Teoria Do Conhecimento I - Antiguidade
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O CONHECIMENTO NAANTIGUIDADE E NO MEDIEVO
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PLATO
Sensao e Razo no Teeteto;Teoria da reminiscncia noMnonReminiscncia no Fdon.
Teoria das Ideias
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O CONHECIMENTONO TEETETO
Plato
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A ora Teeteto !oi criada em"#$%"#& a. '. ( )m di*lo+o comdi!erentes interloc)tores. A
tem*tica o con,ecimento. -odi*lo+o Scrates a de/nio decon,ecimento como sensao0
atacando a tese 1ro1osta 1orTeeteto com ase nas ideias deProt*+oras.
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Primeiro a1resentada )ma teseem1irista0 mostrando 2)e ocon,ecimento 1rod)zido
atra3s dos sentidos e damemria. A in!ormao receida atra3s dos sentidos
2)e so im1ress4es0 sensao et)do 2)e ca1tado 1elos cincosentidos
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A in!ormao 1rocessada 1elamemria0 das lemranas e dase51erincias so or+anizadas
1ela razo. 6sta tem o 1a1el demera or+anizadora dos dados dossentidos.
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O)tra tese a1resentada oracionalismo. A 3erdade con,ecida atra3s da razo. Os
instr)mentos *sicos 1ara talo1erao mental so a ded)o ea ind)o. Porm0 e5iste )ma
realidade a)t7noma einde1endente do s)8eito.
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-o di*lo+o0 Plato /ca im1actadocom a 1osio de 9er*clito. Set)do m)da constantemente0
como se dar* o con,ecimento: Ocon,ecimento determinado1ela realidade0 se ela inst*3el0
o con,ecimento se tornaim1oss3el.
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Plato estaelece 2)e e5iste o reale o a1arente. A a1arncia o!en7meno do m)ndo sens3el 2)e
con,ecido atra3s dos sentidos.Se a realidade m)t*3el0 nosentido ,eraclitiano0 Plato se
2)estiona se o con,ecimentoest* em constante m)dana o) o2)e 1erceemos il)srio.
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Plato analisa tamm a 1osio deProt*+oras. -esta 1ers1ecti3a ocon,ecimento se amolda a cadaindi3d)o e a 3erdade 1assa ade1ender de cada s)8eito. O a)tordo di*lo+o re8eita a ideia da1er1t)a m)dana do real
a/rmando 2)e de3e e5istir al+oest*3el 2)e s)stente o mo3imentoconstantes das coisas.
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Se 1erceer con,ecer no,a3eria distino entre son,o e3i+lia. Seria di!cil distin+)ir os
dois estados. Assim o internalismoseria to e5tremo 2)e a 3erdadeseria somente do s)8eito. A
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Para Plato0 o con,ecimento tem deser o8eti3o0 e5terno ao indi3d)o0)ni3ersal. 6sta o8eti3idade 1ro3m
do m)ndo inteli+3el. O eidos ocon,ecimento 1)ro 2)e acess3elsomente atra3s da razo. O eidos o e a 1istis =crena> so1rod)tos dos sentidos.
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-a ora de Plato0 Scrates e5trai deTeeteto trs de/ni4es de episteme 2)eno so mantidas?
=@> a episteme como sensao
=aisthesis>;=> a episteme como o1inio 3erdadeira
=alethes doxa>; e0="> a epistemecomo o1inio 3erdadeira
acom1an,ada da e51licao racional o)logos =alethes doxa metalogou>.
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A TEORIA DA
REMINISCNCIA NOMNON E NO FDON
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-o di*lo+o Mnon0 Scratesa1resenta a teoria da recordaodo con,ecimento? Ba 1roc)ra e oa1rendizado nada mais so do2)e reminiscnciaC. A alma 2)e
8* 3i3e) no)tro m)ndo econ,ece) as coisas e a+ora ela
recorda t)do 2)e a1rende).
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De modo similar0 lemos no Fdon?BSe 3erdadeiro 2)e t) cost)masmencionar com !re2Encia 2)e01ara ns0 a a1rendiza+em o)tracoisa no 0 seno recordao ede acordo com isso necess*rio2)e ns0 n)m tem1o anterior0
ten,amos a1rendido o 2)e a+oraestamos recordandoC =eG"a>.
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A alma ca1az de atin+ir a3erdade. As coisas 2)e esto narealidade no so acess3eis 1elossentidos. O con,ecimento se atin+e
1or meio do raciocnio. A alma1oss)i a)tonomia em relao aocor1o e 1ode 1or si con,ecer a
realidade. -esse sentido0 cincia )ma reminiscncia.
