Tendências do Teste Automatizado 2018 UM GUIA PARA AS TENDÊNCIAS...

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Tendências do Teste Automatizado 2018

UM GUIA PARA AS TENDÊNCIAS DO TESTE INTELIGENTE

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Um lembrete para o líder de testes inteligentesDas implementações iniciais da tecnologia 5G à corrida cada vez mais acelerada em direção aos veículos autônomos, as organizações precisam de estratégias de teste mais inteligentes para permanecerem à frente dos concorrentes. Há mais de uma década, a NI busca informações junto às principais lideranças de teste e as coloca à sua disposição todos os anos em nossas Tendências do Teste Automatizado. As tendências, técnicas e fontes de informação que documentamos aqui irão ajudá-lo com os seus requisitos de qualidade, tempo de lançamento dos produtos no mercado e custo, agora e no futuro. Obrigado pelo seu interesse, e fique à vontade para entrar em contato conosco, se quiser saber mais.

Eric StarkloffVice-Presidente Executivo de Vendas, Marketing e Suporte Globais, NI

Por que preciso ler sobre essas tendências?Nós sabemos que o seu tempo é precioso; dessa forma, facilitamos ao máximo a leitura das Tendências do Teste Automatizado 2018. Além das tendências da tecnologia, destacamos questões importantes claramente, em poucas palavras. Você verá também comentários dos colegas da indústria e indicações de recursos adicionais. Finalmente, incluímos um Medidor de Urgência (como o mostrado acima) para ajudá-lo a priorizar a implementação dessas tendências em sua organização.

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PÁGINA 8

Padronizando o Laboratório de Teste

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O Teste Antes da Norma

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As Implicações das Inovações no Encapsulamento para o Teste

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Como Garantir a Segurança do seu Sistema de Teste

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Os Segredos das Equipes de Teste de Alto Desempenho

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O Teste da Fusão de Sensores para Veículos Autônomos

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Na era digital de hoje, um sistema de teste comprometido pode arruinar a reputação e as receitas de uma empresa, mas garantir a segurança de um sistema de teste não é fácil. Se você quer proteger os seus sistemas de teste, mas não sabe por onde começar, siga a abordagem de três fases abaixo.

Fase 1. Siga rigorosamente as práticas de TI para os sistemas de testePara começar, use dados sobre tendências de violação para decidir as medidas de segurança a serem tomadas.Esses dados irão ajudá-lo a discutir com a equipe de TI os riscos que ameaçam os seus sistemas de teste. O Verizon Data Breach Investigations Report (DBIR) de 2016 informa que os hackers aproveitam o tempo entre a liberação de um patch pelo fornecedor e a instalação desse patch no computador. Você passa a estar vulnerável de 2 a 7 dias após a liberação de um patch de um software de uso amplo, mas a maior parte dos sistemas de teste não é requalificada nesse prazo. Para minimizar o risco, desinstale qualquer software de uso amplo desnecessário, habilite o máximo possível de recursos de segurança do sistema operacional e isole os sistemas de teste das redes de TI.

Em segundo lugar, a maior parte dos sistemas de teste não foi projetada para lidar com a quarentena dinâmica ou altas taxas de pacotes. Avalie cuidadosamente o comportamento das tecnologias de segurança da TI antes de utilizá-las em seus sistemas de teste.

Em terceiro lugar, complemente as medidas tradicionais de segurança de TI com recursos de segurança específicos para sistemas de teste. Por exemplo, dados de calibração e parâmetros do teste são cruciais para a qualidade do teste; assim, você pode utilizar tecnologias como o monitoramento da integridade de arquivos e da integridade da calibração configuradas para o seu sistema.

Como Garantir a Segurança do Seu Sistema de Teste

■ Os sistemas de teste, assim como outros equipamentos industriais, são vulneráveis a ciberataques.

■ Siga uma abordagem em fases para a cibersegurança, agindo primeiro com as ameaças mais prováveis.

■ Trabalhe com seus fornecedores para entender as ameaças anteriores à sua cadeia de fornecimento.

