TCC A Comunicação Audiovisual na Era Tecnológica o videomaker

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    A Comunicao audiovisual na Era Tecnolgica: o videomaker- reviso bibliogrfica

    The Audiovisual Communication in Technological Era: The videomaker

    Deisy Boroviec

    ARTIGO

    Cuiab/MT turma 2898

    Data: 9 de junho de 2013

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    Comunicao audiovisual na Era Tecnolgica: o videomaker- reviso bibliogrfica

    A Audiovisual Communication in Technological Era: The videomaker

    Deisy Boroviec (1,2)

    Orientador: Ms. Rafaela Liberali (1)

    1 Programa de Ps Graduao Lato Sensu da Universidade Gama Filho em Cinema e

    Linguagem Audiovisual.

    2 - Graduao em Comunicao Social - Habilitao em Jornalismo pela Universidade de

    Ribeiro Preto (Unaerp) 1996.

    Email: [email protected]

    Cuiab/MT turma 2898

    Data: 9 de junho de 2013

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    RESUMO

    O trabalho mostra a evoluo da comunicao humana, a qual, muitos autores atribuem a

    responsabilidade pela sobrevivncia do ser humano no planeta Terra. Das imagens riscadas napedra contando histrias de comunidades, a comunicao verbal, a pintura, a escrita, areproduo em massa da escrita com a descoberta de Johannes Gutemberg o ourives alemoque inventou o tipo mecnico mvel para impresso em 1439; a fotografia, a imagem emmovimento, o cinema, o telefone, a televiso e por fim a chegada da Era da Informao pormeio da Globalizao, Tecnologia e Conectividade. Por meio de um celular, um adolescentehoje pode contar a histria de sua comunidade, como aconteceu recentemente com a jovem

    paquistanesa, Malala Yousufzai que foi punida, baleada pelo regime Talibn em 2012, aos 14anos de idade, por manter um blog contando o dia-a-dia difcil de quem vive sob aquelesistema religioso. So videomakers (aquele que produz, capta imagens, faz o roteiro, edita efinaliza) que fazem o trabalho, antes feito por uma srie de profissionais. Objetivo: Neste

    trabalho apresento o caminho da humanidade e de uma pessoa, desde o princpio at os diasatuais para se comunicar. O que o ser humano fez para desenvolver tamanha tcnica e comoqualquer pessoa comum pode emplacar seus vdeos, com um pouco de tcnica ou at mesmosem ela. Concluso: O sucesso do homem diante da Informao.

    PALAVRAS-CHAVES: cinegrafista, roteirista, produtor, videomaker, videorreprter, editor.

    ABSTRACT

    The work shows the evolution of human communication, which many authors attribute theresponsibility for the survival of human beings on planet Earth. The images scratched intostone telling stories of communities, verbal communication, painting, writing, massreproduction of writing with the discovery of Johannes Gutenberg the german goldsmith whoinvented the mechanical movable type printing in 1439; photography, motion picture, film,telephone, television and finally the arrival of the Information Age through Globalization,Technology and Connectivity. Through a cell phone, a teenager today can tell the story oftheir community, as happened recently with the young Pakistani, who was punished MalalaYousufzai, shot by the Taliban regime in 2012, at 14 years of age by maintaining a blogrecounting the day difficult-to-day life of those who live under the religious system. Arevideographers (who produces, captures images, makes the script, edit and ends) that do the

    work, previously done by a number of professionals. Objective: In this paper I present thepath of humanity and a person from the beginning to the present day to communicate. Whathumans did to develop such a technique and like any ordinary person can topple your videoswith a bit of technique or even without it. Conclusion: The success of the man on theInformation.

    Key words: cameraman, screenwriter, producer, videographer, videorreprter, editor.

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    INTRODUO

    Neste trabalho, vamos falar dos contadores de histria do Mundo Globalizado, da Era

    Tecnolgica e da Era da Conectividade. Trs perodos que aconteceram quase que

    simultaneamente e mudaram o jeito de registrar os acontecimentos e at manipular as

    informaes. Qualquer pessoa pode perpetuar um acontecimento, seja por meio da fala, da

    escrita, da pintura, da arquitetura, da fotografia e da imagem em movimento que o nosso

    foco, neste artigo.

    O caminho da comunicao at os irmos Lumire, que inventaram o cinematgrafo e

    fizeram a primeira exibio de cinema na Frana em 1895, foi longo. E quando August e

    Louis Lumire conseguiram efetivar o trabalho da "mquina que captava as imagens em

    movimento", o fizeram depois de muitos experimentos parecidos. At o inventor da lmpada,

    Thomas Edison, j tinha experimentado o cinetoscpio em meados do sculo XIX: uma

    mquina onde a pessoa colocava os olhos e podia ver imagens em movimento.

