Tema de vida
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Tema de Vida.
Solidariedade.
Trabalho realizado por: José Ferraz
José Ferraz Tema de Vida 11-10-2011
Curso EFA Acção Educativa CFPP
O que entende por Solidariedade?
A solidariedade é uma atitude dirigida a determinad a (s) pessoa
(s) ou grupos de pessoas que estejam passando por a lguma
dificuldade. De um modo mais amplo, podemos ser sol idários
as pessoa vitimadas por catástrofes que perderam be ns
materiais estão sem condições financeiras e emocion ais para
supri-las. De outro modo, a solidariedade se faz ta mbém
quando um idoso está atravessando uma rua ou avenid a e nos
dispomos a ajudá-lo nessa travessia, como também um a
pessoa com necessidades especiais, e que precisam d a ajuda
em determinadas situações. A solidariedade também a contece,
quando estamos em determinado ambiente social, e
percebemos que uma pessoa está excluída do grupo, e sem
julgamentos, nos aproximamos levando nossa amizade. A
solidariedade é um ''oração" ''prece'', por assim d izer, pois o
movimento é realizado a partir do coração, ou seja, emerge o
sentimento de que eu e outro somos UM.
José Ferraz Tema de Vida 11-10-2011
Curso EFA Acção Educativa CFPP
Como ser Solidário?
Você é solidário?
Solidário é aquele que tenta ajudar o próximo sem p edir nada
em troca, não faz mau juízo dos outros e não fica c om ideias
preconcebidas antes de conhecer alguém.
Ser solidário é ajudar o próximo, é arranjar um tem po no
trabalho, ou estudos para simplesmente ajudar aquel e que
tanto necessita. É saber ouvir e ajudar um amigo, q uando ele
mais precisa de alguém por perto.
Ser solidário não é ter pena de ninguém, mas ajudar qualquer
pessoa que necessite de uma mão amiga, um sustento nos
piores momentos. É tentar compreender e saber que b asta
apenas ouvir essa pessoa, ou até mesmo acompanha-lo por
uns instantes, porque só o facto de lá estarmos é o bastante,
isto é ser solidário.
Solidariedade, é ajudar quem estiver necessitado de ajuda. É
dar abrigo aos desabrigados, comida a quem tem fome ,
agasalhar quem tem frio. Dar conselhos a um amigo
desesperado por ajuda, também é ser solidário, pois irá ajuda-
lo num momento de dificuldade, quando ninguém mais se
importa.
Muitas pessoas não ajudam a quem pede um prato de c omida,
ou roupas velhas, porque acham que ao invés de esta r
pedindo, deveriam estar trabalhando. Sim, não digo a vocês
como devem pensar, mas quero lembram que nem todos têm
oportunidades. Não por falta de vontade, mas porque lhes falta
José Ferraz Tema de Vida 11-10-2011
Curso EFA Acção Educativa CFPP
saúde, lhes falta dinheiro e o mais importante: Fal ta um lugar
para morar.
Vamos ajudar sem olhar a quem, nem a cor da pessoa, ou
situação financeira. Apenas lembrando que um dia, p oderá ser
você?
E então… você já foi solidário alguma vez?
Pense nisso?!
Que comportamentos podem identificar
como não ser Solidários? Os comportamentos na sociedade da globalização e da s
economias de mercado são todos comportamentos de pe ssoas
José Ferraz Tema de Vida 11-10-2011
Curso EFA Acção Educativa CFPP
não Solidários. Infelizmente por causa das corrupçõ es dos
grandes magnatas, a sociedade nem se apercebe como a fome
em mais de um terço da população mundial. As pessoa s as
vezes até gostariam de ajudar, mas por vezes há pes soas que
se aproveitam das fraquezas dos outros para enrique cerem as
suas custas.
Hoje em dia já ninguém liga para uma pessoa que ped e esmola,
já ninguém se interessa por uma que esteja com fome ,
ninguém quer saber se uma pessoa está doente e não pode
trabalhar. A sociedade só quer saber se o seu carro é melhor
do que o do outro, se a sua casa é maior do que a d o outro. Só
pensamos em consumir e não olhamos para o lado. Às vezes
há pessoas que precisam de simplesmente um abraço, só que
a sociedade anda sempre em correrias e nem se aperc ebem
desse pormenor.
