Tecnicas de Reexpanção e Desinsulflação GRUPO

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Técnicas Desinsuflação Pulmonar Ativas Técnicas Aplicação Indicações Contraindicações Freno Labial (FL) Deve ser feito a INSP nasal e a EXP por via oral, 03 vezes o tempo da INSP. Deve cerrar os dentes e impedir a passagem do ar durante a EXP para que a técnica seja realizada corretamente. Indicada para aumentar o volume corrente, diminuir a frequência respiratória, melhorar o nível de oxigenação por manutenção positiva das visas aéreas. Doenças obstrutivas (desinsuflação). Passivas Técnica Expiratório Manual Passiva (TEMP) Lento O paciente inspira suavemente procurando insuflar o máximo seus pulmões. Faz em seguida uma breve apneia pós- inspiratória, iniciando após uma compressão leve no final da expiração. OBS: a mão do terapeuta é colocada de forma plana sobre o tórax respeitando a mobilidade costal. Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a desobstrução broncopulmonar. Fratura de costelas, fistula do bronquíolo pleural, hemorragia pulmonar, enfisema subcutâneo, cardiopatia descompensada. ELPr (Expiração Lenta Prolongada) Terapeuta posiciona uma mão sobre o tórax e a outra sobre o abdômen. Realiza compressão manual tóraco-abdominal lentamente se inicia ao final de uma expiração espontânea e prossegue até o volume residual. Aplicada especificamente em lactentes. Pós-operatório de atresia esôfago, Malformações cardíacas Afecções neurológicas centrais Síndrome abdominal, BCE*, DRGE*. Expiração Prolongada com Freno Labial Expirações suaves contra uma resistência imposta pelos lábios ou dentes semi-fechados podendo o tempo expiratório ser curto ou longo. Aparelhos Selo d’ Água Respiron Invertido (EXP.) O Respiron virado de cabeça para baixo. Orientar o paciente realizar uma inspiração profunda pelo bocal para a elevação das esferas ocorre com o fluxo EXP. Treino da musculatura expiratória, HB *crianças. Asma, DPOC Técnicas de Reexpansão Pulmonar

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Tcnicas Desinsuflao Pulmonar

Ativas

TcnicasAplicaoIndicaesContraindicaes

Freno Labial (FL)Deve ser feito a INSP nasal e a EXP por via oral, 03 vezes o tempo da INSP. Deve cerrar os dentes e impedir a passagem do ar durante a EXP para que a tcnica seja realizada corretamente.Indicada para aumentar o volume corrente, diminuir a frequncia respiratria, melhorar o nvel de oxigenao por manuteno positiva das visas areas. Doenas obstrutivas (desinsuflao).

Passivas

Tcnica Expiratrio Manual Passiva (TEMP) LentoO paciente inspira suavemente procurando insuflar o mximo seus pulmes. Faz em seguida uma breve apneia ps-inspiratria, iniciando aps uma compresso leve no final da expirao. OBS: a mo do terapeuta colocada de forma plana sobre o trax respeitando a mobilidade costal.Melhorar a elasticidade e complacncia torcica pulmonar, diminuir a capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratrio e facilitar a desobstruo broncopulmonar.Fratura de costelas, fistula do bronquolo pleural, hemorragia pulmonar, enfisema subcutneo, cardiopatia descompensada.

ELPr (Expirao Lenta Prolongada)Terapeuta posiciona uma mo sobre o trax e a outra sobre o abdmen. Realiza compresso manual traco-abdominal lentamente se inicia ao final de uma expirao espontnea e prossegue at o volume residual.Aplicada especificamente em lactentes.Ps-operatrio de atresia esfago, Malformaes cardacas Afeces neurolgicas centrais Sndrome abdominal, BCE*, DRGE*.

Expirao Prolongada com Freno LabialExpiraes suaves contra uma resistncia imposta pelos lbios ou dentes semi-fechados podendo o tempo expiratrio ser curto ou longo.

Aparelhos

Selo d gua

Respiron Invertido (EXP.)O Respiron virado de cabea para baixo. Orientar o paciente realizar uma inspirao profunda pelo bocal para a elevao das esferas ocorre com o fluxo EXP.Treino da musculatura expiratria, HB *crianas.Asma, DPOC

Tcnicas de Reexpanso Pulmonar

Passivas

Farley CamposAplicaoIndicaoContra Indicao

Compresso e descompresso:Consiste em comprimir manualmente a parede torcica durante a expirao, o paciente realiza mais um ciclo respiratrio e no prximo ciclo libera-se abruptamente no incio da inspirao subsequente.Pacientes com dreno de trax, atelectasias.Hiperinsulflao pulmonar ou horizontalizao acentuada das costelas.

