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ADLIAN LIMA ANJOS DAMÁCIO PEREIRA DOS SANTOS EMANOEL TELÉCIO DOS SANTOS HUDSON CARDOSO BARBOSA LÁZARO NUNES BARROS MARIA DE FÁTIMA DA SILVA PAULO CÉZAR PEREIRA FERNANDES JUNIOR SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SUPERIOR TECNOLÓGICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR

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Sistema de Ensino Presencial ConectadoSUPERIOR tecnolgico em segurana do trabalho

ADLIAN LIMA ANJOSdamcio pereira dos santosemanoel telcio dos santoshudson cardoso barbosalzaro nunes barrosmaria de ftima da silvapaulo czar pereira fernandes junior

PRODUO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR

SO JOS DA TAPERA / AL2015

Baseado nos conhecimentos adquiridos com as disciplinas, discutir a cultura prevencionista, identificando as implicaes dos programas de preveno de acidentes e da psicologia nesta temtica. Debater a importncia do conhecimento das tcnicas de primeiros socorros na preveno e combate a sinistros.

SO JOS DA TAPERA / AL2015

Trabalho de produo textual individual, apresentado Universidade Norte do Paran - UNOPAR, como requisito parcial para a obteno de mdia bimestral na disciplina de Psicologia e Qualidade de Vida do Trabalho; Programas de Preveno, Proteo em Mquinas e equipamentos e Preveno e Combate a Sinistro; Tcnicas de Primeiros Socorros e Seminrio Interdisciplinar V.

Orientador: Prof. Edinei Hideki Suzuki, Prof. Fernanda Mendes Caleiro, Prof. Larissa M. Chompato, Prof. Francisco Licha Melchiades, Prof. Silvia Paulino Ribeiro Albanese e Prof. Vincius Pires Rinco

ADLIAN LIMA ANJOSdamcio pereira dos santosemanoel telcio dos santoshudson cardoso barbosalzaro nunes barrosmaria de ftima da silvapaulo czar pereira fernandes junior

Sumrio

1PRODUO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL32CONCLUSO193REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS22

PRODUO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Cultura Prevencionista

