Tcc Final 10c Otimização Processo Agregados

download Tcc Final 10c Otimização Processo Agregados

of 46

Transcript of Tcc Final 10c Otimização Processo Agregados

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    1/46

    UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

    OTIMIZAO DO PROCESSO DE PRODUO DE AGREGADOS

    SO PAULO2014

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    2/46

    UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

    CLAYTON DOS SANTOS RIBEIRO - RA 911212857

    FABIO AURLIO RODRIGUES - RA 912121622VITOR TEIXEIRA DE LEMOS - RA 909207891

    OTIMIZAO DO PROCESSO DE PRODUO DE AGREGADOS

    Trabalho de Concluso apresentado ao Curso deEngenharia Civil, da Universidade Nove de Julho,como requisito parcial para a obteno do Grau deEngenheiro Civil.

    Orientador: Prof. Msc. Gisele Fabiane CostaAlmeida

    SO PAULO

    2014

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    3/46

    AGRADECIMENTOS

    Aos nossos pais, sobretudo, pelo apoio nos momentos difceis nos orientando.

    nossa orientadora Professora Mestra Gisele Fabiane Costa Almeida peladisponibilidade, amabilidade, estmulo e incentivos sempre demonstrados para a

    realizao deste trabalho.

    nossa famlia, pela compreenso em sofrer meses de privao e convvio;

    Aos nossos amigos, por todo apoio e convvio que vivemos nestes longos anos de

    faculdade.

    Agradecemos em especial o Eng. Renato Csar Figueiredo, Gerente de Produo da

    empresa Territorial So Paulo Minerao Ltda. pelo apoio e orientao tcnica emrelao aos processos de produo de agregados.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    4/46

    FOLHA DE APROVAO

    OTIMIZAO DO PROCESSO DE PRODUO DE AGREGADOS

    Por

    CLAYTON DOS SANTOS RIBEIRO

    FABIO AURLIO RODRIGUES

    VITOR TEIXEIRA DE LEMOS

    TRABALHO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA A OBTENO

    DO TTULO DE ENGENHEIRO CIVIL, DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL, DA

    UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO, PELO PROFESSOR ORIENTADOR ABAIXOMENCIONADO.

    So Paulo (SP) 30 de Maio de 2.014.

    Ciente:

    _______________________________________________

    Prof. Msc. Gisele Fabiane Costa Almeida

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    5/46

    RESUMO

    O presente trabalho avalia o processo de produo da empresa TSPM -

    Territorial So Paulo Minerao Ltda., localizada na Avenida Raimundo Pereira de

    Magalhes, 14.000, Jardim Cidade PiritubaSo PauloSP, Cep.: 02938-010, visando

    atender as novas metas de produo previstas a partir do segundo semestre de 2013, de

    acordo com os volumes atuais, este incremento gira em torno de 50%, elevando a

    produo mensal de 50.000 m para 75.000 m de forma gradativa. A expectativa de

    que numa primeira etapa, o volume de produo passe de 50.000 m para 60.000 m,

    posteriormente para 70.000 m e finalmente para 75.000 m, num prazo estimado de 23

    meses (Fev./2014 a Dez./2015).

    Palavras chave:produo de agregados, brita, pedreira, produtividade.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    6/46

    ABSTRACT

    This paper evaluates the production company TSPM - Territorial Mining

    Ltda So Paulo, at Avenida Raimundo Pereira de Magalhes, 14000, Garden City

    Pirituba - Sao Paulo - SP, CEP:.. 02938-010, to meet the new targets planned

    production from the second half of 2013, according to the current volume, this increase

    is around 50%, bringing the monthly production of 50,000 m to 75,000 m gradually.

    The expectation is that in a first step, the production volume of 50,000 m pass for

    60,000 m to 70,000 m later and finally to 75,000 m with an estimated period of 23

    months (Fev./2014 the Dez./2015).

    Keywords:production of aggregates, gravel quarry productivity.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    7/46

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Desmonte hidrulico para extrao de areia de cava ..................................... 18

    Figura 2: Furo vertical em rocha carregado com explosivo .......................................... 19Figura 3: Malhas de perfurao (SILVA, 2009) ........................................................... 19

    Figura 4: Carreta de perfurao PW 5000 ..................................................................... 21

    Figura 5: Plano de perfurao e detonao (plano de fogo) .......................................... 22

    Figura 6: Rompedor hidrulico e carregamento de rochas ............................................ 24

    Figura 7:Cat | Escavadeira a Cabo 7395 | Caterpillar ... 25

    Figura 8:Escavadeira idrulica PC200 | Komatsu ........................................................ 25

    Figura 9: P carregadeira Liebherr L 566 ...................................................................... 26Figura 10:Motoscraper Caterpillar 613b .................................................................. 26

    Figura 11: Retroescavadeira JCB 3C ............................................................................. 27

    Figura 12:Compact 272 Draga, Joal 272 ...................................................................... 27

    Figura 13:Caminho Fora de Estrada RANDON RK-425 ........................................... 28

    Figura 14: P Carregadeira VOLVO Modelo L12 ........................................................ 28

    Figura 15: (a) Formas dos Agregados; (b) Arredondamento (POWERS 1953) ............ 33

    Figura 16: Britador de mandbulas ................................................................................ 34

    Figura 17: Britador giratrio .......................................................................................... 34

    Figura 18: Britador cnico ............................................................................................. 35

    Figura 19: Descarga de pedras brutas no britador primrio .......................................... 36

    Figura 20: Britador primrio em funcionamento ........................................................... 37

    Figura 21: Material proveniente do britador primrio sendo transportado por correia

    transportadora.............................................................................................................. 37Figura 22: Vista dos britadores ...................................................................................... 38

    Figura 23: Fluxograma do processo produtivo de agregados ........................................ 38

    Figura 24Grfico Produo anual (m) ...................................................................... 42

    http://www.cat.com/pt_BR/products/new/equipment/electric-rope-shovels/electric-rope-shovels/18295903.htmlhttp://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=CxV6iHZ2SbNPWM&tbnid=Q5a8vKbfwkyauM:&ved=0CAMQjhw&url=http%3A%2F%2Fwww.dicadanet.net%2Fescavadeira-hidraulica.html&ei=5j1tU8HgN8Sa8AHGsoDICA&bvm=bv.66330100,d.aWw&psig=AFQjCNGKiG6c287bjTspgdT--uKTxdK28Q&ust=1399754581003464http://www.preciolandia.com/br/motoscraper-caterpillar-613b-escala-1-50-8xvu8t-a.htmlhttp://www.modelmotor.es/tienda-a/52-272/ficha/Compact-272-Draga,-Joal-272-escala-150.htmlhttp://www.modelmotor.es/tienda-a/52-272/ficha/Compact-272-Draga,-Joal-272-escala-150.htmlhttp://www.modelmotor.es/tienda-a/52-272/ficha/Compact-272-Draga,-Joal-272-escala-150.htmlhttp://www.modelmotor.es/tienda-a/52-272/ficha/Compact-272-Draga,-Joal-272-escala-150.htmlhttp://www.preciolandia.com/br/motoscraper-caterpillar-613b-escala-1-50-8xvu8t-a.htmlhttp://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=CxV6iHZ2SbNPWM&tbnid=Q5a8vKbfwkyauM:&ved=0CAMQjhw&url=http%3A%2F%2Fwww.dicadanet.net%2Fescavadeira-hidraulica.html&ei=5j1tU8HgN8Sa8AHGsoDICA&bvm=bv.66330100,d.aWw&psig=AFQjCNGKiG6c287bjTspgdT--uKTxdK28Q&ust=1399754581003464http://www.cat.com/pt_BR/products/new/equipment/electric-rope-shovels/electric-rope-shovels/18295903.html
  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    8/46

