SUGESTÕES METODOLÓGICAS EJA I Bloco 2

2º TRIMESTRE 2021

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Prezados professores e professoras,

É com grande satisfação que apresentamos o Material de Sugestões Metodológicas para o 2º trimestre, com o objetivo

de subsidiar o trabalho pedagógico do(a) professor(a) que atua na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.

Neste 2º trimestre de 2021, o tema gerador utilizado foi diversidade e cabe ressaltar que o material tensiona a noção de

igualdade e procura desconstruí-la, trazendo o convite a pensar, em seu lugar, a noção de equidade, presente como uma das

funções da EJA, a equalizadora (BRASIL, 2000).

Enquanto a noção de igualdade acaba por apagar diferenças sob a pretensa afirmação de que todos e todas somos

iguais, inclusive no acesso aos direitos, a equidade preserva as diferenças, propondo que todos sejam atendidos segundo suas

necessidades. Nesse sentido, reconhece a legitimidade das formas plurais de ser e estar no mundo.

Nesta crise mundial causada pelo novo Coronavírus, a humanidade, para a sua sobrevivência, tem sido forçada a

exercitar um olhar mais aguçado para a diversidade de realidades em suas múltiplas assimetrias sociais. É imprescindível a

inclusão dessa diversidade, nas estratégias de ação e atendimento ao público da Educação de Jovens e Adultos.

Propomos que cada um dos temas seja referenciado nos seus campos de saberes próprios, contextualizados em diálogo

com a realidade territorial das escolas e dos estudantes, problematizados e complexificados.

As propostas didáticas não possuem uma quantidade estabelecida de atividades, portanto, cada parte pode conter uma

ou mais atividades que poderão, a critério do(a) professor(a), ser ampliadas. Além disso, as atividades não precisam ser

todas aplicadas no mesmo dia, podendo ser distribuídas ao longo do planejamento trimestral. Tudo depende dos objetivos a

serem atingidos, permitindo adequar as práticas sugeridas ao contexto vivenciado.

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Cada turma tem um perfil próprio, com características e diferenças que devem ser contempladas no processo de

aprendizagem, e, portanto, merecem práticas pedagógicas inclusivas, que possibilitem uma melhor interação geracional e uma

aprendizagem significativa, respeitando as especificidades e respectivas etapas de desenvolvimento de cada estudante.

Os saberes, os valores e os conteúdos se desenvolvem de forma a se relacionarem com a cultura e o conhecimento de

cada grupo, de cada estudante em todas as idades, ampliando seus olhares a partir da leitura de novas possibilidades e novas

experiências, em função da sua interação com os novos conhecimentos. É possível, em qualquer fase da vida, se desenvolver e

construir novas habilidades, competências, conhecimentos e valores, que conduzam esse sujeito ao seu próprio

reconhecimento como cidadão desta cidade.

Esperamos oferecer aos professores da Educação de Jovens e Adultos os embasamentos metodológicos e teóricos que

possam auxiliar nos desafios do seu cotidiano escolar, tendo em vista que essa modalidade de ensino busca superar os

processos de marginalização e exclusão social a que os estudantes foram expostos ao longo do seu processo educacional.

Como meio possível para ampliação e aprofundamento desses conhecimentos, propomos o diálogo, ou seja, a relação

dialógica, com inspiração Freireana (2014), como meio de conhecer as múltiplas leituras de mundo feitas pelos sujeitos, bem

como produzir significações de sujeitos e de mundo.

Por fim, justificamos que o material Rioeduca está estruturado em uma proposta integrada e no caderno de Sugestões

Metodológicas destacamos os componentes curriculares como forma de melhor orientar o trabalho pedagógico.

Referências

BRASIL. Parecer CNE/CEB n. 11, de 10 de maio de 2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e

Adultos. Brasília, 2000. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb011_00.pdf>. Acesso em: 9 abr. 2021.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 57. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.

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A canção constitui-se numa variedade compreensível da língua e da cultura,

por ser envolvente e atraente. Utilizada como recurso didático, o gênero textual

letra de canção oferece aos estudantes condições para o diálogo, a descrição, a

linguagem coloquial e as noções de tempo e espaço. A motivação para explorar

esse gênero textual nas aulas da EJA decorre da importância de ofertar aos

estudantes um universo referencial que contribua para o processo de ensino e

aprendizagem da língua.

