Terapia Ocupacional na Atenção Cardiovascular

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM CLÍNICA CARDIOVASCULAR PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO- PROCAPE/UPE TERAPIA OCUPACIONAL NA ATENÇÃO CARDIOVASCULAR Residente: Geizilandy Mendes Terapeuta Ocupacional RECIFE 2015

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCORESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM CLÍNICA CARDIOVASCULAR

PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO- PROCAPE/UPE

TERAPIA OCUPACIONAL NA ATENÇÃO CARDIOVASCULAR

Residente: Geizilandy Mendes Terapeuta Ocupacional

RECIFE

2015

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OBJETIVOS

•Apresentar o trabalho da Terapia Ocupacional.

•Apontar as principais atribuições da Terapia Ocupacional em contextos hospitalares e na atenção cardiovascular.

•Relatar as atividades desenvolvidas no primeiro ano de residência bem como expectativas e dificuldades encontradas.

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O que é Terapia Ocupacional?

Fonte: Google imagens

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A Terapia Ocupacional é um campo do conhecimento e de intervenção em saúde, na educação e na esfera social, que trabalha com tecnologias orientadas para emancipação e a autonomia de pessoas que por razões ligadas a problemáticas especificas (física, sensorial, psicológica, mental e social) apresentam temporariamente limitações funcionais e dificuldades na inserção e participação da vida social.

(CARLO; BARTALOTTI; PALM,2004)

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PROCESSO TERAPÊUTICO OCUPACIONAL NOS CONTEXTOS HOSPITLARES

Hospital

Afastamento familiar

Perda da rotina/

ruptura do cotiano*

Rotina institucional voltada para

clínica

Encontro de diversos saberes

Condições especiais do sujeito

(CARLO; BARTALOTTI; PALM,2004)

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FUNÇÃO

Procedimento de avaliação, intervenção e orientação, realizado com o cliente internado e/ ou familiar e cuidador, em pronto atendimento, enfermaria, berçário, CTI, UTI (neonatal, pediátrica e de adulto), unidade coronariana, isolamento, brinquedoteca hospitalar, unidade materno-infantil, internação domiciliar e unidade de desintoxicação, para intervenção o mais precoce possível, a fim de prevenir deformidades, disfunções e agravos físicos e/ou psicoafetivo-sociais, promovendo o desempenho funcional/ocupacional e qualidade de vida durante a hospitalização [...]

(COFFITO, 2007)

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PRINCIPAIS AÇÕES• Intervenção junto ao familiar – orientação, integração,

mobilização e cuidados básicos, AVD, reinserção social, entre outras possibilidades;

•Atendimentos individuais e em grupo;•Favorecimento de potencialidades, interesse e contato

social; •Prevenção de incapacidades ou recuperação da

capacidade funcional;•Recursos e técnicas pertinentes a cada caso;•Minimizar efeitos deletérios da hospitalização.

(CARLO; BARTALOTTI; PALM,2004)

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T.O E CARDIOLOGIAFatores clínicos importantes para o plano de intervenção:•Sequelas pregressas.•Fatores de risco inerentes ao diagnóstico.•Prognóstico do paciente – curto, médio e longo prazo- implicações funcionais de ação.

•Avaliação clínica, sinais de angustia cardíaca, FC, PA , ECG – capacidade funcional e as limitações atuais do paciente.

•(medicações).•Presença de quadros de depressão e ansiedade.

(CORDEIRO, 2007)

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•O terapeuta ocupacional só poderá definir seu papel específico e formas de intervenção após essas considerações.

•Acompanhamento de aspectos orgânicos, psicológicos e sociofamiliares do paciente.

•Estrutura.•Fase.

T.O E CARDIOLOGIA

(CORDEIRO, 2007)

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Condição de Saúde (Distúrbio ou doença)

Funções e estruturas do

corpo]Atividade Participação

Fatores Ambientais

Fatores Pessoais

(OMS, 2003)

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•Avaliação.• Intervenção – Abordagem, características

clínico-funcional.

•Seleção de recursos – Foco de atuação:- Atividades educativas;- Técnicas de relaxamento; - Treinamento de AVD- técnicas de conservação

de energia;- Atividades livres e expressivas;- Indicação de adaptação e adequação ambiental;- Analise e organização da rotina ocupacional.

T.O E CARDIOLOGIA

(CORDEIRO, 2007)

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RESIDÊNCIA DE TERAPIA OCUPACIONAL NA ATENÇÃO A CLÌNICA ESPECIALIZADA (CARDIOVASCULAR)

Expectativas:

•Aprendizado;•Formação;•Experiência;•Capacitação;•Integração;•Reconhecimento.

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Dificuldades encontradas:•Estruturação do programa;•Estruturação da prática;•Conhecimentos específicos e capacitação;

•Estrutura física e recursos;•Articulação com a equipe;•Número de preceptores reduzido;•Desvalorização;•Escassez sobre temática na literatura.

RESIDÊNCIA DE TERAPIA OCUPACIONAL NA ATENÇÃO A CLÌNICA ESPECIALIZADA (CARDIOVASCULAR)

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OBJETIVOS

•Superar adversidades para alcance das expectativas.

•Aprimorar conhecimento junto aos demais profissionais (interdisciplinaridade) para uma prática mais efetiva e fundamentada.

•Abrir novos caminhos e aprimorar técnicas para desempenho da prática da T.O.

• Relatar esta experiência para troca de conhecimentos entre profissionais nesta área de atuação.

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Atendimentos em grupo

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Atendimentos Individuais

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Educação em saúde

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Estimulação

de

potencialidades

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Junto ao

cuidador

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“MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA.. PORQUE ENQUANTO HOUVER VIDA.. HÁ QUE SE TENTAR VIVER DA MELHOR FORMA POSSÍVEL..”

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REFERÊNCIAS

DE CARLO, M.M.R.P; BARTALOTTI, C.C.; PALM, R.D.C.M. 2004. A Terapia Ocupacional em reabilitação física e contextos hospitalares: Fundamentos para pratica. In: DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. M. Terapia Ocupacional - Reabilitação Física e Contextos hospitalares. Cap. 1, p. 2-28, São Paulo: Editora Roca, 2004.

CONSELHO FEDER AL DE FISIOTER APIA E TERAPIA OCUPACIONAL – COFFITO. Lista de Procedimentos da Terapia Ocupacional completa. Brasília: ABR ATO. 2007.

CORDEIRO, J. J. R. Cardiologia. In: Souza, A. C. A.; Galvão, C.R.C. Terapia Ocupacional: Fundamentos e práticas. Rio de janeiro: guanabara koogan, 2007.

Organização mundial de saúde. Centro colaborador para família de classificações internacionais. Buchalla. Classificação internacional de funcionalidade e saúde. São Paulo: editora da universidade de são paulo,2003.

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Obrigada!

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