Teoria e Metodologia Da Histria Hs

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Universidade de Brasília Instituto de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em História Programa de Pós-Graduação em História Área de Concentração História Social Linha de Pesquisa Sociedade, Instituições e Poder Disciplina 338958 – Teoria e Metodologia da História. (Mestrado) 338966 – Seminário Avançado em Teoria e Metodologia da História. (Doutorado) Docentes Drª Tereza Cristina Kirschner Drª Maria Filomena Pinto da Costa Coelho Horário Terças-feiras / 14h00 às 17h45min Turma/Local B/ BAES A1 11/49 Ementa O curso contempla dois aspectos relacionados do ofício de historiador: a reflexão teórica e a prática de pesquisa. Esses dois aspectos serão articulados por meio da discussão teórica sobre o tempo histórico e as possibilidades de sua apreensão pelo historiador. Programa e Bibliografia 1. O conceito de história KOSELLECK, Reinhart. La formación del concepto moderno de historia. In: Historia/historia. Madrid: Trotta, 2004. 2. Tempo histórico KOSELLECK, Reinhart. Espaço de experiência e horizonte de expectativa. In: Futuro passado. Contribuição semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/PUC-RJ, 2006. 1 Instituto de Ciências Humanas – Departamento de História Pós-Graduação em História ICC Norte/Bloco A – Subsolo, Sala 679. CEP 70.910-900 – Brasília/DF. Fones: (61) 3107-7376 / (61) 3107-7377. Fone/Fax: (61) 3107-7379. e-mail: [email protected]

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Universidade de BrasíliaInstituto de Ciências Humanas♠Programa de Pós-Graduação em História

Programa de Pós-Graduação em HistóriaÁrea de Concentração História SocialLinha de Pesquisa Sociedade, Instituições e PoderDisciplina 338958 – Teoria e Metodologia da História. (Mestrado)

338966 – Seminário Avançado em Teoria e Metodologia da História. (Doutorado)

Docentes Drª Tereza Cristina KirschnerDrª Maria Filomena Pinto da Costa Coelho

Horário Terças-feiras / 14h00 às 17h45minTurma/Local B/ BAES A1 11/49

Ementa

O curso contempla dois aspectos relacionados do ofício de historiador: a reflexão

teórica e a prática de pesquisa. Esses dois aspectos serão articulados por meio da

discussão teórica sobre o tempo histórico e as possibilidades de sua apreensão pelo

historiador.

Programa e Bibliografia

1. O conceito de história

KOSELLECK, Reinhart. La formación del concepto moderno de historia. In:

Historia/historia. Madrid: Trotta, 2004.

2. Tempo histórico

KOSELLECK, Reinhart. Espaço de experiência e horizonte de expectativa. In: Futuro

passado. Contribuição semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro:

Contraponto/PUC-RJ, 2006.

HARTOG, François. Experiências do tempo: da história universal à história global?

Conferência realizada na Universidade de Brasília em 2009. Tradução de José Otávio

Guimarães. Textos de História. (no prelo).

3. Pluralidades do tempo

KOSELLECK, Reinhart. Estratos del tiempo. In: Los estratos del tiempo: estudios

sobre la historia. Mexico: Paidos, 2001.

1Instituto de Ciências Humanas – Departamento de História – Pós-Graduação em História

ICC Norte/Bloco A – Subsolo, Sala 679. CEP 70.910-900 – Brasília/DF. Fones: (61) 3107-7376 / (61) 3107-7377. Fone/Fax: (61) 3107-7379.

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LE GOFF, Jacques. A Idade Média acaba em 1800. In: Por uma longa Idade Média.

São Paulo: Civilização Brasileira, 2008.

BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. A longa duração. In: Escritos sobre a

História. 2ª Ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.

ELIAS, Norbert. Sugestões para uma teoria dos processos civilizadores. In: O processo

civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1993, vol.2.

4. Tempo histórico e tempo do historiador: a historicidade da compreensão

GADAMER, Hans. Verdade e método. 10ª Ed. Petrópolis: Vozes, 2008. (vol. I, 2ª parte,

item 2).

5. A prática da pesquisa

5.1. A construção do objeto: tempo histórico e escala de análise

LANGLOIS, Charles-Victor ; SEIGNOBOS, Charles. Introduction aux études historiques.

Paris: Kimé, 1992. (Cap. I)

Disponível em http://www.vqac.ca/classiques_des_sciences_sociales.Versão portuguesa.

Introdução aos estudos históricos. São Paulo: Renascença, 1946.

5.2. O uso dos conceitos

KOSELLECK, Reinhart. História dos conceitos e história social. In: Futuro passado.

Rio de Janeiro: PUC-RJ, 2006.

HENRI-IRINÉE, Marrou. O uso do conceito. In: Do conhecimento histórico. Lisboa:

Ed. Pedagógica Universitária, s/d.

5.3. O que se faz com os documentos?

HENRI-IRINÉE, Marrou. A história faz-se com documentos. In: Do conhecimento

histórico. Lisboa: Ed. Pedagógica Universitária, s/d.

_______________. Condições e meios da compreensão. In: Do conhecimento histórico.

Lisboa: Ed. Pedagógica Universitária, s/d.

