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(RE)CONSTRUÇÃO DO OLHAR: TGI 1 Tatiane Mitsuhara uma situação existente

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Trabalho de graduação integrado 1

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TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR

INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, SÃO CARLOS

ESTE CADERNO BUSCA APRESENTAR E SINTETIZAR O

PROCESSO E DESENVOLVIMENTO AO LONGO DO

SEMESTRE. ISTO É , AS LEITURAS, REFERÊNCIAS,

ANÁLISES , CROQUIS, INTENÇÕES E INQUIETAÇÕES,

TUDO QUE COLABOROU PARA A ELABORAÇÃO

PROJETUAL

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ESTRUTURA

OBJETO SÍNTESE

UNIVERSO E AÇÃO PROJETUAL

A CIDADE

A ÁREA

PROJETO

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OBJETO SÍNTESE

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NA REFLEXÃO SOBRE UM PARTIDO

ARQUITETÔNICO, BUSCOU-SE UMA SITUAÇÃO DE

SÍNTESE, O NÃO OBJETO, OU SEJA, O PAPEL DEIXOU DE

SER APENAS UM MATERIAL PARA SER ALGO OUTRO. NO

SENTIDO DE QUE O EXISTENTE ESTÁ ALI LATENTE E COM A

AÇÃO PODE APRESENTAR UMA OUTRA SITUAÇÃO.

É PRECISO ADMITIR E EXPLORAR AS

SUTILEZAS DA CONJUNTURA E PROPORCIONAR UMA

NOVA LINGUAGEM, VISTO QUE AS SITUAÇÕES

EXISTENTES NEM SEMPRE SÃO RESSALTADAS OU

EXPLORAM A COMPLEXIDADE DO CONTEXTO, REFLETEM

ALGO UNIFORME

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O NÃO OBJETO

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UNIVERSO E AÇÃO PROJETUAL

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ALDO ROSSI

Cemitério de São Cataldo

A aproximação com Rossi se

deu principalmente pela

questão da simbologia, mas

também pelas formas

marcantes e pela

transcendência do edifício.

Marco na paisagem

Utiliza as formas puras de forma didática

UNIVERSO PROJETUAL

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TADAO ANDO

Azuma House

O interesse pelo arquiteto se deu

pelo seu interesse na tradição local

e no entorno físico. Sua arquitetura

incorpora a simplicidade assim

como, elementos locais, mas não

deixa de se sobressair.

Dormitórios

Cozinha Estar

Composição com o existente

Reconfiguração de elementos tradicionais

Rompimento do tradicional, a passarela

aberta impõe uma tensão

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ALVARO SIZA

Leça de Palmera – Piscina Oceâno

A relação intrínseca com a natureza,

com o indivíduo e meticulosidade com

que o arquiteto trata a paisagem são

questões que me instigam

O lugar já possui vários significados, mas a arquitetura deve ressaltar e agregar significados

Ressalta o natural do artificial, marca

claramente a intervenção

A universalidade tem a ver com a vocação

das cidades, ligar o contemporâneo ao lugar

que já vem carregado de símbolos

UNIVERSO PROJETUAL

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PARQUE DA JUVENTUDE

Aflalo & Gasperini Arquitetos e Rosa Grena

Kliass

O parque foi implantado no antigo

complexo penitenciário do Carandiru,

incluindo a situação em vários pontos do

parque. A intervenção chamou a atenção

pela grande extensão e sua ocupação sem

monotonia ao longo do percurso.

divisão do parque em 3 situações (o Parquee Esportivo, o

Parque Central e o Parque Institucional)

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PARQUE DE PEDRA TOSCA

RCR (Rafael Aranda, Carme Pigem e

Ramón Vilalta)

Esse parque procura enfatizar o próprio

lugar (encosta de um vulcão), explora o

percurso e eventos ao longo dele. Utiliza

uma disposição harmoniosa em placas

de aço corten para fazer contenções

nas rochas existentes

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Caminhos com contenções de pedras

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Nas ações projetuais foram

definidas artifícios que pudessem

auxiliar a reflexão que vinha

acontecendo em um âmbito

abstrato

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Baseado no Livro Olhar Periférico observa-se que o

usuário da cidade cerca sua compreensão da

cidade se apoiando no uso (cria uma imagem

perceptiva da cidade e se sobrepõe ao projeto

urbano, é uma manifestação concreta do

espaço) e na imagem física da cidade (cidade,

praça, quarteirão rua são entendidos como

fragmentos habituais da cidade). Geralmente a

percepção urbana se encontra homogênea e

ilegível, pois é habitual. Então tratarei a

Percepção urbana, também, como modo de

reter e gerar informação sobre a cidade. Isto é

baseado em como O fragmentário, O

descontínuo e O efêmero estão presentes no

homem contemporâneo pretende-se utilizar esses

conceitos para aproximar o usuário de um modo

de leitura.

