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PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA - PCA TETRAPLAST DA AMAZÔNIA INDUSTRIAL LTDA. Data: Outubro / 2011 1 ÍNDICE 1. Identificação e Caracterização do Empreendimento................................2 2. Introdução.....................................................................................................3 3 .Etapas do programa.....................................................................................3 4. Limites de tolerância ...................................................................................7 5. Monitoramento da exposição ocupacional ao ruído.................................9 6. Ações para redução de ruído ....................................................................11 7.Seleção dos protetores auditivos...............................................................15 8. Causas de mudanças audiométricas........................................................21 9.Treinamento..................................................................................................24 10. Avaliação da eficiência do programa......................................................24 11. Anexos.......................................................................................................27

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PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA -

PCA

TETRAPLAST DA

AMAZÔNIA

INDUSTRIAL LTDA.

Data: Outubro / 2011

1

ÍNDICE

1. Identificação e Caracterização do Empreendimento................................2

2. Introdução.....................................................................................................3

3 .Etapas do programa.....................................................................................3

4. Limites de tolerância ...................................................................................7

5. Monitoramento da exposição ocupacional ao ruído.................................9

6. Ações para redução de ruído ....................................................................11

7.Seleção dos protetores auditivos...............................................................15

8. Causas de mudanças audiométricas........................................................21

9.Treinamento..................................................................................................24

10. Avaliação da eficiência do programa......................................................24

11. Anexos.......................................................................................................27

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1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Razão Social:

Tetraplast da Amazônia Indústria Ltda.

C.N.P.J.

Av. Autaz Mirim, 2005 - Distrito Industrial

Endereço:

Manaus - Amazonas

Cidade / Estado:

22.791.081/0001-28

Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE):

Fabricação de artefatos de material plásticos para uso pessoal e doméstico

Atividade Principal:

03 Grupo: C-10

Grau de Risco:

22.29-3-01

Nº. de Funcionários Previstos:

88

Estagiário:

04

Horário de Trabalho Turma A: 06:00 ás ,015:00 Turma B: 13:00 ás 22:00 Turma C: 22:00 ás 06:00 Turma U: 08:00 ás17:00 Comercial: 08:00 ás 17:00

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2. INTRODUÇÃO

O Programa de Conservação Auditiva visa garantir a integridade auditiva de seus

funcionários, bem como de funcionários de empresas terceirizadas, que executem atividades

em áreas onde exista potencial de gerar níveis de pressão sonora capazes de provocar danos

ao sistema auditivo dos trabalhadores.

O principal objetivo de um PCA na indústria é proteção da saúde do trabalhador, ou

seja, prevenir que os trabalhadores expostos a níveis de ruído perigosamente altos

desenvolvam perda auditiva induzida pelo ruído ocupacional (PAIR). O ruído é um dos

“contaminantes” mais comum, encontrado facilmente tanto no nosso dia a dia como em

grande parte dos processos industriais. O controle do ruído é, portanto, uma questão de

considerável importância econômica e social e esta importância tem crescido

progressivamente nos últimos anos. Cada vez mais, uma ampla variedade de profissionais

compartilham um interesse vital por este problema: técnicos, engenheiros, arquitetos,

urbanistas, oficiais do governo, higienistas ocupacionais, médicos, fonoaudiólogos, entre

outros.

3. ETAPAS DO PROGRAMA

3.1. Antecipação do risco:

Realizada nas fases de projeto e/ou modificação de lay-out das unidades industriais. A

antecipação do risco visa o controle do agente antes de sua efetiva geração, permitindo

soluções mais efetivas e menos onerosas.

3.2. Identificação do agente:

Realizada nas inspeções/auditorias nas unidades industriais, esta etapa visa

identificar os setores e/ou atividades com potencial de gerar níveis de pressão sonora acima

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de 80 dB(A). Todos os funcionários da empresa podem identificar o agente, devendo

comunicar este fato ao Setor de Segurança, Saúde e Meio Ambiente.

3.3. Avaliação quantitativa do agente:

Seu objetivo é determinar quantitativamente o nível de pressão sonora nos diversos

ambientes de trabalho, com objetivo de verificar a necessidade de adotar medidas de controle,

e indicando as mais adequadas para cada caso. A avaliação quantitativa dos riscos é de

responsabilidade da Gerência de Segurança, Saúde e Meio Ambiente.

3.4. Controles Administrativos e de Engenharia:

Os controles administrativos e de engenharia do agente visam minimizar a emissão de

níveis de pressão sonora, ou o tempo de exposição aos mesmos, até valores que assegurem

tecnicamente a integridade do sistema auditivo dos trabalhadores envolvidos em atividades

realizadas em áreas com potencial de emissão de ruído.

3.5. Equipamentos de Proteção Individual:

O uso de equipamentos de proteção auditiva individual para situações onde ocorra

exposição ao ruído só é aceito na Empresa como medida de controle quando comprovado

tecnicamente que não existe nenhuma outra medida de engenharia ou administrativa capaz de

assegurar a proteção do trabalhador. Os protetores auriculares poderão ser utilizados também

como medida de controle complementar ou enquanto as medidas de engenharia estiverem

sendo implantadas.

