Tecendo o amanhã

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Tecendo o Amanhã uma reflexão sobre o papel do afeto na evangelização espírita

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Tecendo o

Amanhã

uma reflexão sobre o papel do afeto na

evangelização espírita

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Programação

Abertura

1.ª parteO Afeto – definição

O Afeto – a construção

O Afeto na aprendizagem

O Afeto na evangelização espírita

Intervalo para lanche

2.ª ParteO Afeto e o planejamento

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1.ª PARTE

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Livro dos Espíritos, questão 115

Deus criou todos os espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber, a cada um deu determinada missão, com o

fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente

à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si.

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Sentimentos

Sentimentos, de forma genérica, são informações que seres biológicos são

capazes de sentir nas situações que vivenciam.

Apesar de, figurativamente, relacionarmos o cérebro como a sede

da razão e o coração como o quartel general da émoção é na profundidade

do nosso cérebro que os processos emocionais acontecem!

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Sistema Límbico

O nosso cérebro é dividido funcionalmente numa parte mais externa chamada córtex cerebral

(casca) onde está o nosso pensar, e na sua porção mais interna e antiga está o

chamado cérebro emocional ou sistema límbico. Ele funciona por vezes

mais voltado para o mundo interno e quando estimulado pelo mundo

externo o cérebro emocional capta os sinais do meio ambiente e pode

interagir com as emoções do grupo, sejam positivas ou negativas.

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Sistema Límbico

O estímulo das emoções atingem todos os nossos órgãos, contagiando de emoção o coração, os pulmões, o

aparelho digestivo e etc. Os fisiologistas já mostraram que cada

emoção está associada a um tipo de hormônio como por exemplo a

felicidade com a conhecida dopamina, o afeto com a ocitocina, na hostilidade

o cortisol.

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Sistema Límbico

O sistema límbico, quando recebe um estimulo, seja ele visual, auditivo ou

cinestésico, envia “mensagens” para o tálamo e hipotálamo que

automaticamente produz repostas, ativando o sistema endócrino

glandular.

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ESP

ÍRIT

O

CO

RP

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ÍSIC

OCortisol

EndorfinaStress

Bom Humor

PER

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ÍRIT

O

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E.S.E. cap. IX, item 8

Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e

corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem

sentimentos.

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O ser humano necessitava transcender sua Psique, conectando-se a outras realidades,

procurando pela Verdade, de forma a

entender sua existência e ajudar a si próprio.

Abra

ham

Maslo

w,

psic

ólo

go a

mericano

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Abra

ham

Maslo

w

• Todos os seres humanos nascem com um senso inato de valores pessoais positivos e negativos.

• Somos atraídos por valores pessoais positivos tais como justiça, honestidade, verdade, beleza, humor, vigor, poder (mas não poder abusivo), ordem (mas não preciosismo ou perfeccionismo), inteligência (mas não convencimento ou arrogância).

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• Por exemplo, a beleza que está associada com o engano se torna repulsiva.

• A justiça associada com a crueldade é repulsiva.

• Esta capacidade inata de sentir atração ou repulsão é o fundamento da moralidade - em outras palavras,

• sentimentos bem entendidos formam a capacidade interior com a qual nascemos para chegar ao que pensamos ser bom/mau e certo/errado.

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Abra

ham

Maslo

w• Da mesma forma, somos

repelidos por injustiça, morbidez, feiúra, fraqueza, falsidade, engano, caos etc.

• Maslow também declara que valores pessoais positivos são definíveis somente em termos de todos os outros valores pessoais positivos - em outras palavras, não podemos maximizar qualquer virtude e deixar que ela contenha quaisquer valores pessoais negativos sem repulsa.

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Repre

senta

ção d

a

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ade

• As vivências representam algo diferente para diferentes pessoas, ou seja, elas têm representação diferente e pessoal para cada um de nós.

• Na verdade, então, mais importante que a própria realidade é a representação dessa realidade, ou seja, o que os fatos representam acaba sendo mais importante que os próprios fatos em si.

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Repre

senta

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ade

• Perceber a realidade exatamente como ela é tem sido uma tarefa totalmente impossível para o ser humano.

