Teoria Geral das Organizações Professor: Jorge Carlos Correa Guerra, Dr.

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Teoria Geral das Organizações

Professor: Jorge Carlos Correa Guerra, Dr.

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QUESTÕES DE ÉTICA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES COM FOCO NO

INDIVIDUAL E NA TRANSMISSÃO DA IDEOLOGIA

Helder Luiz Ferraz Leandro Eduardo Morozini de Carvalho

Luciano Vasconcelos Antunes Omar Eduardo Cereser dos Santos

Sidney Santos Cezar

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A Influência do Empresariado na Perspectiva da Globalização – I

• Empresa Global;

• Eficiência e Eficácia;

• Planejamento Centralizado;

• Alta Tecnologia;

• Solução dos problemas sociais e econômicos;

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A Influência do Empresariado na Perspectiva da Globalização – II

• Questão educacional no Brasil;

• Neoliberalismo;

• Paradigma Taylorista-Fordista;

• Foco na Qualidade;

• Flexibilidade na Produção.

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A Influência do Empresariado na Perspectiva da Globalização - III

Aperfeiçoamento do Paradigma Taylorista-Fordista em:

• GSA – Grupos Semi-Autônomos – Caso Sueco;

• Modelo Italiano – Descentralização;

• Caso Japonês – Excelência na Qualidade – Toyota.

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Reflexão – A Ética nas Organizações – I

• Prática Individual, Intransferível e Íntima;

• Ética Social – Ideal de sociabilidade – Tolerância e Diálogo;

• Ética relacionada ao sucesso - empresas norte-americanas;

• Muitas variáveis - a estrutura, a estratégia, a equipe, o estilo de direção, os sistemas e os procedimentos, conceitos para guiar as ações, valores compartilhados e as forças e habilidades da corporação;

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Reflexão – A Ética nas Organizações – II

• Preferência para a ação, proximidade do consumidor, autonomia e espírito empreendedor, produtividade através das pessoas, orientação pelos valores, forma simples e staff enxuto, clima amigável;

• Toda motivação relacionada ao processo de excelência foi devido aos escândalos americanos como o Watergate, por ter de se tomar decisões com implicações éticas;

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Reflexão – A Ética nas Organizações – III

• A base para todo este fundamento está na organização e para o entendimento da tomada de decisão é necessária a compreensão das finalidades da organização (empresa);

• Também se deve atentar para a cultura do individualismo, geradora de insatisfações, por isso a empresa é entendida como uma comunidade que propõe a seus membros uma identidade;

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Reflexão – A Ética nas Organizações – IV

• A insistência pela qualidade ética, também faz com que a qualidade tenha um sentido mais amplo e resulte em maior rentabilidade, contribuindo para uma boa imagem da empresa, também cuidar para que a ética não seja tratada apenas como um modismo;

• No aspecto histórico a ética floresce após os escândalos da política americana e isto não representa um movimento isolado, pois a questão ética leva em conta os valores da antiga classe média e da tradição cristã – como honradez, laboriosidade, altruísmo, mentalidade cívica, prática religiosa e autocontrole ou a disciplina pessoal;

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Reflexão – A Ética nas Organizações – V

• A ética passa a fazer parte dos ensinamentos para gerir o negócio da empresa não somente os fins justificam os meios;

• Separa-se ética econômica e ética empresarial, onde se vive de fazer escolhas e as decisões tendem uma hora para um lado ora para outro, tentando buscar um equilíbrio, ou seja, fazendo com que a organização dê resultado e que este resultado não seja conseguido de forma imoral;

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Reflexão – A Ética nas Organizações – VI

• Destaca-se como obstáculo principal para a ética a inserção de normas e regulamentos pura e simplesmente, portanto não basta apenas impor regras para proibição;

• Definir objetivos principais e intermediários e dividí-los para que se atinja a finalidade da empresa, pode ocorrer o desvio da missão organizacional devido à perversidade, que pode ocorrer em qualquer grupo social, mas estes desvios podem atingir apenas pontos específicos da organização e precisam ser tratados.

