Sobre Crododilos e Avestruzes - PPT

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17/09/2013 1 SOBRE CROCODILOS E AVESTRUZES Falando de diferenças físicas, preconceitos e superação. Lígia Assumpção Amaral O que é uma diferença física?

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    SOBRE CROCODILOS E AVESTRUZES

    Falando de diferenas fsicas, preconceitos e superao.

    Lgia Assumpo Amaral

    O que uma diferena fsica?

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    Como so tratadas pela sociedade e pela escola, as pessoas nestas condies? Existe um denominador comum?

    Para se falar de diferena, pode-se primeiramente falar de semelhana, de homogeneidade, de normalidade, de correspondncia a um determinado modelo.

    O que o igual e o que o diferente?

    Quais so os parmetros para se determinar o que um e que outro?

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    Qual o diferente?

    Para se definir a diferena significativa, pode-se usar 3 critrios diferentes:

    1- A estatstica.

    2- O estrutural/funcional.

    3- Psicossocial do Tipo Ideal.

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    1- A estatstica:

    A mdia que apresenta por exemplo, a altura mdia do homem brasileiro. Os casos acima ou abaixo desta mdia so os diferentes, os anormais.

    2- O critrio estrutural/funcional:

    Existncia de determinadas caractersticas especficas, por exemplo rgos (em nmero determinado: dois olhos, etc.) , ntegros e localizados de uma forma nica: olhos que vem.

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    3- Psicossocial:

    Tipo Ideal construdo e sedimentado pelo grupo dominante.

    Este critrio de tipo ideal deve estar presente nas discusses sobre significativamente diferente, divergente, desviante, anormal, deficiente.

    A normalidade e a anormalidade existem efetivamente, mas o que se impe problematizar os parmetros que definem tanto uma quanto outra.

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    Pode-se tambm explorar a anormalidade de outra forma: no somente como patologia, mas como expresso da diversidade da natureza e da condio humana. Passar da marginalizao ao assistencialismo de cunho paternalista e deste ao investimento nas potencialidades e ao reconhecimento da cidadania.

    Este ltimo momento seria a atualidade, que no entanto ainda apresenta alguns entraves conscientes ou inconscientes como, o mito e as barreiras atitudinais.

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    Mitos

    Generalizao indevida: Transformao da totalidade da pessoa com deficincia na prpria condio de deficincia, na ineficincia global.

    Correlao linear

    Se... ento. Se no h uma pessoa com deficincia desenvolvendo essa atividade, ento esta no uma atividade compatvel.

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    Contgio osmtico:

    Contaminao pelo convvio.

    Barreiras atitudinais

    Preconceito: atitudes apriores desfavorveis de uma pessoa com relao outra e o desconhecimento desse algum.

    Estas atitudes esto muitas vezes ligadas aos esteretipos produzidos pela sociedade, dentre eles, o heri, a vtima e o vilo.

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    Mecanismos de defesa diante da diferena significativa

    So tcnicas ou estratgias com que a personalidade total opera para manter o equilbrio intrapsquico, eliminando fontes de insegurana, perigo, tenso ou ansiedade, quando por alguma razo no est sendo possvel lidar com a realidade. (BLEGER, 1977).

    Avestruz

    se reconhecer a diferena significativa do outro (ou a rejeio a ela) causa mal estar profundo, tenso e ansiedade, uma das possibilidade acionar o mecanismo de defesa: compensao, simulao (negao) e atenuao.

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    - paraltico, mas inteligente.

    - Podia ser pior.

    - homossexual, mas nem parece.

    Sobre conceitos....

    O conjunto formado por conceito/definio de deficincia aponta para os contextos em que tem sido engedrado, pois essa definio sempre historicamente dada. No caso dos conceitos aqui discutidos apresentam dimenses descritivas e dimenses valorativas.

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    Retomando:

    Deficincia Perda ou anormalidade de estrutura ou funo. Primria dimenses descritivas;

    Incapacidade Restrio de atividade em conseqncia de doena. . Primria dimenses descritivas;

    Desvantagem Condio social de prejuzo resultante da deficincia e/ou incapacidade. Secundria. Valorativa.

    Desvantagem: contingncias sociais. Especificidades socioeconomicoculturais.

    Em ltima instncia, de onde partem as leituras, interpretaes, aes e reaes que levam as pessoas a tratarem ou se referirem s outras desta ou daquela maneira?

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    A resposta :

    Basicamente do parmetro usado para designar a condio de desvio, de anormalidade. Se do tipo ideal, seria o preconceito, o esteretipo e o estigma.

    Se do critrio forma/funo, seria a constatao de uma condio e o enfrentamento realstico de um cotidiano que leva a peculiaridade em pauta. Isso levaria a uma leitura especfica: nem menos que, nem pior que .

    uma manifestao legtima da diversidade, podendo levar ao surgimento de uma nova mentalidade.

    PERFEIO X IMPERFEIO

    EFICINCIA X INEFICINCIA

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