TÉCNICA DE REDAÇÃO EM REVISTA COBERTURAS. Diferenças básicas Em jornal, o texto valoriza a...

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COBERTURASCOBERTURAS

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Diferenças básicas• Em jornal, o texto valoriza a

cobertura factual;• O título costuma ter verbo no

presente do indicativo;• A linha fina explica, “dialoga”

e complementa esse título;• A estrutura de lide é mais

clássica, bastante convencional.

• Ênfase para o que há de mais importante logo no primeiro parágrafo do texto;

• Valoriza-se ainda a ordem direta no texto: sujeito/predicado.

• Em revista, é preciso achar um novo contexto;

• Por não ser um veículo de publicação diária, é preciso “reangular” um assunto já explorado pelos jornais;

• O título não tem a estrutura do que se faz em jornal; em revista, usa-se um jogo de palavras e o título pode, por exemplo, não ter verbos;

• O lide pode, como vimos na reportagem da ISTOÉde 2004 (Prêmio Esso), estar diluído ao longo do texto. Não se exige impacto no primeiro parágrafo.

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ED. 580 - 27/06/2009ED. 580 - 27/06/2009

Michael Jackson Michael Jackson (1958-2009) –(1958-2009) – O gênio atormentadoO gênio atormentado

A trajetória extraordinária, o legado artístico, a vida controvertida e a morte surpreendente e enigmática do rei do pop

Luís Antônio Giron

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI79378-15227,00-MICHAEL+JACKSON+O+GENIO+ATORMENTADO.html

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A morte do cantor, compositor e dançarino Michael Jackson, aos 50 anos, causou uma comoção mundial só reservada antes a outros dois ídolos da música popular: Elvis Presley (1935-1977) e John Lennon (1940-1980). A reação dos fãs canoniza o “rei do pop” – que não constituiu um título oficial, mas o apelido que sua amiga, a atriz Elizabeth Taylor, lhe deu em 1989 na entrega de um entre as centenas de prêmios que ele recebeu em sua carreira. Não poderia haver apelido mais adequado. Assim como Presley ganhou o título de “rei do rock” e Lennon se consagrou como o poeta da rebeldia global dos anos 60, Michael Jackson foi o líder revolucionário da música pop, o fundador da era do videoclipe, o defensor de causas sociais e o maior vendedor de discos de todos os tempos.

O SORRISO DO ARTISTAMichael Jackson no intervalo de um ensaio, em 1984. Ele estava no auge da carreira, logo depois de inventar o

moonwalk, passo de dança que o celebrizou

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Edição 2068Edição 2068 - - 01/07/200901/07/2009

EspecialEspecial

Michael JacksonMichael Jackson

A fama mata

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2068/artigo142721-1.htm

Especialistas explicam por que a morte vira o único limite para quem leva uma vida superlativa

Eliane Lobato

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PERIGO Excesso ronda as estrelas: overdose de poder é

prejudicial

A morte de Michael Jackson é um bom exemplo de como a celebridade transtorna a vida do célebre. Não são poucos os que sucumbem ao estrelato: Marilyn Monroe, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Elvis Presley,Kurt Cobain, Jim Morrison, Heath Ledger, Elis Regina, Garrincha, Cazuza e até mesmo John Lennon, assassinado por um fã. Há um princípio grego que prega: "Nada em excesso." O curto preceito explica um pouco por que a fama mata. Segundo o professor e sociólogo Muniz Sodré, autor do livro "O Império do Grotesco", a pregação louva a justa medida, exatamente o que não existe na vida de uma estrela.

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http://veja.abril.com.br/010709/p_096.shtml

Edição 2119 - Edição 2119 - 1º de julho de 20091º de julho de 2009

Michael JacksonMichael Jackson

Uma lenda envolta em mistério, dentro de um enigma

Sérgio Martins

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A música popular americana deu origem a três ídolos incontestáveis no século passado. Frank Sinatra foi... Frank Sinatra. Elvis Presley foi a cintura e o topete do rock. Michael Jackson, o terceiro, inventou a música pop – e não há exagero nessa afirmação. Ele derrubou uma das últimas barreiras que restavam entre brancos e negros nos Estados Unidos, desde o movimento dos direitos civis nos anos 60. Em vez de música para brancos e música para negros, agora havia sua fusão revolucionária de duas tradições. Jackson elevou formas de dança das ruas à categoria de arte.

