TCC_caipirinhafinal1

134
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Curso de Engenharia Mecânica com ênfase em Mecatrônica Bernardo Peterson Sarmento e Silva Rodolfo Pires de Oliveira MÁQUINA AUTOMÁTICA DE PREPARAÇÃO DE CAIPIRINHA

description

máquina

Transcript of TCC_caipirinhafinal1

Page 1: TCC_caipirinhafinal1

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Curso de Engenharia Mecânica com ênfase em Mecatrônica

Bernardo Peterson Sarmento e Silva

Rodolfo Pires de Oliveira

MÁQUINA AUTOMÁTICA DE PREPARAÇÃO DE CAIPIRINHA

Belo Horizonte

2014

Page 2: TCC_caipirinhafinal1

Bernardo Peterson Sarmento e Silva

Rodolfo Pires de Oliveira

MÁQUINA AUTOMÁTICA DE PREPARAÇÃO DE CAIPIRINHA

Trabalho apresentado ao curso de Engenharia

Mecânica (Ênfase em Mecatrônica) da

Pontifícia Universidade Católica de Minas

Gerais à banca avaliadora da disciplina

Trabalho de Conclusão de Curso ll, como

requisito parcial para a obtenção do título de

bacharel em Engenharia Mecânica.

Orientador: Prof. Nilson de Figueiredo Filho

Belo Horizonte

2014

Page 3: TCC_caipirinhafinal1

Bernardo Peterson Sarmento e Silva

Rodolfo Pires de Oliveira

MÁQUINA AUTOMÁTICA DE PREPARAÇÃO DE CAIPIRINHA

Trabalho apresentado ao curso de Engenharia

Mecânica (Ênfase em Mecatrônica) da

Pontifícia Universidade Católica de Minas

Gerais à banca avaliadora da disciplina

Trabalho de Conclusão de Curso ll, como

requisito parcial para a obtenção do título de

bacharel em Engenharia Mecânica.

______________________________________________________________

Nilson de Figueiredo Filho (Orientador) – PUC Minas

________________________________________________________________

Athos Obvioslo de Carvalho – PUC Minas

_________________________________________________________________

Sady Antônio dos Santos Filho – PUC Minas

Belo Horizonte, 03 de dezembro de 2014.

Page 4: TCC_caipirinhafinal1

RESUMO

Considerando a crescente exigência dos clientes por produtos de melhor qualidade

e menor custo, este trabalho propõe um equipamento de produção automatizada de

caipirinha que possibilitará atender às necessidades de mercado deste segmento. O

sistema automatizado consegue manter um padrão, independente do operador,

eliminando o risco de fornecer um produto diferente do comumente oferecido. O

equipamento tem como proposta a construção, desenvolvimento e automatização do

processo de dosagem, corte do limão e mistura dos ingredientes com o objetivo de

padronizar o produto final. A automatização reduz o tempo e os erros existentes em

um processo de dosagem, além de garantir uma melhor qualidade e produtividade.

Através de um controlador lógico serão obtidos comandos elétricos para o

acionamento dos mecanismos de uma forma preestabelecida. Com o estudos dos

mecanismos e dispositivos foi possível analisar qual a melhor maneira de

implementar este projeto, visando atender à expectativa inicial de oferecer um

produto que atenda ao público de forma rentável e rápida. Os conhecimentos

teóricos adquiridos permitem seguir as regulamentações e normas vigentes, ao

construir a máquina, garantindo assim produtos com qualidade e menos suscetíveis

a contaminação.

Palavras–chave: Automatização, máquina de caipirinha, dosador.

Page 5: TCC_caipirinhafinal1

ABSTRACT

Considering the growing demand of customers for products of better quality and

lower cost, this work proposes an automated production equipment which will enable

caipirinha meet the needs of this market segment. The automated system should be

able to maintain a standard, independent of the operator, eliminating the risk of

providing a different product commonly offered. The equipment has a proposal to

automate the process of dispensing, cutting lemon and mix the ingredients with the

goal of standardizing the final product. Automation reduces the time and existing in a

process of dispensing errors, and ensure a better quality and productivity. Through a

logic controller electrical controls will be obtained for the activation mechanisms of a

predetermined shape. Besides the advantages already mentioned is eliminated the

need for an official monitor the entire process, and it only need to give the command

to start the procedure. With the study of the mechanisms and devices can analyze

the best way to implement this project in order to meet the initial expectation to

provide a product that meets the public quickly and profitably. The theoretical

knowledge allow to follow the regulations and rules, ensuring product quality and less

susceptible to contamination.

Key Words: Automation, caipirinha machine , feeder.

Page 6: TCC_caipirinhafinal1

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Aplicações para microcontroladores.........................................................15

Figura 2 – Placa e microprocessador Arduino...........................................................16

Figura 3 - Servomotor................................................................................................18

Figura 4 - Entradas e saídas do servomotor..............................................................20

Figura 5 - Sinal PWM enviado ao servomotor...........................................................20

Figura 6 - Sinal PWM com pulso de 1 milisegundo...................................................20

Figura 7 - Sinal PWM com pulso de 1,5 milisegundo................................................21

Figura 8 - Sinal PWM com pulso de 2 milisegundos..................................................21

Figura 9 - Torque do eixo de saída do servomotor....................................................22

Figura 10 - Tipos de servomotores............................................................................23

Figura 11 - Esboço de um motor de corrente contínua..............................................25

Figura 12 - Esboço de um mecnismo biela manivela................................................27

Figura 13 - Tipos de cames e seguidores..................................................................28

Figura 14 - Aplicação de parafuso de potência em macaco de elevação..................29

Figura 15 - Aplicação de parafuso em um cilindro elétrico, com motor acoplado......29

Figura 16 - Vista cortada de um pistão pneumático...................................................30

Figura 17 - Variação de uma grandeza física em um sensor analógico....................31

Figura 18 - Leitura da posição de um objeto por um encoder incremental................32

Figura 19 - Esquema elétrico dos terminais do sensor de contato mecânico............33

Figura 20 - Esquema elétrico dos terminais do sensor de acionamento magnético..33

Figura 21 - Sensor óptico por retrorreflexão..............................................................34

Figura 22 - Sensor óptico por transmissão................................................................34

Figura 23 - Circuito para inversão de polaridade.......................................................35

Figura 24 - Dosador gravimétrico..............................................................................37

Figura 25 - Dosador volumétrico................................................................................38

Page 7: TCC_caipirinhafinal1

Figura 26 - Croqui de funcionamento........................................................................42

Figura 27 - Fluxograma de funcionamento da máquina............................................43

Figura 28 - Mecanismos de acionamentos................................................................44

Figura 29 - Dosador de açúcar adquirido..................................................................45

Figura 30 - Came seguidor........................................................................................47

Figura 31 - Dosador de bebida..................................................................................48

Figura 32 - Esquemático agitador..............................................................................50

Figura 33 - Cortador de limão....................................................................................52

Figura 34 - Desenho mecanismo do dosador............................................................53

Figura 35 - Esquemático de comunicação.................................................................54

Figura 36 - Esquemático placa servomotor...............................................................56

Figura 37 - Placa servomotor fenolite........................................................................56

Figura 38 - Placa servomotor implementada.............................................................57

Figura 39 - Placa acionamento motores...................................................................58

Figura 40 - Placa de fenolite acionamento de motores..............................................58

Figura 41 - Placa acionamento de motores implementada........................................59

Figura 42 - Placa ponte H de relés............................................................................60

Figura 43 - Placa fenolite ponte H de relés................................................................60

Figura 44 - Placa implementada ponte H de relés.....................................................61

Figura 45 - Placa de sensores...................................................................................62

Figura 46 - Placa de fenolite de sensores.................................................................62

Figura 47 - Placa implementada de sensores...........................................................63

Figura 48 - Placa de testes........................................................................................64

Figura 49 - Placa de acionamento de motor..............................................................65

Figura 50 - Esquemático placa de fenolite.................................................................65

Figura 51 - Placa de acionamento implementada.....................................................66

Page 8: TCC_caipirinhafinal1

LISTA DE ABREVIATURAS

Abr – Abril

Ed – Edição

kg – Quilograma

kgf – Quilograma-força

kg/cm – Quilogramas por centímetro

kHz – KiloHertz

mHz – MegaHertz

ms – Milissegundos

num – Número

oz/in – Onças por polegada

Pag – Página

V – Volts

A – Ampere

mm – Milímetros

cm – Centímetros

Ω – ohm

μF – Micro farad

KΩ – Kilo ohms

Page 9: TCC_caipirinhafinal1

LISTA DE SIGLAS

ABAL – Associação Brasileira do Alumínio

ABHP – Associação Brasileira de Hidráulica e Pneumática

A/D – Analógico/digital

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CA – Corrente Alternada

CAD – Computer-aided design

CC – Corrente Contínua

CPU – Central Processor Unit

EEPROM – Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory

GPL (General Public License)

I/O – Input/Output (entrada e saída)

ICSP – In-Circuit Serial Programming

ISO – International Organization for Standardization

LED – Light Emitting Diode

LGPL – Library General Public License

MIPS – Million Instructions Per Second

NA – Normalmente aberta

NF – Normalmente fechada

OTP – One Time Programmable

PIC – Controlador de Interface Programável

PID – Proporcional Integral e Derivativo

PWM – Pulse Width Modulation

USB – Universal Serial Bus

RPM – Rotações por minuto

Page 10: TCC_caipirinhafinal1

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................12

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................13

2.1 Microcontroladores.................................................................................13

2.2 Arduino.....................................................................................................14

2.3 PIC............................................................................................................15

2.4 A linguagem C.........................................................................................16

2.5 Servomotores..........................................................................................17

2.5.1 Características do servomotor...........................................................18

2.5.2 Funcionamento do servomotor..........................................................18

2.6 Tipos de servomotores...........................................................................21

2.7 Motores de corrente contínua................................................................22

2.7.1 Princípio de funcionamento................................................................23

2.8 Mecanismos.............................................................................................24

2.9 Mecanismos para movimentação linear................................................25

2.9.1 Biela manivela......................................................................................25

2.9.2 Came seguidor.....................................................................................26

2.9.3 Parafuso de potência...........................................................................27

2.9.4 Atuador hidráulico ou pneumático.....................................................28

2.10 Sensores..................................................................................................29

2.10.1 Sensores analógicos........................................................................30

2.10.2 Sensores digitais..............................................................................31

2.10.3 Sensor de contato por acionamento mecânico.............................31

2.10.4 Sensor de contato com acionamento magnético..........................32

2.10.5 Sensor óptico por retrorreflexão.....................................................32

2.10.6 Sensor óptico por transmissão.......................................................33

2.11 Dosadores................................................................................................34

2.11.1 Dosadores gravimétricos.................................................................35

2.11.2 Dosadores Volumétricos..................................................................36

2.12 Normas alimentícias...............................................................................37

2.12.1 Aço inoxidável..................................................................................37

Page 11: TCC_caipirinhafinal1

2.12.2 Alumínio............................................................................................38

2.12.3 Poliacetal...........................................................................................38

3 METODOLOGIA...............................................................................39

3.1 Projeto mecânico....................................................................................42

3.1.1 Dosador de açucar...............................................................................43

3.1.2 Dosador de líquido...............................................................................45

3.1.3 Agitador de bebidas.............................................................................47

3.1.4 Cortador de limão................................................................................49

3.1.5 Dosador de gelo...................................................................................51

3.1.6 Dosador de limão.................................................................................51

3.2 Projeto elétrico e eletrônico...................................................................52

4 TESTES REALIZADOS....................................................................64

5 RESULTADOS PRELIMINARES.....................................................66

6 CONCLUSÃO...................................................................................67

7 REFERÊNCIAS................................................................................68

8 ANEXOS...........................................................................................72

Page 12: TCC_caipirinhafinal1

12

1 INTRODUÇÃO

O atual cenário do mercado demonstra que as empresas tem a necessidade

de manter um alto padrão de qualidade para que sejam atendidas as exigências dos

clientes, tais como custo, rapidez e uniformização dos produtos. Contudo, diversos

estabelecimentos têm dificuldade em manter um padrão, posto que, realizando seus

procedimentos de forma manual, muitas vezes um só funcionário precisa exercer

várias funções simultaneamente e em um espaço de tempo reduzido, o que pode

diminuir a sua atenção e prejudicar seu desempenho. Além disso, há limitação

humana para realizar um processo de forma padronizada, não se conseguindo

uniformidade dos procedimentos.

