética para a analítica,

como ficaria a flexão do verbo?

a) foram lubrificadas

b) são lubrificadas

c) eram lubrificadas

d) seriam lubrificadas

e) sejam lubrificadas

11) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO

Prova: Soldado da Polícia Militar

Em qual das frases abaixo o verbo foi empregado no

presente do subjuntivo?

a) “estou tentando ignorar...”

b) “tento em princípio ignorara ideia...”

c) “...mas acordei com uma rajada...”

d) “Talvez esteja sonhando...”

e) “...outros tiros se seguem...”

12) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Na frase: “As raças se alternam ao longo do tempo.”,

que forma assumiria o verbo destacado no pretérito

perfeito do indicativo?

a) alternassem

b) alternariam

c) alternavam

d) alternarão

e) alternaram

GABARITO:

1 – A 4 – E 7 – A 10 – B

2 – D 5 – C 8 – C 11 – D

3 – C 6 – B 9 – E 12 – E

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PRONOME

Pronome serve para indicar as pessoas do discurso:

1ª (falante),

2ª (ouvinte),

3ª (assunto).

O pronome pode apresentar inúmeros sentidos, a

depender do contexto: posse, indefinição,

generalização, questionamento, apontamento,

aproximação, afetividade, ironia, depreciação etc.

É uma classe de palavras normalmente variável em

gênero e número e que se refere a elementos dentro

e fora do discurso. É um determinante quando

acompanha o substantivo (neste caso, é chamado de

pronome adjetivo, pois tem valor de adjetivo).

Quando substitui o substantivo, é chamado de

pronome substantivo, pois tem valor de substantivo.

Resumindo: pronome é o vocábulo que substitui

ou acompanha o substantivo, relacionando-o às

três pessoas do discurso.

PRONOMES PESSOAIS

Os pronomes pessoais são aqueles que designam

as três pessoas do discurso, no singular e no plural.

São sempre pronomes substantivos e se dividem

em dois tipos. São chamados de retos porque

exercem, normalmente, função de sujeito, e oblíquos

porque exercem, normalmente, função de

complemento verbal ou nominal.

PRONOMES PESSOAIS

Número Pessoa Retos

Oblíquos

Átonos (usar

sem preposição)

Tônicos (usar

com preposição)

Singular

1ª Eu me mim, comigo

2ª Tu te ti, contigo

3ª ele/ela o, a, lhe, se si, ela, ele, consigo

Plural

1ª Nós nos nós, conosco

2ª Vós vos vós, convosco

3ª eles/elas os, as, lhes, se si, eles, elas,

consigo

• Pronomes Retos

1a pessoa: eu (singular), nós (plural).

2a pessoa: tu (singular), vós (plural).

3a pessoa: ele/ela (singular), eles/elas (plural).

Esses pronomes normalmente conjugam verbos, por

isso comumente exercem função de sujeito, mas

também podem exercer função de predicativo do

sujeito, vocativo, aposto e, raramente, objeto

direto.

CUIDADO: por via de regra, o pronome reto não pode

ocupar a posição de complemento do verbo, ou seja,

não pode exercer função de objeto direto. O pronome

que se ocupa disso é o oblíquo.

• Pronomes Oblíquos Átonos

1a pessoa: me (singular), nos (plural).

2a pessoa: te (singular), vos (plural).

3a pessoa: se (singular ou plural), lhe, lhes, o, a, os,

as.

Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem

exercer função de sujeito (raramente), objeto direto

(normalmente), objeto indireto (normalmente),

complemento nominal (raramente) e adjunto

adnominal (raramente). Já lhe(s) pode exercer função

de objeto indireto (normalmente), sujeito (raramente),

complemento nominal (raramente) e adjunto

adnominal (raramente). Por sua vez, os pronomes

átonos o, a, os, as só exercem função de objeto

direto (normalmente) ou sujeito (raramente).

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Também chamada de Topologia ou Sínclise

Pronominal, é o nome que se dá à parte da

Gramática que trata, basicamente, da adequada

posição dos pronomes oblíquos átonos (POA)

junto aos verbos: próclise (POA antes do verbo),

ênclise (POA depois do verbo) e mesóclise (POA no

meio do verbo).

PRÓCLISE é o nome que se dá à colocação

pronominal antes do verbo. É usada nestes casos:

Palavra de sentido negativo antes do verbo*

– Não se esqueça de mim.

* não, nunca, nada, ninguém, nem, jamais, tampouco,

sequer etc.

Obs.: Após pausa (vírgula, ponto e vírgula... entre

qualquer palavra atrativa e o verbo), usa-se ênclise:

Não; esqueça-se de mim!

Advérbio ou palavra denotativa antes do verbo*

– Agora se negam a depor.

* já, talvez, só, somente, apenas, ainda, sempre,

talvez, também, até, inclusive, mesmo,

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exclusive, aqui, hoje, provavelmente, por que, onde,

como, quando etc.

Obs.: Se houver pausa (vírgula, ponto e vírgula...)

após o advérbio, usa-se a ênclise:

“Agora, negam-se a depor”. Segundo o gramático

Rocha Lima, se houver repetição de

pronomes átonos após pausas, em estrutura de

coordenação, pode-se usar a próclise (ou

a ênclise): “Ele se ajeitou, se concentrou, se arrumou

e se despediu.” Quando o pronome

tem funções sintáticas diferentes ou quando se quer

dar ênfase, a repetição é obrigatória:

“Eu o examinei e lhe receitei um remédio.”

Conjunções e locuções subordinativas antes do verbo

– Soube que me negariam.

* que, se, como, quando, assim que, para que, à

medida que, já que, embora, consoante

etc.

Pronomes relativos antes do verbo*

– Identificaram-se duas pessoas que se encontravam

desaparecidas.

* que, o qual (e variações), cujo, quem, quanto (e

variações), onde, como, quando.

Pronomes indefinidos antes do verbo*

– Poucos te deram a oportunidade.

* alguns, todos, tudo, alguém, qualquer, outro, outrem

etc.

Pronomes interrogativos antes do verbo*

– Quem te fez a encomenda?

* que, quem, qual, quanto.

Entre a preposição em e o verbo no gerúndio

– Em se plantando tudo dá.

Com certas conjunções coordenativas aditivas e

certas alternativas antes do verbo*

– Ora me ajuda, ora não me ajuda.

– Não foi nem se lembrou de ir.

* nem, não só/apenas/somente... mas/como

(também/ainda/senão)..., tanto...

quanto/como..., que, ou... ou, ora...ora, quer... quer...,

já... já...

Orações exclamativas e optativas (exprimem desejo)

– Quanto se ofendem por nada, rapazes!

– Deus te proteja, meu filho, e que bons ventos o

tragam logo.

Com o infinitivo flexionado precedido de preposição

– Foram ajudados por nos trazerem até aqui.

Com formas verbais proparoxítonas

– Nós lhes desobedecíamos sempre.

Com o numeral ambos

– Ambos te abraçaram com cuidado.

ÊNCLISE é o nome que se dá à colocação

pronominal depois do verbo; ela é basicamente usada

quando não há fator de próclise; veja:

Verbo no início da oração sem palavra atrativa

– Vou-me embora daqui!

Obs.: Com palavra atrativa: “Já me vou embora

daqui!”

Pausa antes do verbo sem palavra atrativa

– Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.

Obs.: Com palavra atrativa: “Se eu ganho na loteria,

tão logo me mudo.”

Verbo no imperativo afirmativo sem palavra atrativa

– Quando eu der o sinal, silenciem-se todos.

Obs.: Com palavra atrativa: “Enquanto eu não avisar,

jamais vos silenciem.”

Verbo no infinitivo não flexionado sem palavra atrativa

– Machucar-te não era minha intenção.

Obs.: Os POAs “-lo, -la, -los, -las” virão sempre

enclíticos aos infinitivos não flexionados antecedidos

da preposição a: “Estou inclinado a perdoá-lo. /

Apesar de tudo, continuo disposto a ajudá-la.”

Verbo no gerúndio sem palavra atrativa

– Recusou a proposta, fazendo-se de desentendida.

Obs.: Com palavra atrativa: “Recusou a proposta,

não se fazendo de desentendida.”

MESÓCLISE É o nome que se dá à colocação

pronominal no meio do verbo (extremamente formal);

ela é usada nos seguintes casos:

Verbo no futuro do presente do indicativo sem palavra

atrativa

– Realizar-se-á, na próxima semana, um grande

evento em prol da paz no mundo.

Obs.: O POA sempre ficará entre o r do verbo e a

terminação do verbo: “Daremos um beijo no teu

rosto. = Dar-te-emos um beijo no rosto.” Com palavra

atrativa, a próclise é obrigatória: “Talvez se realizará,

na próxima semana, um grande evento.”

Verbo no futuro do pretérito do indicativo sem palavra

atrativa

– Não fosse o meu compromisso, acompanhá-la-ia

nesta viagem.

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Obs.: Com palavra atrativa: “Mesmo não havendo

compromisso, nunca te acompanharia nesta viagem.”

Casos Facultativos

Pronomes demonstrativos antes do verbo sem

palavra atrativa.*

– Aquilo me deixou triste / Aquilo deixou-me triste.

* este (e variações), isto; esse (e variações), isso;

aquele (e variações), aquilo.

Conjunções coordenativas (exceto aquelas

mencionadas nos casos de próclise) antes do verbo

sem palavra atrativa.

– Ele chegou e dirigiu-se a mim. / Ele chegou e se

dirigiu a mim.

– Corri atrás da bola, mas me escapou. / Corri atrás

da bola, mas escapou-me.

Sujeito explícito com núcleo pronominal (pronome

pessoal reto e de tratamento) antes do verbo sem

palavra atrativa.

– Ele se retirou. / Ele retirou-se.

– Eu te considerarei. / Eu considerar-te-ei.

– Sua Excelência se queixou de você. / Sua

Excelência queixou-se de você.

Obs.: Com verbos monossilábicos, a eufonia ordena

que se use a próclise, segundo bem nos lembra

Manoel Pinto Ribeiro: “Eu a vi ontem, e não Eu vi-a

ontem.”

Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou numeral)

antes do verbo sem palavra atrativa.

– Camila te ama ou Camila ama-te. / Os três se

amam ou Os três amam-se.

Infinitivo não flexionado precedido de “palavras

atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de,

até, a”.

– Meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era

não incomodá-lo.

– Calei-me para não contrariá-lo. / Calei-me para não

o contrariar.

– Corri para o defender. / Corri para defendê-lo.

– Acabou de se quebrar o painel. / Acabou de

quebrar-se o painel.

– Sem lhe dar de comer, ele passará mal. / Sem dar-

lhe de comer, ele passará mal.

– Até se formar, vai demorar muito. / Até formar-se,

vai demorar muito.

– Erro agora em lhe permitir sair? / Erro agora em

permitir-lhe sair?

– Por se fazer de bobo, enganou a muitos. / Por

fazer-se de bobo, enganou a muitos.

– Estou pronto a te acompanhar. / Estou pronto a

acompanhar-te.

• Pronomes oblíquos tônicos

1a pessoa: mim, comigo (singular);

nós, conosco (plural).

2a pessoa: ti, contigo (singular);

vós, convosco (plural).

3a pessoa: si, consigo (singular ou plural);

ele(a/s) (singular ou plural).

São sempre precedidos de preposição! Podem

exercer função sintática de objeto direto, objeto

indireto, complemento nominal, agente da passiva,

adjunto adnominal, adjunto adverbial, dativo de

opinião*.

– Convidou-me e a ela também. (objeto direto –

preposicionado)

– Ela não só aludiu a mim como a vós também.

(objeto indireto)

– Estamos preocupados contigo. (complemento

nominal)

– É muito bom quando a Argentina é derrotada por

nós. (agente da passiva)

– A casa deles é enorme. (adjunto adnominal)

– Ontem eu saí convosco por causa dela. (adjunto

adverbial)

– Para mim, ele não presta. (dativo de opinião)

Mim

– Nunca houve nada entre mim e ti.

Está adequado à norma culta ou não este uso do

pronome? Adequadíssimo! Não estaria se estivesse

assim: “Nunca houve nada entre eu e você.”, como já

vimos. O eu só poderia vir após a preposição se

fosse sujeito de um verbo: “Entre eu sair e tu

saíres, saio eu!”. Certo é que, nessa estrutura de

reciprocidade, com a preposição entre, podemos usar

mim, ti, nós, vós, ele(a/s) e quaisquer pronomes

de tratamento.

PRONOMES DE TRATAMENTO

São pronomes muito usados no tratamento cortês e

cerimonioso.

Vossa Alteza V. A. Príncipes, duques

Vossa Eminência V. Ema.(s) Cardeais

Vossa

Reverendíssima V. Revma.(s) Sacerdotes e bispos

Vossa Excelência V. Ex.ª (s) Altas autoridades e

oficiais-generais

Vossa Magnificência V. Mag.ª (s) Reitores de

universidades

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Vossa Majestade V. M. Reis e rainhas

Vossa Majestade

Imperial V. M. I. Imperadores

Vossa Santidade V. S. Papa

Vossa Senhoria V. S.ª (s) Tratamento

cerimonioso

Vossa Onipotência V. O. Deus

Sobre as palavras “senhor, senhora, senhorita, dom,

dona, madame” (e outros termos que servem de

títulos ou que são meramente respeitosos), elas

podem ser

meros substantivos (Ela é dona de si.) ou formas de

tratamento (e não pronomes de tratamento): Dona

Carlota Joaquina era polêmica! Por isso, neste último

exemplo, Dona tem valor de substantivo e não de

pronome, tais palavras têm valor discursivo de

pronome de tratamento (são dirigidas a pessoas de

prestígio na sociedade em situações formais) e valor

morfológico de substantivo (pertence a essa classe

gramatical).

Sobre você, os dicionários (inclusive o vocabulário

VOLP) e as gramáticas o colocam na lista dos

pronomes de tratamento. Pertencem a essa classe

gramatical mesmo! No entanto, tal pronome tem um

valor discursivo um pouco diferente, pois é usado em

contextos informais.

Obs.: Com as formas ou pronomes de tratamento

– apesar de femininas em sua formação –, faz-se a

concordância com o sexo das pessoas a que se

referem: Vossa Senhoria está convidado (homem) a

assistir ao Seminário.

Qualquer pronome de tratamento, apesar de se

referir à 2a pessoa do discurso, exige que verbos

e pronomes estejam na forma de 3a pessoa.

– Sua Alteza estuda tanto para poder um dia

governar sua nação.

O pronome você não pode ser “misturado” com

verbos ou pronomes de 2a pessoa no mesmo

contexto; é preciso haver uniformidade de

tratamento; no entanto, o que mais ocorre é a

“desuniformidade” de tratamento, note:

– Entre por essa porta agora e diga que me adora,

você tem meia hora pra mudar a minha vida, vem,

vambora... (Adriana Calcanhoto). A forma verbal vem

está na 2a pessoa do singular (vem tu); deveria ser:

venha (venha você).

PRONOMES POSSESSIVOS

Os pronomes possessivos estabelecem relação de

posse (normalmente) entre seres e conceitos e as

pessoas do discurso.

1a pessoa: meu(s), minha(s) / nosso(a/s).

2a pessoa: teu(s), tua(s) / vosso(a/s).

3a pessoa: seu(s), sua(s).

Eles variam (concordam) em gênero e número com o

substantivo a que se ligam (João deixou uma herança

vultosa para suas mulheres.) ou a que se referem

(Filhos? Sempre estou atento aos meus.).

Os pronomes de tratamento exigem os

possessivos na 3a pessoa:

– Vossa Senhoria deve encaminhar suas

reivindicações ao diretor.

PRONOMES INDEFINIDOS

Os pronomes indefinidos referem-se à 3a pessoa

do discurso de forma vaga, imprecisa ou genérica.

Variáveis

Invariáveis Singular Plural

Masculino Feminino Masculino Feminino

algum

nenhum

todo

muito

pouco

vário

tanto

outro

quanto

alguma

nenhuma

toda

muita

pouca

vária

tanta

outra

quanta

alguns

nenhuns

todos

muitos

poucos

vários

tantos

outros

quantos

algumas

nenhumas

todas

muitas

poucas

várias

tantas

outras

quantas

alguém

ninguém

outrem

tudo

nada

algo

cada

qualquer quaisquer

PRONOMES INTERROGATIVOS

Os pronomes interrogativos exprimem

questionamento direto (com ponto de interrogação)

ou indireto (sem ponto de interrogação) em um

contexto que sugere desconhecimento ou vontade de

saber.

Que Quem Qual (Quais) Quanto (a/s)

– Que é isso? (pergunta direta)

– Quero saber que é isso. (pergunta indireta: Que é

isso?)

– Quem é esse rapaz? (pergunta direta)

– Não sabemos quem é esse rapaz. (pergunta

indireta: Quem é esse rapaz?)

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– De qual pintura você está falando? (pergunta

direta)

– Pergunta-se qual é a altura dela. (pergunta indireta:

Qual é a altura dela?)

– Por quanto você vende esta garrafa? (pergunta

direta)

– Verificaram quanto custava o conserto. (pergunta

indireta: Quanto custava o conserto?)

PRONOMES DEMONSTRATIVOS

Os pronomes demonstrativos marcam a posição

temporal ou espacial de um ser em relação a uma

das três pessoas do discurso, fora do texto

(exófora/dêixis) ou dentro de um texto (endófora –

anáfora ou catáfora).

Não fique pasmo com esses nomes bonitinhos

(exófora, dêixis, endófora, anáfora, catáfora), pois os

conceitos deles são de facílima digestão.

Eis os principais demonstrativos:

1a pessoa: este(a/s), isto.

2a pessoa: esse(a/s), isso.

3a pessoa: aquele(a/s), aquilo.

Além desses, há outras palavras que são

classificadas como pronomes demonstrativos:

• Função espacial

Este (a/s), isto: refere-se a um ser que está próximo

do falante ou que o falante toma como tal ou em

referência à correspondência que enviamos.

– Esta camisa aqui do Flamengo é minha.

– Este documento segue anexo aos demais.

Esse(a/s), isso: refere-se a um ser que está próximo

do ouvinte ou que o falante toma como tal

– Essa camisa aí é tua?

– Saia do meio dessa rua, garoto!

Obs.: Às vezes, pode haver dois demonstrativos para

especificar melhor um substantivo: Essa (ou Esta)

moça é aquela de que falei agora há pouco.

Aquele(a/s), aquilo: refere-se a um ser que está

distante do ouvinte e do falante ou de algo que se

encontra na pessoa de quem se fala

– Aquela camisa lá é dele.

– Aquele país onde ele mora não presta.

– Aquele temperamento do Mano fez o Brasil perder

a Copa.

• Função temporal

Este(a/s): presente, passado recente ou futuro

(dentro de um espaço de tempo).

– Esta é a hora da verdade.

– Esta noite foi sensacional.

– Este fim de semana será perfeito, pena que ainda é

segunda.

Esse(a/s): passado recente ou futuro.

– Ninguém se esquecerá desse carnaval.

– Depois da reunião, sei que esses dias serão

diferentes.

Aquele(a/s): passado ou tempo distante (vago).

– Foi em 1500, naquele ano, o Brasil surgiu.

– Naquele dia, no Seu dia, Deus fará justiça.

• Função distributiva

Este, referindo-se ao mais próximo ou citado por

último. Aquele, referindo-se ao mais afastado ou

citado em 1o lugar. Ambos são anafóricos, pois

substituem termos anteriores.

– Todos nós conhecemos Lula e Dilma. A imagem

desta tem como reflexo aquele.

• Função referencial

Este(a/s), isto referem-se normalmente a algo que

será dito ou apresentado (valor catafórico). Pode

também retomar um termo ou ideia antecedente

(valor anafórico), segundo ensinam Bechara e Celso

Cunha.

– Esta sentença é verdadeira: “A vida é efêmera.”. E

nisto todos confiam.

Obs.: Usa-se nisto também quando equivale a

“então” ou “nesse momento”: “Saí de casa cedo.

Nisto, minha mulher me ligou.”

Esse(a/s), isso referem-se sempre a algo já dito ou

apresentado (valor anafórico).

– Isso que você disse não está certo, amigo. É por

essas e outras que nada funciona neste país.

Obs.: Pode ser usado após o substantivo para

reiterar uma ideia: “Li bons romances nas minhas

viagens de avião, romances esses que me fazem

falta.”

PRONOMES RELATIVOS

Este é o campeão de aparições nas provas!

O pronome relativo é um elemento conector de

caráter anafórico, isto é, refere-se a um termo

antecedente explícito (substantivo (normalmente!),

pronome substantivo, numeral substantivo, advérbio,

verbo no infinitivo ou oração reduzida de infinitivo),

substituindo-o. Sintaticamente falando, todo pronome

relativo (sempre!) refere-se a um termo de outra

oração ao introduzir oração subordinada adjetiva

(restritiva ou explicativa).

– O homem (apesar de certos contratempos) que

veio aqui era o Presidente.

– Ninguém que esteve no Brasil desapontou-se.

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– Apenas um, que compareceu à festa, estava bem

trajado.

– Ali, onde você mora, não é o melhor lugar do

mundo.

– Estudar que é bom ninguém acha legal.

– Procurar aprender Língua Portuguesa, que é

importante, você não quer.

Emprego dos pronomes relativos

QUE (substituível pelo variável o qual)

• É invariável.

• Refere-se a pessoas ou coisas.

• É chamado de relativo universal, pois pode –

geralmente – ser utilizado em substituição de todos

os outros relativos.

– As mulheres, que (=as quais) são geniosas por

natureza, permanecem ótimas.

– Para rimar, o Mengão, que (= o qual) sempre será

meu time de coração, é pentacampeão.

– Minha sogra, a que (= à qual) tenho grande

aversão, está viva ainda.

QUEM

• É invariável.

• Refere-se a pessoas ou a algo personificado.

• A preposição a precederá o relativo quem

normalmente, exceto se o verbo ou um nome da

oração subordinada adjetiva exigir outra preposição.

De qualquer forma, vem sempre preposicionado.

– A Justiça a quem devo obediência é meu guia.

– Eis o homem a quem mais admiro.

– Conheci uma musa, por quem me apaixonei.

– Deus, perante quem me ajoelho, é

importantíssimo.

CUJO

• É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre

dois nomes substantivos explícitos, entre o ser

possuidor (antecedente) e o ser possuído

(consequente).

• É variável, logo concorda em gênero e número com

o nome consequente, o qual geralmente difere do

antecedente.

• Nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por

isso que não há crase antes dele.

• Geralmente exprime valor semântico de posse.

• Equivale à preposição de + antecedente, se

invertida a ordem dos termos.

– O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua

alegrando. (O passado do Flamengo...)

– Esta é uma doença contra cujos males os médicos

lutam. (... contra os males da doença)

– Vi o filme a cujas cenas você se referiu. (... às

cenas do filme)

– O telefone, cuja invenção ajudou a sociedade, é

útil. (A invenção do telefone...)*

– O registro formal, em que o grau de prudência é

máximo, e cujo conteúdo é mais elaborado e

complexo é o preferido dos professores de língua

portuguesa. (... o conteúdo do registro formal...)

Obs.: *Aqui não há relação de posse, mas sim valor

passivo. Os gramáticos que corroboram esta análise

são estes: Maria Helena de Moura Neves e Ulisses

Infante. Por isso, neste caso, ele é analisado

sintaticamente como complemento nominal.

QUANTO

• É variável.

• Aparece sempre após os pronomes “tudo, todo (e

variações) e tanto (e variações)” seguidos ou não de

substantivo ou pronome. Exerce função de sujeito e

objeto direto apenas.

– Ele encontrou tudo quanto procurava.

– Bebia toda a cerveja quanta lhe ofereciam.

– Todas quantas colaborarem serão beneficiadas.

– Aqui há tantos movimentos quantos se podem

esperar.

– Explico tantas vezes quantas sejam necessárias.

Obs.: É importante dizer que o quanto pode ser

conjunção, pronome interrogativo ou indefinido em

outros contextos.

ONDE

• É invariável.

• Aparece com antecedente locativo real ou virtual.

• Substituível por em que, no qual (variações).

• Pode ser antecedido, principalmente, pelas

preposições a, de, por e para. Aglutina-se com a

preposição a, tornando-se aonde, e com a preposição

de, tornando-se donde.

– A cidade onde (= em que/na qual) moro é linda.

– Meu coração, onde tu habitas, é teu e de mais

ninguém.

– O sítio para onde voltei evocava várias lembranças.

– As praias aonde fui eram simplesmente fantásticas.

– O lugar donde retornei não era tão bom quanto

aqui.

– A casa por onde passamos ontem era minha.

– O adversário invadiu sua mente – onde ninguém

antes havia entrado.

COMO

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• É invariável.

• Precedido pelas palavras modo, maneira, forma e

jeito.

• Equivale a “pelo qual”, normalmente.

– Acertei o jeito como fazer as coisas.

– Encontraram o modo como resolver a questão.

– A maneira como você se comportou é elogiável.

– Gosto da forma como aqueles atores contracenam.

Obs.: É digno de nota que o vocábulo como pode ser

classificado de diferentes formas a depender do

contexto.

QUANDO

• É invariável.

• Retoma antecedente que exprime valor temporal.

• Equivale a “em que”.

– Ele era do tempo quando se amarrava cachorro

pelo rabo.

– É chegada a hora quando (= em que) todos devem

se destacar.

Obs.: Lembre-se de que este vocábulo (quando)

pode ser uma conjunção temporal ou um advérbio

interrogativo, em outro contexto.

PREPOSIÇÃO

A preposição estabelece determinadas relações de

sentido, mas tudo dependerá do contexto, pois, em

tese, elas são vazias de sentido fora de contexto.

Note como o sentido da frase vai mudar com o uso

diverso de preposição:

– Falou a Lucas.

– Falou ante Lucas.

– Falou após Lucas.

– Falou com Lucas.

– Falou contra Lucas.

– Falou de Lucas.

– Falou em Lucas.

– Falou para Lucas.

– Falou perante Lucas.

– Falou por Lucas.

– Falou sem Lucas.

– Falou sobre Lucas.

Do ponto de vista morfológico, a preposição é uma

palavra invariável que tem o papel de conector (ou

conectivo), isto é, cumpre a função de ligar palavras

entre si, palavras a orações ou orações entre si.

– Até amanhã, vou ficar em Paris.*

– Sairemos com você hoje.

– Ai de mim!

– Quem de nós dois...

– Estudo muito Português para passar logo!

Do ponto de vista sintático, a preposição nunca

exerce função sintática, mas participa no sistema de

transitividade, introduzindo complementos (verbais ou

nominais), ou na construção de adjuntos (adnominais

ou adverbiais). Muitos verbos, substantivos, adjetivos

e advérbios exigem complemento preposicionado, por

isso ela é um conectivo subordinativo:

– Não concordo com atitudes precipitadas.

– Tenho admiração por quem é solidário.

– Bebida alcoólica é imprópria para menores.

– Paralelamente às apresentações, o cantor se

destacou.

Pois bem... para entendermos todas as definições de

preposição, vamos analisar esta frase:

Desde o ano passado, decidi estudar por

videoaulas, pois simpatizei com o método.

Note que os vocábulos Desde, por e com

1) indicam uma ideia de tempo (desde) e meio (por),

respectivamente; com nada significa, no contexto;

2) não variam;

3) participam na construção dos adjuntos adverbiais

de tempo (Desde o ano passado) e de meio (por

videoaulas); no sistema de transitividade do verbo

simpatizar, exige objeto indireto iniciado pela

preposição com (com o método).

Identificação

Identificar uma preposição é fácil. Basta, primeiro,

decorar as preposições – que são poucas! – e,

segundo, perceber em que contextos elas aparecem.

O fato é que as preposições ligam palavras entre si,

palavras a orações ou orações entre si, podendo

estar entre elas ou deslocadas:

– Devemos visar a cargos públicos que pagam bem.

– Para saber a verdade sobre esta questão, é

preciso muito estudo.

MÚSICA PREPOSIÇÕES - PIRULITO QUE BATE

BATE

A – ANTE – APÓS – ATÊ –

COM – CONTRA - DE – DESDE – EM - ENTRE

PARA – PER – PERANTE-

POR – SEM – SOB – SOBRE - TRÁS

CONJUNÇÃO

Do ponto de vista semântico, a conjunção é uma

palavra que traz embutida um sentido (ou mais de

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um). Do ponto de vista morfológico, a conjunção é

uma palavra que não muda de forma, portanto é

invariável. Do ponto de vista sintático, a

conjunção não exerce função sintática alguma,

mas participa de construções coordenadas e

subordinadas, ligando normalmente termos de

mesma função sintática, orações, períodos e

parágrafos, numa relação lógica.

Pois bem... para entendermos todas as definições de

conjunção, vamos analisar este texto:

A mulher e o homem se complementam, mas essa

relação é (não raro) cercada de desavenças. Por isso

ocorrem muitas separações, resultando em

dificuldades emocionais, financeiras e até físicas. Não

obstante, o quadro não é só pessimista; muitos casais

conseguem viver em harmonia e com amor durante

toda a sua vida.

Note que os termos e, mas, Por isso, Não obstante,

e

1) apresentam, respectivamente, valores

semânticos de adição, oposição, conclusão,

oposição e adição; observe a relação lógica e

semântica entre as partes do texto;

2) não variam de forma;

3) ligam termos de mesma função sintática

coordenados, orações coordenadas, períodos,

parágrafos e termos de mesma função sintática

coordenados.

IDENTIFICAÇÃO

Identifica-se uma conjunção por saber qual é a função

dela na língua. Seu objetivo é conectar partes do

texto: vocábulos, orações, períodos... Veja alguns

exemplos:

– Farei exames pré e pós-operatórios. (liga prefixos)

– Paradoxalmente, Vítor está contra e a favor do novo

acordo ortográfico. (liga preposição a locução

prepositiva)

– Uma luz bruxuleante mas teimosa continuava a

brilhar nos seus olhos. (liga vocábulos, termos de

mesma função sintática)

– Nós esperamos que você estude mais. (liga

orações)

– Enquanto as coisas não se resolverem por aqui,

jamais te deixarei só.

– Tudo concluído enfim; podemos, pois, comemorar

até o dia seguinte!

LOCUÇÃO CONJUNTIVA

A locução conjuntiva é formada por um grupo de

vocábulos (muitas vezes terminados em que)

desempenhando o mesmo papel das conjunções.

Eis algumas locuções conjuntivas: não obstante,

no entanto, só que, por conseguinte, em vista disso,

por isso, sendo assim, assim como, com isso, pois

que, visto que, já que, ao passo que, para que, logo

que, assim que, a menos que, a fim de que, à medida

que...

Trabalha-se muito a substituição e a equivalência

entre conjunções e locuções conjuntivas nas provas,

todo ano.

CLASSIFICAÇÃO

Existem dois tipos de conjunção: coordenativas (em

princípio, ligam orações ou termos sintaticamente

independentes) e subordinativas (em princípio,

ligam orações sintaticamente dependentes).

Para você entender isso melhor, observe estas frases

com conjunções coordenativas:

– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs e

DVDs.

– Um temporal está chegando, portanto fique atento!

Note que as duas conjunções (e e portanto) têm o

papel apenas de ligar, podendo ser retiradas das

frases, pois elas ligam partes independentes entre si.

Veja como ficaria possível a reescritura delas:

– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs,

DVDs.

– Um temporal está chegando – fique atento!

Observe agora duas frases com conjunções

subordinativas:

– Não sei se tudo mudará depois das eleições.

– Nunca desista da vida, embora ela esteja difícil.

Note que as duas conjunções (se e embora) têm a

função de ligar as duas orações seja completando,

seja determinando. Logo, não podem ser retiradas

das frases, pois elas ligam partes independentes

entre si. Veja como ficaria “estranha” (ou,

tecnicamente falando, “agramatical”) a reescritura

delas:

– Não sei tudo mudará depois das eleições. (?!)

– Nunca desista da vida, ela esteja difícil. (?!)

• Coordenativas

Fiquem atentos às conjunções sublinhadas! Como

não são usuais, as bancas exploram-nas para

dificultar sua vida.

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Aditivas: exprimem ideia de soma, acréscimo,

adição; o e exprime outros valores.

e

nem... (= e não)

nem... nem

tampouco

não só... mas (também)*

não só... mas (ainda)

não só... (bem) como

bem como

não só... como (também).

não só... como (ainda)

não só... senão (também)

não só... senão (ainda)

tanto... quanto

tanto... como

mais (em linguagem matemática ou coloquial)

* Os parênteses indicam que tais palavras podem ou

não aparecer. No lugar de não só, pode aparecer não

somente ou não apenas, nas conjunções correlativas

aditivas.

– Estudo e trabalho.

– Não estudo nem trabalho.

– Nem eu nem você estudamos.

– Não estudo, tampouco trabalho.

– Não só estudo mas também trabalho.

– Não apenas estudo bem como trabalho.

– Não somente estudo senão ainda trabalho.

– Tanto estudo quanto trabalho.

– Dois mais dois são quatro. Por isso, nós mais

vocês formamos um quarteto.

Cuidado!!!

1) Sobre o “e”: Além de apresentar a ideia de

adição, também pode ter outros valores semânticos,

como adversidade (mas, porém) ou

conclusão/consequência (portanto, por isso, então).

– Choveu intensamente, e a cidade ficou inundada.

(portanto, por isso – conclusão/consequência)

– Cumpra suas obrigações e será recompensado.

(portanto, por isso – conclusão/consequência)

– Nós acordamos cedo, e chegamos, infelizmente,

atrasados. (mas, porém – adversidade/oposição)

– Fazemos muitas dietas, e não conseguimos

emagrecer. (mas, porém – adversidade/oposição)

– Depois de ontem, vou chamar-lhe e dar-lhe uma

bronca (= para – finalidade)

Adversativas: indicam essencialmente uma ideia de

adversidade, oposição, contraste; também ressalva,

quebra de expectativa, compensação, restrição; elas

realçam o conteúdo da oração que introduzem.

mas não obstante

porém só que

contudo senão (= mas sim)

todavia agora

entretanto antes

no entanto ainda assim

– Não para de comer, mas nunca fica satisfeito.

– Fuja daqui, porém tome cuidado!

– O filme agradou ao público, contudo não foi

louvado pelos críticos.

– Perdi todos os meus bens, todavia me alegrei com

a separação.

– Paixão não me faz bem, entretanto não vivo sem

ela.

Cuidado!!!

1) O mas pode apresentar matizes de sentido:

– Os fariseus oprimiam o povo, mas Jesus exercia

seu amor a eles. (contraste/contraposição)

– Amor, eu sei que eu te traí, mas saiba que eu te

amo. (compensação)

– Casou-se, mas não com a primeira namorada.

(restrição)

– Foi em direção ao beijo, mas desistiu por timidez.

(quebra de expectativa)

– Outra pessoa, mas não eu, deverá cobrir a

reportagem. (ressalva)

– Entre, mas sem fazer barulho. (realce/ressalva)

Alternativas: exprimem ideia de exclusão, alternativa

(opção/escolha), alternância (ação ou resultado de

alternar), inclusão, retificação etc.

ou seja...seja

ou...ou já... já

ora...ora umas vezes... outras vezes

quer...quer talvez... talvez

– Você quer suco ou deseja tomar refrigerante?

(alternativa/exclusão)

– Ou faço a festa ou pago a viagem. (sempre

exclusão)

– Ora assiste à TV, ora cuida dos filhos. (sempre

alternância)

– Quer estude, quer trabalhe, é bem-sucedido.

(alternância)

Cuidado!!!

1) A conjunção ou pode ter matizes de sentido:

– Ou sobe, ou desce. (exclusão)

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– O Flamengo ou o Vasco continuam sendo bons

times. (inclusão/adição; = e)

– O Brasil tem 25 estados, ou 26. (retificação; = ou

melhor)

– A parte da frente do navio, ou proa, está avariada.

(precisão/sinonímia)

– Abram a porta ou todos serão repreendidos

severamente! (exclusão-condição/ exclusão-

consequência; = senão – muitos dicionários dizem

que “senão” é conjunção alternativa neste caso)

Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou

consequência.

logo pois

portanto por conseguinte

por isso então

assim em vista disso

– Preciso sair depressa, logo me ligue mais tarde.

– A adoção nunca deixará de ser um gesto nobre.

Portanto, abracemos a causa!

– Ele não passou no concurso dessa vez, por isso

terá de conciliar o estudo com o trabalho.

– Você não pode engordar, assim evite comer de

uma em uma hora.

– Você cumpriu sua palavra; terá, pois, sua

recompensa. (= portanto; vem separada por

vírgula(s), depois do verbo ou no fim da frase: Ele te

protege; sê-lhe grato, pois. (José Oiticica))

– Ele não fez boa redação, por conseguinte foi

desclassificado.

– Foi pega roubando, então teve de ser despedida.