Ao levar a canção para as aulas, espera-se que os estudantes interpretem a

letra e reflitam sobre o contexto social, econômico e histórico que a composição

denuncia, e também sobre o aspecto atemporal da denúncia, já que a realidade

retratada na letra da canção, quase duas décadas depois, não mudou.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS (LÍNGUA PORTUGUESA)

Com o videoclipe da música "O homem que não tinha nada“, do Projota, é possível estabelecer também

uma intertextualidade entre a música e o conto "A hora e vez de Augusto Matraga“, de Guimarães Rosa.

https://seducdigital.pa.gov.br/odas/o-homem-que-nao-tinha-nada Acesso em: 10 abr. 2021.

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HABILIDADES DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO PEJA (2010) • Reconhecer e utilizar marcas típicas da modalidade oral: ritmo, sonoridade,

musicalidade, expressividade e herança cultural.

• Identificar diferentes gêneros textuais e suas respectivas funções.

• Identificar a finalidade do texto pelo reconhecimento do suporte, do gênero.

https://seducdigital.pa.gov.br/odas/o-homem-que-nao-tinha-nada



















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A partir das atividades propostas, os estudantes poderão desenvolver as

linguagens oral e escrita e conhecer a história do seu nome e a do nome de outras

pessoas.

Demonstre para os estudantes a composição de seus nomes escrevendo o nome

e o sobrenome do pai e o da mãe e, depois, compondo o seu nome.

Apresentar o poema, comentando sobre de que gênero se trata e falar sobre

quem é Toquinho, um dos autores do texto.

Leia o poema em voz alta, chamando a atenção para as duas primeiras estrofes e

indague: Qual é o nome, o título do poema? Ele fala sobre o quê?

Aproveite para debater por que a mulher quando se casa, geralmente recebe o

sobrenome do esposo, como aconteceu com sua mãe, enquanto o homem, ao

se casar, mantém seu sobrenome, como ocorreu com seu pai.

HABILIDADES DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO PEJA (2010) • Ouvir, reproduzir e transmitir textos, oralmente ( histórias , recados , notícias,

poesias etc.).

• Identificar os diferentes gêneros textuais e suas respectivas funções.


REFERÊNCIAS: BRASIL. Parecer CNB/CEB n° 11/ 2000, aprovado em 10 de maio de 2000. dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/legislacao/parecer_11_2000.pdf>. e Resolução CNB/CEB n° 1/ 2000). Acesso em: 14/03/2021

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REFERÊNCIAS:

Corroborando com a ideia de atenção à diversidade, estão os estudos voltados à pedagogia diferenciada, proposta defendida por

Perrenoud. Segundo o autor a diferenciação “implica numa outra organização do trabalho escolar, suscetível de otimizar as situações de

aprendizagem, se possível para todos os alunos, dando prioridade àqueles que têm dificuldades” (PERRENOUD, 2011, p. 25)

(PERRENOUD, P. Construir as competências: desde a escola. Porto Alegre: Artes médicas sul, 2011, p.25)

HABILIDADES DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO PEJA (2010)

• Antecipar o assunto de um texto a partir de título, subtítulo e imagem

Na canção “Construção”, os versos são todos construídos sobre um mesmo padrão

rítmico, do início ao fim da letra da canção. A melodia sofre pequenas variações, mas

também é feita em cima de repetições. Assim como os tijolos de um edifício precisam

estar sempre alinhados, e em mesmo número, para que as paredes fiquem retas e

firmes também os elementos desta canção foram escritos com efeitos de repetição e

simetria.

A principal prova dessa simetria é a métrica do poema, composto como letra de

canção. Um bom desafio para os alunos é propor que contém o número de sílabas

poéticas em cada verso, desenvolvendo, assim o conceito de sílabas.

Quanto ao aspecto histórico, a canção foi composta na década de 70, período de

ditadura militar no Brasil, revelando a criatividade do compositor em mudar poucas

palavras e atribuir novos significados ao texto, revelando, assim, a condição da classe

operária que é sacrificada para a "construção" do sistema econômico e social.

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Explicar que a intertextualidade ocorre toda vez que uma obra fizer alusão a outra, e

que pode ocorrer entre obras de diferentes gêneros e linguagens, com outras formas textuais

além da canção, como um texto em prosa, uma pintura, um filme, uma novela etc...

Realizar leitura em voz alta para os estudantes. Procure dar a entonação, o ritmo e as

pausas adequadas, fazendo dessa uma leitura bastante expressiva e contagiante.