LUTO NO POPMichael num show dos anos 90 e a homenagem dos fãs na calçada da fama: artista virtuoso e ser humano

perturbado

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ED. 577 - 05/06/2009ED. 577 - 05/06/2009Voo Air France 447 Voo Air France 447

Uma sombra no oceano

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI76109-15227,00-UMA+SOMBRA+NO+OCEANO.html

O mistério que cerca a queda de um avião – e seu efeito sobre todos nós

Helio Gurovitz

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Não fomos feitos para voar. Mesmo assim, depois de milênios em que tentamos sem sucesso imitar os pássaros, no século passado conquistamos os céus graças a nosso engenho. Voar se tornou um fato corriqueiro e necessário na vida de um planeta cada vez mais integrado. Mas ainda há um quê de mistério e maravilha a cada voo que sobe ou desce. Um avião é algo improvável. E ninguém percebe isso com tanta clareza quanto aqueles que os pilotam. “O voo é totalmente inatural, aliás, para nós é a coisa mais inatural que existe, e o medo com relação a isso é saudável e coerente”, escreveu o italiano Daniele Del Giudice no livro Quando a sombra descola do chão, um relato de seu aprendizado como piloto. “Inatural e artificial, o voo era uma dimensão extrema da probabilidade, tão estreita quanto a pequena margem de inclinação lateral ou vertical em que um avião ainda é um avião em voo.” O mistério que cerca essa improbabilidade do voo se desfaz, porém, a cada avião que deixa de ser um avião – e despenca feito um bólido.

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EspecialEspecial

Voo 447Voo 447

O medo no oceano

Adriana Prado, Gustavo de Almeida e Renata Cabral

Edição 2065Edição 2065- - 10/06/200910/06/2009

Misterioso desaparecimento do voo 447, com 228 pessoas, quebra paradigmas da aviação

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2065/artigo140969-1.htm

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Vive no oceano escuro, entre montanhas submarinas escondidas a mais de quatro mil metros de profundidade, a meio caminho entre o Brasil e a África, a soma de todos os medos de quem viaja de avião. Na noite do domingo 31 de maio, a calmaria encontrou a tempestade e, pela primeira vez em 73 anos, a máquina derrotou o homem nas nuvens do Atlântico Sul, acrescentando às curvas do desastre a dor de 228 famílias e um mistério que assombra quem precisa agora subir as escadas de um jato: por que o voo 447 da Air France, que saiu do Rio de Janeiro às 19h com destino a Paris, contrariou alguns dos principais paradigmas da aviação? Em primeiro lugar, o Airbus 330 caiu em pleno percurso, fase do voo que responde por apenas 5% dos acidentes no mundo. Nunca um desastre semelhante havia acontecido na ligação entre a América do Sul e a Europa, a chamada Rota do Atlântico, utilizada por aproximadamente 100 voos semanais e sem nenhum registro de acidente desde 1936.

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Edição 2116- 10 de junho de 2009Edição 2116- 10 de junho de 2009

http://veja.abril.com.br/100609/p_076.shtml

EspecialEspecial

A dor, o medo… e os números

Perdas irreparáveisCulto ecumênico na Igreja da

Candelária, no Rio de Janeiro, na semana passada, em memória das

vítimas do voo AF 447

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Nada do que se vai ler aqui consola quem perdeu um filho, o pai, a namorada, o marido ou toda a família na queda do Airbus da Air France que fazia o voo 447 entre o Rio de Janeiro e Paris no domingo passado. O que vai pelas próximas doze páginas procura mostrar que os mais espetaculares avanços tecnológicos, as expectativas e ambições mais justas, as apostas de vida e carreira mais acertadas, os relacionamentos mais recompensadores podem desaparecer em questão de minutos. Mostra também que para os que ficam se inicia uma repentina e não planejada jornada interior em busca de uma explicação para suas perdas, algo que vai levá-los a questionamentos e a incursões cada vez mais profundas nos labirintos da alma onde moram a religiosidade, o afeto e as lembranças indeléveis, tudo o que humaniza e dá sentido à vida.

