T R G S , S M A T F A E C S EPI’s T R D A - amipa.com.br · informações sobre o Programa...

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o A nossa edição de N 2 está repleta de boas informações sobre o Programa Mineiro de Combate ao Bicudo, como a divulgação de uma lista de orientações para facilitar as ações a serem empreendidas pelos produtores de algodão. Veja também: as opiniões e os esclarecimentos importantes de profissionais do IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária e da Embrapa sobre algumas dificuldades e os vários benefícios decorrentes do primeiro Vazio Sanitário do Algodão de Minas Gerais. O seu conhecimento sobre esses assuntos é de vital importância para o futuro da cultura do algodão. Leia e divulgue para a sua equipe! Ano V Número 24 Março-Abril 2010 NOVO SITE DA AMIPA LANÇADO EM MAIO Acesse e informe-se sobre a AMIPA, os seus projetos e consulte o link «Relatórios Estatísticos» com informações sobre o agronegócio mineiro. Em breve: divulgação dos convites e da programação completa dos Encontros. ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA AMIPA Conheça a nova Diretoria eleita para o biênio 2010/2012 e outros assuntos importantes para o associado DE OLHO NA REDUÇÃO DE CUSTOS Leia depoimento sobre rotação de culturas e o comentário técnico de um Agrônomo sobre essa opção FUNRURAL Fique por dentro dos seus direitos: saiba sobre os prazos legais e como proceder A PALAVRA VEM DO NORTE DE MINAS E É EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO A entrevista desta edição é com o produtor José Rodrigues de Souza, de Catuti (MG) SUGESTÕES DE LEITURA Veja nossas novas indicações para você atualizar os conhecimentos IMPLANTAMOS O PSOAL EM MINAS GERAIS: PARTICIPE E ENVOLVA TODA A SUA EQUIPE NESSA JORNADA. a 1 ETAPA - Janeiro 2010 Treinamento da Equipe da AMIPA em Brasília O PSOAL EXISTE PARA UM FUTURO A CADA DIA MAIS VERDE E BRANCO. a 2 ETAPA - Fevereiro 2010 Lançamento no Estado, em evento realizado na Minas Cotton (Uberlândia) a 3 ETAPA - Março 2010 Palestra Técnica em Catuti, Norte de Minas PROCURE A AMIPA E FAÇA A SUA ADESÃO. VEM O GIRO TECNOLÓGICO DO ALGODÃO o 1 Encontro - 24 Jun: Faz. Macaúba, em Tupaciguara (Triângulo Mineiro) o 2 Encontro - 22 Jul: Faz. Farroupilha, em Presidente Olegário (Alto Paranaíba) CIPATR. þ Trata sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural, com os critérios para a organização da Comissão por estabelecimento, sua composição, mandato e atribuições para acompanhar e atender aos requisitos estabelecidos pela NR31 . DEFENSIVO AGRÍCOLA. þ Orienta sobre o armazenamento, manuseio e descarte de embalagens, bem como a legislação pertinente e penalizações dos infratores. TRANSPORTE DE TRABALHADOR RURAL. þ Estabelece os requisitos, equipamentos obrigatórios, sinalizações do veículo, freios, pneus, rodas, motor, climatização, gerenciamento eletrônico, direção e outros. EPI’s. þ Descreve os equipamentos, as obrigações das partes e quais os tipos são utilizados no campo. COLETA SELETIVA. þ Dispõe sobre o manejo e tipos de resíduos no ambiente urbanizado da propriedade rural, identificação e segmentação das coletas e benefícios para o meio ambiente. TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO. þ Informa da campanha pela sua erradicação e os princípios constitucionais que protegem os indivíduos e os seus direitos, as infrações e penalidades implicadas. GESTÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DO þ TRABALHO RURAL. Explora o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e o PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional, discorrendo sobre as NR9 e NR7 - reguladoras do PCMSO -, as responsabilidades, etapas e benefícios. Conheça as políticas do Programa Socioambiental da Produção do Algodão Arquivo ABRAPA

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oA nossa edição de N 2 está repleta de boas informações sobre o Programa Mineiro de Combate ao Bicudo, como a divulgação de uma lista de orientações para facilitar as ações a serem empreendidas pelos produtores de algodão.