No segmento de restaurantes e bares observa-se dificuldade em fornecer

alguns tipos de serviços, como, por exemplo, os drinques, haja vista que para isso

seria necessário haver um funcionário exclusivo para a tarefa, devendo este

acompanhar cada etapa da produção da bebida.

Ademais, para que seja ofertado um produto de qualidade ainda é preciso que

o funcionário receba qualificação e avaliar que uma simples mudança do empregado

responsável pelo processo pode alterar a qualidade do drinque fornecido, pois,

mesmo seguindo um padrão, a forma como cada pessoa prepara uma bebida é

diferente.

Além dos problemas citados, alguns drinques têm outros empecilhos: em

bebidas que tem o limão como base, por exemplo, devido a características da fruta

que oxida rapidamente, a bebida passa a ter um gosto amargo, sendo aconselhável

o seu consumo logo após o preparo. Esta peculiaridade impossibilita o

armazenamento do produto, necessitando existir um funcionário do local à

disposição para realizar o procedimento sempre que um drinque deste tipo for

solicitado.

Diante disso, com o intuito de obter a padronização do sabor do drinque,

atender de forma mais rápida os clientes de bares e restaurantes, a proposta vem

para minimizar as demais dificuldades. Este trabalho propõe o projeto,

desenvolvimento e a automação do processo de preparação de caipirinha através de

uma máquina que possa realizar todos os procedimentos para a preparação da

bebida.

Page 13: TCC_caipirinhafinal1

13

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Neste capítulo serão expostos os estudos sobre os dispositivos e os conceitos

necessários acerca do sistema do projeto mecânico, elétrico e eletrônico da máquina

automática de preparação de caipirinha, que é o objetivo principal deste trabalho.

Para isso, delimitam-se todas as áreas teóricas que cercam o desenvolvimento do

protótipo, bem como as informações indispensáveis para a alcançar o objetivo

esperado.

2.1 Microcontroladores

Um microcontrolador é um sistema computacional completo (figura 01), no

qual estão incluídos uma CPU (Central Processor Unit), memória, um sistema de

clock, sinais de I/O (Input/Output), além de diversos outros possíveis periféricos, tais

como, módulos de temporização e conversores A/D entre outros, integrados em um

mesmo componente (chip).

As partes integrantes de qualquer computador e que também estão

presentes, em menor escala, nos microcontroladores são: unidade central de

processamento (CPU); sistema de clock para dar sequência às atividades da CPU;

memória para armazenamento de instruções e para manipulação de dados;

entradas para interiorizar na CPU informações do mundo externo; saídas para

exteriorizar informações processadas pela CPU para o mundo externo; programa

(software) para que o sistema faça alguma coisa útil.

Os microcontroladores são amplamente utilizados em sistemas de automação

e são ideais em aplicações que necessitam de controle ou envio de sinais

eletrônicos e que possuam um tamanho bem reduzido. Apesar de seu desempenho

ser menor do que de um microprocessador têm todos os periféricos necessários em

um tamanho diminuto (ANDRADE, 2006).

Page 14: TCC_caipirinhafinal1

14

Figura 1 - Aplicações para microcontroladores

Fonte: MESSIAS, 2007

2.2 Arduino

O Arduino é uma plataforma de computação física microcontrolada, na qual

existe um software implementado em uma simples placa que possui uma interface

amigável com o computador que utiliza a linguagem Processing, baseada na

linguagem C/C++ e que, por ser de fácil utilização, vem ganhando espaço entre os

profissionais que utilizam microcontroladores (MCROBERTS, 2011).

Conforme descrito em ARDUINO (2014), o dispositivo tem seu código aberto

e as placas podem ser montadas ou compradas a um baixíssimo custo. Aliás, o

código do ambiente de desenvolvimento é regido sob licença GPL (General Public

License), as bibliotecas microcontroladas C/C++ sob LGPL (Library General Public

License), e os arquivos em CAD (Computer-aided design) sob Creative Commons

Attribution Share-Alike.

Page 15: TCC_caipirinhafinal1

15

Figura 2 – Placa e microprocessador Arduino

Legenda: 01 – Conector USB; 02 – Transistor; 03 – Regulador de tensão; 04 – Conector de

energia elétrica; 05 – Pinos de força; 06 – Pinos analógicos; 07 – Microcontrolador Atmel

ATmega328; 08 – Cristal oscilador de 16MHz; 09 – Botão de Reset; 10 – ICSP; 11 – Pinos

digitais; 12 – LED (Light Emitting Diode) do pino 13; 13 – LED’s do dispositivo serial; 14 –

Controlador FTDI USB.

Fonte: ARDUINO, 2014

2.3 PIC

De acordo com MICROCHIP (2014), o PIC é uma família de

microcontroladores fabricados pela Microchip Technology, que processa dados de 8,

de 16 e, mais recentemente, de 32 bits. Seu nome é oriundo de "Programmable

Interface Controller" (Controlador de Interface Programável).

A componente conta com uma extensa variedade de modelos e periféricos

internos, além de possuir alta velocidade de processamento devido a sua arquitetura

Harvard e conjunto de instruções com recursos de programação por Memória flash,

EEPROM e OTP.

Page 16: TCC_caipirinhafinal1

16

Ademais, o PIC trabalha em velocidades de 0 kHz (ou CA) a 48 MHz e

velocidades de 16 MIPS em alguns modelos e há o reconhecimento de interrupções

tanto externas como de periféricos internos e funciona com tensões de alimentação

de 1.8 a 6V e os modelos possuem encapsulamento de 6 a 100 pinos em diversos

formatos (MICROCHIP, 2014).

2.4 A linguagem C

Conforme descrito por KERNIGHAN (1988), C é uma linguagem de

programação compilada de propósito geral, estruturada, imperativa, procedural,

padronizada pela ISO, que foi criada em 1972, por Dennis Ritchie, no AT&T Bell

Labs, para desenvolver o sistema operacional Unix, originalmente escrito em

Assembly.

A linguagem C é uma das mais populares e existem poucas arquiteturas para

as quais não existem compiladores para a mesma, sendo esta útil para muitas

aplicações que foram codificadas originalmente em Assembly. Saliente-se que essa

propriedade não foi acidental, pois a linguagem C foi criada com o objetivo principal

de facilitar a criação de programas extensos com menos erros, recorrendo ao

paradigma da programação procedural, mas sobrecarregando menos o autor do

compilador, cujo trabalho complica-se ao ter de realizar as características complexas

da linguagem.

Assim, uma das consequências da aceitação geral da linguagem C é que,

frequentemente, os compiladores, bibliotecas e até intérpretes de outras linguagens

de nível maior sejam eles próprios implementados em C.

C tem como ponto forte a sua eficiência e é a linguagem de programação

preferida para o desenvolvimento de sistemas e softwares de base, apesar de

também ser usada para desenvolver programas de computador. Além disso,

também muito usada no ensino de ciência da computação, mesmo não tendo sido

projetada para estudantes e apresentando algumas dificuldades no seu uso.

Outra característica importante de C é sua proximidade do código de

máquina, que permite que um projetista seja capaz de fazer algumas previsões de

como o software irá se comportar ao ser executado (KERNIGHAN, 1988.

Page 17: TCC_caipirinhafinal1

17

2.5 Servomotores

O servomotor, segundo SANTOS (2007), é uma máquina mecânica ou

eletromecânica que apresenta movimento proporcional a um comando, em vez de

girar ou se mover livremente sem um controle mais efetivo de posição como a

maioria dos motores, conforme mostrado na figura abaixo.

FIGURA 03 – Servomotor

Fonte: SANTOS, 2007

Ainda segundo SANTOS (2007), os servomotores possuem uma elevada

potência e trabalham em malha fechada. Logo, ao existir um sinal aplicado na

entrada o servomotor manterá a posição angular do eixo, ocorrendo uma mudança

de sinal, a posição angular do eixo varia, tendo assim grande precisão no seu

ângulo de giro. Sua estrutura é composta de duas partes: o estator que é a parte

fixa, e outra móvel, o rotor.

Os servomotores são recursos utilizados em máquinas e equipamentos, tendo

grande utilização na robótica e são classificados por CA Síncrono e Assíncrono e o

Servomotor CC. Cada qual tem peculiaridades que devem ser bem analisadas para

uma aplicação funcional (SANTOS, 2007).

Figura 3 - Servomotor

Page 18: TCC_caipirinhafinal1

18

2.5.1 Características do servomotor

A característica mais marcante de um servomotor, de acordo com SANTOS

(2007), é a sua capacidade de movimentar o seu braço até uma posição e manter,

mesmo que este seja forçado em outra direção.

Sendo assim, as exigências básicas de um servomotor são: dinâmica,

controle de rotação, torque constante e precisão de posicionamento. Possui como

vantagem a possibilidade de se controlar o torque no eixo de forma constante e em

larga faixa de rotação.

No que se refere ao servo, é necessário analisá-lo por dentro e observar

todos componentes que o constituem para conseguir obter a compreensão do

dispositivo.

O servo possui circuito de controle que é responsável por receber os sinais e

energia do receptor, monitorar a posição do potenciômetro e controlar o motor de

acordo com o sinal do receptor e a posição do potenciômetro. Esse circuito formado

por componentes eletrônicos discretos ou circuitos integrados e geralmente é

composto por um oscilador e um controlador PID (controle proporcional integral e

derivativo).

O potenciômetro do servo trata-se de componente ligado ao eixo de saída

que monitora sua posição. O valor de sua resistência elétrica indica a posição

angular em que se encontra o eixo. A qualidade desse potenciômetro vai interferir na

precisão, estabilidade e vida útil do servomotor.

O servo ainda possui o motor que movimenta as engrenagens e o eixo

principal e as engrenagens que formam uma caixa de redução com uma relação

bem longa, o que ajuda a amplificar o torque, reduz a rotação do motor, transferem

mais força ao eixo de saída e movimentam o potenciômetro junto com o eixo.

Por fim, há o eixo de saída que transfere o torque de saída em algum

movimento específico e a caixa do servo que protege todos os demais

componentes.

2.5.2 Funcionamento do servomotor

Em artigo publicado, SANTOS (2007) mostra que servomotores possuem três

entradas: duas para alimentação e uma para o sinal de controle, conforme a figura

04.

Page 19: TCC_caipirinhafinal1

19

Figura 4 - Entradas e saídas do servomotor

Fonte: SANTOS, 2007, modificado pelo autor

Utilizando um exemplo para um melhor entendimento um circuito de controle

do servo que fica monitorando este sinal em intervalos de 20 ms (milissegundos),

como mostrado na figura 05.

Figura 5 - Sinal PWM enviado ao servomotor

Fonte: SANTOS, 2007

No caso hipotético de que dentro deste intervalo, o controle percebe uma

alteração do sinal de 0 Volt para 5 Volts durante 1 ms até 2 ms ele altera a posição

do seu eixo para coincidir com o sinal que recebeu.

Um sinal de 1 ms corresponde a uma posição do braço do servo todo a

esquerda ou 0º. Já um sinal de 1,5 ms é o que chamamos de posição central do

servo ou 90º. Por outro lado, um sinal de 2 ms corresponde a uma posição do braço

do servo todo a direita ou 180º, como pode ser visualizado nas figuras 06, 07 e 08,

respectivamente.

Figura 6 - Sinal PWM com pulso de 1 milisegundo

Fonte: SANTOS, 2007

Page 20: TCC_caipirinhafinal1

20

Figura 7 - Sinal PWM com pulso de 1,5 milisegundo

Fonte: SANTOS, 2007

Figura 8 - Sinal PWM com pulso de 2 milisegundos

Fonte: SANTOS, 2007

Uma vez que o servomotor recebe um sinal de 1,5 ms, por exemplo, ele

verifica se o potenciômetro encontra-se na posição correspondente, se estiver, nada

é feito, se, no entanto, o potenciômetro não estiver na posição correspondente ao

sinal recebido, o circuito de controle aciona o motor até que o potenciômetro esteja

na posição certa.

