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Analise sistema de medicao

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  • Ps-Graduao em

    Engenharia da Qualidade

  • ANLISE DOS SISTEMAS

    DE MEDIO - MSA

    Elaborado: Prof Adriane

    Machado

    Revisado: Prof Glauber

    Bitencourt

  • Ementa da disciplina

    Controles geomtricos e no-geomtricos;

    Erros e incertezas de medio;

    Ajustes e calibrao dos instrumentos;

    Anlise dos Sistemas de Medio (MSA);

    Aspectos metrolgicos do Sistema da Qualidade.

    3

  • Objetivo da disciplina

    Reconhecer e analisar os

    aspectos tcnicos e

    gerenciais relacionados

    gesto dos sistemas de

    medio e

    comprovao

    metrolgica dos

    instrumentos de medio

    utilizados na Gesto da

    Qualidade.

    4

  • Objetivos especficos

    Interpretar os requisitos metrolgicosestabelecidos em normas de sistemas de

    gesto da qualidade;

    Interpretar o contedo dos certificados decalibrao;

    Realizar a anlise dos sistemas demedio utilizados no controle do

    produto.

    5

  • Contedo: Aula 1

    Contedos que sero tratados nesta aula:

    Conceitos bsicos; Aplicao dos conceitos; Tipos de erros; Incerteza de medio; Normas que utilizam as aplicaes dos

    conceitos.

  • Histria Metrolgica no Brasil

    Durante o Primeiro Reinado, as tentativas de uniformizao das unidades de medida brasileiras se

    apoiaram em padres oriundos da Corte Portuguesa.

    Em 1875, o Brasil uma das primeiras naes a assinar a Conveno do Metro em Paris, estabelecendo

    uma autoridade internacional no campo da metrologia e

    resultando na adoo do metro como unidade bsica de

    comprimento.

    Em 1961 foi criado o INPM (Instituto Nacional de Pesos e Medidas) visando impulsionar e proteger produtores e

    consumidores, adotando o Sistema Internacional de

    Unidades (SI).

    7

    Fonte: INMETRO

  • Histria Metrolgica no Brasil

    A necessidade de atender s exigncias do consumidor cada vez maiores fez nascer, em 1973, o INMETRO -

    Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.

    8

  • INMETRO

    Misso:

    Prover confiana sociedade brasileira nas

    medies e nos produtos, atravs da metrologia e

    da avaliao da conformidade, promovendo a

    harmonizao das relaes de consumo, a

    inovao e a competitividade do Pas.

    9

  • Algumas atribuies do INMETRO

    Executar as polticas nacionais de metrologia e daqualidade (avaliao da conformidade dos produtos);

    Verificar normas tcnicas e legais, no que se refere sunidades de medida, mtodos de medio, medidasmaterializadas, instrumentos de medio e produtos pr-medidos;

    Manter e conservar os padres das unidades demedida;

    Implantar e manter a cadeia de rastreabilidade dospadres das unidades de medida no Pas (laboratriosacreditados);

    10

  • Algumas atribuies do INMETRO

    Planejar e executar as atividades de acreditao delaboratrios de calibrao e de ensaios;

    Coordenar, no mbito do Sinmetro, a certificaocompulsria e voluntria de produtos, de processos, deservios.

    11

  • Produtos Analisados

    Desde 1996 o Inmetro desenvolve o Programa deAnlise de Produtos visando formar consumidoresconscientes e capacitados para tomarem acertadasdecises de compras;

    Os produtos analisados so baseados em:Reclamaes de consumidores;Solicitao de organismos pblicos, imprensa,

    empresas privadas;

    Formulrio Indique! (site do INMETRO).

    Os relatrios ficam disponveis no site do INMETRO, eos nomes divulgados pelos meios de comunicao.

    12

  • Produtos Analisados

    O programa Fantstico da rede Globo frequentementesolicita testes em produtos comuns do dia-a-dia dosconsumidores brasileiros, e os divulga em rede nacional.

    13

    Fonte: INMETRO

  • Localizao INMETRO

    14

  • Rede Brasileira de Calibrao RBC

    Conjunto de laboratriosacreditados para realizar

    servios de calibrao de

    padres e/ou instrumentos

    de medio.

    Ao lado temos o selo deidentificao da RBC.

    15

    Consulta aos laboratrios acreditados:

    http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rbc/

  • GRANDEZAS E UNIDADES BSICAS

    SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES SI

    Foram definidas sete grandezas fsicas postas como bsicas ou fundamentais.

    Por conseguinte, passaram a existir sete unidades bsicas correspondentes as unidades bsicas do SI.

    16

  • GRANDEZAS E UNIDADES BSICAS

    17

    INM

    ETRO

    . S

    IS

    TE

    MA

    In

    tern

    acio

    na

    l d

    e

    Un

    ida

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    SI.

    1. ed. Bra

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    ed. do

    BIP

    M -

    Rio

    de J

    aneiro, 2012. 91 p

    .

    GRANDEZAUNIDADE SI

    NOME SMBOLO

    Comprimento metro m

    Massa kilograma kg

    Tempo segundo s

    Corrente Eltrica ampere A

    Temperatura Termodinnica kelvin K

    Quantidade de Matria mol mol

    Intensidade Luminosa candela cd

  • GRANDEZAS E UNIDADES DERIVADAS

    As unidades derivadas so unidades que podem ser expressas a partir das unidades de base atravs dos smbolos matemticos de multiplicao e de diviso.

    Desse modo, h apenas uma unidade do SI para cada grandeza. Contudo, para cada unidade do SI pode haver vrias grandezas.

    s vezes, do-se nomes especiais para as unidades derivadas.

    Ex: Fora = N = kgm/s

    18

  • 19

    GRANDEZAUNIDADE DERIVADAS DO SI

    NOME SMBOLO

    Superfcie metro quadrado m

    Volume metro cbico m

    Velocidade metro por segundo m/s

    Acelerao metro por segundo ao quadrado m/s

    Nmero de ondas

    metro elevado potncia

    menos 1 (1 por metro) m-1

    Massa especfica kilograma por metro cbico kg/m

    Volume especfico metro cbico por kilograma m/kg

    Densidade de corrente ampere por metro quadrado A/m

    Campo magntico ampere por metro A/m

    Concentrao (de quantidade

    de matria) mol por metro cbico mol/m

    Luminncia candela por metro quadrado cd/m

    ndice de refrao (o nmero) um 1*

    GRANDEZAS E UNIDADES DERIVADAS

  • PREFIXOS OFICIAIS DO SI

    20

    FATOR PELO QUAL A UNIDADE MULTIPLICADA PREFIXO SMBOLO

    1 000 000 000 000 = 1012 tera T

    1 000 000 000 = 109 giga G

    1 000 000 = 106 mega M

    1 000 = 103 kilo k

    1 00 = 102 hecto h

    1 0 = 101 deca da

    0, 1 = 10-1 deci d

    0, 01 = 10-2 centi c

    0, 001 = 10-3 mili m

    0, 000 001 = 10-6 micro

    0, 000 000 001 = 10-9 nano n

    0, 000 000 000 001 = 10-12 pico p

  • PREFIXOS OFICIAIS DO SI

    21

    Considerando desta forma, 1 metro (comprimento) como referncia, teramos:

    1 milimetro = 0,001 m

    1 kilometro = 1.000 m

    Na linguagem computacional, bastante comum encontrarmos os mais diversos prefixos para byte:

    1 megabyte = 1.000.000 bytes (milho)

    1 terabyte = 1.000.000.000.000 bytes (trilho)

  • PREFIXOS OFICIAIS DO SI

    22

    Erros comuns de escrita:

    O k de kilo deve ser escrito com letra minscula, j que K relacionado a temperatura Kelvin. Exceo: na informtica comum o uso de Kbyte.