Veja também: as opiniões e os esclarecimentos importantes de profissionais do IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária e da Embrapa sobre algumas dificuldades e os vários benefícios decorrentes do primeiro Vazio Sanitário do Algodão de Minas Gerais.

O seu conhecimento sobre esses assuntos é de vital importância para o futuro da cultura do algodão. Leia e divulgue para a sua equipe!

Ano V Número 24 Março-Abril 2010

NOVO SITE DA AMIPA LANÇADO EM MAIO

Acesse e informe-se sobre a AMIPA, os seus projetos e consulte o link «Relatórios Estatísticos» com informações sobre o agronegócio mineiro.Em breve: divulgação dos convites e da programação completa dos Encontros.

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA AMIPAConheça a nova Diretoria eleita para o biênio 2010/2012 e outros assuntos

importantes para o associado

DE OLHO NA REDUÇÃO DE CUSTOS

Leia depoimento sobre rotação de culturas e o comentário técnico de um Agrônomo

sobre essa opção

FUNRURAL

Fique por dentro dos seus direitos: saiba sobre os prazos legais e como proceder

A PALAVRA VEM DO NORTE DE MINAS E É EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO

A entrevista desta edição é com o produtor José Rodrigues de Souza, de Catuti (MG)

SUGESTÕES DE LEITURA

Veja nossas novas indicações para você atualizar os conhecimentos

IMPLANTAMOS O PSOAL EM MINAS GERAIS: PARTICIPE E ENVOLVA TODA A SUA EQUIPE NESSA JORNADA.

a1 ETAPA - Janeiro 2010Treinamento da Equipe da AMIPAem Brasília

O PSOAL EXISTE PARA UM FUTURO A CADA DIA MAIS VERDE E BRANCO.

a2 ETAPA - Fevereiro 2010Lançamento no Estado,

em evento realizado na Minas Cotton

(Uberlândia)

a3 ETAPA - Março 2010Palestra Técnica em Catuti, Norte de Minas

PROCURE A AMIPA E

FAÇA A SUA ADESÃO.

VEM AÍ O GIRO TECNOLÓGICO DO ALGODÃO

o1 Encontro - 24 Jun: Faz. Macaúba, em Tupaciguara (Triângulo Mineiro)o2 Encontro - 22 Jul: Faz. Farroupilha, em Presidente Olegário (Alto Paranaíba)

CIPATR. þTrata sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural, com os critérios para a organização da Comissão por estabelecimento, sua composição, mandato e atribuições para acompanhar e atender aos requisitos estabelecidos pela NR31 .

DEFENSIVO AGRÍCOLA. þ Orienta sobre o armazenamento, manuseio e descarte de embalagens, bem como a legislação pertinente e penalizações dos infratores.

TRANSPORTE DE TRABALHADOR RURAL. þEstabelece os requisitos, equipamentos obrigatórios, sinalizações do veículo, freios, pneus, rodas, motor, climatização, gerenciamento eletrônico, direção e outros.

EPI’s. þDescreve os equipamentos, as obrigações das partes e quais os tipos são utilizados no campo.

COLETA SELETIVA. þDispõe sobre o manejo e tipos de resíduos no ambiente urbanizado da propriedade rural, identificação e segmentação das coletas e benefícios para o meio ambiente.

TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO. þInforma da campanha pela sua erradicação e os princípios constitucionais que protegem os indivíduos e os seus direitos, as infrações e penalidades implicadas.

GESTÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DO þTRABALHO RURAL. Explora o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e o PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional, discorrendo sobre as NR9 e NR7 - reguladoras do PCMSO -, as responsabilidades, etapas e benefícios.