Ainda de acordo com SANTOS (2007), se a posição do braço do servo for

alterada à força, percebe-se que ele faz uma resistência e tenta manter a posição

que lhe foi designada pelo sinal que recebeu. Isto ocorre porque o potenciômetro

está conectado diretamente ao eixo de saída e detecta qualquer alteração na

posição do mesmo.

Diante dessa característica, se deduz que faz o servo é muito importante para

o trabalho proposto, visto que quando recebe um comando para ir para uma

determinada posição, ele se coloca no ponto especificado, permanecendo neste

local até receber um novo comando.

Esta resistência que o servomotor faz a uma mudança à força da posição do

seu braço, denomina-se Torque. O torque tem como unidade de medida em kg/cm

( Quilogramas por centímetro ) ou oz/in ( Onças por polegadas ).

Page 21: TCC_caipirinhafinal1

21

Figura 9 - Torque do eixo de saída do servomotor

Fonte: SANTOS, 2007

Considerando que o braço deste servo tem um centímetro até o ponto em que

é conectado ao peso que tem 1 kg, o servo consegue manter a posição do seu

braço mesmo com o peso puxando para baixo sem ceder ou quebrar. Logo, pode-se

dizer que este servo tem um torque de 1 kg/cm ou 14 oz/in, mas se estes limites

forem excedidos provavelmente o servo terá suas engrenagens danificadas.

2.6 Tipos de servomotores

De acordo com SANTOS (2007), os servomotores, em geral, são

classificados em categorias, aumentar sobre as categorias segundo demonstrado

na figura a seguir.

Page 22: TCC_caipirinhafinal1

22

Figura 10 - Tipos de servomotores

Fonte: SANTOS, 2007

2.7 Motores de corrente contínua

Segundo SIEMENS (2014), as máquinas de corrente contínua surgiram como

uma forma de solucionar muitos problemas, pois sua velocidade pode ser

continuamente alterada mediante a variação da tensão de alimentação. Devido a

este fator, conseguiu-se suprir a necessidade de controle, variação de velocidade e

de torque em máquinas elétricas. Além disso, em toda faixa de velocidade os

motores CC apresentam torque constante menos na região de enfraquecimento de

campo.

Page 23: TCC_caipirinhafinal1

23

Com o desenvolvimento do estudo de técnicas para acionamentos de

corrente alternada (CA) associado ao controle de motores de indução acionados por

inversores de frequência, obteve-se uma melhor viabilidade econômica que têm

favorecido a substituição dos motores de corrente contínua (CC) pelos de indução.

Ainda assim, os motores de corrente continua mesmo assim é muito utilizado devido

as suas características (WEG, 2014).

2.7.1 Princípio de funcionamento

Um motor de corrente contínua tem seu funcionamento descrito por forças

que são produzidas da interação entre a corrente de armadura no rotor e o campo

magnético. O funcionamento baseia-se no princípio do eletromagnetismo clássico

pelo qual um condutor é carregado por uma corrente e mergulhado em um fluxo

magnético fica submetido a uma força eletromagnética.

Devido à força que atua na espira, essa irá se movimentar com um giro até o

momento que a força resultante é nula, momento em que o movimento não tem

continuidade. A seguir o comutador de corrente realiza a inversão da corrente na

espira para que se torne um movimento contínuo, ocorrendo assim a circulação de

corrente alternada no rotor através de uma fonte de corrente contínua.

Várias espiras montadas sobre um tambor e conectadas ao comutador são

defasadas no espaço para se obter um conjugado constante durante todo um giro da

armadura do motor (SIEMENS, 2014).

Page 24: TCC_caipirinhafinal1

24

Figura 11 - Esboço de um motor de corrente contínua

FONTE: SIEMENS, 2014

2.8 Mecanismos

Um mecanismo é um dispositivo utilizado para transformar um movimento

qualquer em um movimento padrão desejado. Neste projeto serão utilizados alguns

tipos de mecanismos que serão detalhados nos próximos tópicos.

A respeito disso, Robert Norton aduz:

Hunt define o mecanismo como ‘um meio de transmitir, controlar ou limitar um movimento relativo’. Uma outra definição de mecanismos é um sistema de elementos unidos e organizados para transmitir movimento de uma maneira predeterminada (NORTON, 2009, p. 24).

Os mecanismos são classificados de acordo com vários parâmetros: um deles

é o grau de liberdade, que pode ser definido como “[...] o número de parâmetros

independentes necessários para definir uma única posição no espaço em qualquer

instante de tempo” (NORTON, 2009, p. 48).

Page 25: TCC_caipirinhafinal1

25

Nos mecanismos os elementos responsáveis por transmitir movimento ou

força são chamados de ligações ou barras. Estes dispositivos necessitam de demais

elementos que façam a transmissão para outras barras para que o movimento possa

ser transmitido, sendo estes denominados como junta cinemática.

2.9 Mecanismos para movimentação linear

Existem diversos tipos de mecanismos de movimento linear, tais como barra,

came, seguidor, parafuso de potência, atuador pneumático ou hidráulico e solenóide.

Assim, a escolha do tipo de mecanismo a ser utilizado pode ter um efeito significante

na qualidade do projeto, pois cada um deles possui características próprias. Um

exemplo disso é o mecanismo de barras que possui altos níveis de vibrações ou o

mecanismo came seguidor que possui um elevado custo, porem é muito preciso e

com repetibilidade (NORTON, 2009, pag. 114).

2.9.1 Biela manivela

A biela manivela é utilizada para transformar um movimento de translação em

um movimento de rotação ou vice-versa, mas o mecanismo admite somente

movimentos planos.

De acordo com Norton (2009), o grande uso da biela manivela deve-se a sua

simplicidade e versatilidade. Assim, utiliza-se uma corrediça ou pistão para que o

movimento plano de rotação da manivela seja transformado em um movimento

retilíneo de translação na corrediça, enquanto a biela que liga os dois elementos faz

um movimento misto (rotação e translação), conforme esquema ilustrado na figura

12 abaixo.

Page 26: TCC_caipirinhafinal1

26

Figura 12 - Esboço de um mecanismo biela manivela

Legenda: 1 – partes fixas; 2 – manivela; 3 – biela; 4 – corrediça ou pistão.

FONTE: Hamilton, 1980

2.9.2 Came seguidor

O came, segundo J. C. Pimenta Claro, pode ser descrito como “um órgão

mecânico cuja função é, por contato direto, conduzir ou impor um determinado

movimento a um outro elemento, designado como seguidor” (CLARO, 2004, p. XX).

O sistema came seguidor pode ser classificado de muitas maneiras, tais como

o tipo de movimento do seguidor, a espécie de came, o tipo de fechamento da junta,

a espécie de seguidor, o tipo de movimento critico e pela movimentação programada

(NORTON, 2009).

A figura 13 demonstra alguns destes tipos de classificação do came seguidor.

Page 27: TCC_caipirinhafinal1

27

Figura 13 - Tipos de cames e seguidores

FONTE: CLARO, 2004

2.9.3 Parafuso de potência

O parafuso de potência, segundo SHIGLEY (2005), é um dispositivo utilizado

em máquinas para transformar o movimento angular do parafuso em movimento

linear da porca e também para transmitir potência. As aplicações mais comuns do

componente são em cilindros elétricos, tornos mecânicos, parafusos para morsa,

prensas e macacos.

Ressalte-se que nos cilindros elétricos a aplicação do parafuso de potência

vem ganhando mais espaço no meio industrial, devido à eficiência energética,

segurança, limpeza e a possibilidade de integrar com sistemas de controles com

simplicidade. Em comparação com os sistemas hidráulicos e pneumáticos, este

sistema é mais fácil de instalar, pois ocupa menos espaço, uma vez que não há

mangueiras e bombas.

A figura 14 demonstra a aplicação de parafusos de potência em um macaco

movido a um motor elétrico.

Page 28: TCC_caipirinhafinal1

28

Figura 14 - Aplicação de parafuso de potência em macaco de elevação

FONTE: SHIGLEY, 2005

Na figura 15 pode-se observar um cilindro elétrico que possui um motor

elétrico acoplado ao mecanismo de parafuso de potência.

Figura 15 - Aplicação de parafuso em um cilindro elétrico, com motor acoplado

FONTE: MANUTENÇÃO, 2014

2.9.4 Atuador hidráulico ou pneumático

Page 29: TCC_caipirinhafinal1

29

Os atuadores hidráulico ou pneumático, na visão de NORTON (2009), podem

ser definidos como atuadores que oferecem um deslocamento a partir de fluxo de

fluido pressurizado na entrada que pode ser tanto ar comprimido ou fluido hidráulico,

geralmente óleo.

Estes sistemas possuem a vantagem de serem robustos, o que os tornam

relativamente insensíveis a vibrações e golpes. Além disso, são sistemas de simples

aplicação, não exigindo mão de obra de alta qualificação para manutenção.

NORTON (2009) afirma que suas aplicações são limitadas para uso em

pequena escala, pois necessitam da disponibilidade de ar comprimido ou uma fonte

hidráulica.

Figura 16 - Vista cortada de um pistão pneumático

FONTE: MECÂNICA, 2014

2.10 Sensores

Sensores são componentes capazes de captar informações sobre um

determinado sistema e repassá-las a um circuito elétrico de controle. Eles têm a

função de informar um circuito eletrônico sobre um evento externo, como uma

indicação de posição, temperatura e pressão, indicando ao atuador qual é a

determinada ação que o mesmo deve tomar (THOMAZINI, 2011).

Page 30: TCC_caipirinhafinal1

30

Entretanto, nem sempre o sensor possui características necessárias para que

o seu sinal seja utilizado diretamente em um sistema de controle. Para que isto seja

possível, normalmente o sinal do sensor é manipulado através de um circuito de

interface, para que o sinal possa ser compreendido pelo atuador (THOMAZINI,

2011).

Um sensor muda o seu comportamento sob a ação de uma grandeza física,

podendo fornecer direta ou indiretamente um sinal que indica essa grandeza e

convertendo uma quantidade física em um sinal elétrico (DALLY et al, 1993).

Num processo automatizado são necessários componentes responsáveis por

manter o sistema informado sobre o andamento do mesmo, sendo então utilizados

os sensores para captar as informações necessárias no decorrer do processo e

repassá-las ao circuito elétrico de controle (BONACORSO, 2004).

2.10.1 Sensores analógicos

O sensor analógico pode assumir valores distintos dentro de uma faixa de

operação e o seu sinal de saída indica medições correspondentes aos indicados em

um determinado intervalo.

Saliente-se que determinadas grandezas físicas podem assumir valores

distintos ao longo do tempo. Temperatura, pressão, velocidade e muitas outras

grandezas são mensuradas por elementos sensíveis com circuitos eletrônicos não

digitais como apresentado na figura 17.

Figura 17 - Variação de uma grandeza física em um sensor analógico

Fonte: THOMAZINI, 2011

Page 31: TCC_caipirinhafinal1

31

2.10.2 Sensores digitais

Os sensores digitais assumem como saída apenas dois valores ao longo do

tempo, que podem ser interpretados como nível alto ou baixo, indicado por uma

mudança física no interior do sensor semelhante a um botão de acionamento.

Normalmente não existem grandezas físicas com este determinado

comportamento, então a utilização deste tipo de sensor é mais recorrente em

dispositivos de fim de curso e na detecção de passagem de objetos, por exemplo

(THOMAZINI, 2011).

O sensor digital pode ser associado com um encoder incremental, fazendo

com que ele possa ser utilizado para determinar a posição ou velocidade de um

objeto, como mostrado na figura abaixo.

Figura 18 - Leitura da posição de um objeto por um encoder incremental

Fonte: THOMAZINI, 2011

2.10.3 Sensor de contato por acionamento mecânico

O sensor de contato por acionamento mecânico é uma chave elétrica

acionada mecanicamente pelo movimento dos elementos que compõem o sistema,

através de um dispositivo atuador localizado no sensor. A vantagem deste tipo de

dispositivo é a facilidade de encontra-lo a um baixo custo.

