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¦•«p - vaay.-jara—™p»jjU T c^^ ^M^C- ;./ > /" é^Z&z > ^c JQ&& ¦\" Publica-se ás Terças e Sextas-feiras na typographia de J. J. Lopes, onde so recebem assignaturas por 1 anno, e 6 mezes, pagas adiantado. Osannuncios propriamente dos Srs. assignantes pa- gáo 40 reis por linha, quaesquor ou- l/as publicações seráõ feitas por ajuste. (Ql 11 ecíot-Jo.e y. cCopcs Jt.ui.ot. nEDACTORES-~D\V\U\SQ§. i é <A.Msno X.II PREÇOS DA ASSIGNATURA. T;;::;,,;™»<>« S,re . 6-Ô00Í) COM porte PELO CORREIO. Por ;mno Á. . fíírOOd ' 6-2)300 POWIA AVULSA 2/.0 IUiJS » semestre ncslcrro-Vorva-rcira «9 HcNcícmbrodc 8*7-8. ™llpu" l''*''"**'**''M*M*jrr'iTTfT*rrmiaifl '—Bmmmmimia—m *?«i:i. 0 DESPERTADOR. DESTERRO, 2!) Dlí SETEMBRO. DIVERSAS OCCUIUtliNCIAS. Da Corto. 0 Calderon entrou uuiü-uúritèTff; e por TêTTe recebemos joruaes da procedência datados até 24, data da sabi- da. Da leitura de alguns números nada encon- tramosde novidades, relativamente ao Impe- rio; a paz e o socego mantiuhao-se inaltera- veis. Do exterior havia noticias telegraphicas naquella capital, qne por serem muito recen- tes vamos transcrevel-as. TELEGRAMMAS. Agencia Havas-Itcutcr. P O I. I T 1 C O S . Paris, 19 de Setembro. Annibal Alves dos Santos, que fora con- demuado o mez passado a dez annos de tra- balhos forçados e a vinte de vigilância, por haver falsificado notas do'banco brazileiras, appellou da sentença. A Oour d'Appel do'departamento do Sena, que tinha de tomar conhecimento desta quês- tão, acaba de rejeitar a appellação de Alves (los Santos, confirmando a primeira sentença. 20 de Setembro. Os joruaes legitimistas nffirraflo que o im- perador da Rússia dirigio uma carta a D. Carlos, na qual faz votos pela causa carlista! A imprensa liberal recusa dar credito a esta asserção, e até agora nao teve esta no- ticia confirmação nos círculos officiaes. Peslh, 21 de Setembro. O imperador da Áustria recebeu hoje no palácio imperial o novo ministro liespanliol, que lhe apresentou as cartas que o acreditam junto de Sua Magestade. O imperador fez ao representante de Hes- panha acolhimento mui cordial, e lhe ex- prumo em termos syrapathicos o seu desejo de verem breve a Hespanha pacificada. Londres, 21 de Setembro. ¦ Espalharam-se muitos e variados boatos acerca das probabilidades de guerra ua Eu- ropá. A verdade é que esses boatos silo comple- tameute inexactos, e que até este momento a paz não foi perturbada, nem ameaçada, e mula faz prever uma próxima guerra em parte alguma da Europa. Apezar das diversas questoes-que dividem no Oriente a Inglaterra e a Rússia, as me- Ihores relações existem actmilinente entre os governos desses dous paizes. Póde-se dizer outrotautoda Inglaterra e dos Estados-Uui- dos. Os únicos governos, entre os quaes as re- laçOos parecem ter arrefecido, são os de Ber- lim e_ de Copenhague; e eis-aqui por que: o príncipe de Bismarck, segundo versões, que se podem crer authenticas, parece que ulti- mamente fez propostas ao rei da Dinamarca, tendo por fim a entrada deste paiz na Con- federação da Allemanha do Norte. A resposta do soberano dinauiarquez cons- ta ter sido completamente negativa. Dahi resultou certa frieza nas relações entre os dous governos. O governo allemão, depois desta recusa, adoptou para com as províncias dinamar- quezas do Schleswig-Holstein uma norma de condueta que indica intenção formal de sua parte de não fazer absolutamente caso dos direitos reservados aos Diuamarquezod pelo art. 5." do tratado de Traga. Berlim, 22 de Setembro, d larde. Embora muitos dinamarquezes tenlião si- do expulsos do Schleswig-I-Iolstein pelo g0- verno allemão, vè-se, pelo que diz H Gazela Nacional de Berlim ifum artigo que publica hoje em liguagem semi-oflicial a este res- peito e acerca das disposições do governo allemão para com a Dinamarca, que este governo está animado d< n*M kiTisior mnm nn s r*&»u». '**i*r^ix5znqMimi^tm—„^MUl~_z^zi——-—¦—_—___________________ (47) FOLHETIM DO DESPERTADO» YABIM II _A_E_ ue grande espirito de conciliação com o da Dinamarca, e quo as relações entre os dous paizes são sempre das mais amigáveis. A Gazela Nacional de Berlim, justificando o procedimento do governo allemão, declara alem disso que as expulsões quo se fizerão se havião tomado necessárias por motivos particulares e excepeiouaes. Madrid. 21 de Setembro. Os generaes Lacerna, commandante em chefe do exercito do norte; Moriones, com- mandante do corpo de exercito que fôrma a ala direita, e Ceballos. commandante do cor- po de exercito que constitui; o centro, come- ç-aruo ura movimento geral estratégico cou- tra os carlistas. 22 de Setembro. O general Lncerna, commandante em che- te do exercito do norte, fez entrar uma com- l)oio de viveres e de munições, bem como re- torços de tropas na praça de Pampelune jisse movimento foi dirigido por elle mesmo' DVImistor-io <!<> império.- Por despacho de 18 do corrente mez: Fez-se mercê dos títulos: £• De barão de Gourgueia ao coronel João do Rego Monteiro em attenção aos relevantes serviços prestados no Estado ea inslrueção publica da provincia do Piauhy. De barão de Tyuibohy ao coronel Olindo Gomes dos Santos Paiva, pelos relevantes serviços ^prestados á humanidade, á linha te- legraphica do norte do Império e em relação a guerra do Paragnay, na provincia do És- pi ri to Santo. Foram nomeados: Gavalleiro da ordem de S. Bento de Aviz o nmjor graduado do 7" batalhão de infante- sia Honorato Cândido Ferreira Caldas. Vice-presidente da provincia da Parahyba, para servir em quarto logar. Antônio trindade Antunes Meira Henriques. Escrivão dos brazões de armas da nobreza e fidalguia do império, Ernesto Aleixo Dou- langer. Em conseqüência da nova organisáção da- De Minas-Geraes o desembargador íoão Antônio de Araújo Freitas HenrFqU£ Ministério da agricultu- x^a. - Por portaria de 22 do corrente f0: """"-"lo o engenheiro Virginio da Cama Lobo Júnior em commissão ua colônia Blu- monau. nesta provincia. La Saison. —Recebemos o ultimo numero desta interessantíssima publicação, da qual temos noticiado mais de uma vez.' . raz lindos los figurinos de modns e bel > de abril do i»ou GONTRÀN BORYS. VEItSÃO DO FRANCEZ. TOMO U. VIRTUDE DE ROSINHA I. Neni Pincette, Luiza-Ia-Decoiffeé, Julia Globeskl, Anna Pantera, e ciucoenta outras moças altamente coilocadas na ordem da vi- da alegre,pareciam apostadas qual havia de apresentar-se mais esplendida e mais excen- trica Haviam também uns vinte dominós espalhados aqui e ali. Esta mistura de cÔ- res variadas reilectia nos olhos e destacava em cada movimento myriades de ctntillacòes ne pedrarias. Mas o costume que excedia a tudo quan- to se pode imaginar, 4 sonhar de maravi- Ihoso, era o da dona da casa hLtT? arredoiulad!l Gloriada estava íantasiada de—«como a neve » Irajar ludisciiptrvel, insensato de fique- ^-nevoeiro fluetuante, vaporoso, aeno ottuscante de brancura, pingando pérolas' entremeadas de rendas finas^harminh e penas de cysne. S^^W, émpolvilha- da a modo de frocos de neve tinha Clorinda cem m. francos A saia do vestido estava inundada de diamantes. Ao menor gesto desta bella rapariga pare cm desprender-se urna chuva de faíscas âzues e cor de rosas. Quem pagará tudo isto? Era pergunta que muita gente fazia uns em voz baixa, outros alto e intelligivolmente. O amante de Clorinda era um mytho, mna abstracção ou utopia. Ninguém o conhecia. Ninguém o vira. Sabiam duas cousas: era que se cha- mava Gustavo e que havia ameaçado Cio- ruída de «largal-a» no mesmo dia em que lhe descobrisse o incógnito. Ora, uma mulher intelligente não se ex- põe nunca a ser «largada» por um senhor que tem o Pactole nas algibeiras e que con- tra a vontade de Júpiter, manifesta-se sob a figura de uma comueopia de ouro. Estavam todos pois reduzidos ó conie- cturas. As camaradas intimas de Clorinda diziam particularmente que tal Gustavo não existia e que a linda amiga era paga pela policia! Mas toda a verba secreta concedida a esta útil instituição não teria bastado para satis- fazer ao luxo desta elegante graciosa. Dous ou três freqüentadores irreconcilia- veis do boulevard suppunbam quê Gustavo era alguma testa coroada, ou monarcha do Norte extravagante, e estigmatisavam com •supposições mais ou menos gratuitas todos os Gustavos de almanak de Gotha. Problema nebuloso !... Mysterio insouda- vel que não servia de razão para que dei- xassem de correr pressurosos as festivaes de Gustavo, de comer as côas de Gustavo, e mesmo de adular a loura amante de Gus- tavo. Eram pois três horas, e o baile chegava ao apogeo. Neste momento um dos músicos da or- uhoslra deixou surruleiramente os cumpa- da pelo decreto n. 5Ü00 de 2 corrente anno á escola central, que pãssoua denominar-se escola polytechnica, foi exoue- raclo o murechal do exercito José Maria da Silva Bitancourt du cargo de director da mesma escola. Foi também exonerado, a pedido, o bacha- rei Manoel Coelho Barroso do cargo de so- cretarioda província de Minas-Geraes. Por despacho de 18: Foi concedido ao desembargador Manoel José. de Freitas Travassos a exoneração que nheiros.e atravessando a sala ante dirigiu-se para onde estavam dançando. ' O musico desertor era Syhano" Duelos Tendo sabido na ante véspera que Rosinha e sua mãi haviam de assistir ao baile dc Clorinda, o namorado Sylvano havia feito prodígios de diplomacia afim de introduzir- se na orchestra como rabequista. Conseguira, mas com isso nada adiantara. Com effeito, collocado com os outros col- laboradores atraz de uma cortina de arbus- tose plantas trepadeiras que não lhe enco- bna inteiramente a perspectiva, nem se quer uma vez pôde pescar o nariz arrebitado da sua protegida. Foi por isso que, não podendo mais con- ter-se, abandonara o posto para vir disfarça- (lamente dar uma vista d'oibos no baile. " ; Chegando na seleira da galeria, snbio' em cima de um tamborete, e por entre o ne- voeiro transparente, luminoso, e dourado cujos anéis haviam se desprendido,lançou os olhos preserutodores. Mas, foidebalde. Não descobrira Rosinha Provavelmente dançava em outro salão sem se lembrar do humilde visinho e nem saber além disso que tão perto estava delle. lisssimos modelos de trabalhos variados para senhoras, 33itoliotlieca do algitoeira. O illustrado e bondoso Sr. 13. L. Garuier amda desta vez obsequiou-nos com o l.°e 2.» tomos do bello romance - A Viscondessa Alice —. Reiteramos ao illustre Sr. Garuier uossos cordiaes agradecimentos. I>o Sul. —O vapor Presidente entrou hontem, de Monlcvidéo e do Rio-Grande. As noticias nada adiantão. O Commercial de 25 deste mez a se- guinte noticia, relativamente ao Rio da Prata: '• i»k MoxTKvnmo. - Entrou hontem opa- q..^ete Presidente, trazendo-nos o Si-glo ela ,/:r„fÍtn2 Cün'ente e /;/ Pu('bl° í/c Merco- *; As noticias são inteiramente destituídas cie interesse. ."Tinha havido mudança no governo mi nwterial de Montevidéo, aceitandVseTs «innc.asdoSr. Penalva da pasta da faze,da" ll;1 qual tomou conta o Sr. Ur. p(í(lro Busta' ¦nante e da guerra o Sr coronel D. Eduardo \ asques. "A peste qne tinha appareeido no gado ,1!l c'»«P»»>i.-. Oriental, assumia proporções outra e cheio « ylvano soltara um grande suspiro. Mandou um olhar de mveja a todos esses elegantes livres e ricos, que podiam con- templar Rosinha, ('aliar-lhe, o mesmo,-oh felicidade inefável !• -servir-lhe de vis-avis n esta oceasião. Depois, desceu do tamborete e voltou, po- bre mercenário, a rabeca e ao dever. No momento em que" subia pela alameda arenosa que ia dar ao estrado dos músicos, ouviu pronunciar em voz baixa o nume do lC>..-iuha. o qual lei o estremecer,,. Parou. Duas pessoas, separadas delle por um massmo de arbustos, estavam assentadas em "m largo divan e conversavam, julgando nao serem ouvidas. Uma dessas pessoas era Clorinda, a era um enorme senhor arredondado de si, que Duelos não conhecera. -Minha cara, dizia o homem limpando " ''¦'¦-to carmesim com um lenço frao de cam bra,aprevino-lhe que não'sou senho,- d," num. O amor me devora, calcina-me eme çorroe... Por pouco qne dure a situação nã'- lia remédio senão prender-me. (Jra, deixe-se disso, satvro borre,- contenha-se, e vamos conversar de o serias. Na verdade, a tal Rosinha fa/ mem perder a cabeça. O costume cl"e 1Ile mandou e que lhe assem ia graça, torna-a ainda mais t cobiçada, e mais atraetiva... r o pulso. Cento e vinte p< tinto. Não v estúpido L-to O caso é, Brassac, i de quarenta annos, qm o cabo, está realmeut do... Mas não trate me, tem muito a ;.¦;•!• fectue imniedia' ²Se tenho Desculpe. Com ²Mas, - nhar por .... i>eito. •' maw ;ipaipe-ma ' s por mi- :'»!"i idade? ' um liomtfjiri vassourai >em conserva- agor^Dig-a./ lu^rlüíie ^'" ,s« iscentos !.. que o furor. a eous^uao póde^am. I traçad consente - O : 'o/que então? a;4eu pia,10 eslã ¦l***"» tumbas medidas,'' u ^ oiueutp' mais. está íuc dizendu '.