Conheça as políticas do Programa Socioambiental da Produção do Algodão

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Em 26 de março de 2010, foi realizada, na filial Minas Cotton, a Assembleia Geral da AMIPA para apresentação de contas do Exercício de 2009, relativas à Associação, à Minas Cotton, ao Projeto de Retomada do Algodão no Norte de Minas e ao Fundo Algominas e divulgação do seu planejamento de atividades para 2010, similares em conteúdo às do ano anterior. Ligeiras revisões do Estatuto foram sugeridas, adequando-o na terminologia e em melhorias já praticadas pela Associação, sendo que algumas mudanças irão vigorar apenas a partir do próximo biênio, 2012/2014.

Outros destaques:

aprovação do Orçamento para 2010;

eleição da nova Diretoria para o biênio 2010/2012;recadastramento anual e obrigatório dos produtores a partir de 2010, extensivo às cooperativas e algodoeiras;ações da área técnica para elaboração de banco de dados dos associados e realização de Dias de Campo; lançamento do Anuário da Cotonicultura Mineira, com informações abrangentes e diversif icadas sobre a produção algodoeira no Estado.

Compareceram à Assembleia diversos associados, as equipes da AMIPA e da Minas Cotton e o representante da SEAPA e Coordenador do PROALMINAS, João Ricardo Albanez, o qual manifestou sinceros elogios à organização e comprometimento, tanto da AMIPA quanto dos produtores, ao transformar o papel exercido pelas indústrias têxteis no desempenho da cotonicultura mineira: de meras compradoras a parceiras atentas e envolvidas em questões cruciais como a redução da oferta de algodão no Estado.

Encerrando os trabalhos, o Presidente Inácio Urban conclamou os produtores associados a participarem de forma mais efetiva e presente nas ações da entidade, com iniciativas para dar mais força e voz às reivindicações da AMIPA.

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2010 será um ano mais especial do que foi 2005, segundo os povos antigos, pela beleza e mistério atribuídos ao número 5, aqui aplicado em dobro. Para eles, o «princípio dos cinco» define, por exemplo, os limites extremos do corpo humano; estabelece as cinco essências das coisas - tempo, espaço, energia, matéria e personalidade -, entre outras referências, inclusive bíblicas, e o qual, duplicado, produz o número da perfeição: 10.

E por que não acreditar que este ano poderá marcar a história da cotonicultura como o ano de construção dos novos valores da sustentabilidade do setor? Não faltam meios e estímulos apropriados, seja pela forte atuação da ABRAPA, AMIPA e demais Estaduais com a atual implantação do PSOAL e o lançamento do Programa Nacional de Combate ao Bicudo-do-Algodoeiro; seja pela determinação do Governo mineiro na implantação do primeiro Vazio Sanitário do Algodão, obrigatório em todo o Estado de Minas Gerais, no período de 20 de agosto a 20 de outubro deste ano; seja pela nossa organização e seriedade como produtores de algodão.

Matreiramente, como um bom mineiro, o produtor familiar de Catuti, José Rodrigues de Souza, nosso entrevistado à página 4, justificou o seu ingresso na AMIPA: «...tenho vontade de crescer, pois o mundo não é dos mais espertos e sim dos organizados». Está aí a nossa principal característica como produtores mineiros de algodão: compartilhamos a visão da melhor organização para o maior resultado, e que passa pela

busca do desenvolvimento e aprimoramento sustentável do algodão.

Para que todos esses projetos vinguem à moda mineira, similares à perfeição de um 10, impõe-se no momento uma atitude consciente do produtor em prol da sustentabilidade do setor, tanto do ponto de vista econômico quanto do produtivo, aderindo 100% a toda essa mobilização nacional.

O algodão demanda atenção contínua e monitoramento intenso no cultivo, o que por sua vez exige a profissionalização dos produtores e permite apenas àqueles com bom desempenho a permanência na atividade. E tem seus atrativos. Um nível elevado de exigência traz consigo retorno equivalente: satisfação pelo desafio vencido com resultado financeiro satisfatório. Hoje, o preço internacional do algodão está em média 65% maior que o registrado em abril do ano passado, e os produtores esperam que essa média mantenha-se firme por mais de um ano, para que tenham novamente motivação e estímulo para continuar na atividade e aumentar sua produtividade.