O elemento atuador pode ser curto, convencional, longo, com rolete, com

falso rolete e com rolete escamoteável. Este último permite o acionamento do sensor

apenas em um sentido do movimento, enquanto nos outros tipos é possível o

acionamento nos dois sentidos de movimento (ida e volta).

Page 32: TCC_caipirinhafinal1

32

O sensor de contato mecânico possui três terminais acessíveis: o comum (C),

o normalmente aberto (NA) e o normalmente fechado (NF); conforme demonstrado

na figura 19 (BONACORSO, 2004).

Figura 19 - Esquema elétrico dos terminais do sensor de contato mecânico

Fonte: BONACORSO, 2004

Este tipo de sensor não é indicado em casos em que o número de

comutações do dispositivo é muito elevado, pois isto pode acarretar um desgaste

mecânico prematuro dos contatos elétricos do dispositivo.

2.10.4 Sensor de contato com acionamento magnético

O sensor de contato com acionamento magnético é uma chave elétrica

acionada por um imã, sendo utilizado onde o ambiente é hostil, com presença de

poeira ou umidade, bem como quando não há espaço suficiente para a montagem

do sensor de contato por acionamento mecânico. Este tipo de sensor também é

apropriado para situações em que o número de comutações é muito elevado.

O sensor desta espécie apresenta dois terminais acessíveis, podendo ser

normalmente aberto ou normalmente fechado, de acordo com a necessidade de

projeto (BONACORSO, 2004).

Figura 20 - Esquema elétrico dos terminais do sensor de acionamento magnético

Fonte: BONACORSO, 2004

2.10.5 Sensor óptico por retrorreflexão

Page 33: TCC_caipirinhafinal1

33

O sensor óptico por retrorreflexão possui conjunto formado pelo emissor e

pelo receptor localizado no mesmo corpo. Um feixe de luz é estabelecido entre eles

através de um refletor, localizado do lado oposto ao conjunto. Assim, quando um

objeto passa entre o conjunto e o refletor, interrompe o feixe de luz, indicando assim

a presença deste.

Entretanto, objetos muito transparentes ou muito brilhantes podem não ser

detectados por este tipo de sensor. Para o seu perfeito funcionamento ele depende

do refletor, condição de limpeza, instalação e características construtivas adequadas

(THOMAZINI, 2011).

Figura 21 - Sensor óptico por retrorreflexão

Fonte: THOMAZINI, 2011

2.10.6 Sensor óptico por transmissão

O sensor transmissivo tem seu funcionamento baseado na detecção por

barreira de luz. O emissor e o receptor são localizados em diferentes corpos e ao

serem alinhados formam entre si uma barreira de luz que, quando interrompida pelo

objeto, faz com que o sensor seja ativado (THOMAZINI, 2011).

Figura 22 - Sensor óptico por transmissão

Fonte: THOMAZINI, 2011

Page 34: TCC_caipirinhafinal1

34

2.11 Dosadores

Dedicado à máquina ou instalado em centrais, os dosadores ocupam papéis

de destaque na automação industrial. Assim, a evolução tecnológica e a informação

têm sido as principais aliadas para impulsionar sua venda, pois "mostramos na

prática as vantagens do equipamento, cuja amortização se dá em poucos meses de

uso” (PRADO et al, 2004, p. 04).

Dosadores de pós e particulados, como por exemplo, farinha de trigo, milho,

sais minerais, cereais e aditivos químicos são aplicados nas indústrias de sorvetes,

sucos, misturas e moinhos de trigo. Este equipamento, no entanto, é um exemplo

claro de um arranjo que merece mais atenção no que diz respeito a aumento de

eficiência (PRADO et al, 2004).

Os dois tipos de dosadores mais comuns encontrados nas instalações de

indústrias que os utilizam na medição de produtos particulados são os dosadores

mássicos e volumétricos. Um mecanismo dosador é responsável pelo fluxo da

substância do recipiente de depósito para o distribuidor, podendo seu mecanismo

ser gravitacional ou volumétrico (PRADO et al, 2004).

Page 35: TCC_caipirinhafinal1

35

2.11.1 Dosadores gravimétricos

Dosadores gravimétricos, também chamados de mássicos, são utilizados

para dosar certa quantidade de produto tendo como base sua massa e

proporcionam maior precisão e homogeneidade na dosagem de materiais, corantes

e aditivos. Já o material granulado é pesado independentemente por uma célula de

carga monitorada por um controlador microprocessado, o qual libera a mistura assim

que atinge o peso programado.

Esse tipo de dosador é aplicado em indústrias que utilizam produtos

particulados mais sólidos, como por exemplo, grãos que possuem tamanhos e

formas variadas.

Como o próprio nome diz, o seu funcionamento é através da força da

gravidade, deixando com que o produto escoe do reservatório para o distribuidor

devido à ação da gravidade. Em alguns casos pode haver a presença de um

agitador mecânico para reduzir os riscos de travamento do sistema de distribuição

(PRADO, 2004).

Figura 23 - Dosador gravimétrico

Fonte: BRABENDER, 2014

Page 36: TCC_caipirinhafinal1

36

2.11.2 Dosadores Volumétricos

Os dosadores volumétricos utilizam como medida de dosagem o volume do

produto a ser dosado e comportam três componentes simultaneamente em que,

através de um comando microprocessado, controla-se o motorredutor e o inversor

de frequência, o que permite a dosagem contínua da mesma porcentagem,

garantindo uma precisão da mistura dentro do processo.

Assim, é utilizado para dosar com intervalos de tempo pré-determinado,

aplicado em indústrias que trabalham com produto líquido, em pó ou

microparticulados.

O dosador volumétrico tem o seu funcionamento baseado no controle do fluxo

através de um volume específico do produto, o qual é controlado de maneira

contínua, sendo retirado do depósito e encaminhado ao distribuidor. Dosadores

volumétricos tem acionamento através de elementos mecânicos que permitem a

manutenção e regularidade da vazão. Os elementos mecânicos comumente

utilizados no acionamento do dosador são mecanismos hidráulicos e em alguns

casos são utilizados mecanismos acionados por um motor elétrico (MIALHE, 1986).

Figura 24 - Dosador volumétrico

Fonte: PRODUTOS Spartak, 2014

Page 37: TCC_caipirinhafinal1

37

2.12 Normas alimentícias

O objetivo da Vigilância Sanitária com relação aos alimentos é fiscalizar

estabelecimentos que produzem, comercializam, distribuem e/ou armazenam os

alimentos, o que ocorre por meio do licenciamento e cadastramento destes locais.

Logo, as equipes de fiscalização tem a finalidade primordial de avaliar as

condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos e dos produtos alimentícios por

eles comercializados. (GERMANO, 2008).

De acordo com a Instrução Normativa n. 5, de 31 de março de 2000, os

equipamentos e recipientes utilizados nos diversos processos produtivos não

deverão constituir um risco para a saúde para isso tem se que os recipientes que

são reutilizados devem ser feitos de material que permitam a limpeza e a

desinfecção completa.

Ademais, todo processo que envolva a manipulação de alimentos deve ter um

cuidado referente à proteção contra a contaminação das matérias-primas para que

não haja danos à saúde.

Desta forma, com o intuito de evitar contaminações químicas, físicas ou

microbiológicas devem ser utilizados controles adequados, bem como medidas de

controle devem ser tomadas com relação à prevenção de possíveis danos, inclusive

o armazenamento no local de produção.

Sendo assim, as matérias-primas devem ser armazenadas em condições que

garantam a proteção contra a contaminação e reduzam ao mínimo os danos e

deteriorações. Logo, o material utilizado para a produção deve ser escolhido de

forma a satisfazer todos os critérios descritos acima (ANVISA, 2014).

2.12.1 Aço inoxidável

Aços com teores de cromo livre na matriz superiores a 11% e que tem a

capacidade de formar película superficial aderente, não porosa e auto regenerativa,

chamada de película passiva. Tal película, protegendo o aço da ação de agentes

corrosivos, tais como atmosfera, meios aquosos ou orgânicos, confere grande

resistência à corrosão.

Page 38: TCC_caipirinhafinal1

38

Deste modo, estes aços recebem a denominação inoxidáveis. Além disso, a

adição de outros elementos de liga, como molibdênio, níquel e nitrogênio, aumenta

ainda mais sua resistência à corrosão (SEDRIKS, 1996).

Alguns elementos como cromo, silício e molibdênio tem a capacidade de

atuar como estabilizadores da fase ferrita, de estrutura cristalina cúbica de corpo

centrado; outros, como níquel, manganês, cobre, carbono e nitrogênio são

estabilizadores da austenita (cúbica de faces centradas).

Assim, a introdução de elementos com o intuito de aumentar a resistência à

corrosão leva a estabilização de uma ou outra fase, resultando em diferentes

comportamentos mecânicos (SOLOMON; DEVINE, 1982).

2.12.2 Alumínio

O alumínio é um metal branco acinzentado dúctil e maleável, geralmente

encontrado na natureza em forma de alumina (óxido de alumínio). É um dos

elementos metálicos mais abundantes da crosta terrestre, sendo que o minério que

o possui em maior concentração é a bauxita. Quando utilizado em forma de ligas

metálicas tem excelentes propriedades físico-químicas, dentre as quais se destacam

o seu baixo peso específico, a resistência à corrosão e propriedades antimagnéticas,

o que o torna um dos metais mais utilizados na indústria (ABAL, 2014).

2.12.3 Poliacetal

O poliacetal é um polímero utilizado amplamente na engenharia por possuir

excepcional estabilidade dimensional, baixo coeficiente de atrito e excelente

resistência ao escoamento e à fadiga por vibrações mecânicas.

Aliás, trata-se de um termoplástico obtido a partir do aldeído fórmico, cujas

resinas possuem estrutura com alto índice de cristalização, o que confere a este

polímero resistência mecânica, térmica e elevada resistência à abrasão de agentes

químicos. É um material de fácil usinagem, além de possuir peso específico muito

inferior aos metais comumente utilizados na indústria e a um preço inferior

(DATASHEET VICK, 2014).

Page 39: TCC_caipirinhafinal1

39

3 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento da máquina foi proposto um pocesso sequencial de

funcionamento para a produção da caipirinha, sendo esse processo ordenado pelo

acionamento de mecanismos de acordo com necessidade de dosagem dos

ingredientes.

Para o ínicio é necessário o abastecimento da máquina com os ingredientes

de preparo, esses são limão, açúcar, cachaça e gelo. A máquina possui um funil que

tem como função direcionar os ingredientes provenientes dos dosares para o copo

de mistura. Os elementos dosadores são localizados acima deste funil e o copo de

mistura situa-se abaixo do mesmo.

Em seguida o operador coloca o copo e executa o comando de partida,

iniciando o procedimento de dosagem e mistura de todos os ingredientes. O sistema

é iniciado retirando um limão do recipiente onde o mesmo é armazenado e

transportando-o para um cortador.

O corte do limão é realizado através de um acionamento mecânico que, ao

ser concluído, já dispensa os pedaços cortados dentro do funil. Em seguida, o

dosador de açúcar é acionado pelo sistema, conferindo a quantidade

preestabelecida do ingrediente também no funil.

Após este procedimento, o sistema aciona mecanicamente o dosador de

bebida, liberando a quantidade especificada para o drinque e, em seguida, ocorre a

adição do gelo de forma previamente definida.

Ao final da etapa de dosagem de ingredientes no copo, é realizado o

fechamento do copo para a continuidade do processo, então é dado início o

processo de agitação. Após a máquina finalizar o processo de agitação a tampa é

retirada do copo e assim ser servida ao cliente.

Para isso, foi levado em consideração o comportamento de cada ingrediente

no processo e, de acordo com estas características, o melhor posicionamento e

ordem de liberação de cada elemento do drinque, conforme a figura 26 demonstra.

Page 40: TCC_caipirinhafinal1

40

Figura 25 - Croqui de funcionamento

Fonte: Autor, 2014

O mecanismo que realiza o corte do limão é composto por um sistema

atuador que realiza uma força sobre a fruta para efetuar o seu corte, além da lâmina

do cortador.