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ED. 516 - 07/04/2008ED. 516 - 07/04/2008

A vida curta e a morte absurda de Isabella Nardoni, assassinada aos 5 anos

Solange Azevedo e Martha Mendonça

“ Nossa flor tão amada. Nunca vamos entender o porquê"

SOCIEDADESOCIEDADE

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG82913-6014,00-NUNCA+VAMOS+ENTENDER+O+PORQUE.html

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Isabella

Nossa flor tão amadaNunca vamos entender o porquê minha PetaA Saudade será pra sempreO amor é eternoMinha princesinha que sonhava aprender a lerLia historinhas pra madrinha, adorava dançar e assistia tanto desenhoQuantas vezes nós duas ficavamos comendo salgadinho e assistindo Monstros S.A., Pequena Sereia, Lilo e StitchMadrinha ligava e vc contava td o desenho do Tom e Jerry (Chuva de Ovos) Tão inteligente: falava o português perfeito, sem errar plural, nem nada... Dizia tanto: calma madrinha, sou uma só! (...)

INOCÊNCIAIsabella, em uma de

suas últimas fotos. Filha de família tradicional da zona norte paulistana, a menina era querida no

bairro

Mensagem de Cristiane, tia e madrinha de Isabella Nardoni, publicada no Orkut Mensagem de Cristiane, tia e madrinha de Isabella Nardoni, publicada no Orkut (grafia original)(grafia original)

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Ela gostava de ser chamada de “princess”, ou princesa, pela madrinha Cristiane, a autora do texto acima. Gostava de assistir a desenhos de Tom e Jerry e da Pequena Sereia. Gostava de dançar balé. De passarinhos, cachorrinhos e bichinhos. Gostava de brincar na piscina de bolinhas plásticas e de almoçar na escola com crianças da mesma idade. Tinha dois irmãos que adorava. Falava um português perfeito para sua idade. Adorava os livros, e seu sonho era aprender a ler. Mas a menina Isabella de Oliveira Nardoni morreu sem realizá-lo, 20 dias antes de completar 6 anos, depois de cair do 6o andar do prédio onde morava seu pai, na zona norte de São Paulo.

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ED. 522 - 19/05/2008ED. 522 - 19/05/2008

A coragem de Carol

Como vive a mãe da menina Isabella, Ana Carolina de Oliveira, cuja serenidade diante da tragédia tornou-se um exemplo para todo o país

Kátia Mello com Andres Vera e Martha Mendonça

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI4524-15228,00-A+CORAGEM+DE+CAROL.html

SOCIEDADESOCIEDADE

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ANA CAROLINAA mãe guarda alguns

objetos da filha Isabella, como os primeiros

sapatinhos. Roupas e brinquedos serão doados

para instituições de caridade

É a própria Ana Carolina de Oliveira que vem me atender, à porta da casa, na manhã ensolarada de quinta-feira. Por um comprido corredor lateral, entro no sobrado de paredes bege, na estreita e tranqüila Rua José de Almeida, na Vila Gustavo, bairro de classe média da zona norte de São Paulo. Sobre uma mesinha no corredor, ao lado de um pequeno quadro de Maria com o Menino Jesus, descansa enrolada em terços uma imagem de Santo Expedito, o padroeiro das causas urgentes. Ana Carolina – ou Carol, como a chamam os amigos e parentes – é uma mulher de 1,53 metro, esbelta e muito bonita, mesmo sem maquiagem ou adorno. Os cabelos pretos e ondulados, cortados curtos, emolduram seu rosto de traços delicados, marcado por olheiras profundas.

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Edição 2005Edição 2005- - 09/04/200809/04/2008CapaCapa

ESPECIALESPECIAL

A morte inaceitável de IsabellaNa história da menina que queria ser bailarina, a mãe se desentendia com o ex-marido por causa da pensão, ele dependia da ajuda financeira do pai e a madrasta tem um passado de agressões na própria família

REPORTAGEM: ALAN RODRIGUES, ANA CLARA COSTA, CAMILA PATI, CARINA RABELO, CLAUDIA JORDÃO, JOÃO CARLOS GODOY, JOICE TAVARES E RODRIGO CARDOSOEDIÇÃO: DANIELA MENDES E DÉBORA CRIVELLARO http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2005/artigo76755-1.htm

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Extrovertida, alegre e graciosa, Isabella Oliveira Nardoni, de cinco anos, era o centro das atenções nas reuniões de família. Carinhosa, vivia pedindo colo e distribuindo beijos. Seus programas preferidos nos fins de semana eram viajar para a praia e brincar no parquinho. Vaidosa, adorava vestidos, bolsinhas corde- rosa e era vidrada na boneca Hello Kitty. “Sou superchique”, dizia aos adultos. Ela estava empolgada com um peixinho que havia ganhado de uma prima, que batizou de Biel, mas sua paixão, mesmo, era o balé. Isabella ensaiava os primeiros passos na escola e dizia a todos que queria ser bailarina quando crescesse.