O conceito da AMIPA cresceu no mercado porque nós temos trabalhado para isso, mas só estamos vencendo graças à postura e ao profissionalismo dos nossos produtores de algodão. Qualidades que, sem dúvida, serão canalizadas para que tantos projetos atinjam o seu maior objetivo: um algodão a cada dia melhor para se produzir e para se comercializar.

Ao trabalho, portanto.

PRESIDENTE: Inácio Carlos Urban VICE-PRESIDENTE: Ângelo Dias Munari O1 TESOUREIRO: Márcio Aparecido Lopes

O2 TESOUREIRO: Leslie Dias Franco DIRETORES REGIONAIS

ALTO PARANAÍBA: Fernando Lucas Urban e José Rubens FurtadoTRIÂNGULO MINEIRO: Edson Maeda e João Batista Lopes

NOROESTE: Nicolau Shiguetomi Aoyagui e Oscar StroschonNORTE: Francisco de Deus Correa Neto e José Alves de Souza

PONTAL DO TRIÂNGULO: Luiz Augusto Barbosa do Carmo e Nélio Rocha AraújoCONSELHO FISCAL

O O O1 TITULAR: Mário Maeda Ide, 2 TITULAR: Décio Lopes Júnior, 3 TITULAR: Nilson MaedaO a O1 SUPLENTE: Walter Ide, 2 SUPLENTE: Érika Marina de Carvalho Urban, 3 SUPLENTE: Décio Lopes

CONSELHEIRO CONSULTIVO: Nelson SchneiderCOORDENADOR DA CENTRAL DE CLASSIFICAÇÃO DO ALGODÃO DA AMIPA: Mário Maeda Ide

2 Informativo Março-Abril 2010 AMIPA

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«Tanto é significativa para os cotonicultores quanto para empregados, sociedade e Governo», afirma Márcia Beatriz, Consultora Ambiental da Vetor C, explicando que «os produtores, além de demonstrarem ao mercado que o algodão é cultivado com boas técnicas, tem bom valor de mercado, e o seu plantio é realizado de forma ética e em conformidade com a legislação vigente, ele estará mais fortalecido para novos negócios e mais favorecido na busca de recursos, pois atenderá aos critérios de análise socioambiental das agências de financiamento no país e exterior».

Quanto aos demais públicos, ela detalha: «para os indivíduos, o Programa garante o atendimento à NR31 nos quesitos saúde e segurança do trabalho, preservando a saúde sem comprometer a qualidade de vida; para a sociedade, recebe da ABRAPA e das suas Estaduais o posicionamento institucional quanto ao respeito ao ser humano e ao meio ambiente, fazendo com que da cotonicultura não resulte apenas um produto financeiro, e, por sua vez, permite ao Governo incrementar o relacionamento com os produtores, pois a fiscalização perde o caráter ‘penalizador’ para ganhar o de parceria, com orientação e acompanhamento das ações e melhorias realizadas».

Segundo Márcia Osório, «participam do Programa a ABRAPA, as Associações Estaduais e os produtores de algodão, profissionalizados ou familiares. Nesta primeira fase - próximos dois anos -, o produtor que aderir cumprirá quatro etapas, que são: [A] assinar o TERMO DE ADESÃO, disponível na sua Associação Estadual; [B] responder às questões apresentadas na LISTA DE VERIFICAÇÃO do Programa - check-list; [C] proceder a uma AUTOAVALIAÇÃO para retratar a atual situação de cada propriedade, com suporte e apoio das Estaduais, como a AMIPA, a partir das respostas às questões e então implantar as adequações necessárias, por meio da elaboração de um Plano de Melhorias; [D] realizar nova ANÁLISE subsequente avaliando a perspectiva de ser bem pontuado ao se candidatar à OBTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO ou selo socioambiental fornecido por órgão certificador e pela ABRAPA, relativo à safra 2010/2011".

o«A contribuição foi criada pela Lei n 2.613/55 para levar ao homem do campo os benefícios previdenciários tal como foram instituídos para os trabalhadores urbanos

oe hoje é regulada pela Lei n 8.212/91 e alterações, em odestaque a alteração do art. 25 trazida pela Lei n

8.540/92, que fixou a base de cálculo como sendo a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural de empregadores, pessoas naturais, com uma alíquota de 2,1% somada ao adicional de 0,2% do INCRA, totalizando 2,3 % de desconto», explica Hudson Silva, Consultor Jurídico da AMIPA.