    Mas at ento no havia uma linguagem audiovisual que s teve o seu incio com

    George Milis, considerado o "pai dos efeitos especiais" e que comeou a usar cortes e

    montagem de imagens em movimento como conhecemos hoje.

    A linguagem audiovisual foi muito bem desenvolvida na Amrica do Norte por David

    Griffti e experimentada no s na sua forma artstica, bem como documental e manipuladora

    de ideias, pelos russos Zgma Vertov, Lev Kuleshov e Sergei Eisenstein. Desde ento muitas

    experincias foram feitas em outros lugares do mundo, como acontece normalmente com asdescobertas.

    Vale ressaltar que at ento os registros da histria eram feitos por imagens estticas,

    da pintura fotografia (incio do sc. XVIII), de forma verbal e escrita. O novo instrumento

    de comunicao parecia mgico e para realiz-lo era necessrio um batalho de gente

    trabalhando: produtor, atores, auxiliares, eletrecistas, cmeras, diretores etc. Os equipamentos

    eram de grande porte e dificilmente poderiam ser manuseados por uma nica pessoa.

    Com o avano da tecnologia e a miniaturizao das coisas, como descritas no livro deEdgar Moura, "50 anos Luz", foi possvel o manuseio dos equipamentos de captao de

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    imagem por uma nica pessoa a partir do momento, inclusive, em que udio e vdeo eram

    captados pelas camcorders. A Globalizao ou Era da Informao permitiu mais

    conhecimento e a Conectividade a interao dos meios.

    Alexander Grahan Bell patenteou seu invento, o telefone, em 1876. Cem anos depois,

    o instrumento que transmitia sons vocais a longa distncia, tambm poderia ser usado sem a

    presena de fios. Atualmente usamos o mesmo telefone com internet que nos possibilita ver

    obras audiovisuais tambm e incrivelmente ver distncia no mesmo momento em que o

    interlocutor nos fala.

    Tantas mudanas assim, permitiu o barateamento do custo de produo audiovisual. J

    no tempo de Glauber Rocha, dcada de 1960, se dizia: uma cmera na mo e uma ideia na

    cabea. Com o avano tecnolgico, atualmente podemos efetivamente viver o que j era um

    sonho no meio do sculo passado.

    Com uma ideia na cabea, um planejamento bem feito, oramento e equipamentos,

    uma nica pessoa pode fazer um documentrio sobre o tema que lhe interessar. A informao

    e a facilidade de usar os programas de edio e as mquinas de captao de imagem, bem

    como uma linguagem prpria, permite que uma nica pessoa, repito, possa fazer todo o

    trabalho sozinha.

    O objetivo deste trabalho demonstrar por meio de uma reviso bibliogrfica sobre a

    comunicao audiovisual na era tecnolgica como possvel ser um videomaker, ou seja, a

    pessoa que produz, roteiriza, filma, faz a locuo e edita o prprio material escolhido. O

    material escolhido para este artigo cientfico foi, na sua maior parte, de Televiso e de

    Jornalismo.

    METODOLOGIA

    Utilizou-se como metodologia a reviso bibliogrfica que consiste na procura dereferncias tericas para anlise do problema de pesquisa e a partir das referncias publicadas

    fazer as contribuies cientificas ao assunto em questo (LIBERALI, 2011).

    REVISO DA LITERATURA

    O COMEO DE TUDO

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    Para haver comunicao, so necessrios o emissor, a informao/mensagem, o meio

    pelo qual essa mensagem expressa e o receptor. Foi assim na pr-histria e assim

    hoje. (Contijo, Silvana; O livro de ouro da comunicao, rio de Janeiro, Ediouro, 2004)

    A histria da comunicao comeou junto com a histria do ser humano. O homem

    das cavernas fazia pinturas rupestres. Os egpcios contavam suas histrias por meio de

    desenhos e de hierglifos, uma forma de escrita da antiguidade. Havia o papiro e o

    pergaminho, o primeiro feito de folhas e o segundo feito de pele de animal. O papel, de fibra

    vegetal, uma inveno atribuda aos chineses, 100 a.c.

    Atravs do tempo, o homem sistematizou sua capacidade de comunicao e, graas a

    ela, sobrevive. (Paternostro, Vera ris, O texto na TV: manual de telejornalismo; Rio de

    Janeiro, Elsevier, 1999)

    Em 1439 o alemo Johannes Gutemberg inventou a prensa, com tipos mveis, o que

    facilitou de certa forma a produo literria. Antes os livros eram escritos pelos escribas. Nos

    museus europeus, como o Krushtmuseum de Viena na ustria, o qual tive oportunidade de

    conhecer, so encontrados livros escritos um a um e tambm com ilustraes feitas mo.