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Fase 2. Avalie a sua cadeia de suprimentosA integridade de um sistema de teste depende da integridade de seus componentes por todo o ciclo de vida destes. A diversificação de fornecedores reduz o risco do sistema, mas essa vantagem é muitas vezes contrabalançada pelos custos do treinamento da equipe e gerenciamento do relacionamento com os fornecedores.

Se você já padronizou a sua cadeia de suprimentos, o mais importante agora será conversar com os seus fornecedores. Pergunte a eles sobre suas cadeias de suprimentos e o que estão fazendo para proteger a integridade de seus produtos em todos os seus processos de desenvolvimento, fabricação e atendimento de pedidos. Quaisquer vulnerabilidades que você descobrir nesses processos poderão ajudá-lo a proteger a sua própria cadeia de suprimentos e ajudá-los a proteger a segurança deles mesmos. Se você encontrar uma vulnerabilidade, ofereça a eles informações de como detectá-la e responder a ela. Sem esse diálogo, os dois lados correm o risco de tomar decisões sem embasamento.

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Fase 3. Proteção Contra Ameaças InternasA ampla cobertura da mídia sobre as ameaças internas as fazem parecer um grande risco, mas o DBIR 2016 da Verizon diz que elas são pouco prováveis. De mais de 64.000 incidentes de cibersegurança em 2015, somente 172 envolveram alguém de dentro. Mais de 75% por incidentes internos foram causados individualmente, sem qualquer assistência externa ou conluio interno.

Evitar as ameaças internas é um desafio de múltiplas facetas, que ainda exige pesquisas mais significativas. Você deve prestar atenção em quaisquer pessoas que possam ter acesso a sistemas críticos, sejam funcionários ou terceiros.Além disso, identifique claramente os aspectos mais críticos de seu negócio, as pessoas envolvidas nesses aspectos e a distribuição de autoridade entre elas. O mais importante é dividir a autoridade para funções críticas por pelo menos duas pessoas, de forma que um único indivíduo não possa comprometer todo o sistema de testes.

ESTUDOS DE CASOPráticas de TIEm 2016, os sistemas de manufatura de uma empresa multibilionária, não identificada, foram gravemente afetados várias vezes em um período de três meses. Os CLPs estavam sendo seguidamente derrubados sem motivo aparente, até que uma investigação descobriu a causa. A área de TI havia recentemente ampliado a varredura de segurança para incluir os dispositivos do sistema de teste, o que fez as taxas de pacotes sobrecarregarem os CLPs. O impacto econômico de não entender as necessidades únicas dos sistemas de teste chegou a vários milhões de dólares.

Cadeia de SuprimentosEm 2014, hackers do grupo Energetic Bear atacaram três fornecedores que ofereciam seus produtos de software para sistemas de controle industrial em seus websites para download. Acessando esses arquivos nos websites, os hackers alteraram os instaladores originais do software dos fornecedores, inserindo um malware neles e salvando esses arquivos em seus locais originais nos websites. Os clientes então baixaram esses “Cavalos de Tróia” e os instalaram em seus sistemas. O impacto econômico para os fornecedores do software e os seus clientes ainda não é conhecido.

Ameaça InternaTimothy Lloyd da Omega Engineering se tornou tristemente famoso por sua atividade interna em 1996. Quando foi demitido de seu cargo de administrador de sistemas em uma instalação de manufatura, ele instalou uma bomba-relógio de software que apagou todo o software de manufatura dos sistemas que estavam sob o seu controle. O impacto econômico na Omega Engineering foi de vários milhões de dólares, com a perda de 80 empregos. A empresa quase entrou em falência.

Comece lidando com as ameaças mais prováveis primeiro antes de tentar proteger a sua organização contra ameaças internas de maior impacto.

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BÁSICO

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Os Segredos das Equipes de Teste de Alto Desempenho■■ Dois terços das melhores equipes de projeto utilizam um processo estruturado de

engenharia de software.■■ É essencial ter um líder técnico para conduzir a mudança e preparar a equipe.■■ Centros de excelência fornecem descrições e estruturas para o desenvolvimento

das equipes.