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1Metros lineares para as produes propostas ............................................... 21

    Tabela 2Produtividade de perfurao por ms .......................................................... 22

    Tabela 3Volume total mensal x Quantidade de caminhes ....................................... 24

    Tabela 4Volume limite de produo ......................................................................... 35

    Tabela 5 - Cronograma de aes - estudo de incremento de produo ......................... 40

    Tabela 6 - Cronograma de entrega de equipamentos e aes ........................................ 41

    Tabela 7 - Quadro de evoluo da produo (m) ......................................................... 41

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    9/46

    SUMRIO

    1. INTRODUO ..................................................................................................... 10

    1.1. PROBLEMA DE PESQUISA ....................................................................... 10

    1.2. OBJETIVOS .................................................................................................. 10

    1.2.1. Objetivo Geral .................................................................................... 10

    1.2.2. Objetivos Especficos ......................................................................... 10

    1.3. HIPTESE ..................................................................................................... 11

    1.4. JUSTIFICATIVAS ........................................................................................ 11

    1.5. APRESENTAO DO TRABALHO........................................................... 11

    2. REVISO BIBLIOGRFICA ............................................................................. 13

    2.1. PRODUTIVIDADE BRASILEIRA DE AGREGADOS NO MERCADO

    MUNDIAL ..................................................................................................................... 13

    3. ESTUDO DE CASO.....................................................................................15

    3.1. PROCESSOS PARA EXTRAO E PRODUO DE AGREGADOS .............. 15

    3.1.1. Mtodos de Lavra pela Ao da gua ............................................... 15

    3.1.2. Perfurao e Desmonte ...................................................................... 18

    3.1.3. Carregamento e Transporte ................................................................ 233.1.4. Britagem, Rebritagem e Peneiramento .............................................. 29

    4. MATERIAIS E MTODOS ................................................................................ 39

    5. RESULTADOS E DISCUSSES ........................................................................40

    6. CONSIDERAES FINAIS ................................................................................ 43

    6.1. CONCLUSES ............................................................................................. 43

    6.2. RECOMENDAES PARA TRABALHOS FUTUROS ............................ 44

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .......................................................................45

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    10/46

    10

    1. INTRODUO

    A relevncia do setor de agregados para a sociedade destacada por estardiretamente ligado qualidade de vida da populao tais como: construo de moradias,

    saneamento bsico, pavimentao e construo de rodovias, vias pblicas, ferrovias,

    hidrovias, portos, aeroportos, pontes, viadutos etc.

    Os agregados, para a indstria da construo civil, so as substncias

    minerais mais consumidas e, portanto, os mais significativos em termos de quantidades

    produzidas no mundo.

    A areia e a brita so abundantes na natureza e apresentam baixo valorunitrio, no entanto, seu consumo constitui um importante indicador do perfil scio-

    econmico de um pas (ALMEIDA e LUZ, 2009).

    1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

    Qual a relao da produtividade brasileira de agregados no mercado

    mundial e como proceder para melhorar esta situao otimizando o processo deproduo?

    1.2 OBJETIVOS

    1.2.1 Objetivo Geral

    Demonstrar as melhorias no sistema produtivo, com incremento deequipamentos, treinamentos e ajustes nas horas produtivas.

    1.2.2 Objetivos Especficos

    Identificar as necessidades operacionais da TSPM - Territorial So Paulo

    Minerao Ltda., visando atender as novas metas de produo previstas a partir do

    segundo semestre de 2013.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    11/46

    11

    1.3 HIPTESE

    Investimento em novos equipamentos, acompanhado de treinamentos dos

    funcionrios qualificando os mesmos, e realizando ajustes no horrio produtivo.

    1.4 JUSTIFICATIVAS

    Constata-se, nas pequenas empresas, que falta tecnologia adequada ao

    melhor aproveitamento de minrios extrados por ela, principalmente no que diz

    respeito lavra, que sempre a cu aberto e incorpora pouca ou quase nenhumatecnologia.

    De modo geral, a atividade mineral, tanto na fase de pesquisa quanto de

    lavra, depende de mtodos e equipamentos s vezes dispendiosos e inacessveis ao

    pequeno empresrio. Os investimentos relativos a essa fase so bastante variveis,

    dependendo da complexidade da jazida, da localizao, das condies de acesso e da

    infraestrutura disponvel, entre outros.

    Mas, importante ressaltar que para ter uma produtividade que atenda asdemandas do mercado ser de extrema importncia que haja investimento em

    equipamentos e treinamentos especializados para os funcionrios envolvidos no

    processo de produo.

    1.5 APRESENTAO DO TRABALHO

    O Captulo 1 apresenta o problema de pesquisa e seus objetivos, bem como

    delineia as principais justificativas para a realizao deste estudo e os procedimentos

    metodolgicos a serem adotados.

    O Captulo 2apresenta a reviso bibliogrfica e discorre sobre o processo

    de produo dos agregados, apresentando os incrementos necessrios para melhorar a

    produtividade.

    O Captulo 3 trata do estudo de caso, onde apresentado as etapas do

    processo de minerao para extrao das pedras brutas e posterior britagem para

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    12/46

    12

    classificao destas conforme normas ABNT. A extrao da areia ocorre atravs do

    processo de desmonte hidrulico para depois serem encaminhadas para o consumo.

    O Captulo 4 trata sobre o estudo de campo empregado neste trabalho,apresentando os levantamentos realizados in loco e os incrementos necessriospara o

    aumento da produtividade na extrao e britagem dos agregados.

    O Captulo 5 apresenta a anlise dos resultados deste estudo, descrevendo

    as principais deficincias encontradas e os incrementos necessrios para otimizao do

    processo e consequentemente aumento de produtividade.

    O Captulo 6 apresenta as consideraes finais acerca da pesquisa e as

    recomendaes para trabalhos futuros.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    13/46

    13

    2. REVISO BIBLIOGRFICA

    2.1 PRODUTIVIDADE BRASILEIRA DE AGREGADOS NO MERCADOMUNDIAL

    Os principais mtodos de lavra enquadram-se predominantemente em trs

    grandes grupos, que dependem da situao em que o minrio se encontra na natureza,

    das operaes subsequentes requeridas (a seco ou a mido), bem como da dificuldade

    crescente de extrao:

    Grupo 1lavras que utilizam a ao da gua como elemento desagregador sobre osminerais dispostos em camadas de sedimentos ou mantos de alterao;

    Grupo 2lavras por escavao mecnica a seco do material no local, aplicada nas

    rochas alteradas de fcil desagregao;

    Grupo 3lavras em macios rochosos (rochas ss) que necessitam de perfurao e

    desmonte da rocha por explosivos.