    Enfeitar o corpo se olhar e tornar seu eu social: fazer de seu corpo um suporte de

    comunicao. (Contijo, Silvana; O livro de ouro da comunicao, Rio de Janeiro, Ediouro,

    2004)

    A pintura tambm faz parte da histria da comunicao visual. A histria da

    humanidade mostra que o homem sempre tentou reproduzir as imagens que v. Em 1725, o

    alemo Johann Schulze conseguiu projetar uma imagem por um certo tempo. As experincias

    foram evoluindo at que um francs chamado Joseph Nicephore Niepce conseguiu a primeira

    fotografia em 1826.

    O gesto, o desenho, a comunicao visual e a escrita foram ferramentas fundamentais

    para comunicao, mas a linguagem oral foi a aquisio mais valiosa de toda a humanidade.

    (Contijo, Silvana; O livro de ouro da comunicao, rio de Janeiro, Ediouro, 2004)De outro lado, os fsicos estudavam ondas eletromagnticas, o que resultou na

    capacidade humana de amplificar a prpria voz. Era o incio do rdio. No Brasil, a primeira

    transmisso radiofnica foi em 1893, em So Paulo, pelo padre gacho Roberto Landell de

    Moura.

    Houve um tempo em que a comunicao a longa distncia era o som da voz humana

    ecoando pelos vales... (Contijo, Silvana; O livro de ouro da comunicao, rio de Janeiro,

    Ediouro, 2004)

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    A imagem em movimento foi estudada por Thomas Edison nos Estados Unidos da

    Amrica em meados do sculo XIX, com o seu Kinetoscpio. Enquanto na Europa, o alemo

    Athanasius Kircher j projetava imagens desde o sculo XVII por meio da sua lanterna

    mgica. A primeira exibio de cinema no mundo foi em 1895 em Paris. A inveno

    atribuda aos irmos Lumire, que registraram a patente. Mas muitas experincias foram feitas

    nos dois continentes.

    Diferente do filme, que o uso de uma pelcula com uma emulso sensvel luz para

    registrar fotografias e cinematografia, a televiso, que surgiu no incio do sculo XX, um

    sistema eletrnico de converso da luz em imagens associadas s ondas eletromagnticas do

    rdio para que haja som. A palavra tele vem do grego, que quer dizer distncia, e visione do

    latim, viso. Ou seja, ver distncia.

    A primeira demonstrao do sistema analgico de televiso foi feita em 1924 em

    Londres, na Inglaterra. Em 1929, a RCA (Radio Corporation of America), testa a primeira TV

    dos Estados Unidos da Amrica. A experincia ficou a cargo do russo Vlaimir Zworykin.

    Houve uma srie de pesquisas em vrios lugares o que resultou em sistemas diferentes.

    Na Alemanha, o PALM (Phase Alternate Lines); na nos EUA o NTSC (Nacional Television

    Standards Commitee), e na Frana o SECAM (Squential Couleur Mmoire). Atualmente, o

    Secam usado na sia e alguns pases da frica, enquanto o PALM, em toda a Europa,

    Austrlia e Brasil (que usa tambm o NSTC). O NSTC usado nos EUA e na Amrica

    Latina.

    Na Alemanha a televiso foi usada como instrumento de guerra e impulsionou o

    desenvolvimento da televiso como veculo de comunicao de massa. No Brasil, a

    folkcomunicao foi estudada por Luiz Beltro, na dcada de 1960.

    Ligue o boto da TV. Gire os canais. Novelas, filmes, noticiiros, desenhos, msica,

    culinria, shows, aulas, esportes, brincadeiras, debates, informao e entretenimento. O

    universo da TV em constante (r) evoluo: o alvo o homem. (Marcondes Filho, Ciro;Televiso: a vida pelo vdeo, So Paulo, Cia das Letras, 1994)

    No Brasil, a televiso chegou em 1950, com a TV TUPI. O jornalista e empresrio

    Assis Chateaubriand comprou trinta toneladas de equipamentos da americana RCA Victor.

    At ento os tubos reproduziam apenas imagens em preto e branco. Em 1954 os EUA

    conseguem fazer a televiso em cores. Chateaubriand que foi convidado para estria da

    novidade ficou apavorado:

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    Que bruxaria essa? O americano explicou-lhe que no havia mgica nenhuma, aquela era

    uma experincia que vinha sendo desenvolvida fazia algum tempo pela empresa: a TV em

    cores (Moraes, Fernando, Chateau: o rei do Brasil, So Paulo, Cia das Letras, 1994)

    Atualmente a captao de imagem brasileira ainda feita em NTSC e veiculada em

    PAL-M, uma verso criada na dcada de 1970 pelo governo militar do Brasil.

    A televiso comeou aqui com artistas do rdio, do circo e jornalistas de jornais

    impressos. A grande revoluo da TV no mundo foi a criao do videotape em 1951. A

    palavra videotape inglesa e significa literalmente fita de vdeo.