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Estudos mostram que a maior parte das equipes não realiza todo o seu potencial de desempenho. Nas equipes de engenharia, a ineficiência traz custos de depuração e manutenção, problemas de qualidade, estimativas incorretas e atrasos nos cronogramas.

A NI estudou por 5 anos as características das organizações de software de teste de maior desempenho da indústria. Esse estudo mostrou que essas organizações investiram em três áreas principais: processo de engenharia de software, liderança técnica e cultura de aprendizagem.

Processo de Engenharia de SoftwarePara ter a estratégia de teste mais eficaz, as equipes de teste precisam se alinhar com as melhores práticas para reunir e rastrear requisitos para os dispositivos sob teste, controlar o acesso ao código fonte, revisar atualizações de projeto e código, testar o software e implementar novas versões de software.

Mais de dois terços das equipes analisadas no estudo investem consistentemente no projeto da arquitetura antes de codificar o projeto e escrever o código, para garantir sua modularidade e reutilização. As melhores equipes se diferenciam pela atenção especial aos requisitos de documentação, por rastrearem problemas e bugs de software e por garantirem um processo estruturado de teste e versões de software.

Liderança TécnicaAs equipes de software de teste precisam ter pessoas bem versadas nos conceitos de programação, altamente capacitadas em seus ambientes e proficientes em arquiteturas e módulos de código, além de comprometidas com a melhoria contínua.

Para desenvolver liderança técnica, é necessário designar um líder para conduzir a mudança e preparar a equipe. Esse líder técnico precisará ter o apoio do gerente do grupo, para realizar atividades que não possam ser imediatamente atribuídas a um projeto específico. O líder também deverá ter foco na excelência e paixão para investir na preparação da equipe, criar alinhamento e realizar mudanças.

Cultura de AprendizagemAs equipes que investem em aprendizagem, seja formal ou informal, por eventos locais, grupos de usuários e comunidades, normalmente são as que prosperam. Elas empoderam os novos membros da equipe para eles exercerem impacto imediato, criando um programa de entrada que reúne o treinamento padrão aos processos e estilo de codificação da equipe.

Nos grupos de usuários da Internet, a equipe tem acesso imediato para compartilhar conhecimentos técnicos, introduzir novas práticas e criar planos de proficiência. À medida que as equipes se capacitam e aumentam sua competência e confiança, as reuniões evoluem do aprendizado às discussões sobre inovação.

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Implementar um Centro de Excelência (COE)Estabelecer um COE é uma prática comprovada na indústria para criar equipes proficientes e eficazes.As três áreas acima proporcionam uma base para o desenvolvimento do COE de software de teste. Criar um COE requer dedicação da liderança da equipe.Deixar de fazer esse investimento pode ter um custo muito alto.

Passos para o Sucesso1. Avalie todas as áreas de proficiência da equipe,

para identificar lacunas em processos e capacitações.

2. Realize um processo iterativo de aprendizado de novas habilidades e técnicas.

3. Alinhe um plano para integrar novas técnicas em seu fluxo de trabalho.

O programa Centro de Excelência LabVIEW oferece uma estrutura para a implementação de cada uma das áreas de melhores práticas identificadas no estudo, para você iniciar a transformação de sua equipe ainda hoje. Visite ni.com/labviewcoe para iniciar o seu próprio programa de melhoria.

Colocando a proficiência do desenvolvedor em primeiro lugar, a L3 obteve uma enorme melhoria em modularidade e escalabilidade no desenvolvimento de seu códigos de teste.

O Centro de Excelência ofereceu um fórum que permitiu a todos os engenheiros contribuir com as melhorias introduzidas no processo, assim como uma oportunidade de aprendizado para a adoção rápida dessas melhorias. O programa também nos deu uma estrutura e uma plataforma para irmos em frente no processo de mudança. Nós recebemos informações e instruções sobre tópicos específicos, o que nos deu mais confiança para tomar decisões ao longo do caminho.”—Chris Forristal, Líder da Equipe de Software, Valeo

50%DE REDUÇÃO EM INTERRUPÇÕES NO TESTE BETA

80%DE REUTILIZAÇÃO DE CÓDIGO EM PRODUTOS SIMILARES

9XDE MELHORIA NO TEMPO DE DESENVOLVIMENTO

ESTUDO DE CASO: PROFICIÊNCIA DA EQUIPE NA L3 TECHNOLOGIES

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O Teste da Fusão de Sensores para Veículos Autônomos

■ A fusão de radar, lidar e outros sensores expande os recursos dos veículos autônomos ■ A sincronização exclusiva de cada sensor apresenta um desafio para o teste. ■ A rápida evolução da tecnologia exige flexibilidade do sistema de teste.

