Tecnicas de Restauracao de Asfalto

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ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos Técnicas de Restauração e Reabilitação de Pavimentos Asfálticos

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Tecnicas de Restauracao de Asfalto

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    Tcnicas de Restaurao e Reabilitao de Pavimentos Asflticos

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    Definio de alternativas de restaurao

    Para a definio de alternativas de restaurao necessrio o estudo da condio do pavimento existente. Este estudo precedido por uma avaliao funcional e uma avaliao estrutural.

    Estas avaliaes fornecem dados para anlise da condio da superfcie do pavimento e de sua estrutura e tambm para a definio das alternativas de restaurao apropriadas.

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    Principais defeitos considerados na avaliao FUNCIONAL: rea trincada e severidade do trincamento, deformaes permanentes e irregularidade longitudinal.

    Principal parmetro considerado na avaliao ESTRUTURAL: deflexo na superfcie sob carga e ou bacia de deformao superficial.

    A anlise dos dados das avaliaes atravs de procedimentos especficos fornece as solues de restauraes apropriadas a cada caso, que normalmente so definidas como funcionais ou estruturais.

    Avaliaes

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    Tcnicas de restaurao de pavimentos com Problemas Funcionais

    Quando NO existem problemas ESTRUTURAIS e a restaurao necessria para a CORREO DE DEFEITOS FUNCIONAIS SUPERFICIAIS, so empregados geralmente os tipos de revestimentos a seguir, isoladamente ou associados, antecedidos ou no por fresagem:

    Lama asfltica (selagem de trincas e rejuvenescimento) Tratamento superficial simples ou duplo (restaurao da aderncia

    superficial)

    Microrrevestimento asfltico (quando existe condio de ao abrasiva acentuada do trfego)

    Concreto asfltico (com granulometria fina e utilizado para reperfilagem) Mistura para camada porosa de atrito (melhorar condies de atrito e

    escoamento de gua superficial) Misturas descontnuas delgadas (melhorar condies de atrito e

    escoamento de gua superficial) Reciclagem

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    Selagem de trincas isoladas

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    As associaes de revestimentos geralmente utilizadas para RESTAURAO so:

    Reperfilagem com concreto asfltico tipo massa fina + camada porosa de atrito

    Microrrevestimento asfltico + camada porosa de atrito (o microrrevestimento tem funo de camada de absoro de tenses e impermeabilizante)

    Fresagem + reposio de concreto asfltico + microrrevestimento (quando a superfcie apresenta grau de trincamento e/ou desagregao elevada e existe condio de ao abrasiva acentuada do trfego)

    Tcnicas de restaurao de pavimentos com Problemas Funcionais

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    Fresagem + reposio de concreto asfltico + reperfilagem com concreto asfltico tipo massa fina + camada porosa de atrito (Quando a superfcie apresenta grau de trincamento e/ou desagregao elevada e existe necessidade de boa aderncia e escoamento superficial)

    Fresagem + Microrrevestimento asfltico + camada porosa de atrito (Quando a superfcie apresenta grau de trincamento e/ou desagregao elevado. O microrrevestimento tem funo de camada de absoro de tenses e impermeabilizante e a camada porosa de atrito de aderncia e escoamento superficial)

    Tcnicas de restaurao de pavimentos com Problemas Funcionais

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    Tcnicas de restaurao de pavimentos com Problemas Estruturais

    Quando existe o comprometimento estrutural do pavimento, as alternativas de restaurao compreendem solues que restabelecem uma condio aceitvel atravs da incorporao de novas camadas estrutura e ou tratamento de camadas existentes.

    Os tipos de revestimentos geralmente utilizados como recapeamento so o concreto asfltico, o SMA (como camada de rolamento para resistir a deformaes permanentes em vias de trfego pesado) e o pr-misturado quente. Nestes so empregados cimentos asflticos convencionais ou modificados com polmeros. Estes revestimentos so utilizados isoladamente no caso do concreto asfltico ou associados nas seguintes combinaes:

    Pr-misturado quente + Concreto asfltico Concreto asfltico + SMA

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    Tcnicas de restaurao de pavimentos com Problemas Estruturais

    So utilizados tambm associaes de tratamento superficial duplo ou microrrevestimento + concreto asfltico (o tratamento superficial duplo ou o microrrevestimento atuam como camada de absoro de tenses)

    A fresagem utilizada previamente execuo de camadas de recapeamento quando induz a reduo da energia de propagao de trincas existentes no revestimento antigo pela reflexo atravs das novas camadas.

