Teorias da criatividade

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bbmmm TEORIAS DA CRIATIVIDADE AVALIAÇÃO FINAL DA DISCIPLINA JUNTO AO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE Trabalho composto por reflexões acerca do papel da escola e do professor sobre a questão da criatividade de educandos. Compõe-se ainda de entrevistas comentadas e um plano de aula. 200 8 Henrique Gomes de Lima 12/07/2008

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TEORIAS DA CRIATIVIDADEAVALIAÇÃO FINAL DA DISCIPLINA JUNTO AO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTETrabalho composto por reflexões acerca do papel da escola e do professor sobre a questão da criatividade de educandos. Compõe-se ainda de entrevistas comentadas e um plano de aula.

2008

Henrique Gomes de Lima

12/07/2008

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HENRIQUE GOMES DE LIMA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁCENTRO DE EDUCAÇÃO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTEDISCIPLINA: TEORIAS DA CRIATIVIDADE

PROFESSORA: ANA IGNEZ BELÉM LIMA NUNES – Dra.ALUNO: HENRIQUE GOMES DE LIMA

AVALIAÇÃO FINAL DA DISCIPLINA

Questões propostas:

01. A partir das teses mostradas no texto “ O ambiente e sua influência sobre a

criatividade(Todd Lubart. Porto Alegre: Artmed, 2007)”, discorrer sobre:

a. Qual o papel do professor no desenvolvimento da criatividade do aluno.

b. Como o ambiente escolar pode promover ou dificultar a criatividade.

02. Entrevistar dois professores e dois aluns sobre o significado da criatividade

para eles. Refletir sobre as respostas.

03.Elaborar um plano de aula com atividades que possam ser consideradas

criativas. Justificar.

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QUESTÃO 01.

A partir das teses mostradas no texto “ O ambiente e sua influência sobre a

criatividade(Todd Lubart. Porto Alegre: Artmed, 2007)”, discorrer sobre:

a. Qual o papel do professor no desenvolvimento da criatividade do

aluno.

O professor é muito mais do que um facilitador ou assistente; ele é o próprio conhecimento que se mostra ao aluno. Esse compromisso é intransferível, insubstituível e impossível de ser subestimado. Isto não quer dizer que estamos defendendo uma postura comumente denominada de “tradicional” na educação, isto é, aquela em que o professor é a figura mais importante e o aluno é apenas um receptor. Pelo contrário, enfatizamos a enorme responsabilidade que tem o docente, na perspectiva de que a qualidade do processo educativo está essencialmente relacionada à qualidade de formação do professor e à competência deste profissional na sua relação com o conhecimento de que se professa detentor. A sensibilidade que deve possuir um professor passa muito pela construção do seu perfil. Dependendo do seu grau de envolvimento e consciencia do seu trabalho, ele poderá contribuir para a formação de sujeitos questionadores e criativos ou apenas para um exército de reserva e massa de manobra. O perfil professor-pequisador ou o pesquisador-professor é o que concretiza seu discurso e se faz real numa sociedade em transformação e cujo ambiente se mostra nebuloso e incerto.

O professor desenvolve uma função de intérprete da realidade, difusor e produtor do conhecimento é chamado a tomar posição diante dos fatos. Isso quer dizer que sua ação jamais será neutra. Sua ação ou inércia diante das manifestações dos estudantes pode ser um divisor de água na vida dos mesmos. Por isso mesmo, seu trabalho deve ter clareza quanto ao tipo de sociedade que ajuda a construir, ao conjunto de valores que aspira. Além do aspecto político do trabalho docente ser levado a sério, é preciso que ele esteja comprometido com a decência e com a beleza , isto é, com a ética e com a estética. O professor, nesta relação de amor com o conhecimento, continua vivendo a condição humana e, portanto, vive a fragilidade, a precariedade e precisa ser consciente disso. É preciso que ele viva uma relação sadia com os seus semelhantes e com o mundo que o rodeia. Esses aspectos, acreditamos, apontam para um compromisso do professor com a melhoria da qualidade de vida da sociedade em que vive.Ver o aluno como uma massa de modelar, acredito não ser o caminho para promover a emancipação dos indivíduos.

