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Ministrio da Educao
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo
Projeto Pedaggico do Curso Superior de
LICENCIATURA EM QUMICA
SO PAULO
NOVEMBRO / 2014
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PRESIDENTA DA REPBLICA
Dilma Vana Rousseff
MINISTRO DA EDUCAO
Jos Henrique Paim Fernandes
SECRETRIO DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
Alssio Trindade de Barros
REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DE SO PAULO
Eduardo Antonio Modena
PR-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E INFORMAO
Whisner Fraga Mamede
PR-REITOR DE ADMINISTRAO
Paulo Fernandes Jnior
PR-REITOR DE ENSINO
Cynthia Regina Fischer
PR-REITOR DE PESQUISA, INOVAO E PS-GRADUAO
Eduardo Alves da Costa
PR-REITOR DE EXTENSO
Wilson de Andrade Matos
DIRETOR GERAL DO CAMPUS
Lus Claudio de Matos Lima Junior
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RESPONSVEIS PELA ELABORAO DO CURSO
Ncleo Docente Estruturante (NDE), Pedagogo e Demais Colaboradores:
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NDICE
1. IDENTIFICAO DA INSTITUIO ................................................................. 6 1.1. IDENTIFICAO DO CAMPUS......................................................................... 7 1.2. MISSO ............................................................................................................. 8 1.3. CARACTERIZAO EDUCACIONAL .............................................................. 8 1.4. HISTRICO INSTITUCIONAL ........................................................................... 8 1.4.1. HISTRICO DO CAMPUS E SUA CARACTERIZAO........................................................12 1.4.2. HISTRICO DO CURSO .......................................................................................................12 2. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO................................................ 17 3. OBJETIVOS DO CURSO.................................................................................. 25 3.1. OBJETIVO GERAL.................................................................................................................25 3.2. OBJETIVO(S) ESPECFICO(S) ..............................................................................................25 4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ......................................................... 27 5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO................................................................. 31 6. LEGISLAO DE REFERNCIA..................................................................... 32 7. ORGANIZAO CURRICULAR....................................................................... 35 7.1. IDENTIFICAO DO CURSO ................................................................................................36 7.2. ESTRUTURA CURRICULAR..................................................................................................37 7.3. REPRESENTAO GRFICA DO PERFIL DE FORMAO ................................................38 7.4. PR-REQUISITOS .................................................................................................................39 7.5. EDUCAO DAS RELAES TNICO-RACIAIS E HISTRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDGENA..............................................................................................................40 7.6. EDUCAO AMBIENTAL......................................................................................................41 7.7. DISCIPLINA DE LIBRAS........................................................................................................42 7.8. PLANOS DE ENSINO.............................................................................................................43 8. METODOLOGIA ............................................................................................ 145 9. AVALIAO DA APRENDIZAGEM .............................................................. 146 10. TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (TCC) ....................................... 148 11. ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .............................................. 150 12. ATIVIDADES ACADMICO-CIENTFICO-CULTURAIS (AACC) ................... 153 13. ATIVIDADES DE PESQUISA ......................................................................... 154 14. ATIVIDADES DE EXTENSO ........................................................................ 154 15. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................... 156
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16. APOIO AO DISCENTE.................................................................................... 157 17. AES INCLUSIVAS ..................................................................................... 157 18. AVALIAO DO CURSO ............................................................................... 159 19. EQUIPE DE TRABALHO ................................................................................ 160 19.1. NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE).................................................................. 160 19.2. COORDENADOR DE CURSO........................................................................................... 161 19.3. COLEGIADO DE CURSO.................................................................................................. 162 19.4. CORPO DOCENTE............................................................................................................ 163 19.5. CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO / PEDAGGICO ................................................... 164 20. BIBLIOTECA................................................................................................... 166 21. INFRAESTRUTURA........................................................................................ 167 21.1. INFRAESTRUTURA GERAL ............................................................................................. 167 21.2. ACESSIBILIDADE ............................................................................................................. 167 21.3. LABORATRIOS DE INFORMTICA ............................................................................... 168 21.4. LABORATRIOS DE FSICA............................................................................................ 168 21.5. LABORATRIOS DE BIOLOGIA ...................................................................................... 169 21.6. LABORATRIOS DE QUMICA ........................................................................................ 170 22. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................... 172 23. ANEXOS ......................................................................................................... 181 23.1. MODELO DE CERTIFICADO/DIPLOMA............................................................................ 181 23.2. FICHA PARA CADASTRO INICIAL DO CURSO NO E-MEC............................................. 182 23.3. MANUAL DO TCC ............................................................................................................. 183 23.4. MANUAL DE AACC........................................................................................................... 195
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1. IDENTIFICAO DA INSTITUIO
NOME: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo
SIGLA: IFSP
CNPJ: 10882594/0001-65
NATUREZA JURDICA: Autarquia Federal
VINCULAO: Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica do
Ministrio da Educao (SETEC/MEC)
ENDEREO: Rua Pedro Vicente, 625 Canind So Paulo SP.
CEP: 01109-010
TELEFONE: (11) 3775-4502 (Gabinete do Reitor)
FACSMILE: (11) 3775-4501
PGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br
ENDEREO ELETRNICO: [email protected]
DADOS SIAFI: UG: 158154
GESTO: 26439
NORMA DE CRIAO: Lei n 11.892 de 29/12/2008
NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERODO: Lei N 11.892 de 29/12/2008
FUNO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educao
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1.1. Identificao do Campus
NOME: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo
Campus: So Paulo
SIGLA: IFSP - SPO
CNPJ: 10882594/0002-46
ENDEREO: Rua Pedro Vicente, 625 Canind So Paulo SP.
CEP: 01109-010
TELEFONES: (11) 2763-7500
FACSMILE: (11) 2763-7647
PGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://spo.ifsp.edu.br/
ENDEREO ELETRNICO: [email protected]
DADOS SIAFI: UG: 158270
GESTO: 26439
AUTORIZAO DE FUNCIONAMENTO: Decreto n. 7.566, de 23/09/1909
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1.2. Misso
Consolidar uma prxis educativa que contribua para a insero social, a
formao integradora e a produo do conhecimento.
1.3. Caracterizao Educacional
A Educao Cientfica e Tecnolgica ministrada pelo IFSP entendida como
um conjunto de aes que buscam articular os princpios e aplicaes cientficas dos
conhecimentos tecnolgicos cincia, tcnica, cultura e s atividades
produtivas. Esse tipo de formao imprescindvel para o desenvolvimento social da
nao, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inseres
no mundo cada vez definido pelos conhecimentos tecnolgicos, integrando o saber e
o fazer por meio de uma reflexo crtica das atividades da sociedade atual, em que
novos valores reestruturam o ser humano. Assim, a educao exercida no IFSP no
est restrita a uma formao meramente profissional, mas contribui para a iniciao
na cincia, nas tecnologias, nas artes e na promoo de instrumentos que levem
reflexo sobre o mundo, como consta no PDI (Plano de Desenvolvimento
Institucional).
1.4. Histrico Institucional
O primeiro nome recebido pelo Instituto foi o de Escola de Aprendizes e
Artfices de So Paulo. Criado em 1910, inseriu-se dentro das atividades do governo
federal no estabelecimento da oferta do ensino primrio, profissional e gratuito. Os
primeiros cursos oferecidos foram os de tornearia, mecnica e eletricidade, alm das
oficinas de carpintaria e artes decorativas.
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O ensino no Brasil passou por uma nova estruturao administrativa e
funcional no ano de 1937 e o nome da Instituio foi alterado para Liceu Industrial de
So Paulo, denominao que perdurou at 1942. Nesse ano, atravs de um
Decreto-Lei, introduziu-se a Lei Orgnica do Ensino Industrial, refletindo a deciso
governamental de realizar profundas alteraes na organizao do ensino tcnico.
A partir dessa reforma, o ensino tcnico industrial passou a ser organizado
como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministrio
da Educao. Em um decreto posterior, o de n 4.127, tambm de 1942, deu-se a
criao da Escola Tcnica de So Paulo, visando oferta de cursos tcnicos e de
cursos pedaggicos.
Esse decreto, porm, condicionava o incio do funcionamento da Escola
Tcnica de So Paulo construo de novas instalaes prprias, mantendo-a na
situao de Escola Industrial de So Paulo enquanto no se concretizassem tais
condies. Posteriormente, em 1946, a escola paulista recebeu autorizao para
implantar o Curso de Construo de Mquinas e Motores e o de Pontes e Estradas.
Por sua vez, a denominao Escola Tcnica Federal surgiu logo no segundo
ano do governo militar, em ao do Estado que abrangeu todas as escolas tcnicas
e instituies de nvel superior do sistema federal. Os cursos tcnicos de
Eletrotcnica, de Eletrnica e Telecomunicaes e de Processamento de Dados
foram, ento, implantados no perodo de 1965 a 1978, os quais se somaram aos de
Edificaes e Mecnica, j oferecidos.
Durante a primeira gesto eleita da instituio, aps 23 anos de interveno
militar, houve o incio da expanso das unidades descentralizadas UNEDs, sendo
as primeiras implantadas nos municpios de Cubato e Sertozinho.
J no segundo mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso, a
instituio tornou-se um Centro Federal de Educao Tecnolgica (CEFET), o que
possibilitou o oferecimento de cursos de graduao. Assim, no perodo de 2000 a
2008, na Unidade de So Paulo, foi ofertada a formao de tecnlogos na rea da
Indstria e de Servios, alm de Licenciaturas e Engenharias.
O CEFET-SP transformou-se no Instituto Federal de Educao, Cincia e
Tecnologia de So Paulo (IFSP) em 29 de dezembro de 2008, atravs da Lei n.
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11.892, sendo caracterizado como instituio de educao superior, bsica e
profissional.
Nesse percurso histrico, percebe-se que o IFSP, nas suas vrias
caracterizaes (Escolas de Artfices, Liceu Industrial, Escola Industrial, Escola
Tcnica, Escola Tcnica Federal e CEFET), assegurou a oferta de trabalhadores
qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no
nvel tcnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo
oportunidades para aqueles que no conseguiram acompanhar a escolaridade
regular.
Alm da oferta de cursos tcnicos e superiores, o IFSP que atualmente
conta com 32 campi contribui para o enriquecimento da cultura, do
empreendedorismo e cooperativismo e para o desenvolvimento socioeconmico da
regio de influncia de cada campus. Atua tambm na pesquisa aplicada destinada
elevao do potencial das atividades produtivas locais e na democratizao do
conhecimento comunidade em todas as suas representaes.