    A nova tecnologia chegou ao Brasil na dcada de 1960. No incio o som e a imagem

    eram captados separadamente, num sistema chama U-matic (formato polegadas). Depois

    vieram novas tecnologias, os camcorders, equipamentos sempre pesados, como o sistema

    Betacam que tem som e imagem integrados.

    Esse tipo de cmera foi substituda desde o incio deste sculo por cmeras DV. Antes

    que todos os camcorders analgicos sejam susbstitudos, j existe uma nova tecnologia

    chamada de sistema digital HDV. A mudana de sistema significa o aumento do tamanho da

    tela e maior definio da imagem, o que a cada dia as novidades no assunto surpreendem.

    O HDV, deve ser totalmente implantado pelas grandes emissoras at 2016. Para a

    novidade, todos os aparelhos de televiso distribudos nos lares devem ser trocados para

    receber as imagens em alta definio. At l, j est a venda um adaptador para os televisores

    que no tem HDV. Abaixo, reproduzi a tela do site www.videozoide.com.br, onde o autor do

    vdeo, Alex Affonso, mostra o tamanho de tela de cada sistema:

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    http://www.videozoide.com.br/http://www.videozoide.com.br/
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    Para desenvolver o trabalho veiculado nas televises, so necessrios cinegrafistas,

    produtores, editores, jornalistas, diretores, escritores, atores, enfim, uma srie de profissionais.

    Para um vdeo, seja ele documentrio, telejornal, telenovela etc, so necessrios: tema,

    pesquisa, produo, roteiro, captao de imagens, edio de imagens, edio de texto, e

    escolha de trilhas sonoras. Tudo deve ser usado, observando a lei de Direitos Autorais, Lei

    9610/98, pois, assim como vo sendo criadas as novas tecnologias, h tambm as

    regulamentaes governamentais de uso.

    Em Mato Grosso, a comisso Rondon em 1914 j produzia documentrios em formato

    cinematgrafo, mudo. O cinegrafista era um soldado e a histria era o prprio registro dos

    acontecimentos. At 1926 no havia som junto com o filme, o que surgiu depois de

    experincia alems, mas novamente os americanos saem na frente e lanam The Singer

    Jazz, o primeiro filme som som.

    Ainda em Mato Grosso, em 2004, Brbara Fontes, de Cuiab, recebeu um prmio pelo

    documentrioArne Sucksdorff: uma vida documentando a vida. Um trabalho elaborado que

    contou com uma srie de profissionais e um planejamento.

    Vale registrar que Arne Sucksdorff foi um cineasta importante para o Cinema Novo no

    Brasil, o que est registrado no livro de Pedro Simonard: "A Gerao do Cinema Novo, para

    uma antropologia do Cinema".

    O Cinema Novo foi uma forma dos intelectuais dos anos 1950 e 1960 fugirem do

    imperialismo norte-americano e registrar acontecimentos brasileiros, negando a Chanchada,

    marco das obras audiovisuais no Brasil. Com o lema "Uma cmera na mo e uma ideia na

    cabea", os frequentadores de cineclubes reinventaram o cinema nacional e pode-se dizer que

    alavancaram a proposta de filmes com menores estruturas e mais baratos. Vejo enquanto

    pesquisadora, que o Cinema Novo no Brasil pode ser chamado de ponta-p inicial para

    futuros trabalhos de videomakers, com equipamentos mais leves e cada vez equipes menores.

    A proposta de ser um videomaker trabalhar sozinho, ou seja, ser o cinegrafista, oeditor de imagens, roteirista, apresentador etc. Fernando Meirelles, consagrado diretor de

    cinema no Brasil, foi um dos pioneiros nessa rea, na dcada de 1980. Na TV Cultura,

    atualmente, Luiz Naschbin trabalha dessa forma.

    O conceito muito recente e s possvel graas ao avano tecnolgico. De acordo

    com o dicionarioweb, videomaker o profissional que se dedica atividade criativa usando o

    vdeo. Diferente do profissional convencional, o videomaker no conta com uma equipe

    completa (roteirista, cinegrafista, editor de imagem, criador de arte, jornalista, etc.), ele

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    prprio o responsvel por fazer todo o trabalho. O videomaker faz todas as etapas do

    trabalho sozinho: como um arteso!

    O sonho de pegar uma cmera e contar uma histria cada vez mais real para qualquer

    pessoa sem formao. Esta realidade foi proporcionada pelo avano da tecnologia.