• Nós nos aproximamos variavelmente da realidade, de acordo com nossas paixões, nossos interesses, nossas crenças, nosso acervo cultural, etc.

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Repre

senta

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ade

• Algumas atitudes mentais favorecem um contato mais íntimo com a realidade, outras afastam deste contato. • Será muito difícil para uma

pessoa perdidamente apaixonada, elaborar um correto julgamento acerca da personalidade de quem ama. Normalmente, nestes casos, a força da paixão turva a avaliação do objeto amado.

• Da mesma forma, a realidade que um botânico experimenta diante de uma orquídea certamente será diferente da realidade experimentada pelo poeta diante da mesma orquídea.

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Repre

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ade

• Assim sendo, as infinitas variações pessoais na representação da realidade devem, apesar de infinitas, manter-se dentro da concordância.

• A capacidade da pessoa ser ela mesma está em seu esforço (e em seu sucesso) de compatibilizar o seu mundo interior com a realidade externa, controlar seu mundo de forma a viver nele dominando-o de maneira realística.

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Repre

senta

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ade

• Todo ser humano tem uma maneira peculiar e muito pessoal de representar a sua realidade, e faz isso com um arbítrio suficiente para libertá-lo do estreito mundo dos sentidos. Por causa disso ele é capaz de criar, abstrair, pensar além do real e sonhar.

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Repre

senta

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a

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ade

• Entretanto, mesmo diante desta diversidade representativa, está o indivíduo atrelado à concordância cultural de seu meio e, esta, funciona como uma faixa de tolerância onde deverão situar-se as infindáveis maneiras de representar a realidade.

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Emmanuel –Ceifa de Luz

Cada criatura vive em determinado plano da criação, segundo as leis do criador.

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Viv

ência

s

As Vivências, que são os fatos ou

acontecimentos representados

particularmente por cada um de nós,

causam sentimentos variados: ansiedade,

medo, alegria, angústia, raiva, apreensão, etc.

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Viv

ência

s

Reações Vivenciais são reações de nosso

psiquismo às vivências, tal como as reações

alérgicas são reações de nosso organismo aos

estímulos que nos sensibilizam.

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E.S.E. cap. IX, item 8... O ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol

interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.

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Afeto

Pode ser compreendido como “um estado psíquico ou moral (bom ou mau), afeição, disposição de alma,

estado físico, sentimento, vontade” (Houaiss, 2000).

O afeto decorre, via de regra, de estímulos externos ou de

representações e fantasias estando, invariavelmente, dirigido a algo ou

alguém.

Afeto implica em uma relação de reciprocidade, estabelecida entre o

afetar e o ser afetado.

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Afetividade

É a afetividade quem dá valor e representa nossa realidade.

A afetividade valoriza tudo em nossa vida, tudo aquilo que está fora de nós, como os fatos e acontecimentos, bem

como aquilo que está dentro de nós (causas subjetivas), como nossos medos, nossos conflitos, nossos

anseios, etc.

A afetividade valoriza também os fatos e acontecimentos de nosso passado e

nossas perspectivas futuras.

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Afe

tivid

ade

“A história da construção da pessoa será constituída por

uma alternância de momentos dominantemente

afetivos, ou dominantemente cognitivos,

não paralelos, mas integrados. Cada novo

momento terá incorporado as aquisições feitas no nível anterior, ou seja, na outra

dimensão. Isso significa que uma depende da outra para

evoluir.”

Heloísa DantasA Afetividade e a construção do sujeito na psicogenética

de Wallon

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Afe

tivid

ade

“A afetividade é quem dá valor e representa nossa

realidade. Essa afetividade também é capaz de

representar um ambiente cheio de gente como se

fosse ameaçador, é capaz de nos fazer imaginar que pode existir uma cobra dentro do quarto ou ainda, é capaz de produzir pânico ao nos fazer

imaginar que podemos morrer de repente”.

Geraldo José BalloneMédico Psiquiatra e Escritor

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Afe

tivid

ade

“As relações de mediação feitas pelo professor, durante as

atividades pedagógicas, devem ser sempre permeadas por

sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e apreciação,

além de compreensão, aceitação e valorização do

outro; tais sentimentos não só marcam a relação do aluno com

o objeto do conhecimento, como também afetam a sua auto-imagem, favorecendo a autonomia e fortalecendo a

confiança em suas capacidades e decisões.”