    Smbolo no abreviatura, e no admite plural:

  • Converso de unidades:

    Converter 15,8mm em m

    1 mm = 1.000 m

    15,8 mm = x m

    x = (1.000 * 15,8) / 1 = 15.800 m

    23

    Regra de Trs

    EXERCCIO DE APLICAO

  • TERMOS FUNDAMENTAIS DA

    METROLOGIA

    INMETRO. Vocabulrio internacional de Metrologia

    - Conceitos fundamentais e

    gerais e termos

    associados.

    1. ed. Luso Brasileira Rio de Janeiro, 2012. 80p.

    24

    Disponvel em:http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/vim_2012.pdf

  • TERMOS FUNDAMENTAIS DA

    METROLOGIA

    O VIM busca a harmonizao internacional das terminologias e definies utilizadas nos campos da

    metrologia e da instrumentao.

    Com exceo de algumas caractersticas especficas de cada lngua, o documento uma

    traduo to fiel quanto possvel do documento

    original (referncia mundial).

    25

  • VOCABULRIO INTERNACIONAL

    Unidade de medida

    Grandeza escalar real, definida e adotada porconveno, com a qual qualquer outra grandeza da

    mesma natureza pode ser comparada para expressar,

    na forma de um nmero, a razo entre as duas

    grandezas.

    Pode ser:

    BSICA: quando referente a uma grandezabsica, como: m, s, kg...

    DERIVADA: quando referente a uma grandezaderivada, como: N (kgm/s), Hz (1/s)...

    26

  • Valor Convencional

    Valor atribudo a uma grandeza por um acordo, para um dadopropsito.

    Exemplos:

    V.C. da acelerao da gravidade: g = 9,80665 m/s

    V.C. de um dado padro de massa: m = 100,00347 g

    Nota: Geralmente considera-se que um valor convencional de

    uma grandeza est associado a uma incerteza de medio

    convenientemente pequena, e pode ser considerada nula.

    27

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • 28

    V.C. = 50,00014mm 0,00010mm

    Identificao Comprimento do bloco-padro Incerteza (m) k

    BL-020 50 mm 0,14 m 0,10 2

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • 29

    V.C. = 199,99959g 0,00020g

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Medio

    Existe uma imensa variedade de coisas diferentes quepodem ser medidas sob vrios aspectos.

    Imagine uma lata, dessas que so usadas pararefrigerante:

    30

    Massa (gramas) Altura (mm) Dimetro (mm) Volume (ml)

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Medio

    Podemos ento definir MEDIO como sendo um processode obteno experimental de um ou mais valores que

    podem ser, razoavelmente, atribudos a uma grandeza.

    31

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Procedimento de Medio

    Descrio detalhada de umamedio de acordo com um ou

    mais princpios de medio e com

    um dado mtodo de medio,

    baseada num modelo de medio

    e incluindo todo clculo destinado

    obteno dum resultado de

    medio.

    32

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Sistema de Medio

    Corresponde ao conjunto de instrumentos de medio,procedimentos, dispositivos de fixao, softwares,

    operadores e ambiente utilizado para obter uma ou

    mais medies.

    33

  • Mensurando

    Grandeza que se pretende medir.

    Exemplos:Comprimento de um muro;rea de um terreno;Presso de um pneu;Temperatura de um forno.

    34

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Resultado de medio

    Conjunto de valores atribudos a um mensurando,juntamente com toda outra informao pertinente

    disponvel.

    Nota: Caso a incerteza de medio seja consideradadesprezvel para alguma finalidade, o resultado de

    medio pode ser expresso como um nico valor

    medido.

    35

    239,5 0,1 g

    Valor medido

    Incerteza

    UnidadeMedio

  • Exatido Grau de concordncia entre um valor medido e um

    valor verdadeiro de um mensurando.

    Repetibilidade de medio Preciso de medio sob um conjunto de condies

    de repetibilidade (variao entre medies repetidasnas mesmas condies).

    36

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • 1) O atirador foi exato, mas nofoi preciso, porque apesar deestarem perto do alvo central,os dardos esto distantes unsdos outros.

    2) O atirador foi preciso, masno foi exato, porque os dardosesto prximos uns dos outros,mas esto distantes do pontocentral.

    3) O atirador foi exato epreciso.

    4) O atirador no foi precisonem exato.

    37

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Repetibilidade

    Quando a variao entre as medies pequena, osistema de medio tem boa repetibilidade.

    38

    #01 35,50mm#02 35,51mm#03 35,51mm

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Reprodutibilidade de medio Preciso de medio conforme um conjunto de

    condies de reprodutibilidade (variao entre diferentesoperadores ou sistemas de medio nas mesmascondies).

    Mesmo padro Diferentes padres

    39

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Reprodutibilidade

    Quando a variao entre as medies dos diferentesoperadores pequena, o sistema de medio tem boa

    reprodutibilidade.

    40

    #01 35,50mm#02 35,52mm#03 35,51mmMdia 35,51mm

    #01 35,48mm#02 35,47mm#03 35,49mmMdia 35,48mm

    Joo Ana

  • RESULTADO DE MEDIO

    Erro de medio

    Diferena entre o valor medido de uma grandeza e um valor de referncia.

    Para saber exatamente o erro de medio, preciso conhecer seu valor verdadeiro. Como o valor verdadeiro da maioria das grandezas de interesse experimental desconhecido a priori, o conceito de erro tem pouco uso prtico.

    Resultado da Medio = Valor Verdadeiro + Erro

    41

  • RESULTADO DE MEDIO

    Erro de medio

    Apesar de ter pouco uso prtico, o conceito de erro fundamental para se compreender de que maneira e por que motivos os resultados das medies se desviam dos seus respectivos valores verdadeiros.

    No se pode confundir erro de medio com erro humano ou erro de produo.

    42

  • Incerteza de medio

    Parmetro no negativo que caracteriza a dispersodos valores atribudos a um mensurando, com base

    nas informaes utilizadas.

    importante destacar que incerteza de medio diferente de erro de medio. Conseguimos calcul-la

    mesmo no tendo ideia do valor verdadeiro.

    As fontes de incerteza so muitas, mas tipicamentepodem ser divididas em: ERRO SISTEMTICO

    (associado exatido) e ERRO ALEATRIO

    (associado preciso).

    43

  • Erro aleatrio Componente do erro de medio que, em medies

    repetidas, varia de maneira imprevisvel (preciso).

    Erro sistemtico

    Componente do erro de medio que, em mediesrepetidas, permanece constante ou varia de maneira

    previsvel (exatido).

    44

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • 45

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Tendncia de medio

    a estimativa de um erro sistemtico.

    calculada com base na mdia de um nmero finito de medies.

    Correo a compensao de um efeito sistemtico estimado.

    Esta compensao pode assumir diferentes formas, tais como a adio de um valor ou a multiplicao por um fator, ou pode ser deduzida a partir de uma tabela.

    46

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • RESULTADO DA MEDIO

    47

  • Instrumento de medio Dispositivo utilizado para realizar medies,

    individualmente ou associado a um ou mais

    dispositivos suplementares.

    48

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • 49

    Medida materializadaDispositivo de medio que reproduz ou fornece, de

    maneira permanente durante sua utilizao, grandezas

    de uma ou mais naturezas, cada uma com um valor

    atribudo.

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Ajuste de um sistema de medio

    Conjunto de operaes efetuadas num sistema demedio, de modo que ele fornea indicaes

    prescritas correspondentes a determinados valores

    de uma grandeza a ser medida.

    O ajuste pode ser automtico, semi-automtico oumanual.

    O acesso aos meios de ajuste deve ser selado ouprotegido para evitar mudanas no autorizadas.

    Geralmente feito por pessoa especializada da reade metrologia.

    50

  • Ajuste de um sistema de medio

    Exemplos:

    Ajuste de zero de um manmetro;

    Ajuste do fator de amplificao de um medidor deforas eltrico.

    Importante:

    AJUSTE no CALIBRAO. Na calibrao nsapenas medimos, e um pr-requisito para o

    ajuste. Aps o ajuste, o instrumento de medio

    deve ser recalibrado.