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Publica-se ás Terças e Sextas-feiras natypographia de J. J. Lopes, onde sorecebem assignaturas por 1 anno, e 6mezes, pagas adiantado. Osannunciospropriamente dos Srs. assignantes pa-gáo 40 reis por linha, quaesquor ou-

l/as publicações seráõ feitas por ajuste.

(Ql11 ecíot-Jo.e y. cCopcs Jt.ui.ot.

nEDACTORES-~D\V\U\SQ§.

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PREÇOS DA ASSIGNATURA.

T;;::;,,; ™»<>«S,re • • • • . 6-Ô00Í)COM porte PELO CORREIO.

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0 DESPERTADOR.

DESTERRO, 2!) Dlí SETEMBRO.

DIVERSAS OCCUIUtliNCIAS.

Da Corto. — 0 Calderon entrouuuiü-uúritèTff; e por TêTTe recebemos joruaesda procedência datados até 24, data da sabi-da.

Da leitura de alguns números nada encon-tramosde novidades, relativamente ao Impe-rio; a paz e o socego mantiuhao-se inaltera-veis.

Do exterior havia noticias telegraphicasnaquella capital, qne por serem muito recen-tes vamos transcrevel-as.

TELEGRAMMAS.

Agencia Havas-Itcutcr.P O I. I T 1 C O S .

Paris, 19 de Setembro.Annibal Alves dos Santos, que fora con-

demuado o mez passado a dez annos de tra-balhos forçados e a vinte de vigilância, porhaver falsificado notas do'banco brazileiras,appellou da sentença.

A Oour d'Appel do'departamento do Sena,que tinha de tomar conhecimento desta quês-tão, acaba de rejeitar a appellação de Alves(los Santos, confirmando a primeira sentença.

— 20 de Setembro.Os joruaes legitimistas nffirraflo que o im-

perador da Rússia dirigio uma carta a D.Carlos, na qual faz votos pela causa carlista!A imprensa liberal recusa dar credito a

esta asserção, e até agora nao teve esta no-ticia confirmação nos círculos officiaes.

Peslh, 21 de Setembro.O imperador da Áustria recebeu hoje no

palácio imperial o novo ministro liespanliol,que lhe apresentou as cartas que o acreditamjunto de Sua Magestade.

O imperador fez ao representante de Hes-panha acolhimento mui cordial, e lhe ex-

prumo em termos syrapathicos o seu desejode verem breve a Hespanha pacificada.Londres, 21 de Setembro.

¦ Espalharam-se muitos e variados boatosacerca das probabilidades de guerra ua Eu-ropá.

A verdade é que esses boatos silo comple-tameute inexactos, e que até este momento apaz não foi perturbada, nem ameaçada, emula faz prever uma próxima guerra emparte alguma da Europa.

Apezar das diversas questoes-que dividemno Oriente a Inglaterra e a Rússia, as me-Ihores relações existem actmilinente entre osgovernos desses dous paizes. Póde-se dizeroutrotautoda Inglaterra e dos Estados-Uui-dos.

Os únicos governos, entre os quaes as re-laçOos parecem ter arrefecido, são os de Ber-lim e_ de Copenhague; e eis-aqui por que: opríncipe de Bismarck, segundo versões, quese podem crer authenticas, parece que ulti-mamente fez propostas ao rei da Dinamarca,tendo por fim a entrada deste paiz na Con-federação da Allemanha do Norte.

A resposta do soberano dinauiarquez cons-ta ter sido completamente negativa. Dahiresultou certa frieza nas relações entre osdous governos.

O governo allemão, depois desta recusa,adoptou para com as províncias dinamar-quezas do Schleswig-Holstein uma normade condueta que indica intenção formal desua parte de não fazer absolutamente casodos direitos reservados aos Diuamarquezodpelo art. 5." do tratado de Traga.

Berlim, 22 de Setembro, d larde.Embora muitos dinamarquezes tenlião si-

do expulsos do Schleswig-I-Iolstein pelo g0-verno allemão, vè-se, pelo que diz H GazelaNacional de Berlim ifum artigo que publicahoje em liguagem semi-oflicial a este res-peito e acerca das disposições do governoallemão para com a Dinamarca, que estegoverno está animado d<

n*M kiTisior mnm nn s r*&»u». '**i*r^ix5znqMimi^tm—„^MUl~_z^zi——-—¦ —_—___________________

(47) FOLHETIM DO DESPERTADO»

YABIM II _A_E_

ue grande espirito deconciliação com o da Dinamarca, e quo asrelações entre os dous paizes são sempre dasmais amigáveis.

A Gazela Nacional de Berlim, justificandoo procedimento do governo allemão, declaraalem disso que as expulsões quo se fizerãose havião tomado necessárias por motivosparticulares e excepeiouaes.

Madrid. 21 de Setembro.Os generaes Lacerna, commandante emchefe do exercito do norte; Moriones, com-

mandante do corpo de exercito que fôrma aala direita, e Ceballos. commandante do cor-po de exercito que constitui; o centro, come-ç-aruo ura movimento geral estratégico cou-tra os carlistas.

— 22 de Setembro.O general Lncerna, commandante em che-

te do exercito do norte, fez entrar uma com-l)oio de viveres e de munições, bem como re-torços de tropas na praça de Pampelunejisse

movimento foi dirigido por elle mesmo'

DVImistor-io <!<> império.-Por despacho de 18 do corrente mez:

Fez-se mercê dos títulos:

£• De barão de Gourgueia ao coronel João doRego Monteiro em attenção aos relevantesserviços prestados no Estado ea inslrueçãopublica da provincia do Piauhy.