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Os veículos autônomos, antes só vistos em filmes de ficção científica, serão realidade em alguns anos. Em junho de 2017, a Honda anunciou que, assim como alguns dos principais fabricantes de automóveis, produzirá um veículo autônomo, que estará nas ruas até 2025. Uma tecnologia essencial para isso é a fusão de sensores, a combinação de dados de diversos sensores para a tomada de decisões. Criada para os módulos lunares da Apollo, a fusão de sensores já está em nossas mãos, em smartphones que combinam GPS com acelerômetros e giroscópios.

Com isso, os fabricantes podem utilizar sensores menos poderosos, mais baratos, e economizar bateria, mas oferecendo aos consumidores funcionalidades mais abrangentes. A novidade aqui é o uso de algoritmos inteligentes ativos, em conjunto com um novo arsenal de sensores. O potencial dessa tecnologia é ainda desconhecido, mas para colocá-la em prática nos veículos autônomos, os engenheiros de teste terão à frente dois desafios: o desenvolvimento da tecnologia de sensores e a complexidade da sincronização.

A Evolução da Tecnologia dos SensoresDos GPS às câmeras e radares aos acelerômetros e giroscópios, os sistemas de teste precisam estar prontos para diversos tipos de E/S, tais como vídeo, CAN e RF. Um complicador adicional é que os sensores propriamente ditos estão em constante evolução. Os sensores radar, valorizados por sua detecção de obstáculos em quaisquer condições climáticas, estão migrando de 24 GHz a 77-82 GHz, permitindo o uso de antenas menores, maiores larguras de banda e maior potência. E isso com maior exatidão e resolução dos objetos. Lidar, uma alternativa mais simples ao radar, sempre foi caro e pouco confiável em condições climáticas desfavoráveis. Mas atualmente, o surgimento dos lidars de estado sólido está ajudando a reduzir os custos. Além disso, a Ford apresentou uma pesquisa que utiliza sensores Lidar para diferenciar chuva da neve, o que os torna uma opção interessante.

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Assista à nossa série de 5 webinars para saber mais sobre o teste de veículos autônomos, em ni.com/smart-vehicle-webinar.

Sincronização DifícilSe os dados não forem sincronizados corretamente, o veículo não conseguirá ter uma visão precisa do ambiente, e a segurança estará em risco. Os desafios da sincronização começam nos próprios sensores.Como os dados dos sensores não têm marcação de tempo, os engenheiros usam especificações como a taxa de quadros da câmera para deduzir a temporização por software, o que reduz a exatidão.Para piorar as coisas, no teste Hardware-in-the-Loop os engenheiros precisam estabelecer uma conexão sincronizada entre um modelo matemático executado em tempo real e sensores, como uma câmera, que podem estar operando em uma plataforma de processamento com GPU diferente, na qual a câmera visualiza um cenário simulado.

Para testar algoritmos de direção autônoma adequadamente, o testador precisa garantir que a câmera está vendo imagens sincronizadas com o modelo e os outros sensores utilizados. Sistemas de teste ideais oferecem um sentido comum de tempo a todos os componentes, o que facilita a sincronização dos sensores e dados de teste.