As mudanas no mundo do trabalho advindas das inovaes tecnolgicas e organizacionais tm incrementado significativamente a produo nas empresas, eliminando assim tarefas penosas ou pesadas. Essa relao estabelecida entre o homem e a tecnologia ocasionou novos riscos para a sade dos trabalhadores, tanto nos aspectos fsico, mental ou social.Tal processo passou a exigir dos trabalhadores uma maior qualificao e uma crescente interveno desses nos processos produtivos, o que consequentemente tornou-os mais suscetveis a acidentes de trabalho. Tanto as empresas, quanto o Estado no tomaram postura diante de tal fato. Somente em meados dos anos 80 surge o campo da sade do trabalhador no Brasil objetivando mudar o complexo quadro da sade.Apesar de tantas transformaes serem to evidentes, ainda fica difcil de serem captadas e apreendidas pelos profissionais. Atualmente, ainda deparamos com empresas desinformadas, desinteressadas ou at mesmo com dificuldades de solucionar assuntos correlatos a acidentes de trabalho. Diante desse fato, este artigo busca contribuir abordando a importncia da preveno na Segurana e Sade do Trabalho.A relao entre o trabalho e a sade/ doena surgiu na antiguidade, mas tornou-se um foco de ateno a partir da Revoluo Industrial. Afinal, no trabalho escravo ou no regime servil, inexistia a preocupao em preservar a sade dos que eram submetidos ao trabalho. Os trabalhadores eram equiparados a animais e ferramentas.Com a Revoluo Industrial, o trabalhador passou a vender sua fora de trabalho tornando-se presa da mquina e da produo rpida para acumulao de capital. As jornadas eram excessivas, em ambientes extremamente desfavorveis sade, aos quais se submetiam tambm mulheres e crianas. Esses ambientes inadequados propiciavam a acelerada proliferao de doenas infectocontagiosas, ao mesmo tempo em que a periculosidade das mquinas era responsvel por mutilaes e mortes.Atravs dos tempos, o Estado passou a intervir no espao do trabalho baseando-se no estudo da causalidade das doenas. Assim, toma figura o mdico do trabalho que vai refletir na propenso a isolar riscos especficos e, dessa forma, atuar sobre suas consequncias, medicando em funo de sintomas e sinais ou, quando muito, associando-os a uma doena legalmente reconhecida. A partir da houve uma crescente difuso da Matria de Segurana e Medicina do Trabalho.No Brasil, a legislao trabalhista compe-se de Normas Regulamentadoras, Normas Regulamentadoras Rurais e outras leis complementares, como portarias, decretos e convenes Internacionais da Organizao Internacional do Trabalho. Devido ao fato de ter surgido e se mantido a sombra da legislao, muitos de ns no demos a devida importncia a Segurana do trabalho. Limitamos a mera leitura da legislao sem preocuparmos com a interpretao e a cultura prevencionista. Ainda existe uma gama de instituies empresariais que s implantam os programas exigidos por lei para terem os documentos e papis em seus arquivos com o objetivo de apresentar aos Fiscais do Trabalho, em caso de Fiscalizao.Felizmente um maior nmero de pessoas j compreende que as doenas profissionais so aquelas decorrentes da exposio dos trabalhadores aos riscos ambientais, ergonmicos ou de acidentes.O setor de segurana e sade tornou-se multidisciplinar e busca incessantemente prevenir os riscos ocupacionais. Esta a forma mais eficiente de promover e preservar a sade e a integridade fsica dos trabalhadores. Nesse aspecto se destaca os profissionais da rea, composto por Tcnico de Segurana do Trabalho, Engenheiro de Segurana do Trabalho, Mdico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes, por sua vez, atuam na eliminao ou neutralizao dos riscos, prevenindo uma doena ou impedindo o seu agravamento. Para tanto, necessria a antecipao dos riscos que envolvem a anlise de projetos de novas instalaes, mtodos ou processos de trabalho, ou de modificao dos j existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteo para sua reduo ou eliminao.Outra etapa do processo de preveno a de reconhecimento dos riscos. Nesse caso, o risco j est presente e ser preciso intervir no ambiente de trabalho. Reconhecer os riscos uma tarefa que exige observao cuidadosa das condies ambientais, caracterizao das atividades, entrevistas e pesquisas. A adoo das medidas de controle, tambm se torna necessria para a etapa da preveno.Neste caso o