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b. Como o ambiente escolar pode promover ou dificultar a criatividade.

Atualmente os estudiosos (ALENCAR (2003) voltaram sua atenção, de

forma mais sistemática, para a influência de fatores sociais, culturais e históricos no

desenvolvimento da criatividade. Sob essa perspectiva, a produção criativa não

pode ser atribuída a um conjunto de habilidades e traços de personalidade do

criador, mas também sofre a influência de elementos do ambiente onde esse

indivíduo se encontra inserido. A abordagem individual foi substituída por uma

visão sistêmica do fenômeno criatividade. Sendo que vários estudos têm sido

conduzidos com o objetivo de investigar variáveis do contexto sócio-histórico-

cultural que interferem na produção criativa e favorecem a expressão do

comportamento criativo.

E nesse contexto, está a escola, como unidade, célula, organismo, onde

todas as variáveis, influências, concepções de encontram. O ambiente escolar

pode sim ser um espaço fomentador ou tolhedor da criavidade de seus

“frequentadores”.

Stacey (1996) verifica como os espaços criativos são constituídos. Os

sistemas consistem em grandes números de agentes que interagem uns com os

outros para produzir uma estratégia de sobrevivência adaptada para eles mesmos

e por isso mesmo do sistema cujas partes lhe pertencem. Todas as organizações

tentam sobreviver e para fazer isso elas constroem uma história; ou seja, elas

desenvolvem uma tarefa singular para permitir que outras organizações e pessoas

interajam com elas. É isto que determina seus propósitos, suas pretensões e suas

tarefas básicas. As organizações, como espaço, são criativas quando seus

membros aprendem e interagem, entre si e em grupos. A criatividade

organizacional e o aprendizado são, portanto, a amplificação e a incorporação em

esquemas compartilhados da criatividade e do aprendizado de indivíduos e de

pequenos grupos. Entretanto, a interação entre agentes e sistemas se dá de uma

forma não-linear na qual o feedback sobre as conseqüências do comportamento é

usado para construir modelos de mundo, no qual regras de condutas ou esquemas

são extraídos. Estes esquemas são mudados a partir de um comportamento

adicional para produzir cada vez mais comportamento adaptativo, isto só é possível

se o sistema é um sistema de aprendizagem.

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De Masi (2003) reconhece a criatividade artística como um processo que

pode ser individual, coletivo, programado ou repentino, e a criatividade científica,

onde os processos são coletivos e os planejamentos, programas e

experimentações exigem paciente racionalidade, onde a fantasia é reduzida a nada

e o papel da informação é fundamental. Percebe-se, portanto, que o processo

criativo é uma exploração constante e contínua, constituindo-se em algo

interminável, necessitando de atualizações e inovações ao longo do tempo, num

processo em que todos devem interagir com disciplina e inspiração, imaginação e

concretude. A cultura criativa, caracterizada pela flexibilidade, pela comunicação

livre e aberta, pelos desafios e pelo prazer que as pessoas têm de seu trabalho,

valoriza o talento, estimula a geração de idéias e a coragem de assumir riscos,

tornando a organização diferenciada e direcionada ao sucesso.

De acordo com os pesquisadores da criatividade, são as seguintes as

sugestões para estimulá-la:

1. Ajudar a criança a observar – Ensinar a criança a realmente olhar e ver. Ela

precisa da estimulação sensorial (cores, formas, sons). Esta é a porta de

entrada dos sentidos, representando uma abertura constante ao mundo e ao

que acontece em torno de si própria. É importante essa apreensão sensível

dos estímulos.

2. Manter viva a curiosidade natural da criança – Aceitar e cultivar perguntas e

respostas não-usuais. A criança não deve ser levada a sentir que insiste em

perguntas óbvias, ou perguntas para as quais não há respostas possíveis.

Os pais e professores agem, freqüentemente, como se o seu papel fosse o

de transmitir pedaços de informações corretas e eliminar as idéias erradas.