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RELAO DOS CAMPI DO IFSP Campus Autorizao de Funcionamento Incio das Atividades
So Paulo Decreto n 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910
Cubato Portaria Ministerial n 158, de 12/03/1987 01/04/1987
Sertozinho Portaria Ministerial n 403, de 30/04/1996 01/1996
Guarulhos Portaria Ministerial n 2.113, de 06/06/2006 13/02/2006
So Joo da Boa Vista Portaria Ministerial n 1.715, de 20/12/2006 02/01/2007
Caraguatatuba Portaria Ministerial n 1.714, de 20/12/2006 12/02/2007
Bragana Paulista Portaria Ministerial n 1.712, de 20/12/2006 30/07/2007
Salto Portaria Ministerial n 1.713, de 20/12/2006 02/08/2007
So Carlos Portaria Ministerial n 1.008, de 29/10/2007 01/08/2008
So Roque Portaria Ministerial n 710, de 09/06/2008 11/08/2008
Campos do Jordo Portaria Ministerial n 116, de 29/01/2010 02/2009
Birigui Portaria Ministerial n 116, de 29/01/2010 16/08/2010
Piracicaba Portaria Ministerial n 104, de 29/01/2010 16/08/2010
Itapetininga Portaria Ministerial n 127, de 29/01/2010 16/08/2010
Catanduva Portaria Ministerial n 120, de 29/01/2010 16/08/2010
Araraquara Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 16/08/2010
Suzano Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 16/08/2010
Barretos Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 16/08/2010
Boituva Portaria Ministerial n 1366, de 06/12/2010 16/08/2010
Capivari Portaria Ministerial n 1366, de 06/12/2010 16/08/2010
Mato Portaria Ministerial n 1366, de 06/12/2010 16/08/2010
Avar Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2011
Hortolndia Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2011
Registro Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2011
Votuporanga Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2011
Presidente Epitcio Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2011
So Jos dos Campos Portaria Ministerial n 330, de 23/04/2013 1 semestre de 2012
Campinas Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2012
Assis Em implantao Em implantao
Jacare Em implantao Em implantao
Jundia Em implantao Em implantao
Araras Em implantao Em implantao
Fernandpolis Em implantao Em implantao
Limeira Em implantao Em implantao
Mococa Em implantao Em implantao
Presidente Prudente Em implantao Em implantao
Sorocaba Em implantao Em implantao
Rio Claro Em implantao Em implantao
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1.4.1. Histrico do Campus e sua caracterizao
O Campus So Paulo tem sua histria intimamente relacionada do prprio
IFSP por ter sido a primeira das escolas deste sistema educacional a entrar em
funcionamento. Localizado na Rua Pedro Vicente, 625, no bairro do Canind, alm
do desenvolvimento das atividades educacionais, abriga a sede da Reitoria da
Instituio.
Seu funcionamento decorreu do Decreto n. 7.566, de 23 de setembro de
1909, que criou as Escolas de Aprendizes Artfices e que, com o tempo,
compuseram a Rede de Escolas Federais de Ensino Tcnico Profissional. O incio
efetivo de suas atividades ocorreu no ano de 1910 e, em sua trajetria, foram vrias
as denominaes, mantendo, entretanto, a condio de escola pblica vinculada
Unio e, tambm, o prestgio junto sociedade paulistana.
Nos primeiros meses de 1910, a escola funcionou provisoriamente em um
galpo instalado na Avenida Tiradentes, no bairro da Luz, sendo transferida no
mesmo ano para o bairro de Santa Ceclia, na Rua General Jlio Marcondes
Salgado, onde permaneceu at a mudana definitiva para o endereo atual, no ano
de 1976. Os primeiros cursos foram de Tornearia, Mecnica e Eletricidade, alm das
oficinas de Carpintaria e Artes Decorativas, sendo o corpo discente composto de
quase uma centena de aprendizes.
A partir de 1965, a escola passou a ser Escola Tcnica Federal de So Paulo
e, em 1999, a Centro Federal de Educao Tecnolgica de So Paulo. Como
CEFET-SP, ampliou as suas possibilidades de atuao e seus objetivos oferecendo
cursos superiores na Unidade Sede So Paulo, e, entre 2000 e 2008, foram
implementados diversos cursos voltados formao de tecnlogos na rea da
Indstria e de Servios, Licenciaturas e Engenharias.
Transformado o CEFET-SP em IFSP, no final de 2008, a antiga Unidade
Sede inicia uma nova fase de sua histria. Como o maior Campus do Instituto, a
escola privilegia a oferta de vrias modalidades e nveis de formao, de cursos
tcnicos de nvel mdio a licenciaturas, graduaes na rea tecnolgica e ps-
graduaes.
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O Campus So Paulo atua nos segmentos de Turismo, Mecnica,
Informtica, Eltrica, Eletrnica, Construo Civil, Automao e Produo Industrial
(entre cursos de nvel Mdio Integrado e superiores de Tecnologia); oferece as
Licenciaturas em Fsica, Geografia, Qumica, Matemtica, Cincias Biolgicas e
Letras; as engenharias em Construo Civil, Controle e Automao, Produo e
Eletrnica; os cursos de especializao lato sensu em Educao Profissional
Integrada Educao Bsica na Modalidade de Educao de Jovens e Adultos, em
Planejamento e Gesto de Empreendimentos na Construo Civil, em Formao de
Professores com nfase no Ensino Superior, em Tecnologias e Operaes em
Infraestrutura da Construo Civil, em Controle e Automao, em Projeto e
Tecnologia do Ambiente Construdo, em Aeroportos - Projeto e Construo e os
cursos de ps-graduao strictu sensu como o Programa de Mestrado
Profissionalizante em Automao e Controle de Processos, Mestrado Acadmico em
Engenharia Mecnica e o Mestrado Profissional em Ensino de Cincias e
Matemtica.
Dessa maneira, as peculiaridades da pequena escola, criada h pouco mais
de um sculo e cuja memria estrutura sua cultura organizacional, vem sendo
alteradas nos ltimos anos por uma proposta que pretende articular cada vez mais a
formao de profissionais e a transformao da sociedade.
Como centro criador de cincia e tecnologia e com a vasta experincia e
competncia acumuladas em sua extensa trajetria, o IFSP tem capacidade para
proporcionar aos seus estudantes uma viso crtica do conjunto do sistema e do
processo produtivo e para contribuir com a educao brasileira de modo a
desvincul-la dos instrumentos de dominao prprios ao mundo globalizado,
praticando a Educao como efetivo fator de desenvolvimento humano e social.
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1.4.2. Histrico do Curso
No segundo semestre de 2007, o Conselho Diretor do ento CEFET-SP, por
meio da Resoluo 252/07, de 04 de setembro de 2007, autorizou a implantao do
curso de Licenciatura em Cincias da Natureza na Unidade Sede do CEFET-SP,
que teve seu incio no primeiro semestre de 2008.
No segundo semestre de 2008, o Conselho Diretor do CEFET-SP, por meio
da Resoluo 383/08, de 02 de setembro de 2008, aprovou o plano e autorizou a
implementao do Curso de Licenciatura em Qumica na Unidade Sede do CEFET-
SP, que teve seu incio no primeiro semestre de 2009.
Em 26 de novembro de 2008, por meio de Instruo Normativa no 04/DDE, o
curso de Licenciatura em Cincias da Natureza foi extinto e os alunos foram
transferidos para o curso de Licenciatura em Cincias Biolgicas ou para o curso de
Licenciatura em Qumica, conforme a opo de cada aluno.
Em 2010 o curso de Licenciatura em Qumica foi cadastrado no e-MEC,
sistema eletrnico de acompanhamento dos processos que regulam a Educao
Superior no Brasil, com registro n 201003987, para iniciar os trabalhos de
reconhecimento de curso.
O curso de Licenciatura em Qumica foi avaliado por duas instituies: o
Conselho Federal de Qumica (CFQ) e o Ministrio da Educao (MEC). A primeira
avaliao ocorreu em 16 de dezembro de 2010, a partir do Projeto Pedaggico do
Curso em vigncia (PPC), por um representante do Conselho Regional de Qumica
da 4a regio (CRQ-IV). A segunda avaliao ocorreu no perodo de 11 a 14 de maio
de 2011, a partir da visita in loco de uma comisso de avaliadores do MEC.
O parecer do Conselho Federal de Qumica foi favorvel ao reconhecimento
do curso de Licenciatura em Qumica. A concluso do resultado do processo de
avaliao do CFQ transcrita a seguir:
Com base nos resultados das dimenses retro citadas constata-se que o curso de Licenciatura em Qumica oferecido pelo INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CINCIA E TECNOLOGIA DE SO PAULO atende com o conceito Satisfatrio as dimenses 1, 2 e 3, referentes pertinncia, relevncia e inovao, respectivamente. Apenas na dimenso 4, no indicador registro profissional o curso teve o conceito Parcialmente Satisfatrio, uma vez que as cargas horrias apresentadas dos componentes curriculares Qumica Geral, Qumica Inorgnica,
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Qumica Analtica e Fsico-Qumica so menores do que as preconizadas pela Resoluo Ordinria no 1511 de 12/12/1975 do Conselho Federal de Qumica para o cumprimento do Currculo de Qumica determinado no artigo 4 alnea a da RN 36/1974, podendo, por conseguinte haver limitaes nas atribuies profissionais dos egressos do referido curso, contudo, tal falha pode ser facilmente corrigida em um simples ajuste de carga horria dos componentes curriculares mencionados. Ante o exposto, sou favorvel ao Reconhecimento do curso de Licenciatura em Qumica ministrado pelo Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo.
O curso de Licenciatura em Qumica foi aprovado pelo MEC com conceito 4.
O relatrio emitido pela comisso de avaliadores do MEC apresenta, como
consideraes finais, o texto transcrito a seguir:
Esta comisso tendo realizado as consideraes sobre cada uma das trs dimenses avaliadas e sobre os requisitos legais, todas integrantes deste relatrio, atribuiu, em consequncia, os seguintes conceitos por Dimenso:
Dimenso 1: 4; Dimenso 2: 5; Dimenso 3: 4 Em razo do acima exposto e considerando ainda os referenciais de
qualidade dispostos na legislao vigente, nas diretrizes da Comisso Nacional de Avaliao da Educao Superior-CONAES e neste instrumento de avaliao, o curso de Licenciatura em Qumica da IFSP apresenta um perfil bom de conceito final 4 (quatro), no caso conceito final de qualidade.