Engenheiro de Segurana dever especificar e propor equipamentos, alteraes no arranjo fsico, obras e servios nas instalaes, procedimentos adequados, enfim, uma srie de recomendaes tcnicas pertinentes a projetos e servios de engenharia.Alm dessas etapas, por parte do empregador, de fundamental importncia o treinamento dos empregados para a correta utilizao dos Equipamentos de Proteo Individual ou Coletiva. A empresa deve treinar o trabalhador com recursos prprios, ou por meio dos fabricantes de EPIs que j fazem este trabalho gratuitamente, atravs de palestras ou mini cursos. Portanto, a inspeo no local de trabalho um procedimento preventivo de essencial importncia antecipando-se as intempries pertinentes Segurana e Sade do Trabalho.Eliminando-se as condies inseguras e os atos inseguros possvel reduzir os acidentes e as doenas ocupacionais. Esse o papel da Medicina e Segurana do Trabalho Preventiva.Segundo dados da Organizao Internacional do Trabalho, os acidentes de trabalho so a causa da morte de mais de dois milhes de trabalhadores no mundo por ano - uma mdia diria de cinco mil mortos - trs pessoasmorrem a cada minuto devido condies imprprias de trabalho.Tais nmeros superam os nmeros das mortes no trnsito, pela violncia, pelas guerras e conflitos armados, pelo uso de drogas e pela AIDS e apesar disso pouco chamam a ateno da sociedade como um todo.Segundo a mesma fonte - os acidentes e doenas do trabalham matam no Brasil cerca de 57 mil trabalhadores - causando problemas de ordem social - que dificilmente temos com mensurar - e econmica na ordem de 40 bilhes - somando os custos diretos e indiretos.Entendemos que s teremos mais preveno - se aqueles que conhecem mais de perto a realidade da insegurana - atuarem de forma positiva - oferecendo e propondo solues - apoiando os demais segmentos e organizaes de forma consciente, transparente e acima de tudo fraterna.Acreditamos que nenhuma organizao ou pessoa tenha o desejo de mutilar, adoecer ou matar pessoas e que isso ocorre devido falta de cultura e informao para o assunto, sendo nosso papel - dentro de nossas possibilidades e limitaes - possibilitar o acesso a informaes que contribuam para a mudana desta realidade. Com a misso de contribuir para a construo de uma sociedade onde a preveno torne-se um valor - no apenas no trabalho -e que assim possamos diminuir os sofrimentos e perdas humanas e materiais.O trabalho faz parte da vida cotidiana do ser humano. atravs dele que o homem consegue satisfazer suas necessidades e garantir sua sobrevivncia. Contudo, o mundo do trabalho complexo e cada vez mais pressionado por uma dinmica global que exige e criao de novas tcnicas, novos sistemas e novas tecnologias de produo. Tcnicas estas necessrias para que as empresas se mantenham competitivas e se tornem mais produtivas em um mercado globalizado. O trabalho pode gerar vida e sade ou pode gerar mortes, doenas e danos integridade fsica dos trabalhadores. Assim, faz-se necessrio a implantao de tcnicas para o controle e preveno de acidentes advindos do processo produtivo, atravs da segurana do trabalho, a qual vem sendo o centro das atenes e preocupaes de muitos empresrios, governo, sindicatos e trabalhadores. O grande diferencial para o sucesso , sem dvida, o homem. Proteger sua sade e integridade fsica, bem como promover seu bem-estar fsico e mental tarefa das organizaes, quer sejam pblicas ou privadas. Nesse sentido, indiscutvel a necessidade do Administrador conhecer as prticas de segurana no trabalho e compatibiliz-las com o planejamento e organizao do processo produtivo, visto os grandes benefcios que esta associao traz para a empresa, destacando-se o aumento da produtividade e da qualidade e a diminuio dos custos do produto final. A melhoria da segurana do trabalho visa, principalmente, diminuir o custo social com os acidentes de trabalho, valorizar a autoestima e proporcionar a melhoria contnua da qualidade de vida dos trabalhadores. um compromisso nacional que exige o exerccio da cidadania, pois cabe ao Estado, aos empregadores, aos administradores e aos empregados contribuir para a formao de uma sociedade mais sadia e produtiva.Os acidentes e as doenas do trabalho abrem rombos expressivos nos cofres pblicos. Em nvel mundial, 4% do somatrio do Produto Interno Bruto (PIB) das naes perdido com o custeio dos mesmos. No