técnico de tratamento SAAE

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ConCurso PúbliCo 8. Prova objetiva TéCniCo de TraTamenTo saae VoCê reCebeu sua folha de resPosTas e esTe Caderno Con- Tendo 50 quesTões objeTiVas. Confira seu nome e número de insCrição imPressos na CaPa desTe Caderno. leia CuidadosamenTe as quesTões e esColha a resPosTa que VoCê Considera CorreTa. resPonda a Todas as quesTões. marque, na folha inTermediária de resPosTas, loCalizada no Verso desTa Página, a leTra CorresPondenTe à alTernaTiVa que VoCê esColheu. TransCreVa Para a folha de resPosTas, Com CaneTa de TinTa azul ou PreTa, Todas as resPosTas anoTadas na folha inTermediária de resPosTas. a duração da ProVa é de 3 horas. a saída do CandidaTo da sala será PermiTida aPós Trans- Corrida a meTade do TemPo de duração da ProVa. ao sair, VoCê enTregará ao fisCal a folha de resPosTas e esTe Caderno, Podendo desTaCar esTa CaPa Para fuTura ConferênCia Com o gabariTo a ser diVulgado. aguarde a ordem do fisCal Para abrir esTe Caderno de quesTões. 09.01.2011 tarde www.pciconcursos.com.br

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Prova

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ConCurso PúbliCo

8. Prova objetiva

TéCniCo de TraTamenTo – saae

VoCê reCebeu sua folha de resPosTas e esTe Caderno Con-Tendo 50 quesTões objeTiVas.

Confira seu nome e número de insCrição imPressos na CaPa desTe Caderno.

leia CuidadosamenTe as quesTões e esColha a resPosTa que VoCê Considera CorreTa.

resPonda a Todas as quesTões.

marque, na folha inTermediária de resPosTas, loCalizada no Verso desTa Página, a leTra CorresPondenTe à alTernaTiVa que VoCê esColheu.

TransCreVa Para a folha de resPosTas, Com CaneTa de TinTa azul ou PreTa, Todas as resPosTas anoTadas na folha inTermediária de resPosTas.

a duração da ProVa é de 3 horas.

a saída do CandidaTo da sala será PermiTida aPós Trans-Corrida a meTade do TemPo de duração da ProVa.

ao sair, VoCê enTregará ao fisCal a folha de resPosTas e esTe Caderno, Podendo desTaCar esTa CaPa Para fuTura ConferênCia Com o gabariTo a ser diVulgado.

aguarde a ordem do fisCal Para abrir esTe Caderno de quesTões.

09.01.2011 tarde

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Folha intermediária de resPostas

QUESTÃORESPOSTA

01

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A B C D E

A B C D E

A B C D E

A B C D E

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A B C D E

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A B C D E

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A B C D E

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A B C D E

A B C D E

QUESTÃORESPOSTA

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A B C D E

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QUESTÃORESPOSTA

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ConheCimentos espeCífiCos

01.O cloro foi descoberto, em 1774, pelo químico sueco Karl Scheele, que o obteve ao fazer reagir o ácido clorídrico com dióxido de manganês. Por volta de 1800, De Morveu, na França, e Cruishhank, na Inglaterra, o empregaram pela primeira vez como desinfetante geral (AWWA, 1975).O cloro tem várias características vantajosas, que contribuem para seu largo uso em saneamento. Considerando as afirma-ções a seguir:

I. inativa eficazmente uma grande variedade de patogênicos comumente encontrados nas águas;

II. deixa um residual na água que é facilmente medido e controlado;

III. é econômico comparado com outros produtos;

IV. detém um recorde de usos bem sucedidos, apesar dos perigos com sua aplicação e manipulação, especialmente quando no estado gasoso.

Pode-se afirmar que são verdadeiras

(A) as afirmações I, III e IV, apenas.

(B) as afirmações I, II e IV, apenas.

(C) as afirmações II, III e IV, apenas.

(D) as afirmações II e IV, apenas.

(E) todas as afirmações.

02.O cloro é usado para desinfecção principalmente em uma das três formas: cloro gás, hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio.Conhecendo as reações dos produtos com a água:

I. Cloro gás Cl2(g) + H2O → HOCL + H+ + CL–

II. Hipoclorito de sódio NaOCl+ H2O → HOCL + Na+ + OH–

III. Hipoclorito de cálcio Ca(OCl)2 + 2H2O → 2HOCL + Ca++ + 2OH–

Pode-se afirmar que

(A) a reação II aumenta e a III diminui o pH da água.

(B) as reações II e III aumentam o pH da água.

(C) as reações I e III diminuem o pH da água.

(D) a reação I aumenta e a III diminui o pH da água.

(E) a reação I aumenta e a II diminui o pH da água.

03.A estatística de acidentes de trabalho no Brasil tem, felizmente, sido favorável nos últimos anos, após o recorde mundial em 1975. Em caso de acidente, além das medidas de socorro ao acidentado e da comunicação do acidente, devem-se tomar medidas para investigar as causas de modo que as falhas possam ser prontamente sanadas.

Histórico de um acontecimento.José havia sido contratado há uma semana como técnico de tratamento na estação de tratamento de água – ETA I do Cerrado. No segundo dia de trabalho, José, animado com o trabalho e tentando apreender imitando os outros, recebe ordem para retirar manualmente o ácido fluossilícico com um balde. Quando ele abre o registro da tubulação, o ácido espirra e ele é atingido no rosto e no peito. Com a pele ardendo, os companheiros, tentando ajudar, pegaram na caixa de primei-ros socorros, uma pomada amarela, cujo uso é indicado para queimaduras. Usaram-na sem nenhuma orientação. Como o problema se agravou, chamaram um táxi e procuraram um hospital para atendê-lo. Depois de três horas, encontram um hospital do outro lado da cidade. Após 72 horas, infelizmente, José veio a falecer.Conclusão da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA):“O acidente ocorreu por causa de ato inseguro (descuido e falta de atenção) e condição insegura (problema no registro da tubulação)”.