    "a internet foi concebida em 1969, quando o advanced Research projects agency (Arpa

    - Agncia de Pesquisa e Projetos Avanados), uma organizao do Departamento de Defesa

    norte-americano focada na pesquisa de informaes para o servio militar criou a Arpanet,

    rede nacional de computadores, que servia para garantir a comunicao empresarial caso os

    Estados unidos fossem atacados por outro pas - principalmente a Unio Sovitica." (Ferrari,

    Pollyana. Jornalismo Digital, Ed. Contexto, 2010)

    Atualmente a converso das mdias, o audiovisual e as telecomunicaes por meio de

    cabos e satlites, permite que qualquer pessoa, sem formao na rea de Comunicao Social

    possa contar suas histrias por meio de imagens e sons e transmiti-las para o mundo inteiro.

    "O Brasil tem duas mil salas de cinema, o Brasil tem duas mil e seiscentas livrarias

    espalhadas em todo pas, e cerca de cinco mil bibliotecas pblicas, e tem 90 mil lan-houses"

    (Apropriaes - Como a Tecnologia fomenta transformaes democrticas, por Ronaldo

    Lemos, dia 14 de novembro de 2009, no Tedx So Paulo)

    A LNGUA PTRIA E O ROTEIRO

    Apesar de haver muitos pretendentes a comunicadores, infelizmente, poucos que se

    aventuram no mundo da comunicao mundo a fora do valor lngua ptria. O domnio da

    palavra: falar e escrever corretamente fundamental para um bom profissional,

    principalmente na Comunicao, mesmo que seja feito de forma amadora.

    Em 2009, o Governo Federal brasileiro homologou o novo acordo ortogrfico da

    lngua portuguesa, 2013 no aceita mais a forma antiga da ortografia. Algumas regrasmudaram para padronizar a escrita do idioma em sete pases: Brasil, Portugal, Angola, Guin-

    Bissau, Moambique, Cabo Verde e So Tom e Prncipe. Mesmo sem se preocupar com esta

    questo e carregar um dicionrio para se comunicar de forma correta, ou pelo menos tentar, h

    muitos comunicadores de planto, so aqueles que acham que sabem porque comunicar-se

    uma coisa natural da vida e como um dos direitos fundamentais no Brasil, expressa no artigo

    V da Constituio Federal.

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    Todos somos afetados na nossa forma de perceber a realidade, estruturar valores,

    padres de consumo, gosto, sentido esttico e at sonhos. (Contijo, Silvana; O livro de ouro

    da comunicao, rio de Janeiro, Ediouro, 2004)

    Um texto audiovisual deve ser apresentado de forma simples. Por exemplo, quando se

    conta uma histria para algum da famlia, dando nfase ao que realmente interessante. Mas

    a simplicidade das palavras no significa fazer de qualquer jeito. No significa um texto

    pobre. O videomaker deve estar preocupado no s com o domnio tcnico, bem como com a

    clareza da informao narrada.

    "Observar e perceber o que realmente acontece sua volta e ser capaz de descrever

    com preciso o que aconteceu" (Mustemburger, Robert B. Roteiro para Mdia Eletrnica,

    Campus, 2008)

    Para atingir o objetivo de escrever com clareza importante conhecer bem o assunto,

    por isso tem de ser feita a pesquisa: iconogrfica e literria. Sair com uma cmera na mo e

    uma ideia na cabea nem sempre funciona, o planejamento de qualquer trabalho pode evitar

    desgastes.

    Desenvolva o hbito de discutir a forma e o contedo propostos para sua matria

    antes de iniciar o trabalho... (Yorker, Ivor; Joranlismo diante das cmeras, So Paulo,

    Summus, 1988).

    A escolha do tema significa a ideia inicial para o trabalho. Usar os cinco sentidos pode

    aguar nossa capacidade de ter ideias. A partir do momento em que o tema foi definido, a

    prxima etapa a pesquisa. Aps levantar todas as informaes possveis sobre o tema a

    hora da pr-produo: se for um local pblico, buscar a informao se de responsabilidade

    do Municpio, Estado ou Unio, em algumas situaes necessrio pedir autorizao para as

    gravaes.

    Combinar o local de entrevistas, marcar os horrios com as pessoas que vo contribuir

    com mais informaes para o seu trabalho. Fazer uma visita tcnica locao tambm importante, antes do incio da captao de imagens.

    A escolha do tema, a pesquisa, a pr-produo e o roteiro so realizados muitas vezes

    de forma conjunta. O roteiro vai sendo feito, muitas vezes, na mente do videomaker, antes de

    colocar as ideias no papel.