Ativas

Exerccio Respiratrio DiafragmticoO terapeuta posiciona as mos na regio abdominal do paciente com uma leve presso para conscientizar o movimento a ser realizado. Realiza uma expirao profunda (nasal), realizando o deslocamento da regio abdominal. E a expirao oral com o freno labial. OBS: realizar com paciente sentado.Controle da respirao, melhorar a ventilao nas bases pulmonares, aumentar CRF, e VRI.

Inspirao AbreviadaINSP nasal, lenta, suave e uniforme at CI mx.; Apneia ps- INSP; EXP oral com FL no forada at VRE md.; INSP nasal at VC; EXP oral com FL at VRE md.; INSP nasal at VC; EXP oral com FL no forada at VRE md.; INSP nasal, lenta e suave at com mx.; repouso EXP.Melhora da elasticidade, desinsuflatrias.

Expirao AbreviadaINSP pelo nariz, e em seguida, EXP pequenas quantidades de ar entre os lbios e voltar a inspirar. Essa manobra repetida em 03 ou mais vezes alcanando-se na ltima a capacidade inspiratria mxima. Ao se atingir o volume esperado mximo, a expirao realizada de forma suave, podendo ser associada a tcnica de freno-labial.Reexpanso, aumenta a CRF, VRI, CPT, diminui o infiltrado intersticial.

Inspirao Mxima ProlongadaINSP profunda, lenta, apneia, EXP lentaPs-operatrio de cirurgias cardacas e abdominais alta.

Inspirao fracionadaINSP suave com apneiaMelhorar fora dos msculos inspiratrios, melhorar endurance, aumentar a saturao de oxignio, aumentar volumes pulmonares, melhorar a distribuio da ventilao pulmonar de forma homogenia, recrutamento alveolar e aumento da complacncia pulmonar. Quando h aumento da resistncia nas vias areas pois pode ocorrer aumento excessivo do trabalho respiratrio.

DEEP 01INSP nasal bem funda 01 nica vez, fazendo apneia e em seguida soltar via oral, fazendo FL.DPOC. (aumentar complacncias sem dar resistncia na VA.

DEEP 02 feito 02 INSP rpidas e profundas, uma leve apneia, e em seguida soltar via oral, fazendo FL.DPOC ( usar antes de tcnicas desobstrutivas em dpoc

Retardo ExpiraoINSP nasal seguida de EXP oral com FL ou outro tipo de resistncia.

Inspirao ProfundaRealiza-se uma inspirao que se inicia na capacidade residual funcional (CRF) e envolve a inspirao mxima at a capacidade pulmonar total (CPT), pode-se ento realizar um apneia de 3 segundos antes da expirao relaxada.

Exerccio DiafragmticoConsiste em movimentar sincronicamente a parede abdominal durante a inspirao e expirao, com o objetivo de promover o crescimento da excurso diafragmtica. Ele realizado aplicando um estmulo manual na regio abdominal, com compresso, solicitando-se inspirao nasal de forma suave e profunda com deslocamento anterior da regio abdominal.Melhorar ventilao pulmonar.Pacientes com hiperinsuflao pulmonar

Expanso Torcica Inferior Unilateral realizado com aplicao do estmulo manual na regio inferior de um hemitrax. O paciente coloca a mo prxima a oitava costela. Orientao ao paciente: inspirao profunda nasal, expandindo a regio na qual est posicionada a mo, que deve exercer uma leve compresso no incio da fase expiratria. A fase expiratria pode ser associada ao freno-labial e leve compresso da mo, na rea apoiada contribuindo para a depresso das costelas.

Expanso Torcica Inferior BilateralA inspirao nasal profunda, atingindo CPT, e as mos exercem suave compresso no incio do movimento. A expirao pode estar associada freno-labial com compresso sobre o trax no sentido de desinsuflao.

Soluos Inspiratrios: Realizam-se inspiraes subdivididas em inspiraes curtas e sucessivas sem apneia at a capacidade pulmonar total (CPT). E a ltima deve ser realizada pela boca.Reexpanso zonas basais, aumenta CRF, VRI, CPT, diminui o infiltrado itersticial.

Inspirao em tempos com ou sem pausa inspiratriaConsiste na realizao de inspiraes nasais curtas, sucessivas e programadas. Essas inspiraes ocorrem em dois, trs, quatro ou at seis tempos repetitivos, sendo ou no intercaladas por perodos de pausa inspiratria

Exerccio respiratrio desde o volume residualRealiza-se uma expirao prolongada entre os lbios at atingir o nvel do volume residual, com indivduo na posio sentada. Realiza-se uma inspirao nasal, profunda, expandindo a regio torcica superior. Estmulo manual deve ser exercido durante a fase expiratria com compresso da regio torcica superior. Na fase inspiratria, deve-se manter o apoio firme da mo.