A partir do histórico, pode-se verificar que as verdadeiras causas do acidente foram:

(A) falta de pessoal qualificado, corpo desprotegido, sem uso de Equipamento de Proteção Individual, falta de chuveiro de emergência e falta de ambulatório com medicamento.

(B) funcionário trabalhava sozinho, corpo desprotegido, sem uso de Equipamento de Proteção Individual, falta de chuveiro de emergência e falta de ambulatório com medicamento.

(C) ato inseguro, corpo desprotegido, sem uso de Equi-pamento de Proteção Individual, falta de chuveiro de emergência e falta de ambulatório com medicamento.

(D) falta de pessoal qualificado, uso de Equipamento de Proteção Individual, falta da elaboração do EIA e do RIMA.

(E) falta de pessoal qualificado, uso de Equipamento de Proteção Coletivo em vez do Individual, falta de chu-veiro quente de emergência e falta de ambulatório com medicamento.

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04.Nas estações de tratamento de água, adiciona-se flúor na água, que é indicado para prevenção de cáries nos dentes. Sabendo-se que a porcentagem, em massa, de fluoreto de sódio na água é de 2 × 10–4 %, um indivíduo, que bebe um litro dessa água diariamente, terá ingerido uma massa desse sal igual a:

Densidade da água fluoretada: d(água fluoretada) = 1,0g/cm³

(A) 1 × 10–3g de NaF.

(B) 1 × 10–4g de NaF.

(C) 1,5 × 10–3g de NaF.

(D) 2 × 10–5g de NaF.

(E) 2 × 10–3g de NaF.

05.Atualmente, para indicar concentrações extremamente peque-nas, principalmente de poluentes da água, ar ou solo, usa-se a medida parte por milhão representada por ppm. De acordo com a padronização internacional, a água potável não pode conter mais do que 5,0 x 10–4 mg de mercúrio (Hg) por grama de água. Essa quantidade máxima permitida de Hg pode ser expressa em ppm da seguinte maneira:

ppm = Massa do soluto em mg Massa do solvente em kg

(A) 0,005 ppm.

(B) 5 ppm.

(C) 0,5 ppm.

(D) 0,05 ppm.

(E) 50 ppm.

06.O termo pH (potencial hidrogeniônico) foi criado, em 1909, pelo bioquímico dinamarquês Soren Peter Lauritz Sorensen, com o objetivo de facilitar seus trabalhos no con-trole de qualidade de cervejas. Atualmente, este parâmetro é muito usado no tratamento de água. Como exemplo, tem-se na estação de tratamento de água um litro de uma solução aquosa de ácido forte, HA de pH = 1,75. Para a diluição deste ácido foram adicionados 99 litros de água. Determine o novo pH desta solução.

(A) 0,75.

(B) 3,75.

(C) 1,00.

(D) 1,50.

(E) 1,65.

07. Em 1872, Robert Angus Smith criou o termo “chuva ácida”, descrevendo precipitações ácidas em Manchester após a Revolução Industrial. Trata-se do acúmulo demasiado de dióxido de carbono e enxofre na atmosfera que, ao reagirem, formam gotículas de chuva e partículas de aerossois. A chuva ácida não ocorre necessariamente no local poluidor, pois tais poluentes, ao serem levados na atmosfera, são transportados pelo vento, podendo provocar a reação em regiões distantes.Uma das maneiras de impedir que o SO2, um dos responsáveis pela “chuva ácida”, seja liberado para a atmosfera é tratá-lo previamente com óxido de magnésio, em presença de ar, como equacionado a seguir:

Dados: massas molares em g/mol MgO = 40 e SO2= 64 x MgO(s) + x SO2(g) + x O2(g) → x MgSO4(s)

Quantas toneladas de óxido de magnésio são consumidas no tratamento de 9,6 × 103 toneladas de SO2?

(A) 1,5 × 102.

(B) 1,0 × 102.

(C) 6 × 103.

(D) 3 × 103.

(E) 2,5 × 104.

08.A vidraria de um laboratório será material de uso diário de um técnico de tratamento. Seguem alguns itens/figuras comuns que devem ser relacionados com sua descrição.

A B C

D E

I. Bastão ou baqueta: é um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar as dissoluções ou manter massas líquidas em constante movimento.

II. Bureta: serve para determinar pequenos volumes de rea-gentes com precisão. Pode ser de vidro ou de polietileno.

III. Bico de Bunsen: aquecedor a gás com chama de tempe-ratura variável, de acordo com a regulagem.

IV. Balão volumétrico com saída lateral: empregado na ebu-lição de líquidos em pequenas destilações.

V. Proveta ou cilindro graduado: serve para medição precisa de volumes maiores de líquidos.

A alternativa que relaciona corretamente cada figura com sua respectiva definição é:

(A) I – C; II – D; III – A; IV – B; V – E.

(B) I – A; II – B; III – C; IV – D; V – E.

(C) I – D; II – A; III – C; IV – B; V – E.

(D) I – C; II – D; III – B; IV – A; V – E.

(E) I – C; II – E; III – A; IV – B; V – D.

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09.Nas estações de tratamento de água podem ser utilizados muitos produtos químicos ao longo do tratamento: pré-oxi-dantes, alcalinizantes, coagulantes, auxiliares de coagulação, floculação ou filtração, desinfetantes, produtos para redução de dureza, produtos para controle de erosão e produtos para adsorção de contaminantes. Como exemplos de produtos alcalinizantes, para redução de dureza e adsorção de conta-minantes, podem-se citar, respectivamente:

(A) hidróxido de sódio, carbonato de sódio e carvão ativado.

(B) cloro, hidróxido de sódio e sulfato de alumínio.

(C) permanganato de potássio, hidróxido de sódio e ozônio ativado.

(D) cloro, cal e sulfato de alumínio.

(E) sais de alumínio, carbonato de sódio e ortopolifosfatos.

10.Um equipamento de laboratório, de capacidade térmica des-prezível, contém 300 g de água a 20 °C. Foram colocados nessa água 120 g de gelo à temperatura de –20 °C. Ao atingir o equilíbrio térmico, a 0 ºC, pode-se dizer que o sistema dentro da garrafa apresenta:

Dados: calor específico da água = 1 cal/g°C;calor específico do gelo = 0,5 cal/g°C;calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g°C

(A) Só gelo a 0 °C.