AÇÕES PROJETUAIS

As ações

propõem uma situação

cíclica: A reflexão

partiria da cidade para

área. No âmbito das

relações urbanas para

as relações imediatas

(do indivíduo). O que

intermediará essa

situação são ações que

revisitem a percepção

do usuário para a

cidade, principalmente

em uma situação visual

e relações que

permitam uma outra

percepção do espaço.

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A CIDADE

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A escolha da cidade de Araraquara, minha cidade de origem,

se deu devido a reflexões sobre identidade, memória coletiva e da

percepção visual do indivíduo contemporâneo.

Com o desvio da a orla ferroviária de Araraquara, pode-se

dizer que a escolha também se deu devido a inquietações sobre essa nova

cena urbana que está sendo proposta na cidade.

As áreas da orla ferroviária são espaços de oportunidade, que

podem instigar partidos ligados à paisagem urbana. Visto que a cidade já

possui uma política urbana atrelada a qualificação da paisagem, essa

situação pode ser ainda mais explorada.

ARARAQUARA

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Fonte: Mapa produzido sobre bases da Prefeitura Municipal de Araraquara

N

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PRIMEIRO MOMENTO, houve acelerado crescimento, medidas de embelezamento e

urbanização, voltadas principalmente para elite.

A Matriz de São Bento foi a primeira Igreja a ser instalada na cidade e desde 1805 foi

reconstruída 6 vezes a ultima construção iniciou-se em 1957 e nunca foi terminada.

TRANSFORMAÇÕES E MARCOS

Foto com vista para matriz de São Bento

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Fonte: Mapa produzido sobre bases da Prefeitura Municipal de Araraquara

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No SEGUNDO MOMENTO, foi um período de substituição do café pelas monocultura

da cana de açúcar e plantações de laranja.

Com os investimentos da Era Vargas, esse segundo período se baseia na indústria. O

centro de Araraquara, também passou a observar o relógio da Fábrica de Meias

Lupo como outro marco da cidade(1931).

Antiga fabrica de meias Lupo, atual shopping Lupo

TRANSFORMAÇÕES E MARCOS

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Fonte: Mapa produzido sobre bases da Prefeitura Municipal de Araraquara

N

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TERCEIRO MOMENTO principalmente depois da década de 70

_situação empreendedora, novos padrões de consumo.

_“acumulação flexível” permitiu uma aceleração do ritmo da inovação do produto gerando

um aumento da competição. A estabilidade do sistema fordista cedeu lugar à diferença, à

efemeridade, à moda e à mercadificação de formas culturais do pós-modernismo. Essa

mudança na sensibilidade implica também, em uma ruptura da ordem temporal; relações

fragmentadas.

Matriz 1937 Matriz 2012

Fonte: Arquivo Municipal

Fonte: Imagem cedida por Silvio Porfírio

TRANSFORMAÇÕES E MARCOS

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Fonte: Produção própria baseada em arquivos da Prefeitura Municipal de Araraquara

USO DO SOLO E MASSAS

Terminal

rodoviário

Mercadão Área de

intervenção

Shopping

Lupo

Igreja

Matriz

Antiga

Estação

Ferroviária

Comercial

Residencial

Misto

(Habitação+comércio)

Institucional

Áreas verde|Áreas livres

Sem uso

N

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Fonte: Mapa produzido com base no Plano Diretor de Araraquara e dados da Prefeitura Municipal de Araraquara

PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE ARARAQUARA

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No mapa “QUALIFICACAO DA PAISAGEM E ZONEAMENTO CULTURAL” é

apresentado o conceito da psicologia ambiental (FALCOSKI 2007) . Essa

situação se difere do conceito usual de preservação, o qual o edifício é

preservado apenas em suas características particulares.

Em Araraquara foi delimitado um polígono visual, , formado por vários

PONTOS DE PERCEPÇÃO VISUAL (POVs) E PONTOS ATRATORES.

Os POVs tem como objetivos qualificar a percepção ambiental do usuário

em relação a estrutura urbana da cidade, tanto sobre os “(...)elementos

figurativos e monumentos culturais do espaço público urbano e edificado,

bem como imagens materiais e imateriais(...)” (Art. 144)

Já os PONTOS ATRATORES são constituídos de unidades de conservação

cultural, eixos de grande acessibilidade, equipamentos urbanos, pólos de

centralidades entre outros elementos.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE ARARAQUARA

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PONTOS DE PERCEPÇÃO VISUAL

Fonte: Plano Diretor Municipal de Araraquara, fotos cedidas por Silvio porfírio

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A ÁREA

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ACESSOS E ÁREA DE INTERVENÇÃO

N

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62.950m²

ÁREA DE INTERVENÇÃO

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A área em questão se encontra em uma situação consolidada na mancha urbana,

esta localizada no galpão do antigo Hipermercado Sto. Antônio e na antiga fábrica

de óleo Minasa TVP, essa área encontra-se parte abandonada, parte em ruínas e o

restante é usado como depósito.