3.6. Avaliação Audiométrica:

A avaliação audiométrica é o principal instrumento de medida e monitoramento auditivo

dos empregados bem como da eficácia de seu Programa de Conservação Auditiva.

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Os exames audiométricos serão realizados:

a. Nos exames admissionais de qualquer candidato, a qualquer função. (audiometria

inicial).

b.Nos exames periódicos de trabalhadores expostos a ruído ocupacional independente

da função, em telefonistas, motoristas de carro tanque e operadores de telemarketing. A

periodicidade da realização será conforme determina a legislação vigente e/ou no máximo

anualmente.

c. Naqueles empregados portadores de alterações audiométricas de qualquer etiologia,

estando exercendo atividade laborativa em áreas com níveis de pressão sonora acima do

limite de ação ou não. A periodicidade da realização será conforme determina a legislação,

e/ou no máximo anualmente.

d. Em todo empregado exposto a níveis de pressão sonora acima do limite de ação e/ou

portadores de alterações audiométricas, quando de seu exame demissional.

Todo empregado portador de alterações audiométricas de origem ocupacional ou não,

será encaminhado para parecer especializado otológico, onde após todos os exames

complementares necessários, se firmará, em laudo, diagnóstico claro e objetivo sobre a lesão,

sua origem, seu prognóstico e acompanhamento, laudo este que norteará a emissão ou não

da "Comunicação de Acidente do Trabalho" (CAT). Evidenciada a perda auditiva

neurossensorial por exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora de origem

ocupacional e firmando o nexo causal para a atividade laborativa desenvolvida na empresa ,

deverá ser emitida "Comunicação de Acidente do Trabalho" (CAT), conforme determina a

legislação vigente e nos moldes definidos pela empresa.

Identificada PAIR de origem ocupacional no exame pré-admissional, por parecer

especializado, e desde que essa não impeça ou traga risco no desempenho da atividade ou

agravamento da lesão, situação que deverá vir mencionada no parecer otológico, o candidato

poderá ser considerado apto, observando-se a necessidade do Atestado de Saúde

Ocupacional Demissional da empresa anterior mencionando o risco físico - ruído, da emissão

de Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) e da notificação ao Sindicato de Classe, o

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INSS e/ou Ministério do Trabalho, da admissão de um portador de PAIR de origem

ocupacional.

Observação 1: O exame audiométrico obrigatoriamente deverá ser realizado de acordo

com a legislação no que concerne a meatoscopia prévia, repouso auditivo de 14 horas,

freqüências testadas, ambiente acústico, aferição e calibração do aparelho e habilitação do

profissional que realizar e assinar o exame. O resultado deve conter no mínimo os seguintes

dados:

a. Nome, idade e número do registro de identidade do trabalhador e assinatura do

mesmo.

b. Nome da empresa e função do trabalhador .

c. Tempo de repouso auditivo cumprido para a realização do exame.

d. Nome do fabricante, modelo e data da última calibração do audiômetro.

e. Nome, número de registro do Conselho Regional e assinatura do profissional

responsável pela execução da audiometria.

Audiometria Base

O objetivo dos exames audiométricos (admissional) é o de determinar a capacidade

auditiva de novos empregados no momento de sua admissão. É de conhecimento de todos

que muitas pessoas as idades sofrem perda auditiva por uma variedade de razões. A menos

que determinam a capacidade auditiva exata de novo empregados no momento de sua

admissão, poderemos estar sujeitos a complicações médico-legal para a perda auditiva, que

pode ter existido antes da admissão do funcionário. As audiometrias realizadas na admissão

do funcionário devem ser comparadas

Audiometria Periódica

Após a audiometria, admissional, os colaboradores serão submetidos a audiometrias

regulares, a cada seis meses, como determina o PCMSO ( Programa de Contole Médico de

Saúde Ocupacional). Os resultados são comparados com a audiometria de referencia para

avaliar possíveis indícios de perda auditiva.

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Fallow up: teste da capacidade auditiva

Audiometrias periódicas de acompanhamento são recomendadas para pessoas que

trabalham em zonas onde o ruído ultrapassa os critérios de exposição. As mudanças ocorrem

nas regiões de 3000, 4000 e 6000 Hz, estas alterações não influenciam na expressão e na

comunicação, normalmente passam despercebidas.

3.7. Educação e Treinamento:

O Programa de Conservação Auditiva é baseado na educação e no treinamento de seus

funcionários e empreiteiros quanto aos corretos procedimentos que assegurem a integridade

do sistema auditivo dos trabalhadores.

3.8. Arquivamento dos dados:

Todas as informações referentes ao Programa de Conservação Auditiva devem ser

arquivadas por um período mínimo de 30 anos, e se constituem em um banco de dados para

consulta e avaliação de seu desempenho, respeitando os limites éticos da confidencialidade

médica.