Ele acrescenta que «a contribuição é devida pelo produtor rural, seja pessoa física ou jurídica, pelas cooperativas e por compradores da produção, em regime de substituição tributária, descontada e repassada ao Fisco. Decisão recente do STF considerou esta base de cálculo inconstitucional porque fere o princípio da isonomia e implica em bi-tributação e na criação de fonte de custeio sem lei complementar».

Segundo Hudson, «é necessário pagar enquanto não houver decisão liminar em mandado de segurança ou ação de repetição de indébito a favor do contribuinte. No caso de ajuizar um processo contra o Governo, deve-se priorizar a adoção de um procedimento que traga a melhor garantia e segurança ao produtor, como o MANDADO DE SEGURANÇA COM DEPÓSITO EM JUÍZO, porque:

- não traz prejuízo ao custeio, pois o produtor permanece adimplente, ou seja, não é devedor do Fisco e tem direito à certidão positiva, com efeito de negativa, que vale como prova de quitação para todas as finalidades, como operações de empréstimos rurais perante o Banco do Brasil;

- é seguro - inexiste o risco de sucumbência: caso a justiça, por pressão do Governo ou outras razões, altere o entendimento ora assumido, o produtor perde a causa e passa a dever honorários compensatórios, de 10 a 20% do valor pleiteado;

- sem risco de cassação e autuação do produtor, caso da liminar, a qual implica em correção dos valores e acréscimos de multas e encargos;

- não há ‘queda de braço’ com os órgãos fiscalizadores;

- na decisão com ganho de causa, é obtido alvará para liberação do valor depositado e o mesmo é recuperado já corrigido, em 48 horas».

3 Informativo Março-Abril 2010 AMIPA

DEPOIMENTO: José Luiz da Silva/Cotonicultor de Uberlândia(MG) «Faço o plantio em linha dupla (30-50cm) do milho e capim braquiária

(dicumbens), folha larga/estreita e aplico atrazina. O milho amadurece e o capim desenvolve. Em março/abril, colho o milho, entro com o gado até início de outubro, retiro e deixo a área descansar. Rebrota: uso glifosato para dessecar. Passo ao plantio direto do algodão sobre a palha do milho e

ada braquiária na 2 quinzena de novembro, quando o solo está umedecido pela chuva, facilitando o corte da plantadeira. No ano seguinte, troco as áreas: onde estava o algodão, entro com o milho e o capim e assim sucessivamente. Reduzo a agressão ao meio ambiente (solo protegido), o uso de herbicida (por meio do braquiária) e evito o desperdício do adubo. Obtenho, em média, 280-300@/ha de algodão/caroço».

oCOMENTÁRIO: Lafayette Machado/Eng . Agrônomo - Grupo Xingu «O produtor, neste caso, faz uma ótima rotação de culturas e ainda

trabalha o sistema lavoura pecuária, com aproveitamento e reciclagem de nutrientes. Para aperfeiçoar, tentaria entrar com uma terceira cultura na rotação, no caso a soja, melhorando o controle de ervas e o aproveitamento do sistema radicular e a incorporação de nitrogênio barato ao sistema. Teríamos então um circuito:

milho/braquiária => algodão => soja => algodão=> milho/braquiária,

com uma vantagem adicional: a limpeza do algodão involuntário ao ser intercalado com a soja, reduzindo a presença do bicudo-do-algodoeiro e também o uso de defensivos. Parabéns ao agricultor!»

([email protected])

Márcia Beatriz OsórioConsultora Ambiental da Vetor C

Hudson Monteiro SilvaConsultor Jurídico da AMIPA

DISPONIBILIZAR O TÉCNICO PARA VISITAS E SUPORTE, EM TODAS AS ETAPAS DO PROGRAMA, AOS PRODUTORES QUE

ASSINARAM O TERMO DE ADESÃO.

APLICAÇÃO DO check-list, EM CONJUNTO COM O PRODUTOR, NAS LAVOURAS DE CULTIVO DO ALGODÃO.