2Instituto de Ciências Humanas – Departamento de História – Pós-Graduação em História

ICC Norte/Bloco A – Subsolo, Sala 679. CEP 70.910-900 – Brasília/DF. Fones: (61) 3107-7376 / (61) 3107-7377. Fone/Fax: (61) 3107-7379.

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GINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: Mitos, emblema,

sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

DARNTON, Robert. Um burguês organiza seu mundo. In: O grande massacre dos

gatos. Rio de Janeiro: Graal, 1986.

DUBY, Georges. A matrona e a mal casada. In: Idade Média, idade dos homens. Do

amor e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

5.4. Para que servem as teorias? Teoria da história, teorias sobre a

história

FOULCAULT, Michel. Soberania e disciplina. In: Microfísica do poder. 4ª Ed. Rio de

Janeiro: Graal, 1984.

GINZBURG, Carlo. Prefácio. In: O queijo e os vermes. O cotidiano e as idéias de um

moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia das letras, 1987.

Bibliografia de apoio

BLOCH, Marc. Os reis taumaturgos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

CERTEAU, Michel de. A operação historiográfica. In: A escrita da História. Rio de

Janeiro: Forense, 1982.

DOSSE, François. Georges Duby, o historiador da globalidade. In: A História à prova

do tempo. Da História em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: Ed. UNESP,

2001, p. 101-112. 

GINZBURG, Carlo. "Micro-história: duas ou três coisas que sei a respeito". In: O fio e

os rastros. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 249-279. 

HARTOG, François. Régimes d’historicité. Présentisme et expérience du temps. Paris :

Seuil, 2003.

3Instituto de Ciências Humanas – Departamento de História – Pós-Graduação em História

ICC Norte/Bloco A – Subsolo, Sala 679. CEP 70.910-900 – Brasília/DF. Fones: (61) 3107-7376 / (61) 3107-7377. Fone/Fax: (61) 3107-7379.

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IGGERS, Georg. Lawrence Stone and the revival of narrative. In: Historiography in the

twentieth century. From scientific objectivity to the postmodern challenge.

Hannover/London: Weslyan University Press, 1997, p. 97-100.

_______________. From macro to microhistory: the history of everyday life.

In: Historiography in the twentieth century. From scientific objectivity to the

postmodern challenge. Hannover/London: Weslyan University Press, 1997, p.101-117.

LEDUC, Jean. Les historiens et le temps. Conceptions, problématiques, écritures. Paris:

Seuil, 1999.

LE ROY-LADURIE, Emmanuel. Èvenement et longue durée dans l'histoire sociale:

l'exemple chouan. In: Communications, 18, 1972, p. 72-84. Disponível em:

http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/comm_0588-

8018_1972_num_18_1_1259. Acesso em: 13 jul 2011.

KIRSCHNER, Tereza Cristina. Entre arquivos e teoria: uma questão de fronteiras? In:

Serpa,E.C.; Menezes, M. A. Escritas da História. Uberlândia: Universidade Federal de

Uberlândia, 2007.

KOSELLECK, Reinhart. On the need for theory in the discipline of History. In: The

practice of conceptual history. Timing history, spacing concepts. Stanford: Stanford

University Press, 2002.

______________. Time and history. In: The practice of conceptual history. Timing

history, spacing concepts. Stanford: Stanford University Press, 2002.

_______________. Concepts of historical time and social history. In: The practice of

conceptual history. Timing history, spacing concepts. Stanford: Stanford University

Press, 2002.

_______________. Linguistic change and the history of events. The Journal of Modern

History, v.6, n.4, 1989.

4Instituto de Ciências Humanas – Departamento de História – Pós-Graduação em História

ICC Norte/Bloco A – Subsolo, Sala 679. CEP 70.910-900 – Brasília/DF. Fones: (61) 3107-7376 / (61) 3107-7377. Fone/Fax: (61) 3107-7379.

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MÉOUAK, Mohammed. !Les méthodes biographique et prosopographique: leur

application pour l'histoire sociale d' al-Andalus". In: Mélanges de la Casa de Velázquez.

Tome 28-1, 1992. p. 199-208. Disponível em:

http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/casa_0076-

230X_1992_num_28_1_2609. Acesso em: 13 jul 2011.  

NOIREL, Gérard. Sur la “crise” de l’histoire. Paris: Gallimard, 2005.

POMIAN, Krzysztof. "Répétitions". In: L'ordre du temps. Paris: Ed. Gallimard, 1984, p.

37-100.

PROST, Antoine. Doze lições sobre História. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

REVEL, Jacques. Microanálise e construção do social. In: Jogos de escalas. A

experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998.

WERNER, M.; Zimmermann, B. Pensar a história cruzada. In: Textos de História,

Brasília, vol.11, n.1/2, 2003.

RICOEUR, Paul. L´écriture de l’histoire et la réprésentation du passé. Annales.

Histoire, Sciences Sociales, n.4, 2000.

_______________. A memória, a história e o esquecimento. Campinas: Unicamp, 2008.

(Parte III. A condição histórica)

______________. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus, 1997. (vol.3, parte 2, cap.7)

***

Sistemática do curso: Discussão de textos previamente lidos pelos participantes, na

forma de seminários. Cada participante deve se responsabilizar pela pesquisa,

apresentação oral e discussão de um texto da bibliografia.

Sistema de avaliação: Participação nos seminários, apresentação oral de um texto e um

trabalho escrito publicável, de aproximadamente 15 páginas.

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