    (TANNO E SINTONI, 2003)

    As mineraes a cu aberto fora do Brasil, notadamente nos Estados

    Unidos, Canad, frica do Sul e Austrlia, tiveram um desenvolvimento, de modo

    geral, mais harmnico por terem tido em muitas delas uma deciso arrojada, desde sua

    implantao, como a utilizar equipamentos mais adequados em menor nmero e de

    maior porte. O Brasil sempre foi um pas limitado nas decises para equipar as minas

    desde o seu incio, tendo em vista os elevados investimentos necessrios para se

    adquirir os equipamentos mais adequados e a pouca capacidade de se conseguir os

    emprstimos externos com juros baixos. Quase todas as minas foram sendo

    modernizadas com o tempo, convivendo-se por longos perodos com os equipamentos

    existentes, muitas vezes inadequados para a nova escala de lavra estabelecida. Com

    rarssimas excees foram introduzidos equipamentos de ltima gerao nas minas

    brasileiras, sem que antes tenham sido testados em minas no exterior (GERMANY,

    2002).

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    14/46

    14

    Com a relao produtividade, a minerao brasileira de agregados tem

    muito a desenvolver, se comparada a dos pases da Europa Ocidental e dos EUA, onde a

    mo de obra treinada e grandes investimentos so feitos na modernizao dasinstalaes de produo.

    Nos Estados Unidos da Amrica, por exemplo, o ndice de produtividade

    varia de 1.500 a 2.000 m/homem/ms, enquanto que, no Brasil, a mdia fica em torno

    de 250 m/homem/ms.

    Descrevendo as reservas minerais de areia e brita, de modo geral, so

    abundantes no Brasil. Existem regies, no entanto, onde as reservas esto distantes do

    centro consumidor tendo-se que transportar o material por distncias superiores a 100km.

    Muitas vezes as restries ambientais e leis de zoneamento municipal

    impossibilitam a explorao de excelentes reservas, restringindo o uso do bem mineral.

    Qualquer estudo sobre reservas de agregados, deve-se levar em conta o planejamento

    local existente e/ou as restries que a sociedade impe atividade. Em outras palavras,

    de nada vale a existncia de reservas de tima qualidade, quantidade e localizao, se a

    sociedade restringe ou impede o aproveitamento.A produo de pedras britadas encontra-se espalhada por todos as

    unidades da federao com as seguintes estatsticas:

    envolve, oficialmente, cerca de 500 empresas;

    gera cerca de 20.000 empregos diretos;

    60% das empresas produzem menos de 200.000 toneladas/ano;

    30% produzem entre 200.000 e 500.000 toneladas/ano;

    10% produzem mais do que 500.000 toneladas/ano.Por outro lado, estudos realizados revelam que a brita representa, em mdia,

    2% do custo global de uma edificao e 60% do seu volume. Em obras de

    pavimentao, sua participao no custo da obra chega a 30% (ALMEIDA e LUZ,

    2009).

    O comrcio exterior de agregados no relevante, tendo raras ocorrncias

    nas regies de fronteira. O baixo valor unitrio do produto inviabiliza o comrcio entre

    grandes distncias (SERNA e RESENDE, 2009).

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    15/46

    15

    3. ESTUDO DE CASO

    3.1 PROCESSOS PARA EXTRAO E PRODUO DE AGREGADOS

    3.1.1 Mtodos de Lavra pela Ao da gua

    A principal caracterstica destes mtodos a ao da fora da gua. Apesar

    de haverem aspectos restritivos na sua aplicao, uma das grandes vantagens desses

    mtodos o custo relativamente baixo envolvido nas operaes, quando comparado

    com outras alternativas. Basicamente, h duas situaes predominantes:

    lavras por desmonte hidrulico a cu aberto; lavras por dragagem em leitos submersos.

    (TANNO E SINTONI, 2003)

    Na natureza, a areia pode ser encontrada em portos de areia dos rios - que

    so as melhores - ou em minas, quando passa a ser chamada de areia de cava ou de

    barranco. Estas so as mais baratas, mas podem conter impurezas necessitando de

    lavagem para que possam ser usadas em obras de maior responsabilidade.

    Conforme a ABNT NBR 7211:2009 os limites mximos aceitveis de

    substncias nocivas no agregado mido com relao massa do material so as que

    seguem abaixo:

    Torres de argila e materiais de fcil fragmentao3,0%;

    Materiais carbonosos0,5% a 1,0%;

    Material fino que passa atravs da peneira 75 m por lavagem (materialpulverulento)3,0% a 5,0%;

    Impurezas orgnicas10,0%.

    Quanto ao tipo, as areias so divididas em grossa, mdia e fina, conforme NBR

    7214/1982:

    Areia grossa - gros com dimetro entre 2,4 mm e 1,2 mm;

    Areia mdia grossa - gros com dimetro entre 1,2 mm e 0,6 mm;

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    16/46

    16

    Areia mdia fina - gros com dimetro entre 0,6 mm e 0,3 mm;

    Areia finagros com dimetro entre 0,3 mm e 0,15 mm.

    Em princpio, no se lava a areia de rio, pois se considera que ela j est

    lavada. J a areia de cava (ou de barranco) pode exigir lavagem por conter impurezas.

    Na TSPM utilizado o processo de lavra pela ao da gua por desmonte

    hidrulico, onde primeiramente temos o decapeamento que a retirada da camada de

    terra depositada sobre a rocha propriamente dita (mineral de interesse), e este trabalho

    realizado aps anlise tcnica das condies da rea de lavra.O mtodo de cava seca empregado na lavra de depsitos de plancie

    fluvial, formaes sedimentares, coberturas indiferenciadas e mantos de alterao de

    rochas cristalinas. A extrao feita por desmonte hidrulico com a mina evoluindo

    para o formato de uma cava ou de um talude irregular. Para otimizar o desmonte

    hidrulico, quando possvel, existe uma etapa prvia, que compreende a escarificao da

    frente de lavra. Como falado anteriormente, o decapeamento antecede a operao de

    desmonte hidrulico, e geralmente feito com tratores de esteiras e ps-carregadeiras,dependendo da compactao do capeamento. O desmonte hidrulico consiste na

    desagregao da areia utilizando-se jatos dgua de alta presso. Estes jatos incidem na

    base dos taludes da cava provocando desmoronamento dos sedimentos ou rochas

    alteradas. Uma outra operao de jateamento sobre o material desmoronado promove a

    desagregao dos sedimentos ou rochas e forma a polpa (suspenso constituda por

    material slido + gua), que desce por gravidade at uma pequena bacia de acumulao.

    Em alguns casos, a operao de jateamento / bombeamento s ocorre uma vez, com omaterial seguindo diretamente para o beneficiamento / classificao (ANEPAC, 2013).

    Algumas condicionantes so essenciais para garantir a eficincia, neste tipo

    de lavra:

    o material deve ser passvel de desagregao por meio da fora hidrulica

    promovida pela presso do jato de gua;

    suprimento suficiente de gua, pois o mtodo mobiliza grande volume na sua

    aplicao;

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    17/46

    17

    existncia de espao disponvel para disposio dos rejeitos do processo;

    possibilidade de incorporao das operaes necessrias de beneficiamento,

    visando promover a seleo do minrio em meio aquoso; gradiente favorvel, na frente da lavra, que permita a transferncia do minrio na

    forma de polpa por ao da gravidade;

    condies operacionais capazes de controlar os impactos ambientais associados,

    especialmente no controle da qualidade da gua excedente e na recuperao das

    superfcies atingidas (taludes das cavas e bacias de decantao).