LEITE e TASSONI

A afetividade em sala de aula: as condições de ensino e a

mediação do professor.

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Emmanuel –Vinha de Luz

Começa o tecido nos fios.

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A e

labora

ção d

o fio A maioria das fibras têxteis (com

exceção da seda) não passam de alguns centímetros de longitude,

motivo pelo que é necessário que se faça um processo chamado de

FILAGEM .

Uma mecha de qualquer fibra (natural ou sintética ) é torcida para

dar comprimento e resistência mecânica ao material que será usado para tecer, costurar, ou

tricotar.

Este processo é tão antigo quanto o homem e está presente em todas as

culturas da humanidade.

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Ismael Couto –Nosso livroA mente estende fios vivos, em todos os lugares, por onde transitam os interesses que lhe dizem

respeito e, através desses fios potentes e milagrosos, apesar de invisíveis, atingimos a concretização dos mais recônditos intentos.

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O Fio do Conhecimento

1. Doutrinário

• conhecimento do conteúdo filosófico/cientifico/religioso do Espiritismo.

2. Didático

• conhecimento de métodos e técnicas que possibilitam o domínio do processo de ensino/aprendizagem.

3. Pedagógico

• conhecimento que conduz o processo da aprendizagem das pessoas nas diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo, sendo responsável pela melhoria do ensino em ambientes escolares e não-escolares.

4. Logístico

• conhecimento do processo gerencial e organizacional, responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades em sala de aula

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URDIDURA

TRAMA

Afeto Afeto Afeto Afeto

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Afeto Afeto Afeto Afeto

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Emmanuel - Vinha de luzA nobreza de caráter, a confiança, a benevolência, a fé, a ciência, a penetração, os dons e as

possibilidades são fios preciosos, mas o amor é o tear divino que os entrelaçará, tecendo a túnica da perfeição espiritual.

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“Toda aprendizagem está impregnada de afetividade,

já que ocorre a partir das interações sociais, num

processo vincular. Pensando, especificamente, na

aprendizagem escolar, a trama que se tece entre

alunos, professores, conteúdo escolar, livros,

escrita, etc. não acontece puramente no campo

cognitivo. Existe uma base afetiva permeando essas

relações.”Elvira Tassoni

Afetividade e aprendizagem: a relação professor aluno

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“As relações de mediação feitas pelo professor, durante as atividades

pedagógicas, devem ser sempre permeadas por

sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e apreciação, além de

compreensão, aceitação e valorização do outro; tais

sentimentos não só marcam a relação do aluno com o objeto do conhecimento,

como também afetam a sua auto-imagem, favorecendo a autonomia e fortalecendo a

confiança em suas capacidades e decisões.”

Sérgio Leite e Elvira TassoniAfetividade em sala de aula

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“[...]à medida que se desenvolvem

cognitivamente, as necessidades afetivas da criança tornam-se mais

exigentes. Por conseguinte, passar afeto inclui não

apenas beijar, abraçar, mas também conhecer, ouvir,

conversar, admirar a criança. Conforme a idade da criança, faz-se mister

ultrapassar os limites do afeto epidérmico, exercendo uma ação mais cognitiva no

nível, por exemplo da linguagem.”

Laurinda Ramalho de AlmeidaWallow e a educação

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Nessa relação afetuosa entre professor e aluno há uma certa fragilidade quanto à

noção do afeto mais cognitivo, ou seja, a maioria dos professores ignora o fato de que a afetividade evolui,

o que faz com que as manifestações de carinho fiquem muito reduzidas às

formas epidérmicas de expressão, ao contato físico.

Da mesma forma que os adultos necessitam de um

afeto mais cognitivo, as crianças em idade escolar

necessitam mais de atenção, de carinho, de elogios.

Page 40: Tecendo o amanhã

Muitas vezes, o fato do professor demonstrar que

conhece o aluno, que admira sua capacidade, que se

interessa pela sua vida, tem um peso muito mais

significativo que um beijo ou um abraço. Podemos

perceber que assim como a inteligência, a afetividade

também passa por um processo de evolução, e isso

precisa ser respeitado e levado em conta nas

relações que professores e alunos mantêm na sala de

aula.