De barão de Tyuibohy ao coronel OlindoGomes dos Santos Paiva, pelos relevantesserviços ^prestados á humanidade, á linha te-legraphica do norte do Império e em relaçãoa guerra do Paragnay, na provincia do És-pi ri to Santo.

Foram nomeados:Gavalleiro da ordem de S. Bento de Avizo nmjor graduado do 7" batalhão de infante-

sia Honorato Cândido Ferreira Caldas.Vice-presidente da provincia da Parahyba,

para servir em quarto logar. Antônio dátrindade Antunes Meira Henriques.Escrivão dos brazões de armas da nobreza

e fidalguia do império, Ernesto Aleixo Dou-langer.

Em conseqüência da nova organisáção da-

De Minas-Geraes o desembargador íoãoAntônio de Araújo Freitas HenrFqU£Ministério da agricultu-

x^a. - Por portaria de 22 do corrente f0:""""-"lo o engenheiro Virginio da CamaLobo Júnior em commissão ua colônia Blu-monau. nesta provincia.

La Saison. —Recebemos o ultimonumero desta interessantíssima publicação,da qual temos noticiado mais de uma vez.'

. raz lindoslos figurinos de modns e bel

> de abril do

i»ouGONTRÀN BORYS.

VEItSÃO DO FRANCEZ.TOMO U.

VIRTUDE DE ROSINHAI.

Neni Pincette, Luiza-Ia-Decoiffeé, JuliaGlobeskl, Anna Pantera, e ciucoenta outrasmoças altamente coilocadas na ordem da vi-da alegre,pareciam apostadas qual havia deapresentar-se mais esplendida e mais excen-trica Haviam também uns vinte dominósespalhados aqui e ali. Esta mistura de cÔ-res variadas reilectia nos olhos e destacavaem cada movimento myriades de ctntillacòesne pedrarias.

Mas o costume que excedia a tudo quan-to se pode imaginar, 4 sonhar de maravi-Ihoso, era o da dona da casa

hLtT? arredoiulad!l Gloriada estavaíantasiada de—«como a neve »

Irajar ludisciiptrvel, insensato de fique-^-nevoeiro

fluetuante, vaporoso, aenoottuscante de brancura, pingando pérolas'entremeadas de rendas finas^harminh epenas de cysne. S^^W, émpolvilha-da a modo de frocos de neve tinha Clorindacem m. francos A saia do vestido estavainundada de diamantes.

Ao menor gesto desta bella rapariga parecm desprender-se urna chuva de faíscas âzuese cor de rosas.

— Quem pagará tudo isto?Era pergunta que muita gente fazia unsem voz baixa, outros alto e intelligivolmente.O amante de Clorinda era um mytho, mnaabstracção ou utopia. Ninguém o conhecia.

Ninguém o vira.Sabiam só duas cousas: era que se cha-

mava Gustavo e que havia ameaçado Cio-ruída de «largal-a» no mesmo dia em quelhe descobrisse o incógnito.Ora, uma mulher intelligente não se ex-

põe nunca a ser «largada» por um senhorque tem o Pactole nas algibeiras e que con-tra a vontade de Júpiter, manifesta-se sob afigura de uma comueopia de ouro.

Estavam todos pois reduzidos ó conie-cturas.

As camaradas intimas de Clorinda diziamparticularmente que tal Gustavo não existiae que a linda amiga era paga pela policia!Mas toda a verba secreta concedida a estaútil instituição não teria bastado para satis-fazer ao luxo desta elegante graciosa.Dous ou três freqüentadores irreconcilia-veis do boulevard suppunbam quê Gustavoera alguma testa coroada, ou monarcha doNorte extravagante, e estigmatisavam com•supposições mais ou menos gratuitas todosos Gustavos de almanak de Gotha.

Problema nebuloso !... Mysterio insouda-vel que não servia de razão para que dei-xassem de correr pressurosos as festivaes deGustavo, de comer as côas de Gustavo, emesmo de adular a loura amante de Gus-tavo.

Eram pois três horas, e o baile chegava aoapogeo.

Neste momento um dos músicos da or-uhoslra deixou surruleiramente os cumpa-

da pelo decreto n. 5Ü00 de 2corrente anno á escola central, que pãssouadenominar-se escola polytechnica, foi exoue-raclo o murechal do exercito José Maria daSilva Bitancourt du cargo de director damesma escola.

Foi também exonerado, a pedido, o bacha-rei Manoel Coelho Barroso do cargo de so-cretarioda província de Minas-Geraes.Por despacho de 18:Foi concedido ao desembargador Manoel

José. de Freitas Travassos a exoneração que

nheiros.e atravessando a sala pé ante pédirigiu-se para onde estavam dançando. '

O musico desertor era Syhano" DuelosTendo sabido na ante véspera que Rosinha

e sua mãi haviam de assistir ao baile dcClorinda, o namorado Sylvano havia feitoprodígios de diplomacia afim de introduzir-se na orchestra como rabequista.

Conseguira, mas com isso nada adiantara.Com effeito, collocado com os outros col-laboradores atraz de uma cortina de arbus-tose plantas trepadeiras que não lhe enco-

bna inteiramente a perspectiva, nem sequer uma vez pôde pescar o nariz arrebitadoda sua protegida.

Foi por isso que, não podendo mais con-ter-se, abandonara o posto para vir disfarça-(lamente dar uma vista d'oibos no baile.

"; Chegando na seleira da galeria, snbio' em

cima de um tamborete, e por entre o ne-voeiro transparente, luminoso, e douradocujos anéis haviam se desprendido,lançou osolhos preserutodores.

Mas, foidebalde. Não descobrira RosinhaProvavelmente dançava em outro salão semse lembrar do humilde visinho e nem saberalém disso que tão perto estava delle.

lisssimosmodelos de trabalhos variados para senhoras,

33itoliotlieca do algitoeira.— O illustrado e bondoso Sr. 13. L. Garuieramda desta vez obsequiou-nos com o l.°e2.» tomos do bello romance - A ViscondessaAlice —. Reiteramos ao illustre Sr. Garuieruossos cordiaes agradecimentos.

I>o Sul. —O vapor Presidente entrouhontem, de Monlcvidéo e do Rio-Grande. Asnoticias nada adiantão.

O Commercial de 25 deste mez dá a se-guinte noticia, relativamente ao Rio da Prata:

'• i»k MoxTKvnmo. - Entrou hontem opa-q..^ete Presidente, trazendo-nos o Si-glo ela,/:r„fÍtn2 d° Cün'ente e /;/ Pu('bl° í/c Merco-

*; As noticias são inteiramente destituídascie interesse.."Tinha havido mudança no governo minwterial de Montevidéo, aceitandVseTs

«innc.asdoSr. Penalva da pasta da faze,da"ll;1 qual tomou conta o Sr. Ur. p(í(lro Busta'¦nante e da guerra o Sr coronel D. Eduardo\ asques."A

peste qne tinha appareeido no gado,1!l c'»«P»»>i.-. Oriental, assumia proporções

outrae cheio

«ylvano soltara um grande suspiro.Mandou um olhar de mveja a todos esses

elegantes livres e ricos, que podiam con-templar Rosinha, ('aliar-lhe, o mesmo,-ohfelicidade inefável !• -servir-lhe de vis-avisn esta oceasião.

Depois, desceu do tamborete e voltou, po-bre mercenário, a rabeca e ao dever.No momento em que" subia pela alameda

arenosa que ia dar ao estrado dos músicos,ouviu pronunciar em voz baixa o nume dolC>..-iuha. o qual lei o estremecer,,.

Parou.Duas pessoas, separadas delle por ummassmo de arbustos, estavam assentadas em"m largo divan e conversavam, julgandonao serem ouvidas.Uma dessas pessoas era Clorinda, aera um enorme senhor arredondado

de si, que Duelos não conhecera.-Minha cara, dizia o homem limpando" ''¦'¦-to carmesim com um lenço frao de cambra,aprevino-lhe que já não'sou senho,- d,"num. O amor me devora, calcina-me emeçorroe...

Por pouco qne dure a situação nã'-lia remédio senão prender-me.(Jra, deixe-se disso, satvro borre,-contenha-se, e vamos conversar de oserias.Na verdade, a tal Rosinha fa/mem perder a cabeça. O costume

cl"e 1Ile mandou e que lhe assemia graça, torna-a ainda mais tcobiçada, e mais atraetiva... rsó o pulso. Cento e vinte p<tinto. Não v estúpido L-toO caso é, Brassac, ide quarenta annos, qmo cabo, está realmeutdo... Mas não trateme, tem muito a ;.¦;•!•fectue imniedia'

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Page 2: T c^^ ^M^C- - BNmemoria.bn.br/pdf/820229/per820229_1874_01213.pdfnaquella capital, qne por serem muito recen-tes vamos transcrevel-as. TELEGRAMMAS. Agencia Havas-Itcutcr. P O I. I

10 DESPERTA DOft.

•"*• ***!¦*— -» «¦-. J. t»tt »VJ»^.-J O*

bastante desastrosas aa pro vincia de Cor-dova.

A mortandade nas estâncias em enorme;- muitos fazendeiros se darião por felizes seSilvassem a oitava, parte dos gados quo pos-âuiao.

Ainda para maiores desgraças, receiava-se máos resultados das sementeiras dos tri-gos, por falta de chuvas; para o leste oscampos estavão completamente seccos."

Motoorologia. — Observaçõeseitasna estaçilo telegraphica da capital.

Dia 24 de Setembro.Horas fíarom. Th. Cenl. Psych. Th.

mia. max. sec. hum.10 m. 0,761,6 23,0 2',),8 23,8.4 t. 0,758,8 23,0 2'à,Ü 23,4

Cen nevoado, N.E. pela manhã. Ceu emcumulus, S. á tarde.

Dia 25.Horas Ifarom. Th. Cent. Psych. Th.

min. tnax. soe. hum.10 m. 0,765,6 18,9 18,8 IN,7

¦1 t. 0,763,5 20,2 10.0 19,8Cen encoberto, S. pela manhil. Ceu eu-

coberto, N.E. á tarde.Dia 26.