O curso de Licenciatura em Qumica obteve seu reconhecimento oficial pela
Portaria n 444 do MEC, de 01 de novembro de 2011, com o oferecimento de 80
vagas anuais, sendo que at o presente momento, o Campus So Paulo oferece
apenas 40 vagas anuais no perodo matutino.
No final de 2011, o curso de Licenciatura em Qumica teve a sua primeira
turma de alunos concluintes, que realizaram em 06 de novembro de 2011 o Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). No ano de 2013, foram
divulgados os resultados e o Curso de Licenciatura em Qumica do IFSP do Campus
So Paulo obteve nota 3,4293 (conceito faixa 4).
Desde o incio do ano de 2012, com base nos resultados de avaliao do
curso feita pelo CFQ e pelo MEC, nos questionrios de autoavaliao do curso,
respondidos por alunos e professores e a partir das discusses nas reunies de
Curso Superior (RCS), do Ncleo Docente Estruturante (NDE) e do Colegiado de
Curso, iniciaram-se os trabalhos de reviso e reformulao do Projeto Pedaggico
do Curso de Licenciatura em Qumica, visando melhorias no atendimento s
observaes registradas pelo CFQ e pelo MEC, principalmente no que diz respeito
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Estrutura Curricular e carga horria do curso. Tais trabalhos perduraram nos anos
de 2012 e 2013, visando adequao das disciplinas e seus planos de ensino s
reais necessidades que o Curso de Licenciatura em Qumica apresenta atualmente,
atendendo questo da carga horria (um mximo de 2.940 horas, prevista pela
Resoluo n 283/2007) e aos aspectos legais e pedaggicos diversos que no
foram contemplados no primeiro PPC.
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2. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO
O Ensino de Qumica, na Educao Bsica, nem sempre praticado por
professores com formao especfica em Qumica; frequentemente praticado por
profissionais de outras reas que ocupam as lacunas causadas pela insuficincia do
nmero de formandos de Licenciatura em Qumica para atender demanda.
O Ministrio da Educao divulgou, em dezembro de 2007, os resultados de
um estudo mostrando que sete em cada dez professores de Cincias no
apresentam formao especfica nas respectivas reas de atuao (Cincias,
Biologia, Fsica e Qumica)1.
Como meta para o curso de Licenciatura em Qumica, busca-se formar
educadores mais capacitados e com uma viso mais abrangente das Cincias da
Natureza, possibilitando melhor qualidade na relao ensino/aprendizagem em
Qumica, e que estas disciplinas sejam adequadamente trabalhadas por
profissionais com formao especfica na rea.
Em 18 de janeiro de 1999, por meio de um decreto presidencial, a antiga
Escola Tcnica Federal de So Paulo, fundada em 1909, tornou-se o Centro Federal
de Educao Tecnolgica. Essa transformao institucional ocorreu no momento em
que a educao nacional passava por um processo de reforma, visando adequar-se
aos pressupostos da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9394/96. Em seus artigos 35 e
36, a LDB delineia o perfil de sada do educando do ensino mdio ressaltando a
importncia da compreenso dos fundamentos cientfico-tecnolgicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prtica, no ensino de cada
disciplina. Tambm enfatiza que o currculo do Ensino Mdio, voltado ao exerccio
da cidadania, dever destacar a educao tecnolgica bsica, a compreenso do
significado da cincia.
Diante daquele quadro da educao nacional, uma instituio de ensino como
o CEFET-SP, adquiriu papel privilegiado de atuao educacional, por estar
diretamente associada ao exerccio da educao tecnolgica. Nesse sentido, deve
ser ressaltada a mudana da denominao de Escola Tcnica para Centro de
Educao Tecnolgica e a importncia de se apreender o significado da mesma. 1 Vide: /http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2007/12/01/327404410.asp , publicada em 01/12/2007, acesso em 26/07/2008.
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Enquanto o conceito de tcnica diz respeito a utilizao de instrumentos e mtodos
especficos para a obteno de resultados precisos e, associada a ela, temos uma
atitude tcnica relacionada a um campo de atuao especfica, a noo de
tecnologia mais abrangente. Ela se refere sujeio da tcnica a critrios
cientficos - do mbito da Fsica, da Histria, da Sociologia, da Ecologia, da
Ergonomia etc.. A atitude tecnolgica , portanto, aquela de quem, perante o
mesmo problema, procura encar-lo de diversos pontos de vista, elaborando um
entendimento mais profundo do mesmo, imaginando solues alternativas e obtendo
concluses relevantes para o aperfeioamento dos processos e produtos tcnicos2.
Portanto, a educao tecnolgica no se reduz a formao profissional,
exclusivamente, mas tem como objetivos3:
A iniciao cincia, tcnica e valorizao do trabalho;
A colocao em prtica dos instrumentos especficos de reflexo e compreenso
do mundo tecnolgico e estmulo ao sobre este;
A compreenso, a reflexo e a interveno na realidade tcnico-cientfica.
Por meio dos decretos n 3276 de 06/12/1999 e n 3462 de 17/05/2000, o
CEFET-SP obteve o respaldo legal para sediar cursos de formao de professores
para as disciplinas cientficas da Educao Bsica. Particularmente, o primeiro dos
decretos estabelece o perfil desses cursos, sendo que o detalhamento do mesmo
encontra-se desenvolvido no documento Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formao de Professores da Educao Bsica, em cursos de nvel superior4,
elaborado pelo Conselho Nacional de Educao e homologado pela resoluo
CNE/CP n 1, de 18/02/2002.
A proposta de implantao do curso de Licenciatura em Qumica no
CEFET-SP partiu do entendimento do papel histrico que as instituies federais de
educao tecnolgica desempenham na formao tcnico-cientfica nacional. Por
outro lado, o esprito da reforma na formao de professores pressupe uma
profissionalizao docente compatvel com a estrutura dos cursos oferecidos pelos
2 As concepes de tcnica, tecnologia, atitudes tcnicas e tecnolgicas citadas entre aspas foram extradas de reas Visuais e Tecnolgicas de Antunes da Silva, Irene San Payo e Carlos Gomes. Lisboa: Texto Editora. 1998. 3 Idem. 4 Vide: http://www.mec.gov.br/cne.
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CEFET, bastando que estes constituam direo e colegiados prprios para as reas
de licenciatura.
Com base na Lei no 11.891, em 29 de dezembro de 2008 foram criados os
Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia. O Instituto Federal de So
Paulo (IFSP) foi criado mediante a transformao do Centro Federal de Educao
Tecnolgica de So Paulo. Um dos objetivos dos Institutos Federais oferecer
cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formao pedaggica,
visando a formao de professores para a educao bsica, sobretudo nas reas de
cincias e matemtica, e para a educao profissional.
No Art. 8 da Lei n 11.891, no desenvolvimento da sua ao acadmica, o
Instituto Federal, em cada exerccio, dever garantir o mnimo de 20% (vinte por
cento) de suas vagas para atender os cursos de licenciatura, previsto na alnea b do
inciso VI do caput do citado art. 7.
No Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) de 2009 2013 destaca-se
que a oferta de cursos estar sempre em sintonia com os arranjos produtivos, de
mbito local e regional. O dimensionamento dos cursos privilegiar a oferta de
cursos tcnicos, licenciaturas e de graduao na rea tecnolgica. A implantao de
cursos de Licenciatura em Qumica est prevista para diversos campi do IFSP.
A demanda por professores no Brasil, particularmente na rea de Qumica,
tem sido crescente. De acordo com o Censo 2005 da Educao Bsica do Ministrio
da Educao, o nmero de matrculas no Ensino Fundamental foi de 33.534.561,
sendo 15.069.056 para o ensino da 5 a 8 sries. No estado de So Paulo esses
nmeros so 5.875.983 e 2.853.989, respectivamente.6 Com um nmero expressivo
de matrculas nos ltimos anos, devero ser criados, em todo o pas, novas
colocaes para professores para os Ensinos Fundamental e Mdio.
As secretarias estaduais de educao de diversos estados brasileiros,
incluindo So Paulo, revelam uma deficincia crnica de docentes qualificados para
lecionar Cincias, Qumica, Fsica, Biologia e Matemtica. Dados do ENADE 2006
(vide tabela a seguir) mostram o baixo nmero de alunos previstos para a concluso
do curso de Licenciatura nas reas de Qumica, Fsica e Biologia5.
5 Vide: http://www.inep.gov.br
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Alunos dos cursos de Fsica, Qumica e Biologia (ENADE/2005)
Fsica Qumica Biologia
no de cursos 164 188 542
no total de alunos 2317 5614 19.279
no de alunos que participaram do ENADE
1654 3120 10933
no de alunos participantes do ENADE do curso de Bacharelado
242 531 1993
no de alunos participantes do ENADE do curso de Licenciatura
1412 2117 8940
no de alunos participantes do ENADE do curso de Atribuies Tecnolgicas
__ 472 ___
Em 03 de julho de 2007 foi publicada uma reportagem no jornal Folha de So Paulo
apontando o futuro "apago" do Ensino Mdio no pas, isto , a falta de professores na rea
de Cincias. Segue a reportagem na ntegra6:
Relatrio prev apago do ensino mdio no pas Estudo da Cmara da Educao Bsica do Conselho Nacional de Educao aponta a necessidade de 235 mil professores. Baixos salrios, violncia nas escolas e falta de plano de carreira estariam entre as causas do pequeno interesse pela carreira docente. DA SUCURSAL DE BRASLIA O Brasil pode viver um "apago do ensino mdio" nos prximos anos, afirma relatrio da Cmara da Educao Bsica do CNE (Conselho Nacional de Educao) que ser divulgado hoje. Fundamentado em pesquisa do Inep (instituto de pesquisa ligado ao MEC), o texto estima a necessidade de cerca de 235 mil professores nesse nvel de ensino em todo o pas. O maior dficit, de acordo com o estudo, est nas reas de fsica, qumica, biologia e matemtica. O trabalho estima que so necessrios 55 mil professores de fsica, mas aponta que as licenciaturas da rea s formaram 7.216 entre 1990 e 2001. Os autores do relatrio propem, como medidas emergenciais, o aproveitamento de alunos de licenciatura como professores, a criao de uma espcie de Prouni para o ensino mdio no caso de as escolas pblicas no conseguirem atender demanda, incentivos para aposentados retornarem carreira e a contratao de estrangeiros. Alm da questo quantitativa, outro problema a ser enfrentado no ensino mdio, de acordo com o CNE, a formao dos professores. As nicas reas em que mais de 50% dos professores tm licenciatura na disciplina ministrada so lngua portuguesa, biologia e educao fsica. O estudo aponta que o problema da falta de professores deve aumentar com o crescimento esperado do nmero de matrculas. Dados de 2003 mostram que, naquele ano, apenas 30% da populao entre 25 e 64 anos havia concludo ao menos a etapa final da educao bsica, que culmina no ensino mdio, contra 83% na Alemanha e 49% no Chile. Ainda assim, o texto do CNE aponta uma queda das matrculas nesse nvel de ensino no Brasil aps a expanso de 138 mil entre 2005 e 2004. De acordo com pesquisa do Ipea citada no estudo, o nmero resultado da diminuio de matrculas nas regies Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Norte e Nordeste houve crescimento. Entre as causas apontadas pelo CNE para a crise dos professores est o baixo financiamento da educao. A pesquisa mostra que o Brasil investe s US$ 1.008 por aluno nessa etapa de ensino, enquanto a mdia de US$ 9.835 na Alemanha, de US$ 2.387 no Chile e de US$ 2.378 na Argentina. Alm do problema salarial, o CNE credita o baixo interesse pela carreira docente a condies inadequadas de ensino, violncia nas escolas e falta de um plano de carreira. Os autores do texto propem, a longo e mdio prazo, dar prioridade s licenciaturas em cincias da natureza e matemtica, informatizar as escolas e dar bolsas de incentivo docncia.