Perguntar aos estudantes o que acharam do texto, se gostaram, se não gostaram, (por

quê?) e se o compreenderam.

Propor a elaboração de roteiro (individual ou em dupla), ficha técnica dos personagens e

cenário.

Trabalhar a acentuação tônica, com foco nas proparoxítonas.

Destacar as características comuns aos dois textos.

Perguntar se eles conseguem ver semelhanças entre as letras das canções e o texto lido

anteriormente. Ressaltar que essas semelhanças compõem uma relação de intertextualidade.

REFERÊNCIAS: Abaixo, um link de sugestão de aula sobre intertextualidade com outros textos do Portal do Professor do MEC. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19919 Acesso em: 10 abr. 2021.

HABILIDADES DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO PEJA (2010) • Identificar elementos que compõem a narrativa como: tempo, espaço e personagem. • Localizar informações explícitas em texto.


https://youtu.be/4N8liPadYBI

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19919


https://youtu.be/4N8liPadYBI

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Abordar o trabalho como algo fundamental para a formação da identidade social.

Como adultos, reconhecemo-nos uns aos outros, entre vários aspectos, a partir

também das profissões que exercemos.

Estabelecer um diálogo a respeito do uso do relógio com o objetivo

de diagnosticar o conhecimento prévio dos(as) estudantes e para ter noção de

como compreendem o assunto.

Os(As) estudantes precisam entender a importância do tempo na vida das

pessoas, como forma de se organizarem e cumprirem as atividades a serem

realizadas no dia a dia, como, por exemplo: a hora de acordar, dormir, almoçar, ir

para o trabalho, estar com a família, dedicar-se ao lazer...


• Utilizar os algoritmos da multiplicação e divisão.

• Usar os sinais convencionais (+, -, x, :, /,=), na escrita de operações.

REFERÊNCIAS:

Conhecer um pouco mais sobre educação financeira e gastos familiares auxilia no diálogo com os estudantes sobre esses assuntos.

Educação financeira desde cedo. Fonte: Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/7911/educacao-financeira-desde-

cedo. Acesso em: 10 abr. 2021.

FONSECA, Maria da Conceição F. R. Educação Matemática de Jovens e Adultos: especificidades, desafios e contribuições. Belo Horizonte:

Autêntica, 2002.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS (MATEMÁTICA)

https://novaescola.org.br/conteudo/7911/educacao-financeira-desde-cedo















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Professor(a), o trabalho com os gráficos pode levar o(a) estudante a organizar

melhor suas informações, permitindo o estabelecimento de relações comparativas que

favorecem um olhar mais amplo para quantidades de diferentes pontos de vista.

Atualmente, encontramos tabelas e gráficos nos mais diferentes contextos, por

meio de jornais ou nas reportagens de televisão, por exemplo. Os(As) estudantes

devem ter a oportunidade de criar, analisar e observar como são construídos esses

instrumentos e exercitar sua aplicação no cotidiano.

Além do trabalho interdisciplinar, que pode ser abordado com todo o material, a

página 23 traz uma análise de desemprego por gênero, um tema relevante, que abre

diversos caminhos para discutir a diversidade no mundo do trabalho e a diferença

salarial entre os gêneros.

REFERÊNCIAS:

https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-recursos/20773-tipos-de-graficos-no-ensino.html Acesso em: 10/04/2021

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2010000100006 Acesso em: 10/04/2021


• Ler e interpretar informações e dados apresentados em tabelas.

• Analisar causas e consequências das desigualdades econômicas no Brasil

(distribuição de renda, exclusão social, inchaço das cidades, violência, fome, etc.).

• Refletir sobre a organização/valorização do trabalho na sociedade atual (direitos e

deveres trabalhistas).



Página 23

https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-recursos/20773-tipos-de-graficos-no-ensino.html













http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2010000100006



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Professor(a), converse com os(as) estudantes sobre o que entendem como

educação financeira, o que pensam sobre o dinheiro e se conhecem a história do

surgimento das cédulas e moedas, no Brasil. Neste momento, pode ser discutido o

capitalismo e as diferenças sociais e econômicas, nesta mesma vertente, discutir e

analisar as diferentes organizações sociais de classes, no sistema capitalista.

A partir das informações expostas pelos(as) estudantes, apresentar situações reais

que façam parte do cotidiano dos jovens, adultos e idosos que estão inseridos nesta

modalidade de ensino.