    REGULAGEM um tipo de ajuste, porm seminterferncia no instrumento de medio. Exemplo:

    tara de uma balana.

    51

  • Valor Nominal

    Valor arredondado ou aproximado de uma grandezacaracterstica de um instrumento de medio ou de umsistema de medio, o qual serve de guia para suautilizao apropriada.

    52

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Intervalo de medio

    Conjunto de valores de grandezas da mesma naturezaque pode ser medido por um dado instrumento demedio ou sistema de medio com incerteza demedio instrumental especificada, sob condiesdeterminadas.

    Tambm conhecida como faixa de medio ou faixade operao.

    Exemplos:

    termmetro: -50 a 280C;

    medidor de deslocamento: -0,050 a +0,050 mm.

    53

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Resoluo

    Menor variao da grandeza medida que causa umavariao perceptvel na indicao correspondente.

    54

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • Resoluo

    55

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

    Rgua

    Paqumetro

    Micrmetro

    ,3 ,3 ,4 ,4

    ,34 ,25 ,38 ,38

    ,344 ,245 ,384 ,383

    Os parafusos so iguais?

    Medidas em polegadas

  • Classe de Exatido

    Classe de instrumentos de medio ou de sistemas demedio que satisfazem requisitos metrolgicos

    estabelecidos, destinados a manter os erros de

    medio ou as incertezas de medio instrumentais

    dentro de limites especificados, sob condies de

    funcionamento especificadas.

    56

    MODELO CLASSE DE EXATIDO CARGA MXIMA (g) CARGA MNIMA (g) e (g)

    AVM I 210 0,01 0,0001

    JKY III 3000 20 1

  • Erro mximo admissvel

    Valor extremo do erro de medio, com respeito a umvalor de referncia conhecido, admitido por

    especificaes ou regulamentos para uma dada

    medio, instrumento de medio ou sistema de

    medio.

    57

    VOCABULRIO INTERNACIONAL

  • ERROS MXIMOS ADMISSVEIS

    58

    Paqumetro de 0-150mm/0,05mm

    Conforme DIN 862: 1988 para paqumetro

  • Comprimento avaliado (mm)

    Limites admissveis para o erro de indicao (um)

    Valor de uma diviso 0,1 e 0,05 mm

    Valor de uma diviso 0,02 mm

    Incremento digital 0,01mm

    50

    50

    20 20

    100

    200

    30 30

    300

    400 60

    500 70

    600 80

    700 90

    40 40 800 100

    900 110

    1000 120

    1200 140 50

    -

    1400 160

    1600 180

    60 1800 200

    2000 220

    59

    ERROS MXIMOS ADMISSVEIS

  • 60

    Micrmetro externo de 0-25mm/0,01mm

    DIN 863-1/99 para micrmetro

    ERROS MXIMOS ADMISSVEIS

  • FM (mm)

    Erro de indicao

    (m)

    Erro de paralelismo

    (m)

    Erro de regulagem do

    zero (m) 0 25 4 2 1,0

    25 50 4 2 1,0 50 75 5 3 1,5

    75 100 5 3 2,0 100 125 6 3 2,5

    125 - 150 6 3 2,5

    61

    ERROS MXIMOS ADMISSVEIS

  • 62

    Desvio mximo permitido,

    expresso em porcentagem do

    fundo de escala (NBR

    14105:1998):

    Classe A4 = 0,10%FEClasse A3 = 0,25%FEClasse A2 = 0,50%FEClasse A1 = 1,0%FE

    ERROS MXIMOS ADMISSVEIS

  • 63ASTM E-230:1993.

    ERROS MXIMOS ADMISSVEIS

  • 64

    ERROS MXIMOS ADMISSVEIS

  • 65

    ERROS MXIMOS ADMISSVEIS

    Balana Digital - Classe IIIResoluo : 1g = e (Valor de Diviso de Verificao) Valor Mx = 3kgValor Mn = 20g

    Para um peso de 200g, temos:m = peso / em = 200g / 1g = 200Pela tabela, 0 m 500, ento erro_mx = 0,5*e = 0,5*1g = 0,5g

  • 66

    Mltimetro digital: Modelo ET 1002 - Minipa

    ERROS MXIMOS ADMISSVEIS

    Preciso:

    Equivale a um % da leitura + D (qtde dgitos*resoluo)

    Exemplo: 100V (1,2V + 10*100mV)

    100V 2,2V (valor real entre 97,8V e102,2V)

  • Padro de Medio

    a realizao da definio de uma dada grandeza,com um valor determinado e associado a uma

    incerteza de medio, tomado como referncia.

    Massa Comprimento Temperatura

    67

    PADRES

  • Calibrao

    um conjunto de operaes que estabelecem, sobcondies especificadas, a relao ente valores

    indicados por um instrumento de medio e os valores

    correspondentes aos padres utilizados.

    Certificado de calibrao:

    68

    Selo RBC/Inmetro do laboratrio; Erros de medio do instrumento; Incerteza de medio do

    instrumento; Informaes para rastreabilidade.

    PADRES

  • PADRESRastreabilidade metrolgica

    Propriedade de um resultado de medio pela qual talresultado pode ser relacionado a uma referncia

    atravs duma cadeia ininterrupta e documentada de

    calibraes, cada uma contribuindo para a incerteza de

    medio.

    o principal parmetro que permite comparar asmedidas nacional ou internacionalmente.

    Dessa forma, possvel afirmar que 1 grau Celsius emum dado local igual a 1 grau Celsius em qualquer

    lugar do mundo, e isto se estende s outras variveis.

    69

  • PADRES

    70

    Fonte: INMETRO

  • PADRES

    71

    Fonte: MundoGEO

  • ABNT NBR ISO 9001:2008

    A NBR ISO 9001 uma norma internacional queestabelece requisitos para o Sistema de Gesto da

    Qualidade (SGQ) de uma organizao.

    O objetivo da NBR ISO 9001 prover a confianade que seu fornecedor poder fornecer, de forma

    consistente, bens e servios que:

    satisfaam as suas necessidades e expectativas

    sejam conformes com os regulamentosaplicveis.

    72

  • Requisito 7.6 - NBR ISO 9001:2008

    A organizao deve determinar as medies e

    monitoramentos a serem

    realizados e os dispositivos

    de medio e monitoramento

    necessrios para evidenciar a

    conformidade do produto com

    os requisitos determinados.

    73

  • A organizao deve estabelecer processos

    para assegurar que

    medio e

    monitoramento podem

    ser realizados e so

    executados de uma

    maneira coerente com

    os requisitos de medio

    e monitoramento.

    74

    Requisito 7.6 - NBR ISO 9001:2008

  • Quando for necessrio assegurar resultados vlidos,

    o dispositivo de medio deve ser:

    75

    Requisito 7.6 - NBR ISO 9001:2008

    a) calibrado ou verificado a intervalos especificados

    ou antes do uso, contra padres de medio

    rastreveis a padres de medio internacionais

    ou nacionais, quando esse padro no existir, a

    base usada para calibrao ou verificao deve

    ser registrada;

    b) ajustado ou reajustado, quando necessrio;

  • c) identificado para possibilitar que a situao de

    calibrao seja determinada;

    76

    1616

    Requisito 7.6 - NBR ISO 9001:2008

  • d) protegido contra ajustes

    que possam invalidar o

    resultado da medio;

    77

    Requisito 7.6 da NBR ISO 9001:2008

  • e) protegido de dano e deteriorao durante o

    manuseio, manuteno e armazenamento.

    78

    Requisito 7.6 da NBR ISO 9001:2008

  • Adicionalmente, a organizao deve avaliar eregistrar a validade dos resultados de medio

    anteriores quando constatar que o dispositivo no

    est conforme com os requisitos.

    A organizao deve tomar ao apropriada nodispositivo e em qualquer produto no conforme.