Assim, para que se decidisse qual atuador e qual tipo de lâmina seriam mais

bem aproveitados no projeto foram realizados alguns testes empíricos para calcular

um valor aproximado exigido para que o sistema pudesse realizar o que foi proposto

inicialmente.

Page 41: TCC_caipirinhafinal1

41

Outro ponto de fundamental importância é o armazenamento e distribuição

correta do gelo, pois, em alguns casos, o gelo apresenta uma característica de

aglomeração entre suas unidades, dificultando a sua dosagem correta. Isso ocorre

geralmente quando o armazenamento é feito em refrigerador, visto que a baixa

temperatura faz com que o gelo fundido solidifique-se novamente criando esse efeito

de aglomeração.

Desta forma, em um recipiente de acondicionamento sem refrigeração e

submetido a algum tipo de agitação, esse problema é minimizado, fazendo com que

a sua dosagem correta seja facilitada.

Na figura 27 pode ser observado um fluxograma contendo todas as etapas do

processo, ilustrando melhor o modo de operação do equipamento e os respectivos

procedimentos.

Figura 26 - Fluxograma de funcionamento da máquina redesenhar

Fonte: Autor, 2014

Page 42: TCC_caipirinhafinal1

42

A máquina de caipirinha consiste na elaboração do projeto e desenvolvimento

do equipamento. A etapa de projeto e construção está dividida em três partes:

projetos mecânico, eletrônico e elétrico.

3.1 Projeto mecânico

Como se pode observar, para que a máquina trabalhe de forma correta, é

necessário o cálculo de cada um dos mecanismos e motores da máquina para que

cada função seja realizada com sucesso. Para obter tais cálculos, foram necessários

conhecimentos de analises dimensionais e mecânica geral.

Figura 27 - Mecanismos de acionamentos

Fonte: Autor, 2014

O conceito fundamental para o funcionamento de cada função da máquina

está no torque necessário em cada motor, em cada movimento linear seu

deslocamento e a velocidade para realizar a tarefa.

As tarefas estão divididas em:

1- Especificação do motor em termos de deslocamento e velocidade do

dosador de açucar.

2- Calculo motor, deslocamento e velocidade do dosador de liquido.

Page 43: TCC_caipirinhafinal1

43

3- Cálculo motor, deslocamento e velocidade do agitador de bebidas.

4- Cálculo motor, deslocamento e velocidade do cortador de limão.

5- Cálculo servomotor, deslocamento e velocidade do dosador de limão.

6- Cálculo servomotor, deslocamento e velocidade do dosador de gelo.

3.1.1 Dosador de açúcar

O dosador de açúcar é um dispositivo que sua função é disponibilizar de

forma sistemática uma quantidade determinada de açúcar para o sistema.

Inicialmente foi adquirido no mercado um dosador pronto que a partir dele será

desenvolvido um sistema mecânico e automático para realizar a dosagem no

momento desejado.

Figura 28 - Dosador de açúcar adquirido

Fonte: Autor, 2014.

Inicialmente foi experimentalmente realizada a aquisição de dados do

dosador. De posse do dosador foi realizado a aferição de qual o deslocamento

linear, a força necessário para esse deslocamento total e também qual velocidade

seria a ideal para a realização correta da dosagem.

Page 44: TCC_caipirinhafinal1

44

Os dados obtidos foram:

1- Força => 4,5 kgf

2- Velocidade => De 4,6 segundos

3- Deslocamento => 27 mm

A partir destes dados e os estudos de mecanismos, foi definido que o

mecanismo a ser utilizado seria um came seguidor, devido ao mecanismo oferecer

um deslocamento linear que satisfaz as condições do sistema utilizado. Com isso

foram feitos os cálculos:

1- Para obter o torque do motor utiliza-se a força e também o deslocamento

do centro do eixo do motor para a confecção da came. Utilizando-se um

deslocamento de 27 milímetros, o desvio do eixo do motor será de 13,5

milímetros, pois ao girar o came seguidor tem-se a transformação de

rotação em movimento linear nessa proporção dada acima. Então:

Torque = Força x Distância do eixo

Torque = 4,5 Kgf x 1,3 cm

Torque = 5,85 Kgf.cm

2- Para obter a velocidade de um motor em rotação por minuto a partir da

velocidade em segundos calcula-se:

60 segundos = 1 minuto

60 / 4,6 = 13,04 rpm

Considerando os cálculos acima estão desprezando o atrito entre as guias

lineares então foi escolhido um motor com uma margem de segurança e as opções

de mercado de motor que foram pesquesidas optou-se com o motor com

especificações:

Motor com Redução

Tensão nominal: 12Vcc

Page 45: TCC_caipirinhafinal1

45

Velocidade sem carga: 13 Rpm

Corrente máx. rendimento: 0,3A

Potência: 3,69W

Toque: 8,5 Kgf.cm

caixa de redução: 1:640

Figura 29 - Came seguidor Melhorar desenho

Fonte: Autor, 2014.

3.1.2 Dosador de líquido

O dosador de liquido tem a função de oferecer quantidades desejadas ao

sistema, e no mercado foi encontrado um dosador de bebidas alcoólicas que atende

as características exigidas pelo projeto. Para acionar esse dosador foi utilizado o

mesmo sistema no dosador de açúcar, pois esse oferece o mecanismo desejado.

Page 46: TCC_caipirinhafinal1

46

Figura 30 - Dosador de bebida Desenho com garrafa

Fonte: Autor, 2014

A aquisição de dados do dosador foi realizada experimentalmente, para

dimensionamento do motor a ser utilizado. Nesse dosador foi utilizado as mesmas

aferições de dados do dosador de açúcar, pois estes utilizam os mesmos

mecanismos de acionamento. Os dados foram:

1- Deslocamento => 8 mm

2- Força => 1,5 Quilograma-força

3- Velocidade => 4,5 segundos

Considerando a aquisição de dados foram realizados os seguintes cálculos:

1- Para obter o torque do motor utiliza-se a força e também o deslocamento

do centro do eixo do motor para a confecção da came. Com isso utilizando

um deslocamento de 8 milímetros o desvio do eixo do motor será de 4

milímetros pois ao girar o came seguidor tem-se a transformação de

rotação em movimento linear nessa proporção dada acima. Então:

Torque = Força x Distância do eixo

Torque = 1,5 Kgf x 0,8 cm

Torque = 1,2 Kgf.cm

Page 47: TCC_caipirinhafinal1

47

2- Para obter a velocidade de um motor em rotação por minuto a partir da

velocidade em segundos calcula-se:

60 segundos = 1 minuto

60 / 4,6 = 13,04 rpm

Considerando os cálculos acima estão desprezando o atrito entre as guias

lineares então foi escolhido um motor com uma margem de segurança e as opções

de mercado de motor que foram oferecidas levou ao motor com especificações:

Motor com Redução

Tensão nominal: 12Vcc

Velocidade sem carga: 13 Rpm

Corrente máx. rendimento: 0,3A

Potência: 3,69W

Toque: 8,5 Kgf.cm

caixa de redução: 1:640

3.1.3 Agitador de bebidas

Este mecanismo é o mais complexo do trabalho devido ao fato de trabalhar

com vibração do sistema e de ter muitas variáveis que podem causar danos a

estrutura. Pelo fato da complexidade e exigência do sistema por troque e velocidade

optou-se pelo motor de ventoinha de carro.

Page 48: TCC_caipirinhafinal1

48

Figura 31 - Esquemático agitador

Fonte: Autor, 2014.

Com os estudos realizados foi decidido que o mecanismo utilizado seria o de

um came seguidor novamente devido ao fato de que necessita-se de um movimento

linear para agitar o copo com a caipirinha. Foram feitos testes para o estudo de qual

o deslocamento, a velocidade e a força necessária para realizar o movimento

desejado.

O primeiro teste realizado foi o preparo de um copo com todos os ingredientes

dosados, a partir do preparo desse copo foi realizado a pesagem desse copo que foi

verificado o peso de 0,8 quilograma-força. Outro teste realizado foi agitar esse copo

fechado para verificar com qual velocidade seria necessária para que o preparo seja

realizado, onde ao final seria obtido um produto de padrão de qualidade bom, nesse

teste foi verificada uma frequência de 4 Hertz.

Para o estudo do motor inicialmente foi feito a obtenção de dados no

laboratório com uma fonte regulável com até 12 Volts e corrente máxima de 10

Amperes e um estroboscópio. Isso foi utilizado para medir a rotação com diferentes

tensões e os dados obtidos foram:

1- Para Tensão = 5 Volts

Page 49: TCC_caipirinhafinal1

49

Rotação = 282 rpm

Corrente = 2 A

2- Para Tensão = 6 Volts

Rotação = 475 rpm

Corrente =2,3 A

3- Para Tensão = 12 Volts

Rotação = 680 rpm

Corrente =5 A

Foto do agitador

3.1.4 Cortador de limão

Na máquina de caipirinha existe também o mecanismo para o corte do limão

para este foi decidido utilizar o parafuso de potência, pois nos testes experimentais

foi notado que o limão exige um torque para o seu corte. O teste realizado foi com o

cortador de limão posicionado com o limão em ponto de corte no qual é possível

medir a força necessária para que esse corte aconteça. Foi verificado que a força

necessária para o corte do limão é de 20 Kgf e para o posicionamento do limão um

deslocamento de 160 mm.

Page 50: TCC_caipirinhafinal1

50

Figura 32 - Cortador de limão

Fonte: Autor, 2014

Com esse deslocamento foi notado a necessidade de um motor que

fornecesse um torque e velocidade suficiente. Para a utilização nesse processo foi

usado um parafuso com rosca trapezoidal que tem o passo de rosca com 5mm.

Utilizando esse parafuso obteve-se uma relação de 32 rotações no parafuso para

que o corte do limão seja realizado totalmente.

Em busca de um motor com essas características foi utilizado um motor de de

acionamento de limpador de para brisa com as seguintes especificações:

Foto

Motor 12 Volts

Rotação = 52 rpm

Corrente máxima = 5,5 A

Torque = 30 kgf.cm

3.1.5 Dosador de gelo

Page 51: TCC_caipirinhafinal1

51

Para a dosagem do gelo foi confeccionada uma estrutura que é acionada por

um servomotor que seleciona uma pedra de gelo e direciona para o funil. Para esta

estrutura o cálculo realizado foi em relação a força necessária para o servomotor

realizar o movimento desejado, desconsiderando o atrito pois será colocada uma

margem de segurança. O bloco de gelo com massa de no máximo 100 gramas e

toda a estrutura com uma massa de 450 gramas suportada pelos mancais no eixo.

Foi utilizado um servomotor com torque de 0,7kgf.cm considerando uma margem de

segurança que atende os aspectos desejados para realizar o movimento.

Figura 33 - Desenho mecanismo do dosador

Fonte: Autor, 2014

Foto pronto

3.1.6 Dosador de limão

Para o funcionamento da máquina existe um dosador de limão que direciona

o limão para o cortador, fazendo com que seja selecionado um de cada vez. Para

acionar o sistema foi construído uma estrutura semelhante a estrutura do dosador de

gelo, apenas o local onde o limão fica encaixado é maior pois o raio do limão é

diferente. O limão tem um peso de 200 gramas em média e a estrutura tem uma

massa de 450 gramas.

Fot e legend

Page 52: TCC_caipirinhafinal1

52

3.2 Projeto elétrico e eletrônico

Utilizando como ferramenta de controle o Arduino em comunicação com o

Matlab foi iniciada a programação da máquina. Para uma melhor construção e

realização de testes na máquina foi elaborado um supervisório que é uma

ferramenta de comunicação entre as entradas e saídas do Arduino com um painel

de controle elaborado no Matlab.

Figura 34 - Esquemático de comunicação

Fonte: Autor, 2014

Conforme esquemático eletrônico da máquina temos as seguintes operações com o

controle:

Page 53: TCC_caipirinhafinal1

53

1- Verificação de estado dos sensores de contato do copo, porta fechada e

botão de inicio apertado.

2- Após verificacação das condições de inicio tem-se o acionamento do

servomotor para dosagem de limão para o cortador, esse servomotor desloca

de 0° até atingir 90° onde volta para a posição inicial.

