Tecnologia educacional e os desafios para a formação de professores

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Tecnologia Educacional e os desafios para a formação de professores Diálogos entre a educação básica e o ensino superior Alex Sandro Gomes, CIn UFPE

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A literatura recente sobre a prática docente revela uma relativa e apareceste refração ao uso de tecnologias no ensino. Nesta apresentação mostramos que professores desenvolvem habilidades de uso de tecnologias, mas de fato não usam em sua prática docente. Em contraparte, eles não recebem formação adequada na graduação ou em forcamos continuadas. Questionamos a relação entre as abordagens de formação nas licenciaturas e os efeitos esperados na prática docentes. Palestra realizada no XIV Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRPE.

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Tecnologia

Educacional e os

desafios para a

formação de

professores

Diálogos entre a educação básica

e o ensino

superior

Alex Sandro Gomes, CIn UFPE

Valor

Bett Latin America Leadership

Summit"O grande desafio da escola hoje é o seguinte: a informação chega a todo mundo. Mas é preciso transformar essa informação em conhecimento. Eu sei de tudo, toda a informação vem para mim, mas isso gera o que na minha vida? O desafio do professor, hoje, é fazer esse salto, esse pulo do gato, essa conexão. Transformar a informação em conhecimento", disse a secretária de educação da Paraíba, Márcia Figueirêdo, uma das palestrantes da primeira mesa do evento. "Precisamos de professores que não se reconheçam mais como os detentores da informação. O professor domina o argumento para ensinar, é quem tem a metodologia. Isso precisa ser visto de forma diferenciada e mais viva", opinou Márcia.

Era pós-

industrial

Educação pós-industrialArtes... Música... Esporte... Museus... Ciências

The Great Abu Sa'ud Teaching Law: Folio

from the Divan of Mahmud 'Abd al-Baqi,

Ottoman period (ca. 1299–1923), mid-16th

century

Turkey Ink, opaque watercolor, and gold on

paper; H. 10 1/4 in. (26 cm), W. 6 in. (15.2 cm)

Gift of George D. Pratt, 1925 (25.83.9)

Ensino Básico

Paradigma Industrial

Paradigma

industrial• Centrado no professor

• Passividade dos alunos

• Aprendizagem por

memorização

• Desconexão com contexto

Ensino Básico

Andoh (2012) ressalta o

investimento global no domínio

das TICs para melhorar o ensino

e a aprendizagem

O CGI.br (2013) comprova a

expansão da infraestrutura e

domínio das TICs no Brasil, onde

99% das escolas possui

computadores e 92% tem acesso

a internet

Equipamentos

Software Educativo

Efetividade de investimentosMailson Santos Filho, Rodrigo Rodrigues, Paulo Adeodato,

Predição de desempenho de escolas privadas usando o ENEM como

indicador de qualidade escolar, CBIE’2014, Dourados, MS

Adoção Yen et al. (2011) evidencia que devido à insuficiente

compreensão de como usar a tecnologia de forma eficaz e

inovadora, os professores, permanece a utilizá-la de maneira

experimental

EstruturaKoksal (2013) relata que a tecnologia vem mudando o ensino, porém há resistência em alinhar os métodos tradicionais de ensino com adoção das tecnologias

Hábito | Prática

70% hábitos com TIC

70% não no ensino

Resistência?O estudo do CGI.br (2013) aponta

que menos de 27% dos

professores percebem em si algum

tipo de dificuldade no uso das

tecnologias

Ensino Superior“Loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente

igual!”, Albert Einsten

Motivos Khalil (2012) aponta que falta conhecimento relevante

quanto à aplicação das TICs em sala de aula

Hew e Brush (2007) apontam motivos da resistência: os recursos, conhecimentos e habilidades, atitudes e crenças

Moerschell (2009) aponta alguns fatores: visão limitada do futuro, situação confortável, falta de habilidade e a falta de espírito coletivo

UnescoCurrículos | Padrões de Competências | Políticas de recursos abertos

UnescoMatriz curricular de AMI para

formação de professores

Práticas pós-industriais | EAD

Práticas pós-industriais | EAD

Didática e

aprendizado

contínuoAs principais características do

paradigma pós-moderno de ensino

segundo Otto Peters, década de

1970:

o diálogo,

a estrutura,

a autonomia e

a distância transacional.

Dillenbourg P. (1999) What do you

mean by collaborative learning? In

P. Dillenbourg (Ed) Collaborative-

learning: Cognitive and

Computational Approaches (pp.1-

19). Oxford: Elsevier.

MediaçãoBruno S., Munoz G. Education and

interactivism: Levels of interaction

influencing learning processes

(2010) New Ideas in Psychology,

28 (3) , pp. 365-379.

O Triângulo

DidáticoANDERSON, T. Toward a Theory

of Online Learning. Theory and

Practice of Online Learning.

Canadá: Athabasca University,

2004. Disponível em:

<http://cde.athabascau.ca/online_b

ook/ch2. html> Acesso em: agosto

2007

Openreduhttp://openredu.cin.ufpe.br

Criar

comunidades de

aprendizagem e

de práticaProfessores e alunos podem criar

redes e comunidades de interesse.

Permitir que

discutam os

temas depois

das aulasComunicação 1:n

Deve proporcionar

formas de

comunicação que

aproximam

professores e

alunos

Canal de comunicação.

Design e Cultura

de

Aprendizagemhttp://www.abble.com.br

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