Brasil, as 2 perdas consomem 2,2% do PIB, o equivalente a R$ 23,6 bilhes, sendo que o Brasil o 4 pas do mundo com mais mortes por acidentes de trabalho. O Anurio revela que a atividade de fabricao de mveis com predominncia de madeira est no ranking dos 50 setores que mais ocorrem acidentes de trabalho, tomando por base os 560 setores da Classificao Nacional de Atividades Econmicas (CNAE). As estatsticas mdias dos anos 1997, 1998 e 1999 revelam que foram registrados 4.803 acidentes e 15 bitos, totalizando 1.005,324 dias perdidos e um custo com benefcios de R$ 18.000,220 (RS) nesta atividade. Porm, estes dados no representam o retrato fiel da realidade, devido excluso de mais de 60% dos 70 milhes de trabalhadores que representam a populao economicamente ativa e o drible, por meio de sub registros ou falhas de notificao, nas estatsticas da Previdncia Social que servem de base para as informaes oficiais do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE).Desde que a Medicina do Trabalho ganhou fora no Brasil, em meados do sculo XX, a preocupao com a Sade e Segurana esteve mais atrelada expectativa de conservar os nveis de produtividade do que a um interesse real de promover melhores condies de trabalho e de sade. Essa a impresso de alguns especialistas da rea que entendem que, por este motivo, a SST ganhou dentro das empresas, ao longo dos anos, um status baseado apenas no cumprimento da legislao. Sua atuao em relao divulgao dos reais benefcios que os investimentos e esforos na rea pudessem trazer aos trabalhadores sempre foi bastante tmida. Nos ltimos tempos informaes sobre sade e segurana tem at tido maior visibilidade, mas, sempre atravs das estatsticas de acidentes e de adoecimentos dos trabalhadores, em detrimento dos resultados que trazem para a vida dos indivduos. Este no tem sido um comportamento somente das organizaes e dos profissionais do setor, mas tambm da prpria mdia e demais atores sociais que acabam contribuindo para fortalecer ainda mais o modelo de cultura prevencionista adotado no pas. Refletir e discutir sobre a forma como a sade e segurana tem sido tratada dentro e fora das empresas sem dvida uma iniciativa de primeira necessidade. Pesquisadores e especialistas entendem como urgente uma mudana de paradigma que passe a tratar deste assunto como vida e preservao de pessoas. Quem j vem apostando e criando aes a partir deste conceito, acredita que este o caminho para transformar a relao que os trabalhadores tm com a sua prpria atividade e o seu entendimento sobre a importncia do tema.O homem v a realidade atravs de paradigmas, ou seja, o que padro, conjunto de ideias e valores. O paradigma dominante na atualidade racionalista, 4 mecanicista e reducionista. O pensamento racional privilegia a razo, sendo linear, concentrado e analtico. Para a viso mecanicista o homem visto como pea de engrenagem substituvel por outra equivalente. Sistemas vivos como o homem, as organizaes e ecossistemas so abordados e tratados como mquina nas quais as relaes de causa-efeito so todas do tipo determinstico. A viso reducionista trata a segurana e a qualidade como algo no inerente aos sistemas e atividades. Analisa os fatores de forma fragmentada, levando a concluses que no produzem aes eficazes. A viso subjetiva, intuitiva, filosfica no apresenta maior eficcia. Ao contrrio, algumas nomenclaturas afirmam ser mais prejudicial, pois nela reside uma das maiores causas do fracasso da luta contra os acidentes, visto que o homem cria condies altamente perigosas ao introduzir avanos tecnolgicos (elevadas velocidades, temperaturas, presses) e, no controle dos riscos, utiliza, consciente ou inconscientemente, instrumentos subjetivos, como torcer para dar certo e explicaes do tipo foi fatalidade, deu azar para a ocorrncia dos acidentes.A partir do sculo XIX teve incio um movimento de mudana cultural que aponta deficincias no modelo cartesiano-newtoniano e prope um novo, denominado paradigma holstico, viso holstica ou abordagem sistmica. Defende a ideia de inter-relao e interdependncia entre os vrios fenmenos oriundos da relao da organizao com o meio ambiente, quais sejam: fsicos, biolgicos, psicolgicos, culturais e sociais. Nesta abordagem holstica, o acidente visto como um fenmeno de natureza multifacetada e multicausal, resultante de interaes complexas entre vrios fatores.