6 Vide: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0307200728.htm; data de acesso: 03/07/07.
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No municpio de So Paulo havia somente uma instituio pblica de ensino
que oferecia o curso de Licenciatura em Qumica, a Universidade de So Paulo
(USP). Com a implantao, em 2009, do curso de Licenciatura em Qumica no IFSP-
SPO, a populao passou a ter uma segunda opo de ensino superior pblico e
gratuito nesse campo.
No estado de So Paulo, enquanto a educao bsica oferecida
principalmente pela escola pblica, a formao de professores est no setor privado.
A maior parte dos professores da rede pblica estadual formada em cursos de
licenciatura de instituies privadas.
Especialistas avaliam que a m formao dos professores, aliada falta de
infraestrutura para aulas prticas e experimentao nas escolas, sejam as principais
causas do fraco desempenho dos estudantes brasileiros no Programa Internacional
de Avaliao de Alunos (PISA), que deixou o Brasil em 52 lugar entre 57 pases
avaliados em 2006 (dados divulgados no final de 2007).
Uma pesquisa ibero-americana sobre a percepo social das cincias
tambm procurou entender porque a procura dos jovens pelas carreiras cientficas
est em queda. Esse dado alarmante, pois o desenvolvimento econmico de
qualquer pas est intimamente associado autonomia cientfico-tecnolgica. Os
resultados7 do estudo tambm indicaram que os jovens encaram essas carreiras
como pouco atrativas e difceis. Segundo Carmelo Polino8, o papel da divulgao e
da educao em cincia tambm relevante na hora do jovem decidir o futuro
profissional. H evidncias que mostram que alunos que tiveram professores
estimulantes, bons, tm uma viso diferente sobre as cincias".
A qualidade do ensino de cincias nunca antes foi to discutida e
considerada. E essa discusso no se restringe apenas aos pases latino-
americanos. Europa e Estados Unidos tambm buscam recuperar o interesse da
populao jovem para a rea. Em reportagem publicada pelo Jornal da Cincia9 cita-
se que em 2005, 15 importantes empresas alertaram que a falta de trabalhadores
7 Resultados apresentados na 60 Reunio Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Cincia (SBPC). Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=57407, publicado em 18/07/08 . Data de acesso: 27/07/08. 8 Coordenador da Pesquisa Ibero-Americana de percepo social da cincia e integrande da Rede de Indicadores da Cincia e Tecnologia (RICYT) e Centro de Estudos sobre Cincia, Desenvolvimento e EducaoSuperior (REDES). 9 Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=57368. Publicado em 16/07/08. Data de acesso: 27/07/08.
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especializados e professores era uma ameaa para a competitividade dos Estados
Unidos, e disseram que o pas precisava de 400 mil novos graduados no que se
chama de Stem (Cincia, tecnologia, engenharia e matemtica, na sigla em ingls)
at 2015.
No panorama atual da educao brasileira no basta apenas formar mais
professores, mas formar professores conscientes da responsabilidade social e da
dimenso poltica de seu trabalho. Os enormes e inmeros problemas da educao
bsica brasileira, tanto na esfera pblica quanto privada, justificam a necessidade de
um curso de qualidade, integralmente voltado para a formao de professores que
tenham capacidade de enfrent-los, analis-los, propor e realizar inovaes que
busquem a melhoria da qualidade da educao para todos.
Observa-se um movimento concreto do Ministrio da Educao (MEC) do
Brasil no sentido de promover as mudanas necessrias. Algumas delas so
voltadas diretamente ao ensino bsico, como se pode verificar no Plano de
Educao para Cincia10 (destinado inicialmente para o Ensino Mdio) que
pretende:
Incentivar projetos curriculares voltados para a educao cientfica e mudanas curriculares que incorporem abordagens prticas e problematizadoras das cincias;
Ampliar e melhorar a formao inicial de professores de cincias, mediante incentivo com bolsas de licenciatura e abertura de campos de estgio orientado;
Promover a formao continuada de professores de cincias, mediante cooperao institucional, coordenada pela CAPEMP Coordenao de Aperfeioamento de Professores do Ensino Mdio (a ser instituda) e com apoio da CAPES Fundao Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior, do CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico e de outros rgos de fomento;
Implantar as Oficinas de Cincias, Cultura e Arte em instituies de ensino e cientficas, como espaos de ensino-aprendizagem e de formao inicial e continuada de professores;
Promover a ps-graduao de professores de cincias, incentivando-se tomar sua prtica pedaggica como objeto de investigao;
10 Vide: http://portal.mec.gov.br/seb/index.php?option=content&task=view&id=406&Itemid=392. Data de acesso: 27/07/08.
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Promover a colaborao institucional, para formao inicial e continuada de professores, bem como para o apoio aos sistemas pblicos de ensino; e, Implantar programas de produo e distribuio de livros e materiais didticos de cincias.
Outras aes do MEC j envolvem a formao e atualizao de professores,
como o Programa de Consolidao das Licenciaturas (PRODOCNCIA) e o
Programa de Bolsa Institucional de Iniciao Docncia (PIBID), ambos sob a
responsabilidade da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior
(CAPES).
O curso de Licenciatura em Qumica do IFSP participa do PIBID desde 2010,
atualmente com dois subprojetos aprovados pela CAPES. Nesses projetos, atuam
32 alunos bolsistas do curso que realizam atividades em vrias Escolas Pblicas de
Ensino Mdio da Grande So Paulo.
O PIBID tem como objetivo fomentar a formao inicial de profissionais do
magistrio, seguindo as diretrizes do Plano de Metas Compromisso Todos pela
Educao, estipuladas pelo Decreto n 6.094, de 24 de abril de 2007, e aos
princpios da Poltica Nacional de Formao de Profissionais do Magistrio da
Educao Bsica, instituda pelo Decreto n 6.755, de 29 de janeiro de 2009.
O projeto original do curso de Licenciatura em Qumica foi elaborado
mantendo-se a estrutura do extinto curso de Licenciatura em Cincias da Natureza,
nos cinco primeiros semestres da Estrutura Curricular e ampliando-se a oferta de
disciplinas na rea de Qumica apenas nos ltimos trs semestres do curso.
O PPC atual, uma reformulao do projeto original, foi elaborado devido s
necessidades de reestruturao e atualizao do curso de Licenciatura em Qumica,
surgidas a partir dos resultados das avaliaes do curso feitas pelo Conselho
Federal de Qumica (CFQ) e pelo Ministrio da Educao (MEC). Foram alteradas a
carga horria total do curso e a Estrutura Curricular para atender as avaliaes
ocorridas durante o processo de reconhecimento de curso. Tambm foram includas
as alteraes realizadas pelo NDE e aprovadas pelo Colegiado de Curso, durante o
todo o perodo de 2009 a 2013. Recentemente, houve uma proposta de alinhamento
com as estruturas curriculares de outros cursos de Licenciatura em Qumica de
outros campi do IFSP. As alteraes foram necessrias para o bom andamento do
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curso e algumas delas para atender as solicitaes da PRE, tais como as questes
referentes ao estgio supervisionado, a incluso da disciplina de Lngua Brasileira
de Sinais na Estrutura Curricular, alteraes na redao das normas das atividades
acadmico-cientfico-culturais (AACC) e a redao de um Manual sobre a conduo
do Trabalho de Concluso de Curso (TCC), todas aprovadas no colegiado de curso
e de acordo com as novas exigncias do mercado de trabalho.
Esta Licenciatura pretende formar professores de Qumica com forte
fundamentao conceitual e habilidades pedaggicas que sejam capazes de
promover o desenvolvimento do interesse cientfico e tecnolgico nos seus futuros
alunos.
O IFSP conta com um corpo docente nas reas de cincias e de educao
com timo nvel de qualificao acadmica e excelente experincia profissional. O
mesmo vlido para outras reas que dispem de docentes titulados e com
experincia em educao cientfica e tecnolgica.
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3. OBJETIVOS DO CURSO Objetivo Geral
Formar educadores qualificados com uma ampla e slida base conceitual nas
reas de Cincias da Natureza e de Qumica, comprometidos com uma educao
cientfico-tecnolgica de qualidade, conscientes em relao natureza, vida e ao
meio ambiente e habilitados para o desenvolvimento de projetos educacionais /
cientficos. O profissional ter competncias para o desenvolvimento de estratgias
que permitam aos alunos do Ensino Mdio uma melhor compreenso dos
fenmenos da natureza, despertando o seu esprito cientfico, instigando a sua
curiosidade e aumentando o seu interesse pela Cincia, sobretudo a Qumica,
contribuindo para a formao de cidados conscientes, crticos e com
responsabilidade social, econmica e ambiental.