Page 41: Tecendo o amanhã

Emmanuel –Nossp LivroO espírito prudente (...)recebe essa máquina valiosa e sublime para tecer, através do próprio esforço, com os fios da caridade e da fé, da verdade e da esperança, do amor e da sabedoria, a túnica de sua

felicidade para sempre na vida eterna.

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2.ª PARTE

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Ignoranti quem portum petat, nullus suus

ventus est. - Sêneca, Epistulae 71.3.Para quem não sabe a que porto se dirige, não há vento favorável.

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O que?

Quando?

Como?

Com o que?

Porque?

Que conteúdo apresentar?

Em que ciclo o conteúdo é adequado?

Qual a melhor forma de abordagem?

Que recursos utilizar?

Como justificar essas escolhas?

Page 45: Tecendo o amanhã

PLANEJAMENTO

O planejamento é uma ferramenta administrativa, que

possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construindo,

estruturando, adequando e reavaliando todo o processo a que o

planejamento se destina, sendo, portanto, o lado racional da ação.

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PLANEJAMENTO

Planejar e pensar andam juntos.

Nas mais simples e corriqueiras ações humanas, quando o homem pensa de

forma a atender suas metas e seus objetivos, ele está planejando, sem

necessariamente criar um instrumental técnico que norteie suas ações.

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PLANEJAMENTO

Quanto mais complexa as tarefas a executar, mais necessário se faz o

planejamento.

Também na educação não poderia ser diferente.

Para que a tarefa de ensinar se processe de uma maneira orientada e sem improvisação é necessário que se

faça um planejamento de todas as ações a serem desenvolvidas.

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IMPROVISAÇÃO E

PLANEJAMENTOFazer de última hora

1. Desleixo

2. Falta de interesse

3. Falta de compromisso

4. Falta de atenção ao dever assumido

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William G. T. Shedd, teólogo americano (1820–1894).

Um barco, no ancoradouro, está seguro. Mas não é para isso que os barcos foram feitos.

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TRAMA

PLANO DE ENSINO

URDIDURAO que?

Quando? Como?

Com o que?Por que?

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VOCÊ SABE O QUE É UM

PLANO DE ENSINO ?

Page 52: Tecendo o amanhã

Plano de Ensino

• Plano de ensino ou Programa de Estudo é um documento (elaborado pelo DIJ e/ou pelos evangelizadores dos diversos ciclos) onde estão discriminados:

• Conteúdo

• Objetivos

• Avaliação

• Bibliografia

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CONTEÚDOÉ o programa (a listagem) de conhecimentos que o evangelizando tomará contato em determinado período de tempo.

Evangelização - Doutrina Espírita em seu tríplice aspecto

Page 54: Tecendo o amanhã

Organização do conteúdo

• Os conteúdos devem apresentar uma seqüência lógica e se reforçarem mutuamente, o que muitos autores denominam de “critérios orientadores”:

• continuidade (ser apresentado várias vezes em diferentes fases do curso)

• seqüência (os tópicos partem sempre dos anteriores)

• integração (os tópicos têm ligação com diversos pontos do conteúdo programático, visando à unidade do conhecimento.)

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OBJETIVOS

É o que detalha as capacidades apreendidas pelo aluno após o término do programa e podem ser gerais (para a unidade de ensino) ou específicos (para cada aula).

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RAZÕES PARA

ESPECIFICAÇÃO DE

OBJETIVOS• Formular objetivos precisos, passíveis de observação e

mensuração é de suma importância. A elaboração de tais objetivos:

• Delimita a tarefa e retira toda a ambiguidade e dificuldade de interpretação

• Assegura a possibilidade de medição, de modo determinar a qualidade e efetividade da experiência de aprendizado.

• Permite que o professor e alunos distingam entre as diferentes variedades ou classes de comportamentos, possibilitando então que eles decidam qual estratégia de aprendizado tem maiores chances de ser ótima

• Fornece um sumário completo e sucinto do curso, que pode servir como estrutura conceitual ou “organizadores avançados” para o aprendizado.