Implicaes dos Programas de Preveno de Acidentes

Programa que visa preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, atravs da antecipao, reconhecimento, avaliao e consequente controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em considerao a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais.Tratado como um dos principais problemas enfrentados pela humanidade, a sade do trabalhador um assunto que, cada vez mais, requer ateno do setor privado e dos rgos pblicos. Segundo dados do Ministrio da Previdncia Social, durante o ano de 2008 foram registrados cerca de 747,7 mil acidentes de trabalho. Comparado com o ano de 2007, o nmero teve um aumento de 13,4%.A legislao brasileira considera acidente de trabalho aquele que ocorrer pelo exerccio do trabalho, a servio da empresa, provocando leso corporal, perturbao funcional ou doena que cause a morte, perda ou reduo permanente ou temporria da capacidade para o trabalho. Alm disso, conforme a legislao, os acidentes de trabalhos podem ocorrer no local de trabalho, a servio da empresa, nos intervalos e no percurso entre a residncia e o local de atuao. considerado acidente de trabalho a doena profissional, ou seja, a doena desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade, como, por exemplo, a leso por esforo repetitivo (LER). Tambm podemos considerar como acidente de trabalho a doena adquirida em funo de condies especiais em que o trabalho foi realizado e que se relacione diretamente com ele, entre elas as alergias respiratrias e o stress.Pensando justamente nos elevados ndices de acidentes ocorridos nas empresas, foram criados programas de implantao obrigatria e que visam o apoio preveno de acidentes do trabalho. Entre estes programas podemos destacar a Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA), obrigatria em toda a empresa privada ou pblica, que possuam 20 ou mais empregados regidos pela CLT; o Programa de controle mdico de sade ocupacional (PCMSO), cujo objetivo a promoo e preservao da sade dos trabalhadores e inclui os exames mdicos ocupacionais; o Programa de preveno de riscos ambientais (PPRA), que tem como finalidade a preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, considerando a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais; e o Programa de condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo (PCMAT), cujo objetivo definir medidas de controle e sistemas preventivos de segurana nos processos, nas condies e no meio ambiente de trabalho na indstria de construo com 20 ou mais empregados.Se isso no bastasse, em 2006 foi criado o Fator Acidentrio de Preveno (FAP), atravs da Lei 10.666, mas que teve sua regulamentao com a Resoluo 1.309/2009 do Conselho Nacional de Previdncia Social. A finalidade do FAP incentivar a melhoria das condies de trabalho e da sade do trabalhador, estimulando as empresas a implementarem polticas mais efetivas de sade e segurana do trabalho para reduzir a acidentalidade. O FAP um ndice que pode reduzir metade, ou duplicar, a alquota de contribuio do Seguro de Acidentes do Trabalho SAT/RAT, pago pelas empresas sobre a folha de pagamento, conforme o enquadramento em risco leve (1%), risco mdio (2%) e risco grave (3%). O FAP individual para cada empresa, vai variar anualmente e ser calculado sempre sobre os dois ltimos anos de todo o histrico de acidentalidade e de registros acidentrios da previdncia social para aquela empresa.Alm disso, neste ms de janeiro foram implantadas novas regras ao FAP, sendo que as empresas que investirem em medidas de segurana e sade, reduzindo o nmero de acidentes ou doenas do trabalho, tero bonificao no clculo da contribuio devida no perodo. Enquanto que as empresas que no investiram em sade e segurana, tero a cobrana do SAT/RAT aumentada em at 100%, dependendo do seu histrico de acidentes de trabalho ou doenas ocupacionais. Como empresas que tem um alto ndice de acidentalidade tero sua carga tributria elevada, j existem discusses judiciais acerca da constitucionalidade da Lei 10.666/2006 que criou o FAP. No entanto, as consequncias diretas dessa nova sistemtica comearo a serem sentidas nestes primeiros meses do ano, e assim saberemos se realmente o objetivo reduzir os acidentes de trabalho ou aumentar a arrecadao tributria sobre as empresas.Vale ressaltar que as novas regras do fator acidentrio