(B) Só água a 0 °C.

(C) 340 g de água e 80 g de gelo a 0 °C.

(D) 360 g de água e 60 g de gelo a 0 °C.

(E) 380 g de água e 40 g de gelo a 0 °C.

11. Calcular a área, em m², necessária para a construção de fil-tros, considerando a filtração lenta, a filtração ascendente e a filtração descendente para a vazão nominal de 3 600m³/dia.

Adotar as taxas de filtração de 3 m³m–²d–¹, 120 m³m–²d–¹ e 360 m³m–²d–¹ para os filtros lento, ascendente e descendente, respectivamente.

(A) 1 200 m², 30 m² e 10 m².

(B) 10 m², 1 200 m² e 40 m².

(C) 3 600 m², 30 m² e 10 m².

(D) 3 m², 120 m² e 360 m².

(E) 10 m², 30 m² e 1 250 m².

12.Os projetos dos reservatórios de abastecimento de água enfatizam a integridade estrutural, os aspectos funcionais e estéticos etc. As questões associadas à qualidade de água são, frequentemente, tratadas como item de importância secundá-ria. Um valor elevado entre o volume do reservatório e da vazão aduzida resulta em longos tempos de detenção de água, isto pode acarretar na estratificação da água de diferentes idades, podendo afetar negativamente as características da água e, consequentemente, a sua qualidade. Considerando uma vazão de entrada no centro de reservação do Barão de 50 m³/h, qual reservatório (número) seria mais recomendado em relação à qualidade de água?

Reservatório 01 02 03 04 05Capacidade 20 m³ 30 m³ 40 m³ 50 m³ 60 m³

(A) 1.

(B) 2.

(C) 3.

(D) 4.

(E) 5.

13.Alguns processos e operações unitárias de tratamento de água para abastecimento público estão definidos a seguir.

I. Passagem da água por peneiras de pequena abertura, visando à remoção de material particulado.

II. Arraste de impurezas para a superfície de um tanque, por meio da ação de microbolhas.

III. Processo destinado a inativar micro-organismos patogê-nicos presentes na água.

IV. Processo destinado a remover contaminantes inorgânicos presentes na água, fazendo-os passar por uma coluna contendo material sintético especial (resina).

Esses processos são, respectivamente, conhecidos como:

(A) micropeneiramento, floculação, fluoretação e troca iônica.

(B) estabilização química, flotação, desinfecção e troca iônica.

(C) micropeneiramento, flotação, abrandamento e adsorção.

(D) micropeneiramento, flotação, desinfecção e abrandamento.

(E) micropeneiramento, flotação, desinfecção e troca iônica.

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14. Pela Resolução CONAMA n.º 357, de 17 de março de 2005, no CAPÍTULO II, Das Águas Doces e Art. 14, as águas doces de classe 1, em relação a Qualidade de água, deverão observar determinadas condições e padrões.

Considerando as características básicas das amostras de 1 a 5, qual dessas pode se enquadrar como água classe 1?

CaraCterístiCas

BásiCas

amostras

1 2 3 4 5

DBOMáxima (mg/L)

3,0 4,0 6,0 8,0 >8,0

Coliformes totais(NMP/100 mL)

Máxima (mg/L)>100 >5 000 20 000 25 000 >25 000

pH 6 a 9 6 a 9 6 a 9 3,8 a 10,3 >10

Turbidez até 40 UNT 50 UNT 60 UNT 70 UNT 80 UNT

(A) Amostra 1.

(B) Amostra 2.

(C) Amostra 3.

(D) Amostra 4.

(E) Amostra 5.

15.As unidades de decantação são projetadas com base na taxa de aplicação superficial, que está diretamente relacionada à velocidade de sedimentação das partículas suspensas na água e é calculada dividindo-se a vazão afluente ao decantador pela sua área em planta. Considere que a Estação de Tratamento de Água (ETA) de uma cidade tem um bom nível operacional, trata 540 L/s e possui quatro decantadores; cada um com8 metros de largura e 40 metros de comprimento. Com base nesses dados, calcule a taxa de aplicação superficial dos decantadores.

(A) 14,4 m³/m² x dia.

(B) 22,8 m³/m² x dia.

(C) 30,4 m³/m² x dia.

(D) 35,3 m³/m² x dia.

(E) 36,5 m³/m² x dia.

16. Em uma das etapas do tratamento de água ocorre a absorção de partículas sólidas em uma massa gelatinosa constituída de hidróxido de alumínio. Esta substância é preparada pela adição de Ca(OH)2 e Al2(SO4)3 à água contida em tanques de tratamento. A reação entre Ca(OH)2 e Al2(SO4)3 é representada por:

(A) 4Ca(OH)2 + Al2(SO4)3 → Al(OH)3 + 3CaSO4

(B) 3Ca(OH)2 + Al2(SO4)3 → 2Al(OH)3 + 3CaSO4

(C) 3Ca(OH)2 + 2Al2(SO4)3 → 4Al(OH)3 + 3CaSO4

(D) 3Ca(OH)2 + 3Al2(SO4)3 → 3Al(OH)3 + 3CaSO4

(E) 3Ca(OH)2 + 2Al2(SO4)3 → 4Al(OH)3 + 6CaSO4

17.Na estação de tratamento de água – ETA I – Cerrado, utiliza-se um dos processos mais comuns para o tratamento químico da água, cal virgem (óxido de cálcio) e sulfato de alumínio. Os íons alumínio, em presença de íons hidroxila, formam o hidróxido de alumínio, que é pouquíssimo solúvel em água. Ao hidróxido de alumínio formado adere-se a maioria das impurezas presentes. Com a ação da gravidade, ocorre a de-posição dos sólidos ou impurezas que se aglutinam, formam flocos e se separam da água pela ação da gravidade, indo para o fundo dos tanques ou ficando presos em suas paredes. A água é então separada e encaminhada à outra fase do tratamento.

O processo de separação descrito, que faz uso da ação da gravidade, recebe o nome de:

(A) Oxirredução.

(B) Floculação.