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Gestão – O Público e o Privado – I

ADMINISTRAÇÃO

• O estudo da administração como ciência é recente, advém da Revolução Industrial;

• O ato de administrar existe desde que o homem começou a se organizar;

•As formas de organizar são parte integrante da cultura;

•É o ato de trabalhar com e por meio de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros e tomar decisões sobre os objetivos a serem alcançados pela organização e sobre a utilização de seus recursos;

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Gestão – O Público e o Privado – II

ADMINISTRAÇÃO

• Tem como fonte de informações e objeto de estudo as pessoas e organizações;

• Fica incompleta sem efetuar trocas com outras ciências;

•A falta de interação com outras ciências reflete na formação cultural, emocional, ética e política;

•Deve contribuir para construção de uma sociedade igualitária;

•Equilibrar e satisfazer o desenvolvimento comunitário, organizacional e pessoal, com ética e respeito por todos;

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Gestão – O Público e o Privado – III

PÚBLICO E PRIVADO

• Público: aberta à observação de qualquer pessoa;

• Privado: região protegida da vida, definida pela família e amigos;

•Administração pública: prática de vida junto com a organização da sociedade;

•As ações ilícitas, imorais ou amorais aparecem muito mais na gestão pública;

•O privado tem a tendência de absorver tais ações, passando boa imagem para a sociedade;

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Gestão – O Público e o Privado – IV

PÚBLICO E PRIVADO

•Empresas públicas: visam o lucro (a exemplo das empresas privadas), mas são subordinadas ao Estado;

•Essa subordinação é representada pela intervenção estatal;

•A intervenção estatal acontece por vários fatores, entre eles, o desinteresse parcial ou total da iniciativa privada (caso do coquetel contra AIDS);

•Outro motivo é a existência de bens ou serviços semipúblicos (caso do transporte coletivo);

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Gestão – O Público e o Privado – V

PÚBLICO E PRIVADO

•Dentro do público ou do privado o interesse geral esconde diferenças, homogeiniza a sociedade e esconde hierarquias e conflitos;

•A administração pública só atinge seus objetivos com a participação dos cidadãos;

•Nesse sentido a iniciativa privada, com sua maneira de agir, contribui para esta “não participação” das pessoas.

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As empresas e a transmissão de ideologia - I

O conceito de ideologia segundo o dicionário Aurélio é um conjunto articulado de idéias, valores, opiniões, crenças, etc., que expressam e reforçam as relações que conferem unidade a determinado grupo social, seja qual for o grau de consciência que disso tenham seus portadores;

O texto define ideologia como sendo: um conjunto de valores e crenças que visa a manutenção de uma determinada ordem social, ocultando os elementos que a ameaçam e lhes são inerentes;

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As empresas e a transmissão de ideologia II

Dito isto, o texto em questão passa a idéia de que grande parte das empresas sempre procuraram e procuram inculcar na mente de seus funcionários, colaboradores para alguns, suas idéias e ideais de um mundo coerente com as suas realizações, de maneira que o corpo diretivo possa manipular seus funcionários através de políticas mediadoras em quatro níveis de atuação: econômico (salários e carreira), político (autonomia), ideológico (humanismo) e psicológico (sedução e prazer).

E, o texto adverte que a análise de qualquer instituição que não passe pelo nível ideológico é sempre incompleta, porque se limita ao imediatamente visível, quando o importante está naquilo que permanece oculto.