no traro qualquer alterao na contribuio das pequenas e microempresas, j que elas recolhem os tributos pelo sistema simplificado e esto isentas da contribuio para o seguro acidente.So vrias as Leis que regem a Segurana no Trabalho, juntamente com vrios rgos que fiscalizam o seu cumprimento. A Constituio Federal de 1988, Art. 7, dita os direitos dos trabalhadores e entre eles o que garante a segurana no trabalho: XXII reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade e segurana. XXIII adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei (BULOS, 2005). J a Consolidao das Leis do Trabalho (CLT), no seu Capitulo V Da Segurana e da Medicina do Trabalho Art. 154, at o artigo 223, dita normas e medidas de segurana para os locais de trabalho, a obrigatoriedade por parte das empresas de manter servios especializados em segurana e em medicina do trabalho, a constituio da CIPA, o fornecimento de Equipamentos de proteo Individual (adequado ao risco), os exames mdicos (na admisso, demisso e peridicos), requisitos tcnicos para a segurana de trabalhadores em edificaes, iluminao, conforto trmico, instalaes eltricas, armazenamento, movimentao e manuseio de materiais nos locais de trabalho, das mquinas e equipamentos utilizados pelos colaboradores, caldeiras, fornos e recipientes sob presso, atividades insalubres ou perigosas, medidas especiais de proteo e penalidades (CARRION, p. 171, 2006). Alm disso, devem ser observadas as Normas Regulamentadoras, tambm conhecidas por NRs, que so normas que regulamentam, fornecem parmetros e instrues sobre Sade e Segurana do Trabalho. So 34, sendo 29 Normas Regulamentadoras e 5 Normas Regulamentadoras Rurais. As NRs so elaboradas por uma comisso composta por representantes do governo, dos empregadores e dos empregados. Todas as NRs so imprescindveis para um ambiente de trabalho saudvel. A seguir destacam-se algumas das mais importantes. A NR 4 trata do Servio Especializado em Engenharia de Segurana do Trabalho SESMT, que formado por uma equipe multidisciplinar compostas por tcnicos de segurana do trabalho, engenheiros de segurana do trabalho, mdico do trabalho e enfermeiro. Este programa obrigatrio em instituies que 7 admitam empregados regidos pela CLT. O nmero de componentes desta equipe varia de acordo com o nmero de funcionrios e o grau de risco da atividade exercida no ambiente de trabalho. O principal objetivo deste programa proteger a sade e integridade dos funcionrios no local de trabalho. Dependendo da quantidade de funcionrios e do grau de risco da atividade desenvolvida na empresa, o nmero de componentes do SESMT aumentar gradualmente, para assim garantir que a sade e segurana dos funcionrios seja respeitada. Outro programa obrigatrio trata-se, de acordo com a Norma Regulamentadora 9, do Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA, pelo qual realizada a antecipao, reconhecimento, avaliao e controle dos riscos ambientais. Este programa tambm dever ser desenvolvido em todas as instituies que admitam trabalhadores como empregados. Tem como objetivo principal a preservao da sade e integridade dos colaboradores, fazendo parte de um conjunto de medidas que buscam a qualidade de vida das pessoas. A NR 5 Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA, tem por objetivo a preveno de acidentes e doenas decorrentes do trabalho. Esta Comisso obrigatria nas empresas, sendo constituda por representantes do empregador e dos empregados. A CIPA trabalha como um intermediador entre a diretoria e os colaboradores, promovendo assim a segurana deles. Isto evidencia a importncia da participao dos colaboradores na elaborao de medidas preventivas, no uso de EPIs e em outras medidas. A CIPA ter por atribuies elaborar o Mapa de Riscos da empresa, elaborar um plano de trabalho de segurana e sade no trabalho, realizar reunies de avaliao e controle de metas, colaborar com o desenvolvimento e implementao do PPRA e PCMSO, promover anualmente a Semana Interna de Preveno de Acidentes do Trabalho SIPAT, entre outras que esto na NR 5. Alm destas descritas, todas as demais tm sua relevncia em determinados ambientes de trabalho, devendo ser observado suas indicaes e limites de tolerncia para os riscos encontrados. Caso o empregador no cumpra estas exigncias, caber a ele responder judicialmente pelo seu ato e negligncia.

