Texto Oficina Prática Pedagógica em LIBRAS

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FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS-FINOM

PORTFÓLIO DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS-LIBRA

Angela, Aline, Camila, celso, Fernando, Flávio, Jeso, Leila, Núbia, Rodrigo e Orlando

PARACATU/MG

JUNHO/2013

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FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS-FINOM

PORTFÓLIO DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS-LIBRA

Angela, Aline, Camila, celso, Fernando, Flávio, Jeso, Leila, Núbia, Rodrigo e Orlando

Portfólio de apresentado ao curso de Geografia EaD da Faculdade Noroeste de Minas- FINOM, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Prática de Língua Brasileira de Sinais -LIBRASProf. Carina Drebes NevesUnidade Autônoma: Geo. (071C).

PARACATU/MG

JUNHO/2013

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1-A FUNDAMENTAÇÃO: TEÓRICA E PRÁTICA DO PROFESSOR

1.1-INTRODUÇÃO

O ensino especial, como modalidade de ensino, é transversal a todos os níveis

escolares, da Educação Infantil à universidade, mas não pode substituir o ensino regular e

seus professores. Não substitui, igualmente, o professor das escolas comuns, onde devem

estar matriculados e frequentando suas salas de aulas .

A confecção desse texto teve como base as afirmativas do da oficina. A qual propõem

discutir a inclusão dos alunos surdos no ensino tido como regular do país, que é garantida pela

legislação que determina que todas as crianças do Brasil frequente a escola independente da

sua estrutura fisiológica, anatômica, da raça, dos status econômicos, social, político, cultural,

etc.

2-O FAZER PEDAGÓGICO NA LINGUAGEM DE SINAIS

A afirmativa I, dessa oficina é corrobora o papel das escolas oferecer salas de aulas

com espaços físicos adequado assim, como profissionais preparados com formação acadêmica

continuada, através de competência e habilidades para a inclusão dos surdos as turmas de

ensino regular e a sociedade junto com comunidade escolar comecem a se mobilizar para dar

mais visibilidade a proposta de inclusão social do indivíduo especial.

De acordo com o Ministério de Educação MEC (2000), pede que a sociedade e os

profissionais educativos refletida sobre as propostas e o atendimento educacionais dos

educandos com necessidades especiais, onde afirma que concedem a todos os materiais

didáticos e recurso humano capacitado na ação educativa dos alunos considerados especiais

para a educação básica, ou seja, a todos os níveis do ensino infantil, fundamental e médio,

assegurando então, condições necessárias a acessibilidade e apoio pedagógico aos agentes

educativos e a comunidade. O envolvimento dos ouvintes com o universo surdo promove a

interação, comunicação, facilita o ensino/aprendizagem, e o desenvolvimento cognitivo dos

alunos que não ouvem. Pois esses são tão capazes de aprender e analisar como qualquer aluno

que esculta porque processo de pensamento e o desenvolvimento cognitivo é comum a todas

as crianças. Sendo assim, o influencia nesse estágio é a abordagem metodológica de ensino do

professor que reflete na forma de pensar e produzir do saber dos alunos.

Um dos objetivos principais da educação básica no Brasil é integrar viabilizar e organizar o

ensino de modo que atenda a todos incluindo os portadores de necessidades especiais dentro

da escola normal que ratifica a argumentação da afirmativa II. Conforme a CF/Constituição

Federal (1988), todo e qualquer brasileiro tem direito a educação, é dever do estado e da

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família provê-la em conjunto com a sociedade, e que visará o pleno desenvolvimento do

homem, preparando para o exercício da cidadania e a sua qualificação pra o trabalho.

A educação especializada deve ser oferecida no ensino regular de forma geral

facilitando a aquisição e o desenvolvimento do saber das crianças surdas, pois elas tem o

direito a serem matriculados e frequentarem os espaços escolares convencionais no Brasil. A

interação entre os universos surdos e ouvintes conduzem os sujeitos desses mundos a

estabelecer uma correspondência com o que é ¨falado¨ (Língua de sinais) e o que escrito.