Os exemplos vindos de cima não serão os melhores, p ois a
maior parte só é solidário porque lhes é descontado nos
impostos e assim acham que a sociedade não se aperc ebe!
Infelizmente vivemos numa sociedade consumista e nã o temos
tempo para ser SOLIDÁRIOS!!!
José Ferraz Tema de Vida 11-10-2011
Curso EFA Acção Educativa CFPP
Que instituições de solidariedade que
existem aqui no Porto?
Âmbito
Fundada em 1994, CAIS é uma Associação de Solidarie dade
Social sem fins lucrativos, reconhecida como pessoa colectiva
de utilidade pública.
A CAIS tem como missão contribuir para o melhoramen to
global das condições de vida de pessoas sem casa/la r, social e
economicamente vulneráveis, em situação de privação ,
exclusão e risco.
Objectivos
José Ferraz Tema de Vida 11-10-2011
Curso EFA Acção Educativa CFPP
• Colocar na ordem do dia as temáticas relacionadas c om a
Pobreza e Exclusão social;
• Potenciar o trabalho em Rede e consolidar parcerias ;
• Valorizar os beneficiários (utentes) do sistema soc ial
enquanto elementos críticos e activos;
• Desenvolver e implementar estratégias de intervençã o
social adequadas às necessidades das populações alv o.
CAIS Porto
Centro CAIS Porto
Rua Mártires da Liberdade,
150-152 | 4050-359 Porto
Tel.: 22 207 1320
E-mail: [email protected]
A FUNDAÇÃO VÍTOR BAÍA
A Fundação Vítor Baía foi criada em Junho de 2004 t endo como
princípio de intervenção e objectivo primordial o a poio ao
desenvolvimento social, económico, cultural, educat ivo,
desportivo e artístico dos mais necessitados nas di versas
áreas, sendo a sua principal preocupação as criança s e
adolescentes.
Desde a sua implementação a Fundação tem pautado a sua
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acção/ intervenção com vista à concretização deste fim. Neste
contexto, apresenta já um conjunto alargado de acçõ es
abrangem variadíssimos sectores, desde intervenções ao nível
financeiro no apoio a Instituições de Solidariedade Social, ao
nível da cedência de materiais desportivos, educati vos e
lúdicos, cedência de material hospitalar em diverso s serviços
pediátricos do país e mesmo através de apoios
individualizados.
Face a todo o trabalho desenvolvido, em Junho de 20 07, a
Fundação Vítor Baía é equiparada a Instituições Par ticulares de
Solidariedade Social e a que acresce o reconhecimen to como
pessoa colectiva de utilidade pública.
A Fundação Vítor Baía neste momento está dar o pont apé de
saída para uma nova etapa, com novos projectos, ent re eles,
um grande projecto de resposta social que esperamos que seja
uma marca na história desta instituição.
José Ferraz Tema de Vida 11-10-2011
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O apoio diário da Legião da Boa Vontade (LBV) a famílias
carenciadas do Grande Porto aumentou de "forma
significativa" no último ano, sendo este aumento visível nas
extensas filas de pessoas que se formam junto à instituição.
"Todos os dias oferecemos um lanche com alimentos
essenciais. O ano passado oferecíamos entre 70 a 8 0 lanches,
este ano e, em particular nesta época natalícia, es tamos a
apoiar uma média de 120 a 130 pessoas, de todas as idades",
disse à Lusa Marco António, da LBV.
Segundo o responsável, tem-se registado também um a umento
nas solicitações para os cabazes mensais de aliment os, mas -
acrescentou - "infelizmente a instituição não tem m eios para
responder a todas as solicitações".
"As pessoas pedem alimentos, mas também roupas e ma terial
didáctico", disse Marco António, atribuindo muitos dos casos
de pobreza constatados pela instituição ao aumento do
desemprego e do custo de vida.
O desemprego tem levado também a um aumento de
voluntários na instituição.
"Chega-nos aqui muita gente, muitos licenciados,
desempregados, a oferecer os seus serviços para aju dar os
outros, já que não tem nada para fazer", afirmou.
