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    Eficcia de Crenoterapia no

    Tratamento de RinossinusiteMestrado Integrado de Medicina 2009/2010

    Artigo de Investigao Mdica

    Daniela Couto Gomes

    Orientador: Dr. Pedro Cantista

    Termas de S. Jorge

    Centro Hospitalar do Porto

    Instituto de Cincias Biomdicas Abel SalazarUniversidade do Porto

    Largo Prof. Abel Salazar, 2,

    4099-003 PortoPORTUGAL

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Resumo

    Introduo: As doenas das vias respiratrias constituem um dos principais motivos deprocura de tratamentos termais, particularmente de guas sulfreas devido s suas

    propriedades antimicrobianos, sua actividade antioxidante que leva diminuio da

    viscosidade do muco e sua capacidade de inibir a libertao de interleucina 2 e do interferon

    gamma, diminuindo assim a actividade citocnica e o processo inflamatrio. A qualidade de

    vida relacionada com a sade tem sido frequentemente mencionada na literatura como um

    parmetro til na avaliao do impacte de uma doena e/ou o seu tratamento na vida diria do

    doente. O objectivo deste estudo realizar uma avaliao prospectiva do efeito da guasulfrea das Termas de S. Jorge nos doentes diagnosticados com rinite/sinusite aps um ms

    de tratamento utilizando um questionrio sobre a qualidade de vida. Estes resultados so

    considerados preliminares porque pretende-se realizar uma avaliao seriada at 12 meses

    aps o tratamento.

    Mtodos:Foi utilizado um questionrio (Rhinoconjuntivitis Quality of Life Questionnaire)

    para avaliar os sintomas de 18 doentes antes e um ms depois de realizarem um tratamento

    termal durante 14 dias. Estes dados foram analisados utilizando o teste no-paramtrico de

    amostras emparelhadas de Wilcoxon.

    Resultados:Em todos os parmetros avaliados houve uma diminuio da mdia da gravidade

    ou da frequncia dos sintomas aps o tratamento termal. Nenhumas das diferenas entre estes

    valores mdios so estatisticamente significativas.

    Concluso: Apesar de existir uma diferena na mdia da gravidade e na frequncia de

    sintomas aps o tratamento termal, est diferena no estatisticamente significativa. Noentanto, outros estudos demonstram melhoria da qualidade de vida a longo prazo. O

    alargamento da amostra e prolongamento deste estudo seria necessrio para estabelecer

    definitivamente uma diferena estatisticamente significativa.

    Palavras-chave

    Crenoterapia, Termas, Qualidade de Vida, Rinite, Sinusite, guas sulfreas

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Introduo

    As doenas das vias respiratrias constituem um dos principais motivos de procura de

    tratamentos termais. So particularmente as guas sulfreas (como, por exemplo as das

    Termas de S. Jorge) as que melhores resultados evidenciam neste grupo de patologias.

    Estudos demonstram que os efeitos teraputicos de guas sulfreas sobre a inflamao das

    vias respiratrias superiores apresentam uma camada bacteriana reduzida, um transporte

    mucociliar normalizado, um metabolismo lipoproteco aumentado e um aumento dos nveis

    plasmticos de imunoglobulinas. (Salami, et al., 2008) (Staffieri & Abramo, 2007)

    As guas minerais das Termas de S. Jorge so captadas numa nica nascente, a 90 metros de

    profundidade, e apresentam uma temperatura natural de 23C (Tabela 1). Apesar de includas

    no vasto grupo de sulfuradas, revelam propriedades microbiolgicas e qumicas distintivas e

    bastante estveis. (Termas de S.Jorge). A tradio termal de crenoterapia nas Termas de S.

    Jorge indica que os resultados mais prticos na sintomatologia da rinossinusite ocorrem aps

    trs anos consecutivos de tratamentos. Assim faz todo o sentido que este estudo deve

    prosseguir de modo a incidir sobre a anlise de um ou mais resultados seriados dentro de um

    perodo de 12 meses aps o tempo do programa crenoterpico.