O pleno desenvolvimento dessas crianças ficam assegurados no art. 14 do decreto de lei nº

5.626/2005, diz que todas as instituições de ensino federais tem o dever de prover

obrigatoriamente aos indivíduos que não ouve o acesso á comunicação á informação e ao

sistema educativo em todos os modelos de educação, ou seja, a educação básica e superior.

Sobre a afirmativa III, fica claro que a ação educativa dos professores junto aos

alunos surdos tem por finalidade fomentar a reflexão dor fazer pedagógico. Então, seu

comportamento profissional busca estratégias metodológicas que deve sempre estar voltada

para promover a comunicação, interação e a inclusão desses alunos em seu desenvolvimento

cognitivo no ambiente escolar regular. A função do educador é despertar o educando para o

censo crítico refletivo, formar cidadãos. Não apenas, na transmissão de conteúdos

disciplinares mas, sim pela responsabilidade no processo de transformação da sociedade.

Por isso o professor que atua junto aos alunos especiais procura desenvolver

competências criadas pela formação continuada, onde se prioriza a qualificação profissional

dos educadores que tem como suportes: transformar a relação do conhecimento com os

educandos surdos, possibilitar novos procedimentos metodológicos e incentivar o agente

educativo a criar e apresentar ações didáticas e pedagógicas.

A afirmativa IV, propõem uma relação comunicativa e interativa no espaço escolar,

sendo o professor o elo responsável por esse processo. Cabe ao mesmo estabelecer estratégias

para a realização da educação de pessoas surdas, e é fundamental destacar que o docente

esteja sempre reciclando seus conhecimentos por meios da continuada. É através dos

conhecimentos adquiridos nos cursos de capacitação profissionais que são essenciais durante

de aquisição do conhecimento, no proceder do ensino-aprendizagem dos alunos especiais e

regulares. A questão argumentada acima é corroborada pela legislação brasileira de ensino

que estabelece no capítulo 3, do art. 4, do decreto nº 5.626/2005, onde diz que todos cursos

de formação continuada deve ser fornecidos e estabelecidos por entidades de ensino

credenciadas pela secretaria de educação. E assim, o profissional pode desenvolver um

trabalho eficaz e de qualidade que facilita o ato de aprender do educando. Outra forma de

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conceber a interação entre os alunos surdos e ouvintes é através da implantação do intérprete

na escola, que vai desempenhar a função de orienta, interpretar e facilitar a comunicação entre

a comunidade escolar.

A quinta sentença coloca que a educação escolar fomenta a inclusão, promove a

interação social entre as famílias, agentes educativos e a sociedade. O ambiente escolar será

responsável pela comunicação e integração dos ouvintes á cultura surdas e dos que não ouvem

ao mundo do homem que ouve. A escola que a sociedade almeja deve oferecer suporte para

que o docente integre a participação da família e da comunidade no processo educacional,

onde não deixará ninguém sem ensino mas, sim promoverá a igualdade e fornecerá condições

necessárias para o acesso e permanência no espaço escolar (CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

1988).

Conforme Neves (2012), as instituições de ensino em sua essência oferece a

convivência com a diversidade humanas só melhorar as relações entre as pessoas das

comunidades e os envolvidos na ação educativa. A integração dos dois universos, pode ser

implantada através adequação dos calendários e programação festivos escolares, que

desenvolverá oficinas, minicursos, seminários etc, que apresente as diversidades culturais do

mundo sem áudio.

A questão discutida na afirmativa VI, coloca o desenvolvimento é mais expressivo

quando os educadores se comunica em linguagem de sinais. A língua brasileira de Sinais

(LIBRAS), é a língua natural dos indivíduos surdos. É uma língua de modalidade viso

gestual, oficializada e reconhecida pela lei 10.436/2002, como meio legal de comunicação e

expressão e deve ser assegurada pelo poder estatal e por empresas vinculadas de prestação de

serviços públicos. É interessante que os profissionais da educação saiba falar com as mãos,

mesmo que seja pouco, pois esse fato facilita a comunicação e a interação no ambiente de sala

de aula. Com inclusão das crianças surdas nas escolas regulares, o planejamento pedagógico

deve ser organizado para que a didática possa oferecer melhor entendimento dos conteúdos

programados nos currículos escolares. É importante que o professor use uma metodologia que

inclua o aluno especial, pois é comum no ensino regular que as estratégias estarem voltada

majoritariamente aos alunos que ouvem, e as vezes o profissional da educação nem percebe a

diversidade humana de aula.