3. Criar um ambiente rico e diversificado – Colocar sempre ao dispor da criança

materiais diversos tais como: papel, tinta, cola, pano, barro, agulha e linha,

madeira, couro, metal etc. Um bom brinquedo, também, exerce um papel

fundamental, no desenvolvimento infantil. Por bom brinquedo entende-se

aquele que se adapta à idade, personalidade, necessidades do

desenvolvimento da criança. É, também, aquele que acarreta atitudes

sociais desejáveis, que não estimulam, deliberadamente, brutalidade e

sadismo. Quanto mais pré-estruturado é um brinquedo, tanto mais ele inibe

a imaginação e criatividade infantis. Quanto mais vagos forem os seus

símbolos, mais útil ele é para a criança. Se o brinquedo satisfaz a criança,

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tende a voltar através dos anos, para ser usado de formas diferentes. O

brinquedo, além de desempenhar um papel importante no ajustamento e na

felicidade pessoais, é, também, um estímulo à criatividade, uma vez que

mobiliza as potencialidades cognitivas em geral. Os materiais de sucata dão

margem à construção de maravilhosos brinquedos infantis.

4. Incentivar a pesquisa, manter o contato da criança com um assunto do seu

interesse – Quanto mais a criança trabalhar e aprofundar os seus

conhecimentos referentes a um determinado tema do seu interesse, maiores

são as suas chances para apresentar-se criativa nesse tema. O esforço

pessoal representa o primeiro passo para o desenvolvimento da criatividade.

5. Encorajar uma independência razoável – A auto-suficiência é uma

característica dos indivíduos criativos. A independência da criança deve ser

encorajada; o seu desejo de crescimento deve superar o seu desejo de

segurança.

6. Evitar uma diferenciação prematura dos papéis sexuais – Imagens

estereotipadas de masculino e feminino bloqueiam a criatividade. Estudos

feitos por MacKinnon comprovaram que homens, notavelmente criativos,

apresentaram um alto escore na escala de feminilidade, medido através de

testes de personalidade padronizados; ao passo que as mulheres

notavelmente criativas apresentavam um escore alto na escala de

masculinidade. Deve-se evitar, também, uma diferenciação

masculino/feminino, quanto aos brinquedos infantis.

7. Permitir, à criança, que ela tome decisões - A criança precisa ter experiência

no processo de escolhas. Imaginar as conseqüências desta ou daquela

ação, pesar vantagens e desvantagens, escolher com base naquilo que tem

maior importância, representa, para ela, uma contribuição fundamental no

processo de seu crescimento, na sabedoria das decisões que tomará ao

longo da vida.

8. Permitir um diálogo franco – Um diálogo franco e aberto com a criança, o

seu questionamento intenso, o intercâmbio de idéias e de conceituação

diversas facilitam o aparecimento do pensamento criativo.

9. Ser tolerante a erros – Para desenvolver sua capacidade criativa, a criança

deve poder errar e tentar de novo. Segundo Maynard, tentar e falhar é, pelo

menos, aprender; porém, falhar em tentar é assumir a perda inestimável

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daquilo que poderia ter sido. A segurança e a liberdade psicológicas são pré-

requisitos fundamentais da criatividade.

10. Estimular a produção de idéias – Quanto mais idéias a criança produzir,

mais chances haverá de ocorrer uma idéia nova, original. A ideação livre é

um estímulo à criatividade. É importante, também, recompensar,

reconhecer o valor das perguntas, idéias e contribuições da criança.

11. Respeitar a necessidade que a criança tem de privacidade e silêncio – As

crianças adoram ter um lugar, onde possam se esconder e não fazer

absolutamente nada. Até aquelas mais cheias de energia desejam, em

alguns momentos, poder ficar sozinhas, em paz. É preciso tempo para

fantasiar, para sonhar acordada, para relaxar. É a necessidade da

liberdade de perder tempo. O adulto precisa tolerar, aceitar os períodos de

silêncio da criança; é que ela está entregue a seus próprios pensamentos.

12. Evitar falsas distinções entre trabalho e brincadeira – Em sociedades

primitivas, ou entre crianças, tais distinções não se fazem. A brincadeira

não é encarada pela criança como uma diversão, mas como um negócio

sério, algo muito importante em sua vida. Para adulto, brincar é relaxar do

trabalho. Para a criança, é o próprio trabalho, é a sua maneira natural de

ser.