    Registros dos resultados de calibrao e verificaodevem ser mantidos.

    79

    Requisito 7.6 da NBR ISO 9001:2008

  • A norma NBR ISO 10012 foi desenvolvida para apresentar os requisitos a serem atendidos para

    assegurar que as medies sejam realizadas com a

    exatido pretendida, bem como as orientaes

    quanto implantao destes.

    80

    Requisito 7.6 da NBR ISO 9001:2008

  • 7.6 Requisitos adicionais ISO/TS 16949:2009

    7.6.1 Anlise do sistema de medio

    Estudos estatsticos devem ser conduzidos paraanalisar a variao presente nos resultados de cada

    tipo de sistema de equipamento de medio e

    ensaio.

    81

  • Este requisito deve ser aplicado a todos ossistemas de medio referenciados no Plano de

    Controle. Os mtodos analticos e critrios de

    aceitao utilizados devem estar conforme os

    Manuais de Referncia do cliente sobre Anlise

    dos Sistema de Medio. Outros mtodos

    analticos e critrios podem ser utilizados se

    aprovados pelo cliente.

    82

    7.6 Requisitos adicionais ISO/TS 16949:2009

  • 7.6.2 Registros de calibrao/verificao

    Os registros da atividade de calibrao/verificaopara todos os dispositivos, equipamentos de

    medio e ensaio, devem demonstrar evidncia de

    conformidade do produto com os requisitos

    determinados, incluindo os equipamentos de

    propriedade dos empregados e do cliente.

    83

    7.6 Requisitos adicionais ISO/TS 16949:2009

  • Os equipamentos de propriedade dos empregadose do cliente devem incluir:

    Identificao do equipamento, incluindo opadro de medio contra o qual oequipamento foi calibrado;

    Revises aps alteraes de engenharia; Quaisquer leituras fora de especificao como

    recebido para calibrao/verificao;

    84

    7.6 Requisitos adicionais ISO/TS 16949:2009

  • Uma avaliao do impacto da condio fora daespecificao;

    Declarao da conformidade com aespecificao aps a calibrao/verificao;

    Notificao ao cliente no caso de produto oumaterial suspeito que tenha sido expedido.

    85

    7.6 Requisitos adicionais ISO/TS 16949:2009

  • 86

    7.6 Requisitos adicionais ISO/TS 16949:2009

  • 7.6.3 Requisitos de laboratrio

    7.6.3.1 Laboratrio interno

    Nota: a acreditao ISO/IEC 17025 pode ser utilizada para

    demonstrar a conformidade

    do laboratrio interno a este

    requisito, mas no

    obrigatria.

    87

    7.6 Requisitos adicionais ISO/TS 16949:2009

  • NBR ISO/IEC 17025: 2005

    Requisitos gerenciais se referem a:

    Organizao do laboratrio; Sistema de gesto; Controle de documentos; Anlise crtica de pedidos,

    propostas e contratos;

    Subcontratao de ensaios e calibraes;

    Aquisio de servios e suprimentos;

    Atendimento ao cliente; Reclamaes;

    88

  • NBR ISO/IEC 17025: 2005

    Controle de trabalhos de ensaio e/ou calibrao no-conforme;

    Oportunidades de Melhorias; Aes corretivas; Aes preventivas; Controle de registros; Auditorias internas; Entre outros.

    89

  • NBR ISO/IEC 17025: 2005

    Requisitos tcnicos:

    Pessoal;

    Mtodos;

    Rastreabilidade;

    Equipamentos;

    Acomodao e condies ambientais;

    90

  • NBR ISO/IEC 17025: 2005

    Manuseio dos itens para calibrao;

    Garantia da qualidade dos resultados;

    Emisso de certificado de calibrao.

    91

  • 7.6.3 Requisitos de laboratrio

    7.6.3.2 Laboratrio externo

    Os laboratrios externos comerciais/independentesutilizados para a inspeo, ensaio ou calibraopela organizao devem ter um escopo definidoque inclua a capacidade de realizar a inspeo,ensaio, ou calibrao requeridos.

    92

    7.6 Requisitos adicionais ISO/TS 16949:2009

  • Os laboratrios externos comerciais/independentes utilizados para a inspeo, ensaio ou calibrao pela organizao devem:

    Ter evidncia de aceitao do laboratrio externo pelo cliente, ou

    O laboratrio deve ser acreditado ISO/IEC 17025 ou norma nacional equivalente.

    93

    7.6 Requisitos adicionais ISO/TS 16949:2009

  • 94

    http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rbc/

  • 95

  • SNTESE AULA 01

    INMETRO

    Papel do INMETRO no Brasil;

    Programa de Anlise de Produtos;

    Rede Brasileira de Calibrao.

    SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES

    Unidades de medida bsicas e derivadas;

    Prefixos oficiais.

    96

  • SNTESE AULA 01

    TERMOS FUNDAMENTAIS DA METROLOGIA

    VIM;

    Unidade de medida;

    Valor convencional;

    Medio;

    Procedimento de Medio;

    Sistema de Medio;

    Exatido;

    Repetibilidade;

    Reprodutibilidade;

    97

  • SNTESE AULA 01

    TERMOS FUNDAMENTAIS DA METROLOGIA

    Erro de medio;

    Incerteza de medio;

    Erro aleatrio;

    Erro sistemtico;

    Instrumentos de medio;

    Ajuste de sistema de medio;

    Valor nominal;

    Intervalo de medio;

    Resoluo;

    Classe de Exatido e Erro Mximo Admissvel.

    98

  • SNTESE AULA 01

    PADRES

    Padro de medio;

    Calibrao;

    Rastreabilidade metrolgica;

    ISO 9001:2008 / ISO TS16949:2009 / ISO IEC 17025:2005.

    99

  • Exerccio de passagem - Aula 1

    Observar detalhes ressaltados em aula paraos conceitos usando os exemplos como base

    para a interpretao.

    100

  • Outras referncias:

    ABNT. NBR ISO/IEC 17025: Requisitos gerais paracompetncia de laboratrios de ensaio e calibrao.Rio de Janeiro; ABNT, 2005.

    ______. NBR ISO 9001: Sistemas de gesto daqualidade: Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

    ISO. ISO/TS 16949: Quality management systems -Particular requirements for the application of ISO9001:2008 for automotive production and relevantservice part organizations. Genebra: ISO, 2009.

    http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/laboratorios/calibEnsaios.asp

    101

  • Ps-Graduao em

    Engenharia da Qualidade

  • ANLISE DOS SISTEMAS

    DE MEDIO - MSA

    Elaborado: Prof Adriane

    Machado

    Revisado: Prof Glauber

    Bitencourt

  • Aula 2

    Reviso aula 1; Interpretao de certificados; Critrios de aceitao; Validao de certificados; Clculo de incertezas de medio.

    Contedo:

  • 4DVIDAS COMUNS Aula 1

  • Sistema de Medio

    5

    SISTEMA X INSTRUMENTO

  • Instrumento de medio Dispositivo utilizado para realizar medies.

    6

    SISTEMA X INSTRUMENTO

  • Calibrao

    Comparao dos valores obtidos por um instrumentode medio com dados gerados pela leitura de um

    padro (material de referncia de valor e incerteza

    conhecida).

    A calibrao deve ser feita em um laboratrio

    acreditado pelo INMETRO, que no Brasil

    a referncia metrolgica.

    De acordo com os resultados da calibrao, oinstrumento dever ser ajustado ou no.

    7

    CALIBRAO X AJUSTES X

    REGULAGEM

  • Entre as calibraes, comum a realizao deverificaes visando fornecer evidncias sobre as

    condies do instrumento de medio, para dar maior

    confiana at que a calibrao seja realizada.

    8

  • Ajuste Consiste em efetuar operaes no instrumento que

    faam com que o mesmo consiga captar valores mais

    prximos de um ponto ou faixa de medio desejada,

    possibilitando a obteno de resultados mais precisos

    e exatos.