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O CONHECIMENTONA FILOSOFIA DEARISTTELES
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O QUE OCONHECIMENTO
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Aristteles inicia o Li3ro I daMeta!sica a/rmando? BTodostm0 1or nat)reza0 o dese8o de
con,ecer? )ma 1ro3a disso o1razer das sensa4es0 1ois0 !oraat de s)a )tilidade0 elas nos
a+radam 1or si mesmas e0 mais2)e todas as o)tras0 as 3is)aisC.
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-o dizer de Aristteles0 conhecer
dizer qual a causa necessria doser de uma coisa. So as ca)sas?Verdadeira =corres1ondente aos!atos>0 necessria =no 1odendo
ser di!erente> e ni!ersa" =3*lida1ara todos e 1ara todo o tem1o>.-esse sentido de a/rmar 2)e o
con,ecimento dizer 2)al ca)sa0 aca)sa se diz em 2)atro sentidos?Ma#eria"$ %&r'a"$ (na" ee(cien#e)
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As casas 'a#eria" e %&r'a"
s*& in#ernas e as (na" ee(cien#e s*& e+#ernas) A causamaterial diz res1eito da matria da2)al !eito o8eto; a causa formal
a ca)sa astrata 2)e ordena osseres; a ca)sa e/ciente a !orae5terna 2)e moldo) o ser o)
o8eto; ca)sa e/ciente o1ro1sito. A 8)no matria mais!orma determina a essncia doindi3d)o.
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Aristteles a1osto) no
em1irismo. A !onte docon,ecimento 1ara ele so ossentidos. A e51erincia
sens3el 1oss)i )m 1a1eldeterminante nesse 1rocesso0ela o conhecimento dossingulares. Todas aso1era4es dizem res1eito aocon,ecimento dos sin+)lares.
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OS GRAUS DOCONHECIMENTO EMARISTTELES
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Para Aristteles a realidade 1odeser 1erce1t3el em seis !ormas?sensa,*&$ -erce-,*&$
i'a.ina,*&$ 'e'/ria$raci&c0ni& e in#i,*&) -o ,*)ma r)1t)ra entre a 1erce1o
da a1arncia de )m o8eto e ocon,ecimento de s)a realidade0mas sim )ma contin)idade.
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Sensa,*&H a2)ilo 2)e nos d* as 2)alidadese5teriores dos o8etos e e interiores dose!eitos 2)e eles 1rod)zem em ns.
1erce-,*&H associao de sensa4es.Me'/ria H a reteno de 1erce14es.
I'a.ina,*& H re1rod)o e criao a 1artirde 1erce14es retidas 1ela memria.Lin.a.e' H nomeao da2)ilo 2)e !oi
sentido0 1erceido0 memorizado e ima+inado.
Raci&c0ni& H Identi/cao e di!erenciao a1artir da lin+)a+em do 2)e !oi sentido01erceido0 memorizado e ima+inado.
In#i,*& in#e"ec#a" H con,ecimento dasca)sas o) 1rinc1ios de )m o8eto.
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O con,ecimento 3erdadeiro a res1eitode al+o teria 2)e 1assar 1rimeiro 1or)ma sim1les sensao0 o o8eto decon,ecimento teria de ser 1erceido
im1ondoGse a conscincia0 ima+inado0o) se8a0 a !ormao na mente de )maima+em deste o8eto 1erceido. Ocon,ecimento ento seria re+istrado na
memria e racionalizado0 tornado amente ca1az de recon,ecer o o8eto em)ma no3a sit)ao.
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Para res1onder a Parmnides0 2)ea/rma3a o 1rinc1io de t)do como oser im)t*3el e 9er*clito0 crtico doser ao a/rmar 2)e t)do est* emeterna trans!ormao0 Aristtelesa/rmaria 2)e a essncia de )m ser s)a 1arte in3ari*3el0 2)e no m)da
n)nca. T)do teria )ma !orma 2)ede/niria o 2)e e seria com1osto1or )ma determinada matria.
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Jem0 se )m o8eto 1ode ser dedi3ersas !ormas e materiais0 comoAristteles de/niria s)a essncia:
6le estaelece a di!erena entre o2)e acidental0 o 2)e m)da oo8eto no dei5aria de ser se noti3esse e o 2)e essencial1ro1riamente dito0 o 2)e nom)da e in3ari*3el.