DESOLAÇÃO O enterro: família e amigos

incrédulos

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APESAR DE UTILIZAR O ROSTO DE ISABELLA NARDONI NA APESAR DE UTILIZAR O ROSTO DE ISABELLA NARDONI NA ÍRIS DO OLHO DA IMAGEM DA CAPA, A REVISTA VEJA NÃO ÍRIS DO OLHO DA IMAGEM DA CAPA, A REVISTA VEJA NÃO

PUBLICOU O CASO COMO DESTAQUE NA PRIMEIRA PUBLICOU O CASO COMO DESTAQUE NA PRIMEIRA SEMANA APÓS O OCORRIDO, MAS FEZ UMA REPORTAGEM SEMANA APÓS O OCORRIDO, MAS FEZ UMA REPORTAGEM

NO MIOLO...NO MIOLO...

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ComportamentoComportamento

Edição 2055 - 9 de abril de 2008Edição 2055 - 9 de abril de 2008

http://veja.abril.com.br/090408/p_096.shtml

O anjo e o monstroA polícia procura assassino de Isabella e pode ouvir o irmão mais novo, que estava no apartamento de onde a menina caiu

Juliana Linhares

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A morte da menina Isabella Nardoni, aos 5 anos de idade, pode ter uma testemunha-chave: o irmão, de 4 anos, por parte de pai. Para a polícia, é possível que seja dele, e não de Isabella, a voz de criança que gritava "pára, pai, pára", poucos minutos antes de Isabella ter sido encontrada caída no gramado do prédio em que morava seu pai, Alexandre Nardoni, de 29 anos. Ele e a mulher, Anna Carolina Jatobá, de 24, são os principais suspeitos da morte da menina. O casal nega o crime. Em carta divulgada na quinta-feira, Alexandre diz que não vai desistir até "encontrar o monstro" que matou sua filha. A madrasta de Isabella, que também divulgou carta afirmando inocência, refere-se à enteada como "amor da minha vida".

OS SUSPEITOSAnna Carolina Jatobá e

Alexandre Nardoni, madrasta e pai de Isabella, no

momento da prisão. Em carta divulgada pouco antes, ele disse ter prometido junto ao caixão da filha que não vai

sossegar enquanto não "encontrar o monstro" que a

matou

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Edição 2057 - 23 de abril de 2008Edição 2057 - 23 de abril de 2008

EspecialEspecial

Frios e dissimulados

Pai e madrasta mataram Isabella, numa seqüência de agressões que começou ainda no carro, conclui a polícia

Juliana Linhares

http://veja.abril.com.br/230408/p_084.shtml

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INDICIADOSOs resultados da perícia

mostram que Nardoni jogou Isabella pela

janela minutos depois de Anna Carolina, madrasta

da menina, tê-la asfixiado

O "monstro" que matou a menina Isabella e que seu pai, Alexandre Nardoni, em carta divulgada à imprensa, prometeu não sossegar até encontrar estava, afinal, diante do espelho. E a mulher, que também em carta afirmou ser a criança "tudo" na sua vida, ajudou a matá-la com as próprias mãos. Tal é a conclusão a que chegaram os responsáveis pelo inquérito policial que apura o assassinato de Isabella Nardoni, de 5 anos, ocorrido no dia 29 de março. A polícia está convencida de que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá combinaram jogar Isabella pela janela na tentativa de encobrir o que supunham já ser um assassinato. Para os investigadores, Anna Carolina Jatobá asfixiou Isabella ainda no carro, no trajeto entre a casa dos pais dela e o apartamento da família.

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A tragédia da estudante que ajudou a planejar o assassinato do pai e da mãe com uma barra de ferro.

ED. 234 - 08/11/2002ED. 234 - 08/11/2002BRASILBRASIL

Monstro em casaMonstro em casa

Suzane tramou a morte dos pais, foi para o motel, deu festa de aniversário, ia gastar a herança...