    Durante os ltimos anos, a avaliao da Qualidade de Vida (QL) tem sido considerado umtpico importante na investigao clnica. consensual que o estudo de QL deve ser

    incorporado nos estudos clnicos como uma ferramenta importante, nomeadamente nas taxas

    de mortalidade e sobrevivncia. Na prtica, pode ser utilizado para medir a contribuio

    clnica na reduo do impacto de doena crnica nas actividades de vida diria do doente. A

    avaliao QL tambm foi demonstrada ser til em monitorizar a eficcia de um tratamento

    especfico no controlo de uma doena. No contexto da sade, a QL baseada em dados mais

    objectivos e mensurveis, em relao limitao e desconforto produzido pela prpriadoena e/ou o seu tratamento. (Nascimento Silva, Naspitz, & Sol, 2001)

    A qualidade de vida relacionada com a sade tem sido frequentemente mencionado na

    literatura como um parmetro til na avaliao do impacto de uma determinada doena e/ou o

    seu tratamento no dia-a-dia do doente. A aquisio de um mtodo padro de interpretao

    (escalas ou graus) permitiram uma quantificao objectiva destes dados, previamente obtidos

    como parte da anamnese, e a sua comparao com outros parmetros clnicos e/ou

    laboratoriais. (Juniper & Guyatt, 1994). O estudo de de Graaf-in't Veld, et al. (1996) refere a

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    utilizao do RQLQ de Juniper & Guyatt (1994) como sendo instrumento til nos ensaios

    clnicos para detectar alteraes no doente ao longo do tempo.

    Tabela 1: Composio Qumica

    Constantes Fsico-qumicas e Substncias No

    Dissociadas

    pH a 23C 8.55

    Resduo seco a 180C 637.2

    mg/L

    Alcalinidade total em HCl N/10/L 33.9

    Sulfurao total em IN/100/L 61.6 mL

    Condutividade (S/cm 826.00

    Dureza total (p.p. 10 CaCO3 0.82

    Slica (mg/L de SiO2) 61.90

    Dixido de carbono livre (mg/L de

    CO2)

    -

    Anies (mg/L)

    Fluoreto 14.10

    Cloreto 149.00

    Bicarbonato 163.00

    Sulfato 7.80

    Nitrato 0.36

    Nitrito

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    Guyatt, 1994). Todos os doentes assinaram um consentimento informado. Este estudo

    preenche todos os requisitos ticos e deontolgicos indispensveis sua realizao.

    Modalidades de Tratamento

    Todos os doentes foram submetidos a um tratamento de durao de 14 dias das guas

    sulfreas das Termas de S. Jorge, constando de irrigao nasal, aerossol nasal, inalao nasal

    e pulverizao farngea.

    Questionrio sobre a Qualidade de Vida

    A elaborao deste questionrio uma traduo em portugus do Rhinoconjunctivitis Quality

    of Life Questionnaire(RQLQ) (Juniper & Guyatt, 1994). baseado em 27 itens dividido em

    4 categorias: gravidade dos sintomas, frequncia dos sintomas, problemas prticos na

    actividade de vida diria devido a sintomas e emoes. A avaliao da gravidade dos

    sintomas foi feita utilizando uma escala quantificativa de 4 pontos em que 1 significa

    sintoma ausente e 4 significa muito frequente, todos os dias. Na avaliao das restantes 3

    categorias, foi utilizado uma escala quantificativa de 7 pontos onde 1 significa no sinto

    desconforto e 7 significa incomoda imenso (todos os dias, todas as horas) . Utilizou-se

    este questionrio porque foi concebido especificamente para poder avaliar a qualidade de

    vida em ensaios clnicos. Isto facilita na comparao com outros estudos realizados que

    utilizam o mesmo questionrio.

    Anlise Estatstica

    Devido a amostra reduzida (18 doentes) que pode induzir resultados no representativos da

    populao em geral, foi utilizado o teste no-paramtrico de amostras emparelhadas de

    Wilcoxon para estabelecer a significncia estatstica das diferenas entre os valores mdios

    das variveis. Foi comparado a qualidade de vida (utilizando o questionrio) antes de realizaro tratamento e um ms aps a realizao do tratamento termal. Estes dados foram

    introduzidos numa base de dados e analisados utilizando o programa SPSS 17.0. A hiptese

    nula de no haver diferena estatstica entre os valores mdios das variveis antes e aps o

    tratamento termal. Foi assumido um nvel de significncia de 0,05 para todos os clculos em

    determinar a (no-) rejeio da hiptese nula.