    Modelo convencional de roteiro:

    vdeo udioEstdio

    Inserir imagens na linha sublinhadaOL, ESTE O NOTCIAS

    PRUNIM.// NESTA EDIO UMA

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    ENTREVISTA EXCLUSIVA COM OPRESIDENTE DA UNIMED-CUIAB,

    KAMIL FARES, QUE ORESPONSVEL PELA CRIAO DOPROGRAMA DE AO SOCIAL./// E

    TAMBM O NATAL DO PARQUEATALAIA.//udio e vdeo do PQ ATALAIA

    Vinheta de aberturaestdio CRIANAS BENEFICIADAS DO

    PARQUE ATALAIA RECEBEM UMAFESTA DE NATAL DO PRUNIM.///

    udio e vdeo da flautaOff 01 CADA UM MOSTROU O QUE

    APRENDEU DURANTE O ANO DE2009.//

    udio e vdeo da danaOff 02 AS MENINAS DO CORAL TAMBM

    DERAM U SHOW DE VOZ!udio e vdeo do coral

    SonoraEliane d Oliveira de Lima/moradora da

    Comunidade Bandeiraarte

    O personagem o grande elo entre o autor e o pblico. (Rey, Marcos. O roteirista

    profissional, Televiso e Cinema; Editora Ave Maria, 2006)

    CAPTAO DE IMAGEM

    Tudo pronto? J sabemos o que vamos fazer; j visitamos o local; j fizemos um pr-

    roteiro, que podemos mudar muitas vezes at chegarmos captura de imagens e edio; j

    escolhemos e marcamos com os nossos entrevistados; ento podemos seguir com nossas

    gravaes.

    Luz o comeo de tudo! Antes de fazer qualquer imagem, o videomaker precisaconhecer a cmera. Saber onde fica o viewfinder, o visor LCD, a Objetiva, o foco, conhecer o

    que o diafragma, que a mesma coisa que a ris, e tambm o obturador (shutter).

    Temos que sintonizar uma srie de detalhes na cmera para atingirmos uma boa

    imagem. E esse o diferencial das cmeras profissionais, inclusive os 3 CCDs, um

    dispositivo que l as informaes de luz, que entram pela Objetiva e transforma a imagem em

    sinais eltricos, e posteriormente em imagens novamente.

    Para cada CCD uma cor: RGB (red, Green, blue). Em alguns equipamentos anomenclatura diferente; CMOS. Para um trabalho mais elaborado, o videomaker deve

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    conhecer a teoria das Cores: elas se dividem em trs tipos e respondem preferencialmente a

    comprimentos de ondas diferentes.

    Temos cones sensveis aos azuis e violetas, aos verdes e amarelos, e aos vermelhos e

    laranjas. Aos primeiros se d o nome de B (blue/azul), aos segundos G (green/verde) e aos

    ltimos R (red/vermelho).

    Com equipamento em mos, o videomaker deve conhecer o estabilizador tico de

    imagem, o white balance, e a zebra. no momento das gravaes que devemos definir se o

    nosso vdeo vai ser feito em standard ou widescream. Essa a parte que vulgarmente

    chamamos de filmagem. A filmagem filme, e o videmaker faz a captao de imagens.

    Ao fazer gravaes, nosso postulante a videomaker deve ter cuidado com o udio!

    Observar rudos baixos, como por exemplo, o ar-condicionado. Prestar ateno se o

    microfone est ligado em um ou dois canais e qual tipo de microfone mais apropriado para

    cada gravao, bem como o tipo de iluminao e trip. Tudo deve ser definido durante a visita

    tcnica.

    O importante ter informao e entretenimento. O videomaker nunca deve descrever

    uma cena ou um plano (take). O texto e a imagem se completam. A cena um conjunto de

    planos, que fazem parte do enquadramento da cmera.

    Os planos mais usados so a panormica, que feito com o movimento de horizontal

    da cmera e chamado de pan. O plano mdio, que normalmente usado no jornalismo para

    passagens. O close e o big close, que no devem ser confundidos com detalhe.

    Os planos plonge e contra plonge ficam muito interessantes quando se conta uma

    histria. Alguns movimentos devem ser feitos com ajuda de equipamentos, como por

    exemplo, se quer um traveling sem efeito de caminhada, o melhor usar uma dolly.

    E quando comear a gravar, cuidado para que os cabos ou outras coisas indesejveis

    no apaream na imagem. Claro levando sempre em considerao a informao relevante:

    tanto imagtica, quanto sonora.Ler a lista telefnica no ar, por exemplo, poderia ser chamado de informativo, mas

    provavelmente no ir entreter ningum. (Watts, Harris. On Cmera: o curso de produo

    de filme e vdeo da BBC; Summus Editorial, 1990)

    Para as imagens que no podem mais ser gravadas, como por exemplo, desastres ou

    algum acontecimento passado, voc pode usar fotografias ou desenhos (quadros), usando

    movimentos de cmera e fechar a imagem para destacar os detalhes. No jornalismo comum

    usar passagens nesses casos, e at mesmo stand ups. Tudo que registrado se torna maiorquando visualizado na tela.