Solange Azevedo e Tito Montenegro

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://epoca.globo.com/edespeciais/capa_234.jpg&imgrefurl=http://epoca.globo.com/edespeciais/melhores_2002.htm&usg=__kBinAK7nzdJ5PwMM5r03QHH9uzo=&h=98&w=80&sz=3&hl=pt-BR&start=91&um=1&tbnid=fU8JiofvdKSGjM:&tbnh=81&tbnw=66&prev=/images%3Fq%3Drevista%2B%25C3%2589poca%2BSuzane%2BVon%2BRichthofen%26ndsp%3D21%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D84%26um%3D1

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NA DELEGACIA Cristian, Daniel e Suzane

confessaram o assassinato do engenheiro Manfred Albert von

Richthofen e da mulher, Marisia, depois de cerca de 12 horas de

interrogatório policial

Passava da meia-noite quando a estudante Suzane Louise Richthofen, de 19 anos, entrou em casa e encontrou os pais dormindo. Acendeu a luz do corredor e deu sinal verde para o namorado, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, de 21 anos, e o irmão dele, Cristian, de 26. Armados com barras de ferro, os irmãos entraram no quarto e mataram o casal Marisia e Manfred Albert von Richthofen com golpes na cabeça. Estava combinado que Daniel atacaria Manfred e Cristian ficaria com a mãe de Suzane. Mas, antes da primeira pancada, o casal acordou e tentou se defender. Cada um levou cerca de cinco golpes. Marisia ainda foi enforcada.

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http://www.terra.com.br/istoe/1728/brasil/1728_capa_crime.htm

EDIÇÃO Nº 1728 -EDIÇÃO Nº 1728 - 14/11/2002 14/11/2002

CapaCapa

HediondoHediondo

Estudante de direito vai para o motel depois de matar os pais com a ajuda do namorado e abre discussão sobre os motivos da violência doméstica

Mário Simas e Madi Rodrigues

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PREMEDITADO: Durante dois meses, Christian, Daniel e

Suzane prepararam o assassinato de

Manfred e Marísia

Universitária, bonita, nascida em berço privilegiado, Suzane Louise von Richthofen, 19 anos, tinha tudo para um futuro promissor. Boa aluna, até a quinta-feira 7 ela cursava o primeiro ano de direito na PUC de São Paulo, onde era vista pelas colegas como uma pessoa alegre e bastante simpática. Na madrugada da sexta-feira 8, porém, se tornou pública uma outra face de Suzane. Uma face extremamente cruel. Na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Suzane confessou ter planejado e participado do brutal assassinato de seus pais.

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A REVISTA VEJA NÃO PUBLICOU O CASO A REVISTA VEJA NÃO PUBLICOU O CASO COMO DESTAQUE DE CAPA NA ÉPOCA, MAS COMO DESTAQUE DE CAPA NA ÉPOCA, MAS

FEZ UMA REPORTAGEM NO MIOLO...FEZ UMA REPORTAGEM NO MIOLO...

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Ela matou os próprios pais

Gabriela Carelli e Rosana Zakabi

http://veja.abril.com.br/131102/p_108.html

Edição 1 777 - 13 de novembro de 2002Edição 1 777 - 13 de novembro de 2002

Adolescente ajuda namorado a roubar e assassinar o pai e a mãe no quarto em que dormiamSuzane, ao lado do

irmão Andreas, chora no enterro dos pais:

ela diz que matou por amor

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O engenheiro Manfred von Richthofen, de 49 anos, e sua mulher, a psiquiatra Marísia, foram mortos a golpes de barras de ferro no quarto do casal, numa casa confortável no Campo Belo, bairro de classe média alta de São Paulo, duas semanas atrás. Na sexta-feira passada, a polícia paulista apresentou os autores do duplo homicídio: a filha do casal, Suzane Louise von Richthofen, de 19 anos, seu namorado, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, de 21, e o irmão deste, Cristian, de 26. Os detalhes do crime, revelado nas confissões dos assassinos, causam horror e incredulidade. Que desvio de comportamento pode explicar a atitude da jovem que participou do massacre dos próprios pais? O crime foi cometido pouco depois da meia-noite.

Manfred von Richthofen e a casa onde ocorreu o crime: a filha queria a

herança

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DEPOIS DE 4 DEPOIS DE 4 ANOS...ANOS...