Trace estratégias que façam o(a) estudante refletir sobre as possibilidades

de registro e de construção de números, sempre articuladas com os conhecimentos

prévios do(da) estudante.

REFERÊNCIAS: Sugestão: Aula Portal do Professor /MEC

Dados da Aula: estratégias para quantificar: contagem, estimativa, emparelhamento, comparação entre agrupamentos e identificar situações

em que é apropriado fazer estimativas. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=10521 Acesso em: 10/04/2021


HABILIDADES DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO PEJA (2010) • Reconhecer a terminologia: dobro, metade, triplo, terça parte, quádruplo e quarta

parte. • Utilizar a calculadora para operações ou sequências operacionais.

• Utilizar os algoritmos da multiplicação e divisão.

• Registrar, construir e ler números até a classe do milhar.

• Perceber as diferenças sociais como conquistas de um processo histórico.

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Professor(a) converse com os (as) estudantes sobre o conceito de escravidão e a

importância da mudança de hábitos da nossa fala, para que os vários estereótipos sejam

quebrados, e assim, possam ser criadas novas visões acerca da História.

Organize uma roda de conversa e, antes de iniciar o bate-papo, prepare o assunto

com uma pergunta instigante, uma história conhecida, um problema que leve à criação de

hipóteses, um assunto que demande opiniões e deixe que no primeiro momento os alunos

reflitam sobre as colocações ouvidas.

Ao utilizar a palavra “escravo”, leve a turma a pensar na expressão: “escravidão

moderna” e por que ela é usada para designar as relações de trabalho em que pessoas

são forçadas a exercer uma atividade contra a sua vontade, mediante formas de

intimidação, como ameaça, detenção, violência física ou psicológica..

Compreender esse termo amplia os horizontes dos(as) estudantes e os(as) permitem

pensar não somente na escravidão, mas também, na existência de outros momentos da

História em que algo foi imposto às pessoas e elas ficaram conhecidas por essa condição.


• Atuar com responsabilidade no processo democrático dos diferentes espaços (família,

escola, sociedade etc.).

• Estabelecer relações entre sociedade, trabalho, globalização, exclusão e consumo.

• Analisar possibilidades, exigências e alternativas do trabalho no contexto atual.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS (MATEMÁTICA, HISTÓRIA E GEOGRAFIA)

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A partir da leitura do mapa, analisar as diferentes regiões do Brasil e as

características que evidenciam os altos índices de trabalho análogo à escravidão nas

respectivas regiões e conversar com os(as) estudantes sobre diferenças regionais

de condições das classes trabalhadoras e os processos de diferenciação que levam

a cada contexto. Quais são as cidades e regiões do Brasil com mais ocorrências de

pessoas escravizadas e por quê?

Diferenciar trabalho rural e trabalho urbano e apontar diferentes causas do

empobrecimento das populações em dferentes regiões e áreas (rurais ou urbanas).

Ressaltar as condições violentas e indignas a que se submetem pessoas em

trabalho análogo à escravidão.

REFERÊNCIAS:

Sugestão: Aula Portal do Professor /MEC

Dados da Aula: Compreender o que é e quais são as principais características do trabalho escravo no Brasil contemporâneo.

Identificar a ocorrência de trabalho escravo no meio rural e urbano.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=58823 Acesso em: 10/04/2021


• Perceber as diferenças sociais como consequência de um processo histórico.

• Analisar causas e consequências das desigualdades econômicas no Brasil

(distribuição de renda, exclusão social, inchaço das cidades, violência, fome etc.).

• Analisar diferentes tipos de mapas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

(LÍNGUA PORTUGUESA, MATEMÁTICA, HISTÓRIA E GEOGRAFIA)

Página 31, 32 e 36

Ciclo do trabalho escravo contemporâneo https://www.youtube.com/watch?v=Q1T9qR

b9B8E













https://www.youtube.com/watch?v=Q1T9qRb9B8E

https://www.youtube.com/watch?v=Q1T9qRb9B8E

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Apresente o mapa das regiões do Brasil, levando em conta as diferenças

regionais que envolvem a economia, a cultura e a saúde de cada região.

Chame atenção para a divisão do mapa em cores e para

o nome da região dentro de cada cor. Isso identifica o espaço físico referente a

cada região.

Destaque que se trata do mapa do Brasil, dividido em suas cinco regiões.

Identifique os aspectos que tornem as unidades federativas pertencentes a

uma região.