3.9. Monitoramento contínuo:

O cumprimento do Programa de Conservação Auditiva é constantemente avaliado

através de inspeções e auditorias de Segurança, Saúde e Meio Ambiente.

4. LIMITES DE TOLERÂNCIA:

Tecnicamente entende-se por Limite de Tolerância a intensidade dos riscos físicos ou a

concentração dos riscos químicos, sob os quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores

pode ficar exposta, sem sofrer efeitos à saúde, durante toda a sua vida laboral.

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Os Limites de Tolerância adotados pelo Programa de Conservação Auditiva baseiam-se

nas Normas Regulamentadoras constantes da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho,

conforme descrito a seguir.

4.1.Norma Regulamentadora nº 15

A Norma Regulamentadora nº 15 estabelece os limites de tolerância para ruído contínuo

ou intermitente e para ruído de impacto.

Para ruído contínuo ou intermitente o Limite de Tolerância é definido de acordo com o

Anexo nº 1 da referida NR 15. Para exposições ao ruído contínuo ou intermitente sem uso de

proteção auricular, a dose diária máxima deve estar abaixo de 85 dB(A), medidos no circuito

de resposta lenta (slow), considerando a jornada de trabalho de 8 horas diárias.

Com relação ao ruído de impacto, o Limite de Tolerância é definido de acordo com o

Anexo 2 da referida NR 15. Para exposição ao ruído de impacto sem uso de proteção auricular

, o limite de tolerância é igual a 130dB(lin), medidos no circuito de resposta para impacto.

4.2.Norma Regulamentadora nº 09 :

A Norma Regulamentadora nº 09 estabelece o nível de ação de 80 dB(A) para o agente

ruído. Entende-se como nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações

preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais

ultrapassem os limites de exposição.

Tabela I: Exposições permitidas para ruído.

NR 15 – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.

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5. MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO

5.1.Quando Monitorar:

As atividades e/ou setores que apresentam potencial de gerar níveis de pressão sonora

acima de 80 dB(A) são monitoradas quanto a exposição ocupacional dos trabalhadores. Este

monitoramento é realizado pelo grupo de Meio Ambiente e registrado nos Levantamentos de

Exposição Ocupacional - LEO's.

5.2. Metodologia empregada:

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O monitoramento de ruído pode ser realizado de três formas distintas, que são definidas

pelo grupo de Meio Ambiente de acordo com o objetivo do monitoramento, conforme descrito

a seguir :

• Mapeamento de Níveis de Pressão Sonora:

Em geral, o mapeamento de níveis de pressão sonora é a primeira etapa de uma

avaliação completa de ruído, sendo utilizado para quantificar os valores encontrados em uma

determinada área. Com o resultado do mapeamento é possível determinar a necessidade de

adoção de medidas de controle, bem como identificar as principais fontes de ruído do local

avaliado.

Para a realização do mapeamento de níveis de pressão sonora é utilizado um medidor

de níveis de pressão sonora, tipo 2 (de acordo com a Norma IEC 651), operando na escala "A"

e no circuito de resposta lenta (Slow).

• Dosimetria de ruído:

Enquanto o mapeamento de níveis de pressão sonora identifica áreas ou equipamentos

potencialmente ruidosos, a dosimetria de ruído é realizada para quantificar individualmente a

exposição de funcionários que realizam atividades nestas áreas ou com estes equipamentos.

A dosimetria de ruído fornece os resultados em função de uma jornada de trabalho de 8 horas

diárias, permitindo verificar a conformidade com o Anexo 1 da Norma Regulamentadora nº 15

da Portaria 3214/MTb.

Para a realização da dosimetria de ruído é utilizado um dosímetro de ruído, tipo 2 (de

Acordo com a Norma IEC 651), operando na escala "A"e circuito de resposta lenta (Slow) para

avaliação de ruído contínuos ou intermitentes e na escala "C" e circuito de resposta rápida

(Fast) para a avaliação de ruído de impacto.

• Análise espectral de ruído por bandas de oitava:

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A análise espectral de frequência é realizada quando existe a necessidade de adoção de

medidas de controle. O resultado desta análise fornece o nível de pressão sonora emitido em

determinadas frequências (denominadas bandas de oitava) para um determinado

equipamento ou local. Com este dado é possível determinar qual o material mais adequado

para controlar o ruído emitido por um determinado equipamento ou encontrado em um

determinado lugar.

Independente da metodologia empregada, os equipamentos de avaliação de ruído

utilizados no Programa de Conservação Auditiva são calibrados antes e depois de cada

avaliação e são aferidos, no mínimo, uma vez por ano em laboratório credenciado pelo

INMETRO.

5.3. Reavaliações:

As avaliações de exposição ocupacional ao ruído são repetidas quando ocorrem

modificações no processo produtivo ou em equipamentos ou ainda em mecanismos de

controle de ruído que possam resultar em alterações nos níveis de pressão sonora no

ambiente de trabalho.