    A possibilidade de reflexo de trincas em restauraes executadas em pavimentos com problemas estruturais um fator importante e deve ser considerada no projeto da restaurao e adotadas medidas para sua minimizao.

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    Trincamento por reflexo

    Surgem acima de juntas ou trincas existentes em camadas de revestimento antigo

    Cuidados adicionais devem ser tomados para reduzir a severidade e velocidade de propagao

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    Mecanismo das Trincas de Reflexo

    Causas Ciclos de baixas temperaturas Cargas de trfego

    Desenvolvimento de tenses de trao elevadas em recapeamentos devido a movimentos do revestimento antigo

    Propagam-se normalmente de baixo para cima no recapeamento

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    Medidas para controle de reflexo de trincas

    Geossintticos

    Camadas intermedirias de alvio de tenses

    Camadas de dissipao de trincas

    Espessura de recapeamento aumentada (no elimina as trincas de reflexo, mas pode diminuir sua velocidade de propagao)

    Reciclagem do revestimento existente

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    Geossintticos

    Promove uma barreira fsica (camada de reforo) que resiste formao de trincas

    No to efetivo na presena de movimentos horizontais e verticais

    mais eficiente em juntas longitudinais e em regies de clima ameno

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    Exemplos de Geossintticos

    Geomembrana Geotxtil notecido termoligado

    Georrede Geotxtil notecido agulhado

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    Posicionamento adequado do geossinttico

    Concentrao de tenses

    Revestimento antigo

    Recapeamento

    Movimento diferencial vertical

    Geossinttico

    Abertura horizontal

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    Aplicao de geotextil

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    Aplicao do geotextil

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    O Geotxtil, interposto entre o subleito arenoso e a base granular, previne a interpenetrao das camadas, que ocorreria mesmo sem a presena

    de gua, permitindo a construo de um pavimento mais esbelto, econmico e durvel.

    Estradas, Arruamentos e Ptios

    Separao

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    O lastro antigo, completamente contaminado pelo subleito argiloso, substitudo pelo novo lastro lanado e socado

    sobre o Geotxtil separador.

    Lastro Ferrovirio Separao

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    Aterro sobre solo mole, com base estabilizada com camada nica de Geotxtil.

    Separao e Reforo

    Aterro sobre Solo Mole Estabilizao de aterro

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    Aplicao do Geotxtil sobre a capa antiga, j imprimada com asfalto, atravs de suporte rodante

    Recapeamento Asfltico

    Proteo

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    Amostra extrada de recapeamento asfltico, aps anos de uso, onde se constata

    o bloqueio da ascenso das trincas pela ao do Geotxtil.

    Recapeamento Asfltico

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    Mecanismo da Propagao de Trincas em camada intermediria de Geotxtil (Colombier, 1989)

    Geotxtil

    Caminho da Trinca

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    Aplicao de geogrelha

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    Aplicao de geogrelha

    Fotos: Montestruque

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    Camadas de absoro de tenses

    Dissipa movimentos e tenses em trincas e juntas

    Aplicao de tratamento superficial duplo ou microrrevestimento com asfalto modificado com polmero ou borracha

    Mais eficiente em restauraes com concreto asfltico

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    Camada de absoro de tenses (SAMI)

    SAMI

    Revestimento antigo

    Recapeamento

    Movimento diferencial vertical

    Abertura horizontal

    Concentrao de tenses

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    Camadas de interrupo de trincas

    So camadas granulares com poucos finos e agregados com dimetro mximo de 75 mm

    Propiciam grandes espaos vazios que efetivamente interrompem a propagao das trincas

    Eficientes quando construdas de forma adequada

    Espessura mnima = 90 mm

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    Camada de interrupo de trincas

    Revestimento antigo

    Recapeamento

    Camada de interrupo de trincas (20 a 30% de

    vazios)

  • Definio: Conjugao das tcnicas de TS simples com a LARC ou MRAF

    CAPE SEAL

    revestimento oxidado 1 camada

    TSS ou SAM 2 camada

    LARC ou MRAF

    ESTRUTURA DO CAPE SEAL

    O que Cape Seal?