3- O corte será realizado havendo limão na posição e um sensor de contato no

final do deslocamento irá desligar o motor e depois inverté-lo para que o

cortador volte para a posição inicial, sendo este desligado por um outro

sensor no final deste deslocamento.

4- O passo seguinte é a dosagem de açúcar, do gelo e do liquido. Logo depois é

realizado o acionamento do motor para dosar o açúcar, selecionador de gelo

que é um servomotor e o motor do dosador de liquido. O motor dosador de

sólido é acionado pelo sistema e ao completar uma volta é desligado ao ter

contato com sensor. O selecionador de gelo faz o servomotor deslocar de 0°

até 90° onde volta para a posição inicial de 0°.

5- O fechamento do copo é realizado para a continuidade do processo e logo o

agitador é acionado por um tempo até que é desligado por um controle de

velocidade. Tem também um sensor que ao final do deslocamento do motor

desliga em uma posição desejada.

Para o acionamento e controle dos motores e para leitura do sinal dos

sensores foi desenvolvido um sistema microcontrolado. Então para a confecção de

placas foi utilizado o programa Protheus, onde nele é possível fazer simulações do

circuito.

1- Placa acionamento de dois servomotores.

Primeiramente foi confeccionada uma placa eletrônica para o acionamento

dos servomotores. Nessa placa tem-se a conexão para os servomotores, um

Led para sinalizar o funcionamento e conexão do arduino para comandar o

servomotor

- 1 Conector duas saídas

- 1 Resistor para LED

- 3 unidades de barra para conexão Arduino e servomotor

- Led 5mm

Page 54: TCC_caipirinhafinal1

54

Figura 35 - Esquemático placa servomotor

FONTE: Autor, 2014.

Figura 36 - Placa servomotor fenolite

FONTE: Autor, 2014

Page 55: TCC_caipirinhafinal1

55

Figura 37 - Placa servomotor implementada

FONTE: Autor, 2014

2- Placa acionamento de três motores.

Para o acionamento dos motores do dosador de açúcar e do dosador de

liquido. Essa placa tem a função de acionar o motor através do sinal dado

pelo Arduino para um transistor que deixa passar a tensão para o motor e

também tem-se o diodo de roda livre.

Lista de materiais utilizados:

- 4 Conector duas saídas

- 1 Resistor para LED

- 4 unidades de barra para conexão Arduino

- 2 transistores TIP 122

- 1 transistor 530n Mosfet

- 5 resistores 4k7 Ohms

- 3 diodos IN5822

- LED 5mm

Page 56: TCC_caipirinhafinal1

56

Figura 38 - Placa acionamento motores

FONTE: Autor, 2014

Figura 39 - Placa de fenolite acionamento de motores

FONTE: Autor, 2014

Page 57: TCC_caipirinhafinal1

57

Figura 40 - Placa acionamento de motores implementada

FONTE: Autor, 2014

3- Placa eletrônica da ponte H com Relés

Para o acionamento do motor de corte de limão foi necessária a confecção

de uma placa para a reversão do motor, pois após o corte do limão é

necessário que o sistema volte a posição inicial. Então um sistema eletrônico

que realiza esta operação é a ponte H que muda o sentido de circulação de

corrente no sistema provocando o giro do motor em dois sentidos. Nesse

caso foi utilizado relés como ponte de acionamento.

Lista de materiais utilizados:

- 2 Conectores duas saídas

- 1 Resistor para LED

- 3 unidades de barra para conexão Arduino

- 2 Relés 12V

- 4 resistores 4k7 Ohms

- 2 diodos 1n4001

Page 58: TCC_caipirinhafinal1

58

- Led 5mm

Figura 41 - Placa ponte H de relés

FONTE: Autor, 2014

Figura 42 - Placa fenolite ponte H de relés

Page 59: TCC_caipirinhafinal1

59

FONTE: Autor, 2014

Figura 43 - Placa implementada ponte H de relés

FONTE: Autor, 2014

4- Placa eletrônica de sensores

Os sensores necessitam de alimentação e para isso foi elaborada uma

placa que alimenta o conjunto de sensores existentes na máquina.

Lista de materiais utilizados:

- 16 conexões arduino

- 2 conexões de duas saídas

- 18 resistores 4K7 Ω

- Led 5mm

- 1 resistor de led 330 Ω

- Conectores para os sensores

Page 60: TCC_caipirinhafinal1

60

Figura 44 - Placa de sensores

FONTE: Autor, 2014

Figura 45 - Placa de fenolite de sensores

FONTE: Autor, 2014

Page 61: TCC_caipirinhafinal1

61

Figura 46 - Placa implementada de sensores

FONTE: Autor, 2014

5- Placa eletrônica de testes

Para visualização do funcionamento da máquina foi elaborada uma placa

de testes para identificar o funcionamento e também possíveis erros de

programação ou de esquema elétrico.

Lista de materiais utilizados:

- 16 LED’s 5mm

- 16 resistores de LED Ω

- Conectores sensores e motores

Page 62: TCC_caipirinhafinal1

62

Figura 47 - Placa de testes

FONTE: Autor, 2014

6- Placa para acionamento do motor do processo de agitar.

A elaboração dessa placa foi realizada pela necessidade de acionar um

motor que será implementado um controle de velocidade, sendo esse motor

de ventoinha de carro, foi constatado por testes que este no seu

funcionamento necessita de uma corrente muito alta para o processo de

agitação.

Lista de materiais utilizados:

- 1 capacitor de 10 μF

- 1 resistor de 10 KΩ

- 1 resistor de 330 Ω

- Placa de fenolite 10 cm x 10 cm

- 1 Transistor Mosfet

- 1 diodo IN5822

Page 63: TCC_caipirinhafinal1

63

Figura 48 - Placa de acionamento de motor

FONTE: Autor, 2014

Figura 49 - Esquemático placa de fenolite

FONTE: Autor, 2014

Page 64: TCC_caipirinhafinal1

64

Figura 50 - Placa de acionamento implementada

FONTE: Autor, 2014

4 TESTES REALIZADOS

Ao longo do desenvolvimento deste projeto e com vistas a analisar a eficácia

de alguns dispositivos passíveis de serem utilizados no projeto final foram realizados

testes.

Para dimensionar um atuador destinado ao conjunto de corte do limão é

preciso que seja conhecida a pressão necessária para a realização do corte. Sabe-

se que a pressão varia de acordo com a área de contato da lâmina com o limão.

Assim, foi realizado um experimento em que foi aproximada uma força

suficiente para conseguir realizar o corte completo: primeiramente com a lâmina

disposta em toda a superfície da fruta e depois com a lâmina posicionada apenas

com a sua ponta em contato com o limão, diminuindo assim a área de contato para

realizar o mesmo procedimento.

Page 65: TCC_caipirinhafinal1

65

Além do conjunto de corte, também foi testada a forma de acondicionamento

do gelo mais adequada. Neste caso, o gelo foi colocado dentro de um recipiente

contendo uma pá que, a cada cinco minutos, se movimentava em 360° em torno do

seu eixo. Este tipo de agitação impediu que as unidades do gelo se aglomerassem

com tanta facilidade, tornando este dispositivo passível de uso no projeto.

Para o mecanismo de fechamento do copo foi realizados estudos, mas na

implementação do projeto houve a necessidade de priorizar os outros componentes.

Então optou-se por realizar o fechamento de forma manual.

No teste de dosagem de açúcar com o dosador já acoplado estrutura final

constatou-se que o açúcar ao ser direcionado para o copo pelo funil se espalha

caindo uma fração fora do copo.

No processo de corte do limão ocorreu que após o corte algumas fatias

ficaram pressas nas laminas do cortador. Assim provocando que o sistema não

tenha repetidibilidade e precisão de dosagem.

A montagem da maquina de preparação automatica de caipirinha chegou ao

final da construção conforme a figura xx.

Page 66: TCC_caipirinhafinal1

66

RESULTADOS

Para a confecção da máquina foi necessária a realização de testes

preliminares, visando entender o real funcionamento de cada elemento que compõe

o conjunto, se os mesmos serão úteis e se poderão ser utilizados na elaboração do

projeto.

Os testes realizados para dimensionar o conjunto cortador de limão foram

satisfatórios, confirmando o comportamento teórico apresentado nestes casos. No

entanto, haja vista que esta é apenas uma parte de estudos de viabilidade do

projeto, os exames efetuados foram meramente para que os valores de potência

fossem estimados para a execução do projeto.

Desta forma, ainda que tenham se tratado de testes, foi possível entender

melhor o funcionamento de alguns componentes, tornando mais coesa a escolha de

cada tipo de elemento que foi utilizado na execução do projeto.

A montagem foi realizada e conforme testado funcionou, comprovando sua

viabilidade e capacidade de realizar os procedimentos desejados. O sistema da

máquina é supervisionado pelo computador com comunicação com o

microcontrolador, e apartir de um comando no computador pelo Matlab tem-se os

acionamentos cada etapa individualmente. Essa supervisão foi de grande valia e

aprendizado, pois auxiliou nos testes de funcionamento da máquina.

Apesar de não implementado o mecanismo de fechamento do copo

automático, o trabalho atende todos as outras especicicações iniciais do projeto.

Page 67: TCC_caipirinhafinal1

67

5 CONCLUSÃO

Diante das dificuldades em manter um padrão de qualidade na produção de

drinques, especialmente a caipirinha, foi proposta a construção de um sistema

automático para a realização deste procedimento, com vistas a eliminar ou amenizar

os problemas decorrentes de tal processo.

O microcontrolador possibilitou a construção de um projeto automatizado que

promove vários benefícios para o processo de preparação da caipirinha, entre eles,

um padrão de qualidade da bebida, rapidez, praticidade e facilidade de operação,

sem necessitar de um profissional com qualificação específica para este tipo de

atividade.

Através do embasamento teórico, dos estudos e montagem realizados sobre

os sistemas que constituem a máquina, pode-se afirmar que a construção da

máquina foi realizada e constitui um aperfeiçoamento do processo de produção da

caipirinha atendendo as necessidades e de forma eficaz.

Este projeto consegue atender algumas necessidades básicas de mercado,

ainda que seja muito limitado pelo fechamento automático do copo e também quanto

à diversificação do drinque oferecido. Como uma ideia para trabalhos futuros podem

ser inseridas no processo algumas melhorias, tais como outras opções de fruta e de

bebida, opção de adoçante dietético.

Desta forma, pode-se até ser desenvolvida, em futuros projetos, uma máquina

automática do tipo Vending Machine, em que o próprio cliente escolhe o produto,

efetua o pagamento e dá a ordem para que o drinque seja preparado sem a

necessidade de um atendente para intermediar o pedido.

Page 68: TCC_caipirinhafinal1

68

6 REFERÊNCIAS

ABAL. Características químicas e físicas. Associação Brasileira do Alumínio,

2014. Disponível em: <http://abal.org.br/aluminio/caracteristicas-quimicas-e-fisicas/>.

Acesso em 28 abr. 2014.

ABAL. Cadeira primária. Associação Brasileira do Alumínio, 2014. Disponível em:

<http://abal.org.br/aluminio/cadeia-primaria/>. Acesso em 28 abr. 2014.

ABHP. Coletânea de Artigos Técnicos: Hidráulica e Pneumática. Rio de Janeiro:

Associação Brasileira de Hidráulica e Pneumática, 1995. Vol. 1 e 2.

ANDRADE, Fernanda Souza de; OLIVEIRA, A. S. de. Sistemas Embarcados

Hardware e fimware na Prática. São Paulo: Editora Érica, 2006.

ANVISA. Alimentos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2014. Disponível

em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home/alimentos>. Acesso

em 27 abr. 2014.

ARDUINO. Language Reference, 2014. Disponível em:

<http://arduino.cc/en/Reference/HomePage>. Acesso em 27 abr. 2014.

BOLLMANN, A. Fundamentos da automação industrial pneutrônica. São Paulo:

ABHP,1997.

BONACORSO, N. G.; NOLL, V. Automação eletropneumática. São Paulo: Érica,

1997.

BONACORSO, N. G.; NOLL, V. Automação eletropneumática. 11. ed. São Paulo:

Erica, 2004.

Page 69: TCC_caipirinhafinal1

69

BRABENDER TECHNOLOGIE. The Brabender FlexWall® PlusFeeder, 2014.