A Importncia do Conhecimento das Tcnicas de Primeiros Socorros na Preveno e Combate a Sinistros.

Quesitos da Produo Textual

1. T

CONCLUSO

A falta de um modelo prevencionista aliado falta de cumprimento das normas existentes sobre segurana do trabalho por parte das empresas analisadas, ressalta um duplo aspecto que reduz o crescimento do pas: um elevado gasto em benefcios decorrentes do trabalho pr parte do governo e perda da produtividade pr parte das empresas devido aos custos de acidentes. No se pode imaginar que exista uma nica estratgia que possa, por si s, resolver ou mesmo atuar significativamente sobre a questo. A situao e as dificuldades enfrentadas pelas empresas, levam a crer que somente um conjunto articulado de aes, formando um sistema harmnico de estratgias, que envolvam polticas pblicas, empresas e trabalhadores, poder a mdio e longo prazo, alterar o atual cenrio da segurana do trabalho nas indstrias moveleiras da regio central do RS. 15 A adoo de estratgias de sensibilizao, persuaso e motivao so necessrias para promover a mudana educacional que, por sua vez, necessria para o nascimento da cultura da segurana nas empresas que, aliadas s estratgias de informao, formao e assistncia tcnica, podem permitir a melhora efetiva das condies e meio ambiente de trabalho, desenvolvendo, assim, a segurana de seus trabalhadores. Segurana no prerrogativa de um segmento econmico ou de um porte de empresa, inerente ao trabalho, e trabalho um meio de ganhar a vida e no de perd-la. Com este pensamento, conclui-se o presente trabalho salientando a importncia de estudar-se meios para a diminuio dos acidentes de trabalho, haja vista proteo da integridade fsica e mental dos trabalhadores, que como tal, so seres humanos merecedores de proteo. Alm disso, quanto maior a iniciativa de estudos sobre esse tema, maior ser a conscientizao dos segmentos sociais, com relao a evitar que este problema permanea.Qualquer empresa que queira realmente melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores deve estar disposta a ouvir sua equipe, dar possibilidade do indivduo expor suas splicas, fortalecendo desta forma uma relao de trabalho confivel e saudvel. Aps abrir este importante canal de comunicao, a empresa dever fazer um levantamento criterioso dos problemas que acometem a equipe como um todo, visualizando sua real existncia e verificando suas incidncias.Uma vez realizado este reconhecimento da sade geral dos trabalhadores, devem-se levantar os problemas mais comuns e fazer um estudo individualizado para descobrir de que forma esto ou no relacionados s rotinas de trabalho de cada um, sendo importante nesta fase o auxlio de profissionais preparados para esta compreenso.Uma vez realizado todo este levantamento e anlise, deve-se agir tentando eliminar os fatores de risco e caso isso no tenha sido possvel, deve-se proteger os colaboradores dos riscos, muitas vezes adotando uso de EPIs mais adequados, orientaes de forma de trabalho e fomentando este indivduo de recursos de proteo direcionada, e por ltimo, aps todas estas aes deve-se investir num mecanismo de defesa e preparo para a funo, adaptando todo o posto e o indivduo.Para que ocorra o cumprimento das leis e um bom andamento das atividades voltadas segurana do trabalho, dentro das organizaes, so institudas equipes multidisciplinares constitudas de: Tcnico de Segurana do Trabalho, Engenheiro de Segurana do Trabalho, Mdico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais compem o Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho (SESMT - NR 4). Tambm os empregados da empresa constituem a Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA), que tem como objetivo a preveno de acidentes e doenas decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatvel permanentemente o trabalho com a preservao da vida e a promoo da sade do trabalhador (NR 5). Em todas as organizaes analisadas existem os programas principais e obrigatrios voltados segurana do trabalho, pode ser observado tambm que em algumas alm destes existem outros programas, como Dilogo Dirios de Segurana do Trabalho (DDT), que desenvolvido pela empresa B e o Dilogo Semanal de Segurana que foi implantado na empresa C, com timos resultados. Em 100% das entrevistadas a integrao com novos colaboradores desenvolvida com grande sucesso, e dependendo da necessidade so desenvolvidos cursos e treinamentos especficos. Outro ponto positivo encontrado durante o estudo foi as Semanas Internas de Preveno de Acidentes de Trabalho (SIPAT), so abordados temas relacionados e os colaboradores tem oportunidade de participar de palestras cursos, esta prtica vista pelos tcnicos como um fator muito importante na conscientizao dos colaboradores. Em sete dos nove entrevistados esta semana tem alcanado timos resultados e participao efetiva de seus colaboradores, nas outras duas a SIPAT est em processo de implantao, pois os tcnicos acreditam que ser um importante