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Edição 1951 - 12 de abril de 2006Edição 1951 - 12 de abril de 2006

EspecialEspecial

Verdades e mentirasde Suzane von Richthofen Repudiada pela família, sem dinheiro, com medo de sair às ruas e manipulada pelos advogados, a jovem que participou do assassinato dos pais está mais perdida do que nunca

http://veja.abril.com.br/120406/p_104.html

Juliana Linhares

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A dois meses de seu julgamento, Suzane Louise von Richthofen vem a público pela primeira vez falar sobre o crime que cometeu: o assassinato de seus pais. Mais gorda, com os cabelos curtos e uma franja cobrindo parte dos olhos, ela recebeu a reportagem de VEJA com os cabelos desalinhados, calçada em pantufas e vestindo uma camiseta cor-de-rosa com estampa da personagem Minnie. Desde que deixou a prisão, Suzane, hoje com 22 anos, vive em um apartamento no bairro do Morumbi, em São Paulo, hospedada por um casal de amigos de seus pais a quem chama de "pai" e "mãe". Agarrada à mulher o tempo todo, comporta-se como se fosse uma criança pequena. Fala baixo e com voz infantil.

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ED. 562 - 20/02/2009ED. 562 - 20/02/2009

Por que as pessoas mentem

Solange Azevedo, Celso Masson e Andres Vera. com Danilo Soares

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI27316-15228,00-POR+QUE+AS+PESSOAS+MENTEM.html

O interesse despertado pelo caso Paula Oliveira tem a ver com a consciência da importância da mentira em nossa vida. A ciência ajuda a entender o que nos leva a enganar os outros – e a nós mesmos

SOCIEDADESOCIEDADE

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A mentira é muita vez tão involuntária como a transpiração”, constata Bentinho, em Dom Casmurro, ao surpreender a si próprio escondendo da mãe o amor por Capitu. Como de costume, Machado de Assis retrata uma verdade: mentimos o tempo todo, até sem perceber. Mentimos sobre nossa altura, nosso peso, nossa idade. Mentimos para nós mesmos, para suportar um recalque. Mentimos para nossos pais, para tranquilizá-los, e para nossos filhos, para que não sofram. Mentimos para os amigos, para não lhes ferir a autoestima, e para o chefe, para justificar um atraso. Mentimos para o guarda, para não tomar uma multa, e para o Fisco, para pagar menos impostos. Atletas mentem para competir dopados, investigadores mentem para apanhar criminosos, políticos mentem... por vários motivos. Há mentiras inofensivas; outras mudam a vida de pessoas e até provocam guerras. O fascínio despertado pelo caso de Paula Oliveira, acusada de inventar um ataque neonazista na Suíça, se deve em parte a isso – à consciência do poder da mentira em nossa vida.

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http://veja.abril.com.br/especiais/extras/fechado/senna01.html

A morte antes da curva

03 de maio de 199403 de maio de 1994

Em Ímola, o melhor piloto do mundo acelerou, bateu e morreu

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As imagens ficarão gravadas como um raio na memória dos brasileiros. Na sétima volta do Grande Prêmio de San Marino, no autódromo de Ímola, na Itália, Ayrton Senna passa direto pela curva Tamburello, a 300 quilômetros por hora, e espatifa-se no muro de concreto. à 1h40 da tarde, hora do Brasil, um boletim médico do hospital Maggiore de Bolonha, para onde o piloto foi levado de helicóptero, anunciou a morte cerebral de Ayrton Senna. Não havia mais nada a fazer. Ayrton Senna da Silva, 34 anos, tricampeão mundial de Fórmula 1, 41 vitórias em Grandes Prêmios, 65 pole-positions, um dos maiores fenômenos de todos os tempos no automobilismo, estava morto.

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REVISTA ISTOÉ 1994 - RELATA OS FATOS DA MORTE REVISTA ISTOÉ 1994 - RELATA OS FATOS DA MORTE E A VIDA DO IDOLO AYRTON SENNAE A VIDA DO IDOLO AYRTON SENNA

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ED. 444 - 18/11/2006ED. 444 - 18/11/2006 Nº 1935 - Nº 1935 - 22/11/200622/11/2006 ED. 1983 - ED. 1983 - 22/11/200622/11/2006

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ED. 357 - 16/03/2005ED. 357 - 16/03/2005 Nº 1849 - Nº 1849 - 23/03/200523/03/2005 ED. 1897 . ED. 1897 . 23/05/200523/05/2005