Uma forma de diminuir o distanciamento entre comunicação com os surdos é a

introdução do intérprete de libras em sala de aula, faz com que os alunos adquiram o

conhecimento escolar em sua primeira língua e que os alunos ouvintes aprendam uma outra

língua, também possibilita a solução ou minimização da interação na escola.

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A afirmativa sete discute a mediação docente no desenvolver das suas atividades

profissionais. Os educadores em ambiente de aula precisa ser um bom gestor e comunicador

para promover a interação com todos os educandos (surdos e ouvintes), assim o professor

desempenhará o papel de educador e transmissor de conhecimentos atuando simultaneamente

como mediador. Ou seja, procura utilizar uma abordagem metodológica que estimule o

desenvolvimento: crítico, reflexivo, e questionador em todos os educandos.

Por isso é que a ação docente é um dos pilares na construção da sociedade e formação

do homem como cidadão, é assim que se constrói a cidadania a sociedade repleta de seres

pensante. E essa realidade só é possível quando o mediador (educador) tem compromisso com

a ação de aprender e ensinar.

É importante que os primeiros anos de escolaridades das crianças com surdez sejam

em escolas que adote o paradigma da educação bilíngue. Essa afirmativa refuta a questão

VIII, é no início da vida escolar que a criança obtém o contato com a linguagem

compreensível a ela. É imprescindível que o educador busque condições que estabeleça a

comunicação e crie um ambiante de troca de interação e conhecimentos.

O paradigma interacionista sócio antropológico defende o espaço escolar que adota o

bilinguismo e insere novas pedagogias voltadas ao atendimento de alunos com surdez. As

crianças apresenta um melhor desenvolvimento cognitivo na aprendizagem, na significação

linguística e na escrita do português. É através da linguagem de sinais que os surdos

compreendem a língua portuguesa escrita e ajuda a alcançar a mesma. O processo inicial da

criança com a escrita conforme Oliveira (1997), descreve:

A aquisição da escrita constitui-se de um sistema de símbolos e signos de segunda ordem e precisa da linguagem não escrita como elo entre elas e a realidade. A internalização demanda necessariamente, das operações mentais por signos, e a linguagem é o sistema semiótico mais privilegiado para fazer essa mediação. (OLIVEIRA, 1997. p. 41)

A língua escrita que os surdos aprendem é a representação gráfica da voz humana. Por

isso, é importante que as estratégias criadas pelo professor na aprendizagem da escrita

portuguesa e na linguagem de ninais.

A resistência dos professores a educação inclusiva colocada no questionamento IX,

vem debater a falta que a formação desse profissionais do ensino regular faz. É deve então ser

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retomada, objetivando atender os princípios de uma escola inclusiva. Essa formação não deve

ficar limitadas a introdução da disciplina de libras nos cursos de graduação os quais formam

os profissionais da educação para fazer-vos conhecer os significados dos princípios e das

consequências das pedagogias comuns do sistema de ensino regular e especial do país. Para

poder ter uma educação inclusiva os cursos de capacitação profissionais devem estar

inteiramente voltados para á prática e acompanha a evolução científica da educação. E não vai

deixar qualquer aluno fora do processo de ensino-aprendizagem. O avanço científico das

ciências da educação possibilita aos professores a inovar a didática de ensino no ambiente de

aula.

A discussão da escola inclusiva diz que o grande desafio não é só a entrada dos alunos

especiais, mas, a necessidade de assegurar condições de acesso e de aprendizagem, em toda

escola, com planejamento didático e atividades cotidiana que guie os alunos a se tornar um ser

reflexivo. O atendimento da educação especial é colocada como garantia de inclusão social.