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    Resultados

    Todos os doentes completaram o tratamento e no foram relatados nenhuns efeitos laterais.

    Tabela 2: Gravidade dos Sintomas Nasais Escala 1-4

    Sintoma Pr-Tratamento Ps-Tratamento

    Obstruo nasal 3.11 3.06

    Prurido Nasal 3.33 3.06

    Espirrar 3.61 3.28

    Coriza 3.39 2.89

    Figura 1: Gravidade Sintomas Nasais

    Tabela 3: Frequncia de Sintomas

    Sintoma Pr-Tratamento Ps-Tratamento

    Nariz congestionado 4.11 3.50

    Espirros 4.50 3.56

    Corrimento nasal 4.44 3.11

    Prurido nasal 4.33 3.33

    Pingo nasal 3.89 2.61Prurido na boca ou garganta 3.28 2.56

    Garganta seca 3.28 2.67

    Cefaleias 3.44 2.67

    Cansao 3.50 2.78

    Comicho nos olhos 3.50 3.28

    Lacrimejo/fotofobia 2.78 2.44

    0

    1

    2

    3

    4

    Pr-Tratamento

    Ps-Tratamento

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    Figura 2: Frequncia de Sintomas

    Tabela 4: Frequncia do Problema Prtico

    Problema Prtico Pr-Tratamento Ps-Tratamento

    No pode comer certas comidas 2.50 2.28

    Continuamente a coar o nariz 4.22 3.44

    Continuamente a limpar o nariz 4.22 3.67

    Andar sempre com lenos de papel 4.22 3.83

    Obrigado a tomar medicamentos 4.61 3.83

    Incapacidade de deitar sem almofada 3.00 2.89

    Figura 3: Frequncia de Problemas Prticos

    00.5

    11.5

    22.5

    3

    3.54

    4.55

    Pr-Tratamento

    Ps-Tratamento

    0

    12

    3

    4

    5

    Pr-Tratamento

    Ps-Tratamento

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    Tabela 5: Frequncia de Emoes

    Emoo Pr-Tratamento Ps-Tratamento

    Irritabilidade 2.72 2.06

    Ansiedade 2.94 2.28

    Impaciente 3.00 2.33

    Zangado 2.56 2.00

    Nervoso 2.94 2.50

    Embaraado 2.89 2.33

    Figura 4: Frequncia de Emoes

    Em todos os parmetros avaliados houve uma diminuio da mdia da gravidade ou da

    frequncia dos sintomas aps o tratamento termal. Para determinar se esta diferena era

    estatisticamente significativa, aplicou-se o teste no-paramtrico de Wilcoxon para amostrasemparelhadas.

    Tabela 6: Teste Wilcoxon Amostras Emparelhadas

    Test Statisticsc (Ps-tratamento)(Pr-tratamento)

    Gravidade obstruo

    nasal

    Gravidade prurido

    nasal

    Gravidade

    Espirros

    Gravidade

    Coriza

    0

    0.5

    1

    1.5

    2

    2.5

    3

    3.5

    Pr-Tratamento

    Ps-Tratamento

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    Z -.707a -1.667a -1.684a -2.460a

    Asymp. Sig. (2-

    tailed)

    .480 .096 .092 .014

    a. Based on positive ranks.

    c. Wilcoxon Signed Ranks Test

    (Ps-tratamento) (Pr-tratamento) Test Statisticsc

    Frequncia nariz

    congestionado

    Frequncia

    espirrar

    Frequncia corrimento

    nasal

    Frequncia prurido

    nasal

    Z -2.050a -2.579a -3.001a -2.848a

    Asymp. Sig. (2-

    tailed)

    .040 .010 .003 .004

    a. Based on positive ranks.

    c. Wilcoxon Signed Ranks Test

    (Ps-tratamento) (Pr-tratamento) Test Statisticsc

    Frequncia pingo

    nasal

    Frequncia prurido na boca ou

    garganta

    Frequncia garganta

    seca

    Frequncia

    cefaleias

    Z -2.965a -2.032a -1.557a -2.558a

    Asymp. Sig. (2-

    tailed)