Horas, Iiarom. Th. Cent. Psych. Th..min. max. scc. Iiniii.

10 m. 0,761,0 20,0 21,3 21.1•1 t. 0,758,0 29,4 21), 20,3

Ceu encoberto, N.E. durante o dia.Dia 27.

Horas Barom. Th. (.'rui. Psych. Th.min. niii-i. scc. luim.

10 m. 0,761,4 18,0 18,0 18,14 t. 0,761,2 18,2 17,0 18,0

Ceu encoberto, S. durante o dia. Trove-jou fortemente á noite passada. Choveo 12'".

SDaMmim «Bom Sitm. «SegSüaluíSos.

SESSÃO DE 31 DE AGOSTO DE 187J.

OIÍÇ.UIRNTO DO MINISTÉRIO DA AGMCULTUEA.

[Continuação do n. 1,212.)

O Sr. BUlancourt Co/rim (continuando-:—Occupar-me-liei agora de um objecto aque ligo a máxima importância, por isso queentendi! directuinente com os mais vilãesinteresses da província que represento, epara o qual reclamo a maior attenção dogov-et uo.

Li no relatório do nobre ministro da agri-cintura, u entre as conclusões de uni relato-rio apresentado por um dos últimos coinmis-sarios que examinou o estado das colônias(l.iquella província, a opinião de qne, emproveito ou para maior desenvolvimento dacolônia 1). Franeisca, con vinha decidir-sequanto antes a questão de limites entre essapro vincia e a. do Paraná.

V. fix. sabe, Sr. presidente, que a estradade rodagem de Joinville ao Rio-Negro r.tre-

A verdade pura. lia pouco estive con-versando com a velha, eo diabo apresentanovas exigências.

—- [iiiinuuda feiticeira! O que quer ellamais ! Creio que já lhe paguei a filha muitocara. Seiseeutos francos de pensão, uão ébrinquedo.

E mais dez mil francos a vista os quaes'tam de receber amanhã de manhã.Se a empreza se realisar, bem. Porém

50 falhar?Não pôde falhar.Quem sabe':' Apequena é muito viva, e

decidida. Não ha de querer deixar-se raptarassim sem gritar, e depois ?

Que lembrança!... Sou um homempratico, tomei todas as precauções. Graçasaos laços que lhe armei, — quando vir que estáem meu poder não poderá mais escapar-me.

.Mas stlpponha que ella lhe escape. Oque offerece á mãe como indemuisação ?

Indemuisação ?... Está gracejando.Pois bem, meu velho, abi está aonde

aperta o sapato. A viuva Imbert não quer por¦modo algum incommodar-se assim de graça.O quo quer dizer ?Quer dizer que exige arrhas.Hoje?

Quanto ?Cinco miCinco inh

sac furioso.Recusa*?

francos,pouta-pés no... hurron Brás-

— Radical mente— DeVdo qUe renuncia a Rosette?•,hl7endníal°UU,n B«"nido de lamento,aldizendo a vuvva im\)art_

Ah .' maldita hwi,.., < t? , ,. ,«l«i niüia . Esperta lho na !

vessa grande parte da colônia ahi estabe-lecida e terras dotaes da Sereníssima prin-ceza I). Franeisca; e que essas terras adque-rirâO grande valor logo que a referida es-trada alcance e seu ponto terminal.

A construcção dessa estrada dispertou arn-bicões illegitimas ao Paraná, qne sob o falsoe irrisório pretexto do não se acharem clara-mente definidos os limites entre essa provin-cia e a de Santa Catharina tem invadido oterritório desta e nelle estabelecido agenciasíiseacs para cobrança de impostos !

OSr. Carlos da Luz:—Apoiado, sem omenor fundamento.

O Sr. ÍJUlancourt Colrim:— As estaçõesdo Chapecó e da Encruzilhada estão nessecaso. Esta então vexa consideravelmente osmunicípios de S. Francisco e .Joinville, por-que o gado que vém dos campos de Lagespara consumo destes dous municípios é tri-botado nesta estação com 4ÍJ0Q0 por cabeça!

Isto é um abuso, é um attentado que deveser quanto antes reprimido. [Apoiados.)

Os limites ente Santa Catharina e o Para-ná estão clara e terminaiitemente definidospela provisão do conselho ultramarino de 2-1de Novembro de 1749, e polo auto dedemar-cação de 2 de Maio de 1871.

Por e.ites dons actos solemnes, e por mui-tos outros confirmados por documento? irre-cusaveis tor.flo fixados os limites de SantaCatharina com S. Paulo, desde o litoral pelorio Sahi-guassti até a serra geral pela aber-tura entre os picos de Araraquara e Incho-riu, e dahi pelo Rio-Negro e Iguassú até afronteira hespanhola, hoje da ConfederaçãoArgentina, isto é, até o rio Santo Antônio.

Creada a província do Paraná mantive-rão-se os mesmos limites, e nenhum actolegislativo até hoje alterou taes limites.

Como, pois, o Paraná, menosprezandoostensivamente o direito que assiste á pro-vincia de Santa Cathariua, violando a leique lhe deu limites os mais naturaes, apro-pria-se de seu território o vem sobre elleexercer jurisdicção, estabelecer agenciasfiscaes ?- !

Eu uão sei como explicar, nem a qne at-tribuir a tolerância, por parte do governo,de um tão revoltante abuso !

O Sr. Cartas da Luz:— E' uma verda-deira conquista.

O Sr. BiUanconrt Colrim: — Diz tem omeu nobre collega: é uma verdadeira con-quista o que pretende o Paraná realizar; éuma invasão, que seria energicamente re-pellida pelos catharinenses, se fossem es-trangeiros os que a eflectnassem; mas não osendo, appellão elles para os altos poderesdo Estado, e esperão justiça.

O facto que venho de narrar torna-se tan-to mais nggravnute quanto é sabido que nãoha uma única razão política, econômica ouadministrativa que favoreça, ainda que leve-mente, as pretenções do Paraná. [Apoiados.)

Com os limites ligaes <> naturalmente fi-xados pelo Salnj-guassá, flio-Negro e lyuas-sà até o Santo Anlonio, a província do Para-ná tem uma área do mais de 6,000 braçasquadradas de exeellontes terras, para 120mil almas de população; emquanto a sua vi-

Abusa da minha paixão para ma arruinar,enforcai-, e reiluzir-me a miséria..,

Oh .' meu caro... pronunciou Clorinda,que avaresa é essa sua ! Arriscar-se assim auma npoplexia fulminante por causa de unsmiseráveis cinco mil francos.

—¦ Estou vendo ! Cinco mil francos já ódinheiro.

Não para o senhor, meu unhas de fome.Rer.lisou taes lucros na ultima liquidação....

¦— Hum !... falia dos meus lucros ! Diga-me cá, não me vi obrigado a repartir com asenhora? Não lhe contei sessenta bilheti-nhos novos de mil francos cada um paraalcançar o seu concurso u'este negocio?

Se está arrependido, disse Clorinda ma-gestosamente, estou prom.pto a lh'os resti-tuir. Tanto mais que estou já aborrecida deouvil-o suspirar tão atoleiinadamente. Todasas vezes que se, trata de abrir a carteira,parece que lhe arrancam um dente: isto jáme vai fedendo muito por fim das contas.

.lá lhe fedia !... A raiva fazia subir aoslábios de Clorinda as locuções da infância.A lavadeira mostrava o que era por entre aroupagem de que se achava revestida.

Mas, por que se enfada, murmurou-Brassne subitamente acalmado.

Clorinda crusou violentamente os braços.Todas as pennas da toilettese lhe erissaram.Parecia uma pomba enraivecida.

Quem o ouvisse fallar, havia de pensar,tornou ella, que sou eu a favorecida !... Sabeo senhor o que arrisca por essa ridícula som-ma ? Posição e liberdade, acha pouco !...

Ora deixe-se disso !-— Como deixe-mo disso ! E se ficar com-

plicada na aceusação do rapto ! A lei é ex-pressa...

zinha tem apenas pouco mais de 4,000 para100 mil almas.

A receita do-Paraná monta anuualmentea mais de 600:000$; ao passo que a de SantaCatharina com difficuldade pôde alcançar a250:000$, isto devido a ter o Paraná abusi-vãmente apoderado-se dos Campos de Pai-mas, situados entre o Iguassú e o Uruguay,isto é, fura inteiramente do território dessaprovíncia, e por elles estabelecido caminhopara as tropas que do Rio-Grande demandãoo norte do império, as quaes devendo pagarimposto de barreira a Santa Catharina, pa-gão indevidamente ao Paraná !

E de qualquer dos pontos do territóriocubiçado ou conquistado pelo Paraná é maiscurta e mais fácil a communicação com oporto do Desterro, com o de Itajahy logoque se effectue a abertura da estrada ao Co-risco nas Coritibanos, e com o de S. Fran-cisco pela excellente estrada de rodagem deI). Franeisca, que tem de tornar-se a servi-dão mais comrnoda ás"povoações e ao com-mercio de toda a costa do Rio-Negro, eIguassú e de ambas as margens.

Não deixarei de assiguaiar uma circum-stancia que vem em apoio do quanto tenhoexpendido para mostrar as tendências usur-padoras da província do Paraná.

Em Janeiro de 1865, fazendo parte do mi-nisterio um filho do Paraná, foi promulgadoum decreto fixando provisoriamente os limi-tes entre essa província e a sua vizinha doSul.

Esse decreto que, permitta-se-me dize-lo,gravava cruelmente a província de SantaCatharina, expoliando-a de quasi a metadede seu território, grande parte povoado, esobre o qual nunca houvera contestação,foi felizmente sobrestado em sua execuçãopor um outro gabinete que veio pouco de-pois ao poder, tão injusto fora esse acto.

Isto serve para fazer conhecer que o Pa-raná na intenção e propósito de alargar des-communalmente a sua superfície territorial,não trepida em empregar meios ainda osmais violentos e abusivos: o que me obrigado alto desta tribuna e como representanteda província que se vê esbulhada de seusdireitos, e atacada em sua autonomia, a re-clamar a altenção do governo para este tãomelindroso assumpto, que pôde dar motivoaos mais desagradáveis confjictos.