Preparando-se para um Futuro CertoNesse ponto, podemos literalmente contar os dias que faltam para a chegada do automóvel autônomo. A fusão de sensores é a chave para o sucesso ou fracasso dessas máquinas inteligentes. Já desafiadora, a tecnologia de fusão dos sensores está ficando ainda mais complexa. Os sistemas de teste precisarão ser modulares e flexíveis, para incorporarem novas E/S quando necessário, além de oferecer uma base de tempo comum para a sincronização. Algumas tecnologias já forçaram os engenheiros de teste a adotar novas abordagens, como a introdução de testes realistas via rádio em vez de soluções conectadas por cabos. No futuro, graças ao rápido desenvolvimento de técnicas de aprendizado de máquina aplicadas à verificação, você determinará os cenários de teste mais eficientes usando algoritmos inteligentes, que poderão rapidamente detectar padrões de falha. Com isso, você conseguirá o máximo de cobertura de teste em menos tempo.

Será essencial ter uma solução de teste flexível, que se adapte às novas tecnologias e possa lidar com cenários complexos de temporização e simulação.Utilizando um sistema de teste que acompanha o ritmo das tecnologias de ponta, você estará no caminho certo para produzir veículos inteligentes seguros e prontos a tempo.

SENSOR RADAR24 GHz

EM OBSOLESCÊNCIA 77–82 GHzSENSOR RADAR

POTÊNCIA, RESOLUÇÃO, EXATIDÃO E UMA ANTENA MENOR

LIDARCOMPLEXIDADE

A evolução das tecnologias de radar e lidar mostra as constantes mudanças a serem enfrentadas pelos testadores com todos os tipos de sensores.

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Os dias nos quais engenheiros de caracterização ou validação fazem medições manuais estão contados; isso simplesmente é ineficiente demais. As maiores organizações de teste já estão implementando as melhores práticas da fábrica em seus laboratórios de caracterização e validação. Investindo nos processos descritos a seguir, que maximizam a qualidade dos produtos e os colocam no mercado em menos tempo, você pode obter este mesmo sucesso.

Automação da MediçãoEm vez de configurar manualmente cada medição, você pode criar um arquivo de configuração com os parâmetros de cada instrumento para cada ponto de ajuste desejado e usar um software de automação para enviar comandos e receber dados de seu sistema de teste. Quase todo instrumento possui um driver de instrumento e pode receber comandos via PCI Express, USB, serial (RS232/RS485), GPIB (IEEE 488.2) ou LAN. Quanto mais rápido você fizer a medição, mais casos especiais poderá explorar.

Fixtures para DispositivosConectar manualmente o seu dispositivo sob teste (DUT) a cada instrumento exige tempo e reduz a repetibilidade das medições. Em vez disso, projete uma placa de interface universal, a ser conectada à instrumentação do teste, e utilize uma placa mezanino para conectar o seu DUT do outro lado. Calibre seu sistema no nível do pino e inclua pontos de prova, para a resolução de problemas. Quanto mais rapidamente você deixar o seu sistema de teste pronto, mas tempo terá para depurar e otimizar o seu projeto.

Camada de Abstração de Hardware (HAL)Alguns fornecedores de hardware oferecem APIs que podem fazer chamados de função para toda uma família de instrumentos, em vez de individualmente para cada instrumento. As HALs vão mais além, criando uma API que pode fazer chamados de função a todos os instrumentos, de qualquer fornecedor, para cada categoria de instrumentos. Se um instrumento não estiver disponível e houver um similar disponível e incorporado na API, uma HAL evitará o alto custo de retrabalho para a organização de teste.

Bibliotecas de Software CompartilhadasDuplicar esforços de desenvolvimento é uma das maiores ineficiências das organizações de grande porte. Uma biblioteca de software compartilhada, com módulos de código bem conhecidos, permite que sua equipe compartilhe e reutilize códigos de operações comuns a diversos sistemas de teste. Isso também garante que indivíduos de equipes diversas realizem tarefas comuns, como o registro de resultados em uma base de dados, de maneira consistente.

Padronizando o Laboratório de Teste■■ Os laboratórios de teste de P&D estão se tornando cada vez mais automatizados.■■ Técnicas antes restritas à manufatura estão aumentando a eficiência dos laboratórios.■■ As tendências da indústria dos semicondutores estão sendo replicadas em outras indústrias.

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Quer saber como a Bloomy Controls implementou uma HAL para ganhar tempo no desenvolvimento de testes? Assista ao webinar para ter mais informações, em ni.com/webcast/4173/en.