    A inexistncia de alguma dessas condies pode prejudicar ou mesmo

    inviabilizar o desmonte hidrulico como tcnica de ataque da frente da lavra (TANNOE SINTONI, 2003).

    Esta operao de desmonte hidrulico de extrema importncia na TSPM

    para liberao de novas frentes de produo, com o aproveitamento do material extrado

    para produo de areia.

    Atualmente esta operao vem sendo realizada com equipamentos prprios,

    aps o horrio de operao normal e aos domingos, liberando pequenas faixas de rochapara explorao.

    Para estes novos volumes, esta atividade dever ser intensificada, com

    possibilidade de locao de equipamentos para carga e transporte.

    Na Figura 1 mostrado o desmonte hidrulico com presses de gua acima

    de 10 kgf/cm2(dez quilogramas fora por centmetro quadrado) para aproveitamento do

    material extrado para produo de areia de cava.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    18/46

    18

    Figura 1: Desmonte hidrulico para extrao de areia de cava

    3.1.2 Perfurao e Desmonte

    A perfurao das rochas, dentro do campo dos desmontes, a primeiraoperao que se realiza e tem como finalidade abrir alguns furos com distribuio e

    geometria adequada dentro dos macios para alojar as cargas de explosivos e acessrios

    iniciadores.

    O dimetro dos furos situa-se quase sempre acima de 5 cm (duas

    polegadas), sendo muito comuns furos com 7,5 cm a 10 cm (trs a quatro polegadas)

    para minas com produes de mdio porte, e furos maiores para minas de grande porte.

    Um sistema de perfurao convencional envolve basicamente: a perfuratriz

    propriamente dita, movida por energia de ar comprimido (compressor), energia eltrica,

    ou motor de combusto; a haste de transmisso de energia; o elemento de perfurao da

    rocha; e um sistema de circulao de ar para limpeza do furo e controle da poeira.

    Quanto forma de avano da penetrao da rocha, existem as perfuratrizes percussivas

    (avano por impacto), rotativas (avano por rotao) e roto-percussivas (sistema misto),

    cada tipo sendo mais orientado para determinadas caractersticas do macio rochoso ou

    certas condies de aplicao (TANNO E SINTONI, 2003).

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    19/46

    19

    A Figura 2 ilustra um esquema bsico de um furo carregado com explosivo

    e localizado numa bancada horizontal de um macio rochoso.

    Figura 2: Furo vertical em rocha carregado com explosivo (TANNO E SINTONI,

    2003)

    A geometria das malhas de perfurao pode ser quadrada, retangular,estagiada, tringulo equiltero ou malha alongada.

    Na Figura 3 so mostrados os tipos de malha de perfurao.

    Figura 3: Malhas de perfurao (SILVA, 2009)

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    20/46

    20

    malhas quadradas ou retangulares: devido a sua geometria de fcil perfurao

    (menor tempo de locomoo de furo a furo);

    malhas estagiadas: devido a geometria de furos alternados dificulta a perfurao(maior tempo de locomoo furo a furo), porm possui melhor distribuio do

    explosivo no macio rochoso;

    malha tringulo equiltero: so malhas estagiadas e so indicadas para rochas

    compactas e duras. Possuem tima distribuio da energia do explosivo na rea

    de influencia do furo, maximizando a fragmentao. O centro do tringulo

    equiltero, o ponto mais crtico para fragmentao, recebe igual influncia dos

    trs furos circundantes. malhas alongadas: estas malhas podem assumir vrias configuraes. As malhas

    alongadas so indicadas para rochas friveis/macias aumentando o lanamento

    por possurem menor afastamentos (SILVA, 2009).

    O mtodo de perfurao utilizado na pedreira para o desmonte de rochas

    com explosivos o com perfurao rotativa com brocas tricnicas (Holler Bit).

    Para realizao dos servios de perfurao e desmonte de rocha, a TSPMdispe de duas carretas de perfurao, modelos PW 5000 e Roc 601, e dois

    compressores mveis, com capacidades de 900 (Chicago Pneumatic) e 750 (Atlas

    Copco) pcms.

    Basicamente, apenas o compressor de 900 pcm atua na perfurao primria,

    ficando o outro para utilizao na perfurao secundria.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    21/46

    21

    Na Figura 4 mostrado a carreta de perfurao modelo PW 5000.

    Figura 4: Carreta de perfurao PW 5000

    O total de metros lineares necessrios para as produes propostas,

    considerando a malha de furao de 2,80 x 3,30 m esta representado na Tabela 1.

    Tabela 1Metros lineares para as produes propostas

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    22/46

    22

    As duas carretas de perfurao juntas, considerando uma produtividade de

    13 m/h, perfuram a metragem representada na Tabela 2.

    Tabela 2Produtividade de perfurao por ms

    Considerando uma eficincia de 80%, os dois conjuntos podem perfurar4.826 metros, valor que atende a produo mxima prevista.

    Apesar de este nmero estar no limite, deve-se lembrar de que os trabalhos

    foram previstos para serem realizados em um nico turno de trabalho.

    Para volumes acima de 55.000 m, h necessidade de operar efetivamente

    com os dois conjuntos de perfurao, o que exige outro compressor de ar, que pode ser

    adquirido em forma em forma de aquisio ou locao. Outra alternativa seria a

    extenso do horrio de perfurao ou mesmo operao em dois turnos.A Figura 5 mostra os funcionrios da pedreira executando os servios de

    perfurao rotativa e colocao de explosivos para futura detonao.

    Figura 5: Plano de perfurao e detonao (plano de fogo)

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    23/46

    23

    3.1.3 Carregamento e Transporte

    A escavao e o carregamento so realizados por escavadeiras a cabo,escavadeiras hidrulicas, retroescavadeiras hidrulicas, carregadeiras sobre pneus ou

    esteira moto scrapers, dragas e monitores hidrulicos, equipamentos tambm utilizados

    nas minas do exterior. Nas minas externas, equipamentos de maior porte so

    encontrados com maior frequncia, existindo, assim, um nmero superior de

    escavadeiras a cabo de grande porte. Para se obter melhor produtividade no

    carregamento, imperativo que as escavadeiras sejam sempre operadas fazendo o

    carregamento dos caminhes de ambos os lados, o que ainda , nas minas do Brasil,prtica pouco comum. A razo principal que no se toma o cuidado de manter a

    adequada largura das bancadas e no se garante fcil acesso aos dois lados da mquina,

    devido posio do cabo eltrico. So muito pouco utilizadas as calhas metlicas que

    so colocadas no piso, prximo das escavadeiras para proteo do cabo, facilitando a

    manobra dos caminhes. Essa dificuldade criada para o desempenho do trabalho

    frequentemente tem impedido que se carregue pelos dois lados. Tal prtica, apesar de

    aconselhvel, torna-se invivel, na maioria das vezes, em funo da cultura dedesenvolvimento de mina estabelecida em nosso pas, no permitindo praas adequadas

    para essa operao (GERMANY, 2002).

    Para o carregamento e transporte, a TSPM dispe de duas ps carregadeiras,

    marca Volve, modelo L120 e quatro caminhes fora-de-estrada, modelo RK-425, com

    capacidade para 12 m.

    Desde maro/13, est sendo utilizado para carregamento na rocha, uma

    escavadeira alugada, marca Dosam, de 34 toneladas.