Identifique as características e diferenças das regiões, destacando os

costumes e as comidas típicas.

A partir do mapa conversar com os estudantes sobre os

processos de trabalho existentes

Quais são as cidades e regiões do Brasil com mais ocorrências

de pessoas escravizadas e por que?

Diferenciar o trabalho rural e urbano e o empobrecimento da

população.

Ressaltar as condições violentas e indignas que as pessoas

em condições de escravizados vivem


• Orientar-se espacialmente utilizando a rosa-dos-ventos.

• Compreender e utilizar os modelos de representação e orientação no espaço

e no tempo, familiarizando-se com as noções cartográficas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS (HISTÓRIA E GEOGRAFIA)

REFERÊNCIA:

Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA (BRASIL. Parecer CNB/CEB n° 11/ 2000 e Resolução CNB/CEB n° 1/ 2000).

Página 33 a 35

Regiões do Brasil

ttps://www.youtube.com/watch?v=zg9zaZms

nm4

https://www.youtube.com/watch?v=zg9zaZmsnm4

https://www.youtube.com/watch?v=zg9zaZmsnm4

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Apresentar a importância do conhecimento das leis que fazem parte da nossa

construção como cidadãos e, assim, podermos reconhecer nossos direitos e

deveres. A partir desse diálogo, propor uma roda de conversa para que os(as)

estudantes possam trocar ideias sobre o que significa ser um cidadão e o que

representam os direitos e deveres dentro do contexto social em que vivem.

Fomentar a escrita de texto sobre o exercício da cidadania no dia a dia.

Debater as principais Leis e o modo como exercer, na prática, o que elas

preveem. Trabalhar imagens que possibilitem a reflexão sobre as principais

violações que atingem os direitos humanos.


• Analisar as principais leis em vigor: Estatuto da Criança e do Adolescente,

Estatuto do Idoso, Lei Maria da Penha, Declaração dos Direitos Humanos,

Código de Defesa do Consumidor etc., analisando alguns trechos e

relacionando-os com suas vivências e acontecimentos da atualidade

REFERÊNCIA: Palestra com FREI BETTO - Conferência magna na 3ª Jornada Goiana de Direitos Humanos (CCUFG, 09/12/2019) https://www.youtube.com/watch?v=t87AKPQ4lJA Acesso em: 10/04/2021 Sugestão de aula: Os direitos humanos e a ONU https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5587/os-direitos-humanos-e-a-onu Acesso em: 10/04/2021

SUGESTÕES METODOLÓGICAS (LÍNGUA PORTUGUESA / HISTÓRIA)

Página 38 a 39

https://www.youtube.com/watch?v=t87AKPQ4lJA

https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5587/os-direitos-humanos-e-a-onu















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Página 40 a 42

Página 9

Explicar que o acesso aos documentos pessoais oportuniza a participação em

ações e/ou programas que objetivem uma mudança na vida de cada um e na de

todos, pois, sem documentos, a pessoa não existe como cidadão e não pode, por

exemplo, votar, fazer o alistamento militar e receber qualquer benefício, como

aposentadoria ou pensão. Converse com os(as) estudantes sobre as

características de cada documento e, nelas, a percepção de sua individualidade.

Correlacione a identidade civil com a formação da identidade pessoal (assistir

ao vídeo sugerido ao lado, para exemplo).

Professor(a), lembre-se de que o trabalho com os nomes dos estudantes é

muito significativo, pois se está trabalhando com algo que tem uma relação direta

com a história de sua vida. É importante que você resgate os conhecimentos que

eles/elas possuem sobre a escrita.

Converse com os estudantes sobre as características de cada

documento

Formação da identidade pessoal

https://www.youtube.com/watch?v=t7pKRN

LJ2rk


• Reconhecer o valor dos vários documentos de identificação para sua vida

pessoal e profissional (Certidão de Nascimento, RG, Título de eleitor etc.).

• Relacionar a conquista e manutenção de direitos de cidadania com a

capacidade de organização e ação coletiva da população.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS (LÍNGUA PORTUGUESA, HISTÓRIA e GEOGRAFIA)

https://www.youtube.com/watch?v=t7pKRNLJ2rk



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Professor(a), convide os(as) estudantes para passearem virtualmente no Museu

da Oi, contextualizando o surgimento e o avanço da tecnologia em nosso mundo, as

mudanças de mentalidade e de funções sociais que as novas tecnologias

trouxeram para a população. A partir desse olhar, contextualize o surgimento da

escrita, fazendo uma linha do tempo com o surgimento e o avanço das tecnologias,

conversando sobre os diversos meios de comunicação e sobre todas as mudanças

que surgiram através do tempo.