Disponível em:

<http://www.brabender-technologie.com/mainpage/english/products/feeders/flexwall-

plus-feeders.htm>. Acesso em 14 abr. 2014.

CLARO, J. C. Pimenta. Apostila de Mecânica Aplicada. Braga: Departamento de

Engenharia Mecânica Escola de Engenharia, 2004.

DALLY, J. W., RILEY, F., MCCONNEL, K. G. Instrumantation for engineering

measurements. 2. ed. Nova York: John Willey & Sons, 1993.

DATASHEET. Acetal/Poliacetal. VICK, 2014. Disponível em:

<http://www.vick.com.br/vick/novo/datasheets/datasheet-poliacetal.pdf>. Acesso em

28 abr. 2014.

GERMANO, P.M.L.; GERMANO, M.I.S. Higiene e Vigilância Sanitária de

Alimentos. São Paulo: Varela, 2008.

GERK, Andréia de Oliveira. Instrução normativa n. 5, de 31 de março de 2000.

Inspeção Vegetal. Disponível em: <www.ivegetal.com.br/p4.htm>. Acesso em 27

abr. 2014.

KERNIGHAN, B. W.; RITCHIE, D. M. The C Programming Language. 2. Ed.

Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1988.

MABIE, Hamilton H. Mecanismos. Tradução Edival Poncian de Carvalho. Rio de

Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1980.

L. Norton, Robert. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. Tradução Alessandro

P. de Medeiros. Porto Alegre: AMGH, 2009.

MANUTENÇÃO e suprimentos, 2014. Disponível em:

<www.manutencaoesuprimentos.com.br>. Acesso em 27 abr. 2014.

Page 70: TCC_caipirinhafinal1

70

MCROBERTS, M. Arduino básico. São Paulo: Novatec, 2011.

MECÂNICA industrial, 2014. Disponível em: <www.mecanicaindustrial.com.br>.

Acesso em 27 abr. 2014.

MIALHE, L. G. Características das máquinas distribuidoras de calcário de fabricação

nacional. In: Simpósio sobre aplicação de calcário na agricultura. Campinas:

Fundação Cargill, 1986. p. 41-56.

MICROCHIP, 2014. Disponível em:

<http://www.microchip.com/pagehandler/en-us/family/8bit/>. Acesso em 2 abr. 2014.

PRODUTOS para bar. Disponível em:

<https://www.produtosparabar.com.br/images/copo%20dosador%201.jpg >. Acesso

em 16 abr. 2014.

SANTOS, André. Como funciona um servo motor. Rio Grande do Sul, 2007.

Disponível em: <http://www.pictronics.com.br/artigos-tecnicos/43-eletronica-e-

automacao/89-como-funciona-um-servo-motor.html>. Acesso em 15 abr. 2014.

SEDRIKS, A. J. Corrosion of stainless steels. 2. ed. New York: John Wiley, 1996.

p. 1-4.

SHIGLEY, J. Projetos de engenharia mecânica. São Paulo: LTC, 2005. v. 1.

SIEMENS. Disponível em:

<www.siemens.com.br/motores/unidadeautomaçãoecontroleacionamentosemotores

elétricos>. Acesso em 22 abr. 2014.

SOLOMON, H. D. Devine Jr. Duplex stainless steels – a tale of two phases. In:

Duplex stainless steels – conference proceedings. Ohio: ASM Metals Park, 1982.

p. 693-756

Page 71: TCC_caipirinhafinal1

71

THOMAZINI, D.; ALBUQUERQUE, P. U. B. Sensores industriais: fundamentos e

aplicações. São Paulo: Érica, 2005.

WEG. Disponível em: <http://www.weg.net/.../Motores/Motores-Eletricos-de-

Corrente-Continua>. Acesso em 22 abr. 2014.

WINTER, Mark. The University of Sheffield and WebElements Ltd, UK, 1993-2011.

Page 72: TCC_caipirinhafinal1

72

7 ANEXOSTeste motor de ventoinha de carro

Page 73: TCC_caipirinhafinal1

73

Visualização sem a estrutura externa

Page 74: TCC_caipirinhafinal1

74

Soldagem da estrutura externa

Page 75: TCC_caipirinhafinal1

75

Montagem no laboratório de usinagem

Page 76: TCC_caipirinhafinal1

76

Máquina em estado de finalização após pintura

Page 77: TCC_caipirinhafinal1

77

Linguagem Arduino

#include <Servo.h>Servo servo1;Servo servo2;Servo servo3;

const int SENSOR1 = 2; const int SENSOR2 = 3; const int SENSOR3 = 4;const int SENSOR4 = 5;const int SENSOR5 = 6;const int SENSOR6 = 7;const int SENSOR7 = 8;const int SENSOR8 = 9;const int SENSOR9 = 10;const int BOTAO1 = 11; int SENSOROP1 = A5;int Encoder = A0;

const int MOTORCORT= 14; //A0 const int MOTORCORTI= 15; //A1const int MOTORDOSADORL= 16; //A2const int MOTORDOSADORS= 17; //A3const int MOTORAGITADOR= 18; //A4 //const int MOTORTAMPA= 19; //A5 //const int MOTORTAMPAS= 20; //A1//const int TESTE = 13;const int serv1= 13;const int serv2 = 12;//const int serv3 = 12;

int pos1;int pos2;int pos3;int Sligdes1=0;int Sligdes2=0;int Sligdes3=0;

void setup() pinMode(SENSOR1, INPUT); pinMode(BOTAO1, INPUT); pinMode(SENSOR2, INPUT); pinMode(SENSOR3, INPUT); pinMode(SENSOR4, INPUT); pinMode(SENSOR5, INPUT); pinMode(SENSOR6, INPUT); pinMode(SENSOR7, INPUT);

Page 78: TCC_caipirinhafinal1

78

pinMode(SENSOR8, INPUT); pinMode(SENSOR9, INPUT);

pinMode(MOTORCORT, OUTPUT); pinMode(MOTORCORTI, OUTPUT); pinMode(MOTORDOSADORL, OUTPUT); pinMode(MOTORDOSADORS, OUTPUT); pinMode(MOTORAGITADOR, OUTPUT);// pinMode(MOTORTAMPA, OUTPUT);// pinMode(MOTORTAMPAS, OUTPUT);

servo1.attach(serv1); servo2.attach(serv2);// servo3.attach(serv3); // start serial port at 9600 bps: Serial.begin(9600); while (!Serial) ; // wait for serial port to connect. Needed for Leonardo only

void loop() char inByte, mt, ligdes; if (Serial.available() > 0) switch(Serial.read()) case '0': leitura_sen(); break; case '1': while(Serial.available() < 2) mt=Serial.read(); ligdes=Serial.read(); motor(mt,ligdes); break; case '2': leitura_mot(); break; case '3': Serial.write(analogRead(Encoder)); break; case 1: digitalWrite(MOTORCORTI, LOW); digitalWrite(MOTORDOSADORL, LOW); digitalWrite(MOTORDOSADORS, LOW); digitalWrite(MOTORAGITADOR, LOW); digitalWrite(MOTORCORT, HIGH);

Page 79: TCC_caipirinhafinal1

79

while(digitalRead(SENSOR4)) digitalWrite(MOTORCORT, LOW); break; case 2: digitalWrite(MOTORCORT, LOW); digitalWrite(MOTORDOSADORL, LOW); digitalWrite(MOTORDOSADORS, LOW); digitalWrite(MOTORAGITADOR, LOW); digitalWrite(MOTORCORTI, HIGH); while(digitalRead(SENSOR2)!=HIGH) digitalWrite(MOTORCORTI, LOW); break; case 3: digitalWrite(MOTORCORT, LOW); digitalWrite(MOTORCORTI, LOW); digitalWrite(MOTORDOSADORS, LOW); digitalWrite(MOTORAGITADOR, LOW); digitalWrite(MOTORDOSADORL, HIGH); while(digitalRead(SENSOR3)!=HIGH) digitalWrite(MOTORDOSADORL, LOW); break; case 4: digitalWrite(MOTORCORT, LOW); digitalWrite(MOTORCORTI, LOW); digitalWrite(MOTORDOSADORL, LOW); digitalWrite(MOTORAGITADOR, LOW); digitalWrite(MOTORDOSADORS, HIGH); while(digitalRead(SENSOR1)!=HIGH) digitalWrite(MOTORDOSADORS, LOW); break;

void motor(char mt,char ligdes) switch(mt) case '0': if(ligdes=='1') digitalWrite(MOTORCORT, HIGH); else digitalWrite(MOTORCORT, LOW); break; case '1':

Page 80: TCC_caipirinhafinal1

80

if(ligdes=='1') digitalWrite(MOTORCORTI, HIGH); else digitalWrite(MOTORCORTI, LOW); break; case '2': if(ligdes=='1') digitalWrite(MOTORDOSADORL, HIGH); else digitalWrite(MOTORDOSADORL, LOW); break; case '3': if(ligdes=='1') digitalWrite(MOTORDOSADORS, HIGH); else digitalWrite(MOTORDOSADORS, LOW); break; case '4': if(ligdes=='1') digitalWrite(MOTORAGITADOR, HIGH); else digitalWrite(MOTORAGITADOR, LOW); break; /* case '5': if(ligdes=='1') digitalWrite(MOTORTAMPA, HIGH); else digitalWrite(MOTORTAMPA, LOW); break; case '6': if(ligdes=='1') digitalWrite(MOTORTAMPAS, HIGH); else digitalWrite(MOTORTAMPAS, LOW); break; */ case '7': Sligdes1=ligdes; servo1.write(ligdes); break; case '8': servo2.write(ligdes); Sligdes2=ligdes; break; case '9': // servo3.write(ligdes); // Sligdes3=ligdes; break;

case 'A': servo1.write(0); servo2.write(0); Sligdes1=0; Sligdes2=0; break;

Page 81: TCC_caipirinhafinal1

81

case 'B': digitalWrite(MOTORAGITADOR, LOW); digitalWrite(MOTORDOSADORS, LOW); digitalWrite(MOTORDOSADORL, LOW); digitalWrite(MOTORCORTI, LOW); digitalWrite(MOTORCORT, LOW); break;

void leitura_sen() Serial.write(digitalRead(SENSOR1)); Serial.write(digitalRead(SENSOR2)); Serial.write(digitalRead(SENSOR3)); Serial.write(digitalRead(SENSOR4)); Serial.write(digitalRead(SENSOR5)); Serial.write(digitalRead(SENSOR6)); Serial.write(digitalRead(SENSOR7)); Serial.write(digitalRead(SENSOR8)); Serial.write(digitalRead(SENSOR9)); Serial.write(digitalRead(BOTAO1)); Serial.write(analogRead(SENSOROP1));

void leitura_mot() Serial.write((Sligdes1)); Serial.write((Sligdes2)); Serial.write(digitalRead(MOTORCORT)); Serial.write(digitalRead(MOTORCORTI)); Serial.write(digitalRead(MOTORDOSADORL)); Serial.write(digitalRead(MOTORDOSADORS)); Serial.write(digitalRead(MOTORAGITADOR));

Page 82: TCC_caipirinhafinal1

82

Linguagem Supervisório

function varargout = Supervisorio(varargin)gui_Singleton = 1;gui_State = struct('gui_Name', mfilename, ... 'gui_Singleton', gui_Singleton, ... 'gui_OpeningFcn', @Supervisorio_OpeningFcn, ... 'gui_OutputFcn', @Supervisorio_OutputFcn, ... 'gui_LayoutFcn', [] , ... 'gui_Callback', []);if nargin && ischar(varargin1) gui_State.gui_Callback = str2func(varargin1);end if nargout [varargout1:nargout] = gui_mainfcn(gui_State, varargin:);else gui_mainfcn(gui_State, varargin:);end % --- Executes just before Supervisorio is made visible.function Supervisorio_OpeningFcn(hObject, eventdata, handles, varargin)% This function has no output args, see OutputFcn.% hObject handle to figure% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA)% varargin command line arguments to Supervisorio (see VARARGIN) % Choose default command line output for Supervisoriohandles.output = hObject; % Update handles structureguidata(hObject, handles); % UIWAIT makes Supervisorio wait for user response (see UIRESUME)% uiwait(handles.figure1);global s temp cont cont=0;s = serial('COM5' ,'BaudRate', 9600); temp = timer(... 'ExecutionMode', 'fixedSpacing', ... 'Period', 0.2, ... 'TimerFcn', @(obj, event)tempo(hObject,handles));

Page 83: TCC_caipirinhafinal1

83

% --- Outputs from this function are returned to the command line.function varargout = Supervisorio_OutputFcn(hObject, eventdata, handles) % varargout cell array for returning output args (see VARARGOUT);% hObject handle to figure% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Get default command line output from handles structurevarargout1 = handles.output; % --- Executes on button press in M1.function M1_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to M1 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hint: get(hObject,'Value') returns toggle state of M1 function S1_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S1 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of S1 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of S1 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function S1_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S1 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function S2_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S2 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA)

Page 84: TCC_caipirinhafinal1

84

% Hints: get(hObject,'String') returns contents of S2 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of S2 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function S2_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S2 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function S3_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S3 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of S3 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of S3 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function S3_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S3 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function S4_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S4 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of S4 as text

Page 85: TCC_caipirinhafinal1

85

% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of S4 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function S4_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S4 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function S5_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S5 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of S5 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of S5 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function S5_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S5 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function S6_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S6 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of S6 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of S6 as a double

Page 86: TCC_caipirinhafinal1

86

% --- Executes during object creation, after setting all properties.function S6_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S6 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function S7_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S7 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of S7 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of S7 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function S7_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S7 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function S8_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S8 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of S8 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of S8 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.