    .003 .042 .120 .011

    a. Based on positive ranks.

    c. Wilcoxon Signed Ranks Test

    (Ps-tratamento) (Pr-tratamento) Test Statisticsc

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    Frequncia

    cansao

    Frequncia comicho

    nos olhos

    Frequncia

    lacrimejo/fotofobia

    Frequncia comer certos

    alimentos

    Z -1.983a -.905a -.949a -1.414b

    Asymp. Sig. (2-

    tailed)

    .047 .365 .343 .157

    a. Based on positive ranks.

    b. Based on negative ranks.

    c. Wilcoxon Signed Ranks Test

    (Ps-tratamento) (Pr-tratamento) Test Statisticsc

    Frequncia coar o

    nariz

    Frequncia limpar

    o nariz

    Frequncia andar

    com lenos

    Frequncia obrigado a tomar

    medicamentos

    Z -2.140a -1.313a -1.035a -2.585a

    Asymp. Sig. (2-

    tailed)

    .032 .189 .301 .010

    a. Based on positive ranks.

    c. Wilcoxon Signed Ranks Test

    (Ps-tratamento) (Pr-tratamento) Test Statisticsc

    Frequncia deitar com

    almofadas

    Frequncia

    irritabilidade

    Frequncia

    ansiedade

    Frequncia

    impaciente

    Z -.315a -2.264a -2.124a -1.897a

    Asymp. Sig. (2-

    tailed)

    .752 .024 .034 .058

    a. Based on positive ranks.

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    (Ps-tratamento) (Pr-tratamento) Test Statisticsc

    Frequncia deitar com

    almofadas

    Frequncia

    irritabilidade

    Frequncia

    ansiedade

    Frequncia

    impaciente

    Z -.315a -2.264a -2.124a -1.897a

    Asymp. Sig. (2-

    tailed)

    .752 .024 .034 .058

    a. Based on positive ranks.

    c. Wilcoxon Signed Ranks Test

    (Ps-tratamento) (Pr-tratamento) Test Statisticsc

    Frequncia zangado Frequncia nervoso Frequncia embaraado

    Z -1.841a -1.219a -1.084a

    Asymp. Sig. (2-tailed) .066 .223 .279

    a. Based on positive ranks.

    c. Wilcoxon Signed Ranks Test

    Nenhuns dos valores z so inferiores aos respectivos valores crticos ( = 0.05) para cada

    varivel emparelhada, no se podendo rejeitar a hiptese nula. Como tal, nenhuma das

    diferenas entre os valores mdios das variveis so estatisticamente significativas.

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    Discusso

    Tem sido sugerido em vrios estudos que o tratamento inalatrio nasal promove a melhoria

    de sintomas nasais, e assim a qualidade de vida, ao melhorar a funo mucociliar, diminuir o

    edema da mucosa nasal, diminuir os mediadores inflamatrios e promove a limpeza mecnica

    do muco inspirado. (Mora, et al., 2003) (Ottaviano, et al., 2010) (Salami, et al., 2008)

    (Staffieri & Abramo, 2007) (Wang, Yang, Ku, Sun, & Lue, 2009)

    Estas guas tm um efeito antibacteriano: poucos microrganismos conseguem sobreviver em

    gua sulfrea devido toxicidade do sulfureto. Dados recentes relatam os efeitos atrficos na

    mucosa respiratria e actividade mucoltica. A gua sulfrea tem uma actividade anti-

    oxidante que contribui ao efeito teraputico nas doenas inflamatrias das vias areas

    superiores. A inalao de gua sulfrea pode modular as actividades antioxidantes dos grupos

    sulfdricos ou tilicos na cistena da glutationa ou vrias molculas solveis de baixo peso.

