Thiago M. Pinheiro - Painel Congresso Brasileiro de Fitopatologia 2010 - final

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METODOLOGIA Método aplicado: Blotter test, incubadas em caixa gerbox contendo papel filtro embebido em solução de água destilada e esterilizada, acrescida de cloreto de sódio (9 mg/l), à temperatura de 25ºC; Amostragem: 400 sementes/coleta, coletas em 32 áreas diferentes de cinco estados brasileiros (Consultar Tabela 1); Identificações: Após sete dias de incubação, foram realizadas identificações dos organismos fúngicos presentes na superfície das sementes, em lupa. RESULTADOS Houveram diferenças nas frequências dos patógenos identificados em cada Estado, tendo sido verificado que as maiores frequências foram detectadas no Estado do Pará, seguido de MG. No Pará e em MG observou-se alta frequência de Fusarium spp., Phoma sp.. e Alternaria padwickii. Em Mato Grosso do Sul Epicocum sp. foi encontrado em proporções acima de 10%. No Estado de Goiás destacaram-se as frequências de Drechslera oryzae, Fusarium spp. e Phoma sp. CONCLUSÃO Todas as amostras avaliadas são provenientes de lavouras comerciais que receberam pulverizações no final do ciclo da cultura; Mesmo assim foi constatada a incidência do complexo patogênico causador da doença Mancha-de-Grãos em todos os estados produtores; Há necessidade de estudos futuros correlacionando a incidência de fungos manchadores e a perda da qualidade no produto final, em todos os estados produtores do Brasil Qualidade de grãos de arroz produzidos no Brasil associado à ocorrência de mancha de grãos Pinheiro, T. M. 1 , Ramos, L. A. 2 , Prabhu, A. S. 2 , Filippi, M. C. C. 2 ; 1 Pós-graduação UFG, 2 Embrapa Arroz e Feijão C.P. 179, 75375-000, Santo Antônio de Goiás, GO; e-mail: [email protected] INTRODUÇÃO Considerado como alimento básico ao redor do mundo, o arroz representa um dos cultivos de maior importância em diversos países em desenvolvimento, especialmente na Ásia e Oceania. No Brasil é consumido, em média, 45,3 kg/habitante/ano de arroz polido. A qualidade do arroz, assim como sua produtividade, pode ser afetada direta ou indiretamente, entre outros fatores, por fitopatógenos. A ocorrência de doenças no final do ciclo da cultura do arroz, podem comprometer o enchimento e maturação de espiguetas assim como a perda acelerada da umidade dos grãos, resultando na depreciação da aparência e da qualidade comercial e nutritiva do produto. Assim, é de grande interesse técnico a aplicação de testes de sanidade, tanto nas sementes, quanto nos grãos de arroz a serem comercializados, tendo em vista o controle da disseminação dos patógenos manchadores de grãos e um produto final de boa qualidade. OBJETIVO Realizar um levantamento da qualidade de grãos de arroz produzidos nos Estados de Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Pará e Minas Gerais. Tabela 1. Número de áreas coletadas em cada Estado brasileiro Estado Número de áreas Minas Gerais 09 Mato Grosso do Sul 07 Tocantins 07 Goiás 05 Pará 04 Total 32

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METODOLOGIAMétodo aplicado: Blotter test, incubadas em caixa gerbox contendo papel filtro embebido em solução de água destilada e esterilizada, acrescida de cloreto de sódio (9 mg/l), à temperatura de 25ºC;Amostragem: 400 sementes/coleta, coletas em 32 áreas diferentes de cinco estados brasileiros (Consultar Tabela 1); Identificações: Após sete dias de incubação, foram realizadas identificações dos organismos fúngicos presentes na superfície das sementes, em lupa.

RESULTADOSHouveram diferenças nas frequências dos patógenos identificados em cada Estado, tendo sido verificado que as maiores frequências foram detectadas no Estado do Pará, seguido de MG. No Pará e em MG observou-se alta frequência de Fusarium spp., Phoma sp.. e Alternaria padwickii. Em Mato Grosso do Sul Epicocum sp. foi encontrado em proporções acima de 10%. No Estado de Goiás destacaram-se as frequências de Drechslera oryzae, Fusarium spp. e Phoma sp.

CONCLUSÃO• Todas as amostras avaliadas são provenientes de lavouras comerciais que receberam pulverizações no final do ciclo da cultura; Mesmo assim foi constatada a incidência do complexo patogênico causador da doença Mancha-de-Grãos em todos os estados produtores;• Há necessidade de estudos futuros correlacionando a incidência de fungos manchadores e a perda da qualidade no produto final, em todos os estados produtores do Brasil

Qualidade de grãos de arroz produzidos no Brasil associado à ocorrência de mancha de grãos

Pinheiro, T. M.1, Ramos, L. A.2, Prabhu, A. S.2, Filippi, M. C. C.2; 1Pós-graduação UFG, 2Embrapa Arroz e Feijão C.P. 179, 75375-000, Santo Antônio de Goiás, GO; e-mail: [email protected]

INTRODUÇÃOConsiderado como alimento básico ao redor do mundo, o arroz representa um dos cultivos de maior importância em diversos países em desenvolvimento, especialmente na Ásia e Oceania. No Brasil é consumido, em média, 45,3 kg/habitante/ano de arroz polido.A qualidade do arroz, assim como sua produtividade, pode ser afetada direta ou indiretamente, entre outros fatores, por fitopatógenos. A ocorrência de doenças no final do ciclo da cultura do arroz, podem comprometer o enchimento e maturação de espiguetas assim como a perda acelerada da umidade dos grãos, resultando na depreciação da aparência e da qualidade comercial e nutritiva do produto.Assim, é de grande interesse técnico a aplicação de testes de sanidade, tanto nas sementes, quanto nos grãos de arroz a serem comercializados, tendo em vista o controle da disseminação dos patógenos manchadores de grãos e um produto final de boa qualidade.

OBJETIVORealizar um levantamento da qualidade de grãos de arroz produzidos nos Estados de Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Pará e Minas Gerais.

Tabela 1. Número de áreas coletadas em cada Estado brasileiro

Estado Número de áreasMinas Gerais 09

Mato Grosso do Sul 07Tocantins 07

Goiás 05Pará 04Total 32