6. AÇÕES PARA A REDUÇÃO DO RUÍDO

6.1. Medidas de controle de caráter de engenharia:

Estas medidas visam minimizar a emissão de ruído na fonte geradora ou evitar sua

disseminação no ambiente de trabalho. Como exemplo dos métodos de controle de

engenharia mais utilizados podem ser citados:

� Manutenção preventiva de equipamentos (Ex. lubrificação e troca de peças

desgastadas);

� Utilização de silenciadores em "vents” de descarga atmosférica;

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� Isolamento de tubulações ruidosas com material absorvente acústico;

� Construção de barreiras em torno de equipamentos ruidosos;

� Utilização de bases anti-vibracionais em compressores;

� Automação de processos;

� Controle remoto de máquinas e equipamentos.

6.2. Medidas de controle de caráter administrativo:

Estas medidas visam reduzir o tempo de exposição dos trabalhadores, e

consequentemente, reduzir a dose de ruído recebida durante a jornada de trabalho. As mais

utilizadas são :

� Diminuição do tempo de exposição durante a jornada de trabalho;

� Revezamento de trabalhadores entre ambientes, postos, funções ou atividades;

� Aumento do número e do tempo de duração das pausas durante a jornada de trabalho.

6.3. Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI's):

O uso de protetores auriculares é aceito como medida de controle em um dos seguintes

casos :

� Por intervalos restritos à execução de determinadas tarefas durante a jornada de

trabalho;

� Enquanto medidas de engenharia para redução dos níveis de pressão sonora estão

sendo adotadas;

� Como medida complementar às medidas de controle de engenharia e/ou

administrativas adotadas;

� Quando for tecnicamente comprovada a impossibilidade de execução de medidas de

controle de engenharia e/ou administrativas;

Em qualquer dos casos citados a utilização de EPI's para controle de ruído deve atender

os requisitos dispostos nos sub itens 6.3.1. ao sub ítem 6.3.6.

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6.3.1. Escolha do protetor auricular :

Uma vez que existem muitos tipos diferentes de protetores, que podem ser utilizados em

diversos ambientes de trabalho, é desejável que se escolha o protetor auditivo mais adequado

para cada caso.

Protetores Auditivos de Inserção Pré – Moldados

São aqueles cujo formato é definido, por exemplo, três flanges ou protetores não

roletáveis. Podem ser de diferentes materiais: borracha, silicone, PVC. As vantagens dos

protetores auditivos pré-moldados são: diversos modelos, compatíveis com outros

equipamentos, como capacetes, óculos, respiradores, reutilizáveis ou descartáveis,

pequenos e facilmente transportados e guardados, relativamente confortáveis em ambiente

quente,não restringem movimentos em áreas muito pequenas, podem ser utilizados por

pessoas com cabelos longos, barba e cicatrizes, sem interferência na vedação.

Protetores Auditivos de Inserção Moldáveis

Feitos em espuma moldável, com superfície lisa que evita irritações no conduto

auditivo. Contornam-se ao canal auditivo do usuário, independentemente do tamanho ou

formato do canal. As vantagens dos protetores de inserção moldáveis são: de espuma

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macia, não machucam o ouvido, podem ser utilizados por pessoas com cabelos longos,

barba e cicatrizes, sem interferência na vedação,se ajustam bem a todos os tamanhos

de canais auditivos,compatíveis com outros equipamentos como capacetes, óculos,

respiradores, descartáveis e de baixo custo, pequenos e facilmente transportados e

guardados, relativamente confortáveis em ambiente quente, não restringem movimentos

em áreas muito pequenas, quando colocados corretamente, proporcionam excelente

vedação no canal auditivo.

Protetores Auditivos Tipo Concha

Formado por um arco plástico ligado a duas conchas plásticas revestidas internamente

por espuma, que ficam sobre as orelhas. Possuem as almofadas externas para ajuste

confortável da concha ao rosto do usuário, ao redor da orelha. Podem ser do tipo “acopláveis

à capacetes”, não apresentando, neste caso, a haste de interligação das conchas. As

vantagens em relação ao uso dos protetores tipo concha são: único tamanho - serve para

todos os tamanhos de cabeça, utilização simples / colocação rápida, pode ser utilizado

mesmo por pessoas com infecções mínimas no canal auditivo, atenuação uniforme nas duas

conchas, partes substituíveis, possuem várias peças de reposição, higiênicos – podem ser

utilizados em canais auditivos doentes, desde que permitido pelo médico responsável.

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Protetores Auditivos Tipo Capa de Canal

São formados por uma haste plástica de alta resistência à deformação e rompimento,

utilizadas abaixo do queixo ou atrás da cabeça, com plugues de espuma substituíveis em

suas extremidades. Acomodam-se na entrada do canal auditivo, possuem formato definido,

não entrando em contato com o canal auditivo do usuário. As vantagens dos protetores tipo

capa de canal são: boa durabilidade dos plugues, plugues descartáveis,p odem ser utilizados

com a haste atrás da cabeça ou debaixo do queixo, podem ser usados com capacetes, óculos

e outros equipamentos sem que reduza a atenuação e mantendo a eficiência da vedação.