    Nos processos inflamatrios crnicos caracterizados por muco nas vias areas superiores, a

    crenoterapia com gua sulfrea induz efeitos benficos nas secrees. A gua sulfrea actua

    sobre as mucoprotenas ao dividirem as ligaes dissulfuretos, diminuindo assim a

    viscosidade do muco. (Salami, et al., 2008)

    A modulao do sistema imune por gua sulfrea tem sido realada em vrios estudos. Foidemonstrado em estudos in vitro que a gua termal sulfrea pode inibir a proliferao de

    linfcitos T normais obtidos nos doentes com doenas imunes crnicas. Tambm foi relatado

    que as guas termais sulfreas podem inibir a libertao da interleucina 2 (IL-2) e do

    interferon gamma (INF-) das clulas T helper (Th 1), sugerindo que a inalao do vapor da

    gua sulfrea consegue modular alguns aspectos fisiopatolgicos das clulas linfocticas T de

    memria. Sabe-se que a INF- e a IL-2 so as primeiras citocinas activadas para induzir a

    cascata de outros mediadores inflamatrios. (Salami, et al., 2008)

    Neste estudo, embora tenha sido demonstrado uma diminuio dos valores mdios da

    gravidade e frequncia de sintomas, melhorando assim a qualidade de vida, aps o tratamento

    termal com guas sulfreas, esta diferena de mdias em nenhuma das variveis

    considerada estatisticamente significativa. Este estudo limitado devido a um tamanho

    amostral relativamente pequeno, ao facto de o considerar um estudo preliminar baseado em

    resultados precoces e por ser somente analisado a qualidade de vida. Espera-se que, com a

    continuao do estudo, se consiga obter dados estatisticamente significativos em

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    estatsticamente significativa devido ao pequeno tamanho amostral. Seria interessante no

    futuro, com o aumento do nosso tamanho amostral, comparar os efeitos terapeuticos das

    guas sulfreas das Termas de S. Jorge entre as faixas etrias de crianas, adolescentes,

    adultos e idosos.

    Concluso

    Este estudo demonstra uma diferena, embora no estatisticamente significativa, nos valores

    mdios de sintomas nasais aps o tratamento termal, demonstrando assim a melhoria na

    qualidade de vida dos doentes. A tradio termal de crenoterapia nas Termas de S. Jorge

    indica que os resultados mais prticos na sintomatologia da rinossinusite ocorrem aps trsanos consecutivos de tratamentos. Assim faz todo o sentido que este estudo deve prosseguir

    de modo a incidir sobre a anlise de um ou mais resultados seriados dentro de um perodo de

    12 meses aps o tempo do programa crenoterpico. O mecanismo por qual esta melhoria

    devida ainda est por esclarecer. Foi sugerido que a irrigao nasal promove a melhoria de

    sintomas nasais devido a melhoria da funo mucociliar, diminuio do edema da mucosa

    nasal, diminuio dos mediadores inflamatrios e pela limpeza mecnica do muco

    inspirado. Neste estudo envolvendo doentes com rinite e/ou sinusite crnica, os sintomas

    associados demonstram uma melhoria, e espera-se que com a continuao deste estudo se

    possa provar esta melhoria na qualidade de vida com significncia estatstica. Com o

    alargamento e prolongamento deste estudo podamos avaliar outros parmetros, tais como a

    quantificao das imunoglobulinas sricas, a avaliao do tempo de transporte mucociliar,

    realizar rinomanometrias e rinoscopias anteriores, e observar os seios maxilares atravs de

    imagiologia.

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Anexo 1

    Questionrio sobre Qualidade de Vida

    Em Doentes com Rinite/SinusiteNome:

    Data: Idade: Sexo: Masculino Feminino

    Morada:

    Localidade: Cdigo Postal:

    Se menor de idade, nome do responsvel:

    Contacto TLM: Contacto Casa:

    Data de nascimento: Naturalidade:

    Emprego: Mdico de Famila:

    Mdico que referiu ou receitou termas:

    Avaliao Sintomas Nasais (assinalar com x a resposta adequada)Sintomas Ausente(nunca)

    Ligeiro (menos

    que uma vez por

    semana)

    Moderado

    (2-3 vezes

    por semana)

    Grave (Todos

    os dias)

    Obstruo Nasal

    Prurido (comicho) nasal

    Espirrar

    Coriza (corrimento nasal)