    O acesso aos meios de ajuste deve ser selado ouprotegido para evitar mudanas no autorizadas.

    Geralmente feito por pessoa especializada da reade metrologia.

    9

  • Regulagem um tipo de ajuste, porm sem interferncia no

    instrumento de medio.

    Exemplo: tara de uma balana.

    10

  • O dispositivo de medio deve ser:

    11

    NBR ISO 9001:2008

    a) calibrado ou verificado a intervalos especificados

    ou antes do uso;

    b) ajustado ou reajustado, quando necessrio;

    c) identificado para possibilitar que a situao de

    calibrao seja determinada;

    16

  • d) protegido contra ajustes

    que possam invalidar o

    resultado da medio;

    12

    NBR ISO 9001:2008

    e) protegido de dano e

    deteriorao durante o

    manuseio, manuteno e

    armazenamento.

  • A organizao deve avaliar e registrar a validadedos resultados de medio anteriores quando

    constatar que o dispositivo no est conforme com

    os requisitos.

    A organizao deve tomar ao apropriada nodispositivo e em qualquer produto no conforme.

    Os resultados de calibrao e verificao devem sermantidos.

    13

    NBR ISO 9001:2008

  • Os registros da atividade de calibrao/verificaopara todos os dispositivos, equipamentos de

    medio e ensaio, devem demonstrar evidncia de

    conformidade do produto com os requisitos

    determinados, incluindo os equipamentos de

    propriedade dos empregados e do cliente.

    14

    ISO/TS 16949:2009

  • Os equipamentos de propriedade dos empregadose do cliente devem incluir:

    Identificao do equipamento, incluindo o padrode medio;

    Quaisquer leituras fora de especificao comorecebido para calibrao/verificao;

    Declarao da conformidade com aespecificao aps a calibrao/verificao;

    Notificao ao cliente no caso de produto oumaterial suspeito que tenha sido expedido.

    15

    ISO/TS 16949:2009

  • NBR ISO/IEC 17025: 2005

    Requisitos tcnicos e gerenciais para a

    competncia de

    ensaio e calibrao.

    16

  • NBR ISO/IEC 17025: 2005

    Requisitos tcnicos:

    Pessoal;

    Mtodos;

    Rastreabilidade;

    Equipamentos;

    Acomodao e condies ambientais;

    17

  • NBR ISO/IEC 17025: 2005

    Requisitos tcnicos:

    Manuseio dos itens para calibrao;

    Garantia da qualidade dos resultados;

    Emisso de certificado de calibrao.

    18

  • 19

    Aula 02

  • Cada relatrio de ensaio ou certificado decalibrao deve incluir:

    um ttulo (ex: Certificado de calibrao);

    o nome e endereo do laboratrio e o local onde ascalibraes foram realizadas, se diferente doendereo do laboratrio;

    identificao unvoca do certificado de calibrao(tal como nmero de srie);

    NBR ISO/IEC 17025: 2005

  • nome e endereo do cliente;

    identificao do mtodo utilizado;

    descrio, condio e identificao no ambgua do item calibrado;

    a data do recebimento do item de calibrao, quando isso for crtico para a validade e

    aplicao dos resultados, e a data de

    realizao da calibrao;

    NBR ISO/IEC 17025: 2005

  • os nomes, funes e assinaturas ou identificao das pessoas autorizadas para emisso do

    certificado de calibrao;

    onde pertinente, uma declarao de que os resultados se referem somente aos itens

    calibrados;

    detalhes das condies ambientais durante a amostragem que possam afetar a interpretao

    dos resultados do ensaio.

    NBR ISO/IEC 17025: 2005

  • os resultados de calibrao com as unidade demedida, onde apropriado;

    a incerteza de medio e/ou declarao deconformidade a uma especificao metrolgicaidentificada;

    logotipo especfico de acreditao paracertificados emitidos pela RBC.

    NBR ISO/IEC 17025: 2005

  • PROCESSO DE COMPROVAO METROLGICA

    24

  • Valor de referncia: indica o valor que o sistema demedio a calibrar est lendo para a mesma

    grandeza aplicada a ele e ao padro.

    Incerteza da medio: indica a estimativa quecaracteriza a faixa dos valores dentro da qual se

    encontra o valor da grandeza medida.

    25

    Interpretao de Certificados

  • 26

    Exemplos

  • 27

    Exemplos

  • Intervalos de Calibrao

    Na operao de um sistema de controle dosequipamentos de medio, um aspecto importante

    a ser considerado a determinao do perodo

    mximo entre sucessivas validaes dos padres

    de medio e equipamentos de medio.

    28

  • Alguns fatores influenciam a frequncia da validao,entre os quais esto:

    o tipo de instrumento;

    as recomendaes do fabricante;

    severidade de uso;

    os dados de tendncia obtidos de registros decalibraes anteriores;

    os registros histricos de utilizao e manuteno;

    as condies ambientais como temperatura, umidadee vibrao;

    a exatido requerida do equipamento.

    29

    Intervalos de Calibrao

  • Cadastro - Instrumento de Medio

    Denominao; nmero de identificao; modelo; fabricante; nmero de srie; faixa de medio; valor de uma diviso/resoluo; classe; valor nominal; localizao; critrio de aceitao.

  • Cadastro - Instrumento de Medio

  • Critrio de aceitao

    A organizao deve definir uma estratgia para avaliar cada equipamento de medio.

    Os critrios de aceitao permitem analisar os resultados das calibraes/verificaes realizadas e

    tomar decises quanto ao seu uso:

    apto para uso;

    uso parcial ou restrito;

    realizar manuteno ou ajuste;

    segregar.

    32

  • Critrio de aceitao

    A seleo do critrio de aceitao depende essencialmente do uso destinado ao instrumento

    de medio/padro:

    Uso primrio;

    Uso secundrio;

    Uso para verificao e/ou calibrao.

    33

  • Critrio de aceitao

    O critrio pode ser escolhido com base em:

    Manual do fabricante;

    34

  • Critrio de aceitao

    O critrio pode ser escolhido com base em:

    Normas tcnicas;

    35

    FM (mm)

    Erro de indicao

    (m)

    Erro de paralelismo

    (m)

    Erro de regulagem do

    zero (m) 0 25 4 2 1,0

    25 50 4 2 1,0 50 75 5 3 1,5

    75 100 5 3 2,0 100 125 6 3 2,5

    125 - 150 6 3 2,5

    DIN 863-1/99 Micrmetros

  • Critrio de aceitao

    O critrio pode ser escolhido com base em:

    Tolerncia do processo ou produto.

    EMP: Erro Mximo Permissvel

    T: Tendncia ou Erro Sistemtico

    U: Incerteza de Medio

    36

  • Exemplo 01:

    Balo volumtrico de 500ml

    Tolerncia produto: 10ml (490,0ml a 510,0ml)

    Valor nominal: 500,0ml

    Valor medido: 499,5ml

    Incerteza de medio: 0,5ml

    |0,5| + |0,5| |10/10| APROVADO

    37

    Critrio de aceitao

  • Exemplo 02:

    Bureta graduada de 25ml

    Tolerncia fabricante: 1ml

    5,0ml: |0,0923| + |0,002| |1/10| APROVADO

    15,0ml: |0,1720| + |0,003| |1/10| REPROVADO

    25,0ml: |0,0672| + |0,003| |1/10| APROVADO

    38

    Critrio de aceitao

  • Anlise crtica dos resultados da

    calibrao/verificao

    O certificado foi emitido por Laboratrio que atenda aos requisitos de competncia, capacidade de

    medio e rastreabilidade?

    Verificar o atendimento Poltica de Rastreabilidade estabelecida na NIT-DICLA-030 e

    requerida pelo requisito 5.6 da NBR ISO/IEC

    170125:2005.

  • Anlise crtica dos resultados da

    calibrao/verificao

    O certificado fornecido contm todas as informaes necessrias, requeridas pela NBR

    ISO/IEC 17025:2005 e pelo contrato de servio?