(C) Desinfecção.

(D) Decantação.

(E) Filtração.

18.O grau de acidez da água é indicado pelo pH, valor este re-lacionado com a concentração de íons de hidrogênio. O pH 7 indica neutralidade, abaixo de 7 tem-se uma solução ácida e acima de 7, uma solução alcalina. A escala de variação do pH é logarítmica. Um operador de ETA, para calcular o pH da água, sabendo que seu produto iônico, a 25 ºC, corresponde a 10–14, utilizou, por engano, a seguinte fórmula:

pH = –log100[H+]

O valor encontrado pelo operador foi igual a

(A) 1,4.

(B) 3,5.

(C) 5,0.

(D) 7,0.

(E) 8,0.

19. Em 1980, tentou-se substituir, na estação de tratamento de água – ETA II – Éden, o sulfato de alumínio pelo cloreto de ferro (III). A fórmula do composto de ferro formado nesse caso é:

(A) Fe(OH)4

(B) Ca(OH)3

(C) Mn(OH)3

(D) Fe2(OH)8

(E) Fe(OH)3

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20.Na Estação de Tratamento convencional de Água (ETA) – ETA III – São Bento, usa-se, geralmente, a sequência dos seguintes tratamentos:

(A) floculação, decantação, filtração e cloração.

(B) floculação, calcinação, oxigenação e filtração.

(C) pirólise, sulfatação, filtração e cloração.

(D) decantação, cloração, filtração e floculação.

(E) floculação, oxigenação, pirólise e cloração.

21.Um dos principais problemas dos sistemas de abastecimento de água são as perdas, assim, inúmeras ações devem ser feitas para a sua diminuição. O conceito de perdas deve ser disseminado por todos os funcionários dos serviços de água e esgoto. É fundamental que essa compreensão esteja bastante sólida nos profissionais quando se pretende estimar as vazões escoadas pelo sistema de esgotamento sanitário de uma cidade.

Definindo o conceito de perdas:

IP = (qpc-qm)/qpc

Em que:

IP = Índice de Perdas (%)qpc = consumo per capita macromedido (l/hab.dia)qm = consumo per capita micromedido (l/hab.dia)

Considerando-se que um sistema de distribuição de água tenha um valor médio do consumo per capita micromedido, em 2005, de 182 L/hab.dia e consumo per capita macromedido de 260 L/hab.dia, qual o índice de perdas em 2005 e o consumo per capita macromedido aproximado em 2010, supondo-se que, após um intenso combate de perdas no sistema em 2010, este tenha reduzido suas perdas para, aproximadamente, 25%.

(A) 40% e 125 L/hab x dia.

(B) 35% e 260 L/hab x dia.

(C) 35% e 235 L/hab x dia.

(D) 30% e 243 L/hab x dia.

(E) 30% e 133 L/hab x dia.

22.A Estação de Tratamento de Água – ETA I – Cerrado, está localizada no bairro do Cerrado, junto ao centro de reservação de mesmo nome, a sudoeste do centro da cidade e está em operação desde outubro de 1970. Atualmente, é a principal ETA do sistema de abastecimento de água de Sorocaba, tratando em torno de 1 400 L/s, com capacidade nominal de1 800 L/s. Supondo-se que a estação trabalhe 24 horas por dia e 30 dias por mês, calcule a produção atual em m³/mês de água potável.

(A) 1 680 m³/mês.

(B) 1 400 840 m³/mês.

(C) 2 345 680 m³/mês.

(D) 3 628 800 m³/mês.

(E) 4 665 600 m³/mês.

23. Considerando a figura a seguir, que mostra o sistema de capta-ção, tratamento e distribuição de uma cidade, identifique os itens 1, 2, 3 e 4, respectivamente, do sistema.

(A) Manancial, captação, reservatório de jusante e reserva-tório de montante.

(B) Manancial, captação, reservatório de montante e reser-vatório de jusante.

(C) Captação, manancial, reservatório de montante e reser-vatório de jusante.

(D) Captação, manancial, reservatório de jusante e reserva-tório de montante.

(E) Manancial, decantador, rede de distribuição e reservatório de jusante.

24.A Portaria n.º 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde, nos seus artigos 8.º e 9.º, define algumas obrigações do responsável pela operação de sistema de abastecimento de água. Considerando essas afirmações, cabe ao responsável pela operação de sistema de abastecimento de água:

I. operar e manter sistema de abastecimento de água potável para a população consumidora, em conformidade com as normas técnicas aplicáveis publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e com outras normas e legislações pertinentes;

II. exercer a vigilância da qualidade da água em sua área de competência, em articulação com os responsáveis pelo controle de qualidade da água, de acordo com as diretrizes do SUS;

III. encaminhar à autoridade de saúde pública, para fins de comprovação do atendimento a esta norma, relatórios mensais com informações sobre o controle da qualidade da água, segundo modelo estabelecido pela referida autoridade.

Está correto apenas o contido em

(A) I e II.

(B) I e III.

(C) II.

(D) II e III.

(E) III.

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25.O Ministério da Saúde publicou, em 25 de março de 2004, a Portaria n.º 518, instrumento a ser utilizado pelas vigilâncias da qualidade da água para o consumo humano dos Estados e municípios, bem como prestadores de serviço, tanto de sistemas principais de abastecimento como de soluções alternativas.

Considere as afirmações a seguir.

I. Esta norma dispõe sobre procedimentos e responsabili-dades inerentes ao controle e à vigilância da qualidade da água para consumo humano e estabelece seu padrão de potabilidade e dá outras providências.

II. Toda a água destinada ao consumo humano deve obedecer ao padrão de potabilidade e está sujeita à vigilância da qualidade da água.

III. Esta norma não se aplica às águas envasadas e a outras, cujos usos e padrões de qualidade são estabelecidos em legislação específica.

É correto afirmar que

(A) a afirmação I é verdadeira.

(B) as afirmações I e II são verdadeiras.

(C) as afirmações I, II e III são verdadeiras.

(D) a afirmação II é verdadeira.

(E) as afirmações II e III são verdadeiras.

