Texto 08
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Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
Curso de Pedagogia Gestão e Supervisão
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Texto 08 - TECNOLOGIAS NA ESCOLA – Capítulo 2
Profª. Drª Eliane Schlemmer
Cátia Rostirolla De Marco S.
![Page 2: Texto 08](https://reader038.fdocumentos.tips/reader038/viewer/2022100604/5597c37e1a28abbb718b45e3/html5/thumbnails/2.jpg)
O texto 08 fala sobre TIC, ou seja, Tecnologias de Informação e Comunicação.
Nos próximos slides estão alguns recortes do texto 08 que para mim são os mais significativos.
“As tecnologias são utilizadas de acordo com os propósitos educacionais e as estratégias mais adequadas para propiciar
ao aluno a aprendizagem, não se tratando da informatização do ensino, que reduz as tecnologias a meros instrumentos
para instruir o aluno.”
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Cibercultura: novo ambiente comunicacional-cultural, novo espaço de sociabilidade, de organização, de informação, de conhecimento e de educação.
O computador e a Internet definem essa nova ambiência informacional e dão o tom da nova lógica comunicacional.
Cada vez se produz mais informação on-line socialmente partilhada.
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Se a escola não inclui a Internet na educação das novas gerações, ela está na contramão da história, alheia ao espírito do tempo e, criminosamente, produzindo exclusão social ou exclusão da cibercultura.
Quando o professor convida o aprendiz a um site, ele não apenas lança mão da nova mídia para potencializar a aprendizagem de um conteúdo curricular, mas contribui pedagogicamente para a
inclusão desse aprendiz na cibercultura.
A contribuição da educação para a inclusão do aprendiz na cibercultura exige um aprendizado prévio por parte do
professor.
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Na mídia on-line, o interagente-operador-participante experimenta uma grande evolução. No lugar de receber a informação, ele tem a experiência da participação na elaboração do conteúdo da comunicação e na criação de conhecimento.
O professor precisará se dar conta de que transitamos da mídia clássica para a mídia on-line
O professor precisará se dar conta do hipertexto próprio da tecnologia digital
O professor estimula cada aluno a contribuir com novas informações e a criar e oferecer mais e melhores percursos, participando como co-autor do processo de comunicação e de aprendizagem.
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Na cibercultura, ocorre a transição da lógica da distribuição (transmissão) para a lógica da comunicação (interatividade).
O professor precisará se dar conta da interatividade como mudança fundamental do esquema clássico da comunicação
Na perspectiva da interatividade, o professor pode deixar de ser um transmissor de saberes para converter-se em formulador de problemas, provocador de interrogações, coordenador de equipes de trabalho, sistematizador de experiências e memória viva de uma educação que, em lugar de prender-se à trasmissão, valoriza e possibilita o diálogo e a colaboração.
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O professor precisará se de que pode potencializar a comunicação e a aprendizagem utilizando interfaces da
Internet
O professor pode lançar mão dessas interfaces para a co-criação da comunicação e da aprendizagem em sua sala de aula presencial e on-line. Elas favorecem a integração, sentimento de pertença, trocas, crítica e autocrítica, discussões temáticas, elaboração, colaboração, exploração, experimentação, simulação e descoberta.
Algumas das interfaces on-line mais conhecidas são o chat, fórum , lista, blog, site e LMS ou AVA.
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Estar on-line não significa estar incluído na cibercultura. Internet na escola não é garantia da inserção crítica das novas gerações e dos professores na cibercultura.
O professor convida o aprendiz a um site, mas a aula continua sendo uma palestra para a absorção linear,
passiva e individual, enquanto o professor permanece como o responsável pela produção e pela transmissão dos
“conhecimentos”.
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O uso da TIC na criação de rede de conhecimentos traz subjacente a provisoriedade e a transitoriedade do conhecimento, cujos conceitos articulados constituem os nós dessa rede, flexível e sempre aberta a novas conexões...
Na rede, aprender é descobrir significados, elaborar novas sínteses e criar elos (nós e ligações) entre as partes e o todo, unidade e diversidade, razão e emoção, individual e global, advindos as investigação sobre dúvidas temporárias, cuja compreensão leva ao levantamento de certezas provisórias ou a novos questionamentos relacionados com a realidade.
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O grupo que trabalha em colaboração é autor e condutos do processo de interação e criação. Cada membro desse grupo é responsável pela própria aprendizagem e co-responsável pelo desenvolvimento do grupo.
O professor que associa a TIC aos métodos ativos de aprendizagem desenvolve a habilidade técnica relacionada ao
domínio da tecnologia e, sobretudo, articula esse domínio com a prática pedagógica...
Ensinar é organizar situações d aprendizagem, criando condições que favoreçam a compreensão da complexidade
do mundo, do contexto, do grupo, do ser humano e da própria identidade.
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A ação docente inovadora precisa contemplar a instrumentalização dos diversos recursos disponíveis, em especial os computadores e a rede de informação.
Aprendizagem colaborativa com tecnologia interativa
Aprendizagem colaborativa num paradigma pedagógico emergente
O paradigma emergente busca a visão da totalidade e o desafio de superação da reprodução do conhecimento.
![Page 12: Texto 08](https://reader038.fdocumentos.tips/reader038/viewer/2022100604/5597c37e1a28abbb718b45e3/html5/thumbnails/12.jpg)
Ensino e aprendizagem por projetos...
A perspectiva de propor uma aprendizagem baseada em projetos leva cada docente a analisar, a refletir e a criar sua própria prática pedagógica.
Aprendizagem colaborativa num paradigma pedagógico emergente baseada em projetos
![Page 13: Texto 08](https://reader038.fdocumentos.tips/reader038/viewer/2022100604/5597c37e1a28abbb718b45e3/html5/thumbnails/13.jpg)
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos. In: ALMEIDA, Maria Elizageth Bianconcini; MORAN, José Manuel (Org.). Integração das Tecnologias na Educação: Salto para o futuro. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005.
REFERÊNCIAREFERÊNCIA