    Mtodo;

    Descrio, condio e identificao no ambgua do item calibrado;

    Condies sob as quais foram realizadas as calibraes, que tenham influncia sobre os

    resultados;

    Etc.

  • Anlise crtica dos resultados da

    calibrao/verificao

    O equipamento/instrumento calibrado atende aos critrios estabelecidos, quanto a erros, incertezas

    e limitaes da tolerncia do processo?

  • Em caso de no-conformidade:

    retirar de uso ou identificar o instrumento no-conforme;

    determinar consequncias

    potenciais, tomar as aes

    corretivas e preventivas

    necessrias;

    Anlise crtica dos resultados da

    calibrao/verificao

  • Se for realizado ajustes:

    registrar;

    proteger com lacre.

    Anlise crtica dos resultados da

    calibrao/verificao

  • Conforme j mencionado anteriormente, aincerteza de medio um parmetro

    associado ao resultado de medio que

    caracteriza a disperso de valores que podem

    ser atribudos ao mensurando.

    Incertezas de medio

    Valor medido

    + U- U

  • Incertezas de medio

    Conforme a ISO 9001/1994, item 4.11.1

    Os equipamentos de inspeo, medio e ensaios devem ser utilizados de tal forma que assegurem que

    a incerteza de medio seja consistente com a

    capacidade requerida.

    Conforme a ISO/IEC 17025,Item 5.4.6.1

    O laboratrio de calibrao ou ensaio deve ter e deve aplicar um procedimento para determinao da

    incerteza de medio de todas as calibraes e

    tipos de calibraes.

  • 46

    Erro aleatrio (imprevisvel)

    x

    Erro sistemtico (previsvel)

  • Erro aleatrio

    Medidas

    obtidas

    Mdia das

    medidas

    Erro

    sistemtico

    Erro

    aleatrio

    Erro de

    medio

    20,001

    20,002

    0,002 -0,001 0,001

    20,003 0,001 0,003

    20,002 0,000 0,002

    20,003 0,001 0,003

    20,001 -0,001 0,001

    20,000 -0,002 0,000

    20,003 0,001 0,003

    20,002 0,000 0,002

    20,002 0,000 0,002

    20,003 0,001 0,003

  • Origem das incertezas

  • O clculo da incerteza de um sistema demedio formado pelos seguintes passos:

    1. Clculo do desvio padro experimental;

    2. Clculo da incerteza das medies (erro aleatrio);

    3. Clculo da incerteza da calibrao;

    4. Clculo da incerteza da resoluo do instrumento;

    5. Clculo da incerteza combinada;

    6. Clculo da incerteza expandida;

    7. Resultado final.

    Incertezas de medio

  • O desvio padro uma medida de disperso, quecorresponde a variao entre as diferentes

    medies realizadas (erro aleatrio).

    Onde:

    x: medida individual

    u: mdia

    n: nmero de medidas

    Desvio Padro

  • Exemplo:

    m1 = 20,52mm

    m2 = 20,55mm

    m3 = 20,54mm

    u (mdia) = 20,52 + 20,55 + 20,54 = 20,54mm

    3

    Desvio Padro

  • A incerteza relacionada as medies :

    Onde:

    ua: incerteza das medies

    s: desvio padro experimental

    n: nmero de medidas

    Incerteza das medies

  • Exemplo:

    Incerteza das medies

  • Certificados de calibrao apresentam valoresmedidos de caractersticas metrolgicas, seus

    erros e incertezas de medio.

    Incerteza da calibrao

  • Incerteza da calibrao

  • Incerteza da calibrao

  • A resoluo de um instrumento de mediodigital causa uma componente de incerteza

    matematicamente expressa como:

    Incerteza da resoluo

  • Uma vez que as contribuies associadas com oprocesso de medio forem identificadas e

    quantificadas, ser necessrio combin-las da mesma

    maneira a fim de prover um nico valor de incerteza.

    Incerteza combinada

  • Ela intenciona fornecer um intervalo maior do quea incerteza padro sobre o resultado de uma

    medio, consequentemente, uma alta

    probabilidade de que o mensurando esteja contido

    neste intervalo.

    Isto obtido atravs da multiplicao da incertezapadro combinada por um fator de abrangncia, k.

    Incerteza expandida

  • Para muitas finalidades um valor de 2 usadopara k, fornecendo um nvel de confiana de

    aproximadamente 95%.

    Incerteza expandida

  • Determine a incerteza da medio da massa deum anel de ouro realizada nas seguintes

    condies:

    Exerccio 1

    Balana digital classe IMx: 320gResoluo: 0,005g

    1 19,850

    2 19,950

    3 19,930

    4 19,980

    5 19,920

    6 19,955

    7 19,955

    8 19,950

    9 19,940

    10 19,955

    11 19,970

    12 19,920

  • Certificado de calibrao:

    Exerccio 1

    Faixa de Medio Padro Valor medido Erro Incerteza Fator K

    10g 10,000 9,950 -0,145 0,080 2,000

    20g 20,000 19,850 -0,150 0,080 2,000

  • Exerccio 1

  • Exerccio 1

  • Exerccio 1

  • Exerccio 1

  • Exerccio 1

  • Exerccio 1

  • Exerccio 1

  • Determine a incerteza da medio da espessurade um tubo nas seguintes condies:

    Exerccio 2

    Paqumetro Digital0-150mmResoluo: 0,01mm

    Certificado de CalibraoU = 0,01mmE = 0,00 (BP = 10mm)K = 2,0

    1 4,55

    2 4,51

    3 4,54

    4 4,59

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • Dependendo do instrumento de medio,podem haver outras fontes de incerteza no

    certificado de calibrao, e recomenda-se inclu-

    las tambm na incerteza combinada.

    Observaes

  • Observaes

  • SNTESE AULA 02 CALIBRAO

    Informaes de um certificado de calibrao;

    Processo de comprovao metrolgica;

    Intervalos de calibrao;

    Cadastros;

    Critrios de aprovao;

    Anlise crtica

    INCERTEZA DE MEDIO

    Conceitos;

    Normas;

    Origem;

    Clculo.

    80

  • Exerccio de passagem - Aula 2

    Observar detalhes ressaltados em aula paraos conceitos usando os exemplos como base

    para a interpretao.

    81

  • Outras referncias:

    ABNT. NBR ISO/IEC 17025: Requisitos gerais para competncia delaboratrios de ensaio e calibrao. Rio de Janeiro; ABNT, 2005.

    ______. NBR ISO 9001: Sistemas de gesto da qualidade:Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

    ISO. ISO/TS 16949: Quality management systems - Particularrequirements for the application of ISO 9001:2008 for automotiveproduction and relevant service part organizations. Genebra: ISO,2009.

    NIT-DICLA-012: Lista de itens do Inmetro.

    Portarias do Inmetro.

    NBR 10012: Requisitos para o processo e medio e osequipamentos de medio. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

    ISO GUM Guia para expresso da incerteza de medio

    82

  • Ps-Graduao em

    Engenharia da Qualidade

  • ANLISE DOS SISTEMAS

    DE MEDIO - MSA

    Elaborado: Adriane Machado

    Revisado: Glauber Bitencourt

  • Contedo: Aula 3

    Contedos que sero tratados nesta aula:

    Reviso aula 2 Caractersticas do MSA Critrios Aplicao

  • REVISO AULA 02

    CALIBRAO

    Informaes de um certificado de calibrao;

    Processo de comprovao metrolgica;

    Intervalos de calibrao;

    Cadastros;

    Critrios de aprovao;

    Anlise crtica

    INCERTEZA DE MEDIO

    Conceitos;

    Normas;

    Origem;

    Clculo.