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    A cmera uma cruel reveladora de peculiaridades e maneirismos fsicos, e o

    microfone amplifica os defeitos da fala. ...voz e aparncia tambm contam, no h como

    escapar da natureza humana. A roupa no deveria ser importante, mas . (Watts, Harris.

    On Cmera: o curso de produo de filme e vdeo da BBC; Summus Editorial, 1990)

    EDITAR A REALIDADE

    A edio o momento de escolher as melhores cenas. O videmaker deve fazer muitas

    imagens para ter opes na hora de cortar e colocar as melhores imagens. Conhecer os

    experimentos de montagem de Sergei Eisenstein, Lev Kuleshov e David Griffit so

    fundamentais para quem quer iniciar a carreira.

    Esse recorte da realidade limita a viso, e o que uma particularidade pode assumir a

    dimenso do todo. (Bistane, Luciana; e Luciane bacellar So Paulo : Contexto, 2005.)

    A apresentao no vdeo deve ser mais discreta possvel, por isso deve haver cuidado

    na escolha da roupa e acessrios. No caso da mulher, no deixe o brinco aparecer mais do que

    a informao. No caso do homem, deixe a camisa florida para as frias. O cabelo e a

    maquiagem devem ressaltar a beleza e no escond-la.

    No comeo da televiso, quem aparecesse num estdio diante das cmeras usava uma

    maquiagem que fazia lembrar os palhaos de circo rosto branco e batom verde ou azul.

    (Watts, Harris. On Cmera: o curso de produo de filme e vdeo da BBC; Summus

    Editorial, 1990)

    A pronncia deve ser feita corretamente e haver clareza na locuo. Cuidado para o

    nervosismo no afetar o seu desempenho. O aceleramento dos batimentos cardacos e a secura

    na boca so inevitveis no primeiro momento.

    Antes de gravar, ler vrias vezes o texto e se for necessrio marcar as palavras em que

    deve haver nfase. A postura diante da cmera tambm importante e para ter uma boa voz, melhor cuid-la: boa alimentao, repouso, sono em dia, evite refrigerantes, troque por suco

    de frutas ctricas.

    Alguns exerccios fonoaudiolgicos antes de gravar o off ou passagem podem ajudar a

    dico. Para no tropear nas palavras evite escrever frases longas, ou intercaladas com

    vrgulas.

    A ordem das frases deve ser direta (sujeito+verbo+predicado). Leia em voz alta,

    corrija quantas vezes for necessrio e se puder, leia para algum dar opinio. Conte umahistria de forma simples, o que eu j disse, no precisa ser pobre, de preferncia de forma

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    cronolgica. Evite jarges, explique as siglas, e torne vlida cada palavra no seu texto. Corte

    frases ou palavras sem significado. D preferncia a um texto coloquial. Ou seja, com

    palavras usadas no cotidiano.

    ...as palavras devem ser adaptadas s imagens, e no o contrrio. (Watts, Harris. On

    Cmera: o curso de produo de filme e vdeo da BBC; Summus Editorial, 1990)

    Antes de escrever o texto, o videomaker deve assistir as imagens e entrevistas que fez.

    Lembre-se: voc no precisa explicar o que o telespectador est vendo, ou seja, as imagens.

    Existem duas opes: anotar o timecode ou j deixar recortadas, principalmente no caso das

    sonoras.

    A regra : a imagem e palavras andam juntas. O conflito entre elas deve ser evitado,

    uma vez que distrai o pblico; mas se ainda assim ocorrer, prevalece o poder da imagem.

    (Barbeiro, Herdoto e Paulo Rodolfo Lima. 2 ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2005)

    A melhor coisa a fazer escrever o texto depois que a pesquisa, captao de imagens e

    entrevistas estiverem prontas. Antes de sair para a entrevista, o videorreprter j fez uma

    pesquisa e conhece o assunto. bom anotar algumas perguntas, mas no fique preso a elas,

    pois, durante as respostas o entrevistado pode comentar algo que vai enriquecer a matria,

    ento, a hora de usar o gancho e fazer perguntas mais interessantes ainda.

    Cuidado: entrevista no o preenchimento de formulrio. Instrua o entrevistado para

    onde olhar, para a cmera ou para voc durante a gravao. Converse antes, podem surgir

    dvidas, tire-as antes da entrevista. Se for um especialista, diga para usar um vocabulrio

    simples, pois, o vdeo pode no ser para um pblico especfico.