Teste Centralizado

Essas melhores práticas podem ser implementadas individualmente para cada grupo de produtos ou equipe de projetos, mas as maiores organizações estão seguindo uma abordagem mais consolidada para reduzirem os seus investimentos. Ter uma engenharia de testes centralizada requer mudanças em sua organização. Uma organização de teste centralizada pode usar planos de teste de engenheiros de produto ou equipes de projeto de toda a organização, agendar atividades com mais eficiência, com base na disponibilidade de testadores e técnicos, e fornecer resultados mais consistentes. Com isso, você passa a ter indicadores quantitativos globais

da eficiência de engenheiros e equipamentos de teste, podendo justificar investimentos em mão de obra e equipamentos. Por exemplo, você pode definir estatísticas de uso de equipamentos e mão de obra, como a quantidade de trabalhos por dia, talvez normalizadas pela extensão de cada trabalho, ou rastrear o tempo de operação de seus sistemas de teste. Monitorando essas estatísticas, você pode atender mais equipes de projeto, garantir produtos de alta qualidade e entregar produtos ao mercado com maior rapidez, além de minimizar os seus custos de capital e mão de obra.

Otimizando nossa mão de obra e equipamentos, com uma organização centralizada de teste de engenharia, pudemos aumentar a quantidade de testes, com maior eficiência, e reduzir os nossos custos de capital.”— Neil Craig, Gerente Sênior de Engenharia, Qorvo Inc.

AUTOMAÇÃO FIXTURES PARA DISPOSITIVOS ABSTRAÇÃO DE HARDWARE BIBLIOTECAS COMPARTILHADAS

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Em novembro de 2011, a Quantenna lançou um dos primeiros chipsets para a IEEE 802.11ac da indústria, dois anos antes da ratificação da norma. O mesmo acontece hoje com o 5G. Na Coreia do Sul, a operadora de telecomunicações KT planeja realizar um teste do 5G nas Olimpíadas de Inverno 2018 em PyeongChang, em fevereiro, cinco meses antes da conclusão esperada da especificação 5G pelo 3rd Generation Partnership Project (3GPP).

Atualmente, os engenheiros estão frequentemente tendo que criar produtos de comunicações sem fio muito antes das especificações estarem concluídas. O projeto e o teste das tecnologias antes das normas exige um conhecimento profundo da complexidade do processo e política envolvidos. Embora esses processos muitas vezes mudem de uma norma para a seguinte, a história de como o 3GPP criou o 5G nos diz algo sobre como o processo normalmente funciona.

Dentro do 3GPP, novas ideias e tecnologias muitas vezes começam como um “item de estudo” ou proposta para a realização de pesquisas adicionais. Os itens de estudo são primeiro discutidos em uma reunião plenária; em seguida, atribuídos aos diversos comitês de redes de acesso via rádio (RAN). Os comitês de RAN então realizam pesquisas adicionais e relatam o seu progresso ao plenário. Um item de estudo pode ter de passar várias vezes por reuniões plenárias e diversos comitês de RAN antes de ser finalmente ratificado e inserido em uma especificação mais ampla.

Para os engenheiros que trabalham com componentes como front-ends de RF ou transceptores e módulos de rádio, os pedidos de apreciação técnica dos órgãos de normatização podem antecipar informações sobre os futuros padrões. A partir desses pedidos, os engenheiros podem reunir informações importantes sobre a camada física, como faixa de frequência,

esquemas de modulação, utilização de espectro e outros requisitos de implementação.

Entretanto, como muitas vezes questões políticas determinam os pedidos que provavelmente serão aceitos, é também essencial ter conexões com alguém do órgão de normatização. Shardul Velapure, engenheiro sênior de RF da Qualcomm, diz: “Quando você está testando um produto antes da norma ter sido definida, conversar com membros dos comitês dos órgãos de normatização pode revelar detalhes surpreendentes sobre a camada física, que muitas vezes você não encontrará na documentação escrita.”