Objetivo(s) Especfico(s)
Atuar solidria e efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa
humana e da sociedade por meio da gerao e compreenso do saber,
comprometida com a qualidade e com valores ticos e solidrios;
Permitir o cumprimento do preceito constitucional da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extenso, contribuindo para o avano do Ensino de Cincias e de
Qumica como profisso;
Propiciar ao aluno uma formao terico-prtica na rea de ensino de
Cincias, sobretudo a Qumica, que permita o desenvolvimento de uma viso crtica
e uma interveno adequada em distintos campos de atividade profissional;
Formar um profissional preocupado com a dimenso tica nas reas de
atuao profissional;
Preparar o futuro profissional para lidar com as demandas sociais emergentes
na Educao;
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Formar um futuro educador com autonomia e responsabilidade social, que
seja capaz de:
i) tomar decises, envolvendo a seleo, adaptao e elaborao de
contedos, recursos, estratgias e atividades de ensino, centradas na
disseminao do conhecimento cientfico, de uma concepo adequada de
cincia;
ii) analisar criticamente seu prprio trabalho pedaggico, a realidade
especfica em que atua (em suas dimenses sociais, polticas e culturais) e a
construo de conhecimento pelos alunos.
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4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O Licenciado em Qumica, egresso do Curso Superior de Licenciatura em
Qumica, do IFSP Campus So Paulo, ter uma formao generalista, porm
slida e abrangente em contedos das diversas reas da Qumica, uma preparao
adequada aplicao pedaggica do seu conhecimento e experincias de Qumica
e de reas afins na atuao profissional como professor na Educao Bsica.
O professor egresso do Curso de Licenciatura em Qumica do IFSP
Campus So Paulo est apto a atuar profissionalmente desempenhando as
seguintes funes:
Docncia em Ensino de Qumica (nveis fundamental e mdio).
Elaborao e conduo de atividades de divulgao da Qumica, das
Cincias em geral e do Ensino.
Demais atividades da rea Qumica que sejam compatveis com suas
habilidades, competncias e atribuies.
Este profissional apresenta o seguinte perfil:
Compreende e atua sobre o processo de ensino-aprendizagem na escola
e nas suas relaes com o contexto no qual se inserem as instituies de
ensino;
Prioriza o desenvolvimento de competncias e habilidades;
Adota a prtica como componente curricular, em articulao com os
conhecimentos tericos;
Adota estratgias de ensino diversificadas que explorem menos a
memorizao e privilegiem o raciocnio;
Adota estratgias de avaliao diversificadas atendendo a mltiplas
formas de expresso do conhecimento;
Tem conscincia dos aspectos emocionais e afetivos que envolvem o
ensino e a aprendizagem;
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Promove o desenvolvimento de competncias cognitivas que viabilizem a
relao aluno-professor, aluno-aluno, e professor-professor;
Considera, na formao dos alunos da Educao Bsica, suas
caractersticas socioculturais e psicopedaggicas;
Trata a pluralidade de formas de conhecimento cotidiano trazidas por
saberes e habilidades dos alunos com respeito;
Propicia aprendizagens significativas ancoradas em saberes,
conhecimentos e habilidades anteriores dos estudantes;
Promove o ensino das Cincias com estmulo autonomia intelectual do
aluno, valorizando a expresso de suas ideias, de seus saberes no
cientficos, tratando-os como ponto de partida para o entendimento dos
saberes cientficos;
Resolve problemas concretos da prtica docente e da dinmica escolar,
zelando pela aprendizagem dos alunos;
Faz uma leitura orgnica e contextual do conhecimento cientfico,
procurando estabelecer um dilogo permanente com as outras reas do
conhecimento buscando a interdisciplinaridade;
Trata os contedos de ensino de modo contextualizado, estabelecendo
relaes entre diferentes contedos dentro da Qumica e das Cincias,
entre os conhecimentos fsicos, qumicos e biolgicos e outras formas de
conhecimentos cientficos e saberes cotidianos, e entre a cincia e a
sociedade, as tecnologias, a histria e a filosofia;
Prope parcerias que viabilizem a relao escola-sociedade;
Conhece e domina os contedos bsicos relacionados Qumica, que so
objetos de sua atividade docente, adequando-os s necessidades dos
alunos;
Domina os conhecimentos da Qumica e das Cincias em geral, tendo
tanto a viso global em suas grandes reas, como o aprofundamento
necessrio ao ensino das especificidades das mesmas, estando bem
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alicerado sobre sua estrutura, com bases matemticas, ticas e
pedaggicas, slidas e complexas;
Valoriza o aspecto experimental da Qumica e das Cincias em geral;
Tem conscincia do processo de transformao do conhecimento humano
e atualiza constantemente seus estudos para acompanhar tais
transformaes, seja do campo educacional (geral e especfico), seja de
campo de conhecimento cientfico-tecnolgico, bem como da vida humana
em geral;
Mantm atualizados seus conhecimentos sobre legislao e atuao
profissional;
Atua de forma integrada em programas envolvendo equipes
multidisciplinares;
crtico, criativo, participativo e tico no desempenho de suas atividades;
capaz de sistematizar e socializar a reflexo sobre a prtica docente.
Para efeito de cadastro e publicao nos documentos institucionais, o perfil
do egresso pode ser resumido de acordo com o quadro a seguir:
O licenciado em Qumica tem uma formao acadmica generalista,
porm slida e abrangente em contedos das diversas reas da Qumica, uma
preparao adequada aplicao pedaggica do seu conhecimento e
experincias na atuao profissional como professor na Educao Bsica. Alm
da docncia na rea de Qumica, o licenciado capaz de elaborar e conduzir
atividades de divulgao cientfica e exercer demais atividades da rea Qumica
(pesquisa, extenso, laboratrio e indstria) que sejam compatveis com as suas
habilidades, competncias e atribuies.
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Os profissionais do Curso de Licenciatura se atenderem as exigncias do
CRQ (Resoluo Normativa n 36/74, do Conselho Federal de Qumica) em termos
de carga horria das disciplinas cursadas, obtero as seguintes atribuies legais:
Direo, superviso, programao, coordenao, orientao e responsabilidade
tcnica no mbito de suas atribuies respectivas;
Assistncia, assessoria, consultoria, elaborao de oramentos, divulgao e
comercializao, no mbito das atribuies respectivas;
Vistoria, percia, avaliao, arbitramento e servios tcnicos, elaborao de
pareceres, laudos e atestados, no mbito das atribuies respectivas;
Exerccio do magistrio, respeitada a legislao especfica;
Desempenho de cargos e funes tcnicas, no mbito das atribuies
respectivas;
Ensaios e pesquisas em geral. Pesquisas e desenvolvimento de mtodos e
produtos;
Anlise qumica e fsico-qumica, qumico-biolgica, bromatolgica, toxicolgica e
legal, padronizao e controle de qualidade.
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5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO
Para acesso ao curso superior de Licenciatura em Qumica, o estudante
dever ter o Ensino Mdio, ou equivalente, comprovadamente concludo.
O ingresso ao curso ser por meio do Sistema de Seleo Unificada (SiSU,
de responsabilidade do MEC) e processos simplificados para vagas remanescentes,
por meio de editais especficos, a serem publicados pela Instituio no endereo
eletrnico www.ifsp.edu.br.
Outras formas de acesso previstas so: reopo de curso, transferncia
externa, transferncia interna, ingresso como portador de diploma ou por outras
formas definidas e divulgadas pelo IFSP.
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6. LEGISLAO DE REFERNCIA
Fundamentao Legal: comum a todos os cursos superiores
- LDB: Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional. - ACESSIBILIDADE: Decreto n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004 - Regulamenta as Leis no 10.048, de 8 de novembro de 2000, que d prioridade de atendimento s pessoas que especifica, e n 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, e d outras providncias. - ESTGIO: Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispe sobre o estgio de estudantes. - ESTGIO: Portaria n. 1204/IFSP, de 11 de maio de 2011, que aprova o Regulamento de Estgio do IFSP. - Educao das Relaes TNICO-RACIAIS e Histria e Cultura AFRO-BRASILEIRA E INDGENA: Resoluo CNE/CP n. 3, de 10 de maro de 2004 e CNE/CP n. 1, de 17 de junho de 2004, que instituem as diretrizes curriculares nacionais a respeito. - EDUCAO AMBIENTAL: Lei n 9.795, de 27 de abril de 1999 - Dispe sobre a educao ambiental, institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental e d outras providncias; e o Decreto n 4.281, de 25 de junho de 2002 - Regulamenta a Lei n 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental e d outras providncias. - Lngua Brasileira de Sinais (LIBRAS): Decreto n 5.626, de 22 de dezembro de 2005 - Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. - Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004, institui o Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior SINAES e d outras providncias. - Portaria MEC n.40, de 12 de dezembro de 2007, reeditada em 29 de dezembro de 2010. Institui o e-MEC, processos de regulao, avaliao e superviso da educao superior no sistema federal de educao, entre outras disposies. - Resoluo CNE/CES n.3, de 2 de julho de 2007 - Dispe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora aula, e d outras providncias.
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Legislao Institucional
- Regimento Geral: Resoluo n 871, de 04 de junho de 2013. - Estatuto do IFSP: Resoluo n 872, de 04 de junho de 2013. - Projeto Pedaggico Institucional: Resoluo n 866, de 04 de junho de 2013. - Organizao Didtica: Resoluo n 859, de 07 de maio de 2013. - Resoluo n. 283, de 03 de dezembro de 2007, do Conselho Diretor do CEFETSP, que aprova a definio dos parmetros dos planos de cursos e dos calendrios escolares e acadmicos do CEFETSP (5%). - Resoluo n 373/08, de 05 de agosto de 2008, delega competncia ao Diretor de Ensino para analisar e emitir parecer sobre sugesto de alterao em projetos de cursos. - Resoluo n 26/14, de 11 de maro de 2014, delega competncia ao Pr-Reitor de Ensino para autorizar a implementao de atualizaes em Projetos Pedaggicos de Cursos pelo Conselho Superior. Para os Cursos de Licenciatura - Parecer CNE/CP n 28, de 2 de outubro de 2001, d nova redao ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a durao e a carga horria dos cursos de Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. - Resoluo CNE/CP n 1, de 18 de fevereiro de 2002, institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. - Resoluo CNE/CP n 2, de 18 de fevereiro de 2002, institui a durao e a carga horria dos cursos de licenciatura, de graduao plena, de formao de professores da Educao Bsica em nvel superior.
Exclusivamente para os Cursos de Licenciatura em Qumica
- Lei n 2.800, de 18 de junho de 1956, cria os Conselhos Federal e Regionais de Qumica dispe sobre a profisso do qumico e d outras providncias.
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- Decreto n o 85.877, de 07 de Abril de 1981, estabelece normas para execuo da Lei n 2.800, de 18 de junho de 1956. - Resoluo Normativa n 36 de 25/04/1974 do Conselho Federal de Qumica, d atribuies aos profissionais da Qumica e estabelece critrios para concesso das mesmas. - Resoluo Ordinria n 1511 de 12/12/1975 do Conselho Federal de Qumica, para o cumprimento do Currculo de Qumica determinado no artigo 4 alnea a da RN 36/1974. - Parecer CNE/CES n. 1.303, de 6 de novembro de 2001, sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Qumica. - Resoluo CNE/CES N 8, de 11 de maro de 2002, estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Qumica.
