TEORIA DO CONHECIMENTO

16

Click here to load reader

Transcript of TEORIA DO CONHECIMENTO

Page 1: TEORIA DO CONHECIMENTO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

SANTA CRUZ

UESC

UNIVERSIDADE ABERTA DO

BRASIL

UAB

POLO DE IPIAÚ-BA

TEORIA DO CONHECIMENTO

COMPONENTES:

LUCIANA DE MIRANDAROBERTO CARLOS SENAROSÂNGELA SANTOSSORAIA DE JESUS SANTOS

14.07.2012

Page 2: TEORIA DO CONHECIMENTO

TEORIA DO CONHECIMENTO

Page 3: TEORIA DO CONHECIMENTO

• Existem diferentes teorias sobre o

conhecimento, diferentes tipos e

coerentes critérios de validade.

• “O conhecimento é algo vital para

nossa sobrevivência. Conhecer é

viver”.

Page 4: TEORIA DO CONHECIMENTO

• Como toda realidade humana, o

conhecimento está permeado por

interesses e conflitos gerando fenômenos

como a ideologia e a divulgação de visões

fantasiosas de mundo para garantir os

interesses das classes dominantes.

• A grande questão que acompanha a

humanidade há milhares de anos: “ Existe

algum conhecimento que possa está

acima de qualquer suspeita?”

Page 5: TEORIA DO CONHECIMENTO

Aristóteles Já dizia:

- Temos um desejo natural de saber.

Page 6: TEORIA DO CONHECIMENTO

A VISÃO MÍTICA DO MUNDO

•Na história da humanidade as

primeiras formas de cosmovisões são

chamados de mitos.

Page 7: TEORIA DO CONHECIMENTO

•É necessário ressaltar que mitos não são

coisas dos povos “antigos e ignorantes” como

alguns positivistas costumam pensar.

Civilizações altamente tecnológicas também

fabricam seus mitos...

Page 8: TEORIA DO CONHECIMENTO

Estrutura e Funções do MitoVeja o que diz o grande historiador e filosofo das religiões

Mircea Eliade (1907 – 1986) sobre a estrutura dos mitos e a

importância do “mito vivo”:

1 – Constitui a história dos atos dos Seres Sobrenaturais;

2 – Que esta História é considerada absolutamente

verdadeira e sagrada;

3 – Que o mito se refere sempre a uma „criação‟, conta como

algo chegou à existência ou como um comportamento, uma

instituição, uma maneira de trabalhar, foi fundada;

4 – Que ao conhecer o mito, se conhece a „origem‟ das coisas

e, por conseguinte, se chega a dominá-las e manipulá-las à

vontade;

5 – Que de uma maneira ou de outra, se „vive‟ ,o mito, no

sentido de que se está dominado pela potencia sagrada, que

exalta os acontecimentos que rememoram e se reatualizam.

Page 9: TEORIA DO CONHECIMENTO

CONHECIMENTO E VALIDADE

O homem não se contenta apenas por saber como as

coisas são, mas também por que são como são. Percebe-

se que a maior parte das explicações dificilmente

concorda entre si, gerando o inevitável problema:

-QUAL DAS EXPLICAÇÕES É A VERDADEIRA?

Diante dessa questão podemos ter quatro atitudes gerais:

O CETICISMO

O DOGMATISMO

O RELATIVISMO

O CRITICISMO

Page 10: TEORIA DO CONHECIMENTO

ATITUDE CÉTICA

Afirmará que não é possível ter certeza

absoluta sobre coisa alguma e mesmo se

existisse uma explicação verdadeira sobre

a realidade, jamais a conheceríamos.

Page 11: TEORIA DO CONHECIMENTO

ATITUDE DOGMÁTICA

Afirma que existem verdades

universais e imutáveis que servem de

fundamento para outras verdades.

Page 12: TEORIA DO CONHECIMENTO

ATITUDE RELATIVISTAAproxima-se da postura cética em sua

desconfiança quanto à possibilidade de

encontrarmos verdades universais. A diferença é

que não se baseia em uma suspeita

generalizada sobre os órgãos dos sentidos, mas

em colocar o ser humano no centro de todo

conhecimento

Page 13: TEORIA DO CONHECIMENTO

ATITUDE CRÍTICA

Procura responder aos desafios

colocados pelas posturas anteriores, ou

seja, a um só tempo, escapar tanto do

ceticismo quanto do relativismo sem

cair em um dogmatismo.

Page 14: TEORIA DO CONHECIMENTO

REFLEXÃOA Lição da Mosca.Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite... A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, não conseguiu escapar. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de se debater e afundou. Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e, por isso, continuou a se debater e a lutar. Aos poucos com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga no qual ela subiu. Dali conseguiu levantar vôo e sair do copo. Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido, novamente caiu num copo, desta vez cheio de água. Como pensou que já conhecia a solução daquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: A mosca tenaz respondeu: "Pode deixar que eu sei como resolver este problema." E continuou a se debater mais e mais até que, exausta, afundou na água.

Page 15: TEORIA DO CONHECIMENTO

Considerações Finais“Quantos de nós, baseados em experiências anteriores,

deixamos de observar as mudanças ao redor e ficamos

lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de

visão!

Criamos uma confiança equivocada e perdemos a

oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos

presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso no

passado e perdemos a oportunidade de evoluir”. (De: Os

Donos do Futuro-Roberto Shinyashiki)

Nossa postura deve ser sempre crítica frente as teorias do

conhecimento e os diferentes tipos de conhecimentos

relacionando-se com os coerentes critérios de validade.

Page 16: TEORIA DO CONHECIMENTO

REFERÊNCIAS

•SILVA, Josué Cândido da.Teoria do Conhecimento:Pedagogia:módulo

2, volume 2 – EAD/Elaboração de conteúdo – [Ilhéus,Ba]: EDITUS,

[2010]. 131 P.:IL.

•Disponível em http: //www. laefi. defil. ufu.br/ Arquivos/

introducaoaoempirismo.pdf.Acesso 12.julho.2012.

• CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 7ª ed. 2ª imp. editora ática,

2000.

•ARANHA, M. L de A. & MARTINS, M. H. P. Filosofando. São Paulo,

Moderna, 1986.