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Perguntas: Durante a ltima semana, quantas vezes ocorreram estas

    inconvenincias? (assinalar com x a resposta adequada)No sinto

    desconfor

    -to

    (nunca)

    Incomoda

    as vezes

    (uma vez

    por ms)

    Incomoda

    um pouco

    (uma vez

    por

    semana)

    Incomoda

    moderada-

    mente (2-3x

    por semana)

    Incomoda

    bastante

    (5-6x por

    semana)

    Incomoda

    muito

    (Algumas

    horas por

    dia, todos

    os dias)

    Incomoda

    imenso

    (Toda a

    hora,

    todos os

    dias)

    SintomasNariz

    congestio-

    nado

    Espirros

    Corrimento

    nasal

    Prurido

    (comicho)

    nasal

    Pingo nasal

    Prurido

    (comicho) na

    boca ou

    garganta

    Garganta seca

    Cefaleia (dor

    de cabea)

    Cansao

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Comicho nos

    olhos

    Lacrimejo/

    Fotofobia

    Problemas PrticosNo pode

    comer certas

    comidas

    Continuamente

    a coar o nariz

    Continuamente

    a limpar o nariz

    Andar sempre

    com lenos de

    papel

    Obrigado a

    tomar

    medicamentos

    Incapacidade

    de deitar semalmofada

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Perguntas: Quantas vezes esta semana teve inconvenincias devido a sentir(assinalar com x a resposta adequada)

    Nunca 1-2 vezes

    por

    semana

    3-4 vezes

    por

    semana

    5-6 vezes

    por

    semana

    Algumas

    horas,

    todos os

    dias

    Toda a

    hora, todos

    os dias

    Todos os

    dias e

    acordo de

    noite

    Irritabilidade

    Ansiedade

    Impaciente

    Zangado

    Nervoso

    Embaraado

    devido a sintomas

    nasais

    Nomeia 3 actividades fsicas e/ou de lazer que se sente limitado devido rinite, por

    ordem de inconveninciaNo sinto

    desconforto

    (nunca)

    Incomoda

    as vezes

    (menos que

    uma vez

    por ms)

    Incomoda

    um pouco

    (menos

    que uma

    vez por

    semana)

    Incomoda

    moderada-

    mente (2-3

    vezes por

    semana)

    Incomoda

    bastante

    (5-6 vezes

    por

    semana)

    Incomoda

    muito

    (Algumas

    horas,

    todos os

    dias)

    Incomoda

    imenso

    (Toda

    hora, todos

    os dias)

    1.

    2.

    3.

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Histria da Sintomatologia

    1) H quanto tempo tem estes sintomas?

    2) Esto a piorar? Sim No

    3) Os seus sintomas esto (escolher um):

    a)Presentes todo os ano mas pior a certas alturas do ano?

    b) Vo e vem sem relao aparente com a altura do ano?

    c) S em certas alturas do ano?

    4) Seleccione os meses em que os sintomas esto piores:

    Janeiro Fevereiro Maro Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro

    Novembro Dezembro

    5) Falta ao trabalho ou a escola devido a sintomas? No As vezes Frequente

    6) Est pior em (escolher um ou vrios) ambientes interiores, ambientes exteriores, casa,

    trabalho, manhs, tardes.

    7) A asma foi previamente diagnosticada? Sim No

    8) Tm pneumonias frequentes? Sim No

    9) Tm Raio X Torcico anormal? Sim No No fez Raio X

    Quais dos seguintes elementos fazem piorar os sintomas?

    Elemento Sim NoEspaos verdes/camposRelva cortadaJardinagemP domiciliarAlteraes do tempoDias de ventoDias hmidosDias de calorDias de frio

    Ar condicionadoAquecimento/ventoinhasCorrentes de arFumo de tabacoAerossis/sprayMaquilhagem/perfumeQumicosSabo em pPapel de jornalAnimais. Quais?

    ExerccioStress/entusiasmo/excitao

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Roupa/tecidosMedicamentosLeite/produtos de leiteCerveja/vinhoCertos alimentos. Quais?

    MenstruaoOutros. Quais?

    Comentrios:

    Tratamento:

    Lista de medicamentos que j tomou e toma para tratar Rinite/Sinusite.