    Este equipamento trabalha, em mdia, com trs caminhes durante o dia e

    no turno da noite, a operao realizada com dois caminhes RK e uma p

    carregadeira.

    Na Tabela 3 abaixo, esto representados exemplos de condies de estudo

    para se atingir as produes mensais de agregados, conforme meta a ser atingida.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    24/46

    24

    Tabela 3Volume total mensal x Quantidade de caminhes

    Para atender os volumes acima, a partir de 60.000 m, faz-se necessrio a

    utilizao de outra escavadeira.

    Na Figura 6 o rompedor hidrulico est fragmentando as rochas maiores

    para o carregamento de rochas compatveis com o tamanho do britador primrio, e numoutro plano a escavadeira realiza o carregamento de caminho fora de estrada com

    destino ao britador primrio.

    Figura 6: Rompedor hidrulico e carregamento de rochas

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    25/46

    25

    Nas figuras 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14 so apresentados como exemplo, os

    equipamentos utilizados nas minas da TSPM.

    Figura 7:Cat | Escavadeira a Cabo 7395 | Caterpillar

    Figura 8:Escavadeira idrulica PC200 | Komatsu

    http://www.cat.com/pt_BR/products/new/equipment/electric-rope-shovels/electric-rope-shovels/18295903.htmlhttp://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=CxV6iHZ2SbNPWM&tbnid=Q5a8vKbfwkyauM:&ved=0CAMQjhw&url=http%3A%2F%2Fwww.dicadanet.net%2Fescavadeira-hidraulica.html&ei=5j1tU8HgN8Sa8AHGsoDICA&bvm=bv.66330100,d.aWw&psig=AFQjCNGKiG6c287bjTspgdT--uKTxdK28Q&ust=1399754581003464http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=CxV6iHZ2SbNPWM&tbnid=Q5a8vKbfwkyauM:&ved=0CAMQjhw&url=http%3A%2F%2Fwww.dicadanet.net%2Fescavadeira-hidraulica.html&ei=5j1tU8HgN8Sa8AHGsoDICA&bvm=bv.66330100,d.aWw&psig=AFQjCNGKiG6c287bjTspgdT--uKTxdK28Q&ust=1399754581003464http://www.cat.com/pt_BR/products/new/equipment/electric-rope-shovels/electric-rope-shovels/18295903.html
  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    26/46

    26

    Figura 9: P carregadeira Liebherr L 566

    Figura 10:Motoscraper Caterpillar 613b

    http://www.preciolandia.com/br/motoscraper-caterpillar-613b-escala-1-50-8xvu8t-a.htmlhttp://www.preciolandia.com/br/motoscraper-caterpillar-613b-escala-1-50-8xvu8t-a.html
  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    27/46

    27

    Figura 11: Retroescavadeira JCB 3C

    Figura 12:Compact 272 Draga, Joal 272

    http://www.modelmotor.es/tienda-a/52-272/ficha/Compact-272-Draga,-Joal-272-escala-150.htmlhttp://www.modelmotor.es/tienda-a/52-272/ficha/Compact-272-Draga,-Joal-272-escala-150.html
  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    28/46

    28

    Figura 13:Caminho Fora de Estrada RANDON RK-425

    Figura 14: P Carregadeira VOLVO Modelo L12

    http://www.modelmotor.es/tienda-a/52-272/ficha/Compact-272-Draga,-Joal-272-escala-150.htmlhttp://www.modelmotor.es/tienda-a/52-272/ficha/Compact-272-Draga,-Joal-272-escala-150.html
  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    29/46

    29

    3.1.4 Britagem, Rebritagem e Peneiramento

    Brita ou pedra britada para construo civil o produto do processo decominuio de vrios tipos de rochas. Brita um termo utilizado para denominar

    fragmentos de rochas duras, originrios de processos de beneficiamento (britagem e

    peneiramento) de blocos maiores, extrados de macios rochosos (granito, gnaisse,

    basalto, calcrio) com auxlio de explosivos. Trata-se de um material de uso amplo e

    diversificado na indstria da construo civil em aplicaes como: concreto,

    pavimentao, edificaes, obras civis (ferrovias, tneis, barragens), obras de

    infraestrutura (saneamento bsico), segundo definio tcnica de Tanno. (SINTONI,2003).

    A princpio qualquer rocha, pode ser britada e usada na construo civil.

    Entretanto, para uso em concreto, em pavimento asfltico, base e sub-base, lastro de

    ferrovia e na produo de peas de cimento, algumas caractersticas indesejveis podem

    impedir seu uso, embora possam ser usadas em aterros, conteno de encostas e eroso

    ou manuteno de estradas de terra. As rochas mais comumente usadas na produo de

    brita so granito, gnaisse, basalto, diabsio, calcrio e dolomito.No Brasil, cerca de 85% da brita produzida vem de granito/gnaisse, 10% de

    calcrio/dolomito e 5% de basalto/diabsio.

    Os produtos de pedreira so: racho, gabio, brita graduada, brita corrida,pedra (ou brita) 1, pedra (ou brita) 2, pedra (ou brita) 3 e pedra (ou brita) 4, pedra (oubrita) 5, pedrisco ou brita 0, p de pedra e areia de brita.

    Racho: material obtido aps desmonte da rocha por explosivo, ou aps britagem

    primria.

    Gabio: ou racho de gabio, com dimenses entre 100 mm e 150 mm.

    Brita graduada: mistura de tamanhos de zero (0) at mximo especificado com

    controle de granulometria definida pelo consumidor.

    Brita 0 ou pedrisco: granulometria variando de 4,8 mm a 9,5 mm.

    Brita 1: granulometria variando de 9,5 mm a 19 mm.

    Brita 2: granulometria variando de 19 mm a 25 mm.

    Brita 3: granulometria variando de 25 mm a 50 mm.

    Brita 4: granulometria variando de 50 mm a 76 mm.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    30/46

    30

    Brita 5: granulometria variando de 76 mm a 100 mm.

    Bica corrida: mistura de tamanhos sem exigncia de composio granulomtrica

    com dimenses variando de zero (0) a 50 mm.

    P de pedra: frao de finos de britagem, com dimenses variando de zero (0) a 5

    mm, com alto teor de finos (mximo de 20%) passantes na malha 200 (0,074 mm).

    Areia de brita: p de pedra sem partculas abaixo da malha 200 (0,074 mm), sendo a

    retirada dos finos feita por lavagem do p.

    (QUARESMA, 2009)

    As caractersticas dos agregados podem ser divididas em trs grupos:

    a) Caractersticas dependentes da porosidade: massa especfica aparente, absoro de

    gua, resistncia, mdulo de elasticidade e sanidade;

    b) Caractersticas dependentes da composio qumica e mineralgica: resistncia,

    mdulo de elasticidade, substncias deletrias presentes e cargas eltricas;

    c) Caractersticas dependentes das condies prvias e condicionantes de fabricao:

    tamanho, forma e textura das partculas.