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A ética na vida real – I

O texto mostra o que várias empresas dos Estados Unidos têm feito para transformar a ética em cultura organizacional, por meio de treinamento e do questionamento sistematizado e contínuo. Ele mostra isso a partir da comparação de dois acontecimentos vividos por duas empresas, um o conhecido caso dos pneus Firestone nos carros da Ford que provocaram a morte de pessoas e o outro, o caso da Johnson & Johnson, quando cápsulas de Tylenol envenenadas com cianeto foram apontadas como causa de várias mortes na região de Chicago;

O que distingue os casos citados acima, são as conseqüências em virtude das decisões tomadas pela direção de cada empresa. No primeiro caso a outrora orgulhosa Firestone teve seu nome marcado para sempre perante os consumidores e sofreu um golpe do qual talvez jamais se recupere;

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A ética na vida real – II

Entretanto, no segundo caso, a empresa Johnson & Johnson teve uma postura ética por parte do vice presidente do conselho da empresa que foi baseada em uma declaração de valores escrita por seu fundador, Robert Wood Johnson, em 1943. Tal declaração dizia: “Acreditamos que nosso primeiro compromisso é com os médicos, enfermeiras e pacientes, além de mães e pais e todos que usam nossos produtos e serviços”, e continua dizendo que “Estamos comprometidos com as comunidades onde vivemos e trabalhamos e com a comunidade mundial”;

O texto cita outras empresas americanas onde a ética empresarial tornou-se o tema central a ser discutido em prol da sobrevivência e perenidade da empresa;

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A ética na vida real – III

Conclui-se que a ética tem um grande papel na vida das empresas, pois ao sentir que suas empresas operam com lisura e integridade, as pessoas demonstram níveis mais elevados de comprometimento. Como pode ser visto abaixo:

- empresas com alta credibilidade = 68% funcionários comprometidos e retorno de 101% aos acionistas;

- empresas com baixa credibilidade = 12% funcionários comprometidos e retorno de 69% aos acionistas;

Ética e integridade são fundamentais. Se o percalço Ford-Firestone nos ensinou alguma coisa, é que não podemos nos dar ao luxo de esquecer essa lição.

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A transmissão da ideologia - Considerações finais – I

•Planejamento centralizado (empresas globais, administradores, grupos de administradores, gestores);

•Padrões em comum (códigos de conduta, valores corporativos, programas formais de treinamento, busca da ordem social comum e das culturas compartilhada);

•Evidência dos modelos, principalmente econômicos e de produção (economia americana, modelos de produção);

•Manipulação do saber (ensino, igreja, matrizes);

•Atenção aos problemas dos empregados com formação da visão da empresa sobre o mundo (coesão social, dominação, submissão).

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Público X Privado - Considerações finais – II

•Público = bem comum da sociedade, aquilo que é manifesto e está aberto à observação geral;

•Privado = protegido (“grande salvador” dos problemas sociais e econômicos?);

•Imagens, aparelhos ideológicos (conflitos e sujeição ideológica);

•Ações ilícitas, imorais ou amorais são muito mais evidentes dentro do Público;

•Desenvolvimento estatal = desinteresse do Privado.

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A importância da ética - Considerações finais – III

•A ética empresarial acontece dentro do contexto da ética social;

•Inclusão da ética na estrutura organizacional das empresas;

•Cooperação - Comprometimento;

•Gestor: pró-ativo, criativo, inovador e negociador - EXEMPLO;

•Qualidade ética = QUALIDADE, SUCESSO CORPORATIVO, CREDIBILIDADE, CONFIANÇA, BONS NEGÓCIOS E GANHOS;

•Ações baseadas em valores éticos (lisura e integridade);

•Até a estabilidade a ideologia da ética corporativa é transitória.

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Ética - Obstáculos - Considerações finais – IV

•Conjunto de normas e regulamentos, falta de respeito à missão organizacional;

•Impaciência e pressa em alcançar objetivos;

•Mudança de valores de acordo com conveniências;

•Brechas no controle social;

•Burocracia

•Não inclusão da alta gerência na visão ética da organização.

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Relação individual da ética/ideologia - Considerações finais – V

•A ética é individual, não deve ser confundida com legalidade e “mede” a capacidade moral;

•Deve ser praticada diariamente e permite o questionamento;

•Na administração – Administrador – Exemplo de valores éticos

•No campo da ideologia, ela só é transmitida com a participação dos cidadãos, principalmente no Público

•A boa prática diz: “SE VOCÊ SABE QUE É ERRADO, NÃO FAÇA!”