Page 57: Tecendo o amanhã

Obje

tivos

Se o propósito é a comunicação, ambiguidade e

imprecisão devem ser evitadas. Algumas

palavras empregadas com frequência na

descrição de objetivos são vagas e abertas a

muitas interpretações; outras são mais precisas e lhe dizem o que você

precisa saber.

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obje

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Palavras Passíveis de Várias Interpretações

• Compreender

• Saber

• Entender

• Desenvolver

• Aprender

• Melhorar

• Aperfeiçoar

• Julgar

• Conhecer

• Adquirir

• Apreciar

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Palavras Passíveis de Poucas Interpretações

• Escrever

• Expressar

• Identificar

• Diferenciar

• Resolver

• Construir

• Relacionar

• Comparar

• Contrastar

• Resolver

• Enumerar

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AVALIAÇÃO

É o que informa quais serão os critérios do evangelizador para avaliar se os alunos apreenderam o conteúdo.

Page 61: Tecendo o amanhã

Ao final do programa, o aluno deverá ser

capaz de:CONHECIMENTO COMPREENSÃO APLICAÇÃO ANÁLISE SÍNTESE AVALIAÇÃO

Definir Traduzir Interpretar Distinguir Compor Julgar

Repetir Reafirmar Aplicar Analisar Planejar Avaliar

Apontar Discutir Usar Diferenciar Compor Taxar

Inscrever Descrever Empregar Calcular Esquematizar Validar

Registrar Explicar Demonstrar Experimentar Formular Selecionar

Marcar Expressar Dramatizar Provar Coordenar Escolher

Recordar Identificar Praticar Comparar Conjugar Valorizar

Nomear Localizar Ilustrar Contrastar Reunir Estimar

Relatar Transcrever Operar Criticar Construir Medir

Sublinhar Revisar Inventariar Investigar Criar Argumentar

Relacionar Narrar Esboçar Debater Erigir Concluir

Page 62: Tecendo o amanhã

Avaliação do programa

A avaliação do programa deve considerar os aspectos doutrinários e pedagógicos. Pode ser avaliado pelos usuários, pela equipe coordenadora, mantido ou replanejado a partir dos

resultados obtidos.

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BIBLIOGRAFIA

São os livros e textos de apoio que deverão ser utilizados.

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Bib

liogra

fia

• Obras Básicas

• Clássicos (León Denis, Bozzano, etc.)

• Obras mediúnicas

• Científicos

• Literatura

• Etc.

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Comportamentos

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Sentimentos

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Valores

Page 68: Tecendo o amanhã

André Luiz - Coragem

A imaginação é o arquiteto de nosso verdadeiro domicílio.

Page 69: Tecendo o amanhã

Por que contar histórias?

• Contar histórias é um meio muito eficiente de transmitir uma ideia, de levar novos conhecimentos e ensinamentos.

• É um meio de resgatar a memória.

• Todo bom contador de histórias deve ser também um bom ouvinte de si mesmo, do mundo e de outras pessoas.

• O contador deve ser sensível para ouvir e falar.

• Contar simplesmente porque gosta de contar.

• O narrador deve estar ciente de que o importante é a história.

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Quando contar histórias?

É preciso fazer uma seleção do que contar, levando-se em conta o interesse do ouvinte, a sua faixa etária e a lição que quer trazer ao ouvinte. Alguns pontos precisam ser considerados em cada faixa etária:

• 3 a 4 anos – idade do fascínio: Os textos devem ser curtos e atraentes, pode-se usar gravuras de preferência grandes. Histórias que tenham bichos, brinquedos e objetos e usem expressões repetitivas.

• 5 a 6 anos – idade realista: Histórias da vida real, falando do lar etc. Os textos devem ser curtos e ter muita ação, o enredo deve ser simples. Até os 6 anos a criança gosta de ouvir a mesma história várias vezes.

• 7 a 9 anos – idade fantástica: Histórias de personagens que possuem poder, histórias de aventuras, humorísticas e vinculadas à realidade.

• 10 a 12 anos – idade heroica: Fábulas, narrativas de viagens, explorações, relatos históricos e preocupação com os outros.