Abra uma roda de conversa para dialogar sobre o celular como uma ferramenta

pedagógica de pesquisa e acesso à educação.

Peça aos estudantes para pesquisarem os meios de comunicação mais usados

no passado e na atualidade e também sobre a veracidade das informações e os

impactos das notícias falsas (fake news).


• Compreender a importância da utilização das diferentes mídias na sua

vida pessoal e profissional.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS (LÍNGUA PORTUGUESA HISTÓRIA E GEOGRAFIA)

Página 44

REFERÊNCIA: Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA (BRASIL. Parecer CNB/CEB n° 11/ 2000 e Resolução CNB/CEB n° 1/ 2000). Museu da Oi: https://oifuturo.org.br/espacos/musehum/ Acesso em: 18/04/2021.

Página 45


https://oifuturo.org.br/espacos/musehum/

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Página 48 a 55

Professor(a), deixe, antes, que os estudantes exponham suas opiniões e

troquem informações.

Depois, explore o tema, trabalhando as vivências da situação da falta de água ou

da água suja.

Pesquise com eles/elas sobre o departamento de água e esgoto da cidade, para

que conheçam como ocorre a captação da água, como ela é tratada até chegar

a nossas casas e, por fim, como é tratada depois de ser usada por nós. (Explore a

reportagem da página 51).

Discutir as principais doenças transmitidas pela água e a sua prevenção.

Professor(a), utilize o podcast do material para fazer uma discussão sobre a

importância do SUS e as condições de saúde das regiões do Brasil.


• Reconhecer as diferentes necessidades humanas relacionadas ao uso da água e

sua preservação.

• Conhecer em seus traços gerais os processos de captação, tratamento e

distribuição da água potável.

• Conhecer noções básicas sobre o funcionamento dos sistemas do corpo humano.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS (CIÊNCIAS)

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Página 60

Professor(a), atravessamos um processo de violência velada cada vez maior e

precisamos dialogar sobre as realidades em que nossos estudantes estão inseridos.

A partir do rap do cantor Projota, que embala a realidade diária de muitos

trabalhadores que fazem parte do grupo de estudantes da EJA, propomos que seja

articulado um movimento de pesquisa histórica sobre a violência no município do

Rio de Janeiro e o papel do cidadão neste contexto.

Quais são os deveres do Estado? Quais são os direitos e deveres da sociedade?

O que pode ser feito pelos indivíduos para reivindicar os direitos do cidadão?

Análise sobre a violência no Rio de

Janeiro

https://www.corecon-

rj.org.br/anexos/B5015AA107369A

FF52F95450A7CE9B58.pdf



• Interpretar alguns direitos e deveres sociais estabelecidos pela Constituição

e relacioná-los com suas vivências e acontecimentos da atualidade

(direito à educação, à saúde, à vida digna).

• Relacionar a conquista e manutenção de direitos de cidadania com a capacidade

de organização e ação coletiva da população.

REFERÊNCIA:

Site para pesquisa a partir do indicativo dos bairros da cidade do Rio de Janeiro.

http://dapp.fgv.br/denuncia-crime-e-castigo-o-ciclo-de-violencia-na-cidade-rio-de-janeiro/

https://www.corecon-rj.org.br/anexos/B5015AA107369AFF52F95450A7CE9B58.pdf








EDUARDO PAES

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

RENAN FERREIRINHA CARNEIRO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

TERESA COZETTI PONTUAL PEREIRA

SUBSECRETARIA DE ENSINO

MICHELLE VALADÃO VERMELHO ALMEIDA

RENATA SURAIDE SILVA DA CUNHA BRANCO

DANIELLE GONZÁLEZ

COORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL

GEISI DOS SANTOS NICOLAU

GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ITÁLIA CLAUDIA GOMES ALVES

JAQUELINE PEIXOTO

ELABORAÇÃO

GEISI DOS SANTOS NICOLAU

REVISÃO TÉCNICA

WELINGTON MARTINS MACHADO

REVISÃO ORTOGRÁFICA

ANDREA DORIA

DIAGRAMAÇÃO E DESIGN

CONTATOS E/SUBE/CEF/GEJA

Telefones: (21) 2976-2292

[email protected]

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