    4

  • Determine a incerteza da medio da espessurade um tubo nas seguintes condies:

    Exerccio 2

    Paqumetro Digital0-150mmResoluo: 0,01mm

    Certificado de CalibraoU = 0,01mmE = 0,00 (BP = 10mm)K = 2,0

    1 4,55

    2 4,51

    3 4,54

    4 4,59

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • Exerccio 2

  • AULA 03

    13

  • ANLISE DOS SISTEMAS DE MEDIO

    Referncia: Manual MSA 4. Edio:

    Tem como objetivo apresentar diretrizes para avaliar a qualidade de um sistema de medio;

    Seu principal foco direcionado aos sistemas de medio que permitem replicar leituras em cada pea;

    Os mtodos de anlise dos sistemas de medio no contidos no Manual MSA devem ser aprovados pelo cliente.

    14

  • VA

    RIA

    O D

    O

    SIS

    TE

    MA

    D

    E M

    ED

    I

    O

    VA

    RIA

    O

    DO

    PR

    OC

    ES

    SO

    DE

    FA

    BR

    ICA

    O

    TO

    LE

    R

    NC

    IA

    CONFORMIDADE DO PRODUTO

    CONFORMIDADE DO

    PRODUTO

    PROJETO FABRICAO INSPEO

  • s2Total = s2

    Processo + s2

    Sistema de Medio

    s2Sistema de Medio = s2

    Operador

    + s2instrumento+ s2procedimento

    + .....

    VARIAO

  • VARIAO

    DefeitosDefeitos

    LSELIE

    MDIA

    Faixa de conformidade

  • Para reduzir a chance de se ter uma no-conformidade deve-se buscar:

    reduzir a variao do processo;

    minimizar ao mximo o efeito do sistema de medio (pouco significativo).

    VARIAO

  • ANLISE DOS SISTEMAS DE MEDIO

    avaliar a qualidade de um sistema de medio.

    Um bom sistema de medio:

    tem discriminao adequada - a resoluo do instrumento deve permitir medir a variao do

    processo de fabricao.

    tem boa repetibilidade a variao entre diferentes medies deve ser baixa.

  • ANLISE DOS SISTEMAS DE MEDIO

    tem boa reprodutibilidade - a variao entre diferentes medies de diferentes operadores

    deve ser baixa.

    tem boa estabilidade a variao do sistema de medio ao longo do tempo deve ser baixa.

  • 21

    a habilidade tecnolgica do sistema de medio de diferenciar medidas repetidas.

    Corresponde resoluo do instrumento de medio.

    Lembrando: resoluo a menor diferena entre indicaes de um dispositivo mostrador que pode

    ser significativamente percebida.

    DISCRIMINAO

  • 22

    A anlise da discriminao se d conforme abaixo:

    Resoluo 5% da tolerncia: boa

    5% < Resoluo 10% da tolerncia: marginal

    Resoluo > 10% da tolerncia: ruim

    DISCRIMINAO

  • 23

    Exemplo: tolerncia do produto = 0,2mm

    DISCRIMINAO

    d=0,5mm d=0,02mm d=0,01mm

    5%5% < x 10%> 10%

  • 24

    a variabilidade inerente do dispositivo de medio, isto , a variao nas medidas obtidas quando um

    operador utiliza o instrumento para medir repetidas

    vezes as caractersticas de interesse dos mesmos

    itens, estimada pelo desvio-padro agrupado mdio

    (AIAG, 1995).

    REPETIBILIDADE

    Medidas Obtidas Mdia Drepe

    35,50 0,00

    35,51 0,01

    35,48 -0,02

    35,50

  • 25

    Principais fontes de erro:

    Prprio equipamento;

    Posio da pea no equipamento;

    Outros dispositivos (fixao, mesa, etc.).

    REPETIBILIDADE

  • VE = x K1

    K1 conforme tabela

    mdia das amplitudes mdias

    26

    Para avaliar a repetibilidade (VE), calculamos:

    REPETIBILIDADE

    N de medies

    repetidas

    K1

    2 0,8862

    3 0,5908

  • 27

    REPETIBILIDADE

    Pea 1 Pea 2 Pea 3 Pea 1 Pea 2 Pea 3

    Medida 1

    Medida 2

    Medida 3

    Amplitude MX-MN MX-MN MX-MN MX-MN MX-MN MX-MN

    Amplitude mdia

    Mdia das AM

    mdia

    Operador 1 Operador 2

    mdia

    mdia das mdias

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Avaliador: Tony

    Medida 1 7,149 6,85 6,973 6,921 7,039 7,093 6,801 7,119 6,95 6,852Medida 2 7,15 6,852 6,971 6,921 7,041 7,094 6,802 7,123 6,949 6,852Medida 3 7,146 6,852 6,972 6,919 7,041 7,094 6,8 7,122 6,949 6,852Mdia 7,1483 6,8513 6,9720 6,9203 7,0403 7,0937 6,8010 7,1213 6,9493 6,8520Amplitude

    0,004 0,002 0,002 0,002 0,002 0,001 0,002 0,004 0,001 0

    0,002 Amplitude mdia

    Avaliador: FranciscoMedida 1 7,144 6,838 6,966 6,904 7,028 7,092 6,783 7,106 6,944 6,835Medida 2 7,137 6,836 6,971 6,907 7,027 7,09 6,788 7,109 6,943 6,839Medida 3 7,14 6,838 6,966 6,906 7,027 7,092 6,789 7,113 6,941 6,839Mdia 7,1403 6,8373 6,9677 6,9057 7,0273 7,0913 6,7867 7,1093 6,9427 6,8377Amplitude

    0,007 0,002 0,005 0,003 1E-03 0,002 0,006 0,007 0,003 0,004

    0,004 Amplitude mdia

    Avaliador: TarcsioMedida 1 7,149 6,852 6,971 6,919 7,041 7,092 6,804 7,124 6,95 6,847Medida 2 7,152 6,847 6,971 6,919 7,041 7,096 6,803 7,119 6,946 6,853Medida 3 7,145 6,851 6,972 6,918 7,041 7,096 6,803 7,116 6,952 6,85Mdia 7,1487 6,8500 6,9713 6,9187 7,0410 7,0947 6,8033 7,1197 6,9493 6,8500Amplitude

    0,007 0,005 0,001 1E-03 0 0,004 0,001 0,008 0,006 0,006

    0,004 Amplitude mdia

    Mdia total

    das peas

    7,1458 6,8462 6,9703 6,9149 7,0362 7,0932 6,7970 7,1168 6,9471 6,8466

    0,003 Mdia das amplitudes

    mdias

  • VE = x K1

    29

    Exemplo:

    REPETIBILIDADE

    VE = 0,003 x 0,5908 = 0,0018

  • 30

    a diferena na mdia das medies feitas por diversas pessoas usando o mesmo ou instrumentos

    variados para medir caracterstica idntica na mesma

    pea; estimada pelo desvio-padro das mdias das

    medies sob condies diferentes de medio

    (AIAG, 1995).

    REPRODUTIBILIDADE

  • 31

    Principais fontes de erro:

    avaliador;

    procedimento.

    REPRODUTIBILIDADE

  • 32

    REPRODUTIBILIDADE

    Para avaliar a reprodutibilidade (VA), calculamos:

    n = nmero de peas r = nmero de medidas por pea K2 conforme tabela Xdiff = mx (x) mn (x) OBS: Para valores negativos dentro da raiz, considerar VA = 0.