passo para a vivncia de novas prticas e conscientizao. A preveno de acidentes de trabalho deve ser obrigao de todos, sendo que todos possuem seus deveres, as autoridades, empresrios dirigentes de empresa, os colaboradores, cidados e atravs da conscientizao que se chega preveno. Mediante programas preventivos e atitudes que visem preveno, como o respeito s leis e normas de segurana que se poder obter um local de trabalho adequado aos colaboradores (ZOCCHIO, 2001). Quanto ocorrncia de acidentes de trabalho, pode ser constatado que no so notificados 100% dos acidentes ocorridos, sendo que apenas trs empresas registram todos os A.T., quatro notificam apenas os A.T. com afastamento, e duas no forneceram os dados. Segundo o INSS (2008) na cidade analisada, no ano de 2006 ocorreram 480 casos notificados, e segundo a mesma fonte, estes dados podem ser multiplicados por trs, decorrente da omisso de CATs, como pode ser observado na pesquisa, visto que nem todas as empresas notificam os acidentes de trabalho sem afastamento, o que deveria ser feito segundo a Lei. Como sugestes para melhores resultados em matria de preveno as empresas que no possuem SIPATs podem implant-la, pois segundo relatos dos tcnicos de segurana do trabalho entrevistados a mesma traz um grande resultado quando se fala de conscientizao e preveno de acidentes e doenas do trabalho. Bem como contabilizar os coeficientes de frequncia e de gravidade dos A.T. em todas as empresas, pois se trata de uma ferramenta importante e que deve ser desenvolvida. A falta de um bom desenvolvimento do sistema de segurana, higiene e medicina do trabalho pode causar srios problemas de relacionamento humano, produtividade, qualidade 14 dos produtos, servios prestados, o que reflete na qualidade de vida dos trabalhadores, sua segurana e ainda na imagem da empresas, sua lucratividade, qualidade de seus produtos. Sendo assim, a priorizao da segurana dos colaboradores, a implantao de programas preventivos, a constante inovao, busca por novos meios de conscientizar deve ser uma prtica constante por parte da direo das empresas e da equipe de segurana do trabalho.A adoo de estratgias de sensibilizao, persuaso e motivao so necessrias para promover a mudana educacional que, por sua vez, necessria para o nascimento da cultura da segurana nas empresas que, aliadas s estratgias de informao, formao e assistncia tcnica, podem permitir a melhora efetiva das condies e meio ambiente de trabalho, desenvolvendo, assim, a segurana de seus trabalhadores. Segurana no prerrogativa de um segmento econmico ou de um porte de empresa, inerente ao trabalho, e trabalho um meio de ganhar a vida e no de perd-la. Com este pensamento, conclui-se o presente trabalho salientando a importncia de estudar-se meios para a diminuio ou talvez erradicao dos acidentes e doenas relacionadas ao trabalho, haja vista proteo da integridade fsica e mental dos trabalhadores, que como tal, so seres humanos merecedores de proteo. Alm disso, quanto maior a iniciativa de estudos sobre esse tema, maior ser a conscientizao dos segmentos sociais, com relao a evitar que este problema permanea. Com a evoluo do SESMT nas organizaes, iniciou-se apenas como uma ideia de proteo integridade fsica do trabalhador, a qual as empresas no aderiram. Viu-se, ento, a necessidade de forar a implantao dos processos de segurana do trabalho, atravs da legislao. Devido a obrigatoriedade, as empresas instalaram o SESMT, no entanto, ele no atingiu sua plena funcionalidade, j que as mesmas visavam apenas cumprir a lei, sem se importar com os benefcios que a atuao do mesmo traria.O que vemos hoje, por parte das empresas mais evoludas, uma conscincia muito maior no que diz respeito aos recursos humanos, o que colaborou para o SESMT ser executado, visando o seu real objetivo, de assegurar o bem estar e a integridade dos trabalhadores. As prprias empresas criaram comisses internas, com o intuito de prevenir acidentes. Dentro dessas comisses, os colaboradores ficam responsveis por fiscalizar uns aos outros, em relao ao uso de equipamentos de proteo e utilizao consciente das ferramentas e mquinas de trabalho, evitando consideravelmente os nmeros de acidentes.Uma sugesto, para a reduo dos acidentes de trabalho, seria contar com a contribuio do governo, para oferecer incentivos fiscais s empresas que atingissem metas relacionadas preveno dos mesmos. Seria necessria fiscalizao contnua para assegurar um SESMT atuante. Assim, possivelmente, as empresas menos conscientes iriam, de alguma forma, aderir ao SESMT.Portanto, a maneira mais eficaz de impedir o acidente conhecer e controlar os riscos. Isso se faz com uma poltica de segurana e sade dos trabalhadores que tenha por base a ao de profissionais especializados, antecipando, reconhecendo, avaliando e controlando todo o risco existente.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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