Page 71: Tecendo o amanhã

Como contar histórias?

• Selecionar

• Procurar dentro daquilo que se quer ensinar ou de acordo com o contexto da aula que será dada; pesquisar até encontrar algo que toque o contador de maneira especial.

• Se for uma história que já veio no material, leia várias vezes buscando encontrar nela algo especial que toque o contador, porque é só assim que ela será transmitida autenticamente ao público.

• Recriar

• Não se deve pegar uma história e contá-la como vem escrita, é preciso passá-la para a linguagem oral.

• Saiba contar a história e não apenas decorá-la.

Page 72: Tecendo o amanhã

Como contar histórias?

• Ensaiar

• Não se deve repetir nem exagerar nos gestos e movimentos.

• A voz deve ser aquecida para garantir um tom adequado;

• O olhar deve ser dirigido para todos os lados e para todos os ouvintes;

• Dê atenção à linguagem, evitando vícios como: então, né, daí, entre outros.

• Estrutura – deve seguir estas 4 fases:

• Introdução: deve ser rápida, interessante apresentando os personagens sem divagação. Ex: há muito tempo, era uma vez…

• Desenvolvimento: são contados os fatos essenciais com bastante ação.

• Clímax: ponto de maior emoção da história.

• Conclusão: Aqui você deve ter maior atenção, pois na conclusão é que transmitimos a lição, o ensinamento para quem ouve.

Page 73: Tecendo o amanhã

De que forma contar

histórias?• A PREPARAÇÃO DO AMBIENTE É NECESSÁRIA?

A preparação do ambiente é muito importante.

Se o contador está numa sala de aula, deve fazer algo que mostre que naquele momento será contada uma história, chamando assim a atenção dos ouvintes para o momento.

Como?

Usando os mais variados recursos. Por exemplo: um objeto sobre a mesa ou um lenço jogado no ombro, etc.

O contador deve se prevenir contra ruídos e interrupções. Enfim, encontrar uma posição agradável.

Page 74: Tecendo o amanhã

De que forma contar

histórias?• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR

UMA HISTÓRIA?

EMOÇÃO – O contador deve gostar do que faz e do que vai contar; deve antes navegar na história para depois transmiti-la.

EXPRESSÃO – é muito importante, o olhar deve transmitir o que está sendo falado, daí a importância de olhar para todos os ouvintes. Você pode se expressar durante a história com música, barulhos de objetos, com o corpo, tudo que deixe a história mais atrativa, mas sem exageros.

Page 75: Tecendo o amanhã

De que forma contar

histórias?• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR

UMA HISTÓRIA?

IMPROVISAÇÃO – Caso o contador se esqueça de uma parte da história, deve encontrar um modo de continuá-la, por isso a importância de saber o esqueleto da história e não decorá-la.

ESPONTANEIDADE – O conhecimento da história oferece ao contador segurança, naturalidade, desibinição e espontaneidade.

CREDIBILIDADE – O contador não deve denunciar o seu erro.

Page 76: Tecendo o amanhã

De que forma contar

histórias?• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR

UMA HISTÓRIA?

VOZ – é um elemento dramático e essencial; é o instrumento de trabalho do contador. Por isso

deve observar o seguinte:

1. Altura – muito bem calculada para caracterizar os personagens.

2. Volume – é a variação entre forte e fraco, mostrando as emoções dos personagens.

3. Ritmo – é a variação de velocidade.

4. Pausa – é o silêncio no meio da fala, para dar o clima de suspense, mas não pode comprometer o significado das frases. Procurar usar palavras de fácil compreensão para o público ouvinte.

Page 77: Tecendo o amanhã

Com que contar histórias?

• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA?

• Simples narrativa – É a mais fascinante de todas as formas, a mais antiga, tradicional e autêntica expressão do contador de histórias.

• Histórias narradas com auxílio do livro - Narrar com o livro, não ler a história. O narrador deve saber a história e vai contando com suas palavras. O livro fica aberto voltado par as crianças, à altura de seus olhos. As páginas são viradas vagarosamente para que elas possam ver as gravuras

• Com gravuras - Através delas as crianças observam detalhes que contribuem para a organização dos pensamentos e de criação.