Direcionamento de FluxoPosiciona-se a cabea do paciente em rotao e lateralizao e ao mesmo tempo realiza-se a compresso do hemitrax colateral (comprime-se o pulmo bom).

Aparelhos

Respirao com Presso Positiva Intermitente (RPPI)O aparelho deve ser regulado de forma a permitir que a inspirao seja iniciada com esforo mnimo, ou seja, com a sensibilidade de 01 a dois cm de H2O e a presso no sistema seja ajustada entre 10 a 15 cm de gua. Logo aps o incio do tratamento, a presso e o fluxo devem ser ajustados para que seja ofertado um volume corrente suficiente para reexpanso, pelo menos 50% maior do que o volume corrente apresentado pelo paciente ou volume corrente de 10 a 15 ml/kg sem ultrapassar a presso mxima de 40 cm H2O.Risco de atelectasia, pacientes incapazes de cooperarPneumotrax, PIC > 15 mmHg, cirurgia facial, oral ou craniana, hemoptise, instabilidade hemodinmica

Presso Positiva Expiratria nas Vias Areas (EPAP)- Mscara facial ou bucalQuando a vlvula de PEEP utilizada como resistor, o paciente ter que gerar uma presso pr-determinada para permitir a abertura da vlvula expiratria e conseguir expirar. Essa resistncia expiratria varia de 5 a 20 cm de H2O.Atelectasias, na higiene brnquica, melhora da troca gasosa, pneumonia, derrame pleural e pneumotrax, DPOC, asma e no treinamento de fora e resistncia dos msculos expiratrios, fibrose cstica.Pacientes incapazes de tolerar o aumento do trabalho respiratrio, como PIC > 20 mmHg, instabilidade hemodinmica, hemoptise ativa, pneumotrax de tenso, nuseas, cirurgia ou trauma craniano ou facial recente e cirurgias esofgicas.

PEP atravs do Selo d guaA Resistncia expiratria representada por uma coluna de gua que precisa ser vencida. A resistncia oferecida esta na dependncia da marcao dos cm de H20 do conduto, ou seja, a traquia, que liga o bocal at o recipiente com guaAtelectasias, melhora das trocas gasosas, aumenta capacidade residual funcional, recruta alvolos, previne colapso alveolar, reduzi o trabalho respiratrio, Pode ocasionar barotrauma em pacientes com doenas pulmonares heterogenias, pneumotrax, pneumomediastino ou enfisema subcutneo.

Presso Positiva Contnua nas Vias Areas (CPAP):A presso positiva nas vias areas pode ser ofertada por meio no invasivo, utilizando-se mascara nasal, facial ou total e bucal. Pode-se tambm ofert-la de maneira invasiva, por meio de cnula de traqueostomia ou tudo endotraqueal. Existem 02 formas principais de oferecer CPAP. Usando um gerador de fluxo conectado a fonte externa de gases. Utilizando um equipamento eletrnico produzido por diversos fabricantes.Pneumonia, DPOC agudizada, asma brnquica, apneia obstrutiva do sono, desmame e edema pulmonar cardiognico que podem levar a um quadro de insuficincia respiratria aguda e crnica agudizada.Instabilidade hemodinmica, hipoventilao, nuseas, traumatismos faciais, pneumotrax no drenado, fistula broncopleural e hipertenso intracraniana, cardiopatia grave, insuficincia renal, enfisema pulmonar, hipovolemia, hipotenso arterial, e enfisema bolhoso com risco iminente de pneumotrax.

RespironRealiza-se uma inspirao mxima seguida de uma apneia de 3 segundos (sustentar as bolinhas), realizarem expirao fora do bucal.Pacientes portadores de doenas pulmonares ou que se encontram no pr ou ps-operatrio de diversas cirurgias, DPOC, asma e insuficincia cardaca. Melhora o condicionamento respiratrio.Pneumotrax

Espirometria de incentivoPara realizar o paciente dever fazer uma inspirao profunda e lenta partindo da CRF at atingir sua CPT, seguida por uma inspirao mxima sustentada de 2 a 3 segundos. Deve se permitido um perodo de 30 segundos a 1 minuto de repouso entre cada inspirao para evitar a hiperventilao e conseqentemente a hipocapnia.Ps-operatrio de cirurgia torcica e abdominal, DPOC, atelectasia pulmonarPaciente incapaz de compreender ou demonstrar o uso correto do dispositivo. Doentes com dificuldade em respirar fundo efetivamente. Presena de um traqueostomia exige uma adaptao do inspirmetro.