Possuem haste que pode ser regulada para não incomodar o usuário, ainda oferecendo certa

pressão dos plugues, mantendo a atenuação. Excelente opção para usos intermitentes

7. SELEÇÃO DE PROTETORES AUDITIVOS

A consideração mais crítica na seleção e uso de protetores auditivos é a habilidade

em ajustar os protetores, a fim deles proporcionarem uma vedação ao ruído de uma

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maneira confortável e que a vedação possa ser consistentemente mantida durante todas

as exposições ao ruído. Outras considerações importantes incluem: capacidade de

redução de ruídos do protetor auditivo (atenuação), a exposição diária ao ruído (uso

diário), variações no nível de ruído (dose), preferências do usuário (conforto),

necessidades de comunicação, perda auditiva (se houver), compatibilidade com outros

equipamentos de segurança, habilidades físicas, clima e outras condições de trabalho e

requerimentos de troca, cuidado e uso.

Como selecionar um bom protetor auditivos

É de responsabilidade das áreas de Segurança e Saúde/Médica a escolha pela

proteção apropriada, em termos de atenuação mínima necessária, após a avaliação das

exposições dos trabalhadores (dose de exposição). Porém, deverão ser consideradas as

opiniões finais dos usuários em relação a alguns pontos muito importantes, que

aumentarão as chances do uso correto e eficácia da proteção. Para que o protetor seja

utilizado adequadamente, vários aspectos deverão ser observados, dependendo das

condições de trabalho em cada área e do tipo de ruído existente.

Elementos da proteção efetiva

Existe uma diferença entre os termos Eficiência dos protetores e sua Eficácia. A

Eficiência de atenuação está relacionada à capacidade que os protetores têm de

amenizar os ruídos externos, ou seja, poder de redução ou nível de redução do ruído.

Esta medida de eficiência é realizada em laboratório, através de uma metodologia de

ensaio conforme sugerido em uma norma. Atualmente, no Brasil, são seguidos os critérios

da ANSI S12.6/1997 – método B, cujo resultado é denominado NRRsf (nível de redução de

ruído – “subject fit”), cujo resultado está explícito no certificado de aprovação (C.A.), emitido

pelo Ministério do Trabalho. No entanto, a Eficácia do protetor depende de alguns fatores, que

são os elementos da proteção efetiva:

� Colocação e uso corretos

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� Qualidade da vedação no canal auditivo

� Porcentagem do tempo de uso

� Atenuação oferecida

Portanto, a seleção do protetor auditivo precisa ser realizada a partir de um trabalho

individual, no qual sejam considerados todos os elementos da proteção efetiva, além das

características pessoais do usuário (formato da cabeça e rosto, tamanho do conduto auditivo,

tipo de atividade, compatibilidade com outros E.P.I.’s) e conforto proporcionado ao usuário

pelo protetor, lembrando que o aspecto conforto é extremamente subjetivo, ou seja, o protetor

não deve incomodar quem o utiliza. “O melhor desempenho dos protetores auditivos somente

será alcançado com esforços direcionados para a correta seleção, colocação, vedação,

entrega do EPI e substituição por novos. Pessoas capacitadas e interessadas devem ser

selecionadas para conduzir esta fase do PCA, proporcionando-as conhecimentos suficientes

para realizarem um bom trabalho”. Realizar seleção, juntamente com os trabalhadores, do

protetor mais adequado e treiná-los no uso correto e cuidados com os protetores é muito mais

complicado que distribuir óculos de segurança. Para isto, os responsáveis pelos protetores

auditivos necessitam de treinamentos detalhados vindos do administrador do PCA, de

materiais e Workshops realizados, à vezes, pelos fabricantes de EPI’s ou pelas associações

preocupadas em Conservação Auditiva. Os protetores auditivos somente protegerão os

trabalhadores se for absolutamente reforçada a necessidade do uso apropriado como uma

condição mandatória. Para o PCA ser efetivo, é preciso dar a mesma prioridade no uso dos

protetores auditivos como no uso de qualquer outro equipamento de segurança”.

Colocação e Uso Corretos

Em conseqüência do pouco conforto, pela falta de treinamento e motivação ao uso, os

protetores auditivos muitas vezes são impropriamente inseridos (plugues) ou ajustadostipo

concha); e finalmente, a partir de algumas horas de utilização, eles ficam fora de posição -

devido ao suor, movimentos da cabeça e/ou da boca (para falar, mascar ou bocejar). Por isso

é necessário que sejam retirados e recolocados, fora da área de riscos, após algumas horas

de uso, ajustando-o novamente. O hábito de utilizar tipo concha com a haste atrás da nuca

(com as conchas viradas na horizontal), junto com outros E.P.I.’s, pode fazer com que o

ajuste não fique adequado e haja vazamentos. Mesmo quando bem utilizadas, existe a