    (ISAIA, 2005)Na indstria, o processo de cominuio dividido em dois estgios, a

    britagem e a moagem. Tradicionalmente, o processo de britagem era entendido como a

    etapa responsvel pela cominuio de material acima de 25 mm (1), enquanto a

    moagem era empregada na cominuio abaixo desse tamanho. Entretanto, na atualidade

    os britadores tm demonstrado grande aplicabilidade na cominuio de partculas com

    granulometrias cada vez mais finas. Por outro lado, alguns tipos de moinhos tubulares,

    como os moinhos autgenos e semi-autgenos, tm se mostrado eficazes na cominuiode material run of mine 1. Portanto, hoje comum definir a moagem como a

    cominuio realizada em moinhos tubulares, independentemente do tamanho, e

    britagem como a cominuio realizada em todos os outros equipamentos nos quais as

    partculas so carregadas diretamente pelas partes mveis do equipamento.

    1run of mine (rom) = minrio bruto; produo bruta

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    31/46

    31

    As diferenas principais entre os vrios equipamentos esto associadas aos

    mtodos de aplicao de cargas e aos aspectos mecnicos da aplicao desses esforos a

    diferentes tamanhos de partculas. Quando a partcula de tamanho grosso, a energianecessria para fraturar cada partcula individual alta, embora a energia por unidade de

    massa seja tipicamente baixa. Conforme o tamanho da partcula diminui, a energia

    necessria para fraturar uma partcula tambm diminui, mas a energia por unidade de

    massa aumenta rapidamente. Portanto, os equipamentos, que geralmente so usados na

    cominuio grossa, precisam ser robustos e de grande porte, enquanto que aqueles

    usados na cominuio fina devem ser capazes de distribuir energia em um volume

    relativamente grande.A britagem consiste da quebra de partculas principalmente pela ao de

    esforos compressivos ou de impacto. Os esforos compressivos so aplicados, em

    geral, por meio do movimento peridico de aproximao e afastamento de uma

    superfcie mvel contra outra fixa. Esse o caso dos britadores de mandbulas,

    britadores giratrios e britadores cnicos.

    Os esforos de impacto so resultantes da projeo de partculas contra

    elementos do britador ou do revestimento, como exemplo pode-se citar os britadores deimpacto e de martelos, ambos com eixo horizontal, e o britador de impacto de eixo

    vertical.

    Assim, os britadores podem ser classificados conforme o mecanismo usado,

    seja ele compresso ou impacto, e a aplicao de um determinado tipo de britador est

    vinculada ao tipo de material, capacidade e razo de reduo desejada.

    Uma importante aplicao dos processos de britagem na produo de

    agregados para construo civil. Nessa indstria so utilizados britadores de

    mandbulas, giratrios e cnicos, principalmente estes ltimos, porque apresentam alta

    produtividade, baixo custo de operao e de manuteno e limitada taxa de desgaste dos

    revestimentos. Esse tipo de britador normalmente empregado nos estgios de britagem

    secundria, terciria e quaternria.

    A fragmentao de partculas no britador cnico realizada pelo movimento

    de aproximao e distanciamento de um cone ou manto central em relao a uma

    carcaa invertida, chamada cncavo. O movimento excntrico do cone (girando em

    torno de um eixo que no o do prprio cone) faz com que toda a rea da carcaa seja

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    32/46

    32

    utilizada para fragmentar as partculas, proporcionando uma maior capacidade de

    operao se comparados a britadores de mandbulas.

    Quando utilizados para a produo de brita para a construo civil, comuma operao dos britadores cnicos com cmara cheia (afogados). A cmara de britagem

    cheia permite maior eficincia de cominuio, maior produo de finos, e menor

    tendncia formao de partculas lamelares (SVENSSON E STEER, 1990). Essa

    ltima considerada como uma das principais vantagens da operao com cmara

    cheia, pois quanto menor a lamelaridade melhor ser a qualidade da brita, uma vez que

    partculas lamelares dificultam o bombeamento do concreto. Alm disso, concretos

    produzidos a partir de brita com formato lamelar apresentam resistncia inferior quelesproduzidos a partir de brita de formato isomtrico (ALMEIDA e LUZ, 2009).

    Brita lamelar prejudica a trabalhabilidade do concreto e provoca maior

    segregao durante o transporte e lanamento.

    A lamelaridade um parmetro de forma do agregado onde a espessura

    pequena em relao s outras dimenses. Em outras palavras, diz-se que agregados

    lamelares so aqueles achatados ou que possuem formatos de lminas.

    Este parmetro ou ndice est entre as diversas caractersticas importantes

    que precisam ser avaliadas para qualificar os agregados, e depende da origem da rocha e

    tambm do processo de britagem. Com relao origem das rochas, basicamente so

    classificadas de gneas ou magmticas (granito e basalto), sedimentares (arenito ou

    calcrio) e rochas metamrficas (quartzito ou mrmore). Rochas de estrutura macia,como granitos, normalmente produzem britas de formas cbicas, no entanto, no sul do

    Brasil encontramos bastante basalto, que apesar de serem magmticas, comumente

    fornecem britas de formato lamelar devido ao intenso diaclasamento 2dessas rochas e

    tambm devido ao processo de britagem.

    2 diaclasamento = diaclases so fissuras provocadas por fenmenos de toro, tenso ou compresso

    experimentados pelas rochas, devido aos movimentos da crosta terrestre.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    33/46

    33

    De acordo com a norma ABNT NBR 7211:2009 Agregados para Concreto

    Especificao, o ndice de forma dos gros dos agregados no deve ser superior a 3,

    quando determinado de acordo com a NBR 7809 2006, norma Agregado grado -Determinao do ndice de Forma pelo Mtodo do Paqumetro - Mtodo de ensaio.

    Alguns pesquisadores consideram que indesejvel a presena de mais 15% de

    partculas lamelares ou alongadas em concretos.

    Este fato tem uma explicao: britas com partculas lamelares no concreto

    acumulam mais bolhas de ar e gua de exudao sob elas, o que prejudica a

    durabilidade e reduz a resistncia do concreto. Caso o agregado lamelar possua teor alto

    de material pulverulento, em funo de sua maior rea superficial, maior ser o efeito de

    no aderncia entre pasta de cimento e agregado.

    Na Figura 15 encontra-se a Forma dos Gros e Textura Superficial.

    Figura 15: (a) Formas dos Agregados; (b) Arredondamento (POWERS 1953)

    Os britadores de mandbulas so utilizados na britagem primria. Nesse

    caso, a britagem realizada a seco, e razes de reduo entre 2 e 3 so em geral

    alcanadas. Esse equipamento consiste de uma mandbula fixa, e uma mvel ligada ao

    excntrico, que fornece o movimento de aproximao e afastamento entre elas. Desta,

    maneira, o bloco alimentado na boca do britador progressivamente desce entre as

    mandbulas, enquanto sujeito compresso que causa a quebra do material.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    34/46

    34

    Os britadores giratrios em geral so utilizados nos estgios de britagem

    primria e secundria. Sua operao consiste do mesmo princpio de operao do

    britador cnico. A principal diferena entre eles que os britadores cnicos apresentamo manto e o cone com longas superfcies aproximadamente paralelas, garantindo maior

    tempo de reteno do material nesta regio. Alm disso, nos britadores giratrios a

    descarga se d pela ao da gravidade, enquanto nos cnicos feita pelo movimento do

    cone (ALMEIDA e LUZ, 2009).

    Nas Figuras 16, 17 e 18 so mostrados os britadores de mandbulas,

    giratrio e cnico.