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7. ORGANIZAO CURRICULAR
A concepo e a organizao de um Curso de Licenciatura no , de maneira
alguma, algo trivial em que a simples justaposio de disciplinas, visando preencher
a carga horria exigida legalmente, seja suficiente para a formao de futuros
professores com o perfil descrito neste projeto.
Vislumbrando fornecer condies formativas que favoream a construo do
perfil almejado para os futuros professores de Qumica, buscou-se a estruturao de
um currculo que possibilite uma formao holstica e que, para tanto, pretende
superar as dicotomias entre teoria e prtica e entre o conhecimento especfico e
pedaggico.
Para a elaborao da estrutura curricular do curso, referem-se aos
componentes curriculares como alternativa tradicional noo de disciplinas.
Pretende-se, desse modo, evitar uma excessiva fragmentao de contedos e
estratgias de ensino que costuma estar associada ao grande nmero e a
especializao das disciplinas constituintes dos cursos superiores. Na estrutura
curricular do curso, os componentes curriculares foram concebidos de modo a
articular os diversos momentos da formao docente, assegurando a construo das
competncias gerais devidamente contextualizadas, bem como as competncias
especficas identificadas pela Instituio.
Tomando o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFSP como eixo
norteador, destaca-se que a formulao, a organizao e a sequncia do
conhecimento escolar devem estar integradas a uma viso de cultura, de educao
e de currculo global e integral, no qual se deve evitar a perspectiva conteudista,
considerando-se aspectos de flexibilidade, interdisciplinaridade e articulao da
terica com a prtica.
A organizao curricular segue todas as seguintes bases legais dispostas no
item 6. Legislao de Referncia deste projeto.
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7.1. Identificao do Curso
Curso Superior: LICENCIATURA EM QUMICA
Campus So Paulo
Perodo Matutino / Noturno
Vagas anuais 40 vagas
N de semestres 8 semestres
Carga horria mnima obrigatria 3037 horas
Durao da hora/aula 45 minutos
Durao do semestre 19 semanas
Discriminao das Cargas Horrias para o Curso Superior de Licenciatura em Qumica
Total de horas
Componentes Curriculares: Conhecimentos Especficos (T/P) = 1923,75 h Prtica como Componente Curricular (PCC) = 413,25 h
2337
Estgio Curricular Supervisionado (ECS) 400
Atividades Acadmico-Cientfico-Culturais (AACC) 200
Carga Horria Mnima do Curso (Base Legal) 2937
Trabalho de Concluso de Curso (TCC) Obrigatrio 100
Carga Horria Mxima do Curso 3037
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7.2. Estrutura Curricular
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7.3. Representao Grfica do Perfil de Formao
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7.4. Pr-requisitos As disciplinas do Curso de Licenciatura em Qumica apresentam pr-
requisitos recomendveis, de acordo com a tabela a seguir. Pr-requisitos so
aqueles considerados essenciais, sem os quais o aluno estaria impossibilitado de
acompanhar o curso com qualidade e eficincia.
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7.5. Educao das Relaes tnico-Raciais e Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena
Conforme determinado pela Resoluo CNE/CP N 01/2004, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao das Relaes tnico-Raciais e
para o Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana, as instituies de
Ensino Superior incluiro, nos contedos de disciplinas e atividades curriculares dos
cursos que ministram, a Educao das Relaes tnico-Raciais, bem como o
tratamento de questes e temticas que dizem respeito aos afrodescendentes e
indgenas, objetivando promover a educao de cidados atuantes e conscientes,
no seio da sociedade multicultural e pluritnica do Brasil, buscando relaes tnico-
sociais positivas, rumo construo da nao democrtica.
Visando atender a essas diretrizes, diversas atividades podero ser
desenvolvidas no Campus envolvendo esta temtica e que devero estar
permeadas ao longo de todo o curso e todas as disciplinas. A ttulo de exemplo,
algumas disciplinas do curso abordaro alguns contedos especficos, a saber:
Assim, a disciplina LPIK1 (Leitura, Produo e Interpretao de Texto)
promover, dentre outras, a compreenso da diversidade cultural por meio da leitura
e interpretao de textos, bem como a promoo de debates acerca da diversidade
tnica e lingustica brasileira. As disciplinas HEDK1, FEDK2, SEDK2, POEK4
(Histria, Filosofia, Sociologia da Educao e Poltica e Organizao da Educao
Brasileira) tambm apresentam a influncia da cultura afro-brasileira e indgena no
desenvolvimento econmico-social atual, na perspectiva da Educao.
Adicionalmente, esta temtica tambm poder ser trabalhada nas disciplinas
LBSK8 (Lngua Brasileira de Sinais), PEDK3 (Psicologia da Educao) e nas
disciplinas atreladas ao Estgio Supervisionado (Instrumentao e Prtica de
Ensino, IQ1K5, IQ2K6, PQ1K7 e PQ2K8) abordando aspectos da diversidade
tnico-racial em sala de aula e na sociedade brasileira, em geral.
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7.6. Educao Ambiental
Considerando a Lei n 9.795/1999, que indica que A educao ambiental
um componente essencial e permanente da educao nacional, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os nveis e modalidades do processo
educativo, em carter formal e no formal, determina-se que a educao ambiental
ser desenvolvida como uma prtica educativa integrada, contnua e permanente
tambm no ensino superior.
Considerando o caput do art. 11 da Lei 9.795/99 (A dimenso ambiental deve
constar dos currculos de formao de professores, em todos os nveis e em todas
as disciplinas), a dimenso ambiental integrar tacitamente parte do Contedo
Programtico de todas as disciplinas do curso, devendo ser trabalhada de modo
articulado aos demais itens desses contedos.
Com isso, prev-se neste curso a integrao da educao ambiental s
disciplinas do curso de modo transversal, contnuo e permanente (Decreto N
4.281/2002), por meio da realizao de atividades curriculares e extracurriculares,
desenvolvendo-se este assunto nas diversas disciplinas (mas especificamente nas
vrias disciplinas de Qumica com carter experimental e na QABK7 - Qumica Ambiental; QTCK8 Qumica Tecnolgica; OPFK7 Oficinas e Projetos no Ensino de Cincias e OLDK8 Organizao do Laboratrio Didtico) e em projetos,
palestras, apresentaes, programas, aes coletivas, dentre outras possibilidades.
Atualmente, o IFSP desenvolve diversas aes sobre as Polticas de
Educao Ambiental, como por exemplo: projetos de coleta seletiva do lixo,
reaproveitamento e reciclagem, preservao ambiental, etc. A rea de Qumica tem
se preocupado com a questo dos resduos qumicos gerados nas aulas e nas
pesquisas, realizando tratamento e adequada destinao. Tal preocupao
transmitida aos licenciandos, que utilizam temas de preservao e conscincia
ambiental em seus projetos de pesquisa, de TCC, iniciao cientfica, iniciao
docncia (projeto PIBID), assim como outros, em geral.
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7.7. Disciplina de LIBRAS
De acordo com o Decreto 5.626/2005, a disciplina LIBRAS, sigla de Lngua
Brasileira de Sinais, deve ser inserida como disciplina curricular obrigatria nos
cursos Licenciatura, e optativa nos demais cursos de educao superior.
Assim, na estrutura curricular deste curso, visualiza-se a insero da referida
disciplina (LBSK8 Lngua Brasileira de Sinais), conforme determinao legal.
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7.8. Planos de Ensino
PLANOS DE ENSINO DO 1 SEMESTRE
LPIK1 Leitura, Produo e Interpretao de Texto
MATK1 Fundamentos de Matemtica
HEDK1 Histria da Educao
QG1K1 Qumica Geral I
FI1K1 Fsica I
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1 - IDENTIFICAO: CURSO: LICENCIATURA EM QUMICA Componente Curricular: Leitura, Produo e Interpretao de Texto
Semestre: 1 Cdigo: LPIK1
N aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 Total de horas: 28,5 Abordagem Metodolgica: T ( ) P ( ) T/P (x)
Uso de laboratrio ou outros ambientes alm da sala de aula? (x) Sim ( ) No Qual(is)? Laboratrio de Redao
2 - EMENTA: A disciplina prev leituras proficientes e autnomas de textos de modalidades discursivas variadas e de tipologias diversas, priorizando a instrumentalizao dos alunos. Para tal, a disciplina utiliza de tcnicas de anlise de discurso com apreenso das nuanas internas dos textos cientficos. Alm disso, a disciplina visa coeso da escrita e a argumentao de textos, a percepo de noes de variantes lingusticas, o estudo das diversas classes gramaticais, problematizando os critrios adotados pela gramtica tradicional.
3 - OBJETIVOS: - Desenvolver a capacidade de leitura crtica de diferentes textos (orais, visuais e escritos); - Problematizar o conceito de texto e de leitura; - Trabalhar com a questo ideolgica da linguagem jornalstica e cientfica; - Iniciar o trabalho com gneros acadmicos escritos e orais de produo de textos (resumo, resenha, aspectos da dissertao e seminrio); - Ler e analisar a linguagem cientfica presentes em artigos cientficos, dissertaes de mestrado e teses de doutorado; - Apresentar noes de outras linguagens que podero ser teis no trabalho de sala de aula; - Trabalhar com a leitura e a anlise da linguagem dos livros didticos de Cincias e Qumica; - Discutir questes relativas linguagem e sala de aula estimuladas pela leitura de textos e/ou livros que sero apresentados, discutidos e criticados pelos alunos.
4 - CONTEDO PROGRAMTICO: A leitura como processo social e cultural diferentes leituras de um mesmo texto; Conceito de texto; Texto e ideologia/construo da realidade o texto jornalstico e o texto cientfico; Leitura e produo de texto cientfico; O texto argumentativo: coeso e coerncia; O mtodo da retextualizao; O texto argumentativo e sua organizao (tema, tese, argumentos e contra-argumentos) em
monografias e artigo cientfico; Resumo: anlise e processos de sumarizao; elaborao de resumo; Resenha: anlise; mecanismos de conexo e insero de vozes; elaborao de resenha; Leitura de textos verbais e no verbais e a relao com o ensino de Cincias e de Qumica; O texto nos livros didticos de Cincias e Qumica: anlise e discusso; Seminrio: anlise e discusso; elementos verbais e no-verbais constitutivos de uma
exposio oral; apresentao de seminrios baseados em obras sobre linguagem e sobre Ensino de Cincias e de Qumica;
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Tpicos sobre a Educao das Relaes tnico-Raciais; Tpicos sobre a Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena.