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deteriorização dos protetores: os plugues podem alterar-se com o calor e suor; os protetores

tipo concha podem se danificar ou a haste que une as conchas pode perder a pressão contra

a cabeça. Ou mesmo as espumas externas ficarem ressecadas e prejudicarem o conforto e a

vedação. Indivíduos podem modificar os protetores para obter melhor conforto. Estas técnicas

incluem a dilatação da haste nos do tipo concha para reduzir a tensão, cortes nos

pluguespara utilizá-los em menor tamanho, modificação ou furos nos protetores de espuma

para um melhor conforto. Por estas razões, um bom programa de treinamento é essencial e

os usuários de protetores precisam estar convencidos de que os protetores somente

oferecerão proteção adequada se a colocação, uso e manutenção também forem adequadas.

Instruções para Colocação

Antes de utilizar o produto, conforme exigência na NR. 6 da C.L.T., o usuário deve

ser informado pelo empregador sobre a obrigatoriedade do uso e devidamente treinado

para a correta utilização do mesmo.

Protetor Tipo Inserção Moldável

1- Com as mãos limpas, rolete o protetor deslizando-o entre o seu polegar e os dois

primeiros dedos, até que o protetor seja reduzido ao menor diâmetro possível e

mantenha-o neste formato.

2 – Passe a outra mão ao redor da cabeça e puxe o topo de sua orelha para abrir o canal

auditivo.

3– Mantendo o canal auditivo aberto, leve a mão, que ainda está pressionando o protetor

roletado, em direção à orelha e insira o protetor no canal auditivo, o mais profundamente

possível.

4- Mantenha a ponta do seu dedo pressionando a extremidade do protetor para dentro do

canal auditivo por 10 segundos, para que o protetor se expanda e vede o canal auditivo.

Protetor Tipo Inserção Pré-Moldado

1-Segure firmemente a haste do protetor auditivo por trás da maior flange.

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2-Passe a outra mão por cima da cabeça e puxe o topo da orelha para abrir o canal

auditivo.

3-Insira completamente o protetor no canal auditivo, deixando a haste de fora, para

permitir sua remoção.

Protetor Tipo Concha

1-Para ajustar a pressão aplicada à cabeça, movimente o cursor lateral do braço da haste

para cima e para baixo, até que se obtenha um ajuste confortável

2-Retire com as mãos o máximo possível o excesso de cabelo que possa interferir no

bom contato entre as almofadas dos protetores e a sua cabeça. Certifique-se de que a

vedação entre as almofadas pretas externas da concha e a cabeça não tenha

interferência de objetos, tais como hastes de óculos, brincos, a fim de se obter a melhor

performance.

3-Com a haste do protetor sobre a cabeça, posicione as conchas de maneira a cobrir

completamente as orelhas.

4-As conchas podem ser deslizadas na haste, para cima ou para baixo, mantendo a haste

sobre a cabeça, para que se obtenha um ajuste firme e confortável.

Tipo Concha Acoplado ao Capacete

1-Deslize a concha até a extremidade da ranhura da haste, para facilitar sua inserção

no capacete

2-Gire a parte que se encaixa ao capacete, alinhando-a a haste.

3-Pressione com o dedo a lâmina metálica para abrir a haste.

4-Introduza a parte que se encaixa ao capacete na fenda lateral do mesmo.

5-Para colocar as conchas em posição de descanso, coloque o dedo indicador

sobre a lâmina metálica e pressione-a para dentro e, ao mesmo tempo, levante a

concha.

Protetor Tipo Capa de Canal

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1-Segure a haste do protetor próximo ao plugue e puxe-a para fora

2-Direcione os plugues para a entrada do canal auditivo, movendo-os lentamente

para cima e para baixo, até conseguir uma boa vedação.

3-Após encontrar a posição correta, pressione-os contra a orelha, para uma boa

vedação.

4-Os plugues não devem ser inseridos no canal auditivo

5-As hastes podem ser utilizadas ou abaixo do queixo ou atrás da cabeça, na nuca.

Quando utilizar o protetor auricular:

Utiliza-se obrigatoriamente protetores auriculares sempre que o nível de pressão sonora

no ambiente de trabalho ultrapassa 80 dB(A). Para realização de tarefas, mesmo não-

rotineiras, onde o nível de pressão sonora ultrapasse 100 dB(A), é adotado o uso de

protetores concha e plug combinados. O uso de protetores auriculares combinados é

obrigatório também para todos os empregados portadores de alterações audiométricas.

Treinamento:

Os funcionários que utilizam protetores auriculares fazem parte do Programa de

Conservação Auditiva e, consequentemente, devem estar treinados quanto aos procedimentos

corretos de uso, guarda, higienização e selagem dos protetores auriculares. Estes tópicos

fazem parte do treinamento no Programa de Conservação Auditiva, cujo conteúdo

programático mínimo está descrito no ítem 7 - Treinamento.