    Tenha cuidado com a aparncia do entrevistado: no deixe canetas no bolso dele,

    culos escuros na cabea ou no rosto. Crie um espao apropriado para a entrevista se for o

    caso. Se o entrevistado fizer sugesto de perguntas, no se ofenda, isso pode ajud-lo muitas

    vezes. Garanta imagens de apoio do seu entrevistado.

    preciso treinamento e agilidade para fazer ao mesmo tempo boas imagens, boas perguntas,bom enquadramento, bom texto (Barbeiro, Herdoto e Paulo Rodolfo Lima. 2 ed. Rio de

    Janeiro: Elsevier, 2005)

    Depois que as imagens estiverem prontas, hora da captura. Com um cabo fireware as

    imagens sero passadas da fita para o HD do computador, isso no caso de cmeras no

    digitais. Atualmente todas as cmeras so fabricadas para suportar cartes que o prprio

    computador pode ler.

    O primeiro passo abrir o software Adobe Premier, que um programa especfico dosistema Windows. O Macintosh tem outro programa chamado Final Cut, que mais usado no

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    estado de So Paulo. A qualidade a mesma garantem os especialistas, s uma questo de

    escolha. Para o cinema, o programa mais usado o Avid. Isso no Brasil, porque a cada dia um

    novo software inventado e os softwares livres so cada dia mais fceis de se baixar pela

    internt.

    Existe uma infinidade de programas melhores ou piores, mas os profissionalmente

    usados no Brasil at o dia atual so os trs citados acima, e alguns feitos exclusivamente para

    o uso de uma produtora, por exemplo. Esses programas permitem a edio no-linear,

    diferente da tradicional edio de vdeo, do incio da era videotape, de forma seqencial.

    Essa nova forma de editar permite que novas imagens sejam inseridas a qualquer

    momento em qualquer etapa do projeto. As imagens devem ser capturadas da mesma forma

    como foram gravadas, ou seja, se em widescreem ou standard, se em DV ou HDV. Se

    for capturada de forma diferente, a primeira coisa que o Premiere vai avisar para voc que o

    projeto precisa ser renderizado.

    O formato do vdeo em AVI (Audio Video Interleave), um encapsulador de udio e

    vdeo criado pela Microsoft que usado no mundo todo. No Mac o formato de vdeo no

    comprimido o Quick Time. Depois de pronto, o vdeo tem de ser transformado em MPG

    (Moving Picture Experts Group), uma forma padronizada de compresso de udio e vdeo. Se

    o vdeo for enviado para a internet, o formato deve ser mais leve e por conseqncia de menor

    qualidade: o Flash ou SWV. Para udio, usaremos MP3 e WAV (Waveform Audio Format,

    criado pela Microsoft e IBM).

    Primeiro passo conhecer a interface principal do Adobe Premier, o segundo

    capturar as imagens. Depois de capturadas, analisamos o que fizemos, o que temos, e

    comeamos finalizar o roteiro, escrevendo o texto casado com as imagens. As sonoras j

    ficam editadas nesta etapa.

    Quando o texto estiver pronto e corrigido, hora de reler ou mostrar para algum,

    antes de gravar. A gravao do off pode ser feita no Adobe Soundbooth, no sound forge ou naprpria cmera. O melhor gravar o off em um local com acstica apropriada.

    At aqui, uma orientao para quem quer ser um videomaker. Mas s muita leitura e

    dedicao esta arte que faz um bom videomaker. A tecnologia nos possibilitou chegar at

    aqui, qualquer um pode fazer um vdeo, at mesmo editar pelo celular, mas a tcnica sempre

    aliada ao sucesso de qualquer trabalho, principalmente se este trabalho pretende ser

    profissional.

    CONCLUSO

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    A comunicao a essncia da sobrevivncia do ser humano no planeta Terra. Mais

    do que usar a luta ou armas, o homem percebeu que pode vencer batalhas por meio da

    linguagem. Exemplo disso o Cinema Novo que surgiu no Brasil para combater a invaso

    cultural norte-americana. A Comunicao audiovisual foi aperfeioada e profissionais de

    muitas reas contriburam para isso, principalmente engenheiros, historiadores e

    comunicadores.

    Atualmente uma histria pode ser contada por qualquer pessoa, de qualquer idade ou

    classe social, de forma audiovisual e ganhar o mundo em poucos segundo graas ao avano

    tecnolgico. A bibliografia comentada neste artigo corrobora a busca incessante do ser

    humano para se comunicar cada vez melhor. Primeiro conquistou a linguagem verbal, depois

    a pictrica, depois a escrita, depois vieram o congelamento das imagens por meio da luz, o

    registro dos sons, a unio do udio e do vdeo, e por fim a transmisso de dados

    instantaneamente. a vitria do homem para se fazer entender usando dois sentidos

    importantes: a viso e a audio. Claro, ficam para uma prxima pesquisa as novas batalhas

    travadas para conquistar as quatro dimenses.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Adobe After Effects CS4 Classroom in a book

    Adobe Premiere CS4 Classroom in a book

    Adobe Photoshop CS4 Classroom in a book

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    Bblia Sagrada

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