Em declarações á Lusa, o padre Agostinho Jardim apo ntou
também o desemprego como o principal factor para o aumento
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dos casos de pobreza, muito visíveis, em particular , nas duas
freguesias do centro histórico do Porto onde é páro co.
Segundo Agostinho Jardim, que é também presidente d a Rede
Europeia Anti Pobreza/Portugal, a situação é "ainda mais grave
noutros concelhos do distrito do Porto, nomeadament e na
zona do Vale do Tâmega e Sousa".
"Em conversa com um presidente de câmara daquela zo na, foi-
me dito que semanalmente oito mil homens vão trabal har para
Espanha", disse.
Este número, segundo Agostinho Jardim, diz respeito apenas a
trabalhadores sindicalizados, admitindo-se, por iss o, que o
número possa ser superior.
"Quando se diz que o desemprego é X é preciso que s e diga
que é X mais os que já saíram do país para trabalha r. Muitos
vão e vêm diariamente", frisou Agostinho Jardim, re ferindo que
o Vale do Sousa e do Tâmega é a região mais pobre d a Europa
dos 15.
Nas freguesias de S. Nicolau e da Vitória, no Centr o Histórico
do Porto, o pároco tem-se também confrontado com "m uitas
situações de pobreza e com o aumento dos sem-abrigo ".
"Actualmente estamos a apoiar 80 a 90 sem-abrigo", disse o
padre, referindo que na Vitória, o Centro Social e Paroquial
oferece almoço, lanche e jantar a 45 pessoas, diari amente.
José Ferraz Tema de Vida 11-10-2011
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Com o apoio do Banco Alimentar, o pároco oferece ap oio
alimentar a mais 90 famílias da freguesia de S. Nic olau que,
segundo Agostinho Jardim, "já não tem mil habitante s".
"São dados muito significativos", considerou, frisa ndo que há
também "uma grande margem" de pessoas que vivem do
Rendimento de Inserção Social.
Agostinho Jardim apontou ainda casos de pessoas que não
vão comer às instituições porque "têm vergonha de p edir e
admitir a sua falência".
"Preferem levar para casa e salvar a imagem de dign idade",
disse.
O pároco afirmou que no total das duas freguesias - Vitória e S.
Nicolau - é fornecida alimentação, diariamente, a 2 50 pessoas,
incluindo as crianças das escolas e ATL`s.
"A situação é gravíssima, sobretudo porque não há u ma
liderança que pegue nestas questões sociais. A igre ja faz o que
pode, e em muitos bairros da cidade a Obra Diocesan a é a
única resposta, mas não pode fazer tudo sozinha",
acrescentou.
No último fim-de-semana, na zona de actuação do Ban co
Alimentar contra a Fome do Porto foram angariadas 3 66
toneladas de produtos alimentares na última campanh a de
recolha.
Os bens alimentares serão distribuídos localmente, a partir
desta semana, a 58.000 pessoas com carências alimen tares
José Ferraz Tema de Vida 11-10-2011
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comprovadas, através de 310 instituições de solidar iedade
social previamente seleccionadas para o efeito e
supervisionadas pelo Banco.
A campanha mobilizou cerca de 3.100 voluntários, qu e
recolheram as contribuições efectuadas nos 195
supermercados onde foi organizada a recolha.
Segundo um estudo do Bloco de Esquerda, a "pobreza
envergonhada" é a nova forma de pobreza emergente n o
distrito, onde três em cada 10 habitantes vivem com menos de
10 euros por dia.
A conclusão está no "Livro Negro da Pobreza no Dist rito do
Porto", um estudo que analisa os elevados níveis de pobreza
no distrito (25 a 30% da população, actualmente)
"As famílias, apesar de terem salários acima do lim iar da
pobreza, sofrem cada vez mais com o desemprego e co m as
altas taxas de juro ou salários congelados", frisou .
Porto
Sede
Rua Comandante Rodolfo de Araújo, n.º 104 Bonfim 40 00-414
Porto
Telefone Geral: (351) 22 208 6494
Fax: (351) 22 208 66 75
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