    Assinale os que funcionam e descreve como toma (ex: um comprimido quando

    precisava).

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Efeitos laterais destes medicamentos: nenhum, sonolncia, irritabilidade ou nervosismo,

    insnia, outros:______________________________________

    Utiliza mediamentos sem receita como aerossis nasais ou gotas? Sim No

    Se sim, quantas vezes?

    Tomou corticodes (ex: cortisona) nos ltimos 2 anos? Sim No

    Fez alguma dieta especial devido s alergias? Sim No

    Tem alergias a medicamentos? Sim No

    Se sim, quais?

    Fuma tabaco? Sim No

    Se sim, quanto? Quanto tempo?

    H quanto tempo deixou de fumar?

    H fumadores na sua residncia? Sim No

    Antecedentes Mdicos:

    Nomeia todas as cirurgias, internamentos e traumatismos que j teve:

    Est grvida ou a amamentar? Sim No

    Histria Familiar:

    Algum na famlia (pais, avs, irmos, filhos, etc.) tm os seguintes problemas mdicos?

    Doena No Sim No sei RelaoFamiliar

    ArtriteCancroDiabetesDoena CardacaTenses AltasDoena RenalLpus

    Doena da TirideEnfisema

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    AnemiaDoena HepticaDoena dosIntestinosTuberculose

    EnxaquecaEpilepsia(convulses)Doena da PrstatalcerasDepressoOutro:

    Reviso de Aparelhos e Sistemas: Tm ou alguma vez teve estes problemas?

    Sistema No Sim No seiGeral

    Febre, Perda ouaumento de peso

    Tegumentrio (Pele)Neurolgico

    Dores de cabeaEnxaquecasConvulses

    Oftalmologia

    Perda de visoUsa culos

    Prurido (comicho)Sensibilidade a luz

    LacrimejoEndcrino

    Tiride/outrasglndulas

    OtorrinolaringologiaAlergias

    Obstruo dos seiosRinorreiapingo nasal

    Tosse crnicaGarganta/boca seca

    RespiratrioAsma

    Bronquite crnicaEnfisema

    Vascular/Cardiovascular

    DiabetesDor cardaca

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Tenses altasDoena vascular

    GastrointestinalDiarreia

    Obstipao

    GenitourinrioGenitais/Rim/Bexiga

    Ossos/Articulaes/Msculos

    Artrite reumatideDor muscularDor articular

    Linftico/HematolgicoAnemia

    Problemas de sangue

    Alergia/ImunolgicoPsiquitrico

    Se sim, por favor explique e nomeia medicamentos:

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Responder a estas perguntas se j realizou tratamento termal para

    Rinite/Sinusite previamente.

    Quantas vezes j realizou tratamento termal?

    Realiza tratamento termal mais do que uma vez por ano?

    Em que altura do ano realiza o tratamento termal?

    Qual a durao do seu tratamento termal?

    Quais so os tratamentos que realizou? (assinalar com uma cruz)

    Hidropinia (beber gua)

    ORL/Vias Respiratrias

    Irrigao Nasal

    Aerossol nasal/oral

    Aerossol facial

    Inalao nasal

    Inalao oral

    Pulverizao farngea

    Pulverizao facial

    Nebulizao nasal/oral

    Balneoterapia

    Imerso simples

    Imerso corrente

    Hidromassagem simples

    Hidromassagem computadorizado

    Aerobanho

    Manilvios-pedilvios

    Hidropressoterapia

    Tcnicas de duche

    Duche subaqutico

    Duche geral

    Duche escocs

    Duche circular

    Duche vichy local

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Duche vichy parcial

    Duche aix

    Tcnicas de vapor

    Vapor colunaVapor mos

    Vapor ps

    Bertholaix

    Vapor integral

    Fisioterapia

    Massagem manual local

    Massagem manual parcialMassagem manual geral

    Massagem vibratria local

    Massagem vibratria parcial

    Massagem vibratria geral

    Massagem facial

    Termoterapia parafango

    Termoterapia calores hmidos

    Pressoterapia

    Mecanoterapia

    Piscina Termal

    Hidroterapia

    Hidrocinesioterapia

    Corredor de marcha musculo esq

    Corredor de marcha flebologia

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Avaliao Sintomas Nasais Depois do Tratamento Termal (assinalar com x aresposta adequada)Sintomas Ausente