Os desafios das político-pedagógicas educacionais de inclusão configura:

A educação inclusiva, a partir do conhecimento e valorização da diversidade como fator de enriquecimento do processo educacional, tem provocado mudanças na escola e na formação da docência, propondo uma reestruturação da escolar que beneficie todos os alunos. A organização de uma escola para que prevê o o acesso á escolarização e o atendimento e as necessidades educacionais. (MEC/SEESP, 2006)

É preciso que se saiba que quem está matriculado e participando do cotidiano escolar é

o aluno, não o deficiente. Portanto, o educador terá que priorizar o desenvolvimento do ato

educativo visando os alunos surdos e não sua deficiência.

A afirmativa X, cria um esteriótipo para estabelecer a cognição, a linguagem, a escrita

e a significação. As crianças surdas vivenciam um processo de construção do conhecimento e

de aprendizagem em muitos aspectos semelhantes aos vivenciados pelas crianças ouvintes. O

diferencial nesse processo de aquisição são os esteriótipos criados durante a ação pedagógico

dos professores que refletem na percepção cognitiva das crianças.

Como são poucos ou quase nenhum os educandos surdos que conseguem aprender

através da metodologia oralista, torna-se um entrave a relação de aprendizagem dos

alunos/professores que reforça esses estigmas na relação docente/discente, ou seja, é o

começo das rotulações ¨ esta criança é violenta ou está com problema em casa¨. Assim, se

fomenta a discriminação, a marginalização social e exclusão o que estabelece que o sujeito

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surdo é um fracasso no ensino-aprendizagem na escola regular.

Quando um educador concorda com a sentença acima é porque não esse não tem

conhecimento teórico das teorias de aprendizagem e do desenvolvimento da criança, pois

dizer que os surdos não apresenta uma aprendizagem e uma abstração ou realiza o

pensamento racional como as dos alunos é um mito. Os esteriótipos aplicada aos educandos

com surdez é quebrado a partir do momento as instituições de ensino passa a desempenhar a

função de educar, ou seja, o papel da escola é preparar os alunos para que se incorpore para a

vida coletiva em sociedade. A questão do fracasso escolar está diretamente ligada a ideia das

diferenças. Devido a sociedade escolar impor padrão de desempenho conforme a idade. Os

alunos que não possui o rendimento desejado para a idade em que se encontra muitas vezes é

estigmatizado ou tido como deficiente. Então, o fracasso está associado: a evasão escolar, a

repetência, e ao abandono escolar e não por ser um indivíduo inferior socialmente.

III-CONCLUSÃO

A discussão dos questionamentos exporto na oficina nos remete a refletir que embora a

formação acadêmica forneça os conhecimentos e as habilidades necessárias para lidar com as

diferenças em sala de aula, é de responsabilidade do próprio docente buscar a sua capacitação

profissional. É de competência do professor a promoção de ações de desenvolvimento

profissional, ou seja, as ações destinadas a formação continuada e a sua atualização continua

(PIMENTA, 2002. P. 133).

Então, concluir é mais que inserir, é interagir e contribuir, por isso podemos finalizar

que o processo de inclusão dos alunos especiais no ensino no Brasil se traduz na capacidade

de atender de maneira eficaz as adversidades humanas propondo a todos uma aprendizagem

significativa em que todos os indivíduos tenha as mesmas condições e direitos que lhes são

assegurados na legislação de ensino do país.

IV-REFERÊNCIA

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de educação Especial. Ensino de língua

portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Vol II Brasília:

MEC/SEESP, 2002.

__________Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei 10436, 24 de

abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e dá outras providências.

__________Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto n 5.626, de 22

de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n 10.436, se abril de 2002.

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___________. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.

NEVES, Carina Drebes. Guia de Estudo Prática Pedagógica e Libras. Paracatu/MG:

FINOM, 2013.

PIMENTA, Selma Garrido. (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um

conceito. São Paulo: Cortez, 2002

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vigostky: Aprendizagem e Desenvolvimento um processo

sócio-histórico. 4 ed . São Paulo: Scipione, 1997