5 - BIBLIOGRAFIA BSICA: [1] GARCIA, Othon Moacir. Comunicao em prosa moderna. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2006. [2] SAVIOLI, Francisco Plato e FIORIN, Jos Luiz. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: tica, 2006. [3] SAVIOLI, Francisco Plato e FIORIN, Jos Luiz. Para entender o texto. So Paulo: tica, 2007. 6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: [1] AGUIAR, Vera Teixeira de. O verbal e o no verbal. So Paulo: Unesp, 2004. [2] BAGNO, Marcos. Preconceito lingstico. So Paulo: Loyola, 2002. [3] CITELLI, Adilson. Linguagem e persuaso. So Paulo: tica, 2004. [4] MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane e ABREU-TARDELLI, Lilia Santos. Resumo. So Paulo: Parbola Editorial, 2004. [5] MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane e ABREU-TARDELLI, Lilia Santos. Resenha. So Paulo: Parbola Editorial, 2004.
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1 - IDENTIFICAO: CURSO: LICENCIATURA EM QUMICA Componente Curricular: Fundamentos de Matemtica
Semestre: 1 Cdigo: MATK1
N aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 57,0 Abordagem Metodolgica: T (x) P ( ) T/P ( )
Uso de laboratrio ou outros ambientes alm da sala de aula? ( ) Sim (x) No Qual(is)?
2 - EMENTA: A disciplina aborda conceitos matemticos bsicos e elementares, tais como operaes com nmeros racionais e demais funes matemticas, que o acadmico vai utilizar como ferramenta para outras disciplinas do curso. Relaciona, atravs da prtica como componente curricular, os conhecimentos em Matemtica com atividades formativas que promovam experincias e reflexes prprias ao exerccio da docncia. 3 - OBJETIVOS: - Consolidar e ampliar os principais contedos de Matemtica j vistos na Educao Bsica; - Instrumentar o aluno com ferramentas matemticas para as outras disciplinas do curso; - Identificar situaes nas outras disciplinas onde a matemtica aplicada; - Resolver problemas onde a matemtica da Educao Bsica utilizada. - Aplicar os fundamentos de matemtica no cotidiano, na qumica e em questes relacionadas ao meio ambiente. 4 - CONTEDO PROGRAMTICO: Reviso de lgebra elementar, porcentagem e regra de trs, potenciao; Operao com os nmeros racionais; Estudo das funes: domnio, imagem e representao por meio de tabelas, diagramas e
grficos; Estudo da funo composta e da funo inversa; Estudo das principais funes elementares: polinomial do 1 grau, polinomial do 2 grau,
exponencial, logartmica e modular; Estudo da trigonometria nos tringulos retngulos e nos tringulos quaisquer; Desenvolvimento dos binmios de Newton; Utilizao do dispositivo de Briot-Ruffini; Simplificao de fraes algbricas; Noes de Continuidade e Limite; Atividades e prticas de ensino relacionadas aos temas estudados nesta disciplina. 5 - BIBLIOGRAFIA BSICA: [1] IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemtica elementar: conjuntos e funes. So Paulo: Atual, 2004. [2] LIMA, Elon Lages et al. A matemtica do ensino mdio. Vol. 1. 5 ed. Rio de Janeiro: SBM, 2000. [3] DOLCE, Osvaldo et al. Matemtica elementar. So Paulo: Atual Editora. 2008.
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6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: [1] MACHADO, Nilson Jos. Matemtica por Assunto. Vol. 1, 3 ed. So Paulo: Scipione, 1995. [2] DEMANA, Franklin D. Pr-Clculo. 1 ed. So Paulo: Pearson, 2009. [3] FLEMMING, Diva Marlia e GONALVES, Miriam Buss. Clculo A, 5 ed. So Paulo: Makron Books, 1992. [4] STEWART, James. Clculo. Vol. 1, 5 ed. So Paulo: Editora Pioneira Thomson, 2009. [5] EWEN, Dale. Clculo Tcnico. 2 ed. So Paulo: Hemus Editora, 2005.
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1 - IDENTIFICAO: CURSO: LICENCIATURA EM QUMICA Componente Curricular: Histria da Educao
Semestre: 1 Cdigo: HEDK1
N aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 42,75 Abordagem Metodolgica: T (x) P ( ) T/P ( )
Uso de laboratrio ou outros ambientes alm da sala de aula? ( ) Sim (x) No Qual(is)?
2 - EMENTA: A disciplina realiza o estudo da histria da educao e da pedagogia como prtica social, analisando os fundamentos da educao em geral. Para tanto, levar em considerao as fases da histria da educao geral e brasileira, o surgimento de sistemas educacionais, ideias e prticas pedaggicas e a construo do pensamento educacional, da Antiguidade ao sculo XXI.
3 - OBJETIVOS: - Analisar os objetivos e significados das instituies educacionais durante a Antiguidade Clssica, a Idade Mdia, a Idade Moderna e a Contemporaneidade; - Estudar a evoluo dos processos educacionais analisados no contexto sociocultural de cada poca; - Analisar tendncias e o iderio educacional nos vrios perodos histricos; - Compreender a evoluo dos processos educacionais na histria da educao brasileira; - Desenvolver o pensamento crtico diante da anlise dos problemas histricos da realidade educacional brasileira considerando o contexto scio-poltico-econmico das conjunturas presentes; - Entender a educao numa perspectiva de totalidade, com explicitao de seus condicionantes histricos, sociais, econmicos, polticos e culturais 4 - CONTEDO PROGRAMTICO: Unidade I: A educao clssica grega:
Caractersticas gerais Os ideais pedaggicos de Plato
Unidade II: A Educao Medieval Caractersticas gerais Os enciclopedistas A escolstica
Unidade III: A educao Moderna Caractersticas gerais Comnius e a educao universal: a Didtica Magna Rousseau e o Emlio
Unidade IV: Educao contempornea Sculo XIX: ideais, caractersticas e principais representantes. Sculo XX: a educao nova - instituies, experincias e mtodos Sculo XXI: ideais, caractersticas e principais representantes
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Unidade V: A Educao Brasileira Perodo colonial Perodo pombalino Perodo joanino Perodo imperial
Perodo republicano e o golpe militar. Tpicos sobre Educao das Relaes tnico-Raciais; Tpicos sobre a Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena. 5 - BIBLIOGRAFIA BSICA:
[1] CAMBI, Franco. Histria da Pedagogia. Trad. lvaro Lorencini. So Paulo: Fundao Editora da UNESP (FEU), 1999. [2] ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Histria da Educao e da Pedagogia: geral e Brasil. 3 ed. rev. e ampl. So Paulo: Moderna, 2006. [3] ROMANELLI, Otaza de Oliveira. Histria da educao no Brasil (1930/1973). 38. ed. Petrpolis, RJ: Vozes, 2012. 6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: [1] CHASSOT, Attico. A Cincia atravs dos tempos. 2 ed. Reformada. So Paulo: Moderna, 2004. (Coleo Polmica), p. 101-126. [2] MANACORDA, Mario Alighiero. Histria da Educao: da Antiguidade aos nossos dias. So Paulo: Cortez, 1989. [3] SAVIANI, Demerval. Histria e histria da educao: o debate terico-metodolgico atual. Campinas: Autores Associados, 2000. [4] Sociedade Brasileira de Histria da Educao - http://www.sbhe.org.br/ [5] LOPES, Eliana Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynthia Greive. (Orgs.). 500 anos de educao no Brasil. Belo Horizonte: Autntica, 2000 (Col. Historial, 6).
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1 - IDENTIFICAO: CURSO: LICENCIATURA EM QUMICA Componente Curricular: Qumica Geral I
Semestre: 1 Cdigo: QG1K1
N aulas semanais: 6 Total de aulas: 114 Total de horas: 85,5 Abordagem Metodolgica: T ( ) P ( ) T/P (x)
Uso de laboratrio ou outros ambientes alm da sala de aula? (x) Sim ( ) No Qual(is)? Laboratrio de Qumica
2 - EMENTA: A disciplina possui carter terico-prtico e abordar questes de Qumica Geral Bsica, tais como atomstica, classificao peridica dos elementos qumicos, conhecimentos bsicos sobre as ligaes e os compostos qumicos, suas frmulas, nomenclaturas e reaes qumicas, visando fornecer o suporte necessrio ao estudante para as futuras disciplinas de Qumica do curso. Alm disso, busca a primeira familiarizao do acadmico com o Laboratrio de Qumica, seus equipamentos e suas tcnicas, sobretudo nos aspectos referentes s regras de segurana, medidas, tratamento de dados experimentais, confeco de relatrios e evidncias de transformaes qumicas. Relaciona, atravs da prtica como componente curricular, os conhecimentos em Qumica Geral com atividades formativas que promovam experincias e reflexes prprias ao exerccio da docncia. 3 - OBJETIVOS: - Fornecer ao aluno informaes bsicas de cunho cientfico para a aprendizagem da Qumica; - Contribuir com as bases do processo de formao acadmica; - Possibilitar ao aluno adquirir habilidade e segurana em trabalhos experimentais em Qumica; - Relacionar a teoria com a prtica (que ser realizada paralelamente na disciplina de Qumica Experimental); - Fornecer os subsdios tericos de Qumica Bsica que so necessrios para as demais disciplinas do Curso; - Trabalhar com medidas fsicas e qumicas, utilizando a notao cientfica adequada; - Conhecer a estrutura atmica bsica dos elementos qumicos e sua relao com a Classificao Peridica; - Estudar algumas substncias qumicas reconhecendo suas classificaes, frmulas, nomes e principais reaes qumicas envolvidas; - Compreender um fenmeno qumico do ponto de vista da equao qumica, sua representao, balanceamento e das leis que regem essa transformao (aspectos qualitativos e quantitativos). - Possibilitar ao aluno adquirir habilidade em trabalhos experimentais no Laboratrio de Qumica; - Relacionar a prtica teoria a partir de observaes empricas; - Realizar diversos experimentos no Laboratrio de Qumica de modo a contribuir para a construo do conhecimento dos estudantes; - Conhecer e aplicar as normas de segurana em Laboratrio de Qumica; - Compreender os aspectos ambientais relacionados conduta de um laboratorista; - Familiarizar o acadmico com os principais instrumentos utilizados no laboratrio; - Confeccionar relatrios cientficos de qualidade, fornecendo conceitos e tcnicas importantes que sero utilizadas na redao de relatrios em outras disciplinas do curso;
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- Diferenciar transformaes fsicas e qumicas na prtica laboratorial, verificando as suas evidncias.