26. As principais doenças transmissíveis por água contaminada são causadas por parasitas, vírus e bactérias. Assinale a alter-nativa que possui somente doenças causadas por parasitas.

(A) Amebíase, esquistossomose, ascaridíase e giardíase.

(B) Amebíase, febre tifoide, gastroenterites, e giardíase.

(C) Poliomelite, disenteria bacilar, ascaridíase e meningo-encefalite.

(D) Poliomelite, hepatite viral, esquistossomos e febre tifoide.

(E) Cólera, esquistossomose, ascaridíase e leptospirose.

27.Atualmente, os problemas ambientais são muitos. Um dos mais sérios é o acúmulo de nutrientes na água, que desenca-deia o fenômeno chamado eutrofização, o qual causa dese-quilíbrios ecológicos e mata numerosos organismos por meio de uma série de acontecimentos citados a seguir.

I. Proliferação de bactérias aeróbicas. II. Decomposição anaeróbica e produção de gases tóxicos. III. Queda na taxa de oxigênio. IV. Proliferação e morte de algas. V. Morte dos seres aeróbicos.

A sequência correta desses acontecimentos é:

(A) II, I, V, III e IV.

(B) I, III, IV, II e V.

(C) IV, V, III, II e I.

(D) II, I, III, IV e V.

(E) IV, I, III, V e II.

28. Supondo que o córrego Pirajibu-Mirim receba os esgotos da cidade, observou-se que a poluição desse rio depende da proporção existente entre a quantidade de esgotos e sua correnteza. Considerando:

I. quantidade de esgotos; II. correnteza do rio; e III. poluição.

Pode-se afirmar que:

(A) se I e II aumentam, III diminui sensivelmente.

(B) se I é constante e II diminui, III tende a diminuir.

(C) se I aumenta e II diminui, III torna-se constante.

(D) se I aumenta e II é constante, III tende a aumentar.

(E) se I e II são constantes, III tende a aumentar.

29.O Decreto Estadual n.º 8.468, de 8 de setembro de 1976, Aprova o Regulamento da Lei n.º 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a Prevenção e o Controle da Poluição do Meio Ambiente, proíbe que as indústrias lancem nos rios efluentes sem tratamento prévio. São proibidos lançamentos de efluentes com pH menor que 5 ou superior a 8. Os efluentes das indústrias I, II e III apresentam as seguintes concentrações (em mol/L) de H+ ou OH–:

Indústria Concentração no efluente (mol/L)I. [H+] = 10–3

II. [OH–] = 10–5

III. [OH–] = 10–8

Considerando apenas a restrição referente ao pH, podem ser lançados em rios, sem tratamento prévio, os efluentes

(A) das indústrias I, II e III.

(B) das indústrias I e II, somente.

(C) da indústria III, somente.

(D) da indústria II, somente.

(E) da indústria I, somente.

30.Os coliformes termotolerantes, subgrupo das bactérias do grupo coliforme, que fermentam a lactose a 44,5 ± 0,2 ºC em 24 horas; tendo como principal representante a Escherichia coli, são utilizados como indicadores da qualidade da água. Para isso, mede-se o número aproximado de coliformes por unidade de volume. Para atender à Portaria n.º 518, de 25 de março de 2004 do Ministério da Saúde, este número deve ser “ausente em 100 mL” (Valor Máximo Permitido). A presença da Escherichia coli na flora aquática pode indicar

(A) excessiva concentração de algas.

(B) contaminação do lençol freático.

(C) estado de eutrofização das águas.

(D) contaminação por fitoplanctons.

(E) contaminação por esgotos.

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9 PMSO1001/08-TécTratamento-SAAE-tarde

31.Os esgotos são formados, em grande parte, por matéria orgânica, água e energia. Há processos muito antigos de tratamento que permitem o aproveitamento da energia dos compostos orgânicos presentes nos esgotos. São processos de , onde ocorre a fermentação por atividade de bactérias , organismos que dispensam a presença de . Quando fermentada por estas bactérias, a matéria orgânica dá origem a um subproduto, o , inflamável, explosivo e dotado de grande quantidade de energia, que pode ser utilizada em motores a explosão ou até como gás combustível.

A alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto é:

(A) decomposição ... anaeróbicas ... CO2 ... gás hélio

(B) eutrofização ... anaeróbicas ... CO2 ... gás sulfídrico

(C) biodigestão ... aeróbicas ... O2 ... gás metano

(D) biodigestão ... anaeróbicas ... O2 ... gás metano

(E) biodigestão ... aeróbicas ... nitrogênio ... gás metano

32.A crescente escassez de recursos hídricos, principalmente em regiões áridas e semiáridas, faz com que sejam necessárias mudanças na distribuição hídrica do planeta. Assim, a utili-zação de esgotos na agricultura irrigada torna-se de grande valia.Atualmente, a preocupação com a saúde pública e com o meio ambiente multiplicou os sistemas básicos de tratamento de es-gotos. Tal fato possibilita o reconhecimento da irrigação como uma forma econômica e muito produtiva de destinação final de esgotos. O uso desta técnica deve ser feito observando-se os padrões de qualidade exigidos pelos órgãos fiscalizadores.

As principais técnicas de irrigação com esgoto são:

(A) aspersão, filtração, sulcos, gotejamento e anaeróbico.

(B) gotejamento, aspersão, filtração, inundação e sedimen-tação.

(C) inundação, floculação, sulcos, gotejamento e micro-aspersão.

(D) sulcos, inundação, decantação, facultativos e gotejamento.

(E) aspersão, inundação, sulcos, gotejamento e subsuper-ficial.

33.A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) é a quantidade de oxigênio elementar consumida por micro-organismos durante a degradação de matéria orgânica. Sabendo-se que a estação de tratamento de esgotos do loteamento São Bento lança um efluente a 20 ºC, com DBO5 no valor de 240 mg/L.Utilizando a tabela a seguir, calcule o valor aproximado do DBO total de primeiro estágio a 20 ºC, após um dia a 20 ºC e, se tivesse sido feita a incubação a 30 ºC.

taBela de redução do primeiro estágio da demanda de água, Contendo oxigênio dissolvido a várias temperaturas

Dias 5º 10º 15º 20º 25º 30º1 0,11 0,16 0,22 0,30 0,40 0,54

10 0,70 0,90 1,10 1,32 1,52 1,7125 0,97 1,14 1,30 1,46 – –

DBO total 1,02 1,17 1,32 1,46 1,61 1,76

(A) 350 mg/L, 320 mg/L e 420 mg/L.