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Desta !orma0 Aristteles no
discorda totalmente de 9er*clito0 o2)e acidental nas coisas 1odem)dar0 estar em eternomo3imento. Mas no discordatamm de Parmnides? emora ascoisas 1ossam m)dar0 conser3aros)a essncia0 a2)ilo 2)e n)nca
m)da e 2)e !az com 2)edeterminado o8eto se8a o 2)e .
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Desta !orma0 Aristteles no
discorda totalmente de 9er*clito0 o2)e acidental nas coisas 1odem)dar0 estar em eternomo3imento. Mas no discordatamm de Parmnides? emora ascoisas 1ossam m)dar0 conser3aros)a essncia0 a2)ilo 2)e n)nca
m)da e 2)e !az com 2)edeterminado o8eto se8a o 2)e .
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As coisas 1odem m)dar 1or 2)e ela tem1otencial 1ara m)darem0 o) se8a0 elas1odem 3ir a serem o)tras coisas. Kmasemente0 1or e5em1lo0 )ma ar3ore
em 1otencial. O 2)e trans!orma osseres a ao 2)e realiza a 1otncia.Potncia0 em Aristteles0 ento o 2)eas coisas 1odem 3ir a serem e aoe o
mo3imento 2)e trans!orma a 1otnciaem ato. Todos os cor1os teriam )m localnat)ral e )m mo3imento nat)ral.
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Assim0 )ma 1edra cairia ao c,o1or 2)e a terra seria se) l)+arnat)ral0 assim como a nat)reza
do !o+o s)ir. 6ssa !sica deAristteles s !oi 2)estionada noRenascimento0 1ois se)
1ensamento m)ito in)i) nos1ensadores da I+re8a medie3al.
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AS CINCIAS E ADIVIS2O DE
ARISTTELES
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Aristteles distin+)i) as cinciasem trs +randes ramos?
Ci3ncias #e&r4#icas H 'incias2)e )scam o saer em si;
Ci3ncias -r#icas H 'incias 2)e)scam o saer 1ara alcanar a1er!eio moral;
Ci3ncias -r&d#i!as H 'incias2)e )scam o saer em !)no do!azer.
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A cincia terica tem comoo8eti3o o saer das 3erdades
2)e inde1endem do ser,)mano. As cincias 1r*ticastm 1or o8eto a ao o) a
determinao das 3erdades2)e de1endem do ser,)mano0 ao 1asso 2)e as
1oticas tm 1or o8eto a1rod)o de )ma orae5terior ao a+ente.
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A 1artir dessa distino necess*rio caracterizar 2)aisso as cincias tericas0
2)ais !azem 1arte das1rod)ti3as0 1ara 2)e se8a1oss3el estaelecer como
de3e o1erar )ma cincia1r*tica.
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As cincias 1r*ticas0 soa2)elas c)8o 1rinc1io o) ca)sa
o a+ente da ao e c)8a/nalidade a 1r1ria ao.PodeGse dizer 2)e0 nesse
sentido0 e5iste )ma ordem dos/ns !eita 1elo a+ente0 o) se8a0estaelece )m /m como
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6ste /m
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ATIVIDADESA tradio /los/ca 1rGsocr*tica tem 1osi4es
di!erentes sore a 1ossiilidade do con,ecimento.A> 9er*clitoJ> Prot*+oras'> r+iasD> Parmnides= > 'eticismo
= > Relati3ismo= > Racionalismo= > Fl)5ismoN)al o 1a1el da sensao =aist,esis> e da razo
=lo+ismos> no 1ensamento de Plato:N)e relao e5iste entre recordar e con,ecer no
1ensamento de Plato:'omo se d* a 1artici1ao da razo na teoria do
con,ecimento de Aristteles:
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R6F6R-'IAS
96SS6-0 . Teoria do con,ecimento. So Pa)lo?Martins Fontes0 QQQ.
APIASSK0 9. A crise da razo e do saer o8eti3o? asondas do irracional. So Pa)lo? Letras Letras0 @$$#.
APIASSK0 9. N)est4es e1istemol+icas. Rio deaneiro? Ima+o0 @$&@.LA-D6SMA-0 '. 'eticismo. So Pa)lo? Loola0 QQ#.MOS6R0 P.; MKLD6R0 D.; TROKT0 . A teoria do
conhecimento. So Pa)lo? Martins Fontes0 QQ.UILL6S0 K. Teoria do con,ecimento e da cincia. So
Pa)lo? Pa)l)s0 QQV. .