    TCNICAS DE PAVIMENTAO ASFLTICA

  • SAM - Membrama de Absoro de Tenses Finalidade:

    Revestimento antiderrapante, selante e impermeabilizante de pavimentos desgastados Na reduo da rugosidade e da rejeio de agregados do TS Para retardar reflexo de trincas (SAM + MRAF + fibras)

    CAPE SEAL

    Pavimento Existente

    MRAF + Fibras TS c/ EAMP - SBS + Agregados

    TCNICAS DE PAVIMENTAO ASFLTICA

  • A macrotextura rugosa e a drenabilidade superficial so obtidas preenchendo 70% dos vazios do TS com LARC ou MRAF

    SLURRY

    Quanto mais espessa (1- 3mm) e flexvel for a pelcula do ligante, maior a impermeabilidade e durabilidade do revestimento (SAM)

    PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO

    CAPE SEAL

    TCNICAS DE PAVIMENTAO ASFLTICA

  • Tcnica verstil realizada a frio e no local Alta qualidade de rolamento (conforto) Durabilidade similar a mistura delgada a quente, com menor custo

    Caractersticas do Cape Seal CAPE SEAL

    TCNICAS DE PAVIMENTAO ASFLTICA

  • Execuo do Cape Seal

    CAPE SEAL

    Fonte: site www.slurry.com

    1 Fase 2 Fase

    TCNICAS DE PAVIMENTAO ASFLTICA

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    Aumento da espessura do recapeamento

    Aumento da espessura do recapeamento no previne a ocorrncia de trincas por reflexo

    Reduz a velocidade de propagao e a severidade de trincas por reflexo

    O custo-benefcio deve ser considerado em relao a outras tcnicas

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    Reciclagem do revestimento existente

    A reciclagem de revestimento pode ser complementada com um recapeamento

    A reciclagem pode ser realizada com incorporao de agregado para correo granulomtrica, de espuma de asfalto, de emulses asflticas e de cimento Portland

    Pode ser realizada em usina, mas a preferncia pela execuo in situ

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    Reciclagem do revestimento existente

    antes depois

    Fotos: Oswaldo Tuchumantel

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    Fonte: Greca Asfaltos Ltda.

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    Benefcios da reciclagem

    Conservao do agregado

    Conservao do ligante asfltico

    Conservao de energia

    Preservao ambiental

    Baixo custo inicial de projeto

    Baixo custo de ciclo de vida

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    Existem vrias tcnicas de reciclagem para recuperar estruturas:

    RECICLAGEM IN SITU

    Operao se processa no local, corrigindo problemas de dosagem e envelhecimento do ligante, sendo que esta operao pode ser a frio ou a quente

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    RECICLAGEM EM USINA

    O material fresado a frio e pode ser processado a frio em usinas de solo ou a quente em usinas tipo Drum- Mixer.

  • -Reciclagem de Pavimento com Espuma de Asfalto

  • Esquema de Formao da Espuma

  • Esquema de Funcionamento da Mquina

  • Espuma de Asfalto

  • Original Reciclada

    Me = 2.650 MPa

    Me = 200 MPa

    Me = 50 MPa

    Me = 70 Mpa

    Me = 4.500 MPa

    Me = 1.500 MPa

    Me = 200 MPa

    Me = 50 MPa

    Me = 70 MPa

    Melhoria do Gradiente de Rigidez da Estrutura Reciclada

  • CBUQ - apresentam boa resistncia mecnica, porm pobres caractersticas de macrotextura, reduzindo as condies de segurana em pistas molhadas.

    TS , CAPE SEAL e MRAF - so as mais adequadas para rodovias de trfego leve e mdio por demandarem maior tempo de interdio em relao aos revestimentos asflticos a quente.

    SMA, BBTM, MRAQ e CPA - so as mais indicadas para pistas onde operam veculos de maior porte e velocidade de operao.

    AVALIAO DAS TECNOLOGIAS

    Reciclagem a frio in situ indicada para reconstruo de pavimentos asflticos devido as suas vantagens estruturais, econmicas e ambientais.