EMITIR O RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE PARA CADA SITUAÇÃO A SER ADEQUADA ÀS NORMAS PREVISTAS NO

PSOAL.

ORIENTAR O PRODUTOR NA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MELHORIAS E ACOMPANHAR A SUA EXECUÇÃO.

ANALISAR COM O PRODUTOR, APÓS O CUMPRIMENTO DO PLANO, A PONTUAÇÃO NECESSÁRIA PARA SUA CANDIDATURA

À CERTIFICAÇÃO.

IDENTIFICAR E DESIGNAR O COLABORADOR RESPONSÁVEL PARA COORDENAR A ADESÃO EM CONJUNTO COM O TÉCNICO DA

AMIPA.

EXECUTAR O check-list E SUBMETÊ-LO À AMIPA PARA VERIFICAÇÃO.

COLABORAR NA EMISSÃO CORRETA DE CADA RELATÓRIO.

ELABORAR O PLANO DE MELHORIAS, INCLUINDO A ADEQUAÇÃO DOS ITENS LISTADOS NOS RELATÓRIOS COMO NÃO

CONFORMIDADES.

COMPROMETER-SE NA EXECUÇÃO DO PLANO E REPASSAR OS RESULTADOS OBTIDOS PARA A AMIPA, COM OBJETIVO DE

ANALISAR A SUA OBTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO.

A RECUPERAÇÃO DE VALORES DOS ÚLTIMOS SOMENTE OCORRERÁ ATÉ .

APÓS ESSA DATA, SERÃO CONSIDERADOS OS VALORES RELATIVOS AOS ÚLTIMOS 5 ANOS.

10 ANOS8/6/2010

PARA MOVER A AÇÃO: PROVAR QUE É PRODUTOR

JUNTAR AS NOTAS FISCAIS

CONFECCIONAR UMA PLANILHA

é preciso , com a sua inscrição; de venda dos produtos, provando que as operações são fatos geradores do Funrural; ,

com o número das notas fiscais, a data de emissão e o valor, para conferência e homologação da devolução

pelo Fisco.

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Gustavo Coimbra Leonelo

José Fernandes de Souza

José Carlos Moreira

Ronaldo Xavier de Souza

José Joaquim da Rocha Filho

Edinaldo Rodrigues de Sá

Paulo Alves Martins

João Batista Lopes

Jurandy Cardoso Farias

Fernando Minoru Aoyagui

Manoel Ferreira de Castro

José Alves Souza

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Monte Carmelo

Janaúba

Catuti

Mato Verde

Catuti

Mato Verde

Catuti

Colina (SP)

Mato Verde

Buritis

S. João Pacuí

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Cadeia Produtiva do Algodão -Vol. 4, Série Agronegócios. Publicação para download no site do IICA - Inst i tuto Interamericano de Cooperação para a Agricultura.Acesse o link: http://www.iica.org.br/Docs/CadeiasProdutivas/Cadeia%20Produtiva%20do%20Algod%C3%A3o.pdf.

A Coleção 500 Perguntas 500 Respostas: Algodão aborda os mais diversos aspectos da cadeia produtiva do algodão, em especial sobre as etapas que ocorrem antes da porteira, na fazenda, onde a produção da matéria-prima efetiva-se. Autores: Alderi Emídio de Araújo e outros. Onde comprar: http//livraria.sct.embrapa.br. R$ 30,00 sem o frete.

Lançamento: Agroindústria Familiar: Algodão em Pluma. São descritas, de forma didática, todas as etapas de produção, controles necessários e boas práticas sanitárias para se obter um produto de qualidade, uma ótima opção para pequenos produtores familiares que buscam agregar valor ao algodão e aumentar a renda familiar. Compre em: http://livraria.sct.embrapa.br. R$ 12,00 sem o frete.