Entrega e substituição de protetores auriculares :

A entrega e a substituição dos protetores auriculares é feita mediante registro em ficha

funcional individual contra recibo, que permanece em poder da chefia imediata do funcionário

que recebeu o EPI. O modelo desta ficha está exemplificado no Apêndice nº 03.

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Os protetores auriculares são substituídos sempre que apresentam sinais de desgaste

devido ao uso. Os protetores tipo plug, modelo descartável, são trocados a cada jornada de

trabalho.

Higienização dos protetores auriculares:

Todo protetor auricular não descartável utilizado deve ser higienizado após o uso. A

higienização é realizada em água corrente utilizando-se sabão neutro.

Guarda dos protetores auriculares

Os protetores auriculares utilizados devem guardados em local seco, evitando ambientes

com poeira e incidência direta de luz solar. Normalmente, são utilizados armários individuais

de guarda de EPI's.

Visitantes e prestadores de serviço

Para entrar em áreas com nível de pressão sonora acima de 80 dB(A), os visitantes e

prestadores de serviço devem seguir os mesmos procedimentos adotados por funcionários.

Sinalização:

Todas as áreas que apresentam nível de pressão sonora acima de 80dB(A) devem ser

sinalizadas quanto a necessidade do uso de proteção auditiva.

8. Causas de Mudanças Audiométricas.

Abaixo está uma lista dos principais fatores que têm sido demonstrada a

influência das medições audiométricas. Nem todos esses fatores são motivo de

preocupação no programa de conservação auditiva. A lista é apresentada para

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ilustrar o potencial de complexidade e chamando a atenção contra a tirar conclusões

apressadas, na ausência de informações completas.

Variáveis Físicas.

• Colocação dos fones de ouvido de maneira errada.

• Ambiente da audiometria ruidosa.

• Variáveis do equipamento, tais como: precisão, tipo de fone (almofadas),

zumbido, e outros fatores.

Variáveis Fisiológicas.

• A idade e o sexo.

• Condições patológicas do órgão auditivo.

• Outros assuntos de saúde.

• Falta do descanso do ouvido antes do teste.

• Zumbidos e outros ruídos.

Variáveis Psicológicas.

Motivação do assunto:

• Momentânea flutuações de atenção.

• Atitude com relação o ensaio.

• Personalidade atribuídas.

Fatores intelectuais:

• A compreensão das instruções;

• Experiência na tomada de qualquer tipo de teste.

Resposta às condições:

• Tipo de resposta exigida do assunto, isto é, botão pressionando, elevando

dedo, resposta verbal.

Variáveis do Método.

� Teste e técnicas utilizadas.

� Intervalo de tempo entre dois ensaios.

� Instruções aos temas.

� Ordem de apresentação das freqüências.

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Há muitos fatores a serem considerados no estabelecimento de um programa de

exames audiométricos. Na consideração desses fatores, temos de ter em mente a

importância da validade dos testes, bem como as questões de custo e conveniência.

Em relação a cada caso, a localização deve considerar as vantagens e/ou

desvantagens de cada uma das empresas que executa os exames audiométricos na

planta, hospital ou clínica, verificando instalações de teste aprovados, e que irá

fornecer esses testes em condições controladas a um custo razoável.

Os seguintes fatores devem ser considerados para fazer essa determinação:

� Determinar a conveniência e a viabilidade de instalar a cabine audiométrica

nas instalações da fábrica.

� A cabine de exames audiométricos deve estar em uma sala muito tranqüila.

Do ponto de vista prático, é quase impossível encontrar uma área em uma

planta industrial que pode ser usada para realizar os exames sem instalar

uma cabine a prova de som.

� A sugestão para se certificar das condições de que os testes e serviços estão

sendo realizados, é pedir bianualmente que o médico encarregado ateste

seus trabalhos com um relatório escrito com os seguintes itens:

o Faça um relatório com a data da compra do equipamento para a

realização das audiometrias, bem como a data da última calibração.

o Nome(s) dos técnicos ou fonoaudiólogos responsáveis pelos exames,

com o grau de formação, treinamentos e formação complementar.

o Mudanças, adições ou alterações feitas na cabine audiométrica utilizada

para realização dos exames.

Os equipamentos necessários para o programa de audiometria

Uma cabine e equipamento audiométrico, satisfaz as necessidades básicas da

audiometria para efeitos de som, conforme padronizado pela American National Standards

Institute (ANSI). Um som puro é um audiômetro que irá produzir sons discretos em

determinadas freqüências designadas. Esses sons puros são gerados eletricamente por

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circuito oscilador. Os sons são produzidos para o ouvido do ouvinte como melodias. A

freqüência é controlada através de um interruptor que permite a qualquer um padronizar as

freqüências a serem selecionados na vontade do operador.