O Paraná não pôde ter o privilegie dedesrespeitar a lei, o calcar o direito, preju-dicárido dolorosamente a sua vizinha do Sul.(Apoiados.)

Sr. presidente, poderia alongar-me nodesenvolvimento deste tão importante as-suuipto. e referir-me mesmo ao projecto queem 1805 foi apresentado nesta casa, reacl-vendo definitivamente a pretendida duvidado Paraná sobre os seus limites ao sul; maseste projecto que está acompanhado de umluminoso parecer da commissão de estatisti-ca, ha de ser infallivelmente discutido napróxima sessão, visto que nesta, por motivosque são conhecidos, não o pode ser; então te-rei oeeasião de fazer patente a esta augustacâmara quão irrisórios são os fundamentoscom que se tein pretendido contestar os di-reitos que assistem á Santa Catharina paraconservar, como ha mais de um século con-

Não tenha medo !... Sou homem pra-tico e...

O quo o senhor é é um grande avaron-to. Quando se é tão pinga assim, guarda-seo dinheiro no fundo de uma meia de lã e nãose cuida em furtar as filhas dos outros.

Ora vamos lá com isso, minha bella,um pouco mais de indulgência. Convenhoque fiz mal.

Não é por de mais cedo para confessal-o.Olhe, aqui estão os taes cinco bilheti-

nhos. Leve-os a essa porcalhona viuva Im-bert e peca-lhe que não continue a me mas-snr. Creio que agora tenho o campo livre,hein ? Posso começar as minhas operaçõesi-nhas e levar Rosinha pela maciota.

•— Ainda não. Não vamos fazer as cousasassim atoa. Espere pela ceia.

Bem ! sempre demoras !Isto é indispensável.

—- Por que ?Oh, meu Deus ! como os homens são

tolos ! Não sabe que o champagne doma con-sideravelmente as virtudes severas ? Bem !Porei ao pé de Rosinha uma das minhas ca-maradas iutimas que lhe encherá continua-damente o copo.

Esplendido !... magnífica idéa ! Vai fa-zer com que ella represente bem o seu pa-pel. Dê cá um beijo. Não pensei que a se-nhora tivesse tanto talento... quero dizer,que fosse uma mulher tão pratica. Eo talanimal de Gustavo, que não tenho a honrade conhecel-o, é realmente muito feliz !

Aqui, abaixaram tanto a voz que Duelosnão pôde ouvir.

Tremulo, foi-se assentar a um canto.Estava aniquilado. O que havia descobertoparecia-lhe um horrível pesadelo.

serva,"os seus limites do norte pelo ]\io-Nc-gro e Iguassú. E estou convencido que acâmara dos Srs. deputados ha de fazer-lhointeira justiça. (Apoiados.)

Ia-me esquecendo pedir ainda a attençãodo nobre ministro da agricultura para o ser-viço do correio naqnella província.

Apenas duas são as linhas postaes que alliexistem com duas viagens mensaes até S.Francisco, a do norte e a do sul até a Lagu-na. Basta isto para reconhecer-se quãodeíTicieute nao é esse serviço. Com menosde quatro viagens mensaes não é possívelattender-se ás urgências do serviço e ás con-veniencias publicas, aceresceudo que paramanter-se a communicação entre a capitale a comarca de Lages, a província manteveestafetasá sua custa.

Peço, pois, ao nobre ministro que melhoreesse serviço, com o qual pouco poderá des-pender; supponho mesmo que muito peque-no será o excesso sobre a receita do correio;e quaudo nao o seja, são tão patentes asvantagens a colher com a providencia quese reclama, que sobejamente compensadaserá a despeza feita.

O ministério da agricultura trata de tan-tos, tão variados e transcendentes as-sumptos, que ó natural esquecer-se de umou outro serviço das pequenas províncias;mas á boa vontade de que S. Ex. tem dadoprovas em relação á província que represen-to, me faz crer que estas ligeiras pondera-ções serão sufn cientes para que o nobreministro proceda como costuma todas as ve-zes que se compenetra da necessidade dasmedidas que são reclamadas. [Apoiados.)

OSr. Diogo de Vasconcellos:— Mal de nósse não fosse a esperança.

O.Sr. Jiillancour! Cotrim:— Sr. presiden-te, o meu collega de depulação julgou con-veniente tratar de um assumpto de que commuita acrimonia se tem oecupado a impren-sa opposicionista do Desterro. Refiro-me aocontracto ultimamente celebrado pela presi-deucia da província, com o concessionáriodo privilegio para mineração das jazidas doTubarão.

Sinto algum escrúpulo, Sr. presidente, emtratar deste objecto. Achando-se elle affectoao governo em cujo critério muito confio, eexistindo reclamações de interessados quependem de solução, não desejava emittirsobre elle nenhuma opinião, confiando queo governo, cbm o exame e estudo minuciosoa que deve estar procedendo, resolva a quês-tão levantada, com a justiça que o caso re-clama, e como o exigem os mais recommen-daveis interesses da província.

Como, porém, tenha sido tal objecto tra-zido á discussão, não posso deixar de fazersobre elle algumas reflexões.

Sr. presidente, a garantia de juros conce-dida pela assembléa legislativa da provínciade Santa Catharina ao emprezario da mine-ração du carvão do Tubarão, foi um actoinspirado pelas mais louváveis intenções epatrióticos sentimentos daquella corporação,como já o fez notar o meu collega de depu-tação quando tratou desta matéria.

A existência, abundância e qualidadedesse precioso mineral nas cabeceiras do

Chorou o Innocencia; ingenuidade, con-fiança pela lealdade do próximo tudo nelledesapparecera a um tempo. O mundo pare-een-lhe um abysmo de infâmias.

Pois ha entes tão miseráveis, tão perversosque possam tramar a desgraça de uma pobrerapariga!:.. E a mãi d'ella, a própria mãiconcorria para esta perdição !

O que é a sociedade !... O que é a almahumana ?

De repente ergueu-se, e pallido, consu-mido, poz-se a procurar Rosinha afim de lhedar parte do que tinha ouvido.

ILEmpurrando uns, pisando os pés de ou-

tros, rasgando vestidos e rendas á direita eá esquerda, livido e fora de si, mettia-seSylvauo por entre os grupos, afim de abrircaminho.

Não via Rosinha em parte alguma. Aondeestaria ella, meu Deus !

Veja o que faz !... vociferava um tim-bre de voz rouquenha. Olhe que sou doeu-te... Por pouco que me esmaga.

Olhe ! desculpe, meu amiguinho !....balbuciou Sylvauo, julgando ter pisado ai-gum rapasola de doze anuos.

Sylvauo enganara-se.Quasi que atirara Gedeon Fredonille ao

chão — moço estragado pelas vigilías, em-pregado em casa de Saint-Gabain, cambista.

Gedeon Fredouille, de casaca, não pareciavantajosamente no baile. O collete extrema-mente decotado mostrava a estreiteza do pei-to. Quem olhasse para elle perguntava logoo que ficaria delle se por acaso o despis-sem, e a descarnada imagem de um coelhosem peilo veria immcdiatamente assaltar áitléil- {Continua.)

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O DESPERTADOR.^í^^'!^^í?^^^^^^^^msàMtaaKe^íaiu^umm^z

Tubarão, e a facilidade de sua extraceãoera um facto lia muito averiguado.Já em 1800 dizia o illustrado administra-

dor doquella província, com a autoridade deseus talentos e sólidos conhecimentos deadministração que possue, no relatório apre-sentado á assembléa no acto de sua installa-çao, referindo-se as jazidas do Tubarão:

<( Não devemos pois trepidar diante dagrandeza do objecto, receiosos dos embaraçosque se nos apresentão.

« A extracção do carvão de pedra do seioda terra em que nascemos é uma grandeidéa política, econômica e commercial quemudara a face do paiz em todos os detalhesdo seu progresso e civilisação. »Passárüo-se annos, e, apezar da grandezado objecto, não fòra possível iniciar os traba-Ihos que devem realizar a idéa que promettetantas vantagens não só a província comoao paiz iuteiro.Ao estranhar-se taes delongas alienava oemprezario da mineração a dificuldade queencontrava em levantar capitães para a fa-ctura da linha férrea para servidão das mi-nas, visto como não tinha para o capital

que era necessário á essa construcção a in-dispensável garantia de juros.Mas não estando nas forcas da provínciaobviar tilo notável inconveniente, resigna-va-se á sua sorte, aguardando que o espiritode associação que crescia no paiz ou o go-verno geral, resolvesse semelhante difficül-dade.

da mãe ! Ella inspira-se na virtude maissublimo <! dá um grande exemplo dessesseu limemos magnânimos, que fazem a hon-ra u a floria do sexo, a que o homem ren-do o seu culto, nos momentos solemncs davida, quando nella \ò mais do que o affecto, quando vô dedicação sublimo aló o

[Conlinua.

EXTERIOR

iCaurofDis,

Além tlosfo assumpto, que vemos discu-tido nas folhas du Marselha, homem roce-bidas pelo vapor Savoie, partido daquclío|)orto no dia l(i do passado, encontramoslambem nas suas columnas mais detalhadospormenores sobre a fuga do ex-marechalBaizaiQü, os quaes pela vaiiedade com quorcfciem a evasão, não deixarão de desper-tar o inleresse dos nossos leitores.

Os detalhes sobre os incidentes que pie-cederam a fuga e sobre as condições emque olla se effccluou toem, além da suaface histórica, o seu lado romântico, o estonão pôde deixar do ser lido com vivo inle-resse por aquelles que não são iudlffarénlesasgrand.es e profundas sensações da vidada fair.ilia, ligadas sempro na'ordem dosfactos a esses formidáveis acontecimemosque agitam o abalam a viíla dos povos ounos seus dias do gloria ou nas suas horasdc provação.

Com eíTeito, a fuga de Bazaine., além deser um fado da mais alta importância poli-Hca, é, pelas circumstancias que a revestemum acontecimento notável na ordem social"porque revela au mundo de um modo elo-quente que não eslão apagados, quo nãoestão extinclosos sentimentos generosos quefazem a gloria de vultos gigantes, que fui-gurameom a mais brilhante aureola nahistoria da antigüidade.