(B) 350 mg/L, 72 mg/L e 420 mg/L.

(C) 350 mg/L, 420 mg/L e 780 mg/L.

(D) 350 mg/L, 72 mg/L e 350 mg/L.

(E) 350 mg/L, 72 mg/L e 4,5 mg/L.

34. Em algumas Estações de Tratamento de Esgotos existem digestores operando com esgoto bruto ou lodo fresco. Neste processo, ocorre uma fermentação com produção de gás car-bônico, nitrogênio e, sobretudo, metano. A utilização de gás de esgoto em motores apropriados exige, no máximo, 0,7 m³ de gás para 1 kWh. Considerando que cada habitante produz 20 litros diários de gás em uma estação de tratamento, calcule a produção aproximada de energia para cada 1 000 habitantes.

(A) 1,5 kW.

(B) 1,3 kW.

(C) 1,2 kW.

(D) 1,8 kW.

(E) 2,0 kW.

35.O metano pode ser usado como combustível para veículos. A cidade de Santa Clara produz 800 L/s de esgoto. Caso esse esgoto fosse usado para produzir energia e considerando que 1 m³ produz em média 0,070 m³ de biogás, quantos litros de gasolina economizar-se-iam, diariamente, usando esse esgoto na produção do combustível?

Adotar que o poder calorífico do metano é 10 kWh/m³ e o da gasolina é de 10 kWh/litro.

(A) 2 880,0 litros/dia.

(B) 4 838,4 litros/dia.

(C) 6 345,5 litros/dia.

(D) 6 355,6 litros/dia.

(E) 69 120,1 litros/dia.

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10PMSO1001/08-TécTratamento-SAAE-tarde

36.A Resolução n.º 357, do Conselho Nacional do MeioAmbien t e - , l i gado ao Min i s t é r i o

, publicada em 17 de março de 2005, trata do nas águas brasileiras. O texto estabelece os padrões e as condições de lançamento de poluentes em águas nacionais, assim como os limites de cada substância, os processos de filtragem e penas para quem descumprir a legislação.Um dos principais pontos do texto sobre a resolução n.º 357 é o artigo 46, que obriga todos os responsáveis por fontes poluidoras a apresentarem, até o dia 31 de março de cada ano, uma declaração de carga poluidora, referente ao ano civil anterior. Este documento deve ser encaminhado aos órgãos fiscalizadores ligados à Secretaria do Meio Ambiente de cada Estado.A resolução apresenta um texto bastante extenso e abrangente. O documento estabelece limites para a ,substâncias químicas, presença de bactérias, elementos ra-dioativos etc.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

(A) CETESB … das Cidades … lançamento de efluentes … presença de metais

(B) CONAMA … da Saúde … lançamento de resíduos … presença de metais

(C) CONAMA … do Meio Ambiente … lançamento de efluentes … presença de metais

(D) CONAMA … do Meio Ambiente … lançamento de resíduos … presença de substâncias patogênicas

(E) CONAMA … da Saúde … lançamento de efluentes … presença de substâncias patogênicas

37.Há 30 anos, a represa de Itupararanga sofreu um processo de eutrofização com uma mortandade muito grande de peixes. Este é um fenômeno em que ambientes aquáticos são enrique-cidos por nutrientes diversos. Qual das alternativas a seguir melhor explicaria este fato?

(A) A produção de biogás na represa levou à mortandade dos peixes.

(B) A formação de uma água salobra, na qual a salinidade não se dê por influência marinha direta, fez com que os valores dos grupos químicos de nitrogênio e fósforo ficassem acima dos toleráveis.

(C) O enriquecimento da água pode favorecer o desenvol-vimento de uma superpopulação de micro-organismos decompositores que consomem rapidamente o oxigênio.

(D) A água foi submetida a uma série de elementos que vão reduzir a concentração de poluentes até o ponto em que apresentem riscos para a saúde.

(E) Através da aglutinação das impurezas e da água em movimento, as partículas se transformam em flocos de sujeira, causando a mortandade.

38. Considere que um condomínio fechado, com 10 residências, localizado no Jardim Alpino, quer construir um sistema dotado de fossa séptica de câmara única, a ser limpa anualmente.

Calcule aproximadamente o volume da fossa séptica, usando a tabela a seguir e sabendo que:

V = 1 000 + N x (C x Td + K x Lf)

Dados: 5 pessoas/residênciaN = população total atendidaVazão diária de contribuição (C): 160 litros/pessoa x diaContribuição de lodo fresco “Lf”: 1 litro/pessoa x diaTempo de detenção (Td): 0,58 diasTemperatura média do local no inverno: 15 ºC.

Valores da taxa de acumulação de lodo digerido “K”

Intervalo entre limpezas

(anos)

Valores de “K” (em dias), por faixas de temperaturas ambientes “t”, em ºC.

t < 10 10 ≤ t ≥ 20 t >201 94 65 572 134 105 973 174 145 1374 214 185 1775 254 225 277

(A) 9,0 m³.

(B) 7,0 m³.

(C) 6,0 m³.

(D) 5,0 m³.

(E) 0,9 m³.

39.O efluente de uma fossa séptica pode ser lançado em um sumidouro quando a taxa de absorção do solo for igual ou superior a 40 litros/m² x dia. Considerando uma vazão diária de 8 000 litros/dia e sabendo-se que a taxa de absorção do solo, definida através de experimento, é de 3 minutos, utilizando o ábaco da figura a seguir, calcule a área total necessária para o sumidouro.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

120

100

80

60

40

20

0

Tempo de infiltração emminuto para rebaixamentode 1 cm

Taxa de infiltração(litros/m x dia)2

Tax

a de

infi

ltra

ção l

itro

s/m

x d

ia2

Taxa de infiltração x tempo de infiltração

Tempo de infiltração em minuto para rebaixamento de 1 cm

(A) 80 m².