13. Ajudar a criança a aprofundar e aumentar seus interesses – Não adianta

impor interesses à criança. Deve-se respeitar os seus, ajudando-a a

aprofundá-los. Através das “paixões” da infância, do prazer do

conhecimento, da vivência profunda de um assunto, até que se torne parte

de si mesma, a criança, mais facilmente, se realiza.

14. Respeitar os limites evolutivos da criança – Aceitar o fato concreto de que a

criatividade depende das possibilidades de cada um, assim como da etapa

evolutiva em que a criança se encontra. É fundamental que se conheça as

características de nível etário da criança, para sua melhor compreensão e

estimulação.

15. Relacionar-se criativamente – É necessário entrar, imaginativamente, nas

experiências de pensamento e sentimento da criança. Só, desta forma, é

que se pode participar completamente de sua comunicação, compreender-

lhe os sentimentos, seguir-lhe as linhas de pensamento. O relacionamento

criativo exige do educador a disposição de enveredar por caminhos não

trilhados, a olhar para o outro de forma não tradicional. Torrance (1976)

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afirma que existe uma co-experimentação, enquanto ambos lutam como

co-trabalhadores, com o problema comum.

16. Incentivar as correlações de idéias – Levar a criança a correlacionar duas

idéias que não se afinam normalmente é realizar um esforço, para que ela

se utilize de todas as idéias que possui no momento. Ir de encontro ao

pessimismo e ao conformismo, valorizando novas formas de abordar

problemas.

17. Empenhar-se na formação de padrões e valores – Para ser capaz de julgar

o seu próprio trabalho, suas realizações, a criança deve aprender sobre

padrões e critérios de “performance”. Uma crítica construtiva e uma

avaliação constante por parte da criança, de sua própria capacidade, são

necessárias ao seu desenvolvimento. È necessário que ele aprenda a

discernir qualidade, a diferença entre um trabalho casual e um trabalho

bem acabado.

18. Proporcionar, à criança, uma boa educação artística – Pintura, dança,

música, teatro etc., são um complemento fundamental à educação

intelectual e social da criança. Para ela, viver a arte é se posicionar

afetivamente no meio em que vive, é satisfazer um impulso

fundamentalmente humano. È a educação da capacidade de expressão e

criação espontâneas da criança, de sua sensibilidade. Atividades, que

promovem auto-expressão e desenvolvimento espontâneo, contribuem

para a formação de indivíduos sensíveis e criativos.

19. Induzir a aprendizagem por descoberta – Induzir a criança a que ela faça

suas próprias descobertas, ao invés de lhe apontar, “a priori”, o caminho

correto que deve seguir. Deixar que ela descubra, por si só, o óbvio, aquilo

que já foi descoberto pelos adultos, mas que para ela é novidade. É

necessário que ela descubra suas próprias soluções. O incentivo à

individualidade é um incentivo à criatividade.

20. Valorizar o trabalho da criança – O seu trabalho não deve ser considerado

como uma atividade secundária. Não deixar interferir o “gosto” do adulto,

na forma pela qual a criança se expressa – disso nascem as maiores

dificuldades e interferências à criatividade. Esta emana, mais facilmente, de

um ambiente, onde a criança é genuína e claramente valorizada e amada.

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A criatividade, potencial presente em todos os indivíduos por ocasião do

nascimento, pode ser inibida, destruída ou incentivada, dependendo do meio

ambiente em que os mesmos se desenvolvam. Tendências e traços da

personalidade criativa, tais como a auto-confiança, o humor, a abertura à

percepção, fluência, flexibilidade, inconformismo, habilidade para sentir problemas,

habilidade para reestruturar idéias, curiosidade intelectual, entre outros, devem ser

devidamente estimulados. Qualquer indivíduo, independente de idade, sexo,

inteligência ou nível sócio-econômico, pode melhorar sua capacidade de

pensamento criativo.