Os Icüoies que acompanharam cm nossosexlracfos o julgamento do ex-marechal dei'rança, lembram-se de cerlo de uma mu-lherquo, coberta de luto, assistia no tribu-nal a torlura horrível do julgamenio, noslongos dias cm que a Bazaino foi dado aiibar o calix da amargura.Recordam-se lambem de verem no pa-lacio do Trianoii esse vulto sympathico emvigílias conslautés au lado desse homem'in-famado pela aceusação ignominiosa de Irai-dor. lornando-lhe menos dura a sorte, alfa-

gando-o ora com sorrisos, ora com Ia^ri-mas, mas sempre com amor °E não se esquecerão de certo que na ho-

ja talai, om que se lavrava a lerrivel sen-ença, ella, a companheira das glorias elos infortúnios, com um innocente em seusbraços, invocava á;justiça divina para que•Iluminasse a razão e a consciência dos mi-

sacriticiu, que tem por" único idealamor.

Ii aqui a nossa sympalhia devo crescerdo ponlo, porque essa mulher, que lão uo-biemenle emprehendoii o seu dever, dandolao sublime prova de amor conjugai, é umali lha da America.

A resolução, a coragem e a firmeza comque ella procedeu, vão os leitores apreciarnos seguintes períodos, quo exlrahiinos doJornal dc Marselha, quo parece bem in-formado:

« Um joven mexicano, diz aquella folhainlimamente ligado á família Bazaine, o Sr.'Alvarez do llull, apresenlou-so com umasenhora, ha uns 12 dias, no escriptorio dacompanhia Peirano, em Gênova.Declarou ^\- o duque de X, que deseja-va fazer com a duqueza, sua esposa, umaviagem de recreio alé Marselha.Para esle fim devi: a companhia pôr-Ine ,i disposição um dos seus vapores ao

Preço de mil francos por dia, pagos adiai}-lados, nao durando a viagem mais de cincoa seis dias.As condições forão aceitas. O capitãodo HaroM Ricasoh, .pie assim se chama-va o vapor, tomou os seus passaportes pi-ra Marselha, o no dia 8 de Agosto, o navio9(I»!l'««to Por 1« homens, deixou o porlode Gi.no va, dirigindo-se, segundo o desejodos viajantes, ao porto IW.nirisio. Nesta

Pr,mc»'« estação o Sr. |{„!l desembarcouCü;n ;1 "uqueza. que era R|- Bazaine osob prelexlo de visitar a cidade, desappa-receram ambos por algumas horas.Quando voltaram pediram ao capitão

que sedmgisse a Nápoles, porque deseja-vam visilar alli uns parentes.O commandante do Bavane iUcasoli res-ponde» que as instrucções que linha nãoo anlorisa vam a mudar dc itinerário. Osviajantes insistiram certamente para desvi-arcm a attenção do commandanle o afasta-rem-lhe do espirito qualquer suspeitaA diversão a Nápoles não podia recordar-Ihoocapliveiro de Bazaino.Decidiram enlão

(l"c irião a Cannesmo.

do commum aecordo,passando por San He-

Tendo-se demorado neste ultimo lo°ar«penas o tempo preciso para ceiarem, pio-seguiram na •: 'viagem.Apenas chegaram ã vista de Cannes,disse a duqueza ao capitão que possuía"esla

cidade uma propriedade importantee nao tardou a mdicar-lh'a.

, E"« qneiln desembarcar alli, para trazer

Pj1 a bordo um dos seus criados e munir-sede diversas bagagens.

9 Mpitôo julgou islo uma cousa natu-ralissima. Mas sobre vindo umn lempesla-<e. preferiu entrar no golpho Juan anteso qjo no porto,.|e Cannes. Dahi deviamdiugir se para Nice.)*¦>' neste ponto que começa a evasão pro-P"»n)on«ed.la, cujos detalhes são andadesconhecidos.Baz;

Es a mulher, q„e deu lão nobre exeni-p,<? (lc, 8°"ci;osos e delicados sentimentosnessas horas de angustia e de provarão áa mesma que vae arrancar o condemnadojts mãos dos seus algozes, resumindo a li-berdade ao exilado de Santa Margarida.

Esla mulher 6 Mra« Bazaine!B* o symbolo mais perfeilo da esposa e

«mo desceu pela corda, quo foi o-conirada suja de sangue no muro da for-'aleza ! Ou, ao contrario, sahiu livre-mente por uma das portas do forte c' Nadase pó !e precisar a este respeito.Sabe-so apenas que. quando já ora noile,o Sr. Buli eM-Bazaine melleram-se sósom um bolo que tinham alugado, o quemc.a hora depois a Sra. Bazaino, tirando asua capa ficara ile vestido branco paraoueseu marido mais fucilmenloa avistasse.

No domingo pela meio noulo, o comman-(ante do Uaronc lucasoli acordou ü che»-,-dado duque e da duqueza, acompanhados"0 "'"criado, quo trazia duas malas.Este criado era o ex-marechal Bazaine.O capilão mandou-o alojarem um cama-rolo de segunda classe, cmquanlo o Srllull e a M- Bazaino se insiallavam de novonos de primeira classe, onde ficaram sósale o um da viagem.Elles já não queriam ir a Niro. Tinham

para isso excelientes razões. Tendo recc-bido um despacho, segundo diziam, annun-ciando lhes a.doençu de uma parcula em

Nápoles, precisavam vollar a Gênova a lo-da a pressa, devendo ahi entender-se coma companhia a fim de fretarem para breveo mesmo navio, visto o cuinmandaule serlao corle.z ede maneiras tao dislinclas.Como resistir a .semelhante comprimento?

O capitão ficou certamente por elle encan-lado, e dirigiu-se a Gênova, onde chegousegunda loira á noute.Bazaino eslava salvo.Uma vez em terra dc Itália, perde-se osvestígios dc taes viajanles. S,.be-se apenas

que partiram de Gênova para Alexandria,mas nada mais; as conjecturas dos jornaessobrou logar da sua residência aclual nào(em ainda manto.Tal foi o plano da evasão de Bazaineroí lao habilmente concebido como dexlra-mente executado.Quem ficou admirado de s„ber esta gra-ve noticia foi o commandanle do BurnneIhcasolio Sr.Cccchi, cuj., nome ó muitoconhecido na praça de Marselha.»A Gazele du Midi u.u ra-nos um porme-nor, que pude sen ir como de complemento

a exposição que acabamos de reproduzir.Eis como se exprime aquella folha, com-

plelameiito. adversa ao ex-marechal:« W Bazaine e seu primo alugaram umbole a um pescador das proximidades da ilhade.bania Margarida. Foi cila mesma quemremou, ganhando a ilha com grande

'elo-cidade, i m vapor semelhante ao Georqcsda companhia Eraissiuel pairava a visla dailha.

Ale ás II) horas menos um quarto, Ba-zaine passeiam no lorraço com Villelío o odiredor da prisão.A fuga leve legar pouco depois, po- meiode uma escada de corda, que appareceumaticliiiflu du sangue. O pavilhão do vapor

nao podo dislinguir-se. »O Semaphorc refere os mesmos fados de""' modo que está de aecordo com o queacabamos dc rcfei ir.Todavia i.uçaniol-o, que ha ainda na suaexposição alguns novos pormenores:« Na extremidade de leste da praia doCannes encontra-se um passeio quo vemacabar didionlo .lo forte que oecupava o

prisioneiro Bazaine, e que dista da ilha doSanta Margarida uns 700 metros poucomais ou menos. p0i noslü ,,,1S8Ci0 ,.,,,, ÜS_liveram no domingo ás 7 1/2 horas da nou-le, Mmc Bazaine o seu sobrinho, p roeu ran-do um pescador que lhes quizesse confiaro seu barco para irem, diziam clles, fazerum passeio ao mar.Depois do teioin experimentado muitasrecusas, dons habitantes de Cannes quo'"'liam ouvido o pedido, oílereeeram-so pa-ra ir fazer com quo um visinho empres-lasse o seu bote. hiiigiram-.se a um bo-lequnn, que ficava próximo o. pedindo ao,lu"° 'l"e- emprestasse o seu boto, este sa-tisfez promplamenlo o pedido, (!> qU()iendodar-lhe um ealraeiro. Bazaine recusou

prelextando quo desejava ella mesma remar'Mm" Bazaine trazia um vestido branco deforma de um penteador, o por cima umacapa escura.Ella <; o sobrinho melleram-se no bole ederam uma moeda ,|(; 2ü francos ao donodo bole. M-Bazaine tirou a capa c poz-se a remar energicamente, agradecendo com

palavras e gestos aos indivíduos, quandoacabaram de satisfazer o seu desejo, muitomais que elles pensavam.O barco tomou a direcção da ilha ondenaluralmenle aportou, apezar do máo lem-

po, dahi a pouco mais de meia hora.No domingo vira-so nas alluras da ilhaum yachl a vapor, quo entrou no golphoJuan, para se abrigar da Icmposiade quehavia no golpho de Cannes. »As folhas de Pafis explicam lambem osmotivos que precipitaram a fuga.Constou que np mez de Junho M"" Pa-Ziiine fizera uma visita ,iu marechal MacMahon, queixando-se do estado de sofiVi-menlo de seu marido o pedindo-lhe a com-mutação da prisão em exílio, ou ao menosIraiisferindo-o para outra fortaleza eu, di-ma menos quente. Respondera o picsi-dente da Republica que a condoinnacão eramuito recente para que lhe (osso possívelcommulara pena. Quanto a Iransferencia

não se sabe o qne elle objeclou. O quepareceu cerlo é que depois da sua rospodadictalorial, o marechal Mac Mahon eslen

Sol;;;c,,soii:Ih'a' ^^0 \mmVl^

J1!T°. (|U(! f,,i doiiols deslc facto que*'l Bazaine propoz a fu<'o.

OSemphoreilizyiQ 0 plano Cora ron-eebido ha seis semanas depois da entrevistaquo acabamos de referir. "'^'-'J

O marechal, primeiro recusava-se a h-gir, mas cedeu por fjm a instâncias de «inesposa, pondo apenas a condicãu de não^sercm navio (pie tivesse o pavilhão irnurez.