(B) 90 m².

(C) 100 m².

(D) 110 m².

(E) 120 m².

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11 PMSO1001/08-TécTratamento-SAAE-tarde

40.O esgoto in natura possui uma constituição das mais diferen-tes substâncias e os principais inconvenientes do lançamento desse esgoto nos corpos de água são:

I. temperatura elevada: poluição térmica, que conduz aoesgotamento do oxigênio dissol-vido no corpo de água (por abai-xamento do valor de saturação);

II. cor e turbidez: indesejáveis sobre ponto de vistaestético. Exigem maior quanti-dade de produtos químicos para tratamento desta água. Interferem na fotossíntese das algas nos lagos impedindo a entrada de luz em profundidade;

III. nutrientes: a neutralização é exigida pelamaioria dos regulamentos; de-pendendo dos valores de pH do líquido, há interferência com a decomposição biológica e com a vida aquática;

IV. ácidos e álcalis: principalmente nitrogênio e fós-foro, aumentam a eutrofização dos lagos e dos pântanos. Inaceitá-veis nas áreas de lazer e recreação.

Considerando o parâmetro citado e sua interferência no corpo de água, pode-se afirmar que estão corretas apenas as afirmações

(A) I e II.

(B) I, II e III.

(C) I, II e IV.

(D) II, III e IV.

(E) II e IV.

41.Uma forma comum de poluição das águas subterrâneas é o arraste de metais pesados, tais como zinco (Zn), mercúrio (Hg) e cobre (Cu), que, se entrarem na cadeia alimentar, causarão problemas à saúde humana.

Considerando os sais desses metais, como ZnS, HgCl2 e CuNO3, marque a opção correta que corresponde, respecti-vamente, ao número de oxidação desses metais.

(A) +1, +2, +2

(B) +2, +2, +1

(C) +1, +3, +1

(D) +4, +1, +2

(E) +2, +1, +3

42.Os níveis básicos de tratamento de esgoto sanitário estão de-finidos a seguir, incluindo as principais unidades. De acordo com a definição dada, identifique o nível de tratamento.

I. Remove a matéria orgânica, sólidos em suspensão e dis-solvidos, a desinfecção também pode ser incluída. São utilizados principalmente os processos de tratamento biológico, como lodo ativado, lagoas de estabilização etc.

II. Maior eficiência na remoção de nutrientes, principalmente o fósforo e o nitrogênio, e também de compostos tóxicos ou não biodegradáveis, osmose reversa, troca iônica etc.

III. Remove parte dos sólidos em suspensão sedimentáveis e parte da matéria orgânica, utilizam-se operações físicas como peneiramento e sedimentação.

IV. Remove poluentes que podem causar problemas opera-cionais na planta ou aumentar o serviço de manutenção de equipamentos.

(A) I – secundário, II – terciário, III – primário, IV – preliminar.

(B) II – secundário, III – terciário, I – primário, IV – preliminar.

(C) IV – secundário, I – terciário, II – primário, III – preliminar.

(D) II – secundário, I – terciário, IV – primário, III – preliminar.

(E) I – secundário, II – terciário, IV – primário, III – preliminar.

43.Os laboratórios são lugares que apresentam alto potencial de acidentes, pela especificidade do trabalho, que pressupõe a presença de diversas substâncias letais, tóxicas, corrosivas e irritantes, inflamáveis ou instáveis, e pela utilização de aparelhos como, por exemplo, aqueles que emitem radiações. Nessa perspectiva, é sempre importante investigar e avaliar aspectos relacionados à biossegurança nos laboratórios de química.

Considerando a definição de Biossegurança – TEIXEIRA &VALLE, 1996 – assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas a seguir com a melhor definição.

Biossegurança é um conjunto de ações que devem ser adotadas para , minimizar ou eliminar os riscos decorrentes da a atividades que podem compro-meter a do homem, dos animais, das plantas e do

.

(A) prevenir … exposição … pele … solo

(B) definir … atuação … saúde … meio ambiente

(C) prevenir … exposição … saúde … meio ambiente

(D) segurar … definição … saúde … meio ambiente

(E) informar … exposição … doença … meio ambiente

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44.O projeto de lei n.º 5.296, de 2005, se transformou, no dia05 de janeiro de 2007, na Lei n.º 11.445, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico. No seu artigo 11, parágrafo IV, estão definidas as condições de sustentabi-lidade e equilíbrio econômico–financeiro da prestação dos serviços, em regime de eficiência, incluindo:

a) o sistema de cobrança e a composição de taxas e tarifas;b) ...

O entendimento do sistema de cobrança das tarifas de água e esgoto é de suma importância. Na maioria das empresas de saneamento, o sistema de cobrança é do tipo cascata, ou seja, conforme aumenta o valor do consumo, maior o custo do m³, e normalmente o valor do esgoto é um percentual do valor da água.

Considerando que uma residência teve um consumo de 25 m³/mês e sua conta no valor de R$ 58,55 (cinquenta e oito reais e cinquenta e cinco centavos), calcule o valor do esgoto na conta.

Os valores cobrados pela empresa estão mostrados na tabela a seguir.

FAIXA DE CONSUMO – m³ ÁGUA ESGOTO TOTAL

Consumo Mínimo 10 R$ 0,87 R$ 0,80 R$ 1,67

Faixa 11 a 20 R$ 1,25 R$ 1,16 R$ 2,41

Faixa 21 a 30 R$ 1,84 R$ 1,71 R$ 3,55

(A) R$ 17,10.

(B) R$ 28,15.

(C) R$ 30,40.

(D) R$ 35,50.

(E) R$ 42,75.

45.Na estação de tratamento de esgoto de Pitico, há três frascos de vidro transparente, de formas e dimensões iguais, não identificados. Cada um contém a mesma massa de líquidos diferentes. Sabendo a densidade de cada um, o que você faria para identificar as substâncias através dos volumes?

d(água) = 1,0 g/cm³

d(álcool) = 0,8 g/cm³

d(sulfato de alumínio) = 1,6 g/cm³

(A) O frasco com sulfato de alumínio tem menor volume e o de álcool tem maior volume.