– O mal é irremediável, em vista disso tente se

conformar.

Explicativas: exprimem ideia de explicação,

justificativa; normalmente vêm após verbos no

imperativo.

porque que

porquanto pois (antes do verbo)

– Os funcionários já chegaram, porque as luzes

estão acesas.

– Estude, que valerá a pena.

– Ela devia estar com frio, porquanto tremia.

– Come a sopa toda, pois está muito boa.

• Subordinativas

Fiquem atentos às conjunções sublinhadas, pois elas

não são usuais! Por isso mesmo o “homem da banca”

vai querer usá-las ardilosamente.

Integrantes: introduzem orações subordinadas

substantivas; conectam uma oração incompleta a

uma oração que, por sua vez, vai completá-la; um

antigo e válido bizu nos diz que se conseguirmos

substituir uma oração iniciada por uma das

integrantes (que ou se) por isto/isso, tais conectivos

serão conjunções subordinativas integrantes.

– Não sei se devo estudar mais. (“Não sei” o quê?

Isto: “se devo estudar mais”.)

– Verifiquei se faltava água aqui. (“Verifiquei” o quê?

Isto: “se faltava água aqui”.)

– Eu o informei de que a prova será amanhã. (“Eu o

informei” de quê? Disto: “de que a prova será

amanhã”.)

– Percebe-se que ela é uma boa aluna. (O que “se

percebe”? Isto: “que ela é uma boa aluna”.)

Vejamos as conjunções subordinativas adverbiais.

São chamadas assim porque introduzem orações

subordinadas adverbiais.

Causais: exprimem a causa, a razão de um efeito.

porque dado que

que visto que

porquanto visto como

pois já que

uma vez que sendo que

pois que (uso mais literário) na medida em que

como (= visto que; só no início da oração)

– Nós brigamos não apenas porque temos

personalidades diferentes mas também porque não

nos amamos mais.

– Se não nos amamos mais, é porque nunca abrimos

concessões.

– Não é porque eu não te amo que eu vou me

separar de você.

– Sendo que a classe política perde credibilidade a

cada dia, aumenta a tendência do voto nulo nas

eleições deste ano.

Comparativas: exprimem comparação, analogia,

tanto qualitativamente como quantitativamente.

tal qual (tão)... como/quanto

tal e qual tanto... como

qual como

tal como assim como

como se

*(mais, menos, maior, menor, melhor, pior)... (do)

que

* As conjunções comparativas em si são as que não

estão entre parênteses; os termos entre

parênteses só participam da correlação. Outra coisa:

lembre-se de que do é facultativo antes

do que.

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– Os homens, tal qual as mulheres, são sentimentais.

(comparativo de igualdade)

– Gosto de cinema tal e qual teatro. (comparativo de

igualdade)

– Corria qual um touro. (comparativo de igualdade)

– É excelente esportista, tal como o irmão.

(comparativo de igualdade)

– Viva o dia de hoje como se fosse o último.

(comparativo de igualdade)

– Casa é mais confortável do que apartamento.

(comparativo de superioridade)

– Apartamento é menos confortável que casa.

(comparativo de inferioridade)

– Este apartamento é maior que aquela casa.

(comparativo de superioridade)

– Esta casa é menor do que aquele apartamento.

(comparativo de superioridade)

Concessivas: exprimem contrariedade, ressalva,

oposição a uma ideia sem invalidá-la.

embora se bem que

malgrado posto que

conquanto nem que

ainda que/quando apesar de que

mesmo que em que (pese)¹

por (mais, menos, melhor, pior, maior, menor, muito)

que (indica grau)

– Embora viaje o mundo inteiro, nunca conhecerá

sua terra profundamente.

– Malgrado haja problemas em casa, não os leve

para o trabalho.

– Conquanto eu trabalhe, nunca paro de estudar.

– Ainda que/quando ela faça tudo por você, não se

cansa em rejeitá-la, não é?

– Conseguiu chegar ao cume do morro, mesmo que

se sentisse fraco.

– Nunca iremos esmorecer, em que pese a falta de

incentivo deles.

– O comportamento da turma é satisfatório, se bem

que alguns alunos continuem a perturbar as aulas.

– A taça foi para outros, posto que se achassem

capazes para ganhar o campeonato.

– Iremos ao jogo, nem que caia um temporal.

Condicionais: exprimem condição, hipótese.

se desde que (seguido de subjuntivo)

caso a menos que

contanto que a não ser que

exceto se sem que (= se não)

salvo se uma vez que (seguido de subjuntivo)

– Se tu parares de estudar, precisarás trabalhar.

– Caso eu fizesse suas vontades, certamente

mudaria seu jeito comigo.

– O mundo mudará contanto que as pessoas

mudem.

– Os produtos daqui não poderão ser exportados,

exceto se houver prévio acordo.

– Salvo se meu livro não for publicado por uma

grande editora, publicá-lo-ei independentemente.

– Desde que você estude, obterá êxito.

– Ele chegará até nós, a menos que você o impeça!

– Estude, a não ser que pretenda trabalhar.

Conformativas: exprimem acordo, maneira,

conformidade.

conforme consoante (não usual)

segundo como (= conforme)

– Você enfim agiu conforme nós acordamos.

– Consoante falamos, dedique-se ao estudo.

– Segundo havíamos combinado, você inicia o curso

amanhã.

– Como se pode ver, é impossível tirar o cinturão

deste lutador.

Consecutivas: exprimem resultado, efeito,

consequência.

tão... que tanto assim... que

tanto... que de sorte que*

tamanho... que de modo que

tal... que de maneira que

de tal modo/maneira... que de forma que

a tal ponto... que

* As locuções de sorte que, de modo que, de maneira

que, de forma que são sinônimas.

– Meu filho é tão inteligente que passou em 1o lugar

no ITA.

– Estudei tanto o famigerado Português que acabei

tendo uma estafa.

– Tamanha foi a sua coragem que pulou no mar em

ressaca.

– Tal foi sua postura antes da prova que conseguiu

um bom resultado.

Finais: exprimem finalidade, objetivo, intuito,

propósito, fim.

para que

a fim de que

porque (= para que; não usual)

de modo/maneira/forma/sorte que (= para que; não

usual)

– Estou estudando para que eu melhore a vida.

– A fim de que as pessoas se amem de verdade, é

preciso incluir Deus na vida.

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– Ore porque não caia em tentação.

– Viaja sempre à janela do ônibus de maneira que

pegue uma brisa.

Proporcionais: exprimem proporcionalidade,

simultaneidade, concomitância.

à proporção que

à medida que

ao passo que

quanto mais/menos/menor/maior/melhor/pior...*

(tanto) mais/menos/menor/maior/melhor/pior

* As locuções conjuntivas iniciadas por quanto

(quanto mais, quanto menos...) estão em correlação

com as expressões que as seguem (tanto mais, tanto

menos...).

– A temperatura sobe à proporção que o verão se

aproxima.

– O meio ambiente sofre à medida que a população

ignora os impactos do progresso.

– Ao passo que estudava o assunto, mais dúvidas

lhe apareciam.

– Quanto mais conheço os homens, mais estimo

meus cachorros.

– Quanto mais estudo Matemática, menos a

entendo. (inversamente proporcional)

Temporais: exprimem tempo.

quando assim que

enquanto agora que

mal (= logo que) todas as vezes que

cada vez que depois que

ao mesmo tempo que antes que

sempre que até que

logo que

primeiro que (= antes que; não usual)

apenas (= logo que; não usual)

desde que (verbo no indicativo)

– Quando respeitamos nossos pais, isso nos

identifica como pessoas de honra.

– No início do século passado, as mulheres ficavam

em casa, enquanto os homens ficavam na rua.

– Mal entrei em sala, começaram os aplausos!

– Ela me reconheceu apenas apertei sua mão.

– Depois que a sala de cinema ficou lotada, ninguém

quis sair de lá.

– Primeiro que falecesse, deixou um legado.

– Até que se cumpram suas palavras, continuarei

confiando em ti.

INTERJEIÇÃO

Do ponto de vista semântico, a interjeição pode

apresentar muitos valores. Basicamente a interjeição

exprime determinados estados emocionais,

sensações ou estados de espírito do falante. Como

as conjunções, as interjeições podem ser

classificadas de acordo com a expressividade ou o

sentimento que traduzem. Do ponto de vista

morfológico, a interjeição é uma palavra que não

muda de forma, portanto é invariável. Do ponto de

vista sintático, a interjeição não exerce função

sintática alguma.

Pois bem... para entendermos todas as definições de

interjeição, vamos analisar este poema:

INTERJEIÇÃO

Ah! Lá vem ela bela

Oh! Ri meu coração de satisfação

Olá! Dizem meus lábios a ela

Olé! Diz a presença a solidão.

Avante! Avante! Coragem! Coragem!

Cala meu medo, fala meu coração

Viva! Que maravilha de paisagem

Psiu! É ela chamando minha atenção.

Chi! Tomou-me paixão

Pudera! Estava diante de meu desejo

Silêncio! Era demais a emoção

Bis! Acabara de receber um beijo.

Te amo, disse sua boca

Não resisti à vontade louca

Gritei alto: ooooooooooooooba!

(Karl Marx Valentim Santos)

1) Note que os vocábulos destacados são

interjeições, pois apresentam, respectivamente,

valores semânticos de admiração/alegria,

admiração/desejo, saudação/chamamento,

satisfação, encorajamento (todas as palavras do 5o

verso), alegria, chamamento, espanto/surpresa,

expectativa, ordem, pedido, alegria/excitação;

2) não variam de forma (oba variou de forma por

razões estilísticas, uma vez que se trata de um

poema);

3) não exercem função sintática alguma, exceto

“ooooooooooooooba!”, que, por servir de

complemento do verbo gritar, se torna um

substantivo.

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Identificação

A interjeição é facilmente identificada porque é uma

palavra seguida de ponto de exclamação (!). E,

ainda que isso não ocorra, a entonação sempre

indicará um sentimento expresso por ela.

– Meu Deus! é um anjo aquela menina!*

– Ah, mulheres fúteis, quando ireis mudar vossa

postura?

– Ih... elas não vão sequer te cumprimentar.

* Obs.: Depois de interjeição seguida de exclamação

numa frase igualmente exclamativa, usa-se letra

minúscula após o ponto. Qualquer palavra proferida

em tom exclamativo, como substantivo, adjetivo,

pronome, verbo e advérbio, pode-se tornar uma

interjeição:

– Cuidado!, Atenção!, Silêncio!, Rua!, Céus!,

Misericórdia! etc.

– Boa!, Bravo!, Coitado!, Ótimo!, Grato! etc.

– Nossa!, Isso!, Qual! etc.

LOCUÇÃO INTERJETIVA

Assim como todas as locuções, a locução interjetiva

é uma expressão que vale por uma interjeição. Veja

algumas:

Meu Deus!, Meu Deus do céu!, Santo Deus!, Jesus

Cristo!, Nossa Senhora!, Valha-me Deus!, Pelo amor

de Deus!, Virgem Maria!, Nossa mãe!, Graças a

Deus!, Eita-ferro!, Ora bolas!, Bom dia!, Vapt-vupt!,

Vuco-vuco!, Macacos me mordam!, Pelas barbas do

profeta!, Raios te partam!, Cruz-credo!, Puxa-vida!,

Muito bem!, Alto lá!, Ai de mim!, Ó de casa!, Ô de

casa!, Muito obrigado!, Que bom!, Pobre de mim!,

Que droga!, Que horror!, Credo em

cruz!, Com todos os diabos!, Que diabos!, Quem

dera! etc.

ADVÉRBIO

É um modificador ou ampliador de sentido de

certos vocábulos ou estruturas e, nessa relação, pode

indicar algumas circunstâncias (ou valores

semânticos), como afirmação, acréscimo, negação,

modo, lugar, tempo, dúvida, intensidade, causa,

concessão, conformidade, finalidade, condição,

meio, instrumento, assunto, companhia, preço,

ordem etc.

O advérbio não se flexiona em gênero nem em

número, por isso é chamado de palavra invariável.

No entanto, o que mais vemos no dia a dia são as

pessoas falando e escrevendo:

– A menina está meia chateada.

– A filha sempre foi menas paciente que a mãe.

– Ela está toda preocupada.

– Os policiais devem se manter alertas o tempo todo.

Baseando-nos na visão ortodoxa, que é a que mais

tem adeptos, o advérbio está sempre invariável, logo

as frases acima deveriam ser construídas assim:

– A menina está meio chateada.

– A filha sempre foi menos paciente que a mãe.

– Ela está todo preocupada.

– Os policiais devem se manter alerta o tempo todo.

As duas últimas soam estranho, não é? Deixa

quieto...

Do ponto de vista sintático, tradicionalmente

falando, o advérbio se refere a um verbo, a um

adjetivo (ou locução adjetiva), a outro advérbio (ou

locução adverbial) ou a uma oração inteira,

exercendo apenas uma função sintática na frase:

adjunto adverbial.

– Sempre acordou cedo. (modifica o verbo)

Tradicionalmente falando, os gramáticos dizem que

advérbios que modificam adjetivos ou outros

advérbios são sempre de intensidade. E é assim que

costuma cair em prova!

– Sou razoavelmente discreto.

– Continuas muito arisca, menina!

No entanto, estudos modernos dizem que isso não

procede:

– Tenho cabelos quimicamente tratados. (modo)

– Não raramente estudo Português. (negação)

– Ainda existem muitas doenças sexualmente

transmissíveis. (meio)

Para entendermos bem todas estas definições de

advérbio, vamos analisar por último esta frase:

Os amigos das horas certas sempre ajudam os

amigos das horas incertas.

Note que a palavra sempre

1) apresenta uma circunstância (valor semântico) de

tempo;

2) é invariável: não existe sempres ou sempra, por

exemplo;

3) funciona como adjunto adverbial do verbo ajudar.

Identificação e Particularidades

Identificamos que um advérbio é um advérbio

basicamente pela sua relação com outros vocábulos,

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como verbos, adjetivos ou advérbios, normalmente.

Por exemplo, jamais diríamos que o vocábulo que é

um pronome ou uma conjunção na frase abaixo:

– Que tolo você é por ter acreditado nas palavras de

uma pessoa nitidamente volúvel.

Percebe que o vocábulo que está ligado ao adjetivo

tolo? Aí eu pergunto: Que palavra modifica um

adjetivo? Só conheço uma: ad-vér-bio. Logo, esse

que é um advérbio de intensidade, equivalendo a

“quão”.

Sobre Advérbios Terminados em -mente

É bom dizer que os advérbios terminados em -mente

são derivados de adjetivos (normalmente femininos),

cujos acentos gráficos “caem” nesse processo, pois

as sílabas tônicas mudam de posição com o

acréscimo do sufixo. Outra coisa: nem todos os

advérbios terminados em -mente são de modo.

– Primeiramente, pretendo falar de advérbio. (ordem,

sequência, segundo Celso Cunha)

– Faço provas bimestralmente. (tempo)

– Ele provavelmente não retornará. (dúvida)

– Tomei uma cerveja estupidamente gelada.

(intensidade)

– Certamente o Brasil será um país desenvolvido.

(afirmação)

O advérbio absolutamente pode ser de intensidade,

de afirmação ou de negação, segundo Napoleão M.

de Almeida. Estes dois últimos podem ser reforçados

pelos advérbios “sim” e “não”:

Note que, apesar de os advérbios “econômica” e

“política” aparentarem forma feminina (semelhante a

adjetivos), não há variação em gênero – o sufixo está

implícito. Lembre-se de que o sufixo -mente forma

advérbios derivados de adjetivos, normalmente

femininos. Ok?

CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS

Afirmação

Advérbios: sim, decerto, certo, mesmo, deveras...

Locuções adverbiais: com efeito, sem dúvida

(alguma), com certeza, na realidade, de fato, por

certo...

Terminados em -mente: certamente, positivamente,

fatalmente, indubitavelmente, efetivamente,

incontestavelmente, indiscutivelmente,

verdadeiramente, realmente, seguramente...

Negação

Advérbios: não, tampouco (= também não; carrega

uma ideia de inclusão + negação), nem, sequer...

Locuções adverbiais: de modo algum, de maneira

alguma, de forma alguma, de modo nenhum, por

nada, de nada, em hipótese alguma...

Terminados em -mente: absolutamente.

Modo

Advérbios: assim, bem, mal, tal, como, depressa,

devagar, adrede (de propósito, intencionalmente),

debalde (inutilmente, em vão), outrossim (do mesmo

modo, igualmente; dá ideia de acréscimo ou inclusão,

equivalendo a “também”), melhor, pior, alerta, máxime

(especialmente, principalmente)...

Locuções adverbiais: com acinte, de propósito, à toa

(também pode ser locução adjetiva), à vontade, ao

contrário, com amor, de cor, em vão, gota a gota, por

acaso, alto e bom som, grosso modo, a torto e a

direito, aos trancos e barrancos, a olhos vistos, a

esmo, à francesa, pouco a pouco, a pé, a cavalo...

(há uma infinidade delas)

Terminados em -mente: talqualmente,

deliberadamente, bondosamente, generosamente,

cuidadosamente, paulatinamente, gradualmente,

igualmente, especialmente e muitos outros

terminados em -mente...

Tempo

Advérbios: afinal, agora, amanhã, amiúde

(frequentemente), antes, ontem, cedo, depois, enfim,

entrementes (enquanto isso), hoje, jamais, nunca,

sempre, outrora (em tempos passados), tarde, já,

mais, doravante (de agora em diante), logo, embora,

quando, anteontem, breve, então...

Locuções adverbiais: ao vivo, à noite, à tarde, de dia,

de manhã, pela madrugada, em breve, de tempos em

tempos, de vez em quando, um dia, certa vez, esta

semana, no entretanto...

Terminados em -mente: atualmente, constantemente,

imediatamente, provisoriamente, sucessivamente,

eventualmente, concomitantemente,

esporadicamente, oportunamente, terminantemente

(= de vez), normalmente/geralmente (frequência),

temporariamente, provisoriamente, transitoriamente,

semestralmente, bimestralmente, semanalmente,

finalmente...

Lugar

Advérbios: aqui, cá, ali, aí, lá, acolá, abaixo, acima,

adentro, adiante, avante, afora, além, aquém, algures

(em algum lugar), alhures (em outro lugar), nenhures

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(em nenhum lugar), atrás, fora, dentro, embaixo,

longe, perto, detrás, defronte...

Locuções Adverbiais: em domicílio (com verbos ou

nomes estáticos), a domicílio (com verbos ou nomes

dinâmicos), de longe, de perto, por detrás, por perto,

à direita, à esquerda, ao lado, de dentro, à distância,

entre a cruz e a espada...

Terminados em -mente: externamente,

internamente, interiormente, proximamente,

lateralmente...

Dúvida

Advérbios: acaso, porventura, talvez, quiçá...

Locuções adverbiais: por ventura, por acaso (Celso

Cunha coloca ‘por acaso’ entre as de modo)...

Terminados em -mente: possivelmente,

provavelmente, supostamente...

Intensidade

Advérbios: assaz, bastante, demais, mais, meio,

todo, menos, nada, muito, tão, tanto, quanto, quão,

quase, algo, pouco, sobremodo, sobremaneira, que,

como...

Locuções adverbiais: de todo, de muito, de pouco,

em excesso, por completo...

Terminados em -mente: demasiadamente,

completamente, totalmente, extremamente,

altamente, obviamente, absolutamente (a maioria dos

advérbios modificadores de outros advérbios e

adjetivos são de intensidade).

Causa

– De tanto amor aos homens, Jesus deu sua vida.

– Ele estuda por necessidade.

– O homem suava com aquele calor carioca.

– Graças ao sotaque nordestino, pude reconhecê-

lo.

Concessão– Ele sempre chega, apesar do trânsito.

– A despeito dos problemas, tivemos êxito.

– Não obstante seu hercúleo esforço, o fim foi

trágico.

– Mesmo moribundo, teve seu último desejo

realizado.

Conformidade

– Segundo a moda atual, devemos nos vestir

livremente.

– Faça tudo conforme os regulamentos.

– Consoante a dica do professor, devemos decorar

apenas a matéria da prova.

– Em conformidade com o dito, nada mais tenho a

acrescentar.

Finalidade

– Ele viajou a negócios.

– Só estudo por uma boa nota.

– Para a alegria da nação rubro-negra, o camisa

dez decidiu ficar.

– Esta menina só estuda a fim do primeiro lugar.

Condição

– Na dúvida, não ultrapasse.

– Sem educação, não há progresso.

– Só entrará com autorização. (Bechara)

Meio

– Já viajei muito de trem quando eu trabalhava em

Nova Iguaçu.

– Por meio da pesquisa, novos resultados foram

alcançados.

– Prefiro ir de ônibus a pegar avião.

– Com o sangue de Jesus, os cristãos têm acesso

ao reino dos céus.

Instrumento

– Cortei o pão com a faca.

– Escrevi quinhentas páginas a caneta.

– Machucou-se com o martelo.

– Fomos expulsos a pedrada.

Assunto

– Ele só fala sobre política.

– A respeito dos problemas educacionais do país,

nada tendo a dizer.

– Todos os brasileiros se arvoram na posição máxima

de falar de futebol.

– Nada disse acerca de seus planos.

Companhia

– Contigo eu vou a qualquer lugar, mas com quem

você vai preferir jantar hoje?

– Passeei à noite com minha namorada pelo

parque.

– O Presidente terá de viajar sem seus ministros.

– Com ou sem você, preciso prosseguir em minha

jornada.

Preço

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– Só vendo minha honra por novecentos octilhões

de dólares.

– Meu carro não custou caro.

– Paguei barato por aquele relógio.

– Aqui você compra três por um real.

Quantidade

– Meu time nunca perdeu por três a zero.

– Foi reduzida a quatro por cento a taxa sobre o

valor dos prédios.

– O salário deve aumentar entre dois e cinco reais.

– Foram desafiados triplamente pelos americanos,

mas não cederam.

Referência

– Comigo as broncas são sempre intensas.

– Com sua esposa, aconteceu tudo diferente?

– Nunca fui bom aluno em Matemática.

– Quanto a meu projeto, vai indo muito bem.

Ordem

– Meu aluno se classificou em segundo lugar.

– Primeiro, queremos dizer a todos que vamos viajar.

– Em terceiro lugar, o esporte é igualmente

importante para a socialização.

– Por último, só tenho a desejar o melhor a todos

vocês.

Medida

– O homem mede dois metros.

– Nossa empresa cava poços até vinte metros.

– O atleta percorreu dez quilômetros.

– Aqui você come por quilo.

Peso

– O homem pesa cem quilos.

– A criança pesa cerca de vinte quilos.

– Sobrecarregamos em trinta quilos o elevador.

– Um avião comercial, que deve pesar em torno de

uma tonelada, voa com facilidade.

Matéria

– Uma espécie de vinho foi feito com maçã.

– Fabricamos com plástico esses copos.

– Esta mesa é feita de mármore.

– Casas litorâneas vêm sendo construídas, por

incrível que pareça, de bambus.

Proporção

– A novela está para o Brasil assim como o cinema

está para os Estados Unidos.

Reciprocidade

– Entre mim e ti sempre houve amor.

Substituição

– Tive de assinar o recibo pelo chefe, porque ele não

estava presente.

– João compareceu à solenidade em lugar de Maria.

– Abandonou suas convicções por privilégios.

– Não compre gato por lebre.

Favor

– Por obséquio, saia daqui!

– Agora o advogado vai falar pelo réu.

– Sempre trabalhamos em favor do povo.

– Acordo cedo todos os dias em prol do meu ideal.

Exclusão

– Todos os alunos saíram para o intervalo, exceto

Mário.

– Dedica-se exclusivamente à música.

– Afora essa questão, concordamos em tudo.

– Só responderemos a uma pergunta.

Inclusão

– Tu, que és pai, és amigo também.

– Até tu Brutus? Por que me trais?

– Preencha todos os seus dados, inclusive telefone.

– Ela não gosta de estudar, de mais a mais não é

afeita ao trabalho.

Consequência/Conclusão

– O consumo aumentou e,

consequentemente/conseguintemente, a produção

e as vendas subiram.

ARTIGO

É a palavra variável em gênero e número que

precede um substantivo, determinando-o de modo

preciso (artigo definido – o, a, os, as) ou vago (artigo

indefinido – um, uma, uns, umas). Os definidos se

antepõem ao substantivo para indicar, normalmente,

que se trata de um ser já conhecido pelo falante e

pelo ouvinte, individualizando-o (a escola). Os

indefinidos se antepõem ao substantivo para indicar,

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normalmente, que se trata de um ser desconhecido,

indeterminando-o ou generalizando-o (uma escola).

Vale dizer também que os artigos se combinam ou

se contraem com certas preposições: a, de, em e

por, resultando em: ao/aos, à/às*, do/dos, da/das,

dum/duns, duma/dumas, no/nos, na/nas, num/nuns,

numa/numas, pelo/pelos, pela/pelas. A contração de

preposição com artigo indefinido não é uma

incorreção, como se diz. Pode-se dizer corretamente

“Morou em um lugar perigoso” ou “Morou num lugar

perigoso”.

* A fusão da preposição a com o artigo a(s),

resultando em à(s), se chama crase. É um termo que

funciona sempre como adjunto adnominal.

Para entendermos bem todas as definições de artigo,

vamos analisar por último esta frase:

Os leitores desta Gramática sabem que ela não é

uma gramática... é A Gramática.

Note que

1) o primeiro vocábulo individualiza o substantivo

leitores, o segundo apresenta tom depreciativo sobre

o substantivo gramática, o terceiro determina, com

tom apreciativo e qualificador o substantivo

Gramática;

2) variaram de forma, em gênero e número: “Os

leitores... uma gramática... A Gramática”;

3) são adjuntos adnominais.

IDENTIFICAÇÃO

Identificar um artigo é tarefa aparentemente boba, o

problema é que ele pode ser confundido com 1)

pronome oblíquo átono, 2) pronome demonstrativo, 3)

preposição e 4) numeral. Uma coisa é certa: o artigo

vem antes do substantivo. Ponto pacífico!

Normalmente o artigo vem antes do substantivo e

normalmente torna qualquer classe gramatical um

substantivo.

– O brasileiro é, antes de tudo, um forte! (O adjetivo

foi substantivado.)

– Estou entre o sim e o não. (Os advérbios foram

substantivados.)

– O professor perguntou ao aluno: “Na frase ‘A língua

é coisa muito complexa’, o a da frase é um artigo?”

(O artigo foi substantivado.)

– O Aí eu vou pra galeeeeeera! é um bordão

inesquecível. (A frase foi substantivada.)

EMPREGOS MAIS COBRADOS EM PROVA

O artigo é dispensado quando atribui um sentido

genérico ao substantivo, mesmo quando este é

especificado:

– Certos membros religiosos não vão a festas.

(qualquer tipo de festa; o a é só uma preposição)

– A pesquisa não se refere a mulher casada, a

homem casado, mas tão somente a solteiros.

(qualquer mulher casada, qualquer homem casado; o

a é só uma preposição)

O artigo é usado antes de horas, em expressões

adverbiais de tempo:

– Os pescadores não devem pescar ao meio-dia, por

causa do sol; a melhor pesca começa a partir das

seis horas da manhã.

Obs.: Se a expressão de horas não tem valor

adverbial, o artigo é dispensado: “Já é meio dia e

meia”.

O artigo só é usado antes da palavra “casa” quando

ela vem especificada por um adjetivo, locução

adjetiva ou oração adjetiva; quando significa

estabelecimento comercial, também há artigo.

– Enfim conseguimos visitar a linda casa do bairro da

qual todos falaram.

– Eles finalmente arrumaram o restaurante. A casa

ficou linda e será um sucesso.

Obs.: Se a palavra casa não vier especificada ou

tiver sentido vago, genérico, o artigo é dispensado:

“Chegamos a casa eu e ela por volta das sete horas

da noite.” (o a é só uma preposição exigida pelo

verbo chegar); “Costumo morar em casa alugada”;

“Sempre me chamam para ir a casas noturnas, mas

sou um pai de família, ora!” (o a é só uma preposição

exigida pelo verbo ir). Só de curiosidade: a presença

do artigo na expressão

“dona de casa” torna o sentido e a classificação

morfológica diferente: a dona de casa

(profissão/locução substantiva), a dona da casa

(proprietária/subst.)

O artigo só vem antes da palavra “terra” se ela não

estiver em oposição a bordo, se vier especificada ou

se referir ao planeta:

– Da terra vieste, à (a + a) terra voltarás. (A palavra

terra não está em oposição a bordo.)

– Depois que os navegantes retornaram a terra, cada

um foi para a terra natal matar a saudade de todos os

parentes. (O primeiro a é só uma preposição exigida

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pelo verbo retornar; o segundo a é um artigo, pois a

palavra terra vem especificada pelo adjetivo natal.)

– Os astronautas chegaram à (a+a) Terra hoje de

manhã.

Diante de nome de pessoas, só se usa artigo para

indicar afetividade, familiaridade, intimidade:

– Mandei uma carta a Fernando Henrique, na época

em que ele era presidente.

– Os Portinaris tornam minha casa ainda mais chique.

– O João é uma ótima pessoa.

O artigo é usado antes de alguns topônimos

(nomes de lugares: países, regiões, continentes,

montanhas, vulcões, desertos, constelações, rios,

lagos, oceanos, mares e grupos de ilhas), mas não é

usado antes de outros. Como existem milhões de

topônimos, não é possível colocá-los todos aqui. Por

isso, vai aqui uma dica para identificar quando se usa

ou não o artigo antes de algum topônimo: crie uma

frase como esta: Gosto muito de ______. Faça um

teste. Coloque os topônimos na lacuna. I) Se puder

ser usado artigo antes do topônimo, maravilha! II)

Não se esqueça de um detalhe: se o topônimo vier

especificado, o artigo antes dele é obrigatório. III)

Vale dizer que o artigo é facultativo antes destes

topônimos: África, Ásia, Europa, Espanha, França,

Holanda, Inglaterra, Escócia, Recife, Alagoas.

I: Gosto muito do Cairo, do Rio de Janeiro, da Bahia,

do Porto, do Brasil, de Portugal, de Paris, de São

Paulo, de Copacabana, enfim... sou muito viajado.

II: Minha esposa só retornou ao Portugal dos avós

dela depois de 20 anos.

III: (O) Recife é um lugar extremamente

aconchegante e caloroso.

Obs.: Não se usa artigo antes de nomes de planetas

e estrelas: Urano, Plutão, Sírius, Canópus, Mercúrio

etc. Exceções: a Terra e o Sol.

EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS

Só para relembrar, os artigos indefinidos são um,

uns, uma, umas. Servem para indicar

desconhecimento ou generalização, basicamente:

– Uma paciente sua passou aqui hoje de manhã,

doutora.

Revelam quantidade aproximada, ênfase,

depreciação:

– Engordei uns dez quilos.

– Estou com uma fome!

– Ele é o homem, eu sou só uma mulher.

NUMERAL

O numeral indica, essencialmente, quantidade

absoluta (cardinal), quantidade fracionária

(fracionário), quantidade multiplicativa

(multiplicativo) e ordem, sequência, posição

(ordinal), de coisas ou pessoas. É uma classe

normalmente variável em gênero e número.

Para entendermos bem todas as definições de

numeral, vamos analisar por último esta frase:

Uma cerveja é pouco, duas é bom, três é... bom

demais!

Note que os vocábulos Uma, duas e três

- indicam quantidade absoluta, logo são cardinais;

- variaram (os dois primeiros) de forma: “Uma

cerveja... duas é bom...”; o primeiro numeral é

adjetivo, pois acompanha um substantivo e os demais

são numerais substantivos, pois substituem um

substantivo (cerveja);

- funcionam como adjunto adnominal (o primeiro) e

como sujeitos (o segundo e o terceiro).

CLASSIFICAÇÃO

Nossos numerais são de origem árabe, por isso são

algarismos arábicos. Há também os algarismos

romanos. Veja alguns correspondentes:

Arábicos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14,

15, 16, 17, 18, 19, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100,

200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000.

Romanos: I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII,

XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXX, XL, L,

LX, LXX, LXXX, XC, C, CC, CCC, CD, D, DC, DCC,

DCCC, CM, M.

Cardinal: É o numeral que indica a quantidade de

seres.

Ordinal: É o numeral que indica a ordem de

sucessão, a posição ocupada por um ser numa

determinada série.

Multiplicativo: É o numeral que indica a

multiplicação de seres.

Fracionário: É o numeral que indica divisão, fração.

Existem também os numerais coletivos, os quais

indicam o número exato de seres ou objetos de um

conjunto, flexionando em número, quando necessário:

dúzia, cento, milhar, par, milheiro, dezena, centena,

novena, grosa, lustro, década... Normalmente vêm

especificados por uma locução adjetiva iniciada pela

preposição de: “Comeram uma dúzia de bananas”.

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Importante: O numeral fracionário meio (= metade)

concorda em gênero com o substantivo a que se

refere e pode ser numeral adjetivo ou numeral

substantivo: “Comprou meio quilo de feijão.”; “Cortou

meia laranja-pera para comer.”; “Finalizou a luta em

um minuto e meio (minuto).”; “Terminou a disputa

depois de duas horas e meia (hora).”; “Enfim, já é

meio-dia e meia (hora).”.

Também pode ser um substantivo quando

acompanhado de determinante(s): “Estamos no meio

do verão.”.

Pode ser um advérbio de intensidade quando

modifica um adjetivo ou outro advérbio: “Ela está

meio chateada, porque já está meio tarde.”. “Meia

chateada” não existe porque advérbio não varia.

O verbo pode concordar com milhão (no singular) ou

com seu especificador (no plural): “Um milhão de

reais foi (foram) gasto (gastos) na construção da

casa.”.

Os vocábulos “último, penúltimo, antepenúltimo,

derradeiro, posterior, anterior” etc. não são

considerados numerais, e sim meros adjetivos.

CONCORDÂNCIA NOMINAL E

CONCORDÂNCIA VERBAL

A concordância diz respeito à conformidade de

palavras que mantêm relações entre si.

CONCORDÂNCIA NOMINAL

A concordância nominal trata da adequada variação

em gênero e número dos determinantes (artigos,

adjetivos, numerais e pronomes) com o substantivo,

pois tais classes dependem dele e relacionam-se com

ele!

Concordância Nominal com Adjetivos

De acordo com a regra geral, os determinantes artigo,

pronome, numeral, adjetivo (e o particípio) concordam

em gênero e número com o substantivo (ou outra

palavra de valor substantivo). A concordância atrativa

é frequente, por isso olho vivo!

As minhas três belas casas vão ser vendidas

porque fui à falência.

a) Quando um só adjetivo se refere a um substantivo,

concorda com ele normalmente.

– O aluno sempre foi muito atento, mas a aluna

nunca foi tão atenta quanto ele.

b) Quando o adjetivo é composto, só o último termo

varia com o substantivo. Esta é a regra geral. Para

mais detalhes, consulte o capítulo de Adjetivo.

– As intervenções médico-cirúrgicas foram um

sucesso!

c) Quando o adjetivo se referir a mais de um

substantivo, concordará com todos os substantivos ou

com o mais próximo.

– Os alunos e as alunas atentos entenderam tudo.

– Os alunos e as alunas atentas entenderam tudo.

d) Se o adjetivo vier antes dos substantivos, a

concordância será feita obrigatoriamente com o mais

próximo.

– Comprei as velhas gramáticas e manuais de que

precisava para uma pesquisa.

e) É obrigatória a concordância com o substantivo

mais próximo quando o sentido exige ou quando os

substantivos são sinônimos, antônimos ou em

gradação.

– Eu comprei frango e carne bovina. (o sentido

exige)

– Você tem ideias e pensamentos fixos. (sinônimos)

– Neste lugar, é sempre calor e frio absurdo.

(antônimos)

– O sorriso, o riso, a gargalhada solta era sua maior

característica. (gradação)

Não variam quando advérbios: caro, barato,

bastante, meio, junto. Entretanto, quando

adjetivos, variam normalmente.

– A gasolina não custa caro, nem barato. (advérbios)

– As carnes estão cada vez mais caras, mas as

bebidas continuam baratas. (adjetivos)

– Está meio nervosa, porque trabalhamos bastante.

(advérbios)

– Depois de comer meia fruta daquela barraca,

comprou frutas bastantes para uma ceia farta.

(adjetivos)

– Elas procuram resolver junto seus problemas.

(advérbio)

– Elas procuram resolver juntas seus problemas.

(adjetivo)

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Todo (advérbio) pode sofrer concordância

atrativa, mas a concordância gramatical é própria

da norma culta.

– Encontrei os portões todo(s) abertos.

– Ela ficou todo(a) religiosa depois do culto.