Page 78: Tecendo o amanhã

Com que contar histórias?

• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA?

• Com gravuras - Através delas as crianças observam detalhes que contribuem para a organização dos pensamentos e de criação.

• Com fantoches - São um convite a imaginação da criança, do jovem e do adulto. Pode-se também ensinar a criar fantoches e através dele contar cada um a sua história.

• Flanelógrafo - O personagem entra e sai de cena.

• Painéis, recortes, carimbos ou dobraduras, avental de histórias, tapete de contos, etc...

Page 79: Tecendo o amanhã

Com que contar histórias?

• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA?

O recurso utilizado irá depender do número de ouvintes e do espaço físico que está disponível. Para cada situação um recurso que melhor se

encaixe com o público ouvinte.

Page 80: Tecendo o amanhã

Com que contar histórias?

• OUTRAS ATIVIDADES PODEM SER DESENVOLVIDAS A PARTIR DA HISTÓRIA?

• Dramatização: após o término da história, reúna as crianças para juntos encenarem o que acabaram de ouvir.

• Trabalhos manuais: Recortes, dobraduras, colagem, pintura, atividades manuais que lembrem o que foi contado.

• Brincadeiras, jogos e atividades que complementem o ensino passado.

Page 81: Tecendo o amanhã
Page 82: Tecendo o amanhã

ANÁLISE TEMÁTICA POR

CAPÍTULO• Processo de análise que permite tabular material doutrinário

por tema sugerido, auxiliando evangelizadores, coordenadores de estudo ou expositores na elaboração

• Do que trata o texto?

• Do que fala o autor?

• Qual é o assunto do texto?

Page 83: Tecendo o amanhã

Laure

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Anális

e d

e C

onte

údo

O tema é a unidade de significação que se

liberta naturalmente de um texto analisado segundo critérios

relativos à teoria que serve de guia à leitura

Page 84: Tecendo o amanhã

Fazer Análise Temática, consiste em descobrir

os “núcleos de sentido” que compõem a

comunicação e cuja presença ou frequência

de aparição podem significar alguma coisa

para o objetivo analítico escolhido.

Page 85: Tecendo o amanhã

Evangelizadores de Infância e Mocidade -1994

Adélia, Andréia, Bianca, Carlão, Cida, Cristina, Daniel, Fátima, Joyce, Leila, Leysa, Liane, Mabel, Marcelo, Mariléia, Rodrigo, Silvinho, Telma, Nelson, Neusa e Regina

Page 86: Tecendo o amanhã

AT

C

Foram analisados livros, gerando o primeiro banco de temas para evangelizadores da SER.

Títulos analisados foram:

1. Alvorada Cristã

2. Almas em desfile

3. A vida escreve

4. Bem-aventurados os simples

5. Estante da Vida

• Analisados 220 textos narrativos.

Page 87: Tecendo o amanhã

Estrutura didático-

pedagógica do programa

Na estrutura didático-pedagógica deve-se considerar:

1. O conteúdo programático que oferece uma visão panorâmica e doutrinária do Espiritismo e segue uma ordem sequencial de assuntos, partindo do simples para o complexo.

2. Os objetivos específicos a serem atingidos em cada estudo.

3. As ideias principais do conteúdo

Page 88: Tecendo o amanhã

Estrutura didático-

pedagógica do programa

Na estrutura didático-pedagógica deve-se considerar:

4. As sugestões de atividades para a introdução, desenvolvimento e conclusão do estudo.

5. As técnicas metodológicas recomendáveis.

6. Os recursos didáticos apropriados.

7. As fontes de consultas (básicas, clássicas e complementares).

8. Os subsídios para os assuntos a serem tratados.

Page 89: Tecendo o amanhã

Formatação didática do

programaPágina de rosto

nome (do módulo., do programa)

Objetivosgeral e específico.

Idéias básicas.

Sugestões didáticasindica como aplicar e avaliar os assuntos de forma dinâmica, segundo os objetivos e o conteúdo básico do programa.

Avaliação dos estudos.

Referências bibliográficas.

Anexos, glossários.

Atividades extraclasse.