    (nunca)

    Pouco Frequente

    (menos que uma

    vez por semana)

    Frequente

    (2-3 vezes

    por semana)

    Muito

    Frequente

    (Todos os dias)

    Obstruo Nasal

    Prurido (comicho) nasal

    Espirrar

    Coriza (corrimento nasal)

    Perguntas: Antes de iniciar tratamento termal, quantas vezes

    ocorreriam estas inconvenincias? (assinalar com x a resposta adequada)No sinto

    desconfor-to

    (nunca)

    Incomoda

    as vezes(uma vez

    por ms)

    Incomoda

    um pouco(uma vez

    por

    semana)

    Incomoda

    moderada-mente (2-3x

    por semana)

    Incomoda

    bastante(5-6x por

    semana)

    Incomoda

    muito(Algumas

    horas por

    dia, todos

    os dias)

    Incomoda

    imenso(Toda a

    hora,

    todos os

    dias)

    SintomasNariz

    congestio-

    nado

    Espirros

    Corrimento

    nasal

    Prurido

    (comicho)

    nasal

    Pingo nasal

    Prurido

    (comicho) na

    boca ou

    garganta

    Garganta seca

  • 7/25/2019 Tese Eficacia de Crenoterapia Na Rinosinusite

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Cefaleia (dor

    de cabea)

    Cansao

    Comicho nos

    olhos

    Lacrimejo/

    Fotofobia

    Problemas PrticosNo pode

    comer certas

    comidas

    Continuamente

    a coar o nariz

    Continuamente

    a limpar o nariz

    Andar sempre

    com lenos de

    papel

    Obrigado a

    tomar

    medicamentos

    Incapacidade

    de deitar sem

    almofada

    Perguntas: Depois tratamento termal, quantas vezes teve inconvenincias devido a

    sentir (assinalar com x a resposta adequada)Nunca 1-2 vezes

    por

    semana

    3-4 vezes

    por

    semana

    5-6 vezes

    por

    semana

    Algumas

    horas,

    todos os

    dias

    Toda a

    hora, todos

    os dias

    Todos os

    dias e

    acordo de

    noite

    Irritabilidade

    Ansiedade

    Impaciente

    ZangadoNervoso

  • 7/25/2019 Tese Eficacia de Crenoterapia Na Rinosinusite

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    Eficcia de Crenoterapia no Tratamento de Rinossinusite

    Embaraado

    devido a sintomas

    nasais

    Nomeia 3 actividades fsicas e/ou de lazer que se sente limitado devido

    rinite/sinusite, por ordem de inconvenincia, antes de iniciar tratamento termalNo sinto

    desconforto

    (nunca)

    Incomoda

    as vezes

    (menos que

    uma vez

    por ms)

    Incomoda

    um pouco

    (menos

    que uma

    vez por

    semana)

    Incomoda

    moderada-

    mente (2-3

    vezes por

    semana)

    Incomoda

    bastante

    (5-6 vezes

    por

    semana)

    Incomoda

    muito

    (Algumas

    horas,

    todos os

    dias)

    Incomoda

    imenso

    (Toda

    hora, todos

    os dias)

    1.

    2.

    3.

  • 7/25/2019 Tese Eficacia de Crenoterapia Na Rinosinusite

    30/30

    Listar medicamentos que toma devido a rinite/sinusite, as doses que tomava antes de iniciar

    tratamento termal, e as doses depois de iniciar tratamento termal

    Medicamento 1:

    Dose prvia:

    Dose actual:

    Medicamento 2:

    Dose prvia:

    Dose actual:

    Medicamento 3:

    Dose prvia:

    Dose actual:

    Medicamento 4:

    Dose prvia:

    Dose actual:

    Medicamento 5:

    Dose prvia:

    Dose actual:

    Por favor anexar fotocpias de anlises e relatrios de imagem.

    Comentrios: Sente-se satisfeito aps realizao do tratamento termal? Nota alguma melhoria de

    sintomas?