Segundo o despacho do Pa.is, continua-va a li o inquérito sob.o a evasão con-cluindo-sedclle que o governador da j||lade Santa Margarida fora complico no crime.Provou-se que ,-, sua declaração dc quonn véspera do aconlccimento havia estadocom o prisioneiro ate as 11 horas da nouteera l.ilsa. e pelas suas respostas contra-diclonas pai ceia concluir-se que o ex-ma-reclial mio fugira da prisão p0l meio ,|uauxilio de um,, corda, mas que os objeclosencontrados na muralha o outros indícios

que denotavam ler elle ficado ferido ha-viam sido pieparados para enganar as'pes-quizas i|uc se devi,,in fazer.

A busca a que se procedera no quartodo prisioneiro provara lambem que a ova-saofoio resultado de uni projeclo, desde"'uilo preparado, e os documentos eucon-Ira-los demonstraiain a cumplicidade demuitas pessoas, algumas deltas estrangeiras.Mas do iodas estas variadas versões, ac-crescentiii-eiuos ainda ns que corriam sohieas mlenções do fU£.j j\0#

. Segundo algumas folhas, Bazaine ten-cionava pôr a sua espada ao serviço doPretendente D. Cario- segundo outras', pre-teuiiia redra r-M! para a pátria de sua esno-sa e viver alli retirado.

_ De Bitixcllas escreveram para algunsll»rnacs que o ex-marechal eslivera naiiuul-Ia cidade muito anles da sua fuga.

O processo, pois, que um telegramma nosdiaseja dever começar no dia 9 do correntepara julgar os co nplires do homem que asmaquinações polilicos roduziarain a heróode todas estas façanhas, não deverá i,,<pr-rar menos inleresse do que o especlaculoque durante algum lempo chamou para Ver-saillesa attenção de toda a Europa, e quoterminou com a sua condeiniinção.

(Do Diário do Rio.)

PARTE LITTERARIA.

SEGOIVDA PARTE.

[Continuarão da n, 1,'21'i.'

CAPITULO lil

A CAMA

Assim qne Diana viu o padre allVslar-secn,l'"u "" quarto de sua mãe, enxugando òmais que pôde as lagrimas (pie lhe deslisavampelas laces como uma chuva de lempesla-

— Não chores, querida (ilha, murmurou acondessa, porque ente juro que seria feliznoslc momento, se a idéia dc que lo deixo sono. mundo, nào misturasse a sua amarguro áminha alegria...Tomou Diana em seus braços e esíreilou-ude encontro ao seu coração com uma profundaexpressão de ternura, depois continuou:Ajuda-me a senlar-mo na cama... colhi-ca-uie na.sco.4as uma ahnof.ida, (pio me aai-

parará, e Iraz-me papel, peiina e tiniu...Quer escrever, minha ruão ? bulbucioua donzella.Quero.

Acaso lera forças ? para que dar-se a cs-so trabalho ?... Não seria melhor didar-me ?Não, minha filha, replicou a moribundae preciso que eu mesma escreva... faz pois oque eu le peço...

Diana apressou-se cm obedecer, o a sra. dcSaint Gihlas depois dc se ler recolhido duran-le um instante, traçou algumas linhas om lòn-gos caracteres um lauto tremidos. Estas li-nhas oecupavam apenas a primeira pa''iniAssignou, fechou a carta, lacrou-a em&lresparles com lacre prelo, poZ-lhe o sinele dassuas armas e Icz este subscripto:

c Monsenhor Philippe d'Orleans. »« Regkxte di: Fbanca >-

Exliausln por esle trabalho, que para a suadeu a mão para apertar a da Y^R.rih.n I ,r.:ui,l0Z;1 Cla'""a "bra íiganiesca, deixou-se1 '' t,,Jl BJ lh/Am< '^'Inrsobroolravesseir,.,

quasi sem alento,

Page 4: T c^^ ^M^C- - BNmemoria.bn.br/pdf/820229/per820229_1874_01213.pdfnaquella capital, qne por serem muito recen-tes vamos transcrevel-as. TELEGRAMMAS. Agencia Havas-Itcutcr. P O I. I

O DESPEhTADOR.

ai~7a*-_acca»r_*.r_a-tt__^

cem os olhos Fechados o mais parecendo morlado que viva,Diana, possuída tio uma indizivol angustia,

|""' «usiivsi fatlar-Iho. Esle eslado deabso-bibi prostração durou perto de uiiiíi hora. Aocabo d esle lempo, a condessa reauimou sc, ccmii uma voz fraca como um suspiro, disso aSUil !illl;i- i|»c se inclinava para ella, uliin deiiai) perder uma só das suas palavras:— •Agora, minha lilha, vacs ouvir as mi-"mis ultimas vontades... Eslá chegada a li orada separação... Deos chama-me para si...

O» ando eu liver parlido, lu vaes achar-lo po-"• porque de lia muilo que a inizeria nosh*;iç.:.'víi.-.. [ira preciso viver... Evi pedia"prestado alim de fazer face as despezas deí'»dos os dias, e esla casa mesmo não nos per-li(,|"'i; mais. . Obrigar-lo-liâo sem duvida a

deixal-n... Além du (|UOi [V;l0 poderias íicarSl,ziiilia n'ellii... Eneonlrarãs ifaquolla gavetailginmis moedas de ouro, e ludu quanto pus-suinius...

A sra. de Sainl-Gildas interrompeu-se. Aespiração filiava lhe, mas ella fez. um violou-

ío esforço, e depois do um ou dois minutos desilencio, continuou:

- Com esla fraca somma por-lo-has a ca-'ninho, (|uau,lo tiveres prestado os últimos do-veros aos meus rolos morlaes, o dirigir-lo-lias a Touraine, n aldeia do líiirnières, ondemora, como sabes, o leu único paronlo, loulio João de Viso. Elle nunca foi muilo rico, esubo (pio elloso tinha completamente arruina-(h) pelo seu oxcessivo amor pela despoza, maslem bom coração, amava-me muilo na nossamocidade, o por pouco quo lhe roslo, não re-ousará parlillial-u com a lilha de sua irmã...

Uma imva pausa seguiu oslas palavras, Acondessa enfraqueci,i-se de uma maneira visi-vtJl- Diana chorava silonciosainonlo. A mu ri-bunda prosoguiu:— 1'Jnlim, so ludo lo falhar... sc eireums-lancias lunoslas (pio ou não posso prever, lereduzirem ao desespero... No dia om quo ostiveres som asylo, no dia om quo le íallar opao — mas n'osso dia sómeiile — rotomarás ocaminho de 1'ariz, a pé so não o poderes fizer

_______****&&vara alé á sua morlo. AccrosociUou quo nãoso opporia a quo Diana tirasse a roupa o o fa-lo quo llio pertencesse possoiilmonlo. Provohi-da por sua mão, Diana contava cem esla ox-pulsão; Miinenle não julgava quo cila chegassebio depressa, cem uma hora lão dolorosa.

— Posso ao menos passar aqui esla noite ?perguntou ella.

O ineirinlio respondea delicadamente quo osseus podorosjião lho pcruiilliam fazer lhe es-sa concessão; dovin, retirando so. fechar lo-das as poilas, alim de entregar as chaves aonovo pnqirielario. Portanto a mouiiia deSainl-Gildas linha fjuo partir primeiro.

Só restava a Diana submellcr-sc; lei -o. Mel-leu u'uma pequena trouxa dous ou três vesti-dos bom simples ca pouca roupa (pie possuía;guardou as poucos moedas de ouro e a cariapara o llogonlo, ajoelhou pela ultima vez jun-lo do leilo em que sua mãe expirara, e sahiuda casa, para não tornai' a entrar n'ella...

A donzella era adorada pólos cailipoilCZGSde Varenne. Tinham querido assistir todos aoenlorru da condessa, o muilos d'olles clferece-íuni lhe de boa vontade hospitalidade em suascasas por alguns dias.

Diana recusou. Queria sem dolença oxecu-lar ;,s ultimas vontades de sua mãe. Pediu aum dos campo nozes, (pie a levasse a 1'ariz, nasua carroça, o quo elle fez com sollicilude.Apenas chegada, informou-se sobre os meiosdc liansporle quo existiam entre 1'ariz e Ulois,o, tal era a sua pressa, que não passou umauoiie sequer na grande cidade.

A barca quo par lia dc IMiil d'Elain a levoualé Elauipos. Um palacho local lhe fez Iraus-pôr o distancia que separa lilampes d'OrIea.113,e omíiiii um vchioulo de uma conslruoçâo au-lidiluviana muilo extravagante, a dopoz uoterceiro di,: em Blois.

A aldeia do Borniòros, aonde a donzella sodirigia, apenas distava tros quartos de loguadaquelbi cidade. Diana informou-so do cami-nlio a seguir o, carregada com a sua trouxa,lomou-u resolutamente a pe.

A habitação de João de Vise, situada a meia

do mono, eonlrontão pelo Norte com letrasdc herdeiros do João José de Souza, o peloSul com quem do diroilo fór, reduzido suaavaliação do 4:000^)000 á 3:000^7)000.Ii paia que chegue au conhecimento doIodos, inundei passar riousediiaes de iguallheor, quo serão alíhadns e publicadospela imprensa. Desieno. 2S de Setembrode 187í. Eu João Daniasccno Vidal, cs-crevenle juramentado, quo o escrevi.

José Ferreira de Mello.

O abaixo assignado lem para venderporção de barris vasius superiores

por preço conimodo, na rua Augusta n. b'.

Manoel Machado Cotia.

A1VIVÜIVGIOB-.

LOTERIA DA PEOfIMIlTerá logar amanhã 30 dc Setembro ás

»i horas do dia, na sala da câmara mu-•licipal, a exlracção da I." loleria da pro-vincia a beneficio das igiejas malrizes.

Thesnurüria das loterias, 29 dc Solem-bro do 1874.

O tliesoureiroJosé Feliciano Alrer, de Brito.

muita vista no meio da paisagem, com usoupombal (pie linha pareecnçasdo torro, o (Pondosabiam ruidosos bandos do pombos.