Page 87: TCC_caipirinhafinal1

87

function S8_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S8 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function S9_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S9 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of S9 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of S9 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function S9_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S9 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function S10_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S10 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of S10 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of S10 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function S10_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to S10 (see GCBO)

Page 88: TCC_caipirinhafinal1

88

% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function edit16_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to edit16 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of edit16 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of edit16 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function edit16_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to edit16 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end % --- Executes on button press in M2.function M2_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to M2 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hint: get(hObject,'Value') returns toggle state of M2 % --- Executes on button press in M3.function M3_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to M3 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA)

Page 89: TCC_caipirinhafinal1

89

% Hint: get(hObject,'Value') returns toggle state of M3 % --- Executes on button press in M4.function M4_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to M4 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hint: get(hObject,'Value') returns toggle state of M4 % --- Executes on button press in M5.function M5_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to M5 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hint: get(hObject,'Value') returns toggle state of M5 % --- Executes on button press in M6.function M6_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to M6 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hint: get(hObject,'Value') returns toggle state of M6 % --- Executes on button press in M7.function M7_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to M7 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hint: get(hObject,'Value') returns toggle state of M7 % --- Executes on button press in M3D.function M3D_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to M3D (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hint: get(hObject,'Value') returns toggle state of M3Dif(get(handles.M3D,'value')) set(handles.M3D,'string','Inverso') else set(handles.M3D,'string','Direto')

Page 90: TCC_caipirinhafinal1

90

end % --- Executes on button press in M7D.function M7D_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to M7D (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hint: get(hObject,'Value') returns toggle state of M7Dif(get(handles.M7D,'value')) set(handles.M7D,'string','Inverso') else set(handles.M7D,'string','Direto') end % --- Executes on button press in pushbutton1.function pushbutton1_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to pushbutton1 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA)set(handles.pushbutton1,'Visible','off')global temp s; fopen(s);pause(2);start(temp) function tempo (hObject,handles) global s cont Sensores Motores;% double Sensor_S = [ handles.S1 handles.S2 handles.S3 handles.S4 handles.S5 handles.S6 handles.S7 handles.S8 handles.S9 handles.S10]; % cont=cont+1; Sensores=zeros(11,1); Motores=zeros(7,1); % pause(0.3); fwrite(s,'0'); while(s.BytesAvailable<11) end Sensores=(fread(s,11)); fwrite(s,'2'); while(s.BytesAvailable<7) end Motores=(fread(s,7));

Page 91: TCC_caipirinhafinal1

91

Entradas(hObject,handles,Sensores); EntradasM(hObject,handles,Motores);% motores(str2num(get(handles.M1,'value')*get(handles.eSV1,'string')),5);% motores(str2num(get(handles.M2,'value')*get(handles.eSV2,'string')),6);% motores(str2num(get(handles.M8,'value')*get(handles.eSV3,'string')),7); % =========== LIGA O MOTOR DC COM INVERCAO =========== if(get(handles.M3,'value')) if(get(handles.M3D,'value')) motores(0,1); pause(0.3); motores(1,0); else motores(0,0); pause(0.3); motores(1,1); end else motores(0,0); pause(0.1); motores(0,1); end% =========== LIGA O MOTOR DC SIMPLES =========== if(get(handles.M4,'value')) motores(1,2); else motores(0,2); end if(get(handles.M5,'value')) motores(1,3); else motores(0,3); end if(get(handles.M6,'value')) motores(1,4); else motores(0,4); end % =========== LIGA O SERVO MOTOR =========== if(get(handles.M1,'value')) motores(str2num(get(handles.eSV1,'string')),7); else motores(0,7); end if(get(handles.M2,'value')) motores(str2num(get(handles.eSV2,'string')),8); else motores(0,8);

Page 92: TCC_caipirinhafinal1

92

end % if(get(handles.M8,'value'))% motores(str2num(get(handles.eSV3,'string')),9);% else% motores(0,9);% end function motores(valor,motor)% FUNCAO PARA O ENVIO DO COMANDO PARA O ARDUINO% REFERENTE AO VALOR DO MOTOR% '1' SELECIONA O COMANDO DE global s fwrite(s,'1'); fwrite(s,char(motor+48)); if(motor<5) if(valor) fwrite(s,'1'); else fwrite(s,'0'); end else fwrite(s,valor); end function Entradas(hObject,handles,Sensores) flag=0; if(Sensores(1)==flag) set(handles.S1,'BackgroundColor','red'); else set(handles.S1,'BackgroundColor','green'); end if(Sensores(2)==flag) set(handles.S2,'BackgroundColor','red'); else set(handles.S2,'BackgroundColor','green'); end if(Sensores(3)==flag) set(handles.S3,'BackgroundColor','red'); else set(handles.S3,'BackgroundColor','green'); end if(Sensores(4)==flag)

Page 93: TCC_caipirinhafinal1

93

set(handles.S4,'BackgroundColor','red'); else set(handles.S4,'BackgroundColor','green'); end if(Sensores(5)==flag) set(handles.S5,'BackgroundColor','red'); else set(handles.S5,'BackgroundColor','green'); end if(Sensores(6)==flag) set(handles.S6,'BackgroundColor','red'); else set(handles.S6,'BackgroundColor','green'); end if(Sensores(7)==flag) set(handles.S7,'BackgroundColor','red'); else set(handles.S7,'BackgroundColor','green'); end if(Sensores(8)==flag) set(handles.S8,'BackgroundColor','red'); else set(handles.S8,'BackgroundColor','green'); end if(Sensores(9)==flag) set(handles.S9,'BackgroundColor','red'); else set(handles.S9,'BackgroundColor','green'); end if(Sensores(10)==flag) set(handles.S10,'BackgroundColor','red'); else set(handles.S10,'BackgroundColor','green'); end set(handles.edit16,'string',Sensores(11)); function EntradasM(hObject,handles,Motores) flag=0; if(Motores(1)==flag) set(handles.EM1,'BackgroundColor','red'); else

Page 94: TCC_caipirinhafinal1

94

set(handles.EM1,'BackgroundColor','green'); end if(Motores(2)==flag) set(handles.EM2,'BackgroundColor','red'); else set(handles.EM2,'BackgroundColor','green'); end if(Motores(3)==flag) set(handles.EM3d,'BackgroundColor','red'); else set(handles.EM3d,'BackgroundColor','green'); end if(Motores(4)==flag) set(handles.EM3e,'BackgroundColor','red'); else set(handles.EM3e,'BackgroundColor','green'); end if(Motores(5)==flag) set(handles.EM4,'BackgroundColor','red'); else set(handles.EM4,'BackgroundColor','green'); end if(Motores(6)==flag) set(handles.EM5,'BackgroundColor','red'); else set(handles.EM5,'BackgroundColor','green'); end if(Motores(7)==flag) set(handles.EM6,'BackgroundColor','red'); else set(handles.EM6,'BackgroundColor','green'); end % --- Executes when user attempts to close figure1.function figure1_CloseRequestFcn(hObject, eventdata, handles)global temp s; try stop(temp); delete(temp)end

Page 95: TCC_caipirinhafinal1

95

try stop(s); delete(s); end% Hint: delete(hObject) closes the figuredelete(hObject); % --- Executes on button press in pushbutton2.function pushbutton2_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to pushbutton2 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA)set(handles.M1,'value',0);set(handles.M2,'value',0);set(handles.M3,'value',0);set(handles.M4,'value',0);set(handles.M5,'value',0);set(handles.M6,'value',0);% set(handles.M7,'value',0);% set(handles.M8,'value',0); % --- Executes on button press in M8.function M8_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to M8 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hint: get(hObject,'Value') returns toggle state of M8 function eSV1_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to eSV1 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of eSV1 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of eSV1 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function eSV1_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to eSV1 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.

Page 96: TCC_caipirinhafinal1

96

if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function eSV2_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to eSV2 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of eSV2 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of eSV2 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function eSV2_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to eSV2 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function eSV3_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to eSV3 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of eSV3 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of eSV3 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function eSV3_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to eSV3 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor'))

Page 97: TCC_caipirinhafinal1

97

set(hObject,'BackgroundColor','white');end function EM1_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM1 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of EM1 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of EM1 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function EM1_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM1 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function EM2_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM2 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of EM2 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of EM2 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function EM2_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM2 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end

Page 98: TCC_caipirinhafinal1

98

function EM8_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM8 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of EM8 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of EM8 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function EM8_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM8 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function EM3d_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM3d (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of EM3d as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of EM3d as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function EM3d_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM3d (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end

Page 99: TCC_caipirinhafinal1

99

function EM4_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM4 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of EM4 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of EM4 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function EM4_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM4 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function EM5_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM5 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of EM5 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of EM5 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function EM5_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM5 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function EM6_Callback(hObject, eventdata, handles)

Page 100: TCC_caipirinhafinal1

100

% hObject handle to EM6 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of EM6 as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of EM6 as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function EM6_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM6 (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end function EM3e_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM3e (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles structure with handles and user data (see GUIDATA) % Hints: get(hObject,'String') returns contents of EM3e as text% str2double(get(hObject,'String')) returns contents of EM3e as a double % --- Executes during object creation, after setting all properties.function EM3e_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to EM3e (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB% handles empty - handles not created until after all CreateFcns called % Hint: edit controls usually have a white background on Windows.% See ISPC and COMPUTER.if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor')) set(hObject,'BackgroundColor','white');end % --- Executes on button press in Caip.function Caip_Callback(hObject, eventdata, handles)% hObject handle to Caip (see GCBO)% eventdata reserved - to be defined in a future version of MATLAB

Page 101: TCC_caipirinhafinal1

101

% handles structure with handles and user data (see GUIDATA)if(get(handles.Caip,'value')==0)% set(handles.Caip,'value',0) set(handles.M1,'value',0); set(handles.M2,'value',0); set(handles.M3,'value',0); set(handles.M4,'value',0); set(handles.M5,'value',0); set(handles.M6,'value',0);% set(handles.M7,'value',0); % motores(0,1);% motores(0,2);% motores(0,3);% motores(0,4);% motores(0,5);% motores(0,7);% motores(0,8); set(handles.M1,'enable','off'); set(handles.M2,'enable','off'); set(handles.M3,'enable','off'); set(handles.M3D,'enable','off'); set(handles.M4,'enable','off'); set(handles.M5,'enable','off'); set(handles.M6,'enable','off');else set(handles.M1,'enable','on'); set(handles.M2,'enable','on'); set(handles.M3,'enable','on'); set(handles.M3D,'enable','on'); set(handles.M4,'enable','on'); set(handles.M5,'enable','on'); set(handles.M6,'enable','on');end