Não variam nunca os substantivos que se tornam

adjetivos pelo contexto: padrão, fantasma,

relâmpago, pirata, monstro, surpresa etc. Certos

vocábulos e expressões tomadas como adjetivos

também não variam: menos, alerta*, salvo, exceto,

pseudo, a olhos vistos (e qualquer outra locução

adverbial)...

– Fizeram duas festas monstro anteontem na zona

sul da cidade.

– Existem muitas firmas fantasma por aqui.

– Nossos times conquistaram vitórias relâmpago no

fim do campeonato.

– Sempre realizamos festas surpresa na empresa.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado da Polícia Militar

A concordância nominal está em conformidade com a

norma-padrão da língua portuguesa em:

a) Há alguns anos, havia muitos motorista desatento

à necessidade do uso do cinto de segurança.

b) Hoje, os brinquedos de crianças parecem mais

arredondados, mas não há como evitar os arranhões

característico da infância.

c) Mesmo tudo parecendo meio permitido, o respeito

ao próximo e o amor à família eram indispensável às

relações humanas.

d) Bloqueada pela força do tecido, segundo conta o

narrador, a pequena bala não chegou nem a esfolar o

irmão.

e) Na década de 1980, época da infância do narrador,

as espingardas de pressão eram popular entre os

garotos.

2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Apenas uma das frases está correta no que diz

respeito à concordância nominal. Assinale-a.

a) Dado o sinal, todos se retiraram.

b) Todas as raças eram meias agressivas.

c) É proibido a entrada neste local.

d) Elas mesmo treinam os cães.

e) Meus olhos estavam embaçado.

3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

Assinale a opção em que, de acordo com a norma

culta da língua, a concordância nominal está correta.

a) Eles mesmo tomaram a decisão.

b) Agora estamos quite com a Infraero.

c) Bastante voos foram cancelados.

d) A equipe ainda estava meia indecisa.

e) É necessária a participação desses animais.

4) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Assinale a alternativa correta quanto à concordância

nominal.

a) Dizem as damas e os elegantes da nossa terra que

a língua portuguesa não é bom para isto.

b) O que vou contar não tem bastantes aventuras

enredadas, peripécias, situações e incidentes raros.

c) As mulheres não gostam de poesia, romance,

música ou drama más, e isso é sinal de que são ruim.

d) Eu creio que haja má informações circulando entre

as mulheres e os tolos de nossa terra.

e) As damas e os elegantes acreditam que as

narrativas em francês são melhor do que as em

português.

5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Apenas uma das opções abaixo está correta quanto à

concordância nominal. Aponte-a.

a) O Brasil apresenta bastante problemas sociais.

b) A situação ficou meia complicada depois das

mudanças.

c) É necessário segurança para se viver bem.

d) Esses cidadãos estão quite com suas obrigações.

e) Os soldados permaneceram alertas durante a

manifestação.

6) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: INCA Prova:

Técnico de Radioterapia

“E foi assim que a testa e a calva do valente filho do

povo ficaram manchadas de graxa...” (§ 6)

A concordância do verbo com o sujeito composto, em

regra, é feita com o verbo no plural, como na oração

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acima. Das orações a seguir, aquela em que há erro

de concordância, pois o verbo destacado só pode ser

expresso no singular, é:

a) Tanto o jornal quanto a revista, talvez por serem da

mesma empresa, faziam uma previsão pessimista

sobre a economia.

b) Passarão, na história da humanidade, não apenas

séculos, mas também milênios, para ocorrer outro

acidente como este.

c) Devem haver, nos outros aeroportos, engraxates e

capelas para orações.

d) Considera-se que um rei desolado e um reino

desolante só trazem problemas para o povo.

e) Ocorreram naquele dia um atraso e cinco

cancelamentos de voos.

7) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de

Marília – SP Prova: Auxiliar de Escrita

Assinale a alternativa correta quanto à concordância

verbal e nominal estabelecida pela norma-padrão.

a) São habituais nos programas humorísticos a

presença de personagens chatos.

b) Em reuniões de amigos, aqueles que usam

palavras incomuns frequentemente é discriminado.

c) Há pessoas que se empenham em conhecer

detalhadamente vinhos e pratos saboroso e raros,

mas descuida da comunicação.

d) Existe, mesmo entre pessoas com nível superior,

profissionais que não têm conhecimento da norma-

padrão.

e) É coerente as personagens empregarem

linguagem coloquial, no entanto, para o autor, não

deve haver exageros.

8) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: IPRESB – SP

Prova: Agente Previdenciário

Assinale a alternativa correta quanto à concordância

verbal e nominal prevista pela norma-padrão.

a) Os testes para verificar se a emissão de gases

poluentes eram adequadas foram falsificados pela

montadora.

b) A sustentabilidade é essencial para corporações

que desejam estar alinhadas com as expectativas dos

consumidores.

c) Os investidores, antes de aplicar seu dinheiro nas

empresas, analisa se elas seguem padrões

administrativo corretos.

d) Eficiência econômica, justiça social e governança

corporativa são valores, hoje em dia, muito

prestigiado pela sociedade.

e) A honestidade e a eficiência na gestão

administrativa têm sido imprescindível para os

consumidores conscientes dos seus direitos.

9) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: CRO-SP

Prova: Auxiliar de Serviços Gerais

A frase em que a concordância nominal se dá em

conformidade com a norma-padrão da língua

portuguesa é:

a) Naquela ocasião, podiam ser ouvido, ao longe,

grilos e vozes de animais noturnos.

b) Casa, comida e uma simples companhia deveriam

ser suficiente para sermos feliz.

c) Os gestos daquele velho caboclo do Acre

tornaram-se inesquecível para o autor.

d) Na choupana do velho seringueiro, foi oferecido ao

autor uma deliciosa refeição.

e) Os prazeres proporcionados pelo cigarro e pela

bebida acabam sendo ilusórios.

10) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP

Prova: Auxiliar de Promotoria

Assinale a alternativa correta quanto à concordância

nominal, segundo a norma-padrão da língua

portuguesa.

a) O governo hutu queria exterminar os tutsis e

quaisquer outros que fizessem oposição.

b) Assassinatos brutais eram realizado por pessoas

vizinhas, colegas ou mesmo amigas.

c) Os habitantes de Ruanda não conseguem sentir

menas raiva dos que os fizeram sofrer.

d) As coisas, em Ruanda, certamente ficaram boa

com Kagame presidente.

e) Em Ruanda, é promissor as chances de trabalho

para os jovens.

GABARITO:

1 – D 3 – E 5 –C 7 – E 9 – E

2 – A 4 – B 6 – C 8 – B 10 – A

CONCORDÂNCIA VERBAL

Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar

com o seu sujeito.

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Exemplos:

Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser./ Eles

gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.

Casos de concordância verbal:

1) Sujeito simples

Regra geral:

O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número

e pessoa.

Ex.: Nós vamos ao cinema.

O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural

para concordar com o sujeito (nós).

Casos especiais:

a) O sujeito é um coletivo - o verbo fica no singular.

Ex.: A multidão gritou pelo rádio.

Atenção:

Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no

singular ou ir para o plural.

Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs

gritaram.

b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria,

etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural.

Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria

dos alunos foram à excursão.

c) O sujeito é um pronome de tratamento - o verbo

fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).

Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas

pediram silêncio.

d) O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo

concorda com o antecedente do pronome.

Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que

derramamos o café.

e) O sujeito é o pronome relativo "quem" - o verbo

pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com

o antecedente do pronome.

Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem

derramei o café.

f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de

nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc. - o

verbo poderá concordar com o pronome interrogativo

ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).

Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me

punireis?

Dicas:

Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no

singular, o verbo concorda com eles em pessoa e

número.

Ex.: Qual de vós me punirá.

g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no

plural - se o sujeito não vier precedido de artigo, o

verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de

artigo, o verbo concordará com o artigo.

Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os

Estados Unidos são a maior potência mundial.

h) O sujeito é formado pelas expressões: mais de um,

menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda

com o numeral.

Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais

de cinco alunos não compareceram à aula.

i) O sujeito é constituído pelas expressões: a maioria,

a maior parte, grande parte, etc. - o verbo poderá ser

usado no singular (concordância lógica) ou no plural

(concordância atrativa).

Ex.: A maioria dos candidatos desistiu./ A maioria dos

candidatos desistiram.

j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido

coletivo) - o verbo poderá ser usado no singular ou

plural, se este vier afastado do substantivo.

Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua,

permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a

violência da rua, permanecem em casa.

2) Sujeito composto

Regra geral

O verbo vai para o plural.

Ex.: João e Maria foram passear no bosque.

Casos especiais:

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a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas

gramaticais diferentes - o verbo ficará no plural

seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª

pessoa.

Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos

(1ª pessoa plural) amigos.

O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem

prioridade sob a 3ª.

Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª

pessoa do plural) amigos.

O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem

prioridade sob a 3ª.

Atenção:

No caso acima, também é comum a concordância do

verbo com a terceira pessoa.

Ex.: Tu e ele se tornarão amigos. (3ª pessoa do

plural)

Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a

concordância por atração com o núcleo mais próximo

do verbo.

Ex.: Irei eu e minhas amigas.

b) Os núcleos do sujeito estão coordenados

assindeticamente ou ligados por “e” - o verbo

concordará com os dois núcleos.

Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.

Atenção:

Se o sujeito estiver posposto, permite-se a

concordância por atração com o núcleo mais próximo

do verbo.

Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.

c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e

estão no singular - o verbo poderá ficar no plural

(concordância lógica) ou no singular (concordância

atrativa).

Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se

concentrar./ A angústia e ansiedade não o ajudava a

se concentrar.

d) Quando há gradação entre os núcleos - o verbo

pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou

apenas com o núcleo mais próximo.

Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./

Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.

e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada,

tudo, ninguém... - o verbo concordará com o aposto

resumidor.

Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o

comoveu.

f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões:

um e outro, nem um nem outro... - o verbo poderá

ficar no singular ou no plural.

Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.

g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados

por ou - o verbo irá para o singular quando a ideia for

de exclusão, e para o plural quando for de inclusão.

Exemplos:

Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)

A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao

homem. (adição, inclusão)

h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries

correlativas (tanto... como/ assim... como/ não só...

mas também, etc.) - o que comumente ocorre é o

verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável

se os núcleos estiverem no singular.

Exemplos:

Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições

municipais em São Paulo.

Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições

municipais em São Paulo.

Outros casos:

1) Partícula “SE”:

a - Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto)

concordará com o sujeito passivo.

Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.

b- Índice de indeterminação do sujeito: o verbo

(transitivo indireto) ficará, obrigatoriamente, no

singular.

Exemplos:

Precisa-se de secretárias.

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Confia-se em pessoas honestas.

2) Verbos impessoais

São aqueles que não possuem sujeito. Portanto,

ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.

Exemplos:

Havia sérios problemas na cidade.

Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.

Deve haver sérios problemas na cidade.

Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.

Dicas:

Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os

verbos principais.

O verbo existir não é impessoal. Veja:

Existem sérios problemas na cidade.

Devem existir sérios problemas na cidade.

3) Verbos dar, bater e soar

Quando usados na indicação de horas, possuem

sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...), e com ele

devem concordar.

Exemplos:

O relógio deu duas horas.

Deram duas horas no relógio da estação.

Deu uma hora no relógio da estação.

O sino da igreja bateu cinco badaladas.

Bateram cinco badaladas no sino da igreja.

Soaram dez badaladas no relógio da escola.

4) Sujeito oracional

Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo

da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.

Ex.: Ainda falta dar os últimos retoques na pintura.

5) Concordância com o infinitivo

a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração:

- não se flexiona o infinitivo se o sujeito for

representado por pronome pessoal oblíquo átono.

Ex.: Esperei-as chegar.

- é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for

representado por pronome átono e se o verbo da

oração determinada pelo infinitivo for causativo

(mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir

e sinônimos).

Exemplos:

Mandei sair os alunos.

Mandei saírem os alunos.

- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito

for diferente de pronome átono e determinante de

verbo não causativo nem sensitivo.

Ex.: Esperei saírem todos.

b) Infinitivo pessoal e sujeito oculto

- não se flexiona o infinitivo precedido de preposição

com valor de gerúndio.

Ex.: Passamos horas a comentar o filme.

(comentando)

- é facultativa a flexão do infinitivo quando seu sujeito

for idêntico ao da oração principal.

Ex.: Antes de (tu) responder, (tu) lerás o texto./Antes

de (tu) responderes, (tu) lerás o texto.

- é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito

diferente do sujeito da oração principal e está

indicado por algum termo do contexto.

Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o

direito de contestarmos.

- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu

sujeito diferente do sujeito da oração principal e não

está indicado por nenhum termo no contexto.

Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato.

c) Quando o infinitivo pessoal está em uma locução

verbal

- não se flexiona o infinitivo, sendo este o verbo

principal da locução verbal, quando em virtude da

ordem dos termos da oração, sua ligação com o

verbo auxiliar for nítida.

Ex.: Acabamos de fazer os exercícios.

- é facultativa a flexão do infinitivo, sendo este o verbo

principal da locução verbal, quando o verbo auxiliar

estiver afastado ou oculto.

Exemplos:

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Não devemos, depois de tantas provas de

honestidade, duvidar e reclamar dela.

Não devemos, depois de tantas provas de

honestidade, duvidarmos e reclamarmos dela.

6) Concordância com o verbo ser:

a - Quando, em predicados nominais, o sujeito for

representado por um dos pronomes: tudo, nada, isto,

isso, aquilo - o verbo “ser” ou “parecer” concordarão

com o predicativo.

Exemplos:

Tudo são flores.

Aquilo parecem ilusões.

Dicas:

Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando

se quer enfatizá-lo.

Ex.: Aquilo é sonhos vãos.

b - O verbo ser concordará com o predicativo quando

o sujeito for os pronomes interrogativos: que ou

quem.

Exemplos:

Que são gametas?

Quem foram os escolhidos?

c - Em indicações de horas, datas, tempo, distância -

a concordância será feita com a expressão numérica

Exemplos:

São nove horas.

É uma hora.

Dicas:

Em indicações de datas, são aceitas as duas

concordâncias, pois subentende-se a palavra dia.

Exemplos:

Hoje são 24 de outubro.

Hoje é (dia) 24 de outubro.

d - Quando o sujeito ou predicativo da oração for

pronome pessoal, a concordância se dará com o

pronome.

Ex.: Aqui o presidente sou eu.

Dicas:

Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem

pronomes, a concordância será com o que aparece

primeiro, considerando o sujeito da oração.

Ex.: Eu não sou tu

e - Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se

fará com o predicativo.

Ex.: O menino era as esperanças da família.

f - Nas locuções: é pouco, é muito, é mais de, é

menos de, junto a especificações de preço, peso,

quantidade, distância e etc., o verbo fica sempre no

singular.

Exemplos:

Cento e cinquenta é pouco.

Cem metros é muito.

g - Nas expressões do tipo: ser preciso, ser

necessário, ser bom, o verbo e o adjetivo pode ficar

invariável (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo

no masculino singular) ou concordar com o sujeito

posposto.

Exemplos:

É necessário aqueles materiais.

São necessários aqueles materiais.

h - Na expressão: é que, usada como expletivo, se o

sujeito da oração não aparecer entre o verbo “ser” e o

“que”, ficará invariável. Se aparecer, o verbo

concordará com o sujeito.

Exemplos:

Eles é que sempre chegam atrasados.

São eles que sempre chegam atrasados.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Aspirante do Corpo de Bombeiro

Das orações abaixo transcritas do texto, aquela em

que, em relação à norma culta da língua, há desvio

de concordância verbal é:

a) “Para tanto, não se pode abandonar crianças ou

jovens à própria sorte...”

b) “ ...onde há grupos de crianças e jovens,

principalmente na escola.”

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c) “Além disso, as crianças e os jovens também

convivem com essa sensação de insegurança...”

d) “Faz parte também do trabalho da escola esse

ensinamento.”

e) “...cada um faz o que julga o melhor para si...”

2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:

Soldado da Polícia Militar

De acordo com a norma culta, assinale a opção

correta com relação à concordância verbal.

a) Esperavam-se muitos tiros àquela noite.

b) Eram meia-noite e meia.

c) Fui eu que disparou a arma.

d) Surgiu dois carros policiais no fim da rua.

e) Haviam muitas pessoas sofrendo.

3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-MT

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

De acordo com a norma-padrão, apenas uma das

frases abaixo está correta quanto à concordância

verbal. Assinale-a.

a) Mais de um policial foram homenageados durante

a reunião.

b) Éramos nós que fazia o patrulhamento naquele dia.

c) Perdeu-se boas oportunidades de melhorar a

situação.

d) Havia situações em que não podíamos titubear.

e) De repente surgiu dois carros no final da rua.

4) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Rio Branco – AC Prova: Agente administrativo

Assinale a única opção correta quanto à concordância

verbal.

a) Haviam muitas pessoas na delegacia.

b) Existem várias maneiras de dizer a mesma coisa.

c) Começou ontem as férias.

d) São uma hora e ele não chegou ainda.

e) Necessitam-se de músicos experientes.

5) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:

Soldado da Polícia Militar – Músico

“À desigualdade – uma constante da nossa história –

veio se juntar a crise da instituição familiar, a quebra

generalizada de valores, a busca da 'felicidade

imediata', a qualquer preço, tendo por objeto do

desejo os bens de consumo multiplicados – dos tênis

de marca numa ponta aos carrões de luxo, na outra.”

(parágrafo 2)

No trecho apresentado, a forma verbal destacada, no

singular, se justifica pela concordância:

a) com o objeto direto.

b) com o núcleo do sujeito mais próximo.

c) com o núcleo do sujeito simples.

d) com o núcleo de objeto mais próximo.

e) com o sujeito composto de pessoas diferentes.

6) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Vassouras – RJ Prova: Auditor de Tributos Fiscais

Segundo as normas de concordância verbal descritas

pela gramática, é admissível fazer a substituição

indicada em:

a) “Certas informações […] levam a opinião pública a

condenar inocentes.” (parágrafo 4) / condenarem

b) “Mas tais casos parecem constituir uma minoria.”

(parágrafo 4) / parece constituírem

c) “Os sentimentos de revolta não resultam em

grande coisa.” (parágrafo 4) / resulta

d) “Mas o que foram as grandes revoluções que

mudaram o mundo [...]” (parágrafo 5) /mudou

e) “Os Estados Unidos conheceram enorme fraude

eleitoral em 2000 [...]” (parágrafo 5) / conheceu

7) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Marque a alternativa em que a concordância verbal

está incorreta:

a) Precisam-se de motoristas experientes.

b) Divulgaram-se os planos secretos.

c) Perto de vinte alunos faltaram à prova.

d) Vossa Excelência enganou seus eleitores.

e) Foram os professores que pediram as explicações.

8) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Com relação à concordância verbal, assinale a opção

correta:

a) Em: “Os capitães trovoavam ordens a torto e a

direita” (José Lins do Rego), o verbo destacado

deveria estar no singular já que é impessoal e

designa um fenômeno da natureza (trovoar).

b) Em: “Mas havia jardins, havia manhãs naquele

tempo!” (Carlos Drummond de Andrade), os verbos

em destaque deveriam estar no plural (haviam)

concordando com jardins e manhãs.

c) Em: “Faz escuro, mas eu canto” (Ferreira Gullar), o

verbo destacado é impessoal, por isso fica no

singular.

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d) Em: “Eram doze de maio e a noiva sorria branco”

(Clarice Lispector), o verbo destacado deveria estar

no singular por ser impessoal.

e) Em: “O desejo dela, são uns panos chamativos lá

da lojinha” (J. J. Veiga), o verbo destacado deveria

estar no singular, concordando com o sujeito simples

(O desejo).

9) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a alternativa que completa adequadamente

as frases abaixo:

(1) __ ____ entrada de crianças desacompanhadas.

As mulheres ficaram (2) ____.

Os animais ficam (3) ____.

Ah! Esses (4) ____ -advogados!

a) (1) É proibido, (2) sós, (3) alerta e (4) pseudo.

b) (1) É proibida, (2) sós, (3) alerta e (4) pseudo.

c) (1) É proibido, (2) só, (3) alerta e (4) pseudos.

d) (1) É proibida, (2) sós, (3) alertas e (4) pseudo.

e) (1) É proibida, (2) só, (3) alerta e (4) pseudo.

10) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SESC-BA

Prova: Auxiliar de Classe

Apenas uma das opções abaixo está correta quanto à

concordância verbal. Assinale-a.

a) Surgiu duas pessoas maravilhosas na minha vida.

b) Quando ocorreu os desastres, eu não estava na

cidade.

c) Ainda existem muitas pessoas solidárias no

mundo.

d) Fazem alguns anos que deixei de sonhar...

e) Haviam muitas dificuldades naquele trajeto.

11) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado da Polícia Militar

A concordância está de acordo com a norma-padrão

da língua em:

a) Apresentou-se três maneiras de melhorar a

capacidade de memorização, mas devem haver uma

infinidade de métodos igualmente eficazes.

b) Quem nunca passou pelo constrangimento de

esquecer o nome de pessoas que tinham acabado de

conhecer, pedindo-lhe que os repetisse

posteriormente?

c) São importantes adquirir meios para ampliar nossa

capacidade de memorizar, da qual depende nossas

histórias pessoais e nossa própria identidade.

d) É sempre válido aprender técnicas de

memorização, especialmente quando se tratam de

exercícios simples, como rabiscar enquanto se

assistem a uma palestra.

e) Mesmo indivíduos com uma excelente memória

têm episódios de esquecimento, os quais se tornam

frequentes em momentos de estresse.

12) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado da Polícia Militar

A forma verbal em destaque em cada alternativa está

empregada corretamente, no que se refere à

concordância padrão da língua portuguesa, em:

a) Coriza, cabeça pesada e irritação na garganta faz

parte do quadro de sintomas do resfriado.

b) Entre as causas das ausências no trabalho, está o

mal-estar característico de gripes e resfriados.

c) Dados de pesquisa divulgada pelo IBGE revela os

principais motivos de faltas ao trabalho.

d) Em alguns casos de resfriado, ocorre febres

isoladas, mais brandas que em estados gripais.

e) Geralmente, as pessoas com gripe utiliza

medicamentos sem a devida orientação profissional.

13) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

O último parágrafo do texto apresenta a forma verbal

- “devem [...] ser avisados” - na terceira pessoa do

plural, porque:

a) se trata de uma forma impessoal e não há sujeito

na oração.

b) o sujeito é indeterminado pelo verbo na terceira

pessoa do plural.

c) concorda com o sujeito composto de dois núcleos.

d) está concordando com a expressão “casos de

incêndio”.

e) se refere ao núcleo do sujeito simples no plural -

‘casos’.

GABARITO:

1 – A 4 – B 7 – A 10 – C 13 - C

2 – A 5 – B 8 –C 11 – E

3 – D 6 – B 9 – A 12 - B

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REGÊNCIA NOMINAL E REGÊNCIA

VERBAL

Regência é a maneira como o nome ou o verbo se

relacionam com seus complementos, com

preposição ou sem ela. Quando um nome

(substantivo, adjetivo ou advérbio) exige um

complemento preposicionado, dizemos que este

nome é um termo regente e que seu complemento

é um termo regido. Por um motivo muito simples: há

uma relação de dependência entre o nome e o seu

complemento.

REGÊNCIA NOMINAL

Como já dito, alguns nomes (substantivos, adjetivos e

advérbios) exigem complementos preposicionados.

1) Advérbios terminados em -mente

Os advérbios derivados de adjetivos seguem,

normalmente, a regência dos adjetivos:

análoga/analogamente a; contrária/contrariamente a;

compatível/compativelmente com;

diferente/diferentemente de; favorável/favoravelmente

a; paralela/paralelamente a; próxima/proximamente

a/de; relativa/relativamente a (...)

2) Preposições e prefixos verbais

Alguns nomes regem preposições semelhantes a

seus “prefixos”: dependente, dependência de,

inclusão, inserção em, inerente em/a, descrente

de/em, desiludido de/com, desesperançado de,

desapego de/a, convívio com, convivência com,

demissão, demitido de, encerrado em, enfiado em,

imersão, imergido, imerso em, instalação, instalado

em, interessado, interesse em, intercalação,

intercalado entre, supremacia sobre etc.

REGÊNCIA VERBAL

VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA SEM

MUDANÇA DE SENTIDO

Tais verbos costumam ser indistintamente transitivos

diretos ou indiretos:

– O rei abdicou o trono. / O rei abdicou do trono.

– A secretária atendeu o telefone. / A secretária

atendeu ao telefone.

– A noite antecede o amanhecer. / A noite antecede

ao amanhecer.

– Acredito que Deus existe. / Acredito na

existência de Deus.

– Na prova, atente o que estiver diante de seus

olhos. / Na prova, atente a/em/para o que estiver

diante de seus olhos.

– Anseio/Almejo uma vida estável. /

Anseio/Almejo por uma vida estável.

– Durante uma semana, eu cogitei aquela vingança.

/ Durante uma semana, eu cogitei naquela

vingança.

– Como o patrão consente tantos erros? / Como o

patrão consente em tantos erros?

– Declinou o cargo. / Declinou do cargo.

– Desfrutemos o bom da vida! / Desfrutemos do

bom da vida!

– Desdenho tua sabedoria. / Desdenho de tua

sabedoria.

– “Na penumbra da noite deparei um vulto

estranho.” (Cegalla) / Na penumbra da noite deparei

com um vulto estranho.

– Ele goza sua melhor forma. / Ele goza de sua

melhor forma.

– Não necessitam/precisam defesa de ninguém.

(forma rara atualmente) / Não necessitam/precisam

da defesa de ninguém.

– O nascimento do filho obstou a viagem. / O

nascimento do filho obstou à viagem.

VERBOS QUE NORMALMENTE MUDAM DE

SENTIDO DEVIDO À REGÊNCIA

Agradar

Acariciar, fazer carinho (VTD)

– A mãe agradou seu filho no colo.

Satisfazer, alegrar, contentar (VTI – a)

– Este espetáculo sempre agrada ao público.

Agradecer

VTD (complemento “coisa”)

– Alguns sem-teto agradeceram nosso auxílio.

VTI (complemento “pessoa”; acompanhado ou não de

adjunto adverbial de causa)

– Devemos agradecer a Deus (quem crê, é claro)

pelas bênçãos diárias.

VTDI (OD (“coisa”) / OI (“pessoa”) – a)

– Agradeceste-lhe (a ele) o elogio?

Ajudar

Facilitar (VI)

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– Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda. (dito

popular)

Auxiliar (VTD)

– Deus ajuda quem cedo madruga. (dito popular)

Auxiliar (VTI – em)

– Ele sempre ajuda na reforma da Igreja.

Auxiliar (VTDI (OD: “pessoa” / OI: “coisa” – em)

– Os irmãos não se ajudam em nada.

Apelar

Interpor recurso judicial à instância superior, recorrer

(VTI – de)

– O advogado apelou da decisão.

Pedir socorro/ajuda (VTI – a, para)

– Aquela mulher feia teve de apelar para o santo

casamenteiro.

Aspirar

Respirar, inspirar, sugar (VTD)

– Em regiões muito altas, é difícil aspirar o ar.

Almejar, pretender alcançar (VTI – a)

– Nunca mais aspirarei a amores impossíveis.

Assistir

Morar, residir, habitar (VI – em)

– Assisto em Copacabana há 15 anos.

– O professor assistia frequentemente a aluna com

dificuldade.

– O professor assistia-lhe (a ela) frequentemente.

Ver (e ouvir), presenciar, observar (VTI – a)

– Quando namorávamos, assistíamos a vários shows.

– Não lhe (a você) assiste dizer se isto é certo ou

errado.

Chamar

Convocar, convidar (VTD)

– O técnico brasileiro chamou o novo talento para a

seleção.

Invocar para auxílio ou proteção, normalmente

apelando (VTD ou VTI (por))

– Chamaram (por) Jeová quando em extrema

dificuldade.

Classificar, qualificar, nomear (VTD ou VTI – a)

– Chamei o professor (de) inteligente. / Chamei-o (de)

inteligente.

– Chamei ao professor (de) inteligente / Chamei-lhe

(de) inteligente.

Chegar

Tradicionalmente VI (vem acompanhado de adjunto

adverbial de lugar, iniciado sempre pela preposição a,

nunca por em)

– Nosso time nunca chegou a uma posição decente

na tabela.

Conferir

Examinar (VTD)

– Conferimos a redação do candidato, a qual estava

excelente.

Atribuir, imprimir certa característica (VTDI – a)

– O júri conferiu prêmios aos melhores concorrentes.

– Os pormenores conferiam verossimilhança à

história.

Estar de acordo (VI ou VTI – com)

– O laudo confere.

– A descrição do suspeito não confere com o

depoimento da testemunha.

Constar

Ser composto de, consistir em, conter; estar incluído

(VTI – de)

– A epopeia consta de dez cantos.

Estar incluso (VTI – de/em)

– Este consta da/na antologia do poeta Drummond.

Ser sabido (VTI (a) – o sujeito da frase é

normalmente uma oração)

– Não me (a mim) constava que ela passou na prova.

Custar

Indicando preço, valor (VI; acompanhado de adjunto

adverbial de preço)

– Nosso carro custou duzentos mil reais.

Demorar (VI)

– Custaram, mas chegaram, enfim.

Causar, provocar, acarretar, resultar (VTDI – a)

– A arrogância pode custar-lhe (a ele) o emprego.

Ser custoso, difícil (VTI – a)

– Nós custamos a aprender Português (construção

coloquial)

– Custou-nos(a) aprender Português (construção

culta)

Dar

Tornar-se (VL)

– O ex-atleta deu um bom empresário.

Bastar (VI)

– Esse dinheiro não dá.

Registrar, emitir, informar... (VTD)

– A mídia deu a notícia ontem.

Bater, topar... (VTI – com)

– O homem deu com o joelho na escada rolante.

Entregar, ceder... (VTDI – a/para/em)

– A mãe deu à luz um filho lindo.

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– Só dou conselhos bons para ele porque desejo que

ele seja um bom filho.

– A mão lhe (nele) deu muitas bofetadas ao longo da

vida.

Desculpar

VTD

– Eu o desculpo e desculpo o erro de seus irmãos,

mas esta é a última vez.

VTDI (de/a)

– Peço que a desculpe dessas falhas.

– Peço que lhe (a ela) desculpe essas falhas.

Esquecer / Lembrar

VTD (quando não pronominais)

– O aluno esqueceu a informação da aula anterior.

– O aluno lembrou a informação da aula anterior.

Obs.: No sentido de “ser semelhante” também é VTD:

O filho lembra muito o pai.

VTI (quando pronominais (de); o se é uma parte

integrante do verbo)

– O aluno esqueceu-se/lembrou-se da informação

anterior.

VTI (a)

– Esqueceu-me/Lembrou-me a informação anterior.

VTDI (só o lembrar – de/a)

– O professor lembrou o aluno da informação.

– O professor lembrou a informação ao aluno.

Implicar

Zombar, troçar, provocar rixa, amolar, hostilizar (VTI –

com)

– O pai vive implicando com o filho.

Envolver (alguém ou a si mesmo), comprometer

(VTDI – em)

– O policial se implicou na conspiração. (este se é

reflexivo)

Acarretar, produzir como consequência (VTD)

– Segundo uma das leis de Newton, toda ação

implica uma reação de igual ou maior intensidade, na

mesma direção e em sentido contrário.

Informar

Tanto informar quanto avisar, aconselhar,

anunciar, advertir, alertar, certificar, cientificar,

dizer, comunicar, informar, impedir, incumbir,

noticiar, notificar, prevenir, proibir são VTDIs,

normalmente, admitindo duas possíveis construções:

Informar algo a alguém.

ou

Informar alguém de algo.

– Advertimos aos tripulantes (OI) que não nos

responsabilizamos por furtos ou roubos (OD).

– Advertimos os tripulantes (OD) de que não nos

responsabilizamos por furtos ou roubos (OI).

Namorar

VTD

– Namoro Maria há cinco anos. (registro culto)

– Namoro com Maria há cinco anos. (registro

coloquial)

Obedecer / Desobedecer

VTI (a)

– Como filhos, devemos obedecer a nossos pais.

– Meu pai, ao qual vivia desobedecendo, era um

homem superamoroso.

Pagar / Perdoar

VTD quando o complemento é coisa. VTI (a) quando

o complemento é pessoa (física ou jurídica). VTDI

quando um complemento é coisa (OD) e o outro é

pessoa (OI).

– Perdoei o erro. / Paguei a dívida.

– Perdoei a meu pai. / Paguei ao banco.

– Perdoei-lhe (a ele) a dívida. / Paguei-lhe (a ele) a

dívida.

Preferir

Veja a única regência adequada:

– Prefiro Língua Portuguesa a Matemática.

Pode ser só VTD

– Entre Português e Matemática, prefiro Português.

Responder

Falar, declarar (VTD)

– Ele sempre responde que vai passar na prova.

Dar resposta a uma pergunta (VTI – a)

– Fique tranquila, pois ele vai responder aos e-mails

enviados.

Dar uma resposta a alguém (VTDI – a)

– Respondeu-lhe (a ela) todas as indagações.

Visar

Mirar, fitar, apontar; pôr visto em (VTD)

– O soldado visou o peito do inimigo.

– O inspetor federal visou todos os diplomas.

Almejar, pretender, objetivar, ter como fim (VTI – a)

– Este trabalho visa ao bem-estar geral.

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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

Regência Nominal

1) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:

Aspirante da Polícia Militar

“Vai escutar com atenção, a respiração meio parada.

Hão de ser muitos: há várias fontes daquele

guinchinho, e de quando em quando, no forro, em

vários pontos, o rufar..."

Assinale a opção em que, pluralizando e obedecendo

às convenções no âmbito da concordância e da

regência, o fragmento se apresenta de acordo com a

norma padrão.

a) Vão escutar com atenção, as respirações meio

paradas. Hão de ser muitos: há várias fontes

daqueles guinchinhos, e de quando em quando, nos

forros, em vários pontos, os rufares...

b) Vão escutar com atenção, em as respirações meio

paradas. Hão de serem muitos: há várias fontes

daqueles guinchinhos, e de quando em quando, no

forro, em vários pontos, os rufar...

c) Vão escutar com atenção, as respiraçãos meio

paradas. Hão de ser muitos: hão várias fontes

daqueles guinchinhos, e de quando em quando, nos

forros, em vários pontos, o rufar...

d) Vão escutar com atenção, as respirações meio

paradas. Hão de serem muitos: hão várias fontes

daqueles guinchinhos, e quando em quando, nos

forros, em vários pontos, os rufar...

e) Vão escutarem com atenção, as respiraçãos meio

paradas. Hão de serem muitos: há várias fontes

daquele guinchinho, e de quando em quando, no

forro, em vários pontos, o rufar...

2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: IF-AM Prova:

Técnico de Tecnologia da Informação

Em relação à regência nominal, em qual das frases a

seguir a preposição empregada não está adequada?

a) A partir daí, estava apto para ajudar alguém.

b) Ele, então, estava sedento por um futuro melhor.

c) Não seja inconstante em suas decisões.

d) Na vida, todos nós somos passíveis a equívocos.

e) Temeroso de um resultado negativo, não seguiu

sua intuição.

3) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Assinale a alternativa em que a frase está correta

quanto à regência, de acordo com a norma-padrão.

a) O preso aspira pela liberdade e está convicto que

lhe alcançará.

b) O preso anseia pela liberdade e está convicto de

que a alcançará.

c) O preso deseja a liberdade e está convicto que lhe

alcançará.

d) O preso quer à liberdade e está convicto que a

alcançará.

e) O preso busca pela liberdade e está convicto de

que lhe alcançará.

4) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Aspirante da Polícia Militar

No que se refere às regras de regência nominal,

assinale a alternativa que substitui corretamente a

expressão destacada em Buscando compreender o

que considerou ser uma tendência para o século 21,

Michael Ellsberg realizou seu estudo [...].

a) Determinado a

b) Empenhado sob

c) Resolvido de

d) Propenso em

e) Disposto com

5) Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado da Polícia Militar - Estágio

Na frase — Sou fà da informática. — a expressão em

destaque pode ser corretamente substituída, no que

se refere à regência nominal, por:

a) favorável com a

b) favorável pela

c) favorável da

d) favorável à

e) favorável na

6) Ano: 2011 Banca: Exército Órgão: EsFCEx Prova:

Capelão Católico

A regência nominal foi realizada adequadamente em:

a) Tenho horror de barata!

b) A nossa nova revista é acessível para todos.

c) Todos sabem que o cigarro é nocivo para a saúde.

d) Ouvimos barulho na sala contígua com o nosso

quarto.

e) Depois de anos de amizade, não posso ser desleal

a ela.

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7) Ano: 2014 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR

Prova: Sargento da Aeronáutica - Controle de Tráfego

Aéreo

Marque a alternativa correta quanto à regência

nominal em destaque.

a) Esta atitude é passível a cárcere privado.

b) O evento será propício da permanência dos

funcionários na empresa.

c) O desprezo com bens materiais ajudou-o na

superação da tragédia.

d) Residente na avenida principal, convivia

diariamente com o barulho do trânsito intenso.

8) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Aspirante da Polícia Militar

No que se refere às regras de regência nominal,

assinale a alternativa que substitui corretamente a

expressão destacada em – Buscando compreender

o que considerou ser uma tendência para o século

21, Michael Ellsberg realizou seu estudo [...].

a) Determinado a

b) Empenhado sob

c) Resolvido de

d) Propenso em

e) Disposto com

9) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: DAE-CE Prova:

Engenheiro Civil Pleno

A alternativa de regência proposta para os nomes em

destaque é inaceitável, segundo as normas da língua

padrão, em:

a) Remédio para os problemas da sociedade (§ 1) /

remédio aos

b) Culto à feiúra (§ 1) / culto da

c) Desejo de causar impacto (§ 3) / desejo para

d) Repúdio à Beleza (§ 3) / repúdio da

e) Busca [...] de prédios construídos no período

vitoriano (§ 5) / busca por

10) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: TJ SP Prova:

Escrevente

Na passagem – Outras são promíscuas (embora

prefiram a palavra “gregária"): estão sempre cercadas

de muitas outras: Que. De. Por. –, as palavras

destacadas são preposições. Assinale a alternativa

em que elas estão empregadas de acordo com a

norma–padrão de regência verbal e nominal

a) Persiste de falar conosco, que somos os

responsáveis por tudo.

b) Ele insiste de negar tudo, mas é suspeito por ter

recebido propina.

c) Há um que hesita de fazer o negócio; os demais

são favoráveis por comprar o terreno.

d) Recusa–se de ajudar, ficando indiferente por

nosso problema.

e) Eles se admiram de que tenhamos preferência por

funcionários mais experientes.

GABARITO:

1 – A 3 – B 5 – D 7 – D 9 – C 11 -

2 – D 4 – A 6 – E 8 – A 10 – E

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES

Regência Verbal

1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Oficial do Corpo de Bombeiros - Engenharia

Civil

No português culto do Brasil, acha-se atualmente

consagrada como norma a regência verbal observada

na seguinte reescrita do texto:

a) "...de compreendê-lo emocionalmente / de

compreender-lhe emocionalmente

b) "... que não lhe diga respeito." / que não o diga

respeito

c) "... que só visam ao lucro..." / que só visam o lucro

d) "... sem pensar que há alguém do outro do

balcão...” / sem pensar de que há alguém do outro

lado do balcão

e) "... pode melhorar o mundo em que vivemos."

/pode melhorar o mundo que vivemos

2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Auxiliar de Motorista

Assinale a alternativa em que a frase segue a norma

culta da língua quanto à regência verbal.

a) Prefiro viajar de ônibus do que dirigir.

b) Eu esqueci do seu nome.

c) Você assistiu à cena toda?

d) Ele chegou na oficina pela manhã.

e) Sempre obedeço as leis de trânsito.

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3) Ano: 2016 Banca: Marinha Órgão: CFNProva:

Soldado Fuzileiro Naval

No trecho:

“dos anúncios prescritos (...)

- brotam como balões meus sábados azuis.”

A regência verbal do trecho acima está correta. O

mesmo ocorre em:

a) É um jovem despido de quaisquer preconceitos.

b) Suas ideias são inconciliáveis às minhas.

c) A preservação ao meio ambiente

d) A intervenção com os bancos protegeu os

correntistas.

e) Ele sempre foi propenso de lutar até o fim.

4) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

De acordo com a norma culta da língua, assinale a

opção correta em relação à regência verbal.

a) O soldado obedeceu todas as ordens.

b) Esqueci do nome desse cachorro.

c) Prefiro lutar sozinho do que acompanhá-lo!

d) Ele assistiu tudo sem dizer nada.

e) Lembro-me muito bem deste cão.

5) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: ANS Prova:

Técnico em Regulação de Saúde Suplementar

Em qual alternativa produz-se evidente equívoco de

regência?

a) "Antes de morrer esquecia-me que tenho de

vingar-me dos meus algozes."

b) "levava a faca, rasgou rapidamente o saco, tirou o

braço e depois a cabeça"

c) “Depois, dando-lhe um pontapé, subiu livre à tona

da água"

d) "A ideia do suicídio, repelida pelo amigo, afastada

pela sua presença, veio então erguer-se outra vez"

e) "para o fundo do qual o puxava uma bala de 36,

presa aos pés."

6) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Rio Branco – AC Prova: Agente administrativo

Assinale a única opção que segue a norma culta no

que diz respeito à regência verbal.

a) Eu lembro sempre de você.

b) Assisti o espetáculo do início ao fim.

c) Eles chegaram no teatro atrasados.

d) Prefiro trabalhar com você do que trabalhar com

ele.

e) Eu me esqueci do que dissera antes.

7) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PJC-MT Prova:

Investigador

No trecho “[...] dedicando à segurança pública um

capítulo especial, que se inicia com o artigo 144 e

cuja redação é a seguinte [...]”, estão corretas, quanto

à regência, as duas ocorrências de pronomes

relativos.

Das alterações feitas abaixo no referido trecho, está

de acordo com as normas de regência, relativamente

ao emprego do pronome relativo, a seguinte:

a) dedicando à segurança pública um capítulo

especial, de que trata o artigo 144 e a cuja redação

deve ser dada muita importância.

b) dedicando à segurança pública um capítulo

especial, de que se refere o artigo 144 e por cuja

redação foram responsáveis vários juristas.

c) dedicando à segurança pública um capítulo

especial, sobre o qual trata o artigo 144 e com cuja

redação foram usados muitos recursos.

d) dedicando à segurança pública um capítulo

especial, a respeito do qual fala o artigo 144 e em

cuja redação têm sido dadas formas distintas.

e) dedicando à segurança pública um capítulo

especial, o qual tem início com o artigo 144 e de cuja

redação é preciso muita atenção.

8) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: IF-RR Prova:

Assistente de Administração

Assinale a opção que completa, correta e

respectivamente, as lacunas da frase abaixo,

atendendo a norma culta da língua no que diz

respeito à regência verbal.

Ele respondeu ____ solicitações que lhe foram feitas,

mas preferiu abster-se ____ votar ____ prejudicar o

amigo.

a) às - por - a

b) às - de - a

c) as - de - à

d) as - a - do que

e) às - a - do que

9) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a alternativa em que a regência verbal esteja

correta:

a) Prefiro macarrão do que pizza.

b) Desobedecia o regulamento.

c) O médico assiste ao doente.

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d) Ele visa ao cargo de gerente.

e) Nós aspiramos ao ar poluído.

10) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP

Prova: Oficial de Promotoria I

Assinale a alternativa correta quanto à regência

verbal, de acordo com a norma-padrão.

a) Todos perdoavam do defeito ao Joaquim por não

ser culpa dele.

b) Todos perdoavam o defeito para o Joaquim por

não ser culpa dele.

c) Todos perdoavam ao defeito do Joaquim por não

ser culpa dele.

d) Todos perdoavam o defeito ao Joaquim por não

ser culpa dele.

e) Todos perdoavam ao defeito no Joaquim por não

ser culpa dele.

GABARITO:

1 – C 3 – A 5 – A 7 – A 9 – D

2 – C 4 – E 6 – E 8 – B 10 – D

CRASE

A crase é a fusão de duas vogais idênticas. A

primeira vogal a é uma preposição, a segunda vogal a

é um artigo ou um pronome demonstrativo.

Existem quatro situações básicas. Veja abaixo:

a (preposição) + a(s) (artigo) = à(s)

É impossível resistir à lasanha da minha mãe.

Quem nunca resiste... nunca resiste a + a (lasanha) =

à (lasanha).

BIZU: 1) Para sabermos se haverá crase (a+a=à),

basta colocarmos o artigo antes do substantivo e criar

uma frase hipotética, colocando-o como sujeito da

frase: “A

lasanha da minha mãe é ótima.”. Percebe que a

ausência do artigo tornaria a frase estranha: “Lasanha

da minha mãe é ótima.”? O artigo serve para

determinar, especificar a palavra lasanha. Este

método é ótimo para perceber se há ou não artigo

antes de um substantivo.

2) Outro método que normalmente dá certo é trocar a

palavra feminina por uma masculina. Se no lugar do à

puder ser ao, a crase estará 99% das vezes certa: “É

impossível resistir ao nhoque da minha mãe.”.

Veja outro exemplo:

Minha mãe deu à luz um bebê lindo em 1982: eu.

O verbo dar, como se sabe, é bitransitivo (VTDI).

Logo, um bebê lindo é objeto direto, e à luz, o objeto

indireto. Dá-se algo a alguém (a “luz” está em sentido

conotativo, equivalendo a “vida”, “ao mundo”).

Eu cheguei à Brasil, mas, como de costume, ela

estava engarrafadíssima!

Às vezes, o substantivo vem implícito. Você deveria

ter

visto assim: “Eu cheguei à (avenida) Brasil...”. Ou

seja, quem chega, chega a + a avenida.

a (preposição) + a(s) (pron. demonstrativo) = à(s)

Há basicamente dois casos em que o vocábulo a

pode ser um pronome demonstrativo, equivalendo ao

pronome “aquela”: antes de pronome relativo que e

antes de preposição de: A (= aquela) que chegou era

minha filha. / Sua filha é linda, mas a (= aquela) dele

é muito mais.

Agora sim, o princípio da crase é o mesmo. Veja:

Nós nos referimos à que foi 01 do concurso para

Analista Judiciário.

Sempre procuro fazer alusão às lições do Bechara

e às do Celso Cunha.

No primeiro caso, quem se refere, se refere a + a = à.

No segundo caso, quem faz alusão, faz alusão a + as

= às.

a (preposição) + aquele(s), aquela(s), aquilo (pron.

demonstrativos) = àquele(s), àquela(s), àquilo

Lembre-se: crase é a fusão de duas vogais idênticas.

A bebida é sempre nociva àqueles que se

embriagam.

Procurou explicar-se àquela comissão, mas ela

não tolerou seu erro.

Depois de todo o terror, assistir àquilo foi a gota

d’água.

O que é nocivo, é nocivo a + aqueles = àqueles.

Quem se explica... se explica a + aquela = àquela.

Quem assiste (= ver), assiste a + aquilo = àquilo.

a (preposição) + a qual, as quais (pron. relativo) =

à qual, às quais

Lembre-se: se um verbo ou um nome exigindo

preposição vier depois do pronome relativo, a

preposição ficará obrigatoriamente antes do pronome

relativo.

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Todas as professoras de Língua Portuguesa às

quais me dirigi eram capazes.

A explicação à qual tenho direito finalmente me

foi dada pelo mestre.

No primeiro caso, o verbo pronominal dirigir-se exige

a preposição a, que se aglutina com as quais

(pronome relativo), formando às quais. No segundo

caso, o nome direito também exige a preposição a,

que se aglutina com a qual (pronome relativo),

formando à qual.

CASOS OBRIGATÓRIOS

Além dos casos clássicos de crase, já vistos

anteriormente, há dois casos obrigatórios de crase.

Vejamos:

1) Locuções adjetivas, adverbiais, conjuntivas e

prepositivas com núcleo feminino

A crase ocorre porque a preposição a que inicia tais

locuções se funde com o artigo a que vem antes do

núcleo feminino. O acento grave é fixo!

– Um policial à paisana trocou tiros com três homens

que tentavam roubar um banco.

– Cheguei às cinco horas da tarde.

– À medida que estudo, fico mais seguro.

– Einstein estava à frente de seu tempo.

2) Locução prepositiva implícita “à moda de, à

maneira de”

Devido à regra, o acento grave é obrigatoriamente

usado nas locuções prepositivas com núcleo feminino

iniciadas por a: “Os frangos eram feitos à moda da

casa imperial.”. Às vezes, porém, a locução vem

implícita antes de substantivos masculinos, o que

pode fazer você pensar que não rola a crase. Mas...

há crase, sim!

– Comi uma caça à espanhola anteontem.

– Ontem jantei um bacalhau à Gomes de Sá.

– Hoje comerei um filé à Osvaldo Aranha.

– Talvez amanhã eu coma um tutu à mineira...

– Depois da indigestão, farei uma poesia à

Drummond, vestir-me-ei à Versace e entregá-la-ei à

tímida aniversariante.

CASOS PROIBITIVOS

1) Antes de substantivos masculinos

– Andou a cavalo pela cidadezinha, mas preferiria ter

andado a pé.

2) Antes de substantivo (masculino ou feminino,

singular ou plural) usado em sentido

generalizador (Veja Casos Especiais!)

– Depois do trauma, nunca mais foi a festas.

– Não foi feita menção a mulher, nem a criança,

tampouco a homem.

3) Antes de artigo indefinido “uma”

– Iremos a uma reunião muito importante no domingo.

Obs.: Diante do numeral indicando hora, crase na

cabeça: Chegarei à uma (hora). Cuidado

com há (indicando existência ou tempo decorrido): Há

(existe) uma hora em que

precisamos mudar de opinião. / Há (faz) uma hora

fechamos um contrato milionário.

Veja Casos Especiais.

4) Antes de pronomes pessoais, pronomes

interrogativos, pronomes indefinidos, pronomes

demonstrativos e pronomes relativos

– Fizemos referência a Vossa Excelência, não a ela.

– A quem vocês se reportaram no Plenário?

– Assisto a toda peça de teatro no RJ, afinal, sou um

crítico.

– Entreguei o livro a esta editora, mas ela desprezou

a obra.

– A atriz brasileira a cuja peça aludi já ganhou dois

prêmios internacionais.

Obs.: Não obstante, pode haver crase:

I - antes das “formas de tratamento” senhora,

senhorita, dona*, dama, madame, doutora etc.:

“Destes teu coração à senhorita, e, ainda assim, ela

te ignoraste?” / “À dama não respondeu por vergonha

ou falta de educação.”

II - antes dos pronomes indefinidos pouca(s), muitas,

demais, outra(s) e várias: “O doutor atendeu às

poucas mulheres que hoje foram à sua clínica.” / “BC

equipara crédito consignado às demais operações.” /

“De uma geração à outra, tudo pode mudar.”

III - antes dos pronomes demonstrativos aquele(a/s),

aquilo, mesma(s), própria(s), tal: “Dedicou-se à

própria vida, esquecendo as outras pessoas que o

rodeavam.”

IV - antes do pronome relativo a qual: “A fórmula à

qual a economia brasileira está subordinada não

passa de uma regra básica.”

5) Antes de numerais não determinados por artigo

– O professor só conseguiu explicar o assunto a uma

aluna; as três não quiseram esperar para tirar suas

dúvidas.

– O político iniciou visita a duas nações europeias.

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6 Antes de verbos no infinitivo

– A partir de hoje serei um pai melhor, pois voltei a

trabalhar.

7) Depois de outra preposição qualquer (essencial

ou acidental)

– Fui para a Itália.

– A Fundação Casa é uma instituição que atua em

casos de extrema gravidade, mediante a

determinação judicial.

– Serão encaminhados após a sessão os documentos

exigidos.

– O futuro mártir se colocou contra a medida adotada

pelo governo.

8) Entre palavras repetidas que formam uma

locução

– Quero que você fique cara a cara e diga a verdade.

– Nosso dia a dia nunca mais foi o mesmo após o

furacão.

9) Antes de qualquer expressão ou frase

substantivada

– A expressão “Não vou beber” está ligada por uma

ideia de causa a “A água está muito gelada”.

– O conectivo “se” às vezes equivale a “já que”.

CASOS FACULTATIVOS

1) Antes de pronomes possessivos adjetivos

femininos

– Enviamos cartas a (à) nossa filha que está no

Canadá.

2) Depois da considerada locução prepositiva até

a

Quando não houver crase, leia-se até a como

preposição + artigo.

– Vá até a geladeira e pegue um pedaço de torta para

seus avós. (até + a)

– Vá até à geladeira e pegue um pedaço de torta para

seus avós. (até a + a)

3) Antes de nomes próprios femininos

– A (À) Juliana tenho conseguido manter-me fiel, o

que tem surpreendido a todos.

4) Diante de certos topônimos, como Europa,

Ásia, África, França, Inglaterra, Espanha,

Holanda, Escócia, Recife...

– O técnico português já prevê volta a (à) Inglaterra

para conduzir o melhor time do

país à vitória.

CASOS ESPECIAIS

1) Na correlação (ou simetria de construção) das

preposições “de... a”, se houver determinante

(artigo ou pronome) contraído com “de”, haverá

artigo contraído com a preposição “a”, resultando

na crase.

– A loja funciona de segunda à quinta, de 8h às 18h.

(inadequado)

– A loja funciona da segunda à quinta, das 8h às 18h.

(adequado)

– De 01/03 à 30/08, haverá dois cursos para a área

militar. (inadequado)

– De 01/03 a 30/08, haverá dois cursos para a área

militar. (adequado)

– Ela se molhou dos pés a cabeça. (inadequado)

– Ela se molhou dos pés à cabeça. (adequado)

– Trabalho só deste domingo a sexta; depois, férias!

(inadequado)

– Trabalho só deste domingo à sexta; depois, férias!

(adequado)

2) Com as locuções adverbiais indicativas de

“hora” (do relógio), há crase.

Há crase, pois junta-se a preposição a (que inicia a

locução adverbial) ao artigo a ou ao pronome

demonstrativo iniciado por “a” (que concorda com

hora e a determina). Por mais que a palavra hora

esteja elíptica, a crase é obrigatória. Um bizu é

substituir a expressão por “ao meio-dia”. Se puder,

crase na cabeça.

– Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde

histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos

às 19h.

– Às 21h15min, já haviam sido apuradas 99% das

urnas.

– À zero hora, todo fim de ano, soltam-se fogos.

– Àquela hora todos já estavam de pé?

– Costuma-se acordar às quatro nos quartéis.

– Os lutadores de MMA se enfrentarão às dezenove

deste domingo.

– Diga a ela que esteja aqui à uma hora para

conversarmos a respeito do projeto.

3) Não há crase antes da palavra casa, exceto se

vier especificada por um adjetivo, uma locução

adjetiva ou uma oração adjetiva.

– Fui a casa resolver um problema.

– Fui à casa dela resolver um problema.

– O bom filho a casa torna.

– O bom filho à casa dos pais torna.

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– Só volta à casa de quem o trata com mimos.

4) Não há crase antes da palavra terra (em

oposição a bordo, no contexto frasal). Se estiver

especificada, há crase sempre. Afora isso, pode

haver crase.

– Os marinheiros retornaram a terra.

– Os marinheiros retornaram à terra natal.

– O amor à Terra deve imperar, pois é nosso lar.

– Viemos da terra e à terra voltaremos.

5) Paralelismo

Ocorre paralelismo quando duas ou mais estruturas

apresentam semelhança em sua construção. Em

outras palavras, se o primeiro termo de uma

enumeração ou comparação vier determinado, o

segundo e os demais também deverão vir

determinados. Entenda:

– Não tenho dúvidas de que é preferível virtude a

desonestidade.

– Não tenho dúvidas de que é preferível a virtude à

desonestidade.

Quando dois ou mais elementos estão coordenados e

o primeiro está introduzido por preposição, há apenas

quatro possibilidades corretas de construção:

– Todo brasileiro tem direito a saúde, educação e

segurança. (preposição)

– Todo brasileiro tem direito a saúde, a educação e a

segurança. (preposição)

– Todo brasileiro tem direito à saúde, educação e

segurança.(preposição + artigo)

– Todo brasileiro tem direito à saúde, à educação e à

segurança. (preposição + artigo)

6) Antes de topônimos (nomes de lugar) que

aceitam artigo

Bizu em forma de versinho:

“Quando venho da, quando vou crase há

Quando venho de, crase pra quê?”

– Fui à Bahia nas minhas férias de início de ano.

(Venho da Bahia, vou à Bahia.)

– Fui a Ipanema. (Venho de Ipanema, vou a

Ipanema)

7) Antes de substantivo feminino singular com

sentido genérico

Coloquei este caso como especial, pois a presença

do artigo feminino singular antes de substantivo

feminino singular com sentido genérico, além de

implicar mudança de sentido, implica a crase. O

Cespe/UnB adora esse tipo de questão! Veja, pelos

exemplos, como o assunto é interessante:

Tudo está sujeito a degeneração.

Tudo está sujeito à degeneração.

Na primeira frase, a pergunta que se faz é: “Que tipo

de degeneração?”. Não se sabe. Logo, o sentido é

genérico. Na segunda frase, trata-se de uma

degeneração já mencionada ou conhecida dos

participantes do ato comunicativo: locutor e

interlocutor.

O homem deve ser submetido a cirurgia tão logo.

O homem deve ser submetido à cirurgia tão logo.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES

1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Oficial do Corpo de Bombeiros - Engenharia

Civil

A regra que interdita o uso do acento grave no “a” de:

“...a cada decisão que tomamos...” (§ 6) é a mesma

que torna inaceitável o seu uso no “a” destacado em:

a) Quem se prende a ideias preconceituosas não vive

com empatia.

b) Não desejemos a ninguém o que não queremos

para nós.

c) O tempo todo estamos a interferir na vida do outro.

d) O outro está em todo lugar, por vezes a duas

braças de nós.

e) Pouco sabemos a respeito da empatia: somos só

simpáticos.

2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Aspirante do Corpo de Bombeiro

“ ...não se pode abandonar crianças ou jovens à

própria sorte..." (parágrafo 7)

Das alterações feitas na redação do trecho acima, a

única correta por ser obrigatório o em prego do

acento indicativo da crase é:

a) não se pode abandonar crianças ou jovens à essa

estranha sorte.

b) não se pode abandonar crianças ou jovens à uma

condenação ditada pela própria sorte.

c) não se pode abandonar crianças ou jovens à partir

da própria sorte.

d) não se pode abandonar crianças ou jovens à toda

e qualquer sorte.

e) não se pode abandonar crianças ou jovens àquela

sorte improvável.

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3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-MT

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

Que opção completa correta e respectivamente as

lacunas da frase abaixo?

Durante___madrugada, os policiais revistaram___

pessoas que se encontravam nas ruas e, só no meio

da manhã retornaram___ delegacia.

a) à -as -à

b) a -as -à

c) à -às -a

d) a-as-a

e) a - às - a

4) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Assistente Administrativo

Assinale a opção em que o A deve receber acento

grave como em: “chegar à idade adulta.”

a) É preferível criar o mosquito a contrair dengue.

b) Entregamos a eles o protótipo do mosquito.

c) Os cientistas procuram combater a nova doença.

d) Os ecologistas temem danos a natureza.

e) Eles se referiam a esta doença.

5) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Sem prejuízo gramatical e nem para o sentido do

texto, as palavras ou expressões destacadas nos

fragmentos abaixo poderiam ser substituídas, correta

e respectivamente, por:

“Esquecemos que somos modelo para as nossas

crianças [...]” (parágrafo 2)

[...] quanta coisa para nossos pobres filhos.”

(parágrafo 5)

[...] que não gostam de ir para a escola [...]”

(parágrafo 6)

a) à, à, a

b) às, a, à

c) a, às, a

d) às, às, às

e) à, a, à

6) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

No oitavo parágrafo, observe o emprego do acento

grave para marcara crase em “A conscientização das

pessoas é um importante passo À prevenção [...]”. O

emprego do acento grave para marcar a crase

também está correto, conforme as regras de

concordância, na opção:

a) As queimadas são prejudiciais À atmosfera

terrestre e ao meio ambiente.

b) É preciso melhorar a educação ambiental À povos

da região amazônica.

c) A preservação das florestas será benéfica À todos

os seres vivos do planeta.

d) Muito útil será À seres humanos e à biosfera

terrestre a educação ambiental.

e) Os povos indígenas da região também devem

estar aptos À combater queimadas.

7) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: INCA Prova:

Técnico de Radioterapia

“... e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho à

custa do suor alheio.” (§ 6)

O acento indicativo da crase no fragmento acima foi

empregado corretamente. Das alterações feitas na

redação do fragmento, é facultativo empregar o

acento indicativo da crase em:

a) e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho

essencial à qualidade do cromo.

b) e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho

indispensável à sua origem italiana.

c) e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho

adequado à condição de sapato importado.

d) e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho igual

àquele que lustrava a testa do engraxate.

e) e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho

semelhante à dor de uma lágrima salgada.

8) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRF Prova:

Agente Administrativo - 01

Tendo em vista o fragmento “Os conversadores, à luz

rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando

os prédios...”, analise as afirmativas a seguir.

I. Usa-se o acento indicativo da crase em à luz

porque se está diante de uma expressão adverbial

que exige preposição + artigo feminino.

II. A forma verbal iam apontando pode ser

substituída, sem prejuízo do entendimento, por

apontam.

III. A palavra gás é acentuada por ser oxítona

terminada em A, seguida de S.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

a) I

b) III

c) II

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d) I e II

e) II e III

9) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Anápolis – GO Prova: Técnico em Enfermagem

Assinale a opção em que a modificação feita na frase

original exige o acento indicativo de crase:

a) “chegarão aos 61 anos com um monte de

dinheiro.” Chegarão à idade de 61 anos com um

monte de dinheiro.

b) “E recomendo aos jovens e brilhantes executivos.”

E recomendo à esses jovens executivos.

c) pertenço a uma geração azarada.” Pertenço à um

grupo de pessoas azaradas.

d) “eles dizem pra eu escutar os mais jovens.” Eles

dizem pra eu escutar às pessoas mais jovens.

e) “Impressionado, peguei um papel e comecei a

fazer contas.” Impressionado, peguei à caderneta e

comecei a fazer umas contas.

10) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO

Prova: Soldado da Polícia Militar

Assinale a opção que completa, correta e

respectivamente, a frase abaixo.

Quando o rapaz começou ______ se levantar, _____

pessoas começaram _____ atirar novamente e ele

levou ______mãos_____ cabeça, desesperado.

a) à -às -à -as -a

b) à -as -à -as -a

c) a -as -a -as -à

d) a -às -a -às -a

e) a -as -à -as –à

11) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Que opção completa correta e respectivamente as

lacunas da frase abaixo?

____ ações corajosas e ____ estatísticas favoráveis

quanto ____ apreensão de drogas e armas revelam

____ excelência dos cães da PM.

a) Às -às -a -a

b) As -às -a -à

c) As -as -à -a

d) Às -as -à -a

e) As -as -a –a

GABARITO:

1 – B 3 – B 5 – B 7 – B 9 – A 11 - A

2 – E 4 – D 6 – A 8 – A 10 - C

SINTAXE: A FUNÇÃO DAS PALAVRAS

NA FRASE

Sintaxe é a parte da gramática que trata da ordem,

da relação e da função das palavras na frase.

Sintaxe da língua envolve a disposição, a sequência,

a organização das palavras dentro da frase.

FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO

FRASE Todo enuncinado com ou sem verbo que

estabeleça sentido.

Ex: Fogo!

Está pegando fogo!

ORAÇÃO é todo enunciado que possua verbo,

independende de sentido completo.

Ex: correu, cantou, pulou.

Pegue!

PERÍODO é o conjunto de frase com oração, ou seja,

tem verbo e sentido completo. Inicia sempre com

letra maiúscula e termina com um ponto. O perído

pode ser classificado como:

Simples: constituído de uma oração, logo todo

período simples é uma oração absoluta.

– Estudo hoje com apenas uma gramática .

– Muitos professores do curso continuam

escrevendo artigos para seus alunos!

– Seria esta a resposta certa?

Composto: constituído de mais de uma oração;

pode ser formado por coordenação, subordinação ou

coordenação e subordinação (período misto); as

conjunções, os pronomes relativos e certas

preposições normalmente aparecem para ligar as

orações deste tipo de período.

– Os resultados foram ótimos, por isso ficamos

satisfeitos. (duas orações/coordenação)

– Pedi que todos viessem preparados. (duas

orações/subordinação)

– Para salvar a economia, é preciso planejamento.

(duas orações/subordinação)

– A mão que balança o berço é a mão que mata.

(três orações/subordinação)

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– Sei que eles passaram e que se estabeleceram na

profissão. (três orações/coordenação e subordinação)

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO:

O SUJEITO E O PREDICADO

SUJEITO é não só o termo que representa o ser ou o

fato sobre o qual se declara alguma coisa, mas

também o termo que faz o verbo ser conjugado. É por

isso que o verbo/locução verbal concorda em número

e pessoa com o sujeito. Cada sujeito está ligado a um

(1) verbo, por isso fique de olho na relação entre o

verbo e o seu sujeito.

– As casas da vila estavam à venda.

– Nós ficamos casados por sete anos.

– Sua Majestade foi flagrada às escondidas com o

amante.

– Ninguém deveria apoiar campanhas a favor das

drogas.

– Quem nunca pecou nesta vida?

– Quem são aquelas ali?

– Morreu este mês o homem o qual revolucionou o

mundo moderno. (o homem: sujeito de morreu; o

qual: sujeito de revolucionou)

– Dois dos meus amigos passaram na prova da

EsPCEx.

– Ler nunca deixou de ser uma prática das pessoas

inquietas.

– Quem não tem cão caça com gato.

– Está um pouco amarelado o branco dos olhos

dela.

Uma boa maneira de identificarmos o sujeito de uma

oração é fazer a pergunta “o que...?” ou “quem...?”

antes do verbo. Observe os exemplos anteriores (um

por um):

– O que estava à venda? Resposta: as casas da

vila.

– Quem ficou casado por sete anos? Resposta: nós.

– Quem foi flagrado às escondidas com o amante?

Resposta: Sua Majestade.

– O que está um pouco amarelado? Resposta: o

branco dos olhos dela.

CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO

Já que sabemos o que é um sujeito e como identificá-

lo, vamos ver os tipos de sujeito.

Simples

Apresenta somente um núcleo explícito.

– Alguém escondeu a minha bolsa.

– Quem foram os beneficiados pelo projeto

esportivo?

– As despesas das casas de praia e de campo

ficaram por minha conta.

Oculto

Apresenta um núcleo implícito, elíptico, mas

facilmente identificável pelo contexto ou pela

desinência do verbo. Por isso, este tipo de sujeito é

chamado de oculto, implícito, elíptico, desinencial

etc.

– Não consigo deixar as responsabilidades de lado.

(Quem não consegue? Eu. Percebe-se isso pela

desinência do verbo.)

– Todo procedimento médico deve ser bem

programado; só será bem-sucedido se houver

acompanhamento e manutenção. (O que será bem-

sucedido? O procedimento médico.)

– Escondeste minha bolsa onde? (Fica fácil perceber

que o sujeito oculto é o tu, pois a

desinência/terminação do verbo é de 2a pessoa do

singular, ou seja, “Tu escondeste a minha bolsa

onde?”.)

Composto

Apresenta mais de um núcleo explícito.

– Minha chave, minha bolsa, minha moto foram

roubadas.

– Indignados ficaram os moradores da zona oeste e

os da zona sul com o descaso.

– Tanto a felicidade como a tristeza são estados de

espírito.

Indeterminado

Este tipo de sujeito é interessante, pois se assemelha

ao oculto. Só que, apesar de o verbo indicar que

houve uma ação praticada por alguém, a identidade

do sujeito é indeterminada. Indetermina-se o sujeito

normalmente por três motivos: 1) por não se saber

sua identidade, 2) por querer torná-lo desconhecido

ou 3) por generalização. Existem três construções

com sujeito indeterminado na língua culta.

1) Verbo na 3a pessoa do plural sem sujeito

explícito.

– Criticaram-nos na reunião de ontem. (Alguém

criticou, mas quem?)

– Normalmente falam pelas costas por ser mais

conveniente. (Alguém fala, mas quem?)

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– Esconderam minha bolsa. (Alguém escondeu, mas

quem?

2) Verbo (de ligação, intransitivo, transitivo

indireto, transitivo direto seguido de preposição)

na 3a pessoa do singular + partícula de

indeterminação do sujeito se, indicando uma ideia

de generalização/indefinição.

– Só se é feliz neste lugar por causa de vocês.

(Quem é feliz? Todos que são de lá.)

– Vive-se bem quando há paz e segurança. (Quem

vive bem? Todos.)

– Tratava-se de doenças gravíssimas naquela

clínica. (Quem tratava? Alguém.)

– Ama-se a Deus nesta Igreja. (Quem ama a Deus?

Todos que a frequentam.)

3) Verbo no infinitivo impessoal.

– Para conquistar sua confiança, é necessário

trabalhar arduamente. (= Para (alguém) conquistar

sua confiança, é necessário (esse alguém) trabalhar

arduamente.)

Já na frase “Nós estamos destinados a passar na

prova.”, apesar de o verbo não estar flexionado, ele

tem pessoa, ele tem sujeito, o sujeito oculto de passar

tem como referente o sujeito de estar, isto é: nós.

Oração sem Sujeito (sujeito inexistente)

As orações sem sujeito sempre apresentam verbos

impessoais, os quais, por sua semântica, não

apresentam um sujeito promovendo a ação verbal.

Tais verbos são usados na 3a pessoa do singular

(exceto o engraçadinho do ser).

De todos os verbos impessoais, muita atenção ao

verbo haver. Todo ano cai uma questão sobre ele,

seja em oração sem sujeito, seja em

concordância. É incrível a tara que as bancas têm

com esse verbo.

1) Haver com sentido de existência, ocorrência ou

tempo decorrido.

– Havia poucas pessoas aqui. (Existiam poucas...)

– Houve duas confusões ali. (Ocorreram duas...)

– Abandonei o cigarro há três meses. (... faz três

mês...)

2) Fazer, parecer, ficar, estar indicando tempo ou

aspectos naturais.

– Não a vejo faz dez meses.

– Aqui fez invernos rigorosos ano passado.

– Parecia tarde da noite.

– Ficou escuro do nada.

– Estava frio naquele dia.

Oracional

O sujeito é oracional quando vem em forma de

oração. O verbo do sujeito oracional fica sempre na

3a pessoa do singular.

– Quem semeia vento colhe tempestade.

– Não é saudável, embora seja delicioso, comer

frituras todos os dias.

– Viu-se que ela tem grande potencial na música.

PREDICADO

O predicado é a soma de todos os termos da oração,

exceto o sujeito e o vocativo. É tudo o que se declara

na oração referindo-se ao sujeito (quando há sujeito).

Sempre apresenta um verbo.

– A língua portuguesa sofreu uma reforma

ortográfica polêmica em 2009.

Lembre que as bancas são maliciosas, logo

“pedaços” que compõem o predicado poderão estar

“espalhados” pela frase. Veja:

– Em 2009, sofreu a língua portuguesa uma reforma

ortográfica polêmica.

Nas orações sem sujeito, tudo é predicado, por um

motivo muito óbvio: não há sujeito.

– Pode haver até duzentos alunos em sala de aula

em um aulão de véspera. (só há predicado)

Às vezes, o verbo do predicado aparece implícito.

Note que há dois predicados na frase abaixo:

– Meu irmão comeu três maçãs, e eu, duas. (Meu

irmão comeu três maçãs, e eu comi duas.)

Para o reconhecimento dos tipos de predicado,

precisamos entender o conceito de predicação

verbal ou transitividade verbal, afinal, não existe

predicado sem verbo. O verbo tem um papel muito

importante, pois mantém relações com os outros

termos da frase.

PREDICAÇÃO VERBAL/TRANSITIVIDADE

VERBAL

Predicação verbal (ou transitividade verbal) é a

relação entre o verbo e outros termos da oração,

principalmente dentro do predicado. E, quanto à

predicação, diz-se que os verbos podem ser de

ligação, intransitivo, transitivo direto, transitivo

indireto e transitivo direto e indireto.

Existem dois grupos de verbos: os nocionais

(intransitivos e transitivos) e os relacionais (de

ligação, normalmente: ser, estar, ficar, permanecer,

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continuar, parecer, tornar-se, encontrar-se,

transformar-se, converter-se...). Obs.: É bom dizer

que, em locuções verbais, o verbo principal é o que

“carrega” o valor nocional ou relacional: “Você

precisa ficar bom.” (verbo relacional) / “Você precisa

estudar mais.” (verbo nocional).

Verbo de Ligação

O verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu

predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou

condição do sujeito). Os verbos de ligação não

indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso

são tradicionalmente “vazios” de significado,

indicando apenas estado, e por isso o núcleo do

predicado, somente neste caso, não é o verbo, mas

sim o predicativo.

– João é alegre. (estado permanente)

– João está alegre. (estado transitório)

– João ficou alegre. (estado mutatório)

– João permanece alegre. (estado continuativo)

– João parece alegre. (estado aparente)

Intransitivo

O verbo intransitivo é aquele que contextualmente

não exige complemento, por ter sentido completo.

Segundo a visão tradicional, consideram-se verbos

intransitivos também aqueles que, indicando

deslocamento ou moradia, normalmente vêm

acompanhados de uma expressão adverbial (de

lugar, principalmente).