Borniòro é acolá? perguntou Diana aum poslorzinho. quando se achou a nun: con-lona de passos da aldeia

Sim, menina, replicou a criança. A' ca-sa de (piem vao ?

-- A' casa do sr. João de Vise...(.) pastorziuho apontou para o lado da casa

do pombal, e disso, sem o menor signnl dorespeito:

-— Eis o caslcllo do vclhote...'ContinúaÀ

A ' "eSS 'Z? *??& W "^ft ÚS%

de outro modo, mendigando pela estrada se altura de uma collina verdejante, no maislòr iirociso, aprosoular-lo lias no Palais-Royal adorável paiz do mundo, ora uma velha casae, so le recusarem chegar ato ao regenle. per- meia rústica, meia sonliorini, fazendo do longogunlarás pelo inarquoz dc Tliinnger, o amigo 'de Philippo (POrloans e sou capilão das guar-das... Dir-llio-lias (|uo ós enviada pela cou-dessa de Sai ti 1 Gildas lua mãe... Eulrcgar-Uie-has esla caria para quo cl Io próprio a en-Ircgue a seu amo, o eslarás salva... Alé entãonão le. separes d'osla cai-la... e o leu únicoÜicsuuro... a lua única herança... Ouvisto-me o porcebeste-mo bem ?

Sim, minha mãe, balbueiou Diana suIVo-cada pelas lagrimas.

12 farás o (jne eu te disse?Sim, minha mão.Promollei mo ?Juro ln'o...Obrigada, minha lilha, por essa prumos-su... Dá-mo uma IranquiUidado, como ha mui-

b' ou não sentia. 15oija-mo, (piorida lilha...A donzella lançou-se uns braços de sua

tnae, o alii se conservou por mudo tomou.Não filiava, e longos soluços lhe sacudiam ocorpo.

~ Minha lilha, tornou a condessa, lenhosnffrido longas noitosdo insomuia. Eis o som-ii" T-"' elicga... Sonla-lo juneto do meu loitoo dá-mo a lua mão... Quero sentil-a na minhaadormecendo.

Diana obedeceu. Passou se unia hora. Aocabo deste lempo a donzella levantou-se de repenlo, cslromocendo o com os olhos dilatadosl"'1" terror. A mão que aportava a sua loiim-N'' ;l rigidez do marmoro. O contado d-eslacarno gelava-a.— Minha mãe... minha mãe... grilou cila.acordo I Eu lenho medo...

A sra. de Saint Gildas não ros|iondcu. Esla-va moi Ia...

lia dores ipie se não analysam nem se po-dom descrever.A dor de Diana foi cPoslas. O velho cura,

chamado a loda a pressa, não pôde docidil-a aafastar se. um minuto sequer, do cadáver desua mãe. Ella qulz velar, duranle a noilo in-loira, junto d'essa morla tão amada. Viu col-locarem n'a uo caixão, ouviu progai-o; ajoo-Ihoii n,\ igreja omquanlo o padre

'murmurava

as preces funobres, c cinlini, quando a terracavada dc fresco encheu a cova. licou por mui-lo tempo proslrada, quasi inanimada, sobreessa scpulltira onde dormia para sempre ossnmulher de um grande nome e de um grande-oração,

quo so chamara a condessa Henniniadc Saint-Gildas...Voltando so á humilde mansão onde durai)-

lolanto tempo ella linha vivido Iranquilladescuidosa, quasi feliz, Dion

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B

ESQUINA DA DA CONSTITUIÇÃO.

Também acha -sc na mosiim casa

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%ti Bi1.4 í& E M& S fi<] §'_' fü S D /_ m 'ü" g,j ft,

Não [lociendo ler lugar Domingo 27 docorrente a recila a beneficio da Sociedade,em razão do ter adoecido um dos sócios quell"»ii parle no drama, licou transferidapara quinta-feira ! MeQtilubro.

Deslerro, 2!) de Selembrode Í8740O seorelario

drthur A. Pilangueim.

ifÇrl " pasa n. 164 da rua do Príncipe._íii_i_i Trala-se, na Praia do Fora com

Joaquim José Barbosa da Silveira.

a jÍ1.EL_? vLJ vuà± ia. p^r jL_a

o sobrado da rua da Trindade, onde ro-¦sidiu o Dr. Ciespo.; para tralar com scuproprietário, o cirurgião-mor

Tkomaz Silveira de Souza.

D. Rosa lleiinóo Lemos o sou marido Joãodo Prado Lemos, o Mariano José da Costa,senlidos ^\a mais piofunda dor pela infaustaiiolicia do passameulo, em Paranaguá, dosua muilo prezada irmã, cunhada e nora.D. alalliilde Uichard, omi\ idáo ;í Iodas aspes-oas do Mia amizade e da do \itno Qus-lavo Jlichard o da mãe o sogra da (iiuid.i'»asou

los), para assisliiem a missa du 7/dia, pelo eterno repouso de sua alma, quemandão celebrar na igreja da Venera\oi Or-dom Terceira, quiula-feira !.= de Uulubropróximo, as S bor o da maiiliã. Agradecemdesde já a bulas as pessoas que se dignaremcomparecer a esle aelo de religião,

Desterro, 28 de Selembro de 1874.

hn 'oi kí| ri 69 /fia «a

ABAIXO ASSIGNADO, liquidanle daexljncla flrmn IGNACIO DE ABKEU&CO.MP.. vem do novo á imprensa po-direncarecidamonle a Iodos os seus dovo-

dores virem solver sons, débitos, aíim de,lambem poder satisfazer seus novos com-proniissos. O abaixo assignado acha-se cs-labelocido á rua do Príncipe n. ÍÍO, por bai-xo do sobrado do Sr. Vinhas.

Deslerro, 629 do Agoslode 1874.

Boaveiüara da Costa Vinhas.

vendo-se um biatc do üOü alqueires,com seus perlcnccs, em bom eslado;

para tralar co:u

lOüiBAClODE

Odoulor José Ferreira de Mello, juiz de or-pháos nesla cidade do Deslerro, capita] daprovincia de Sanla Caíhariua e seu lermo,por S. ,\1. i. a (piem Deus guardo, ele.

::.. , ,;,.,.,:..,...!,,,,,.,, ,,,„,,.,,. sVM. Fiiço sabüi* (|ue por este juizo e-ú requ-eri-a consolação do pudor chorar cm paz. monto

do major Anlonio Nonos llarno:,,Dous lomens (lema cala.lura linha',, tomado I ''r'''l(,i' "" '»*«¦'"¦¦" i« do finaria Joaquim

nw& mwmtM & t;il>aLvo «í.!SíS£.ií'31;v<T<.>, li-

quiclante cia finiaa cie .Jov~?A'o Ooiicoiçsão A Oomp.,teiaclo tle rol;irar-se ninitobrovo para tora cia pro-vincia, pocle aos cieveclo-res claquella íii-ma. (juo soaciião em ulra/o. para vi-r-orn. satisfazer seus <loI>i-tos em prazo breve.

> <-sloi- l-o , 2 3 < lo A sost< >cie 187.!.

•Jorge C»3weh-ãffi,

Virgílio José Villèía.

loviiíienlo ZMk-

ÍJ íl í\i\ I 1' A Í1

couta d ella por ordem de uni !erceim p-i,,,.nagom, vestido todo do preto o com o falo mui-lo ralado. lira um moirinho.Cm virtude do documentos muilo regula-ver a donzella que, lendo morrido a

Duarte Silva, vai novamente á praça nodia S do mez de Outubro próximo fuluro,a morada de casas com frabiea de sabão èvcllas, com os sons pertences, edificadaem 132 mel ros dc l erras, siluada no lu^ar

! * I ¦, ^ • ,,., -¦¦¦,— , i„muu ninou — •"- «•«..«.. ..^ luima, .11000,1 no nigarMa. ueaninM.iidas, era preciso deixar sem denominado~Praiiilia--d'esla cidade !',uiunoru a ca.sinlia, cujo uso-fruclo ella rcer zem froiile ao mar, o fundos as ver teu le

O abaixo assignado, para satisfazer di-versas encomnioudas do llio de Janeiro,d ora em diante compra escravos o escra-vas do 10 a ó\'> annos de idade. Compraescravas com lilhos, sendo estes caplivos. elambem cumpra os serviços de duas boas es-cravas para servirem (i annos e no lim desselempo dar-lhe complela liberdade.

Paga-se escravos a bom preço, conformeas habilitações que livereni.

'•

5 RUA. DO LIVRAMENTO 5refinação'

iJosé de Oliveira Bastos.

ENTRADAS.

Dia 22 de Selembro.llajahy, Iii.ite nac. Amizade, do 18 Idns., m.

,'oão Viegasde Amoiiin, equip. 'ò, c. ma-deiras.

Dia 2ü.Tijncas, lanchão N. 414, sem arqucaçâo,

m. José Luiz Machado, equip. 3, c. ma-deiras.

Dia 2G.Rio do Janeiro por Paranaguá, com 3 dias

de viagem, paquele Camões, do 10o3lons,, conim. Uenrique Puno, equip. 4G,Com passageiros o malas.

Dia 27.Santos, com ;i dias de viagem, palacho nac.

Vlulo, de 11)2 lons., m. João .Nunes Mar-^ quês, equip. 10. em lastro.alonlevidéo. pelo Hio-Grande do Sul, com ldias dc viagem, vapor Presidente, de 228

i«ns.,comm. Francisco Casavechia. equip.33-, com passageiros o malas.

I-aguna, hi.ile nac. Garopaba,(h 16 tons.,")• José Anlonio Ferreira, equip. li,c. cal,

llajahy, hhite nac. Gailkcrmina, dc 28 tons.,ni. Francisco Machado Dutra, equip. 3',c. madeira.

SAimus.Dia 22.

Cambriu, hiato nac. Pcscadinlm,<k 15 tons.,m. Juciõlho Gonçalves da Luz, equip. 3^com carga.

Dia 26.II jaliy, hiale nac. Amizade, com carga.Monlcvidéo, pelo Biu Grande do Sul, paqtie-te Camões, com passageiros e malas.

Dia 27.Kio de Janeiro, paquele Presidente, com pas-sageirose malas.

Typ> dc J. J, Lopes, rua da Trindade n, 2.