A educação formal, que o indivíduo recebe, deve ser suficientemente

aberta, para ser autocrítica, autogeradora; e os métodos de ensino reformulados,

no sentido de estimularem os indivíduos a elaborarem e transformarem as suas

idéias. Segundo Maria Helena Novaes (1975), é necessário incrementar um tipo de

ensino que combine o esforço de pensar com o de aprender, procurando tornar o

indivíduo sensível aos estímulos ambientais; quando este é encorajado a manipular

objetos e idéias, isto funciona como um incentivo ao desenvolvimento de suas

próprias idéias, a descobertas de outras, e conforme afirmamos no ínicio, e no

ambiente escolar que esse contexto se apresenta em toda sua plenitude.

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QUESTÃO 02.

Entrevistar professores e alunos sobre o significado da criatividade para eles.

Refletir sobre as respostas.

“ Criatividade é ter idéias pra criar algo diferente,que não seja comum.

È ter pensamentos diferentes e poder saber tornar uma coisa simples em

uma coisa 'criativa'”. (Victória Nayane Lima Brasileiro e Marília Coelho de

Sousa, alunas do Colégio 7 de setembro,8° ano).

"Entendo por criatividade a capacidade do artista conceber novas formas a

partir de materiais e situações de nosso cotidiano."( Profª – Zezé, da Escola

de Ensino Médio Gov. Adauto Bezerra).

Percebe-se na fala das duas estudantes, que algo para ser criativo não

deve ser “ normal”. Algo criativo deve ser inovador(...tornar uma coisa simples em

uma coisa 'criativa'”).Vejo ainda nas falas um tom de desafio. Portanto, confirma

pesquisas de que educandos(crianças e jovens) não gostam de pacotinhos pré-

modados.

Já na fala da professora percebo que a criatividade é o resultado de

transformações, a partir do real,a criatividade pode ser expressa em releituras.

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QUESTÃO 03.

Elaborar um plano de aula com atividades que possam ser consideradas

criativas. Justificar.

TEMA DA AULA: Estilos musicais

HABILIDADES E COMPETENCIAS A DESENVOLVER

Compreender a música como um processo histórico dos diversos grupos

humanos;

Perceber as expressões musicais como manifestação de sentimentos e

valores de uma sociedade;

Reconhecer estilos e suas origens.

CONTEÚDOS

A história da música e sua relações com os vários grupos humanos;

RECURSOS

Texto-base;

Retroprojetor ou datashow;

Aparelho de som;

CD’S E DVD’S;

Tecidos de várias cores e pinturas para o rosto.

METODOLOGIA

A aula deve ser iniciacida com a apreciação de músicas de vários estilos.

Dispostos em pé, na forma de círculo, ou filas e com os olhos fechados, a

medida em que ouvem poderão realizar movimentos aleatórios ou até

mesmo dançar. Em seguida, fazer uma breve tempestade de idéias para

fazer os alunos expressarem os sentimentos, pensamentos ou situações

que as músicas despertaram e em sequida identificar os rítmos

apresentados. De posse do texto-base e de imagens mostrados no áudio-

visual o professor vai fundamentando a discussão.

A conclusão se dará com uma montagem. Utilizando os tecidos e as tintas a

turma de divide em dois grandes grupos e criam uma coreografia com os

ritmos apresentados. Enquanto um grupo se apresenta o outro assiste.

AVALIAÇÃO

Realização de uma roda de conversa sobre a experiencia realizada e a

produção de um texto sobre a influencia da música nas relações da

sociedade.

Considerações:

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Considero a atividade criativa pois a mesma promove uma mobilização não

apenas cognitiva, mas motora. O ato de apreciar as músicas com a possibilidade

de realizar movimentos ajuda no desenvolvimento da interação entre os alunos.

Realizar a leitura do texto, intercalada com apreciação de imagens e as

interpretações pessoais, ajuda a sedimentar os conceitos e torna a leitura mais

interativa e . significativa.

A montagem de uma apresentação, mexe com várias possibilidades, como

a criação de personagens a partir do uso dos tecidos e das tintas. As experiências

que já tiveram ou algo que sempre quiseram mostrar, podem surgir com uma

atividade como essa.

Obs. – São necessários no mínimo três aulas de 45 minutos para a realizar a

atividade.