– No dia 5 de outubro de 2011, morre o famoso

inventor Steve Jobs.

– Encerraram-se as sessões de cinema às 22h.

– Todos chegaram ao teatro à noite.

Transitivo Direto

O verbo transitivo direto é aquele que

contextualmente exige um complemento sem

preposição obrigatória (objeto direto). Uma maneira

de saber se o verbo é transitivo direto se dá por meio

da passagem de voz ativa para passiva. Se isso

ocorrer, o verbo é de fato transitivo direto (99,99%

das vezes).

– Por que os homens destroem assim a natureza?

(Destrói-se algo/alguém)

– Sabemos que o mercado imobiliário está em

ascensão. (Sabe-se algo)

– Consideramo-las pessoas realmente idôneas.

(Considera-se alguém/algo)

Transitivo Indireto

O verbo transitivo indireto é aquele que

contextualmente exige um complemento com

preposição obrigatória (objeto indireto).

– Concordo com você, realmente tenho de acreditar

em Deus, pois aqueles que lhe desobedecem sofrem

graves consequências. (Concorda-se com

algo/alguém/Acredita-se em

algo/alguém/Desobedece-se a alguém/algo)

Transitivo Direto e Indireto

Também chamado de bitransitivo, o verbo

transitivo direto e indireto exige dois

complementos, um sem preposição (objeto direto)

e outro com preposição (objeto indireto).

– A comissão parlamentar comunicou o problema a

todos. (Comunica-se algo a alguém)

– Comprei uma blusa para mim. (Compra-se algo

para alguém)

– Minha mãe só conseguiu me dar à luz depois de

muito esforço. (me é objeto direto e à luz, objeto

indireto)

PREDICATIVO DO SUJEITO E DO OBJETO

Vamos entender agora o que é o predicativo, porque

este conhecimento servirá para entendermos os tipos

de predicado melhormente.

Predicativo é o termo sintático que expressa

estado, qualidade ou condição do ser ao qual se

refere, ou seja, é um atributo. Normalmente aparece

ligado ao sujeito por um verbo de ligação, mas não

pense que só há predicativo do sujeito com verbo de

ligação. Esse termo sintático pode ocorrer em

orações com verbos intransitivos e transitivos. Seu

núcleo é representado por um adjetivo

(normalmente), um substantivo, um numeral, um

pronome, uma palavra substantivada, um

advérbio (segundo Bechara e Sacconi) ou uma

oração.

Existem dois tipos, segundo os gramáticos

tradicionais:

1) Predicativo do sujeito: refere-se ao sujeito,

caracterizando-o; não necessariamente aparece só

com verbo de ligação.

– (Nós) Estamos felizes.

– O ônibus da seleção chegou atrasado para o jogo.

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– Ele foi nomeado supervisor pelo gerente.

– Definiu-se o caso como impossível.

– O caso foi definido como impossível.

– Eles assistiram nervosos à partida.

– Eles deram, muito ansiosos, um presente ao

irmão.

– Meu filho se tornou um grande médico.

– Nós somos dez lá em casa.

2) Predicativo do objeto direto: normalmente é uma

característica dada pelo sujeito ao objeto direto;

enfim, é um termo sintático que modifica o objeto

direto. Note que predicativo do objeto é uma

característica atribuída, e não inerente ao ser.

– O povo elegeu-o presidente pela segunda vez.

– Tu tens de me agradecer eternamente, pois eu te

tornei um homem famoso.

– O fraco rei faz fraca a forte gente. (Camões)

3) Predicativo do objeto indireto: refere-se ao

objeto indireto, caracterizando-o.

– Gosto de vocês quietinhos.

– Eu preciso do meu marido consciente, doutor!

– No início do século XX, as filhas obedeciam aos

pais – sempre austeros.

– As muralhas não resistiram aos ataques

extremamente ferozes.

CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO

São três tipos de predicado: nominal, verbal e verbo-

nominal.

1) Nominal: o nome, o predicativo do sujeito, é a

parte mais significativa do predicado; é constituído

sempre de verbo de ligação + predicativo do sujeito.

– Os alunos parecem bem interessados

ultimamente.

– Esses moradores continuam sem moradia!

– É de chorar esse programa de comédia.

– Já são vinte e duas horas? (tudo é predicado

nominal, pois não há sujeito)

2) Verbal: expressa ideia de ação/movimento e tem

como núcleo um verbo; constituído de qualquer

verbo, exceto o de ligação; não há predicativo algum.

– Meus alunos não estão em sala de aula. (verbo

intransitivo)

– Devido ao frio, tivemos de nos agasalhar até o

conserto do aquecedor.¹ (verbo transitivo direto)

– Houve esquema de compra de votos segundo o

relator da CPI.² (verbo transitivo direto)

– Todos nós visamos a uma carreira estável. (verbo

transitivo indireto)

– O rapaz informou sua classificação ao mestre.

(verbo transitivo direto e indireto)

¹ Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (nós).

² Oração sem sujeito: tudo é o predicado.

3) Verbo-nominal: é a mistura dos dois anteriores;

composto de um verbo qualquer que não seja de

ligação + um predicativo (do sujeito ou do objeto).

– A relação do casal, inicialmente caótica,

amadureceu.

– O povo reelegerá Dilma presidenta daqui a

poucos anos?

– Nós nos aliamos a ele desconfiados.

– Emocionados, convidaram o professor para a

despedida.¹

– Como professor, tive de fornecer um vultoso

material aos alunos.²

¹ Tudo é o predicado; o sujeito está indeterminado.

² Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (eu).

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO:

OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO

NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA

Os termos integrantes da oração servem para

completar o sentido de certos verbos e certos nomes

para que a oração fique plena, por isso são

chamados de complementos verbais (objeto direto

e objeto indireto), complemento nominal e agente

da passiva.

Objeto Direto

O objeto direto é um termo que estabelece uma

relação sintática com um verbo transitivo direto ou

transitivo direto e indireto, complementando seu

sentido. Normalmente o objeto direto é o alvo da ação

verbal e não vem preposicionado.

– De um modo completo mas didático, ensinei

gramática aos alunos.

– Gostaria de vê-lo no topo do mundo, meu filho.

– Quem vocês conhecem deste lugar?

– Libertaram os demais, pois não haviam feito nada

de ilícito.

– Aqueles eu tolero, mas estes jamais irei tolerar.

– O técnico convocou somente os do Brasil. (os =

aqueles)

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– Nos últimos dias, Deus começará o despertar de

um novo mundo.

– Deixamos o nosso filho perceber as dificuldades

da vida sozinho.

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

Objeto Indireto

O objeto indireto é um termo que estabelece uma

relação sintática com um verbo transitivo indireto ou

transitivo direto e indireto, complementando seu

sentido. Normalmente o objeto indireto é um

complemento que representa o ser beneficiado ou o

alvo de uma ação e vem sempre preposicionado, a

não ser que venha em forma de pronome oblíquo

átono (me, te, se, nos, vos, lhe(s)). Os objetos

indiretos são iniciados pelas preposições a, com,

contra, de, em, para, por.

– Sempre dou graças a Deus por minhas realizações.

– Gosto de ti, meu nobre.

– Só depende dos dois resolver essa pendência.

– Não troque o certo pelo duvidoso.

– Vamos insistir em promover o novo romance de

ficção.

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

Complemento Nominal

Assim como os verbos, os nomes também podem ser

“transitivos”, uma vez que exigem complementos. Na

boa... o que seria um complemento no-mi-nal senão

um com-ple-men-to de um no-me? O próprio nome

dado a esse termo sintático diz o que ele é, ora. O

complemento nominal é um termo que estabelece

uma relação sintática com um nome (substantivo,

adjetivo ou advérbio de base adjetiva, terminado em -

mente), complementando seu sentido.

Normalmente, o complemento nominal é um

termo de valor semântico passivo e vem sempre

preposicionado.

– Temos certeza da vitória. (substantivo exigindo

CN)

– Contra fatos, não há argumentos. (substantivo

exigindo CN)

– Esta sala vive cheia de verde. (adjetivo exigindo

CN)

– O júri votou favoravelmente ao réu. (advérbio

exigindo CN)

– Foi feito um investimento de capital em

tecnologia. (um substantivo exigindo dois CNs)

– Independentemente disso, volte para mim.

(advérbio exigindo CN)

– A Bíblia é útil a nós. (adjetivo exigindo CN)

– A lembrança dos três ocorreu de repente.

(substantivo exigindo CN)

– Sigo com medo de que a prova venha em um

nível difícil. (substantivo exigindo CN)

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

Agente da Passiva

O agente da passiva é o complemento de um verbo

na voz passiva analítica; sempre precedido da

preposição por (ou de, mais raramente). Lembre-se

de que o nome dado ao termo diz muita coisa,

portanto um agente da passiva é um termo que age,

ou seja, é um termo que pratica uma ação, só que na

voz passiva. Tanto isso é verdade que, quando se

passa o agente da passiva para a voz ativa, ele vira

um sujeito agente.

– O gramático ficou rodeado de admiradores.

– Os governantes serão repreendidos pelo povo.

– O livro vai ser cuidadosamente revisado por quem?

– Era conhecida dos dois professores.

– Tínhamos sido surpreendidos pelo brilhante azul

do mar.

– Eles estavam dominados por quem os

coordenava.

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: ADJUNTOS

ADNOMINAL E ADVERBIAL E APOSTO

O adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o

aposto formam o conjunto de termos acessórios. São

chamados assim, pois (em tese) são dispensáveis à

construção de uma oração.

Obs.: O vocativo não é um termo acessório, nem

integrante, nem essencial, porque não se liga ao

verbo nem ao nome, também não faz parte do sujeito

nem do predicado, mas, por razões didáticas, é

tradicionalmente colocado neste capítulo.

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Adjunto Adnominal

O adjunto adnominal é um termo sintático que

determina, restringe o sentido de um substantivo,

caracterizando-o. O próprio sentido da expressão

“ad/junto adnominal” indica que é um termo que vem

ao lado, junto do nome. As classes gramaticais que

podem funcionar como ADN são:

Pronome

Locução adjetiva

Adjetivo

Numeral

Artigo

– O homem de negócios comprou só um imóvel:

aquela bela casa.

– Já se encontraram ambos os meninos em certas

vielas escuras com pedras de crack.

– O primeiro dia de aula cativou alguns alunos

estudiosos.

CUIDADO: Adjunto Adnominal X Complemento

Nominal

Antes de qualquer coisa, saiba que só há dificuldade

em reconhecer o CN ou o ADN quando o termo

preposicionado pela preposição de estiver ligado a

um substantivo abstrato. Portanto, preste atenção à

diferenciação e siga os critérios para não errar mais!

1a Dica: Será sempre CN a expressão ligada a

substantivo abstrato antecedida de qualquer

preposição, exceto a preposição de.

– Fiz menção a você ontem.

– Tenho amor pelo meu filho.

– Nossa fé em Deus é transcendente.

2a Dica: Será sempre ADN se a expressão

preposicionada estiver ligada a substantivo concreto.

– Comprei o material de um site famoso.

3a Dica: Normalmente o ADN mantém uma relação

de posse com o substantivo; a preposição tem valor

nocional.

– A atitude do professor foi justa. (A atitude pertence

ao professor, é dele.)

4a Dica: O CN tem valor paciente (normalmente o

seu núcleo não é um ser animado nem personificado,

mas o alvo de uma ação) e encontra respaldo na

reescritura de voz passiva analítica. Já o ADN tem

valor agente (normalmente o seu núcleo é um ser

animado ou personificado, que pratica uma ação) e

encontra respaldo na reescritura de voz ativa.

– A resolução da questão foi ótima. (CN/A questão

foi resolvida/valor paciente)

– A resolução do professor foi ótima. (ADN/O

professor resolveu/valor agente)

Adjunto Adverbial

Se você sabe identificar um advérbio e uma locução

adverbial numa frase, sensacional! Pois todo advérbio

e locução adverbial exercem função sintática de

adjunto adverbial. Além do advérbio e da locução

adverbial, o pronome relativo e o pronome pessoal

também podem exercer função sintática de adjunto

adverbial:

– A sobreloja, onde ele também morava, estava em

estado calamitoso. (adjunto adverbial de lugar)

– Os rapazes saíram conosco, pois iríamos

apresentar-lhes as moças. (adjunto adverbial de

companhia)

Vejamos alguns adjuntos adverbiais mais cobrados (e

outros nem tanto):

Afirmação: Certamente passarei na prova.

Negação: Não vou desistir de meus sonhos.

Modo: Agiu de coração, mas foi sabotado.

Tempo: Anteontem foi o melhor dia da minha vida.

Lugar: Cheguei à sala na hora certa, mas entrei

atrasado no assunto.

Dúvida: A velhice talvez tenha cura.

Intensidade: Ficou absolutamente realizado.

Causa: O homem suava com aquele calor carioca.

Concessão: A despeito dos problemas, tivemos

êxito.

Conformidade: Faça tudo conforme os

regulamentos.

Finalidade: Ele viajou para negociar.

Condição: Sem educação, não há progresso.

Meio: Prefiro ir de ônibus a pegar avião.

Instrumento: Escrevi quinhentas páginas a caneta.

Assunto: Ele só fala de política.

Companhia: Com ou sem você, preciso prosseguir

em minha jornada.

Preço: Meu carro não custou caro.

Matéria: Fabricamos com plástico esses copos.

Reciprocidade: Entre mim e ti sempre houve amor.

Aposto

O aposto é um termo sempre de valor substantivo

(nunca adjetivo!) que explica, esclarece, desenvolve,

resume outro termo sintático antecedente.

– Nós voltamos a estudar, minha namorada e eu,

depois de dois anos. (aposto do sujeito)

– Ela era a famosa Regina Duarte – grande atriz da

televisão brasileira. (aposto do predicativo do

sujeito)

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– Considerei-o como o novo Chacrinha: grande

apresentador do século XX. (aposto do predicativo

do objeto)

– Duas propostas tenho de lhe fazer: uma positiva e

outra negativa. (aposto do objeto direto)

– Disse aos meus filhos Pedro e João que iria viajar.

(aposto do objeto indireto)

– João estava ansioso pela chegada de uma de suas

primas, que demorou muito, a Maria. (aposto do

complemento nominal)

– O atual presidente foi muito criticado pelo ex-

presidente, Carlos da Silva. (aposto do agente da

passiva)

– O monumento da cidade do Rio de Janeiro foi

tombado. (aposto do adjunto adnominal)

– Peguei o carro lá na oficina às dezoito horas, a

hora do rush. (apostos dos adjuntos adverbiais)

– O senhor Arnaldo, dono da academia de jiu-jítsu (a

mais completa arte marcial) é faixa preta e

vermelha. (aposto do aposto)

– Pai, meu melhor amigo, estou precisando de

dinheiro para sair. (aposto do vocativo)

Obs.: Por inferência, notamos que há aposto simples,

composto e oracional. Basta ficarmos de olho no(s)

núcleo(s).

– Esses dois são relapsos. (simples: um núcleo)

– Elas, Lúcia e Regina, são irmãs. (composto: mais

de um núcleo)

– Tenho um sonho: presenciar a justiça de Deus. (o

aposto é oracional, pois apresenta um verbo em sua

constituição)

Só de curiosidade: O plural de aposto é apostos

(pronuncia-se aPÓStos).

Vocativo

O vocativo é o termo que põe em evidência algum

ser a quem se dirige; indica a invocação de alguém

ou algo; vem sempre separado por vírgula; pode se

deslocar pela oração. Muito encontrado em textos

injuntivos, em que o locutor do texto se dirige

diretamente ao interlocutor.

– Só tem uma garrafa, mãe!

– Ó querida, não faça isso comigo... (todo termo será

um vocativo se acompanhado de ó)

Vocativo X Aposto

O vocativo não mantém relação sintática com

nenhum termo de uma oração, diferente do aposto.

– Solte os rapazes, senhor, urgentemente. (vocativo;

não se refere a termo algum da oração)

– Os rapazes, amigos entre si, são honestos.

(aposto; refere a “os rapazes”)

Obs.: Pode haver ambiguidade entre vocativo e

aposto; só o contexto desfará a ambiguidade:

“Aqueles candidatos, meus alunos, passaram na

prova”.

Às vezes, a vírgula faz toda a diferença para

diferenciarmos o vocativo do sujeito:

– Marcos, o professor de História chegou. (vocativo)

– Marcos, o professor de História, chegou. (sujeito)

Note também que a segunda vírgula tornou o sujeito

da primeira frase em aposto da segunda.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

5° Paragrafo “ Chegando à escola, uma nova

realidade, ...”

Seria mantida a correção gramatical e o mesmo valor

semântico do texto, caso o primeiro período do quinto

parágrafo fosse iniciado da seguinte forma:

a) Se chegasse à escola, uma nova realidade...

b) Ao chegar à escola, uma nova realidade...

c) Como chegou à escola, uma nova realidade...

d) Apesar de chegar à escola, uma nova realidade...

e) Para que chegasse à escola, uma nova realidade...

2) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

“– PROSAICOS E SOFISTICADOS –” (parágrafo 4),

sintaticamente, são classificados como:

a) sujeito.

b) vocativo.

c) objeto direto.

d) aposto.

e) complemento nominal.

3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Em: “como disse recentemente JoãoUbaldoRibeiro

[...]”, a conjunção destacada poderia ser substituída,

sem prejuízo do sentido, por:

a) quando

b) conforme

c) por que

d) dado que

e) demodo que

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4) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: EMSERH

Prova: Auxiliar de Farmácia

Em uma das opções a seguir o termo destacado

funciona como sujeito. Identifique-a.

a) “de vez em quando nos pegamos dizendo”

b) “Sempre me fascinaram as mudanças”

c) “Talvez haja menos guerras”

d) “estas eu penso que vão demorar a mudar.”

e) “Fechar-se a elas é morrer estando vivo.”

5) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Anápolis – GO Prova: Técnico em Enfermagem

Assinale a opção que apresenta a função sintática

que exerce o termo destacado em: “impressionado,

peguei um papel e comecei a fazer contas.”.

a) complemento nominal

b) adjunto adnominal

c) predicativo do objeto

d) adjunto adverbial

e) predicativo do sujeito

6) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: Faceli Prova:

Técnico Administrativo

Levando em consideração a passagem “percebo que

estou envelhecendo”, a opção que apresenta um

termo, em destaque, de mesma função sintática é:

a) “eu sinto uma saudade muito grande.”

b) “penso em ti devagar.”

c) “estou parecendo um desses clichês.”

d) “desaparecido que não aparecerá mais nunca.”

e) “em alguma distante esquina de uma não

lembrada cidade.”

7) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG

Prova: Técnico de Enfermagem

Sobre o trecho “vejo o piloto que levava uma flor para

a noiva” , em termos de análise sintática, é correto

afirmar que a :

a) segunda oração é adjetiva e poderia ser reescrita

transformando-a em uma reduzida de gerúndio.

b) segunda oração é uma coordenada sindética

explicativa.

c) segunda oração é adverbial e poderia ser reescrita

reduzida em infinitivo.

d) segunda oração é substantiva e poderia ser

reescrita transformando-a em uma reduzida de

particípio.

e) primeira oração é coordenada em relação à

segunda.

8) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG

Prova: Técnico de Enfermagem

No trecho “Presumo que a moça adormecida na

cabine ainda vem dormindo, a oração que vem

destacada após “Presumo” desempenha papel de:

a) adjunto adverbial.

b) sujeito.

c) complemento nominal.

d) objeto indireto.

e) objeto direto.

9) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

O termo destacado em “Conotações sociais, políticas,

ideológicas são inevitáveis. . .” (parágrafo 8) exerce

a seguinte função sintática:

a) adjunto adnominal.

b) adjunto adverbial.

c) predicativo

d) sujeito composto.

e) objeto direto.

10) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

A oração destacada em “O importante é QUE ELE

TIVESSE SIDO FELIZ.” exerce a função sintática de:

a) sujeito.

b) objeto direto.

c) predicativo do sujeito.

d) aposto.

e) complemento nominal.

GABARITO:

1 – B 3 – B 5 – E 7 - A 9 – C

– D 4 – B 6 – A 8 – E 10 – C

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PERÍODO COMPOSTO

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

A coordenação trata da relação de independência

entre termos e orações. Quando você lê uma frase

com duas orações (período composto), é certo que

elas mantêm algum tipo de relação. No caso da

coordenação, percebemos que as orações estão

simplesmente uma ao lado da outra (coordenadas),

com uma estrutura sintática completa, de modo que

uma oração não depende da outra. Falar que uma

oração tem estrutura sintática completa significa dizer

que ela tem sujeito (explícito ou implícito) + predicado

(explícito ou implícito).

– Os alunos se encontram muito ansiosos; já as

alunas estão tranquilas.

Note que a primeira oração (Os alunos se encontram

muito ansiosos) tem sujeito e predicado, logo está

completa. Perceba também que seria até possível

colocar um ponto (.) no fim dela para visualizarmos

que ela, de fato, está completa. O mesmo ocorre com

a segunda oração (já as alunas estão tranquilas).

Concluindo: uma oração não depende da outra,

porque cada uma tem sua estrutura completa, uma

não precisa da outra sintaticamente. É o seguinte: as

orações coordenadas podem ser separadas por

vírgula, ponto e vírgula (exemplo já visto), dois-

pontos ou travessão. Veja:

- Os alunos se encontram muito ansiosos, já as

alunas estão tranquilas.

- Os alunos estão se esforçando muito: com certeza

serão classificados.

- Tirei a ansiedade de um só aluno – não fui bem-

sucedido com os outros.

Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas

Falarei agora de dois tipos de orações coordenadas:

as assindéticas e as sindéticas. Não há mistério

algum nisso, beleza? As assindéticas são

justapostas (ou seja, postas uma ao lado da outra),

não iniciadas por síndeto (=conjunção)! Adivinha

quais são as sindéticas? Ora, são as iniciadas por

síndeto (=conjunção).

Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas

Exprimindo ideia de soma, adição, sempre são

iniciadas pelas conjunções coordenativas aditivas.

– Dezenove sem-terra morreram no local, e dois, a

caminho do hospital.

– Eu não tinha estes olhos sem brilho nem tinha

pensamentos amargos.

– Tanto leciona quanto advoga.

– Não só os parentes das vítimas ficaram chocados

com o massacre, como o povo externou sua fúria

contra os culpados pela chacina.

Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas

Exprimindo ideia de adversidade, oposição, sempre

são iniciadas pelas conjunções coordenativas

adversativas.

– Os economistas estão empolgados com o cenário

atual, mas isso durará pouco.

– A polícia invadiu a comunidade; o tiroteio, porém,

continuava.

– O conhecimento enfuna, todavia é uma

necessidade.

– O homem enriqueceu muito; continuou a defender

as classes mais desfavorecidas, não obstante.

Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas

Exprimindo ideia de alternância, exclusão, sempre

são iniciadas pelas conjunções coordenativas

alternativas. Dê uma olhada no capítulo de

conjunções coordenativas.

– A mulher ora o agradava, ora o ofendia.

– Quer chovesse, quer fizesse sol, tinha de sair.

– Ou o prefeito da cidade executa o projeto

anunciado, ou os cidadãos do município não mais

lhe darão crédito.

– Você vai ou não?

Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas

Exprimindo ideia de conclusão, consequência,

sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas

conclusivas.

– O povo não consegue alimentar-se bem; é um fato,

pois, a necessidade de empregos.

– Vocês são especiais em minha vida, por isso não

vivo sem vocês.

– Ele estuda todo dia, logo resolverá facilmente as

questões.

– Não me sinto preparado ainda, prestarei concurso

só no próximo ano, portanto.

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Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas

Exprimindo ideia de explicação, justificativa,

sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas

explicativas.

– A necessidade de empregos é um fato, pois o

índice aumenta a cada dia.

– A criança devia estar doente, porquanto chorava

muito.

– Amai, porque amor é tudo. – Quisera saber bem o

Português, que eu iria passar em todas as provas.

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO

A subordinação trata da relação de dependência

entre termos e orações. Quando você lê uma frase

com duas orações (período composto), é certo que

elas mantêm algum tipo de relação. No caso da

subordinação, percebemos que uma oração está

“presa” à outra, porque uma delas (chamada de

subordinada) completa a estrutura sintática da outra

(chamada de principal), ou simplesmente depende da

outra (da principal) para ampliar a sua estrutura.

Trocando em miúdos, a oração subordinada sempre

mantém uma relação de dependência com a oração

principal.

- Os alunos estavam temerosos de que a prova

viesse em um nível difícil.

- Os alunos que mantêm constância nos estudos

sentem-se confiantes.

- Quando eles precisam de ajuda, o professor

sempre busca ajudá-los.

As orações destacadas são subordinadas. Vamos

analisar uma por uma. Note que a primeira (de que a

prova viesse em um nível difícil) completa a

estrutura sintática da oração principal (Os alunos

estavam temerosos). Eu digo que completa, porque

“quem está temeroso, está temeroso de alguma

coisa”. Percebe que o adjetivo temeroso exige um

complemento? Então, o complemento dele vem em

forma de oração (de que a prova viesse em um

nível difícil). Logo, a primeira oração está “presa” à

oração principal, porque completa sua estrutura

sintática. Imagine... eu chego até você e digo: “Aí, os

alunos estão temerosos.” Você responde: “Ah, ok.”?

Claro que não! Você vai me perguntar: “Estão

temerosos de quê?” Aí eu respondo: “Ah, eles estão

temerosos de que a prova venha difícil”. Percebe,

então, que a oração principal precisa de um

complemento? Por sua vez, a oração subordinada

exerce função sintática de complemento nominal

(um termo integrante, lembra-se?), completando a

principal. Essa relação é de dependência, portanto...

subordinação!

Notou que a oração destacada é acessória?

“Hmmm... acessória... isso me lembra termos

acessórios da oração... adjunto adnominal, adjunto

adverbial... Ah! Entendi!”. A oração destacada exerce

função de adjunto adnominal, pois está

determinando um substantivo (alunos). Percebeu

também que a oração principal não depende dela?

Por outro lado... a subordinada depende da

principal, pois ela é como um termo acessório, isto é,

depende da existência da principal para ampliar sua

estrutura.

A terceira oração também funciona sintaticamente

como um termo acessório, mais especificamente

como um adjunto adverbial de tempo. Note que

também podemos colocar uma tarja e perceber que a

oração principal não depende dela, mas sim o

contrário:

Quando eles precisam de ajuda, , o professor

sempre busca assisti-los.

Logo, tendo em mente a análise das três orações,

concluímos que existem orações subordinadas

completando a principal (a primeira, destacada) e

existem orações subordinadas acessórias,

ampliando/determinando a principal (a segunda e a

terceira, destacadas).

Resumindo: existem três tipos de orações

subordinadas: as substantivas, as adjetivas e as

adverbiais.

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

As orações subordinadas substantivas são

chamadas assim porque exercem função sintática

própria de substantivo em relação à oração principal.

Isto é, elas exercem função sintática de sujeito,

predicativo, objeto direto, objeto indireto,

complemento nominal, aposto etc. São iniciadas

pelas conjunções integrantes que ou se. Segundo o

famoso bizu, podem ser substituídas por isto/isso.

Quero que você perceba sempre o seguinte: as

orações substantivas exercem função típica de

substantivo, por isso a correspondência entre uma

oração substantiva e um termo substantivo é visível.

Veja:

1) Sujeito

– Hoje se anunciou sua aposentadoria. = Hoje se

anunciou que ele se aposentará.

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2) Predicativo

– O anúncio lamentável era a aposentadoria dele. =

O anúncio lamentável era que ele se aposentaria.

3) Objeto direto

– Ninguém desejou sua aposentadoria. = Ninguém

desejou que se aposentasse.

4) Objeto indireto

– Avisei-o de sua aposentadoria. = Avisei-o de que

deveria aposentar-se.

5) Complemento nominal

– Estava receoso de sua aposentadoria. = Estava

receoso de que se aposentasse.

6) Aposto

– Hoje o atleta só deseja isto: sua aposentadoria. =

Hoje o atleta só deseja isto: que se aposente.

Portanto, segundo a gramática tradicional, são seis

tipos de orações substantivas (subordinadas, em

negrito).

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

As orações subordinadas adjetivas são chamadas

assim porque exercem função sintática própria de

adjetivo em relação à oração principal. Isto é,

segundo a tradição gramatical, elas exercem tão

somente a função de adjunto adnominal, pois

funcionam como um acessório em relação à oração

principal. São iniciadas pelos pronomes relativos que,

o qual, quem, cujo, quanto, onde, como, quando.

Quero que você entenda o seguinte: por mais que

algumas orações adjetivas sejam separadas por

pontuação (vírgula, travessão ou parênteses), elas

equivalem a um adjetivo que exerce função de

adjunto adnominal.

É fácil perceber a correspondência entre uma oração

adjetiva e um termo adjetivo. Veja:

– O advogado, ambicioso por novos clientes,

trabalha mais de 12 horas por dia.

– O advogado, que ambiciona novos clientes,

trabalha mais de 12 horas por dia.

Perceba que ambicioso por novos clientes tem o

mesmo valor que a oração adjetiva que ambiciona

novos clientes, isto é, modifica um substantivo

(advogado). Outro exemplo:

– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela

parede sem cor.

– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela

parede que estava sem cor.

Perceba, novamente, que a locução adjetiva sem cor

tem o mesmo valor que a oração adjetiva que estava

sem cor, isto é, modifica um substantivo (parede).

Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas

As orações subordinadas adjetivas restritivas têm

o papel de limitar a parte de um conjunto, restringindo

o sentido do termo antecedente. Por via de regra, não

vêm separadas por pontuação.

Vou dar três exemplos cujas orações são introduzidas

pelo pronome relativo que, pois é definitivamente o

mais cobrado em provas de concurso público. Veja:

– Os candidatos que participaram das aulas extras

não encontraram dificuldade na prova.

Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas

As orações subordinadas adjetivas explicativas

têm o papel de modificar um termo, generalizando-o

ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre

ele. Vêm sempre separadas por pontuação (vírgulas,

travessões ou parênteses).

Vou dar os mesmos três exemplos, só que, dessa

vez, as orações serão separadas por pontuação para

se tornarem explicativas. Veja:

– Os candidatos, que participaram das aulas

extras, não encontraram dificuldade na prova.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

As orações subordinadas adverbiais são

chamadas assim porque exercem função sintática

própria de advérbio em relação à oração principal.

Isto é, elas exercem a função de adjunto adverbial.

São iniciadas pelas conjunções subordinativas (já

decorou?) Quero que você perceba o seguinte: as

orações adverbiais exercem função típica de

advérbio, por isso a correspondência entre uma

oração adverbial e um adjunto adverbial é visível.

Veja:

– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o

segundo turno por falta de popularidade.

– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o

segundo turno porque não tinha popularidade.

Orações Subordinadas Adverbiais Causais

Exprimindo ideia de causa, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas causais.

– Um analista de sistemas esfaqueado 38 vezes e

deixado para morrer sobreviveu porque estava

acima do peso.

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– Como estivesse ferido gravemente, não suportou

a cirurgia.

– A entrevista foi alvo de críticas dos opositores do

presidente, visto que sua pauta focalizou a gestão

macroeconômica do governo.

Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas

Exprimindo ideia de consequência, são iniciadas

pelas conjunções subordinativas consecutivas.

– Nesta cidade, chove que é o Diabo! (tanto não

expresso antes do que)

– Isso é tão prazeroso que me vicia.

– O presidente não melhorou a vida da população, de

modo que se sentiu enganada pelas promessas.

Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais

Exprimindo ideia de condição, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas condicionais.

– Chegaremos hoje, salvo se houver imprevistos.

– Tudo ficará bem, desde que façamos nossa parte.

– O candidato disse que, se eleito, cumprirá as

promessas. (o verbo auxiliar da locução verbal da

oração condicional está implícito; = ... se for eleito...)

Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas

Exprimindo ideia de concessão, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas concessivas.

– Por pior que esteja sua vida, não desista de

estudar.

– Tínhamos de comer sempre um pouco de tudo,

conquanto isso fosse uma tarefa difícil.

– Sortudo que fosse nos relacionamentos, não se

casou com uma mulher virtuosa.

Orações subordinadas adverbiais conformativas

Exprimindo ideia de conformidade, são iniciadas

pelas conjunções subordinativas conformativas.–

Como todos sabemos, o Brasil já é autossuficiente

em petróleo.

– A revelação dos contatos do lobista com a empresa

portuguesa deixou clara, consoante relevou uma

revista famosa, a participação dele na “jogada”.

– Segundo foi noticiado por nós, a reunião da

sexta-feira 13 era esperada desde há muito.

Orações subordinadas adverbiais comparativas

Exprimindo ideia de comparação, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas comparativas. Não deixe

de dar uma olhada no capítulo de conjunções

subordinativas.

– Amo-o como a um filho. (= como amo a um filho)

– O professor hoje é mais didático do que nunca. (=

do que nunca foi)

– Sua sabedoria é tão intrigante quanto sua

humildade. (= quanto sua humildade é)

Orações subordinadas adverbiais finais

Exprimindo ideia de finalidade, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas finais. Não deixe de dar

uma olhada no capítulo de conjunções

subordinativas.

– Entre em silêncio para que as crianças não

acordem.

– Tudo fiz porque ela se casasse comigo.

– Estudem mais a fim de que resolvam bem as

questões.

Orações subordinadas adverbiais proporcionais

Exprimindo ideia de proporcionalidade, são iniciadas

pelas conjunções subordinativas proporcionais.

– Entre as revistas, X e Y mostram perfis engajados,

ao passo que Z é ligeiramente desviante.

– À medida que o Brasil acelera, os limites impostos

pelo real valorizado aparecem.

– Quanto menos as pessoas comem e bebem,

mais elas pensam e teorizam.

Orações subordinadas adverbiais temporais

Exprimindo ideia de tempo, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas temporais. Não deixe de

dar uma olhada no capítulo de conjunções

subordinativas.

– Já se sentiu sozinho enquanto havia 300.000

pessoas ao seu redor?

– Desde que essas explicações chegaram à minha

vida, nunca mais fui o mesmo estudante.

– Depois que ela adormecer, iremos fugir deste

lugar.

Orações Subordinadas Adverbiais Modais

É iniciada pela locução conjuntiva sem que.

– Os alunos saíram da sala de aula sem que a

professora percebesse.

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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Sobre o período “As pessoas não podem viver sem

esperança.”, pode-se afirmar que é:

a) composto por subordinação, com oração adverbial.

b) composto por subordinação, com oração adjetiva.

c) composto por coordenação, com oração aditiva.

d) composto por subordinação, com oração

substantiva.

e) simples, com oração absoluta.

2) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a alternativa em que haja, no período, uma

oração coordenada sindética aditiva.

a) “Trata-se quase de uma missão heroica ... aqueles

que possuem tais responsabilidades.”

b) “Orgulho que, sem cruzar os braços e sem assumir

posturas indolentes, é sempre bom lembrar [...].”

c) “As pessoas não podem viver sem esperança.”

d) “Dar o encaminhamento legal a quem atenta contra

a vida ou outros direitos de terceiros.”

e) “Capturar um suspeito que tenha cometido um

abuso contra uma criança.”

3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Em relação ao do texto , é correto afirmar:

a) Possui apenas orações subordinadas adverbiais.

b) Há nele orações absolutas.

c) É formado em sua totalidade por orações

coordenadas.

d) É composto por subordinação e coordenação.

e) Possui apenas orações substantivas.

4) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Técnico em Informática

Na charge, a oração introduzida pela conjunção mas

classifica-se como:

a) subordinada adverbial comparativa.

b) subordinada substantiva completiva nominal.

c) subordinada substantiva apositiva.

d) coordenada sindética adversativa.

e) coordenada sindética conclusiva.

5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

Que ideia expressa a oração coordenada destacada

em: “Talvez seja, mas é um primeiro passo.”?

a) Adição

b) Oposição

c) Conclusão

d) Alternância

e) Explicação

6) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: MDA Prova:

Técnico em Agrimensura

Indique a alternativa que contém a correta relação

entre a oração destacada e sua classificação.

a) “Rola a pelota, o mundo roda.” (§ 1): oração

coordenada sindética aditiva.

b) “...todos os meninos que nasceram no brasil se

chamaram Romário...” (§ 2): oração subordinada

substantiva objetiva indireta.

c) “Daria uma bola para que jogasse.” (§ 4): oração

subordinada adverbial final.

d) “...o público mais numeroso de todos os que se

reuniram ao longo da história deste planeta.” (§ 1):

oração coordenada sindética explicativa.

e) “Suspeita-se que o sol é uma bola acesa, que

durante o dia trabalha e de noite brinca lá no céu,

enquanto a lua trabalha...” (§ 1): oração

subordinada adverbial condicional.

7) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: SESAU-RO

Prova: Técnico em Enfermagem

A locução grifada na frase abaixo expressa:

" Por isso, era combatida com fogueiras em praças

públicas, ervas aromáticas e até tiros de canhão.”

a) oposição;

b) explicação;

c) alternância;

d) adição;

e) conclusão.

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8) Ano: 2016 Banca: EXATUS Órgão: Ceron – RO

Prova: Suporte Administrativo

Assinale a alternativa que indica corretamente a

relação semântica que a oração sublinhada abaixo

estabelece com a oração que a antecede “A gente

viveria menos, mas viveria melhor”:

a) oposição.

b) causa.

c) concessão.

d) explicação.

9) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Analise as orações destacadas quanto à classificação

e marque (V) se forem verdadeiras e (F) se falsas:

( ) “a galinha tinha que decidir por si mesma os

caminhos a tomar.” (3º parágrafo). Oração

subordinada substantiva objetiva indireta.

( ) é verdade que não se poderia contar com ela para

nada. (5° parágrafo). Oração subordinada adjetiva

explicativa.

( ) num prato solevava e abaixava as penas... (7º

parágrafo). Oração coordenada sindética aditiva.

( ) ... pausado como num campo, embora a pequena

cabeça a traísse. (14 parágrafo). Oração subordinada

adverbial concessiva.

A sequência correta de cima para baixo é:

a) F – V – F – V.

b) F – V – V – F.

c) V – F – V – F.

d) V – V – F – F.

e) F – F – V – V.

10) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Com relação às orações coordenadas sindéticas,

assinale a opção incorreta:

a) Em: “Nem viajei, nem estudei para o exame”, a

oração destacada é uma oração coordenada

sindética aditiva.

b) Em: “Ela se indignou com o fato, porém manteve a

calma”, a oração destacada é uma oração

coordenada sindética adversativa.

c) Em: “Oriente seu irmão, ou ele terá prejuízos nos

negócios”, a oração destacada é uma oração

coordenada sindética alternativa.

d) Em: “Ele pediu demissão, portanto estamos sem

chefe”, a oração destacada é uma oração coordenada

sindética conclusiva.

e) Em: “Não fume, porque o cigarro é um veneno”, a

oração destacada é uma oração coordenada

sindética explicativa.

GABARITO:

1 - E 3 – D 5 – B 7 – E 9 – E

2 – B 4 – D 6 – C 8 – C 10 – D

PONTUAÇÃO

Campanha dos 100 anos da ABI

(Associação Brasileira de Imprensa)

Vírgula, aquele sinal incômodo que às vezes sobra,

às vezes falta, e outras vezes muda o

sentido do texto.

A vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.

Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.

23,4.

2,34.

Pode ser autoritária.

Aceito, obrigado.

Aceito obrigado.

Pode criar heróis.

Isso só, ele resolve.

Isso só ele resolve.

E vilões.

Este, juiz, é corrupto.

Este juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.

Vamos perder, nada foi resolvido.

Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.

Não queremos saber.

Não, queremos saber.

Isto serve para nos lembrar que vírgula não é

problema de gramática, mas de informação.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude

uma vírgula

da sua informação.

Vamos aos sinais de pontuação tradicionalmente

usados nos textos de nossa língua:

• Vírgula [ , ]

• Ponto e Vírgula [ ; ]

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• Dois-pontos [ : ]

• Ponto [ . ]

• Ponto de Interrogação [ ? ]

• Ponto de Exclamação [ ! ]

• Travessão [ – ]

• Parênteses [ ( ) ]

• Aspas [ “ ” ]

• Reticências [ ... ]

Vírgula

A vírgula pouco ou nada tem a ver com prosódia, mas

tem muito a ver com sintaxe. Estou insistindo nisso

porque algumas pessoas colocam vírgulas por causa

de pausas feitas na fala. A vírgula, na escrita, não

necessariamente é uma pausa na fala, tampouco é

usada para pausar quando se lê um trecho virgulado.

Assim, vale dizer que o importante é, primeiro, saber

em que situações gerais não se usa a vírgula.

1) A vírgula não pode ser usada entre o sujeito e

logo após o seu verbo.

– Todos os alunos daquele professor, entenderam a

explicação.

2) A vírgula não pode ser usada entre o verbo e

logo após o seu complemento (objeto direto,

indireto (em forma de oração, inclusive)) ou

predicativo do sujeito.

– Os alunos entenderam, toda aquela explicação do

professor sobre vírgula.

– Os alunos precisam, de uma explicação detalhada

sobre vírgula.

– Os alunos entenderam, que precisam estudar bem

a vírgula.

– Os alunos precisam de, que os professores os

ajudem.

– Os alunos ficaram, satisfeitos com a explicação.

3) A vírgula é facultativa entre o complemento de

um verbo e logo após um adjunto adverbial.

– Nossos alunos ficaram exercitando questões de

vírgula ontem à noite.

– Nossos alunos ficaram exercitando questões de

vírgula, ontem à noite.

4) A vírgula não pode ser usada entre um

substantivo e seu complemento nominal ou

adjunto adnominal.

– Todos os alunos, daquele professor entenderam a

explicação.

Normalmente as vírgulas são colocadas entre termos

que interrompem a estrutura S V C A. Veja:

1) Sujeito, ..., verbo + complemento + adjunto

adverbial

– O professor do curso, Fernando Pestana, ministra

aulas de Português.

2) Sujeito + verbo, ..., complemento + adjunto

adverbial

– Eu estudei, Pestana, toda a aula de ontem, ok?

3) Sujeito + verbo + complemento, ..., adjunto

adverbial

– O professor explicou Pontuação, que é minha maior

dificuldade, magistralmente.

4) Locução verbal de voz passiva, ..., + agente da

passiva

– Fui homenageado, ontem à noite, por alguns alunos

e amigos.

Ponto e Vírgula

O ponto e vírgula é usado para marcar uma pausa

maior do que a da vírgula. Seu objetivo é colaborar

com a clareza do texto. O ponto e vírgula serve para:

1) Separar orações coordenadas assindéticas,

normalmente entre trechos já separados por

vírgula (ou outros sinais de pontuação), marcando

uma enumeração.

– As leis, em qualquer caso, não podem ser

infringidas; mesmo em caso de dúvida, portanto, elas

devem ser respeitadas.

– Em criança, era um menino tímido mas inteligente;

quando moço, era esperto e alegre; agora, como

homem maduro, tornou-se um chato.

– Por que Deus permite terremotos (como os que

ocorreram

2) Separar vários itens de uma enumeração

(frequente em leis).

Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada

pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do

Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático

de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania;

II – a cidadania;

III – a dignidade da pessoa humana;

IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

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4) Separar orações coordenadas adversativas e

conclusivas com conectivo deslocado.

– Ficarei com esta; não posso pagá-la à vista, porém.

– Finalmente vencemos; fiquemos, pois, felizes com

nossa conquista!

Dois-pontos

Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em

frase ainda não concluída. Em termos práticos, este

sinal é usado para:

1) Introduzir uma citação (discurso direto).

– Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um homem

mais pelas suas perguntas que pelas respostas.”

2) Introduzir um aposto explicativo, enumerativo,

distributivo ou uma oração subordinada

substantiva apositiva.

– Amanda tinha conseguido finalmente realizar seu

maior propósito: seduzir Pedro, que, por sua vez,

amara três pessoas: Magda, Luana e, principalmente,

a si mesmo.

– Em nosso meio, há bons profissionais: professores,

jornalistas, médicos...

3) Introduzir uma explicação ou enumeração após

as expressões por exemplo, isto é, ou seja, a

saber, como etc.

– Adquirimos vários saberes, como: Linguagens,

Filosofia, Ciências...

4) Marcar uma pausa entre orações coordenadas

(normalmente a relação semântica entre elas é de

oposição, explicação/causa ou consequência).

– Ele já leu muitos livros: pode-se dizer que é um

homem considerado culto.

– Precisamos ousar na vida: devemos fazê-lo com

cautela.

5) Marcar a invocação em correspondências.

– Prezados senhores:

Ponto

Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o fim

de uma frase declarativa de um período simples ou

composto. Pode substituir a vírgula quando o autor

quer realçar, enfatizar o que vem após (evita-se isso

em linguagem formal).

– Posso ouvir o vento assoprar com força.

Derrubando tudo!

O ponto é também usado em quase todas as

abreviaturas: fev. = fevereiro, hab. = habitante, rod. =

rodovia, etc. = et cætera.

O ponto do etc. termina o período, logo não pode

haver outro ponto: “..., feijão, arroz, etc..”. Absurdo

também é usar etc. seguido de reticências: “... feijão,

arroz, etc....”.

Chama-se ponto parágrafo aquele que encerra um

período e a ele se segue outro período em linha

diferente. Esse último ponto agora (antes do Esse) é

chamado de ponto continuativo, pois a ele se segue

outro período no mesmo parágrafo. Ponto final é

este que virá agora.

Ponto de Interrogação

O ponto de interrogação marca uma entoação

ascendente (elevação da voz) com tom questionador.

Usa-se nestes casos:

1) Frase interrogativa direta.

– O que você faria se só lhe restasse um dia?

2) Entre parênteses para indicar incerteza sobre o

que se disse.

– Eu disse a palavra peremptório (?), mas acho que

havia palavra melhor naquele contexto.

3) Combinado com o ponto de exclamação para

denotar surpresa, admiração etc.

– Você não conseguiu chegar ao local de prova?!

(ou!?)

4) Em interrogações retóricas (sentença que é

uma interrogação na forma, mas que expressa

uma afirmação ou gera uma reflexão com

resposta subentendida).

– E o que tenho eu com isso? (Ou seja: “Não tenho

nada com isso.”)

– Pessoas morrem de fome de 5 em 5 segundos no

mundo. Jogaremos comida fora à toa? (Ou seja:

“Claro que não jogaremos comida fora à toa.”)

Ponto de Exclamação

O ponto de exclamação é empregado para marcar o

fim de qualquer frase com entonação exclamativa,

indicando altissonância, exaltação de espírito.

1) Normalmente exprime admiração, surpresa,

assombro, indignação, ordem etc.

– Coitada dessa menina!

– Que linda mulher!

– Saia daqui!

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2) Vem após as interjeições usualmente.

– Nossa! Deus do céu! Como não vimos isso antes?

Oh! Isso é fantástico!

3) É usado para substituir as vírgulas em

vocativos enfáticos.

– Minha mãe me dizia quando eu era criança:

“Fernando José! onde estava até esta hora?”.

4) É repetido (duas ou mais vezes) quando a

intenção é marcar uma ênfase, uma intensidade

na voz.

– Neymar driblou um, driblou dois, ficou de cara para

o gol e... perdeu!!! Inacreditável Futebol Clube!

Travessão

O travessão é um sinal bastante usado na narração,

na descrição, na dissertação e no diálogo, portanto,

figura repetida em qualquer prova; é um instrumento

eficaz em uma redação. Pode vir em dupla, se vier

intercalado na frase. Veja seus usos:

1) Indica a mudança de interlocutor no diálogo

(discurso direto).

– Que gente é aquela, seu Alberto?

– São japoneses.

– Japoneses? E... é gente como nós?

– É. O Japão é um grande país. A única diferença é

que eles são amarelos.

– Mas então não são índios? (Ferreira de Castro)

2) Coloca em relevo certos termos, expressões ou

orações; substitui nestes casos a vírgula, os dois-

pontos, os parênteses ou os colchetes.

Marlene Pereira – sem ser artificial ou piegas – lhe

perdoou incondicionalmente. (oração adverbial

modal)

Um grupo de turistas estrangeiros – todos muito

ruidosos – invadiu o saguão do hotel no qual

estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)

Os professores – amigos meus do curso carioca –

vão fazer videoaulas. (aposto explicativo)

Como disse o poeta: “Só não se inventou a máquina

de fazer versos – já havia o poeta parnasiano”.

(orações coordenadas assindéticas – conectivo

implícito)

A decisão do ministério foi a seguinte – que todos se

unissem contra o mosquito transmissor da dengue.

(oração substantiva apositiva)

O Brasil – que é o maior país da América do Sul –

tem milhões de analfabetos. (oração adjetiva

explicativa)

Meninos – pediu ela –, vão lavar as mãos, que vamos

jantar. (oração intercalada)

Ela é linda – linda! (travessão usado como mero

realce)

Parênteses

Os parênteses, muito semelhantes aos travessões e

às vírgulas, são empregados para:

1) Colocar em relevo certos termos, expressões

ou orações; substitui nestes casos a vírgula ou os

travessões.

– Marlene Pereira (sem ser artificial ou piegas) lhe

perdoou incondicionalmente. (oração adverbial

modal)

– Um grupo de turistas estrangeiros (todos muito

ruidosos) invadiu o saguão do hotel no qual

estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)

– Os professores (amigos meus do curso carioca) vão

fazer videoaulas. (aposto explicativo)

– O Brasil (que é o maior país da América do Sul) tem

milhões de analfabetos. (oração adjetiva explicativa)

– Meninos (pediu ela), vão lavar as mãos, que vamos

jantar. (oração intercalada)

2) Incluir dados informativos sobre bibliografia

(autor, ano de publicação, página etc.).

– Mattoso Câmara (1977:91) afirma que, às vezes, os

preceitos da gramática e os registros dos dicionários

são discutíveis: consideram erro o que já poderia ser

admitido e aceitam o que poderia, de preferência, ser

posto de lado.

3) Indicar marcações cênicas numa peça de

teatro.

João – Você vai aonde?

Pedro – Devo ir à praia.

João – Vou com você. Tchau, mãe! (sai pela

esquerda)

Aspas

As aspas são usadas comumente em citações, mas

também há outras funções bem interessantes.

Atualmente o negrito e o itálico vêm substituindo

frequentemente o uso das aspas. Resumindo, elas

são empregadas:

1) Antes e depois de citações textuais.

– “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”, afirma a

editora de opinião do jornal Correio Braziliense e

especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64.

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2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos,

arcaísmos, gírias e expressões populares ou

vulgares, conotativas.

– Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e

fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta

Capital)

– Não me venham com problemática, que tenho a

“solucionática”. (Dadá Maravilha)

– O homem, “ledo” de paixão, não teve a “fortuna”

que desejava.

– Mulher Filé dá “capilé” em repórter “nerd”. (Jornal

Meia Hora)

– Anderson Silva “passou o carro” no adversário.

3) Para realçar uma palavra ou expressão

imprópria; às vezes com objetivo irônico ou

malicioso.

– Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não”

sonoro.

– Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão!

– Se ela fosse “minha”...

4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc.

– Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.

– “Os Lusíadas” foi escrito no século XVI.

Reticências

As reticências são empregadas para:

1) Assinalar interrupção do pensamento.

– O Presidente da República está ciente...

– Um aparte, por favor...

– ...ciente do problema. Concedo o aparte ao nobre

Deputado. (Manual de Redação da Câmara dos

Deputados)

2) Indicar partes que são suprimidas de um texto

(pode vir entre parênteses ou colchetes).

– O primeiro e crucial problema de linguística geral

que Saussure focalizou dizia respeito à natureza da

linguagem. Encarava-a como um sistema de signos...

(ou (...), ou [...]) Considerava a linguística, portanto,

com um aspecto de uma ciência mais geral, a ciência

dos signos... (Mattoso Câmara Jr.)

3) Para sugerir o prolongamento da fala.

4) Para indicar hesitação, suspense ou breve

interrupção de pensamento.

– Eu não a beijava porque... porque... eu tinha

vergonha!

5) Para realçar uma palavra ou expressão,

normalmente com malícia, ironia ou outro

sentimento.

– Ela é linda...! Você nem sabe como...! (lê-se assim,

prosodicamente: “Ela é liiiiinda... você nem sabe

como...”).

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ACProva:

Aspirante da Polícia Militar

A elaboração do texto escrito envolve uma série de

decisões relativas ao uso dos sinais gráficos.

As reticências em “Você não tem medo que os ratos

possam ... (“- Sim ...? ” ) estar mexendo no dinheiro?

...” , na primeira ocorrência, foram empregadas para:

a) representar, na escrita, hesitação na língua falada.

b) enfatizar continuidade de uma ação e fato.

c) indicar interrupção do pensamento.

d) realizar citação incompleta.

e) inserir um mistério.

2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

Em: “Ou seja, no Rio a tarefa é redobrada."

(parágrafo 3), a vírgula foi corretamente empregada

para:

a) separar o aposto.

b) separar o vocativo.

c) marcar a omissão de um verbo.

d) separar expressão explicativa.

e) marcar a antecipação do adjunto adverbial.

3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Oficial do Corpo de Bombeiros - Engenharia

Civil

Leia o seguinte período:

“Ninguém espera que você e eu passemos a agir

como heróis ou santos, apenas que tenhamos

consciência de que só desenvolvendo a empatia é

que se cria uma corrente de acertos e de

responsabilidade - se colocar no lugar do outro não é

uma gentileza que se faz, é a solução para sairmos

dessa barbárie disfarçada e sermos uma sociedade

civilizada de fato.” (§ 6)

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A proposta de mudança de pontuação que, feitas as

adaptações necessárias, contraria norma de

pontuação vigente é a seguinte:

a) usar ponto, em vez de vírgula, após "heróis ou

santos".

b) substituir o travessão após "responsabilidade" por

ponto.

c) empregar vírgula entre o indefinido "outro e o

advérbio “não”.

d) trocar a vírgula após a oração adjetiva "que se faz”

por dois-pontos.

e) apor um travessão entre "disfarçada" e a última

oração do período.

4) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:

Primeiro Tenente - Clínico Geral

“‘Para Delfina que sabe que a poesia é uma ciência

tão exata quanto a geometria, G.F.’” (§ 6) No

fragmento em questão, o uso das aspas por Rubem

Fonseca visa, essencialmente:

a) indicar obra citada.

b) confirmar a importância da poesia.

c) destacar a importância dos amantes

d) assinalar trecho transcrito

e) ressaltara comparação realizada na frase

5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

No último parágrafo do texto, o uso das aspas no

fragmento: “Em três anos, teremos uma das melhores

companhias do mundo” se justifica por:

a) separar indicação de ordem explicativa.

b) indicar, no diálogo, a mudança do interlocutor.

c) indicar ironia do falante.

d) realçar a suspensão de um pensamento

e) reproduzir a fala do major.

6) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-MT

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

No trecho a seguir, a vírgula foi corretamente

empregada por separar:

“No Brasil, as tragédias anunciadas ou previsíveis

ocasionadas por descaso e imprevidência recebem

todas o mesmo nome [...]” (parágrafo 1)

a) orações coordenadas.

b) sujeito e predicado.

c) o adjunto adverbial antecipado.

d) o vocativo.

e) orações subordinadas.

7) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

O emprego do sinal de pontuação dois pontos (:), no

segundo parágrafo, está corretamente justificado na

opção:

a) anuncia a fala de um ambientalista renomado

sobre as queimadas.

b) introduz uma ilustração sobre a “cena” citada no

período anterior.

c) apresenta uma enumeração das causas dos

incêndios florestais.

d) delimita, no parágrafo, duas ideias distintas sobre

as queimadas.

e) aponta que será apresentada uma retificação sobre

o período anterior.

8) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:

Soldado da Polícia Militar - Músico

“À desigualdade – uma constante da nossa história –

veio se juntar a crise da instituição familiar, a quebra

generalizada de valores, a busca da 'felicidade

imediata', a qualquer preço, tendo por objeto do

desejo os bens de consumo multiplicados – dos tênis

de marca numa ponta aos carrões de luxo, na outra.”

(parágrafo 2)

Quanto aos sinais de pontuação empregados no

trecho, os travessões foram corretamente utilizados

para:

a) indicar o vocativo.

b) destacar o aposto.

c) separar termos de mesma função sintática.

d) indicar uma enumeração.

e) separar o adjunto adverbial.

9) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a única alternativa em que a alteração de

pontuação proposta altera significativamente o

sentido da ideia no contexto.

a) “[...] deixamos que façam o que querem dentro de

casa, rolem no chão quando pedem um brinquedo no

supermercado [...]” (parágrafo 4).

... deixamos que façam o que querem, dentro de casa

rolem no chão, quando pedem um brinquedo no

supermercado ...

b) “Perguntamos como conseguiram, [ . . . ] ”

(parágrafo 6)

Perguntamos: como conseguiram?

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c) “[...] como se fosse um prêmio a falta de educação,

a nossa e a deles.” (parágrafo 1)

... como se fosse um prêmio a falta de educação – a

nossa e a deles.

d) “[...] dizemos tudo bem, eles são crianças.”

(parágrafo 2)

... dizemos: tudo bem, eles são crianças!

e) “Que maravilha um amigo que gosta de nossos

filhos, [...]” (parágrafo 6)

Que maravilha! Um amigo que gosta de nossos

filhos,...

10) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a alternativa incorreta:

a) A vírgula, entre outras funções, deve ser utilizada

quando um adjunto adverbial é antecipado, como em:

“Sábado passado, estudei para a prova”. Também é

necessária quando utilizamos o aposto ou qualquer

elemento de valor explicativo: “Maria das Dores,

aquela moça alegre, tinha, pois, um nome errado”

(Fernando Sabino).

b) Entre as diversas funções do travessão estão:

indicar com que pessoa do discurso está a fala, isolar

palavras ou frases, isolar a parte final de um

enunciado, entre outras.

c) Em: “A Genilda? Bom... não sei... acho que ela

nem chegou ainda...” (Rubem Braga), as reticências

serviram para indicar que houve hesitação por parte

do locutor.

d) Em: “Fazia um silêncio sepulcral na casa; todos,

pensava eu, tinham saído ou morrido” (Clarice

Lispector), o “ponto-e-vírgula” foi utilizado para

marcar uma pausa, função idêntica a da vírgula.

e) Os dois-pontos podem introduzir citações,

esclarecimento, enumerações como em: “Aristides

costumava fechar a questão em três pontos: honra,

dinheiro e mulheres” (J. C. Carvalho).

GABARITO:

1 – C 3 – C 5 – E 7 – B 9 – A

2 – D 4 – D 6 – C 8 – B 10 - D

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MATEMÁTICA

Operações com Números inteiros, fracionários e decimais....................................................................................103

Proporções...............................................................................................................................................................107

Regra de três...........................................................................................................................................................110

Porcentagem...........................................................................................................................................................113

Juros........................................................................................................................................................................116

Médias.....................................................................................................................................................................118

Equações do 1º e do 2º grau...................................................................................................................................121

Geometria................................................................................................................................................................124

Funções do 1º e do 2º grau.....................................................................................................................................129

Progressões.............................................................................................................................................................133

Relações Métricas no triângulo retângulo................................................................................................................136

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OPERAÇÃO COM NÚMEROS INTEIROS,

FRACIONÁRIOS E DECIMAIS

Regra dos Sinais

ADIÇÃO Sinais iguais

sempre soma e

conserva o

sinal.

Sinais opostos

sempre subtrai

e conserva o

sinal do maior.

SUBTRAÇÃO

MULTIPLICAÇÃO Sinais iguais

sempre +.

Sinais opostos

sempre -.

DIVISÃO

Números decimais

Multiplicação

1) Resolva a multiplicação normal, como se não

houvessem casas decimais;

2) No resultado da multiplicação, coloque a vírgula de

modo que o número de casas decimais do produto

seja igual à soma dos números de casas decimais do

fatores.

Exemplo 1: Resolva a seguinte multiplicação

3,49 . 2,5

OBS: Os números decimais podem ser transformados

em porcentagem.

0,05 =5

100= 5% . : 5,8 = 5,80 =

580

100= 58%

Divisão

1) Igualamos o números de casas decimais, com o

acréscimo de zeros;

2)Retiramos as vírgulas;

3) Efetuamos a divisão.

Exemplo 2:

Números Fracionários

Adição e Subtração

Para somar frações com o mesmo denominador,

somam-se os numeradores e conservam-se os

denominadores.

Exemplo: 2

5+

1

5=

3

10

Para somar frações com denominadores diferentes, é

necessário reduzi-las a um denominador comum.

Passo 1: Determinar o Mínimo Múltiplo Comum

M.M.C dos denominadores das frações dadas,

obtendo-se um novo denominador.

1

4+

3

5−

7

10

m.m.c (4,5,10)

m.m.c (4,5,10) = 20 (denominador comum)

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Passo 2: Divide-se o m.m.c encontrado pelos

numeradores das frações dadas.

20 ÷ 4 = 5 20 ÷ 5 = 4 20 ÷ 10 = 2

Passo 3: Multiplica-se cada valor encontrado por seu,

respectivo, numerador. O resultado passa a ser o

novo numerador.

5 × 1

20+

4 × 3

20−

2 × 7

20

5

20+

12

20−

14

20=

3

20

Multiplicação

Para multiplicar duas ou mais frações, multiplicam-se

entre si os numeradores e os denominadores.

3

1

5=

3

10

Divisão

Para dividir uma fração por outra, multiplica-se a

primeira pela inversa da segunda.

1

1

4=

1

4

1=

4

2= 2

Agora é a sua vez, Combatente!!!

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Em um estacionamento, (1/3) dos veículos é

automóvel, (1/4) dos veículos é caminhão e os dez

veículos restantes são motocicletas.

O total de veículos nesse estacionamento é:

a) 18

b) 20

c) 24

d) 28

e) 30

2) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Na praia de Copacabana, a área que vai do início da

faixa de areia até o calçadão é de aproximadamente

403.500 m². Utilizando uma concentração estimada

de sete pessoas por metro quadrado, o número de

pessoas que assistiram à tradicional queima de fogos

do Reveillon na praia de Copacabana foi de

aproximadamente:

a) 2.426.500 pessoas.

b) 2.824.500 pessoas.

c) 2.984.500 pessoas.

d) 3.124.500 pessoas.

e) 3.834.500 pessoas.

3) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Desde 8 de janeiro de 2012, o valor da tarifa do

transporte coletivo convencional é R$ 2,35 e do

transporte seletivo, R$ 2,50.

Pe dro utiliza diariamente, de segunda a sexta-feira,

dois coletivos e dois seletivos para seu transporte. O

valor mínimo, em reais, que ele gastará no mês de

abril de 2013, com transporte, será:

a) R$ 213,40

b) R$ 236,30

c) R$ 243,80

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d) R$ 251,20

e) R$ 263,10

4) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

Considere 3/5 que de um número somados a 1/2 é

igual a 2/3 desse número. Indique a opção que

representa esse número.

a) 0.

b) 1.

c) 20/33.

d) 33/20.

e) 15/2.

5) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O valor total arrecadado, em reais, em decorrência

das multas aplicadas, segundo o texto, foi de:

a) R$ 326.999,90

b) R$ 329.000,90

c) R$ 340.099,90

d) R$ 350.990,90

e) ) R$ 360.099,90

6) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O Batalhão de Polícia Militar Ambiental da PMES

contava com um efetivo de 30 policiais em 1987. Em

2012, contava com um efetivo de 180 policiais.

Supondo linear a taxa de crescimento do efetivo de

policiais no Batalhão de Polícia Militar Ambiental nos

últimos 25 anos, e que a mesma taxa de crescimento

permanecerá constante nos próximos cinco anos, o

número total de policiais no Batalhão de Polícia Militar

Ambiental, ao final desses cinco anos, será de:

a) 200

b) 210

c) 220

d) 230

e) 240

7) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

O policiamento em uma praça da cidade é realizado

por um grupo de policiais, divididos da seguinte

maneira:

Grupo Intervalo de passagem

Policiais a pé 40 em 40 minutos

Policiais de moto 60 em 60 minutos

Policiais em viaturas 80 em 80 minutos

Toda vez que o grupo completo se encontra, troca

informações sobre as ocorrências. O tempo mínimo,

em minutos, entre dois encontros desse grupo

completo será:

a) 160

b) 200

c) 240

d) 150

e) 180

8) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Observe a receita da torta capixaba que é

especialmente servida pelos capixabas por ocasião

da Semana Santa.

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Ingredientes:

Cebola, alho, azeite doce, azeitona, limão, coentro,

cebolinha verde, tomate a gosto

500 g de palmito natural previamente cozido

200 g de siri desfiado e cozido

200 g de caranguejo desfiado e cozido

200 g de camarão cozido

200 g de ostra cozida

200 g de sururu cozido

200 g de badejo desfiado e cozido

500 g de bacalhau desfiado e cozido

Tabela de preços de alguns ingredientes

O custo total, em reais, com a compra dos camarões

e do bacalhau utilizados na receita de uma torta

capixaba, de acordo com a tabela, é de,

aproximadamente:

a) R$ 40,00

b) R$ 32,00

c) R$ 26,00

d) R$ 24,00

e) R$ 16,00

9) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:

Soldado da Polícia Militar - Músico)

Determine o valor da expressão -1 + 6 x (7 – 4 ÷ 2).

a) 7,5

b) 29

c) 8,5

d) 24

e) 32,5

10) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Para calcular o número de pessoas que

compareceram a um evento, os limites foram

estipulados analisando diversas fotos originais feitas

por ocasião do evento. Coma ajuda do Google Earth,

foi traçada a área total de 2.835 m² que multiplicada

pelo número de pessoas, por metro quadrado,

estimou-se em aproximadamente 8.505 o número de

pessoas presentes, desconsiderando o total de

pessoas nos arredores e espalhados fora da área

calculada.

O número aproximado de pessoas por m², dentro dos

limites da área calculada, é de aproximadamente:

a) 2

b) 2,5

c) 3

d) 3,5

e) 4

11) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Numa operação policial de rotina, que abordou 800

pessoas, verificou-se que 3/4 dessas pessoas eram

homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre as

mulheres abordadas, 1/8 foram detidas.

Qual o total de pessoas detidas nessa operação

policial?

a) 145

b) 185

c) 220

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d) 260

e) 120

GABARITO:

1 – C 3 – A 5 – E 7 – C 9 – b 11 - A

2 – B 4 – E 6 – B 8 – D 10 – C

PROPORÇÃO

Razão é a comparação entre duas grandezas. Por

exemplo, a razão entre 10 e 5, pode ser representada

por:

10

5= 2, onde podemos ler que 10 está para 5, ou seja,

uma fração. Lembrando, que toda fração representa

uma divisão.

Chamamos de proporção, a igualdades entre duas

razões. : 10

5=

12

6= 2

Percebam que tanto na primeira fração quanto na

segunda o resultado da divisão é o mesmo. Por isso,

afirmamos que as duas frações são proporcionais.

Propriedade fundamental: O produto da multiplicação

em X é sempre igual.

Exemplo 1: Para cada 5 partes de suco pronto foram

adicionados 3 partes de suco puro, então para 50

partes de suco pronto foram adicionados x partes de

sucos puro. Encontre x.

Logo,

5

3=

50

𝑥 → 5𝑥 = 3 . 50 → 5𝑥 = 150 → 𝑥 = 30

Percebam, que o resultado de 3 . 50 e

5 . 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑥, é igual.

Divisão por Grandezas Diretamente Proporcionais:

Duas ou mais grandezas são diretamente

proporcionais quando as razões entre seus valores é

constante.

Exemplo 1: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:

Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7

anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de

maneira proporcional as suas idades. O valor da

mesada é de 300 reais para os irmãos. Quantos

recebe cada um?

1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as

somam.

𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 𝑎𝑛𝑜𝑠

𝐽𝑜ã𝑜 = 7 𝑎𝑛𝑜𝑠

𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 = 12 𝑎𝑛𝑜𝑠

2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das

partes, e o resultado chamo de quotas.

300

12= 25

3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas

partes, que representam as idades de cada um.

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 . 25 = 125

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 = 7 . 25 = 175

Divisão por Grandezas Inversamente Proporcionais:

Duas ou mais grandezas são inversamente

proporcionais quando o produto entre seus valores é

constante.

Exemplo 2: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:

Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7

anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de

maneira inversamente proporcional as suas idades.

O valor da mesada é de 300 reais para os irmãos.

Quantos recebe cada um?

1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as

somam. Porém, deve-se lembrar que é o inverso da

soma das idades.

𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1

5 𝑎𝑛𝑜𝑠

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𝐽𝑜ã𝑜 =1

7 𝑎𝑛𝑜𝑠

𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 =1

5+

1

7=

7 + 5

35=

12

35 𝑎𝑛𝑜𝑠

2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das

partes, e o resultado chamo de quotas.

300

1235

= 300.35

12= 875

3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas

partes, que representam as idades de cada um.

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1

5. 875 = 175

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 =1

7. 875 = 125

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: CODESA

Prova: Guarda Portuário

Três funcionários, Almir, Benedito e Clemente,

trabalham operando guindastes no porto. Eles

recebem uma premiação em função do número de

contêineres embarcados e dividem o embarque de

840 contêineres. A divisão será proporcional ao

tempo de serviço de cada um no porto. Se Almir,

Benedito e Clemente trabalham há 9, 15 e 18 anos,

respectivam ente, o núm ero de contêineres

embarcados por Benedito será:

a) 360.

b) 180.

c) 380

d) 300.

e) 420.

2) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Assistente Administrativo

Hugo, Vitor e Adriano investiram em uma sociedade

R$ 60.000,00, R$ 20.000,00 e R$ 15.000,00,

respectivamente. No final do ano, dividiram um lucro

de R$ 304.950,00.0 valor recebido por Vitor foi:

a) R$59.250,00.

b) R$62.400,00.

c) R$48.150,00

d) R$64.200,00.

e) R$192.000,00.

3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: POLITEC-MT

Prova: Perito Criminal - Engenharia Agronômica

Maria, Júlia e Carla dividirão R$ 72.000,00 em partes

inversamente proporcionais às suas idades. Sabendo

que Maria tem 8 anos, Júlia,12 e Carla, 24, determine

quanto receberá quem ficar com a maior parte da

divisão.

a) R$ 36.000,00

b) R$ 60.000,00

c) R$ 48.000,00

d) R$ 24.000,00

e) R$ 30.000,00

4) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Rio Branco – AC Prova: Agente administrativo

Leonardo comprou 96 pacotes de figurinhas, do

álbum da Copa do Mundo de 2014. Depois distribuiu

entre seus filhos, Marcos de 6 anos, Lucas de 8 anos

e Pedro de 10 anos. A divisão foi feita em partes

diretamente proporcionais as suas idades.

O número de pacotes de figurinhas, recebidos por

Lucas, foi:

a) 24

b) 32

c) 40

d) 42

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e) 48

5) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SESC-BA

Prova: Auxiliar de Biblioteca

Pedro, Marcos e João irão dividir R$ 240,00 em

partes diretamente proporcionais a 1, 3 e 8. Sabendo

que Pedro terá a menor parte, determine quanto ele

receberá.

a) R$ 10,00

b) R$ 20,00

c) R$ 40,00

d) R$ 60,00

e) R$ 90,00

6) ) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

No Brasil, o indivíduo que dirigir alcoolizado está

sujeito às normas da lei nº 11.705 do código de

trânsito brasileiro, a “lei seca”. Tal lei estabelece,

entre outras, a pena de detenção para o motorista

que conduzir veículo sob efeito do álcool (etanol) a

uma concentração superior a 0,34 mg de álcool por

litro de ar expelido pelos pulmões (descontado o erro

máximo admissível de 0,04 mg/L).

Considere que a concentração de álcool está

relacionada de forma diretamente proporcional à

massa corporal do indivíduo e que, para um homem

de 60 kg por exemplo, ingerir 0,34 mg de álcool

equivale a tomar 700 ml de determinado tipo cerveja.

Caso a massa corporal desse homem fosse de 80 kg,

a concentração de álcool por litro de ar seria de:

a) 0,25 mg/L.

b) 0,255 mg/L.

c) 0,275 mg/L.

d) 0,28 mg/L.

e) aproximadamente 0,45 mg/L.

7) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Anderson, Brunoro e Caio montaram uma empresa

de informática. Para abrir a empresa, os três

investiram, juntos, 80 mil reais. Anderson investiu 30

mil reais, Brunoro 70% do valor do investimento de

Anderson, e Caio investiu o restante. Após o primeiro

ano de operações, a empresa apresentou lucro de 25

mil reais, dos quais, 4/5 seriam retirados pelos sócios.

A parte que coube a Caio foi de:

a) R$ 5.250,00.

b) R$ 6.250,00.

c) R$ 7.250,00.

d) R$ 7.500,00.

e) R$ 7.750,00.

8) Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado Voluntário

Para servir suco a algumas crianças, foram

compradas duas garrafas de suco de uva com 1,5

litros cada uma. Como o suco era concentrado, foi

feita uma diluição em água na seguinte proporção: 5

partes de suco para 3 partes de água. Depois de

diluído, todo o suco foi servido em copos de 200 mL

cada um. O número máximo de copos que puderam

ser servidos foi

a) 16.

b) 18.

c) 20.

d) 22.

e) 24.

9) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Em determinada localidade, sabe-se que há 14.000

homens, e que 3/5 dos habitantes são mulheres. O

número total de habitantes dessa localidade é igual a:

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a) 18.000.

b) 21.000.

c) 25.000

d) 28.000.

e) 35.000.

10) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SEAD-PB

Prova: Técnico Administrativo

Fernando comprou 80 balas e dividiu entre seus

sobrinhos, em partes diretamente proporcionais as

suas idades.

O número de balas que Paulo recebeu foi:

a) 8

b) 12

c) 16

d) 24

e) 40

GABARITO:

1 – D 3 – A 5 – B 7 – C 9 – E

2 – D 4 – B 6 – B 8 – E 10 – D

REGRA DE TRÊS

Regra de três simples é um processo prático para

resolver problemas que envolvam quatro valores dos

quais conhecemos três deles. Devemos, portanto,

determinar um valor a partir dos três já conhecidos.

Passos utilizados numa regra de três simples:

1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor

na sua respectiva grandeza.

2) Identificar se as grandezas são diretamente ou

inversamente proporcionais. Use o X como referência

e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑.

3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração

do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as

grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,

mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.

4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a

vértice (quina do L). É fácil, veja no exemplo abaixo.

Exemplo 1: Dez policiais consomem 5 rolos de papel

higiênico, em um DPM, por mês. Caso, seja

aumentado esse efetivo para 30 policiais mantendo-

se o mesmo consumo por policial, quantos rolos de

papel serão consumidos por mês?

𝑃𝑀 𝒓𝒐𝒍𝒐𝒔

10 5

30 𝑿

5

𝑥=

10

30 → 𝑥 =

5 . 30

10= 15 𝑟𝑜𝑙𝑜𝑠/𝑃𝑀

Exemplo 2: Dez bombeiros conseguem em 20 dias

percorrerem os escombros de um desabamento de

grande proporção. Se dobrassemos o efetivo de

bombeiros em quantos dias seria percorrido os

escombros do mesmo desabamento?

𝐵𝑜𝑚𝑏𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠

10 20

20 𝑿

20

𝑥=

20

10 → 𝑥 =

10 . 20

20= 10 𝑑𝑖𝑎𝑠

Regra de três composta

O Método Prático consiste em:

1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor

na sua respectiva grandeza.

2) Identificar se as grandezas são diretamente ou

inversamente proporcionais. Use o X como referência

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e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑. Todas as

grandezas deverão ter como referência o X.

3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração

do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as

grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,

mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.

4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a

vértice (quina do L).

BIZU: Com relação a regra de três simples, a única

diferença é que a “perna do L” fica mais comprida.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES

1) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Num churrasco, estima-se que 4 kg de carne são

suficientes para satisfazer dez pessoas. Para

satisfazermos 120 pessoas, a quantidade mínima de

carne, em kg, de acordo com a estimativa anterior,

deve ser de:

a) 32 kg

b) 36 kg

c) 40 kg

d) 42 kg

e) 48 kg

2) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Técnico em Informática

Para produzir 20 lotes de um produto, uma equipe

gasta 6 horas. Quanto tempo, essa mesma equipe

levará, para produzir 60 lotes do mesmo produto?

a) 12h

b) 18h

c) 20h

d) 24h

e) 30h

3) Ano: 2015Banca: FUNCAB Órgão: CRF-ROProva:

Técnico em Informática

Doze técnicos fazem a manutenção de 6 lotes de

computadores em 15 dias, trabalhando 6 horas por

dia. Qual o total de lotes que 15 técnicos, trabalhando

por 8 horas por dia, em 18 dias, farão a manutenção?

a) 8

b) 9

c) 10

d) 12

e) 16

4) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

Uma papelaria vende uma caixa com 25 unidades de

CD’s por R$ 0,90 a unidade. Jorge comprou duas

dessas caixas, além de capinhas para cada CD, e

pagou R$ 51,00.O valor de cada capinha foi:

a) R$ 0,0

b) R$ 0,10

c) R$ 0,12

d) R$ 0,18

e) R$ 0,20

5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

Um pintor gastou duas horas para pintar um quadrado

com 1,5 m de lado. Quanto tempo ele gastaria, se o

mesmo quadrado tivesse 3m de lado?

a) 4 h

b) 5 h

c) 6 h

d) 8 h

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e) 10 h

6) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

Para digitalizar 1.000 fichas de cadastro, 16

assistentes trabalharam durante dez dias, seis horas

por dia. Dez assistentes, para digitalizar 2.000 fichas

do mesmo modelo de cadastro, trabalhando oito

horas por dia, executarão a tarefa em quantos dias?

a) 14

b) 16

c) 18

d) 20

e) 24

7) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-MT Prova:

Soldado da Polícia Militar

Um consumidor comprou 3 caixas de leite em um

supermercado e pagou o total de R$ 8,34. Determine

quanto pagaria se comprasse 7 caixas do mesmo

leite nesse supermercado.

a) R$ 16,68

b) R$ 19,76

c) R$ 18,16

d) R$ 19,46

e) R$ 22,24

8) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

Numa boate da cidade existem duas portas de saídas

de emergência. Se apenas uma delas for totalmente

aberta, a boate será esvaziada em oito minutos. E, se

apenas a segunda porta for totalmente aberta, a

boate será esvaziada em12 minutos.

Se as duas portas forem abertas ao mesmo tempo, a

boate será esvaziada em quanto tempo?

a) 4,3 min

b) 4,8 min

c) 5,2 min

d) 5,4 min

e) 6,5 min

9) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SEAD-PB

Prova: Técnico Administrativo

Marcos trabalha quatro horas por dia, e leva 18 dias

para realizar um determinado trabalho. Quantas horas

Marcos precisaria trabalhar diariamente para realizar

o mesmo trabalho em seis dias?

a) 6

b) 8

c) 10

d) 12

e) 16

10) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SEAD-PB

Prova: Técnico Administrativo

Vinte operários constroem um muro em 45 dias,

trabalhando 6 horas por dia. Quantos operários serão

necessários para construir a terça parte desse muro

em 15 dias, trabalhando 8 horas por dia?

a) 10

b) 20

c) 15

d) 30

e) 6

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GABARITO:

1 – E 3 – D 5 – D 7 – D 9 – D

2 – B 4 – C 6 – E 8 – B 10 – C

PORCENTAGEM

A porcentagem é a maneira de relacionar dados com

referencia a 100. Quando se diz, dois por cento (2%),

significa que estamos relacionando a quantidade dois

com 100, isto é, em cada 100 estamos tirando dois ou

em cada 100 estamos aumentando dois.

O número acompanhado do símbolo % indica por

cento, por exemplo, 10%, se lê dez por cento e

significa que em cada 100 aumentamos ou

diminuímos 10. Quando se diz que as passagens de

ônibus aumentaram 3% significa que a cada R$

100,00 a passagem aumenta R$ 3,00. Neste sentido

a porcentagem é uma razão de denominador 100.

Toda fração de denominador 100 representa uma

porcentagem, cujo numerador é parte de 100 que foi

atribuída. Para resolver problemas de porcentagem

utilizase as regras desenvolvidas com os números

proporcionais.

Exemplo 1: Os plásticos por sua versatilidade e

menor custo relativo, tem seu uso cada vez mais

crescente. Da produção anual brasileira de plásticos

de cerca 2,5 milhões de toneladas, 40% são

destinados a indústria de embalagem. Quantos

milhões de toneladas de plásticos produzidos pela

indústria brasileira não são destinada a indústria de

embalagens.

Solução: Se 40% de 2.5 milhões de toneladas são

destinados a indústria de plásticos significa que 60%

não são destinados a indústria de embalagens,

portanto; 2.5 milhões é equivalente a 2.500.000

quilos.

BIZU:

10% de qualquer

número

Anda a vírgula uma

casa para a esquerda

1% de qualquer número Anda a vírgula duas

casas para a esquerda

50% de qualquer

número Igual a metade (rsrsrs)

25% de qualquer

número

Igual a metade de 50%,

ou seja, a metade da

metade.

Levando em consideração o BIZU acima, podemos

utilizer cálculos mentais, como se fossem tabuada e

resolver com mais velocidade.

Se gostou desse BIZU, paga 10 Guerreiro!

Continuação da resolução:

Como a pergunta do enunciado está em milhões,

logo, vou resolver em milhões.

10% de 2,5 milhões = 0,25 milhões, então, 60% será

6 x os 10%.

Resposta: Operando 6 x 0,25= 1,5 milhões.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Numa liquidação de bebidas, um atacadista fez a

seguinte promoção:

Cerveja em lata: R$ 2,40 a unidade.

Na compra de duas embalagens com 12 unidades

cada, ganhe 25% de desconto no valor da segunda

embalagem.Alexandre comprou duas embalagens

nessa promoção e revendeu cada unidade por R$

3,50. O lucro obtido por ele com a revenda das latas

de cerveja das duas embalagens completas foi:

a) R$33,60

b) R$28,60

c) R$26,40

d) R$40,80

e) R$43,20

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2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Leilão de veículos apreendidos do Detran aconteceu

no dia 7 de dezembro.

O Departamento Estadual de Trânsito de Sergipe -

Detran/SE - realizou, no dia 7 de dezembro, sábado,

às 9 horas, no Espaço Emes, um leilão de veículos

apreendidos em fiscalizações de trânsito. Ao todo

foram leiloados 195 veículos, sendo que 183 foram

comercializados como sucatas e 12 foram vendidos

como aptos para circulação.

Quem arrematou algum dos lotes disponíveis no

leilão pagou 20% do lance mais 5% de comissão do

leiloeiro no ato da arrematação. Os 80% restantes

foram pagos impreterivelmente até o dia 11 de

dezembro.

Fonte: http://www.ssp.se.gov.br05/12/13 (modificada).

Vitor arrematou um lote, pagou o combinado no ato

da arrematação e os R$ 28.800,00 restantes no dia

10 de dezembro. Com base nas informações contidas

no texto, calcule o valor total gasto por Vitor nesse

leilão.

a) R$34.600,00

b) R$36.000,00

c) R$35.400,00

d) R$32.000,00

e) R$37.800,00

3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Na queima de estoque de uma loja, uma família

comprou dois televisores, três aparelhos de ar-

condicionado, uma geladeira e uma máquina de lavar.

Produtos Valores unitários antes da

liquidação Desconto

Televisor R$ 2.000,00

20%

Ar-condicionado R$ 1.000,00

10%

Geladeira R$ 900,00

30%

Máquina de Lavar R$ 1.500,00

40%

Calcule o valor total gasto por essa família.

a) R$ 7.430,00

b) R$ 9.400,00

c) R$ 5.780,00

d) R$ 6.840,00

e) R$ 8.340,00

4) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

O ano de 2012 terminou com 1.660 pessoas

assassinadas no estado do Espírito Santo. Esse

número mostra que a redução de homicídios no ano

passado foi de x%, em relação a 2011, quando 1.708

pessoas foram mortas.

(Fonte: <www.sitebarra.com.br>)

De acordo como texto, o valor aproximado de x é:

a) 1,47

b) 1,79

c) 2,21

d) 2,81

e) 3,18

5) Ano: 2013 Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Um policial, pesquisando para comprar seu primeiro

imóvel, encontrou o seguinte anúncio:

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Ele conseguiu um financiamento pelo qual deverá

pagar uma entrada correspondente a 10%do valor do

imóvel e o restante financiado em360 parcelas iguais

e sem juros.

O valor, em reais, de cada parcela a ser paga por ele

será:

a) R$ 175,00

b) R$ 200,00

c) R$ 225,00

d) R$ 250,00

e) R$ 300,00

6) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

No lanche de uma reunião serão distribuídos três

tipos de salgadinhos, 150 deles de carne, 130 de

camarão e os salgadinhos de frango serão 65% do

total. O total de salgadinhos distribuídos nessa

reunião será:

a) 400

b) 580

c) 600

d) 750

e) 800

7) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

Um assistente trabalha, nas horas vagas,montando e

vendendo computadores. Ele gasta atualmente R$

680,00 para montar cada computador que anuncia e

vende para os seus clientes por R$ 900,00 cada um.

Ele vendeu quatro computadores, dois deles com um

desconto de 15% e os outros dois com um desconto

de 10% sobre o preço anunciado.

Em relação ao preço de custo, o lucro aproximado,

obtido por ele com a venda desses quatro

computadores foi:

a) 12,25%

b) 15,81%

c) 18,74%

d) 19,12%

e) 20,52%

8) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

Um painel retangular, utilizado na captação de

energia solar, teve todas as suas dimensões

aumentadas de 40%. A sua área e o seu perímetro

foram aumentados, respectivamente, de:

a) 40%e 40%

b) 80%e 40%

c) 40%e 80%

d) 96%e 40%

e) 40%e 96%

9) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

A Banda Junior da PMES atualmente atende cerca de

250 alunos da rede pública de ensino da Grande

Vitória. Desde sua criação, já passaram pela Banda

Júnior cerca de 1.000 alunos.

O percentual de alunos, atualmente atendidos por

esse projeto cultural da PMES, em relação ao total de

alunos que já passaram por ele desde a sua criação

corresponde a:

a) 15%

b) 20%

c) 25%

d) 30%

e) 35%

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10) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

Determine o aumento percentual aproximado sofrido

pelo litro da gasolina, sabendo que custava R$ 2,80

e, que após o aumento, custa R$ 2,97.

a) 3%

b) 10%

c) 6%

d) 4%

e) 5%

GABARITO:

1 – A 3 – A 5 – D 7 – B 9 – c 11 – B

2 – E 4 – D 6 – E 8 – D 10 – C

JUROS

Em muitas ocasiões necessitamos realizar compras a

prazo ou fazer empréstimos bancários para suprir

necessidade ou então emprestar dinheiro para

rentabilidade. Em todas estas ocasiões pagamos pelo

dinheiro envolvido na operação ou o recebemos em

rendimentos. Estes pagamentos ou rendimentos são

denominados de juros. Portanto juros são

quantidades em dinheiro que pagamos ou recebemos

em operações financeiras.

Logo, juros é:

𝑱 =𝒄. 𝒊. 𝒕

𝟏𝟎𝟎

𝐽 = 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠

𝐶 = 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙

𝑖 = 𝑡𝑎𝑥𝑎

𝑡 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜

BIZU 1: O montante é a quantidade total a ser paga,

ou seja, o capital mais o juro, 𝑀 = 𝐶 + 𝐽.

BIZU 2: A taxa vezes o tempo é igual ao percentual

total do rendimento 𝐼 𝑥 𝑇 = % 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜. Estou

afirmando o percentual de rendimento e não o valor

do rendimento!

BIZU 3: O tempo e a taxa devem estar na mesma

unidade.

Estes BIZUS vão te ajudar em cálculos mentais,

aumentando sua velocidade de resolução.

Se gostou paga mais 10!!!

Exemplo: Um Agente Penintenciário de Linhares

resolveu comprar uma pistola .380. À vista custaria

R$4.000,00. Porém, ele decidiu pagar a prazo com a

taxa de juros simples de 3% a.m. Se ele der

R$1.000,00 de entrada e o restante em 60 dias no

seu 13º salário, quantos pagará pela pistola?

Resolução: 4000 − 1000 =

3000, 𝑙𝑜𝑔𝑜, 3000 𝑐𝑜𝑚 60 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟á 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚:

𝐽 =3000 . 3 . 2

100= 180,00

Cuidado, pode ter uma alternativa com esse valor.

Mas, ainda não é a resposta da questão

(FATIOU…PASSOU).

Temos que somar R$1.000,00 de entrada com

R$3.000,00 mais o Juros.

𝑀 = 1000 + 3000 + 180 = 𝑅$4.180,00

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Orgão: SEAD-PB

Prova: Técnico de Administração

Paulo investiu um capital a uma taxa de juros simples

de 5%ao mês, rendendo R$ 450,00 de juros em nove

meses.

O valor do capital investido por Paulo foi:

a) R$ 1.000,00

b) R$ 1.500,00

c) R$ 1.750,00

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d) R$ 2.000,00

e) R$ 2.500,00

2) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Orgão: CODATA

Prova: Técnico de Administração

José investiu R$ 900,00 a uma taxa de 2% ao mês

durante 8 meses. Retirou a metade dos juros desse

período e comprou uma calça jeans. O valor, em

reais, da calça jeans, foi:

a) R$ 36,00

b) R$ 48,00

c) R$ 72,00

d) R$ 80,00

e) R$ 86,00

3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Orgão: CODATA

Prova: Técnico de Administração - Finanças

Manoel emprestou R$ 5.000,00 para Jaime, pelo

regime de juros simples, com uma taxa de 2% ao

mês. Sabendo que Jaime quitou sua dívida em um

único pagamento, dez meses depois, determine o

valor recebido por Manoel na quitação.

a) R$ 5.200,00

b) R$ 5.400,00

c) R$ 5.600,00

d) R$ 5.800,00

e) R$ 6.000,00

4) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Orgão: CODATA

Prova: Técnico de Administração - Finanças

Marcos antecipou o pagamento de uma dívida em

oito meses. Sabendo que devia R$ 65.000,00 e que

foi aplicada uma taxa de desconto comercial simples

de 3% ao mês no ato do pagamento, determine o

desconto recebido por Marcos.

a) R$ 15.356,00

b) R$ 15.375,00

c) R$ 15.650,00

d) R$ 15.500,00

e) R$ 15.600,00

5) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Aldo aplicou um capital de R$ 975,00 à taxa de juros

simples de 37,5% a.a., com a intenção de fazer a

retirada do montante quando o valor referente aos

juros dessa aplicação fosse equivalente ao dobro do

capital aplicado. Portanto, o prazo de aplicação desse

capital é de:

a) 8 anos.

b) 5,5 anos.

c) 5 anos e 5 meses.

d) 5 anos e 4 meses.

e) 5 anos e 3 meses.

6) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Motorista

Alexandre investiu 20% do seu salário a juros simples

de 5% ao mês durante a 2 anos. Gerando um lucro

de R$ 960,00.

O valor do salário de Alexandre é:

a) R$5.000,00.

b) R$4.500,00.

c) R$4.000,00.

d) R$4.800,00.

e) R$3.500,00.

7) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

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Qual é o capital que, investido no sistema de juros

simples e à taxa mensal de 2,5 %, produzirá um

montante deR$ 3.900,00 em oito meses?

a) R$ 1.650,00

b) R$ 2.225,00

c) R$ 3.250,00

d) R$ 3.460,00

e) R$ 3.500,00

8) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O subsídio bruto do candidato aprovado neste

concurso da Polícia Militar do Estado do Espírito

Santo enquanto aluno é de R$ 1.023,32; após

incorporação, passa aR$ 2.421,76.

(Fonte: <<?.?>http://www.funcab.org/>)

Suponha que um candidato aprovado faça um

investimento, no sistema de juros simples, de R$

2.000,00 do seu primeiro salário depois de

incorporado, a uma taxa de juros de 5% ao mês,

durante 24 meses.

O valor total dos juros, em reais, ao final desse

período, será de:

a) R$ 2.400,00

b) R$ 2.800,00

c) R$ 3.600,00

d) R$ 4.000,00

e) R$ 4.800,00

9) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Orgão: CODATA

Prova: Técnico de Administração - Finanças

Sabendo que um capital de R$ 4.000,00, aplicado no

regime de juros simples, com uma taxa de 2% ao

mês, durante seis meses, produz um montante de R$

4.480,00, determine qual a taxa semestral que

deveria ser aplicada, no regime de juros simples, para

que ao final de um semestre, o capital de R$ 4.000,00

produzisse o mesmo montante.

a) 6%

b) 2%

c) 9%

d) 12%

e) 8%

10) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Orgão: CODATA

Prova: Técnico de Administração - Finanças

Determine a taxa de juros mensais utilizada em uma

aplicação no regime de juros simples para que o

capital de R$ 1.200,00 produza um montante de R$

1.350,00 ao final de cinco meses.

a) 1,5%

b) 2%

c) 2,5%

d) 3%

e) 3,5%

GABARITO:

1 – A 3 – E 5 – D 7 – C 9 – D

2 – C 4 – E 6 – C 8 – A 10 – C

MÉDIAS

Média Aritmética (MA): A média aritmética de um

conjunto de números é obtida ao somar todos esses

números e dividir esse resultado pela quantidade de

números somados.

Exemplo 1: Suponha que durante o ano você atingiu

as seguintes médias na disciplina de Português: 7,1;

5,5; 8,1; 4,5. Qual a sua media final?

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𝑀𝐴 =7,1 + 5,5 + 8,1 + 4,5

4= 6,3

Média Aritmética Ponderada (MP): É uma media

aritmética simples, porém cada valor possui um peso.

Então, devemos multiplicar os valores pelos

respectivos pesos e dividir tudo pela soma dos pesos.

Exemplo 2: Foi feita, em sua sala de aula, uma

pesquisa para identificar qual é a idade média dos

alunos. Ao fim da pesquisa, houve o seguinte

resultado: 7 alunos têm 13 anos, 25 alunos têm 14

anos, 5 alunos têm 15 anos e 2 alunos têm 16 anos.

Calcule a media aritmética ponderada.

𝑀𝑃 =(7 . 13) + (25 . 14) + (5 . 15) + (2 . 16)

7 + 25 + 5 + 2=

548

39

𝑀𝑃 = 14,05

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

A tabela abaixo representa os dados dos balanços

das operações do Batalhão de Polícia de Trânsito

(BPTran) da Polícia Militar – ES em três grandes

feriados nacionais do ano de 2012.

O valor que melhor representa a média do número de

feridos, de acordo com a tabela acima, é:

a) 57

b) 59

c) 61

d) 63

e) 65

2) Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado da Polícia Militar - CFSd

Um estudante fez quatro simulados, A, B, C e D,

preparatórios para uma prova de vestibular. A tabela

mostra as notas obtidas por ele em cada um dos

simulados.

Se a média aritmética das quatro notas foi 8,25,

então, a nota obtida no simulado C foi

a) 7,75.

b) 8,00.

c) 7,50.

d) 8,50.

e) 8,25.

3) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de

Marília – SP Prova: Auxiliar de Escrita

A média aritmética dos salários de um grupo de 5

amigos é R$ 1.300,00. Alessandro ganha R$ 50,00 a

mais do que Bernardo, R$ 100,00 a mais do que

Carlos, R$ 150,00 a mais do que Davi e R$ 200,00 a

mais do que Eduardo. A média dos salários dos 4

amigos que ganham menos é

a) R$ 1.175,00.

b) R$ 1.200,00.

c) R$ 1.225,00.

d) R$ 1.250,00.

e) R$ 1.275,00.

4) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Com o objetivo de levar orientação e entretenimento,

o grupo de Teatro da Polícia Militar do Espírito Santo

serve como um elo de aproximação entre a

população e a instituição. Ao longo de todos os anos

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de atuação, o grupo já atraiu um público aproximado

de 160 mil pessoas em suas 250 apresentações já

realizadas em todo o Espírito Santo.

O número médio de pessoas, por apresentação, do

Grupo de Teatro da Polícia Militar do Espírito Santo,

de acordo com o texto acima, foi de

aproximadamente:

a) 640

b) 650

c) 660

d) 670

e) 680

5) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: SEAD-PB

Prova: Técnico Administrativo

Um professor avalia seus alunos por meio de 5

provas. A nota final é obtida por meio de média

aritmética ponderada. A prova I tem peso 1, a prova II

tem peso 2, a prova III tem peso 3, a prova IV tem

peso 4 e a prova V tem peso 5. As notas de Carlos

nas provas são, respectivamente, 7, 8, 7, 5 e 4. As

notas de Bruno são, respectivamente, 2, 1, 2, 7 e 8. A

diferença, em décimos, entre a média de Carlos e

Bruno é

a) 4.

b) 2.

c) 5.

d) 6.

e) 1.

6) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: RODAM Prova:

técnico de administração

A tabela mostra o número de DVDs de cada gênero,

que foram comprados por uma pessoa, e o respectivo

valor unitário.

Considerando-se o número total de DVDs comprados,

cada um saiu, na média, por R$ 18,80. O valor de um

DVD de documentário é

a) R$ 17,20.

b) R$ 17,00.

c) R$ 16,70.

d) R$ 16,30.

e) R$ 16,00.

7) Ano: 2014 Banca: Marinha Órgão: CP-PCNS

Prova: Contador

Considere que, em uma turma de contabilidade, há

15 calouros, 20 alunos do segundo periodo e 15

alunos do terceiro periodo. Sabendo-se que, em uma

prova, a média dos calouros foi de 7,2, a dos alunos

do segundo período foi de 8,4 e a dos alunos do

terceiro periodo foi de 8,2, assinale a opção que

apresenta a média da turma inteira.

a) 7,79

b) 7,83

c) 7,98

d) 8,00

e) 8,11

8) Ano: 2014 Banca: UESPI Órgão: CBM-PI Prova:

Soldado do Corpo de Bombeiro Militar

Para participar de um evento, cada um dos primeiros

10 inscritos de um grupo paga uma taxa de R$ 30,00,

e cada um dos demais paga taxa de R$ 40,00. A

média aritmética das taxas pagas por um grupo foi de

R$ 36,00. Quantos eram os membros do grupo?

a) 32

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b) 28

c) 25

d) 23

e) 20

9) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de

Sumaré – SP Prova: Escriturário

O gráfico mostra o número de carros vendidos por

uma concessionária nos cinco dias subsequentes à

veiculação de um anúncio promocional.

O número médio de carros vendidos por dia nesse

período foi igual a

a) 10.

b) 9.

c) 8.

d) 7.

e) 6.

10) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-

SPProva: Escrevente Técnico Judiciário

Leia o enunciado a seguir para responder a questão.

A tabela apresenta o número de acertos dos 600

candidatos que realizaram a prova da segunda fase

de um concurso, que continha 5 questões de múltipla

escolha

A média de acertos por prova foi de

a) 3,57.

b) 3,43

c) 3,32.

d) 3,25.

e) 3,19.

GABARITO:

1 – C 3 – E 5 – A 7 – C 9 – C

2 – C 4 – A 6 – E 8 – C 10 – B

EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU

Equação do 1º grau:

𝑎𝑥 + 𝑏 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 ≠ 0.

Logo, a solução da equação do 1º grau é 𝑥 =𝑏

𝑎.

Fique tranquilo, Guerreiro. Estas fórmulas acima são

“pagação de mistério”. Essa expressão é utilizada na

PM como algo tão comum e simples que apenas foi

enfeitado.

Você vai entender que já sabe Equação do 1º

intuitivamente. Vamos ver?!

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Exemplo 1: Existem três números inteiros

consecutivos com soma igual a 393. Que números

são esses?

Solução:

x + (x + 1) + (x + 2) = 393

3x + 3 = 393

3x = 390

x = 130

Então, os números procurados são: 130, 131 e 132.

Exemplo 2: Resolva a equação 18x - 43 = 65:

18x=65+43

18x=108

x=108/18

x = 6

Equação do 2º grau:

𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 𝑒 𝑏 ≠ 0.

Para encontrar a solução ou raízes x, utiliza-se a

seguinte expressão:

𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐

2𝑎

Sendo, ∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐. Dessa forma, a quantidade de

solução da equação, dependerá do valor do ∆.

BIZU 1:

Para ∆> 0, possui duas raízes reais e distintas.

Para ∆< 0, não possui raízes reais.

Para ∆= 0, possui duas raízes reais indênticas.

BIZU 2:

Soma das raízes −𝑏

𝑎

Produto das raízes 𝑐

𝑎

Exemplo 3: Dada a equação x² + 3x – 10 = 0,

determine suas raízes, se existirem.

∆= √49 = 7, logo, de acordo com BIZU, essa

equação possui duas raízes reais e distintas.

𝑥2 + 3𝑥 − 10 = 0

𝑥 =−3 ± √49

2=

−3 ± 7

2

𝑥1 = 2 𝑒 𝑥2 = −5

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Auxiliar Administrativo

Dada a equação x2 - 3x - 4 = 0, assinale a alternativa

que apresenta, respectivamente, os valores de Δ e da

soma das raízes dessa equação.

a) 25 e 3

b) 25 e 5

c) 36 e 2

d) 36 e 4

2) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SEAD-PB

Prova: Técnico Administrativo

O quociente entre a soma e o produto das raízes da

equação x2 - 4x + 1 = 0, é:

a) 4

b) 2

c) 1

d) 1/2

e) ¼

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3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O conjunto solução da equação x² – 3x-10 = 0, é:

a) S = {- 5; -1}

b) S = {- 2; 0}

c) S = {- 2; 5}

d) S = {- 2; -5}

e) S = {- 5; 0}

4) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: IF-RR Prova:

Auxiliar administrativo

Para o setor de uma empresa, foram compradas 48

caixas de papel A4 que foram empilhadas em local

apropriado. Um funcionário observou que o número

de caixas por pilha era igual ao número de pilhas

mais 2. O número de caixas de uma pilha era

a) 8.

b) 7.

c) 6.

d) 5.

e) 4.

5) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Existe um número que somado com seu triplo é igual

ao dobro desse número somado com doze.

O valor desse número é:

a) 3

b) 4

c) 5

d) 6

e) 7

6) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: IF-RR Prova:

Auxiliar administrativo

Paulo andou a terça parte do dobro da quarta parte

de uma ponte de madeira e ainda faltaram 30 m para

percorrer, até a outra margem do rio. O comprimento

total da ponte, em metros, é:

a) 32

b) 39

c) 42

d) 45

e) 48

7) Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado Voluntário XV

Julia comprou uma caixinha de brigadeiros e

chegando em casa comeu metade dos brigadeiros

comprados. No dia seguinte, comeu mais 5 restando

ainda 3 deles na caixinha. O número de brigadeiros

dessa caixinha era

a) 16.

b) 15.

c) 14.

d) 13.

e) 12.

8) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Eduardo tinha, há 2 anos atrás, o triplo da idade de

sua irmã Cláudia. Hoje, o produto de suas idades é

igual a 84. A diferença de idade entre Eduardo e

Cláudia é de:

a) 8 anos.

b) 7 anos.

c) 6 anos.

d) 5 anos.

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e) 4 anos.

9) Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: POLÍCIA

CIENTÍFICA-PRProva: Auxiliar de Necropsia e

Auxiliar de Perícia

A alternativa que apresenta a equação de 2.º grau

cujas raízes reais são 5 e (-1) é:

a) x2 + 4x + 5 = 0

b) x2 + 4x2 – 5 = 0

c) 2x2 - 2x + 10 = 0

d) 2x2 + 2x – 10 = 0

e) x2 - 4x – 5 = 0

10) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Altair nasceu quando Tales tinha 7 anos. Hoje, o

produto de suas idades é igual a 98. Tales tem:

a) 21 anos.

b) 14 anos.

c) 12 anos.

d) 8 anos.

e) 7 anos.

GABARITO:

1 – A 3 – C 5 – D 7 – A 9 – E

2 – A 4 – E 6 – A 8 – A 10 – B

GEOMETRIA

DEFINIÇÕES IMPORTANTES

Perímetro

É a medida de

comprimento de um

contorno, “a soma de

todos os lados”.

Vértice Pontas

Aresta Linhas

Face Lados

BIZU: O perímetro do Círculo chama-se

circunferência é calculado por 2 . 𝜋 . 𝑟.

Áreas:

FIGURA PLANA ÁREA

Quadrado 𝑎2

Retângulo 𝑎 . 𝑏

Triângulo 𝑏 . ℎ

2

Círculo 𝜋𝑟2

Volumes:

SÓLIDOS VOLUME

Paralelepípedo Comprimento x largura

x altura

Cubo 𝑎3

Cilindro 𝜋𝑟2ℎ

Cone 𝜋𝑟2ℎ

3

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

João vai dividir um tablete de doce de leite que tem a

forma de um paralelepípedo de dimensões 8 x 10 x 6

cm, em cubinhos iguais.

O número total de cubinhos de doce de leite, de

aresta igual a 2 cm, obtidos por João, depois da

divisão, será de:

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a) 50

b) 60

c) 70

d) 80

e) 90

2) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Um para-raios instalado em um determinado prédio

protege uma área circular de raio R = 20 m no solo. O

valor total da área do solo, em metros quadrados,

protegida por esse para-raios, é de:

(Adote o valor aproximado de &pi; = 3,14)

a) 1.256m²

b) 1.294m²

c) 1.306m²

d) 1.382m²

e) 1.416m²

3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Um batalhão da Polícia Militar de outro Estado conclui

a reforma e ampliação da pista para pousos e

decolagens de helicópteros e passou a dotar sua

Unidade Militar de uma excelente estrutura física para

operar helicópteros. As obras resultaram na

ampliação de 256 metros quadrados de pista,

elevando a sua área para 400 metros quadrados (20

m x 20 m), com área de toque de 13m x 13m, o que

capacita operar com helicópteros com dimensões de

até 4 toneladas.

Sendo as pistas para pousos e decolagens de

helicópteros figuras planas, quadradas, considerando

o texto acima, determine, em metros, a medida dos

lados dessa pista, anterior à ampliação.

a) 10m

b) 11m

c) 12m

d) 17m

e) 18m

4) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Uma festa no pátio de uma escola reuniu um público

de 2.800 pessoas numa área retangular de

dimensões x e x + 60metros.

O valor de x, em metros, de modo que o público

tenha sido de, aproximadamente, quatro pessoas por

metro quadrado, é:

a) 5m

b) 6m

c) 8m

d) 10m

e) 12m

5) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Supondo as dimensões internas de cada pino plástico

utilizado na embalagem de cocaína como sendo um

cilindro de raio 0,5 cm e altura 4 cm, o valor do

volume total de cocaína, desse pino plástico,

completamente cheio, em cm³, será de: (Adote o valor

aproximado de π = 3)

a) 2,5

b) 3

c) 3,5

d) 4

e) 4,5

6) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Observe a tabela abaixo.

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De acordo com os dados da tabela acima, o valor da

área de papel moeda utilizado a mais para produzir

cada nota de R$ 20,00 da segunda família de notas

em relação a da primeira família de notas,

corresponde, em mm², a:

a) 65

b) 130

c) 150

d) 330

e) 350

7) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Fernanda observa um prédio a uma distância de 40 m

(quarenta metros). A altura do prédio é de 30 m (trinta

metros). Qual a distância do ponto em que Fernanda

se encontra até o topo do prédio?

a) 70 m

b) 50 m

c) √1630

d) 10 m

e) 2√235

8) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Polícia Militar apreende mais de 3 kg de pasta

base de cocaína em Linhares

Em uma mochila foram apreendidos 84 tabletes

plastificados de cocaína e um tablete grande medindo

20 x 10 cm da mesma substância, totalizando cerca

de 3 quilos de cocaína, e R$ 91,00 em espécie.

Caso o tablete grande mencionado tenha o formato

de um paralelepípedo reto retângulo com 6 cm de

altura, o valor do volume total de cocaína desse

tablete, em cm³, será de:

a) 400

b) 600

c) 800

d) 1.000

e) 1.200

9) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: IF-RR Prova:

Auxiliar de Administração

Enunciado para a questão.

Em um terreno com X metros de comprimento e

Ymetros de largura serão construídos quatro tanques

distantes 2 metros entre si e das margens do terreno,

com 12 metros de comprimento, 5 metros de largura

e 1,5 metros de altura, como mostra a figura a seguir.

De acordo com o enunciado, o volume, em metros

cúbicos, para encher completamente os quatro

tanques, é:

a) 60

b) 90

c) 180

d) 360

e) 400

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10) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: CREA-RO

Prova: Assistente Administrativo

Uma obra de aterro consumiu 14 mil metros cúbicos

de brita que foram transportadas em caminhões

basculantes com volume interno de 8 metros cúbicos.

O número mínimo de caminhões basculantes

utilizados foi:

a) 1 250

b) 1 480

c) 1 550

d) 1 675

e) 1 750

11) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Assistente Administrativo

O piso do chão de uma farmácia, com 6 m de largura

por 9 m de comprimento, será totalmente coberto com

azulejos quadrados com 30 cm de lado. Sendo 1/4

dos azulejos pretos e os restantes brancos.

O total de azulejos brancos utilizados será:

a) 500.

b) 480.

c) 600.

d) 450.

e) 540

12) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Auxiliar de Motorista

Em uma parede retangular com 3,2 m de altura e 8,4

m de largura desenhou-se um círculo perfeito de área

máxima.

Qual o valor aproximado, em metros quadrados, da

área desse círculo?

( Adote: π = 3,14 )

a) 8

b) 16,1

c) 32,4

d) 40

e) 55,4

13) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Um cone reto de diâmetro 8 cm e altura de 15 cm

possui volume de:

a) 40π cm3.

b) 60π cm3.

c) 80π cm3.

d) 120π cm3.

e) 320π cm3.

14) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: CREA-RO

Prova: Assistente Administrativo

Um paralelepípedo retângulo tem as seguintes

dimensões: 5 m de comprimento, 6 m de largura e 8

m de altura. Nessas condições, a medida da área

total e o volume deste paralelepípedo são,

respectivamente:

a) 60m2 e 138m3

b) 236m2 e 240m3

c) 236m2 e 260m3

d) 240m2 e 260m3

e) 280m2 e 240m3

15) Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado Voluntário

Uma construtora comprou um grande terreno e está

fazendo loteamentos. Um dos lotes é retangular e tem

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as dimensões 40 m por 60 m, conforme mostra a

figura.

Sabendo-se que esse lote representa 0,03% da área

total comprada, então a área comprada inicialmente,

em quilômetros quadrados, foi de

a) 8.

b) 7.

c) 6.

d) 5.

e) 4.

16) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: CREA Prova:

Assistente Administrativo

A alternativa que corresponde ao volume de um

recipiente cilíndrico que mede 70 centímetros de

diâmetro e 4,25 metros de altura, considerando π =

3,14 , é:

a) 1,635 m³

b) 16.348 cm³

c) 6,539 m³

d) 163.600 cm³

17) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado da Polícia Militar - CFSd

Uma peça de madeira tem o formato de um prisma

reto com 15 cm de altura e uma base retangular com

6 cm de comprimento, conforme mostra a figura.

Sabendo que o volume dessa peça é 720 cm3 , a

área da base

a) 44 cm2 .

b) 36 cm2 .

c) 40 cm2.

d) 52 cm2 .

e) 48 cm2 .

18) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado da Polícia Militar - CFSd

O terreno retangular ABCD, mostrado na figura, cujas

medidas estão indicadas em metros, tem 80 metros

de perímetro.

Sabendo que 12% da área desse terreno será

destinada à construção de uma garagem, a área

dessa garagem será de

a) 42 m2

b) 40 m2.

c) 45 m2 .

d) 35 m2 .

e) 38 m2 .

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19) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Sabe-se que a região R tem formato retangular, com

9,1 km de comprimento e 3,9 km de largura. Para

maximizar recursos e aumentar a eficácia da

operação, decidiu-se que essa região retangular

deverá ser totalmente dividida em regiões quadradas

de áreas iguais, sem haver sobras, sendo que essas

regiões quadradas deverão ter a maior área possível.

Se for designada uma equipe policial para cada

região quadrada, o número mínimo de equipes

necessárias será igual a

a) 7.

b) 10.

c) 14.

d) 21.

e) 23.

20) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado da PM

Em um terreno retangular de 25 m de largura por 60

m de comprimento, será construído um pequeno

depósito cuja área deverá corresponder a 2% da área

total do terreno. Para não derrubar uma árvore (A)

que havia no terreno, o comprimento do depósito só

pode ser de 8 m, conforme mostra a figura.

O perímetro desse depósito, em metros, é

a) 32,20.

b) 23,50.

c) 28,40.

d) 38,30.

e) 35,60.

GABARITO:

1 – B 6 – B 11 – D 16 – A

2 – A 7 – B 12 – A 17 – E

3 – C 8 – E 13 – C 18 – C

4 – D 9 – D 14 – B 19 – D

5 - B 10 – E 15 – A 20 - B

FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU

Função do 1º grau:

Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função

afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma

lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números

reais dados e a 0. Na função f(x) = ax + b, o número

a é chamado de coeficiente de x e o número b é

chamado termo constante ou independente..

Exemplos:

f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3

f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7

Raiz ou Zero da Função: Valor de x onde o gráfico

intercepta o eixo x, das abscissas. Pode ser obtido

fazendo-se f(x) = 0.

Gráfico do 1º:

O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y =

ax + b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos OY

(ordenadas) e Ox (abscissas). O gráfico intercepta o

eixo das abscissas(x) na raiz da função e o eixo das

ordenadas(y) no ponto b (x=0).

Exemplo: 𝑦 = 3𝑥 − 1

Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus

pontos e ligá-los.

x Y

0 -1

1/3 0

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Função do 2º

A função do 2º grau, também denominada função

quadrática, é definida pela expressão do tipo:

𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, onde a, b e c são constantes reais e

𝑎 ≠ 0.

Gráfico de uma função do 2º:

O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.

Exemplo: 𝑓(𝑥) = 2𝑥2.

Coordenadas do Vértice

𝑥 =−𝑏

2𝑎 𝑦 =

−∆

4𝑎

Como determinar a raiz ou zero da função do 2º

grau?

Exemplo 1: determine a raiz da função y=x²+5x+6.

Y=f(x)=0

Utiliza-se a formula de Bháskara:

𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐

2𝑎

𝑥 =−5 ± √25 − 4.1.6

2=

−5 ± 1

2 𝑥1 = −2 𝑒 𝑥2 = −3

Concavidade da Parábola:

Resumindo:

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

O gráfico abaixo representa a variação do preço de

um veículo, em função do tempo. Com base na

análise desse gráfico, pode-se concluir que o tempo

necessário para que o veículo fique valendo R$ 14

000,00, é:

a) 1 ano;

b) 2 anos;

c) 3 anos;

d) 4 anos;

e) 5 anos.

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2) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

O valor máximo da função ƒ (x) = - x2 + 2x + 2 é:

a) 6.

b) 5.

c) 4.

d) 3.

e) 2.

3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: SEE-AC Prova:

Professor de Ciências da Natureza, Matemática e

suas Tecnologias

Considerando a função y = 2x + 3 - 5x, assinale a

alternativa correta.

a) Seu gráfico é uma reta inclinada para a direita.

b) Seu gráfico é uma retal horizontal.

c) Seu gráfico é uma reta inclinada para a esquerda

d) Seu gráfico é uma reta vertical.

e) Seu gráfico passa pela origem

4) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Assistente Administrativo

Dada a função definida por f(x + 2)= 3x + 5.

O valor de f(3).f(-3) é:

a) 18

b) -80

c) 42

d) -70

e) -56

5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: SEE-AC Prova:

Professor de Matemática e Física

Considerando a função y = -2x² + 3x - 1, assinale a

alternativa correta.

a) Seu gráfico é uma parábola com a concavidade

voltada para cima.

b) Seu gráfico não toca o eixo X.

c) Para todo valor de x a função tem imagem positiva.

d) Afunção possui duas raízes reais e diferentes.

e) Seu gráfico toca uma única vez o eixo X.

6) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

Determine o valor de x que provoca o valor máximo

da função real f(x) = -x2 + 7x -10.

a) 3,5

b) -2

c) 0

d) 10

e) -1,5

7) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Dada a função quadrática f(x) = -2.x² + 4.x -9, as

coordenadas do vértice do gráfico da parábola

definida por f(x), é:

a) V = (-7; 1)

b) V = (1; -7)

c) V = (0; 1)

d) V = (-7; 0)

e) V = (0; 0)

8) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:

Soldado da Polícia Militar - Músico

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Sabendo que uma função quadrática possui uma raiz

igual a -2 e que obtém seu valor máximo quando x =

5, determine o valor da outra raiz dessa função.

a) 3

b) 7

c) 10

d) 12

e) 15

9) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

Dada a função f (x ) = −4x +15 , sabendo que f (x) =

35, então

a) x = 5.

b) x = 6.

c) x = -6.

d) x = -5.

10) Ano: 2011 Banca: BIO-RIO Órgão: ETAMProva:

Curso de Formação de Técnicos

O gráfico de f(x) = 3 – x está melhor representado na

seguinte opção:

a)

b)

c)

d)

GABARITO:

1 – C 3 – C 5 – D 7 – B 9 – D

2 – D 4 – B 6 – A 8 – D 10 – D

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PROGRESSÕES

Progressão Aritmética

Vamos considerar as seqüências numéricas

a) (2, 4, 6, 8, 10, 12). Veja que a partir do 2º termo a

diferença entre cada termo e o seu antecessor, é

constante:

a2 - a1 = 4 - 2= 2; a3 - a2 = 6 - 4 = 2;

a5 - a4 = 10 - 8 = 2; a6 - a5 = 12 - 10 = 2

b) (2, 3/2, 1, 1/2, 0, -1/2)

a2 - a1 = 3/2 - 2= -1/2; a3 - a2 = 1 - 3/2 =-1/2;

a5 - a4 = 0 - 1/2 = -1/2; a6 - a5 = -1/2 - 0 = -1/2

Quando observamos que essas diferenças entre

cada termo e o seu antecessor, é constante, damos o

nome de progressão aritmética (P.A.) à constante

damos o nome de razão (r).

Obs.: r = 0 => P.A. é constante.

r > 0 => P.A. é crescente.

r < 0 => P.A. é decrescente.

Chama-se de progressão aritmética (P.A.), toda

sucessão de números que, a partir do segundo, a

diferença entre cada termo e o seu antecessor é

constante.

Fórmula do termo Geral de uma P.A.:

𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟

𝑎𝑛 = ú𝑙𝑡𝑖𝑚𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.

𝑎1 = 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.

𝑛 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠.

𝑟 = 𝑟𝑎𝑧ã𝑜.

BIZU:

Quando procuramos uma P.A. com 3, 4 ou 5 termos,

podemos utilizar um recurso bastante útil.

• Para 3 termos: (x, x+r, x+2r) ou (x-r, x, x+r).

• Para 4 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r) ou (x-3y, x-y, x+y,

x+3y). Onde y = r/2.

• Para 5 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r, x+4r) ou (x-2r, x-r,

x, x+r, x+2r).

Soma dos n termos de uma P.A.:

𝑆𝑛 =(𝑎1 + 𝑎𝑛)

2. 𝑛

Exemplo 1: Calcular a soma dos 20 primeiros termos

da P.A. ( 3, 7, 11,...).

𝑆𝑛 =(3 + 𝑎𝑛)

2. 20 =

(3 + (𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟)

2. 20

(3 + (3 + (20 − 1). 4)

2. 20 = 820

Progressão Geométrica

Chamamos Progressão Geométrica (P.G.) a uma

seqüência de números reais, formada por termos, que

a partir do 2º, é igual ao produto do anterior por uma

constante q dada, chamada de razão da P.G. Dada

uma seqüência (a1, a2, a3, a4, ..., an,...), então se ela

for uma P.G. 𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 , com n ≥ 2 e n ϵ IN, onde:

𝑎1 = 1º𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜

𝑎2 = 𝑎1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎2

𝑎1

𝑎3 = 𝑎2. 𝑞 → 𝑞 =𝑎3

𝑎2

.

.

.

𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎𝑛

𝑎𝑛−1

Vamos considerar uma P.G. (a1, a2, a3, a4,..., an,...).

Pela definição temos:

𝑎1 = 𝑎1

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𝑎2 = 𝑎1. 𝑞

.

.

𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 →𝑎𝑛

𝑎𝑛−1

= 𝑞

𝒂𝒏 = 𝒂𝟏. 𝒒𝒏−𝟏 (Fórmula Geral)

Soma dos termos de uma PG é dada pela seguinte

fórmula:

BIZU:

Classificação da P.G.

1.Crescente {𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

2. Decrescente

{𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Sendo a PA= (x; x + 2; 2x -3), o valor de x é:

a) 7

b) 8

c) 9

d) 10

e) 11

2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

A soma dos n primeiros termos de uma progressão

aritmética pode ser definida pela função 2º grau a

seguir:

S(n) = n2 + 9.n, para todo n natural.

O sexto termo dessa progessão aritmética é:

a) 20

b) 24

c) 26

d) 28

e) 30

3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

A sequência (x + 1, x + 4, 6.x, ...) com x real é uma

progressão geométrica com todos os termos

positivos.O valor do oitavo termo dessa sequência é:

a) 406

b) 384

c) 366

d) 354

e) 324

4) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Soldado da Polícia Militar – CFSd

Uma pessoa entra no elevador, no piso térreo, e vê

no painel que os números –2, –1, 5 e 8 já estão

acesos, indicando os andares onde o elevador irá

parar. Essa pessoa aperta o botão 12, mas por

motivos técnicos, o elevador obedece à seguinte

ordem: sai do térreo, indicado pelo número 0, sobe

até o 5° andar, desce até o 2° subsolo, indicado pelo

número –2, depois para no 1° subsolo, indicado pelo

número –1, sobe direto até o 8° andar e em seguida

sobe até o 12° andar. Sabendo que entre cada andar,

a distância percorrida pelo elevador é sempre de 3

metros, então, para fazer o percurso descrito, esse

elevador percorreu um total de

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a) 72 metros.

b) 75 metros.

c) 69 metros.

d) 78 metros.

e) 81 metros.

5) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Numa cerimônia militar, os soldados de um quartel da

capital capixaba foram organizados em fileiras. Na

primeira fileira havia 18 soldados, na segunda 20

soldados, na terceira 22 soldados e assim,

sucessivamente. Sabe-se que no total havia 480

soldados nessa cerimônia. O número de fileiras de

soldados que foram formadas nessa cerimônia é igual

a:

a) 10.

b) 11.

c) 12.

d) 14.

e) 15.

6) Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Os valores das parcelas mensais estabelecidas em

contrato para pagamento do valor total de compra de

um imóvel constituem uma PA crescente de 5 termos.

Sabendo que a1 + a3 = 60 mil reais, e que a1 + a5 =

100 mil reais, pode-se afirmar que o valor total de

compra desse imóvel foi, em milhares de reais, igual

a

a) 200

b) 220.

c) 230.

d) 250.

e) 280.

7) Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: CBM-BA Prova:

Soldado do Corpo de Bombeiro

Carlos cadastrou uma senha de acesso à internet que

equivale ao nono termo de uma P.G. (progressão

geométrica) cujo primeiro termo é o número 3 e cuja

razão é a mesma da P.A.(progressão aritmética):

12,14,....Nessas condições, a senha cadastrada por

Carlos foi:

a) 384

b) 768

c) 192

d) 4374

e) 1458

8) Ano: 2013 Banca: CETRO Órgão: PM-SP Prova:

Sargento da Polícia Militar

O 12° termo da progressão aritmética (-7, -9, -11,...) é

a) -27.

b) -29.

c) -31.

d) -32.

9) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-RN Prova:

Soldado do Corpo de Bombeiro

O décimo termo de uma progressão aritmética é 67 e

o segundo termo é 11. A soma dos algarismos do

sexto termo dessa sequência é:

a) 5.

b) 9.

c) 12.

d) 15.

10) Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: CBM-

PA Prova: Soldado do Corpo Bombeiro Militar

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Uma progressão aritmética de razão 5 que possui 15

termos tem a soma de seus termos igual a 795. O

primeiro termo dessa sequência é:

a) 12.

b) 14.

c) 15.

d) 16.

e) 18.

GABARITO:

1 – A 4 – D 7 – B 10 – E

2 – A 5 – E 8 – B

3 – B 6 – D 9 – C

RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO

RETÂNGULO

Observe os triângulos:

Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então

podemos estabelecer algumas relações métricas

importantes.

1. Teorema de Pitágoras

“A soma dos quadrados dos catetos é igual ao

quadrado da hipotenusa.”

𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐2

BIZU:

Algumas provas de concursos utilizam o que

chamamos de triângulos pitagóricos, onde será

utilizado sempre que as medidas dos lados forem

números inteiros. Eles podem ser (3, 4 e 5) , (5, 12 e

13) ….

Observe o exemplo:

Calcule a metragem de arame utilizado para cercar

um terreno triangular com as medidas

perpendiculares de 60 e 80 metros.

Percebam que se eu multiplicar 3 vezes 20, 4 vezes

20, os resultados serão os apresentados no Segundo

triângulo. Logo, a hipotenusa será o 5 vezes 20, que

é igual a 100. Preservam-se a proporção de um

triângulo pitagórico 3, 4, 5. Esse BIZU faz com que

você ganhe tempo na resolução, sem ter que usar o

teorema de pitágoras.

2. Razões Trigonométricas no triângulo retângulo

sin 𝛼 =𝐶𝑂

ℎ𝑖𝑝=

𝑐

𝑎

cos 𝛼 =𝐶𝐴

ℎ𝑖𝑝=

𝑏

𝑎

tan 𝛼 =𝐶𝑂

𝐶𝐴=

𝑏

𝑐

Onde, 𝐶𝑂 é cateto oposto, 𝐶𝐴 é cateto adjacente e

ℎ𝑖𝑝 é hipotenusa.

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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-MT Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considere o triângulo retângulo ABC, reto em A, onde

AB = 0,3 e AC = 0,4. Calcule a medida da projeção

ortogonal do cateto AC sobre a hipotenusa BC.

a) 0,15

b) 0,32

c) 0,3

d) 0,2

e) 0,12

2) Ano: 2013 Banca: VUNESP Orgão: SAP-SP

Provas: Segurança Penitenciaria

Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para

fazer um canil. Como ele tem um alambrado de 10

metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu

terreno (em ângulo reto) e fechar essa área triangular

esticando todo o alambrado, sem sobra. Se ele

utilizou 6 metros de um muro, do outro muro ele irá

utilizar, em metros,

a) 7.

b) 5.

c) 8.

d) 6.

e) 9.

3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

A figura abaixo (meramente ilustrativa e fora de

escala) representa um triângulo ABC retângulo em A,

dividido em dois triângulos, ACD e ABD, ambos

retângulos em D.

a) 6 cm

b) 7,2 cm

c) 8 cm

d) 8,4 cm

e) 9 cm

4) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: APMBB Prova:

Quadro Auxiliar de Oficiais da Polícia Militar

Dois fios, de comprimentos 1,5 m e 1,3 m, estão

perfeitamente esticados e presos no topo de uma

haste, perpendicular ao solo, conforme mostra a

figura.

Sabendo que a espessura da haste é 5 cm, então a

distância, em metros, entre os pontos B e C é

a) 1,65.

b) 1,60.

c) 1,55.

d) 1,50.

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e) 1,45.

5) Ano: 2014 Banca: Exército Órgão: EsSA Prova:

Sargento

Em um triângulo retângulo de lados 9m, 12m e 15m,

a altura relativa ao maior lado será:

a) 7,2m

b) 7,8m

c) 8,6m

d) 9,2m

e) 9,6m

6) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Sejam “x” e “y” os catetos de um triângulo retângulo

cuja área mede 60 cm2 . Se “x” e “y” são múltiplos de

2 e 3, respectivamente, então o semiperímetro desse

triângulo mede:

a) 10 cm.

b) 20 cm.

c) 30 cm.

d) 40 cm.

e) 50 cm.

7) Ano: 2013 Banca: CETRO Órgão: PM-SP Prova:

Sargento da Polícia Militar

Assinale a alternativa que apresenta o valor da

medida do lado AB do triângulo abaixo.

a) 20.

b) 28.

c) 30.

d) 32.

8) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Um triângulo retângulo apresenta hipotenusa

medindo 14 cm e um dos catetos igual a 6 cm. A

medida do outro cateto é de:

a) 8√5 cm.

b) 2√8 cm.

c) 10√2 cm.

d) 8√2 cm.

e) Nenhuma das alternativas anteriores.

9) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Assistente AdministrativoEm um triângulo

egípcio retângulo em A, tem-se os lados AB = 12 cm

e BC = 13 cm. A razão entre as alturas relativas h,em

relação ao lado AC e h2, em relação ao lado BC, é:

a) 13/5

b) 144/169

c) 25/169

d) 5/13

e) 169/144

10) Ano: 2017 Banca: SELECON Órgão: ETAM

Prova: Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre

A figura a seguir representa um triângulo retângulo

em A.

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Se AH e BH, medem, respectivamente, 5 dm e 2 dm,

a medida da hipotenusa BC, em dm, é igual a:

a) 14,5

b) 14,0

c) 13,5

d) 13,0

GABARITO:

1 – B 3 – A 5 – A 7 – A 9 – A

2 – C 4 – E 6 – B 8 – E 10 – A

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REDAÇÃO DISSERTATIVA

Redação Dissertativa……………………………………………………………………………………………………....141

Partes essenciais de uma Redação.....................................................................................................................142

Projeto de Dissertação: FACA NA CAVEIRA!.....................................................................................................145

Márcaras.................................................................................................................................................................146

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REDAÇÃO DISSERTATIVA

Critérios para a elaboração da redação discursiva

• Domínio da expressão escrita;

• Adequação Conceitual;

• Pertinência, relevância e articulação dos

argumentos;

• Seleção Vocabular.

Análise da estrutura do texto dissertativo padrão

e palavras-chave

(atenção especial para o vocabulário como elemento

de coesão)

A qualidade de vida na cidade e no campo

É de conhecimento geral que a qualidade

de vida nas regiões rurais é, em alguns aspectos,

superior à da zona urbana. Isso ocorre, porque no

campo inexiste a agitação das grandes metrópoles,

há maiores possibilidades de se obterem alimentos

adequados, além do mais, as pessoas dispõem de

maior tempo para estabelecer relações humanas

mais profundas e duradouras.

Ninguém desconhece que o ritmo de trabalho de

uma metrópole é intenso. O espírito de concorrência,

a busca de se obter uma melhor colocação

profissional, enfim, a conquista de novos espaços

lança o habitante urbano em meio a um turbilhão de

constantes solicitações. Esse ritmo excessivamente

intenso torna a vida bastante agitada, ao contrário do

que se poderia dizer sobre os moradores da zona

rural.

Por outro lado, nas áreas campestres há maior

quantidade de alimentos saudáveis. Em

contrapartida, o homem da cidade costuma receber

gêneros alimentícios colhidos antes do tempo de

maturação, para garantir maior durabilidade durante o

período de transporte e comercialização.

Ainda convém lembrar a maneira como as pessoas

se relacionam nas zonas rurais. Ela difere da

convivência habitual estabelecida pelos habitantes

metropolitanos. Os moradores das grandes cidades,

pelos fatores já expostos, de pouco tempo dispõem

para alimentar relações humanas mais profundas.

Por isso tudo, entendemos que a zona rural propicia

a seus habitantes maiores possibilidades de viver

com tranquilidade. Só nos resta esperar que as

dificuldades que afligem os habitantes

metropolitanos não venham a se agravar com o

passar do tempo.

Projeto de Texto: Realizando o Projeto do Texto

• PROPOSTA → PEDIU O TEMA:

A destruição do mundo moderno.

• SUA CONCLUSÃO, ou seja, SUA TESE:

"O mundo moderno caminha atualmente para sua

própria destruição”.

• PENSE: POR QUÊ...? PARA QUÊ...? COMO...?

Assim, já teríamos o primeiro argumento:

1 - Tem havido inúmeros conflitos internacionais

• PENSANDO UM POUCO MAIS... MAIS DOIS:

2 - O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério

desequilíbrio ecológico.

3 - Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

Dessa maneira, obtemos o seguinte projeto:

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TESE "O mundo moderno caminha atualmente para

sua própria destruição.“

1. Tem havido inúmeros conflitos internacionais.

2. O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério

desequilíbrio ecológico.

3. Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO

A Introdução

1º parágrafo

O mundo moderno caminha atualmente para sua

própria destruição,

tese

pois tem havido inúmeros conflitos internacionais, o

meio ambiente

argumento 1

encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio

ecológico e, além do

argumento 2

mais, permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

argumento 3

O Desenvolvimento

2º parágrafo

Nestas últimas décadas, temos assistido, com

certa preocupação, aos inúmeros conflitos

internacionais que se sucedem. Muitos trazem na

memória a triste lembrança das guerras do Vietnã e

da Coréia, as quais provocaram grande extermínio.

Em nossos dias, testemunhamos conflitos na América

Central que, envolvendo as grandes potências

internacionais, poderiam conduzir-nos a um confronto

mundial de proporções incalculáveis.

3º parágrafo

Outra ameaça constante é o desequilíbrio

ecológico, provocado pela ambição desmedida de

alguns,que promovem desmatamentos desordenados

e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem

para que o meio ambiente, em virtude de tantas

agressões, acabe por se transformar em um local

inabitável.

A Conclusão

5º parágrafo

Em virtude dos fatos mencionados, somos

levados a (expressão inicial) acreditar na

possibilidade de estarmos a caminho do nosso

próprio extermínio. É desejo de todos nós que algo

(reafirmação da tese) possa ser feito no sentido de

conter essas diversas forças destrutivas, para

podermos sobreviver às adversidades e construir um

mundo que, por ser pacífico, seja mais facilmente

habitado pelas gerações vindouras.

TÍTULO → Destruição: a ameaça constante

3. Estética: grafia / alinhamento / paragrafação /

respeito às margens

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O Erro

• Apenas uma linha sobre as palavras erradas.

Você deve apenas passar um traço sobre a

palavra, a frase, o trecho ou o sinal gráfico e

escrever em seguida o respectivo substituto.

Ex: ...sabemos que nossa caza casa é ...

Nunca:

Caza

Caza

Caza

Faça períodos curtos

• ± 3 períodos por parágrafo

Estima-se que a camada do pré-sal contenha o

equivalente a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos

de gás e óleo./ O número supera em mais de cinco

vezes as reservas atuais do país. / Só no campo de

Tupi (porção fluminense da Bacia de Santos), haveria

cerca de 10 bilhões de barris de petróleo, o suficiente

para elevar as reservas de petróleo e gás da

Petrobras em 60%.

A ordem direta facilita na correta pontuação

Exemplo 1: Hoje pela manhã , eu comprei um belo

carro novo.

Exemplo 2: Eu comprei um belo carro novo hoje pela

manhã.

Colocação Pronominal

Qualquer palavra atrai o pronome oblíquo, por isso

não inicie orações e períodos com verbo.

Falaria-se muito sobre este assunto naquele dia.

Falar-se-ia muito sobre este assunto naquele dia.

Ou

Muito se falaria sobre este assunto naquele dia.

Impessoalidade

• As verdades gerais sempre têm maior valor.

• As opiniões pessoais pouco contribuem para a

sustentação de uma ideia. Por isso as afirmações

apresentadas terão melhor aceitação se

trouxerem representações gerais de valor

coletivo:

Acredita-se em vez de Acredito

Sabe-se em vez de Sei

É de conhecimento geral... / Muitos entendem

que... / Muito se tem discutido sobre...

A Tese

É aí que você apresenta o seu ponto de vista, o seu

posicionamento diante do tema.

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Os Argumentos

É comum a cobrança de temas próprios às funções

dos cargos disputados, por isso preste sempre

atenção nos assuntos recorrentes dos textos da

prova.

Não se põe título nas redações para concursos

A menos que isso seja uma exigência do edital.

Evite a repetição das palavras

Use sinônimos e outros termos de recuperação.

que = o qual / a qual;

onde = em que , no qual / na qual.

Vocabulário

Procure a clareza na apropriação vocabular – a

linguagem simples torna o texto mais fluente – pense

em explicar seus argumentos como se falasse a uma

criança de 10 anos. Não use erudições do tipo

“hodiernamente”; diga: atualmente ou hoje em dia.

Interferência Positiva

Se possível apresente propostas que deem solução

aos problemas levantados na redação. Não fique

apenas fazendo constatações óbvias. “Se é para falar

bobagem, o melhor é ficar quieto.”

Não faça críticas ao governo

Essa postura é pobre e pouco criativa – é o que se

chama de lugar comum. É como se vocês fossem

pedir emprego em uma empresa e criticassem o

patrão durante a entrevista. Isso é ser muito ingênuo.

O Rascunho é importante

É a sua garantia de poder fazer uma revisão

eliminando erros, além disso, o acabamento bem feito

garante a você até 10 % da nota da redação se a

estética for um dos critérios de pontuação. Vale

sempre a pena caprichar. Lembre-se de que é função

de quem escreve seduzir o leitor e o estímulo visual

contribui para que haja uma boa impressão.

Atente para as expressões vagas ou de

significado amplo e sua adequada

contextualização

Ex.: conceitos como "certo", "errado", "democracia",

"justiça", "liberdade", "felicidade" etc.

Evite expressões de cunho pessoal

"belo", "bom', "mau", "incrível", "péssimo", "triste",

"pobre", "rico" etc;

São juízos de valor sem carga informativa, imprecisos

e subjetivos.

do lugar-comum, frases feitas e expressões

cristalizadas

"A pureza das crianças", "a sabedoria dos velhos". A

palavra "coisa", gírias e vícios da linguagem oral

devem ser evitados, bem como o uso de "etc" e as

abreviações.

Redação para PM / MG 2015

Não se usam entre aspas para palavras

estrangeiras sem correspondência na língua

portuguesa

hippie, status, dark, punk, chips etc.

Observe

Se não há repetição de ideias, falta de clareza,

construções sem nexo (conjunções mal empregadas),

falta de concatenação (coesão) de idéias nas frases e

nos parágrafos entre si, divagação ou fuga ao tema

proposto.

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Caso você tenha feito uma pergunta na tese ou no

corpo do texto, verifique se a argumentação

responde à pergunta

Se você eventualmente encerrar o texto com uma

interrogação, esta pode estar corretamente

empregada desde que a argumentação responda à

questão. Se o texto for vago, a interrogação será

retórica e vazia.

Redação para PM / MG 2015

Discurso vazio fica parecendo previsão de

astrologia

Qualquer coisa pode acontecer e todo o

entendimento fica por conta do leitor. Certamente a

imagem do que você está falando está bem clara em

sua mente, mas isso não está sendo traduzido no

texto.

O pronome Demonstrativo

O pronome “mesmo” só pode ser usado junto do

termo demonstrado. Ele não tem função de pronome

relativo, por isso não serve para retomar termos

referenciados e distantes. Os pronomes

demonstrativos têm de ser empregados sempre

assim: “o mesmo homem”; “ele mesmo”; “a própria

pessoa”; “ele próprio”; “tal garota”...

Use exemplos que ilustrem sua argumentação

Isso a torna mais concreta. Principalmente quando o

tema sugerir subjetividade.

Número de Linhas

Se você escrever sua redação muito próxima do limite

mínimo de linhas, o examinador poderá entender

como abordagem superficial do tema e deduzir de

você pontuação significativa.

Ao usar uma sigla, primeiramente você deve

mostrá-la desenvolvida

Tribunal Superior Eleitoral (TER)

Fundação Carlos Chagas (FCC)

Instituto Nacional se Seguro Social (INSS)

PROJETO DE DISSERTAÇÃO: FACA NA CAVEIRA!

Tema → A alimentação do brasileiro

Tese → A comida dos brasileiros é muito saudável e

tem tudo de que ele necessita para seu longo dia de

trabalho,

Argumentos

{

𝑷𝒓𝒐𝒕𝒆í𝒏𝒂𝒔 𝒏𝒐 𝒃𝒊𝒇𝒆 𝒄𝒐𝒎 𝒔𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂

𝑮𝒍𝒊𝒄𝒐𝒔𝒆 𝒆 𝒄𝒂𝒇𝒆í𝒏𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒂𝒇𝒆𝒛𝒊𝒏𝒉𝒐 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒂ç𝒖𝒄𝒂𝒓𝑪𝒂𝒓𝒃𝒐𝒊𝒅𝒓𝒂𝒕𝒐𝒔 𝒏𝒐 𝒂𝒓𝒓𝒐𝒛 𝒄𝒐𝒎 𝒇𝒆𝒊𝒋ã𝒐

1º Parágrafo

Todos sabem o quanto, em nosso país, a comida é

saudável e tem tudo de que os brasileiros necessitam

para seu longo dia de trabalho. Verifica-se que os

carboidratos no arroz com feijão, as proteínas no bife

com salada além da glicose no cafezinho preto com

açúcar fornecem um completo abastecimento de

energia somada ao prazer.

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2º Parágrafo

É de fundamental importância o consumo de

alimentos ricos no fornecimento de energia para a

movimentação do nosso corpo. Podemos

mencionar, por exemplo, o arroz com feijão que

diariamente abastece a nossa mesa, por causa de

sua riqueza em carboidratos. Esse complexo

alimentar nos recompõe da energia própria

consumida durante o dia.

3º Parágrafo

Além disso, as proteínas da carne no bife que

comemos servem para repor a massa muscular

perdida durante o trabalho. E somando-se a isso, há

as fibras das verduras e folhas que ajudam no

processamento dos alimentos pelos órgãos

digestivos. Daí a possibilidade de reafirmarmos o

valor nutricional do conjunto de alimentos de nosso

prato mais tradicional e de justificarmos os hábitos

desenvolvidos em nossa cultura culinária.

4º Parágrafo

Ainda convém lembrarmos outro hábito que

contribui para o sucesso do nosso bem elaborado

cardápio (que é): o de tomarmos um cafezinho após

as refeições. Esse conjunto da cafeína mais o açúcar

reabastece nosso cérebro de energia desviada para

os órgãos processadores da digestão no momento

em que comemos. Essas substâncias reprimem a

sonolência típica da hora do almoço nos mantendo

despertos.

5º Parágrafo

Levando-se em consideração esses aspectos

práticos do prato do brasileiro somos levados a

acreditar que não é apenas por prazer que somos

seduzidos pela nossa culinária, mas também por

tudo o que ela nos oferece para a manutenção de

nossa saúde. Sendo assim a falta de qualquer um

desses ingredientes nos causará debilidade além de

insatisfação.

MÁSCARAS

MÁSCARA 1

1ºParágrafo

Todos sabem o quanto, em nosso país

__________________________________________e

__________________________________________.

Acredita-se_________________________________.

Dessa forma________________________________

________________________________. O resultado

dessas_____________________________________

__________________________________________.

2º Parágrafo

É de fundamental importância

o__________________________________________

____para___________________________________

________. Podemos mencionar, por exemplo,

________________________________________que

___________________________________________

_______________________________________, por

causa______________________________________

____________________.Esse__________________

___________________________________________

do

que_____________________________________.

3º Parágrafo

Além

disso,_____________________________________

dado______________________________________.

Como se isso não bastasse,

___________________

________________________________________que

__________________________________________.

Daí

___________________________________________

que_______________________________________e

que_______________________________________.

4º Parágrafo

Ainda convém lembrar outro costume

___________________________________________

__________________________.Esse____________

________________________________para_______

__________________________.Esse____________

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___________________________________________

___________________________________________

_______________.

5º Parágrafo

Levando-se em consideração esses

aspectos___________________________________

___________________________________________

___________________________________________

____, somos levados a acreditar que não é apenas

___________________________________________

______________________________________, mas

também____________________________________

____________________________________. Sendo

assim______________________________________

__________________________________________.

MÁSCARA 2

1º PARAGRÁFO

Entre os aspectos referentes a__________

___________________________________________

___________________________________________

três pontos merecem destaque especial. O

primeiro é__________________________________

___________________________________________

________________________________________; o

segundo___________________________________

______________________________________ e por

fim________________________________________

__________________________________________.

2º Parágrafo

Alguns argumentam

que________________________________________

___________________________________________

____________________para___________________

___________________________________________

. Isso porque________________________________

__________________________________________.

Dessa forma________________________________

__________________________________________.

3º Parágrafo

Outra preocupação constante

é__________

___________________________________________

__________________________________________,

pois_______________________________________

________________________________. Como se

isso não bastasse,___________________________

___________________________________________

que________________________________________

__________________________________________.

Daí________________________________________

_____________que___________________________

_______e que_______________________________

__________________________________________.

4º Parágrafo

Também merece

destaque___________________________________

___________________________________o (a) qual

___________________________________________

_____. Diante disso __________________________

___________________________________________

___________________________________________

para que___________________________________

___________________________________________

__________________________________________.

5º Parágrafo

Tendo em vista os aspectos observados

___________________________________________

___________________________________________

só nos resta esperar que______________________

___________________________________________

__________________________,ou quem saiba

___________________________________________

__________________________________________.

Consequentemente__________________________

___________________________________________

___________________________________________

__________________________________________.

MÁSCARA 3

1º Paragráfo

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____________________________________

___________________________________________

______________________________ é um

pensamento comum a muitos dos homens de

nosso tempo. Comenta-se, com frequência, a

respeito de

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

_____________________ (,) ___________________

___________________________________________

___________________________________, além de

___________________________________________

___________________________________.

2º Parágrafo

No que diz respeito a

___________________________________________

________________________________ sabe-se que

___________________________________________

_______________________________. Tanto é

assim que __________________________________

___________________________________________

_______________________________________ para

___________________________________________

__________________________ .

3º Parágrafo

Soma-se a

isso_______________________________________

___________________________________________

até mesmo porque___________________________

___________________________________________

___________. Basta lembrar o quanto,

___________________________________________

_______________________. Daí por diante é que

___________________________________________

__________________________________________ .

4º Parágrafo

Outro fator que se pode juntar a essas

ideias está liga-se ao fato

de_________________________________________

___________________________________________

___________________________________ o (a)

qual

___________________________________________

__________________________________________.

A partir daí _________________________________

__________________________________para que

___________________________________________

___________________________________________

_________________________________________ .

5º Parágrafo

O desenlace para tal__________________

___________________________________________

_________________________________ representa

___________________________________________

__________________________________________.

Por mais que se ____________________________

___________________________________________

só se pode concluir que ______________________

___________________________________________

__________________________________________.

Chegamos ao fim de nosso curso, mas não da

missão! Por isso treine e persista e acredite!

Ponha Deus em primeiro lugar e seus projetos

serão realizados!

Prof. Juliano Cezar