O Teste Antes da Norma ■ Para ser o primeiro no mercado, você precisa conhecer o processo de padronização. ■ Os requisitos podem mudar várias vezes até uma norma de comunicações sem fio ser finalizada. ■ Você precisa de ferramentas flexíveis de projeto e teste para sair na frente no desenvolvimento

do produto.

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Quando você estiver se preparando para testar um produto antes da norma estar pronta, conversar com membros do comitê do órgão de padronização pode revelar detalhes importantes sobre a camada física que muitas vezes você não encontrará na documentação escrita.” —Shardul Velapure, Engenheiro Sênior de RF, Qualcomm

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Siga o blog “5G and Beyond” no Microwave Journal, escrito por James Kimery, Diretor de RF/Comunicações e 5G da NI, e sua equipe, para ficar a par dos mais recentes desenvolvimentos na corrida ao 5G.

Mesmo quando um engenheiro consegue antecipar as características gerais da camada física do novo padrão, alguns dos detalhes que afetam os resultados da medição são muitas vezes determinados muito mais à frente. Dirk Leipold, arquiteto principal de sistemas sênior da Qorvo Inc., diz: “Figuras de mérito, como a magnitude do vetor de erro (EVM), são altamente dependentes das características da camada física. Por isso, correlacionar os resultados de EVM obtidos de uma forma de onda desenvolvida internamente com formas de onda de nossos clientes e nossos fornecedores de equipamentos de teste é um desafio. Precisamos de equipamentos de teste que não apenas ofereçam o desempenho de RF exigido, mas também a flexibilidade de gerar ou adquirir diversos dados de IQ utilizando formas de onda de diversas fontes.”

A falta de clareza sobre os detalhes técnicos finais de um padrão amplia o escopo do desenvolvimento dos produtos. Leipold disse também que os projetos iniciais precisam ser mais flexíveis e testados de maneira mais

completa. Assim, é importante automatizar desde o início o teste dos produtos, como o amplificador de potência (PA) para 5G projetado por ele, pelo enorme volume de casos de teste. Não podemos simplesmente recompilar um PA para ter melhor desempenho de EVM, pois isso requer uma compreensão completa de seus aspectos eletromagnéticos e térmicos, o que exige muita caracterização.”

Pode parecer mais fácil esperar a conclusão da norma antes de iniciar o trabalho em P&D, mas esperar certamente fará você perder uma oportunidade de mercado. Para estar adiantado no cronograma de desenvolvimento, é necessário conhecer o padrão e ter ferramentas flexíveis de projeto e teste. Essas são algumas das razões pelas quais a NI participa de órgãos de normatização, como o grupo de trabalho do IEEE e o 3GPP, e por isso seus instrumentos são inerentemente centrados no software. Na próxima vez que você tentar ser o primeiro no mercado sem fio, assegure-se de ter os relacionamentos e os produtos certos para o sucesso.

PLENÁRIO

RAN 1 RAN 3 RAN 5

RAN 2 RAN 4 RAN 6

Itens de trabalho ou estudo

Relatórios aprovados e especificações finais do 5G

Notas dos dirigentes e acordos intermediários

Relatórios e especificações técnicas

Requisitos ou propostas

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As Implicações das Inovações no Encapsulamento para o Teste■■ As tecnologias de encapsulamento combinam várias pastilhas em um único chip.■■ As abordagens de teste e validação precisam evoluir, para garantir a qualidade.■■ Soluções modulares permitem que as organizações de teste se adaptem às

necessidades futuras.

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O teste de SiPs pode ser desafiador, e o projeto do teste é importante. Os SiPs muitas vezes têm funções e recursos que não são atendidos pelas abordagens tradicionais de teste.” — E. Jan Vardaman, Presidente e Fundadora, TechSearch International Inc.

As tecnologias SiP (System-in-Package) estão impactando a cadeia de suprimentos da indústria de semicondutores, em seu constante esforço para obter maior desempenho, reduzir dimensões e cortar custos. Os SiPs reúnem em um mesmo encapsulamento duas ou mais pastilhas diferentes, às vezes combinadas com outros componentes, como filtros, MEMS, sensores e antenas, afirmou E. Jan Vardaman na apresentação “SiP Drivers and Market Trends” da TechSearch International, na conferência SiP 2017 da International Microelectronics Assembly and Packaging Society. O desempenho garantido e a natureza plug-and-play dos SiPs reduzem o esforço de projeto de empresas que procuram a diferenciação com base na forma ou estilo do produto.