Page 90: Tecendo o amanhã

Exemplo de Programa de

Estudo• O Jovem e a conduta espírita

• 3.º Ciclo de Infância | 11e 12 anos

• O verdadeiro Espírita

• Amor aos pais

• Valor da obediência e da disciplina

• Os familiares

• Conduta espírita na escola

• Conduta espírita na sociedade – festividades e esportes

• Respeito à propriedade alheia e à liberdade individual

• Conhecimento de si mesmo

Título

Faixa Etária

Conteúdo

Page 91: Tecendo o amanhã

Exemplo de Apresentação de um Programa

de EstudoSOCIEDADE ESPÍRITA RENOVAÇÃO Departamento de Infância e Juventude Ano: 2011 Ciclo: 3.º Ciclo de Infância

Programa: O Jovem e a Conduta Espírita Evangelizadores: Período:

OBJETIVO GERAL:Identificar os aspectos que evidenciam uma conduta espírita, citando maneiras com que ela se

apresenta na vida diária.

Objetivos Específicos

(Para o evangelizando)

Cronograma Subunidades Idéias básicas

(Para o evangelizador)

Explicar o

significado da

expressão

verdadeiro espírita.

Listar hábitos e

atitudes que

caracterizam o

verdadeiro espírita.

1.ª Aula O VERDADEIRO

ESPÍRITA

Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços

que emprega para domar suas inclinações más. (1)

O comportamento daqueles que professam a Doutrina espírita deve refletir, nas

mínimas coisas como nas grandes, esse desejo de tornar-se melhor a cada dia, pois

só assim nos harmonizamos com a lei Divina. Os resultados desse esforço se

refletem em nossos atos, atitudes e pensamentos, alterando para melhor os rumos

de nossas vidas e auxiliando, em conseqüência, aqueles que vivem conosco.

Para se chegar a esses resultados, todo aquele que anseia tornar-se

verdadeiramente espírita deve pautar a sua vida pelos ensinamentos contidos no

Evangelho de Jesus, que, segundo os apontamentos de Mateus, cap. 7, versículo 24,

disse: Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a

um homem que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os

rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra a casa, que não caiu, porque

fora edificada sobre a rocha.

Avaliação Ao final do programa o aluno deverá ser capaz de:

Identificar os aspectos que evidenciam uma conduta espírita,

Citar maneiras com que ela se apresenta na vida diária.

Bibliografia

Page 92: Tecendo o amanhã

Lao-Tsu, Filósofo Chinês (604 aC – 531 aC)

Uma jornada de mil milhas começa com um simples passo

Page 93: Tecendo o amanhã

DISPARADORO QUE É?

Page 94: Tecendo o amanhã

Disparador

• (SM) Gatilho. Dispositivo que aciona uma máquina, uma ferramenta ou um processo.

• Um disparador de tarefa ou temático é um recurso que se usa para dar inicio à uma tarefa, visando alcançar um objetivo pré-determinado.

• Música• Vídeo• Imagens• Poesia• Brincadeira• Cartaz• Tema para roda de conversa• Conto• Teatro

• Os disparadores incentivam os estudante a construir, ativamente, criativamente, reflexivamente e de forma autônoma, o seu conhecimento.

Page 95: Tecendo o amanhã

Disparador

• Adultos, Adolescentes e pré-adolescentes: situações problemas, o conhecimento é construído num processo espiral, que ocorre:• num primeiro momento de síntese provisória: reconhecimento

dos conhecimentos prévios do estudante, o levantamento de hipóteses e formulação de questões de aprendizagem;

• em seguida, um momento individual de busca e estudos;

• e um terceiro momento de nova síntese, no qual os estudantes compartilham os conhecimentos construídos individualmente e passam a elaborar uma nova síntese sobre as questões de aprendizagem elaboradas anteriormente.

• Todo esse processo deve ser acompanhado por uma avaliação formativa da aprendizagem do estudante. O professor, nesta atividade, exerce a função de facilitador do grupo de aprendizagem.

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Emmanuel, do livro Jóia

O futuro começa agora. Cede hoje à vida o que possuas de melhor e, amanhã, aquilo que a vida tenha de melhor te responderá.