(B) O frasco com água tem maior volume e o de álcool tem menor volume.

(C) Os três frascos têm o mesmo volume.

(D) O frasco com sulfato de alumínio tem maior volume e o de álcool tem menor volume.

(E) O frasco com sulfato de alumínio e o de álcool têm o mesmo volume.

46.Os acidentes são evitados com a aplicação de medidas especí-ficas de segurança selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na segurança.Conhecendo a definição destas medidas:

sinalização do risco: é a medida que deve ser tomadaquando não for possível eliminar ou isolar o risco;

neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado.Esta opção é utilizada na impossi-bilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco;

eliminação do risco: significa torná-lo definitivamenteinexistente.

Considere as três situações a seguir em uma estação de tra-tamento de esgoto:

I. uma escada que leva à casa de química apresenta um piso escorregadio com a possibilidade de instalação de um piso antiderrapante;

II. instalação de um anteparo de proteção no acoplamento de interligação do motor com a bomba de sucção de uma bomba autoescorvante;

III. execução de manutenção na oficina dos equipamentos de aeração.

Defina quais medidas, para redução de risco, podem ser adotadas em cada uma delas, respectivamente.

(A) eliminação do risco, neutralização do risco e sinalização do risco.

(B) neutralização do risco, eliminação do risco e sinalização do risco.

(C) sinalização do risco, eliminação do risco e neutralização do risco.

(D) eliminação do risco, sinalização do risco e sinalização do risco.

(E) eliminação do risco, sinalização do risco e neutralização do risco.

47. Considerando os custos per capita estimados para a cons-trução de sistemas de tratamento de esgotos para quatro processos diferentes:

Lagoa de estabilização: R$ 28/habitanteTratamento primário: R$ 42/habitanteTratamento biológico simplificado: R$ 84/habitanteTratamento biológico convencional: R$ 140/habitante

Considerando que o município em estudo, com uma popula-ção de 600 000 habitantes (ano de 2010), tenha 100% de seu esgoto coletado e trate apenas 10% da população – 60 000 habitantes, tendo como objetivo tratar, até 2015, o restante do esgoto coletado através de uma estação de tratamento bio-lógico convencional. Calcule o custo desta implantação com valores atuais, mas, supondo que ela deva atender a população em 2015 projetada para 650 000 habitantes.

(A) R$ 89.650.000,00.

(B) R$ 91.000.000,00.

(C) R$ 82.600.000,00.

(D) R$ 84.000.000,00.

(E) R$ 54.600.000,00.

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48. Como ainda não foi construída a Estação de Tratamento de Esgotos – ETE Cajuru, todo o esgoto da região do Cajuru é lançado no ribeirão de Tapera Grande que se encontra poluído, com vazão igual a 5 L/s, DBO igual a 50 mg/L, concentra-ção de oxigênio dissolvido igual a 2 mg/L e temperatura de 26 °C, e descarrega suas águas no rio Pirajibu com vazão igual a 45 L/s, DBO igual a 5 mg/L, oxigênio dissolvido igual a 6,5 mg/L e temperatura de 20 °C.

Supondo-se que, a 50 m a jusante, a mistura já tenha sido completada, os valores de DBO, oxigênio dissolvido e tem-peratura da mistura, águas do rio, são respectivamente:

(A) 10,0 mg/L, 5,05 mg/L e 20,0 °C.

(B) 6,5 mg/L, 7,0 mg/L e 20,6 °C.

(C) 4,5 mg/L, 4,05 mg/L e 20,6 °C.

(D) 5,0 mg/L, 6,5 mg/L e 20,0 °C.

(E) 9,5 mg/L, 6,05 mg/L e 20,6 °C.

49.Ao longo dos anos, a CETESB vem atuando na fiscalização e no controle da poluição, entretanto, observa-se que, apesar de seus esforços, a qualidade ambiental vem se deteriorando. Com o intuito de minimizar o lançamento das cargas poluido-ras, a CETESB, com a participação voluntária das empresas do setor têxtil, iniciou um programa de Prevenção à Poluição, visando conscientizar e auxiliar os empresários na melhoria de seus processos industriais. O primeiro processo a ser tra-balhado é no setor de tingimento: foi sugerida a substituição do ácido acético pelo ácido fosfórico. A degradação ambiental causada pelo ácido acético é devida ao consumo de oxigênio que este necessita para sua decomposição. Qual o consumo anual de oxigênio das águas de um rio, no qual uma indústria têxtil lança uma vazão de 0,2 L/s de uma solução contendo ácido acético. Esta solução apresenta uma concentração de 0,2 g/L e a equação da reação de decomposição é:

H3C – COOH + 2O2 → 2CO2 + 2H2O

60 g ↔ 64 g

(A) 1 260,40 kg de O2.

(B) 1 345,50 kg de O2.

(C) 1 367,00 kg de O2.

(D) 1 468,10 kg de O2.

(E) 1 580,30 kg de O2.

50. Existem diversas formas de se expressar as proporções entre soluto e solvente e soluto e solução. Estes termos são nor-malmente usados nos laboratórios de estações de tratamento de água ou esgoto.

Considere as afirmações a seguir.

I. Concentração “propriamente dita”, C: é a relação entre a massa do soluto e o volume da solução. Unidades: mg/L, g/L, kg/m³.

II. Concentração molar ou “molaridade”, M: é a relação entre o número de mols do soluto e o volume da solução. Unidade: mol/L = “molar”.

III. Concentração normal ou “normalidade”, N: é a relação entre o número de equivalentes–gramas do soluto e o volume da solução. Unidades: eq/L = “normal” ou meq/L (milésimos de equivalentes por litro).

IV. Título ou porcentagem em peso, τ : é a relação entre a massa do soluto e a massa da solução, expressa em porcentagem.

Pode-se afirmar que

(A) apenas I e II são verdadeiras.

(B) apenas I, II e III são verdadeiras.

(C) apenas II e IV são verdadeiras.

(D) apenas III e IV são verdadeiras.

(E) I, II, III e IV são verdadeiras.

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