    Figura 16: Britador de mandbulas

    Figura 17: Britador giratrio

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    35/46

    35

    Figura 18: Britador cnico

    O estudo do volume limite a ser produzido no britador primrio da TSPM

    segue abaixo:

    Tabela 4Volume limite de produo

    O volume de 71.600 m/ms, pode ser considerado como limite de

    capacidade do britador primrio, trabalhando com abertura de 7 e na carga horria

    estabelecida.

    Logicamente, essa capacidade de produo poder ser elevada se trabalhar

    com abertura maior, porm, a granulometria do material produzido na sada do

    equipamento, poder ultrapassar a capacidade mxima de boca de alimentao do

    britador secundrio, causando engaiolamento e queda de produo.

    Pode-se solicitar a diversos fabricantes de equipamentos de britagem, um

    estudo visando redimensionar a instalao existente para os novos volumes pretendidos.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    36/46

    36

    Para este estudo necessrio abranger as seguintes situaes:

    a. A substituio do rebritador tercirio por outro de maior capacidade e poder de reduo;

    b. A substituio dos rebritadores tercirio e quaternrio, por um nico rebritador de altacapacidade de produo e reduo;

    c. A substituio do britador primrio de mandbulas.

    Na Figura 19 est sendo realizada a descarga das pedras brutas no britador

    primrio.

    Figura 19: Descarga de pedras brutas no britador primrio

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    37/46

    37

    Na Figura 20 so mostradas as pedras brutas no processo de cominuio no

    britador primrio.

    Figura 20: Britador primrio em funcionamento

    Na Figura 21 as pedras provenientes do britador primrio esto sendotransportadas por esteiras para o britador secundrio.

    Figura 21: Material proveniente do britador primrio sendo transportado por correia

    transportadora

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    38/46

    38

    Na Figura 22 mostrado uma vista dos britadores secundrios, britadores

    tercirios e britadores quartenrios

    Figura 22: Vista dos britadores

    Na Figura 23 mostrado o fluxograma do processo produtivo de agregados de uma

    pedreira.

    Figura 23: Fluxograma do processo produtivo de agregados

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    39/46

    39

    4. MATERIAIS E MTODOS

    Para a realizao deste trabalho foi realizado uma pesquisa de campo,

    onde foram levantados todos os processos de produo de minerao da pedreira, bem

    como sua produtividade e estado de conservao dos equipamentos envolvidos nas

    atividades, para depois a verificao dos incrementos necessrios para que seja atingido

    o objetivo ora estudado.

    Foi verificado que em relao aos equipamentos necessrio a reforma de

    alguns e compra de outros, para desta forma dentro de um cronograma de planejamento

    aumentar a capacidade produtiva mensal na minerao de agregados.

    Props-se a realizao de alguns ajustes no horrio produtivo, respeitando as

    leis trabalhistas vigentes, e tambm o investimento em treinamentos especializados para

    os profissionais envolvidos nas etapas de produo de agregados.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    40/46

    40

    5. RESULTADOS E DISCUSSES

    Com o aumento da produo mensal de agregados foi necessrio um

    upgrade da Balana Rodoviria da Expedio, aumentando a capacidade de pesagem

    de carga desta, para suprir um fluxo maior de transporte dos caminhes envolvidos no

    processo de transporte dos agregados produzidos.

    Aps todo o estudo do processo de produo de agregados, foi desenvolvido

    um Cronograma de Aes para a aplicao das determinaes de incremento nas etapas

    com o objetivo de aumentar a produtividade mensal (Tabela 1).

    Tabela 5 - Cronograma de aes - estudo de incremento de produo

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    41/46

    41

    Desenvolveu-se um Cronograma de Aquisio e Entrega de Equipamentos,

    com as datas de aquisio e datas que os mesmos devem entrar em operao para

    aumentar a produtividade gradativamente (Tabela 2).

    Tabela 6 - Cronograma de entrega de equipamentos e aes

    Os resultados dos trabalhos desenvolvidos, tendo como objetivo principal o

    aumento gradativo da produtividade de agregados na pedreira e est representado nas

    Tabela 7.

    Tabela 7 - Quadro de evoluo da produo (m)

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    42/46

    42

    No grfico a seguir representado pela Figura 24, mostrado a produo

    anual real no ano de 2013, e a projeo gradativa do aumento desta produtividade para

    os anos de 2014 e 2015.

    Figura 24Grfico Produo anual (m)

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    43/46

    43

    6. CONSIDERAES FINAIS

    Para a realizao de todos os estudos relativos ao processo de produo de

    agregados, e propostas para otimizao e aumento da produtividade mensal, foram

    necessrias visitas tcnicas at a pedreira para conhecimento e entendimento do sistema

    de minerao, para posterior pesquisa bibliogrfica sobre o assunto, onde foi

    identificado a necessidade do incremento de equipamentos, ajustes no horrio produtivo

    e treinamentos especializados aos profissionais envolvidos nas atividades, e caso tudo

    isto seja adotado na prtica ter-se um aumento gradativo na produo de agregados, eassim atingido o objetivo principal deste trabalho.

    Futuramente pode-se aperfeioar este trabalho desenvolvido, buscando

    utilizar como parmetro as empresas de minerao do exterior, onde o investimento em

    equipamentos e processos modernos so maiores ao aqui disposto, portanto dentro da

    verba disponvel para investimento por parte da empresa de minerao, pode-se ter

    ainda um aumento maior na produtividade e na otimizao do processo.

    6.1 CONCLUSES

    A proposta de avaliao objetiva do processo de produo de agregados da

    TSPM - Territorial So Paulo Minerao Ltda., foi viabilizada atravs do estudo

    detalhado da bibliografia disponvel e consultas aos profissionais da rea que auxiliaram

    no melhor entendimento de todas as etapas e suas destinaes.

    Aps visita tcnica em campo para conhecimento de todo o processo deminerao, foram realizadas pesquisas bibliogrficas pertinentes com o objetivo de

    buscar ferramentas para a otimizao do processo produtivo.

    Considerando que o processo de produo de agregados da pedreira

    necessita de um incremento de equipamentos, treinamento especializado a funcionrios

    envolvidos nas etapas e ajustes no horrio produtivo, adotando-se as propostas tcnicas

    apresentadas para melhoria de algumas partes do processo produtivo, consegue-se

    atingir o objetivo de aumento gradativo da produo mensal, conforme cronograma

    proposto.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    44/46

    44

    Principais resultados atingidos com a otimizao do processo de minerao:

    Reforma e/ou aquisio de novos equipamentos;

    Ajustes no horrio produtivo para melhor aproveitamento do tempo;

    Aumento gradativo da produo mensal de agregados at atingir 75.000 m.

    Durante o desenvolvimento do trabalho proposto, com as visitas tcnicas

    aos locais de produo, bem como a pesquisa bibliogrfica, adquiriu-se um

    conhecimento aprofundado de todo o processo de minerao, contribuindo para uma

    anlise detalhada das etapas produtivas e identificao dos pontos a serem otimizados

    para se atingir a meta estabelecida no aumento da produo mensal.Verificou-se a necessidade de um investimento em equipamentos com a

    aquisio ou mesmo a reforma do maquinrio existente em operao.

    6.2 RECOMENDAES PARA TRABALHOS FUTUROS

    Toda pedreira tem sua explorao de material bruto previsto para um

    determinado perodo de anos, e aps alcanar esta previso, necessrio conformenormas vigentes a recomposio da geometria natural do terreno, garantindo assim a

    reduo de impactos ambientais. Portanto, proposto uma continuidade de estudo

    abordando o tema, atravs de pesquisas para que se atenda o propsito e as necessidades

    ambientais.