4 - CONTEDO PROGRAMTICO: TEORIA
Introduo Qumica; Matria e energia; Anlise Dimensional; Elementos e tomos; Estrutura atmica bsica; Configurao eletrnica (Diagrama de Linus Pauling); Classificao Peridica dos Elementos Qumicos; Ligaes Qumicas (inica, covalente e metlica); Formulao e nomenclatura de Compostos Inorgnicos (cidos, bases, sais e xidos); Conceito de mol e massa molar; Determinao de Frmulas Qumicas; Reaes Qumicas: definio, classificao e balanceamento; Reaes de Oxidao-Reduo, conceitos e balanceamento; Estequiometria; Educao Ambiental: a relao Qumica e o Meio Ambiente. Atividades e prticas de ensino relacionadas aos temas estudados nesta disciplina.
LABORATRIO Normas de segurana em Laboratrio de Qumica; Conhecimento das principais vidrarias e equipamentos do laboratrio e as suas aplicaes; Medidas de volume, massa e temperatura; Determinao da densidade de substncias qumicas; Confeco de relatrio cientfico: construo de tabelas e grficos; Tcnicas de aquecimento em Laboratrio de Qumica; Separaes de misturas: filtrao, decantao e destilao simples; Reconhecimento prtico da ocorrncia de reaes qumicas; Estequiometria: Determinao do teor de sulfato em uma amostra; Preparao de solues de carter cido e bsico; Teorias cido-base, conceito de pH; Titulao de uma soluo cida; Determinao do pH de solues aquosas: Uso do pHmetro e de indicadores cido-base; Educao Ambiental: a relao Qumica e o Meio Ambiente. Atividades e prticas de ensino relacionadas aos temas estudados nesta disciplina. 5 - BIBLIOGRAFIA BSICA: [1] ATKINS, Peter e JONES, Loretta. Princpios de qumica Questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006. [2] KOTZ, John C. e TREICHEL, Paul. Qumica Geral e Reaes Qumicas. 5a ed., Vol. 1 e 2, So Paulo: Thomson, 2005. [3] TRINDADE, Diamantino et al. Qumica Bsica Experimental. 2a ed. So Paulo: cone, 2010. [4] POSTMA, James M. et al. Qumica no Laboratrio. 2a ed. Editora Manole, 2009.
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6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: [1] RUSSEL, John B. Qumica Geral. 2a ed, So Paulo: Ed. Makron Books, 1994. [2] BROWN, Theodore E., LeMaY Jr., H. Eugene e BURSTEN, Bruce E. Qumica Cincia Central. 9 ed., Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall, 2005. [3] BRADY, James E. e SENESE, Fred. Qumica A matria e suas transformaes. 5a ed., Rio de Janeiro: LTC, 2009. [4] Qumica Nova na Escola Sociedade Brasileira de Qumica (SBQ). [5] LENZI, Erwin; FAVERO, Luzia Otlia Bortotti et al. Qumica Geral Experimental. 1a ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, 2004.
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1 - IDENTIFICAO: CURSO: LICENCIATURA EM QUMICA Componente Curricular: Fsica I
Semestre: 1 Cdigo: FI1K1
N aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 57,0 Abordagem Metodolgica: T ( ) P ( ) T/P (x)
Uso de laboratrio ou outros ambientes alm da sala de aula? (x) Sim ( ) No Qual(is)? Laboratrio de Fsica
2 - EMENTA: A disciplina aborda conceitos bsicos e introdutrios de Fsica, no que diz respeito s medidas e a parte mecnica: movimento, foras, trabalho, potncia e energia. Relaciona, atravs da prtica como componente curricular, os conhecimentos em Fsica com atividades formativas que promovam experincias e reflexes prprias ao exerccio da docncia. 3 - OBJETIVOS: - Descrever os movimentos de uma partcula; - Analisar os fenmenos da Mecnica, articulando conceitos bsicos envolvidos nas leis de Newton; - Simplificar e aproximar as descries dos fenmenos fsicos; - Representar graficamente os fenmenos fsicos; - Medir diversas grandezas fsicas e avaliar a preciso destas medidas; - Conhecer diferentes aparelhos de medida e aprender a utiliz-los adequadamente; - Aprimorar a anlise quantitativa de fenmenos naturais, introduzindo conceitos estatsticos; - Elaborar relatrios acerca do trabalho efetuado no laboratrio.
4 - CONTEDO PROGRAMTICO: Movimento: descrio e causas; Leis de Newton para partculas movendo em uma dimenso; Trabalho e energia em uma dimenso; Dinmica em mais de uma dimenso: lgebra vetorial, foras de contato, dinmica de
movimentos circulares; Momento: centro de massa, movimento do centro de massa, segunda lei de Newton e
conservao da quantidade de movimento; Movimento rotacional: cinemtica rotacional, energia, torque e dinmica rotacional de um
corpo rgido, momento angular, difuso rotacional, dinmica em membranas celulares, equilbrio esttico;
Introduo s medidas em fsica: medidas de diferentes grandezas, usando instrumentos diversos;
Noes de algarismos significativos, incertezas e desvios; Diferentes formas de energia; Conservao e transformao de energia associadas aos processos fsicos. Atividades e prticas de ensino relacionadas aos temas estudados nesta disciplina.
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5 - BIBLIOGRAFIA BSICA: [1] OKUNO, Emico; CALDAS, Iber Luiz e CHOW, Cecil. Fsica para Cincias Biolgicas e Biomdicas. So Paulo: Harbra, 1986. [2] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert e KRANE, Kenneth. Fsica. Vol. 1, 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. [3] KELLER, Frederick; GETTYS, W. Eduard e SKOVE, Malcolm J. Fsica. Vol. 1, Porto Alegre: Makron, 1999. 6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: [1] TIPLER, Paul Allen. Fsica para cientistas e engenheiros. Vol. 1, 5a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. [2] HEWITT, Paul G. Fsica Conceitual. 9 ed., Porto Alegre: Bookman, 2002. [3] VUOLO, Jos Henrique. Fundamentos da Teoria de Erros. 5a ed. So Paulo: Edgard Blcher, 1996. [4] NUSSENZVEIG, H. Moyss. Curso de Fsica Bsica. Vol. 1, 4 ed. So Paulo: Ed. Edgard Blcher, 2002. [5] GOLDEMBERG, Jos. Fsica Geral e Experimental. Vol. 1, 3 ed. So Paulo: Nacional, 1977.
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PLANOS DE ENSINO DO 2 SEMESTRE
FEDK2 Filosofia da Educao
SEDK2 Sociologia da Educao
CC1K2 Clculo I
FI2K2 Fsica II
QG2K2 Qumica Geral II
EMTK2 Estrutura da Matria
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1 - IDENTIFICAO: CURSO: LICENCIATURA EM QUMICA Componente Curricular: Filosofia da Educao
Semestre: 2 Cdigo: FEDK2
N aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 Total de horas: 28,5 Abordagem Metodolgica: T (x) P ( ) T/P ( )
Uso de laboratrio ou outros ambientes alm da sala de aula? ( ) Sim (x) No Qual(is)?
2 - EMENTA: O curso est estruturado com base em temas relacionados problemtica educacional, com vistas a levar o aluno a refletir sobre eles luz do referencial da filosofia. Um dos objetivos contribuir para o desenvolvimento das capacidades intelectuais bsicas de ler, analisar e avaliar textos tericos de filosofia, de estruturar logicamente o pensamento, de criticar, de expressar as prprias ideias e defend-las racionalmente. O contedo tambm de natureza formativa: procura-se familiarizar os alunos com temas, conceitos e teorias fundamentais referentes ao conhecimento e ao estudo da Educao, tomando como base a contribuio da Filosofia. 3 - OBJETIVOS: - Oferecer uma iniciao s particularidades do modo de pensar filosfico; - Caracterizar a filosofia no contexto do conhecimento humano; - Refletir sobre a especificidade da tarefa pedaggica e o significado da reflexo filosfica sobre a educao; - Apontar a articulao da filosofia da educao com as demais cincias/disciplinas que se voltam para o fenmeno educativo; - Identificar e discutir as concepes e tendncias presentes na educao contempornea.
4 - CONTEDO PROGRAMTICO: Unidade I: O conhecimento filosfico Sobre o modo de pensar filosfico Origens da Filosofia e elementos de sua histria Cincia e Filosofia Filosofia e Filosofia da Educao Unidade II. A teoria e a prtica educativa O que educao? Quais os fins da educao? Cultura e educao O que conhecer? A instituio escolar e o trabalho com o conhecimento Educao e cidadania As exigncias do trabalho do educador Ideologia e educao Educao e emancipao Unidade III. Concepes e tendncias da educao no mundo contemporneo A tendncia liberal O nascimento da burguesia
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A busca do novo homem A proposta liberal de educao O neoliberalismo na educao A tendncia progressista A crtica ideologia burguesa A proposta socializante da educao Os limites de um mundo globalizado 5 - BIBLIOGRAFIA BSICA: [1] ARANHA, Maria Lcia Arruda. Filosofia da Educao. So Paulo: Moderna, 2006. [2] SAVIANI, Demerval. Educao: do senso comum conscincia filosfica. So Paulo, Cortez/Autores Associados, 1980. [3] SEVERINO, Antonio Joaquim. Educao, ideologia e contra-ideologia. So Paulo: EPU, 1986. 6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: [1] ADORNO, Theodor. Educao e emancipao. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. [2] BRANDO, Carlos Rodrigues. O que educao? So Paulo: Brasiliense, 2006. [3] CHAU, Marilena. Convite Filosofia. So Paulo: tica, 1996. [4] CORTELLA, Mrio Srgio. A escola e o conhecimento fundamentos epistemolgicos e polticos. So Paulo, Cortez/Instituto Paulo Freire, 1998. [5] MORIN, Edgar. A cabea bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. [6] SAVATER, Fernando. O valor de educar. So Paulo: Martins Fontes, 1998. [7] SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 41 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2009. [8] SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia. So Paulo: Cortez, 1994.
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1 - IDENTIFICAO: CURSO: LICENCIATURA EM QUMICA Componente Curricular: Sociologia da Educao
Semestre: 2 Cdigo: SEDK2
N aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 T