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LINHA FÉRREA

N

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“Son los lugares urbanos, que

qieremos denominar com la expresión

francesa terrain vague, los que parecen

convertise em fascinantes puntos de

atención, em los indicios más solventes

para poder referirse a la ciudad, para

indicar com las imágenes lo que las

ciudades son, la experiencia que tenemos

de ellas”

Ignasi de Solá Morales

TERRAIN VAGUE E OS ESPAÇOS DE POSSIBILIDADE

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Fonte: Plano Diretor de Araraquara e Livro: Planos Diretores Municipais

1. Matriz de São Bento 2. Torre do Relógio da Lupo (Mirante) 3. Estação Ferroviária 4. Igreja Sto. Antônio

N

PONTOS DE PERCEPÇÃO VISUAL

Fluxos peatonais

Terminal de integração

Área de restrição de gabarito

Área da intervenção

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HIERARQUIA DO VIÁRIO E POLÍGONO VISUAL

N

Pontos Atratores e relação visual Vias Arteriais Vias Coletoras Vias Locais

A estrada de ferro é

um divisor de dois períodos

e também uma barreira

física, essa situação será

usada como um

paradigma revisitando a

questão da memória

coletiva e do próprio

indivíduo.

O projeto revisitará a

memória coletiva em

ações visuais e físicas. Isto

é, com situações que

retomem esses marcos da

cidade e situações em que

o usuário fique

completamente imerso na

intervenção.

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REFLEXÕES PROJETUAIS

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EIXO PRINCIPAL

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EIXO PRINCIPAL

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EIXO PRINCIPAL

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EIXO PRINCIPAL

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EIXO PRINCIPAL

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EIXO PRINCIPAL

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EIXO PRINCIPAL

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ARRIMO DE PEDRA

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ARRIMO DE PEDRA

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VISTA DA PARTE DE BAIXO

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VISTA DA PARTE DE CIMA

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VISTA DA PARTE DE CIMA

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VISTA DA PARTE DE CIMA

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VISTA DA PARTE DE CIMA

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ESTR

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O

EIXOS PRINCIPAIS

A Proposta irá trabalhar com 2 eixos principais. O primeiro transpassa a área

longitudinalmente entre os edifícios mantidos na intervenção. O segundo,

transversal, faz uma transposição com a orla ferroviária e marca

horizontalmente a paisagem compondo-se junto aos galpões.

EIXOS SECUNDÁRIOS

Os eixos secundários partiram de eixos visuais e linhas de força, mostrados

na imagem anterior. Esses eixos auxiliarão na estruturação da narrativa

proposta ao lado.

NARRATIVA

A Narrativa possui um arranjo de 3 situações: COMPOSIÇÃO,

FRAGMENTAÇÃO E COMBINAÇÃO, que serão trabalhadas de maneiras

lúdicas, compondo e enquadrando a paisagem.

Na composição foi proposto uma disposição de cores e texturas,

principalmente nos pisos. Na fragmentação há uma gradação da escala

de imersão com os acontecimentos, começa nos pisos com um jogo de

platôs e se transforma em um estar composto por fractais e continua para a

imersão total em um labirinto. A combinação se constitui em grandes

elementos lúdicos que se dispõe em uma ordem mais clara.

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Corte BB

Corte Esquemático da passarela

Corte AA

Corte CC

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5ªBienal do Mercosul – Mauro Fuke Claude Parent e Paul Virilio

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Robert Morris

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SP

EC

TIV

AS

Enquadramentos

Galpõess

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SP

EC

TIV

AS

Galpõess

Mirantes

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

História Crítica da Arquitetura Moderna _ Kenneth Frampton, 2000, Martins

Fontes.

Planos Diretores Municipais. Novos Conceitos de Planejamento Territorial _

Organizados por Laura Machado de Melo Bueno e Renato Cymbalista, São

Paulo: Anna Blume, 2007.

Olhar Periférico: Informação, Linguagem, Percepção Ambiental _ Lucrécia

D’Alessio Ferrara, São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1993.

Paisagem Urbana _ Gordon Cullen, Edições 70, 1971

A Imagem da Cidade _ Kevin Linch, Livraria Martins Fontes, Edições 70, 1982.

Plano Diretor Municipal de Araraquara _ Secretaria de desenvolvimentos

Urbano de Araraquara

http://site.lupo.com.br/nossahistoria/

http://www.visiteararaquara.com.br/index.php?id=6