4 Informativo Março-Abril 2010 AMIPA

PORQUE ACREDITOU NO ALGODÃO «SEMPRE PLANTEI ALGODÃO, DESDE PEQUENO; FUI INCENTIVADO PELOS MEUS PAIS, QUE SEMPRE PLANTARAM»

COMO COMERCIALIZA «POR MEIO DA COOPERCAT - COOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS DE CATUTI, LOCALIZADA EM CATUTI - MG»

MAIOR OBSTÁCULO ENFRENTADO PARA PRODUZIR

«BAIXO PREÇO NA VENDA DO ALGODÃO E O ALTO CUSTO DA LAVOURA PARA PRODUZIR»

COMO FOI OU PODERÁ SER VENCIDO

«PREÇO: ORGANIZAÇÃO, VENDA PELA COOPERATIVA; CUSTO: PLANTIO MAIS CEDO, NÃO PERDENDO CHUVAS E DIMINUINDO DESPESAS DE FRETE PARA BENEFICIAMENTO»

MAIOR INCENTIVO QUE RECEBEU OU RECEBE PARA PRODUZIR

«ASSISTÊNCIA TÉCNICA DA AMIPA E A SEMENTE TRANSGÊNICA»

QUAL A IMPORTÂNCIA DO ALGODÃO PARA O SENHOR E SUA FAMÍLIA

«GERA EMPREGO, RENDA E CONFORTO»

COMO É A PRODUÇÃO DO ALGODÃO NO NORTE DE MINAS, REGIÃO MUITO SECA

«COMPROVAMOS NESTA SAFRA, 2009/10, QUE O ALGODÃO É MAIS RESISTENTE À SECA QUE OUTRAS CULTURAS»

COMO CONHECEU A AMIPA

«NO DIA DE CAMPO, NA CIDADE DE VERDELÂNDIA E NA IMPLANTAÇÃO DA UTD - UNIDADE TÉCNICO-DEMONSTRATIVA, EM 2006»

MAIOR BENEFÍCIO OFERECIDO PELA AMIPA

«SÃO VÁRIOS: A UTD, A TECNOLOGIA, A INFORMAÇÃO, A ASSISTÊNCIA TÉCNICA E OS 9% A MAIS NO PREÇO DO ALGODÃO»

NO QUE A AMIPA PODE MELHORAR

«VALORIZAR MAIS O PEQUENO AGRICULTOR ASSOCIADO E INCENTIVAR A ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO COM TECNOLOGIA»

RECEBE O INFORMATIVO AMIPA

«SIM»

PORQUE SE ASSOCIOU

«GOSTEI DO PROGRAMA ‘PROJETO DE RETOMADA DO ALGODÃO NO NORTE DE MINAS’ E TENHO VONTADE DE CRESCER, POIS O MUNDO NÃO É DOS MAIS ESPERTOS E SIM DOS ORGANIZADOS»

AS ENTREVISTAS E REPORTAGENS O INFORMAM SOBRE TRABALHOS DA ASSOCIAÇÃO E TIRAM DÚVIDAS

«SIM, SEMPRE»

GOSTARIA DE SUGERIR ALGUM TEMA PARA ABORDAGEM NA PUBLICAÇÃO

«ESTÁ MUITO BOM O CONTEÚDO»

O QUE O COTONICULTOR DA SUA REGIÃO MAIS PRECISA

«DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE 3 EM 3 DIAS, DE INSUMOS NA HORA CERTA E DE MAIS IMPLEMENTOS (PULVERIZADOR TRAÇÃO ANIMAL)»

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O QUE FALTA NO MERCADO DO ALGODÃO

«UMA USINA DE BENEFICIAMENTO DO ALGODÃO AQUI NA REGIÃO»

ACREDITA QUE O ALGODÃO PODERÁ AJUDAR NA ECONOMIA DA REGIÃO NORTE DE MINAS

«AQUI SEMPRE FOI A CULTURA QUE GEROU RIQUEZA PARA A REGIÃO E MANTEVE AS FAMÍLIAS NO CAMPO»

O QUE PLANEJA PARA 2010«MANTER O PLANTIO DA MESMA ÁREA»

Onde: CATUTI - NORTE DE MINAS

Desde: 1975, PRODUÇÃO FAMILIAR Produtividade 2010: 700 @Equipe: 4 FAMILIARES

Área plantada: 5 HA

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