  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    45/46

    45

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    LIVROS E APOSTILAS

    ALMEIDA, L. M.; LUZ, A. B. Manual de Agregados para a construo civil.

    CETEM/MCT, 2009. Disponvel em: . Acesso em: 29 out. 2013. 16:08:36.

    GERMANY, D. J.. A Minerao no Brasil. CT MineralSecretaria Tcnica do FundoSetorial Mineral, 2002. Disponvel em: . Acesso em 14 nov 2013. 22:32:10.

    SERNA, H. A. L.; RESENDE, M. M.. Agregados para a Construo Civil.

    DNPM/SP, 2009. Disponvel em: < http://anepac.org.br/wp/wp-

    content/uploads/2011/07/DNPM2009.pdf>. Acesso em: 29 out. 2013. 17:21:04.

    SILVA, V. C.. CURSO DE MIN 210OPERAES MINEIRAS. UFOPDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS, 2009.

    TANNO, L. C.; SINTONI, A.. MINERAO & MUNICPIOBases paraplanejamento e gesto dos recursos minerais. IPT/SP, 2003.

    ISAIA, G. C.. MATERIAIS DE CONSTRUO CIVIL E PRINCPIOS DECINCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS. IBRACON, 2005.

    QUARESMA, L. F.. AGREGADOS PARA CONSTRUO CIVIL. J.MENDOCONSULTORIA, 2009.

    NORMAS ABNT

    NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7211, Agregados para concretoEspecificao,2009.

    NORMA ABNT NBR 7214, Areia normal para ensaio de cimentoEspecificao,Fev. 1982.

    NORMA ABNT NBR 7809, Agregado gradoDeterminao do ndice de forma pelomtodo do paqumetro, 2006.

    http://www.cetem.gov.br/publicacao/livros/Manual%20de%20Agregados%20-1a%20Edicao(Adao%20e%20Salvador).pdfhttp://www.cetem.gov.br/publicacao/livros/Manual%20de%20Agregados%20-1a%20Edicao(Adao%20e%20Salvador).pdfhttp://www.cetem.gov.br/publicacao/livros/Manual%20de%20Agregados%20-1a%20Edicao(Adao%20e%20Salvador).pdfhttp://www.finep.gov.br/fundos_setoriais/ct_mineral/documentos/ct-mineral04mineracao_no_brasil.pdfhttp://www.finep.gov.br/fundos_setoriais/ct_mineral/documentos/ct-mineral04mineracao_no_brasil.pdfhttp://www.finep.gov.br/fundos_setoriais/ct_mineral/documentos/ct-mineral04mineracao_no_brasil.pdfhttp://anepac.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/07/DNPM2009.pdfhttp://anepac.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/07/DNPM2009.pdfhttp://anepac.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/07/DNPM2009.pdfhttp://anepac.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/07/DNPM2009.pdfhttp://anepac.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/07/DNPM2009.pdfhttp://www.finep.gov.br/fundos_setoriais/ct_mineral/documentos/ct-mineral04mineracao_no_brasil.pdfhttp://www.finep.gov.br/fundos_setoriais/ct_mineral/documentos/ct-mineral04mineracao_no_brasil.pdfhttp://www.cetem.gov.br/publicacao/livros/Manual%20de%20Agregados%20-1a%20Edicao(Adao%20e%20Salvador).pdfhttp://www.cetem.gov.br/publicacao/livros/Manual%20de%20Agregados%20-1a%20Edicao(Adao%20e%20Salvador).pdf
  • 5/20/2018 Tcc Final 10c Otimizao Processo Agregados

    46/46

    46

    INTERNET

    Somente utilizado como consulta e base para descrio dos processos de produo de

    agregados e sua produtividade.

    MAPA DA OBRA, Votorantim Cimentos. Disponvel em: . Acesso em: 29 out.

    2013. 18:00:45.

    EMBU. Disponvel em: . Acesso em: 29 out. 2013.

    18:15:30.

    GRUPO HOBI. Disponvel em: . Acesso em: 29 out. 2013. 19:23:54.

    ANEPAC, Associao Nacional das Entidades de Produtores de Agregados paraConstruo Civil. Disponvel em: . Acessoem: 06 mai. 2014. 17:54:32.

    CIMENTO ITAMB. Disponvel em: . Acesso em: 07 mai. 2014. 19:32:46.

    OPERAES UNITRIAS EXPERIMENTAL I, PROF. GERONIMO, EEL - USP.Disponvel em: . Acesso em:13 mai. 2014. 08:58:37.

    IDENTIFICAO E CONTROLE DE RISCOS OCUPACIONAIS EMPEDREIRA DA REGIO METROPOLITANA DE SO PAULO, Rev. Esc. MinasVol.62 n.4 Ouro Preto Oct./Dec. 2009. Disponvel em: .Acesso em: 13 mai. 2014. 15:04:40.

    http://www.mapadaobra.com.br/produtos/agregados/fabricacaohttp://www.mapadaobra.com.br/produtos/agregados/fabricacaohttp://www.embusa.com.br/wordpress/wp-content/themes/twentyeleven/material/Apresentacao.pdfhttp://www.embusa.com.br/wordpress/wp-content/themes/twentyeleven/material/Apresentacao.pdfhttp://www.embusa.com.br/wordpress/wp-content/themes/twentyeleven/material/Apresentacao.pdfhttp://www.embusa.com.br/wordpress/wp-content/themes/twentyeleven/material/Apresentacao.pdfhttp://www.grupohobi.com.br/mineracaohttp://www.grupohobi.com.br/mineracaohttp://www.grupohobi.com.br/mineracaohttp://anepac.org.br/wp/agregados/areia/http://anepac.org.br/wp/agregados/areia/http://anepac.org.br/wp/agregados/areia/http://www.cimentoitambe.com.br/brita-lamelar-x-qualidade-do-concretohttp://www.cimentoitambe.com.br/brita-lamelar-x-qualidade-do-concretohttp://www.cimentoitambe.com.br/brita-lamelar-x-qualidade-do-concretohttp://www.cimentoitambe.com.br/brita-lamelar-x-qualidade-do-concretohttp://www.dequi.eel.usp.br/~tagliaferro/britadores.pdfhttp://www.dequi.eel.usp.br/~tagliaferro/britadores.pdfhttp://www.dequi.eel.usp.br/~tagliaferro/britadores.pdfhttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0370-44672009000400014&script=sci_arttexthttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0370-44672009000400014&script=sci_arttexthttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0370-44672009000400014&script=sci_arttexthttp://www.dequi.eel.usp.br/~tagliaferro/britadores.pdfhttp://www.cimentoitambe.com.br/brita-lamelar-x-qualidade-do-concretohttp://www.cimentoitambe.com.br/brita-lamelar-x-qualidade-do-concretohttp://anepac.org.br/wp/agregados/areia/http://www.grupohobi.com.br/mineracaohttp://www.embusa.com.br/wordpress/wp-content/themes/twentyeleven/material/Apresentacao.pdfhttp://www.embusa.com.br/wordpress/wp-content/themes/twentyeleven/material/Apresentacao.pdfhttp://www.mapadaobra.com.br/produtos/agregados/fabricacao