Com a expectativa de grande expansão da tecnologia SiP, a corrida agora é enfrentar os novos desafios das tecnologias de montagem e encapsulamento ao teste e validação. Por exemplo, a inclusão de componentes de RF torna a blindagem uma complicação significativa para o projeto de montagem. Com relação ao teste, embora as pastilhas sejam testadas e aprovadas individualmente conforme critérios bem estabelecidos, quando várias pastilhas são reunidas em um SiP, às vezes com outros componentes, passa a ser necessário verificar e garantir o desempenho do SiP como um sistema.

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Manuseio de DispositivosOs testes necessários para o SLT podem ser longos, com desafios mecânicos normalmente relacionados à capacidade de acoplamento e desacoplamento assíncronos e à operação de muitas posições de teste (às vezes, centenas), para oferecer alta produtividade.

Comunicação em Alto NívelTanto do lado elétrico quanto do software, o SLT normalmente realiza testes no CI e no dispositivo final. Por exemplo, a comunicação com um SiP pode usar um protocolo específico de um dispositivo, como um relógio inteligente, em vez de usar os mesmos padrões digitais que o equipamento de teste automatizado utilizado para realizar testes nos CIs.

Placas de Acoplamento da AplicaçãoAs placas de acoplamento de SLT podem ser projetadas para emular o ambiente da aplicação final. Por exemplo, a placa de acoplamento de uma SiP de um telefone móvel pode ser similar ao projeto de referência do telefone móvel.

Maior Uso do Analógico e RFOs SiPs às vezes têm diversos sensores e blocos de gerenciamento de energia, além de dois ou mais padrões de RF, como Wi-Fi, Bluetooth, GPS e rádios celulares 2G/3G/4G.Dessa forma, o testador precisará incluir E/S de sinais analógicos e de RF robustas, similares às dos ATEs de alto desempenho.

Sucesso Antecipado, Com uma Abordagem ModularSe você é da indústria de semicondutores, provavelmente está sentindo a pressão em sua estratégia de teste. Os inovadores já superaram esse desafio. Muitas das implementações de SLT bem sucedidas de hoje utilizam uma plataforma de teste de alto desempenho e alta flexibilidade, suficientemente aberta para integrar as necessidades de dispositivos específicos. Tenha uma plataforma confiável de alta flexibilidade, que possa atender os futuros requisitos de seus dispositivos, para garantir que seus investimentos em tecnologia de hoje serão aproveitados no futuro. Mesmo que não trabalhe na indústria de semicondutores, provavelmente você usa semicondutores todos os dias. Assim, entender o desenvolvimento dos SiPs oferecidos por seus fornecedores é importante, porque isso provavelmente afetará as suas opções de projeto.

Implicações para o TesteO teste em nível de sistema (SLT) tem um papel cada vez mais importante na garantia do desempenho global dos SiPs em suas aplicações finais. Um ambiente SLT emula o ambiente da aplicação final em suas características elétricas, físicas e de software, idealmente cobrindo 100% dos cenários desse ambiente. Atualmente, encontrar uma solução comercial pronta para o uso que atenda a esses requisitos pode ser difícil, devido aos quatro desafios abaixo.

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Como Chegamos às Tendências A NI trabalha em estreita colaboração com organizações de teste para ajudá-las a criar sistemas de teste mais inteligentes, utilizando uma abordagem baseada em plataforma e centrada em software para aplicações de teste e medição. Todos os anos nós interagimos com mais de 35.000 clientes, além de fornecedores de tecnologia e órgãos de normatização, para entendermos as principais tendências e tecnologias que estão impactando as organizações de teste. O resultado desses esforços é apresentado no nosso Fórum de Liderança em Teste, realizado todos os anos no NIWeek, e divulgado amplamente em nossa publicação Tendências do Teste Automatizado.

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