9. TREINAMENTO

Todos os funcionários que executam atividades em ambientes potencialmente

ruidosos são treinados no Programa de Conservação Auditiva. Este Treinamento é

registrado em ficha funcional individual, que permanece em poder da chefia imediata do

funcionário que participou do treinamento. O modelo desta ficha encontra-se no Apêndice

nº 04 deste documento. O conteúdo programático do treinamento contém, no mínimo, os

seguintes tópicos :

a. Introdução (O que é ruído).

b. O aparelho auditivo (anatomia, fisiologia e doenças relacionadas ao aparelho

auditivo);

c. Os efeitos do ruído na audição

d. Fatores que influenciam os efeitos do ruído

e. Resultados das avaliações de ruído nas áreas e atividades realizadas pelos

funcionários envolvidos nos treinamentos;

f. As medidas de controle adotadas (coletivas e individuais);

g. Os tipos de protetores auriculares e razões para o seu uso;

h. Uso, selagem, higienização e guarda de protetores auriculares;

i. Controle médico.

10. AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO PROGRAMA

A intenção final do PCA, é eliminar ou reduzir ao máximo os efeitos dos níveis

elevados de pressão sonora do ambiente de trabalho, sobre a saúde do trabalhador e

para que se julgue se o programa está sendo eficiente, é necessário que seja realizada

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uma avaliação com periodicidade anual, avaliação esta feita através das respostas ao

Check-List que segue:

CHECK-LIST - PROGRAMA CONSERVAÇÃO AUDITIVA

Medida Preventivas Foram adotadas medidas preventivas no período ? ( ) Sim ( ) Não Em caso positivo, foram: ( ) Administrativas ( )De Engenharia Quais ? (Informar quando foram implantadas) 1º e 2º Semestres, foram realizadas palestras preventivas de Proteção Auditiva com Inspeção em local de trabalho para reforço junto ao funcionário e estímulo ao uso Do EPI. Realização de controle de exames médicos periódicos.

Levantamento de Exposição Ocupacional/Ruído Informar a data do último LEO : Foi solicitado novo levantamento? ( )Sim ( ) Não Em caso positivo, informar o motivo ( ) Alteração no processo produtivo ( ) Alteração de Lay out ( ) Alteração em equipamentos ( ) Adoção de medidas de controle de ruído

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Audiometrias Nº total de exames realizados no período: Nº por indicação: − Pré-admissional ( ) − Periódicos ( ) − Demissional ( )

Nº de exames anormais no período: Nº de exames anormais por PAIRO: Nº de CAT’s (Comunicação de Acidentes do Trabalho) por PAIRO no, período: *** As audiometrias realizadas foram conforme determina a legislação e o PCA? ( ) Sim ( ) Não Os funcionários portadores de alterações audiométricas foram encaminhados para parecer especializado em Otorrinolaringologia, conforme determina o PCA? ( )Sim ( )Não

Equipamentos de Proteção Individual Nº total de EPI’s tipo concha distribuídos no período? Nº total de EPI’s tipo plug distribuídos no período?

Treinamentos Foram realizados treinamentos sobre Proteção Auditiva, no período? ( ) Sim ( ) Não Em caso positivo, quantos e quando? Quantos funcionários foram treinados no período? Os treinamentos foram devidamente registrados? ( ) Sim ( )Não

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ANEXO Nº 01

MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Ficha de Controle de Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.)

NOME DO FUNCIONÁRIO

ALFA

FUNÇÃO SEÇÃO UNIDADE DECLARO TER RECEBIDO DA S.A. WHITE MARTINS, O (S) MATERIAL (IS) RELACIONADO (S), PARA USO EXCLUSIVO NO DESEMPENHO DAS TAREFAS QUE ME FOREM ATRIBUÍDAS. DECLARO, ESTAR CIENTE DAS NORMAS DE UTILIZAÇÃO, LIMPEZA, CONSERVAÇÃO, GUARDA E REEMBOLSO, POR EXTRAVIO OU MAU USO DESSE (S) MATERIAL (IS).

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO

DATA

DATA QUANT. DESCRIÇÃO DO E.P.I. ASSINATURA

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ANEXO Nº 02

MODELO DE FICHA DE ACOMPANHAMENTO PESSOAL

CONTROLE AUDIOMÉTRICO

IDENTIFICAÇÃO NOME: SEXO: DN: IDADE: EMPRESA: SETOR: CARGO/FUNÇÃO: ADMISSÃO: TEMPO DE PROFISSÃO:

FREQUÊNCIA (Hz)

DATA

ORELHA DIREITA MÉDIA MÉDIA ORELHA ESQUERDA MÉDIA MÉDIA 250

500

1000 2000

3000

4000 6000

8000

500+1-2KHz

3+4+6KHz 250 500

1000

2000

3000

4000

6000

8000

500+1+2KHz

3+4+6KHz

CONCLUSÃO:

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RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELO PROGRAMA DE CONTROLE AUDITIVO (PCA)

______________________________ ______________________________

Fga. Tereza Cristina Medeiros Dr. José Virgílio C. de Castro

Fonoaudióloga CRFª 7980 – AM Médico do Trabalho CRM 604 – AM

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE AUDITIVO

(PCA)

________________________________

Maria Raimunda Mendes Liang

Gerente Administrativa