  • 33

    REPRODUTIBILIDADE

    Pea 1 Pea 2 Pea 3 Pea 1 Pea 2 Pea 3

    Medida 1

    Medida 2

    Medida 3

    Mdia mdia mdia mdia mdia mdia mdia

    X

    Operador 1 Operador 2

    mdia mdia

    N de

    avaliadores

    2 3

    K2 0,7071 0,5231

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Avaliador: Tony

    Medida 1 7,149 6,85 6,973 6,921 7,039 7,093 6,801 7,119 6,95 6,852Medida 2 7,15 6,852 6,971 6,921 7,041 7,094 6,802 7,123 6,949 6,852Medida 3 7,146 6,852 6,972 6,919 7,041 7,094 6,8 7,122 6,949 6,852Mdia 7,1483 6,8513 6,9720 6,9203 7,0403 7,0937 6,8010 7,1213 6,9493 6,8520Amplitude

    0,004 0,002 0,002 0,002 0,002 0,001 0,002 0,004 0,001 0

    0,002 Amplitude mdia

    Avaliador: FranciscoMedida 1 7,144 6,838 6,966 6,904 7,028 7,092 6,783 7,106 6,944 6,835Medida 2 7,137 6,836 6,971 6,907 7,027 7,09 6,788 7,109 6,943 6,839Medida 3 7,14 6,838 6,966 6,906 7,027 7,092 6,789 7,113 6,941 6,839Mdia 7,1403 6,8373 6,9677 6,9057 7,0273 7,0913 6,7867 7,1093 6,9427 6,8377Amplitude

    0,007 0,002 0,005 0,003 1E-03 0,002 0,006 0,007 0,003 0,004

    0,004 Amplitude mdia

    Avaliador: TarcsioMedida 1 7,149 6,852 6,971 6,919 7,041 7,092 6,804 7,124 6,95 6,847Medida 2 7,152 6,847 6,971 6,919 7,041 7,096 6,803 7,119 6,946 6,853Medida 3 7,145 6,851 6,972 6,918 7,041 7,096 6,803 7,116 6,952 6,85Mdia 7,1487 6,8500 6,9713 6,9187 7,0410 7,0947 6,8033 7,1197 6,9493 6,8500Amplitude

    0,007 0,005 0,001 1E-03 0 0,004 0,001 0,008 0,006 0,006

    0,004 Amplitude mdia

    Mdia total

    das peas

    7,1458 6,8462 6,9703 6,9149 7,0362 7,0932 6,7970 7,1168 6,9471 6,8466

    0,003 Mdia das amplitudes

    mdias

    Xbar = 6,97495

    Xbar = 6,96460

    Xbar = 6,97467

  • 35

    Exemplo:

    REPRODUTIBILIDADE

    VA = raiz((0,0104x0,5231)-(0,0018/10x3)) = 0,0054

  • 36

    Determinar se o sistema de medio adequado para uma certa aplicao, necessrio comparar a

    variao da medio com a variao do

    produto/processo. A variabilidade total presente em

    um conjunto de dados gerados por um processo

    produtivo e medida por meio de algum instrumento de

    medio (AIAG, 1995).

    ESTUDO R&R

  • 37

    O estudo de R&R uma estimativa da variao combinada da repetibilidade e da reprodutibilidade.

    Pode ser feito atravs de vrias tcnicas, entre elas:

    Amplitude (s prev aproximao);

    Mdias e amplitudes (mais utilizado);

    ANOVA (requer grande amostragem).

    A tcnica das mdias e amplitudes pode ser feita por:

    Anlise grfica (cartas de controle e software estatstico);

    Anlise numrica (planilhas ou software estatstico).

    ESTUDO R&R

  • Para avaliar o R&R, calculamos:

    R&R = 2 2VE VA

    38

    ESTUDO R&R

  • 39

    Exemplo:

    ESTUDO R&R

    R&R = raiz(0,0018 + 0,0054) = 0,0057

    R&R = 2 2VE VA

  • 40

    Alm da avaliao da Repetibilidade (VE) e Reprodutibilidade (VA), tambm podemos calcular:

    Variao pea-a-pea:

    Variao total:

    ESTUDO R&R

    VP = Rp x K3

    K3 conforme tabela Rp = mx mn (mdia total das peas)

    Peas K3

    2 0,7071

    3 0,5231

    4 0,4467

    5 0,4030

    6 0,3742

    7 0,3534

    8 0,3375

    9 0,3249

    10 0,3146

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Avaliador: Tony

    Medida 1 7,149 6,85 6,973 6,921 7,039 7,093 6,801 7,119 6,95 6,852Medida 2 7,15 6,852 6,971 6,921 7,041 7,094 6,802 7,123 6,949 6,852Medida 3 7,146 6,852 6,972 6,919 7,041 7,094 6,8 7,122 6,949 6,852Mdia 7,1483 6,8513 6,9720 6,9203 7,0403 7,0937 6,8010 7,1213 6,9493 6,8520Amplitude

    0,004 0,002 0,002 0,002 0,002 0,001 0,002 0,004 0,001 0

    0,002 Amplitude mdia

    Avaliador: FranciscoMedida 1 7,144 6,838 6,966 6,904 7,028 7,092 6,783 7,106 6,944 6,835Medida 2 7,137 6,836 6,971 6,907 7,027 7,09 6,788 7,109 6,943 6,839Medida 3 7,14 6,838 6,966 6,906 7,027 7,092 6,789 7,113 6,941 6,839Mdia 7,1403 6,8373 6,9677 6,9057 7,0273 7,0913 6,7867 7,1093 6,9427 6,8377Amplitude

    0,007 0,002 0,005 0,003 1E-03 0,002 0,006 0,007 0,003 0,004

    0,004 Amplitude mdia

    Avaliador: TarcsioMedida 1 7,149 6,852 6,971 6,919 7,041 7,092 6,804 7,124 6,95 6,847Medida 2 7,152 6,847 6,971 6,919 7,041 7,096 6,803 7,119 6,946 6,853Medida 3 7,145 6,851 6,972 6,918 7,041 7,096 6,803 7,116 6,952 6,85Mdia 7,1487 6,8500 6,9713 6,9187 7,0410 7,0947 6,8033 7,1197 6,9493 6,8500Amplitude

    0,007 0,005 0,001 1E-03 0 0,004 0,001 0,008 0,006 0,006

    0,004 Amplitude mdia

    Mdia total

    das peas

    7,1458 6,8462 6,9703 6,9149 7,0362 7,0932 6,7970 7,1168 6,9471 6,8466

    0,003 Mdia das amplitudes

    mdias

    mx mn

  • 42

    Exemplo:

    Variao pea-a-pea:

    Variao total:

    ESTUDO R&R

    VP = Rp x K3

    VP = 0,3488 x 0,3146 = 0,1097

    VT = raiz(0,0057 + 0,1097) = 0,1098

  • Aps o clculo de todas as variaes, calculamos o % de variao de cada parcela:

    43

    ESTUDO R&R

    .

    = 1,64%

    = 4,92%

    = 5,19%

    = 99,19%

  • Critrios para avaliao:

    1) %R&R < 10% - sistema aceitvel

    10% < %R&R < 30% - sistema aceitvel c/ restries

    %R&R > 30% - no aceitvel, necessita de aes

    2) Se VE >> VA:

    - equipamento necessita de manuteno;

    - muita variao na prpria pea.

    3) Se VA >> VE:

    - necessidade de treinamento;

    - procedimento de medio no adequado.

    44

    ESTUDO R&R

  • ANLISE DOS SISTEMAS DE MEDIO

    Pontos importantes:

    Selecionar no mnimo 10 peas que representam a atual ou esperada variao do processo de fabricao.

  • ANLISE DOS SISTEMAS DE MEDIO

    Selecionar 2 ou 3 avaliadores que normalmente executam as medies (controle de qualidade).

    Realizar as medies de forma aleatria.

    Medir 2 ou 3 vezes cada pea.

    Realizar os clculos (frmulas).

  • Exerccio 1

    Faa a anlise do sistema de medio com base nos dados da tabela.

  • Exerccio 1

  • VE = x K1

    49

    REPETIBILIDADE

    VE = ((0,018+0,021+0,022)/3) x 0,5908 = 0,0120

    REPRODUTIBILIDADE

    VA = raiz((0,0210x0,5231)-(0,0120/10x3)) = 0,0108

  • R&R = 2 2VE VA

    50

    ESTUDO R&R

    R&R = raiz(0,0120 + 0,0108) = 0,0161

    VP = Rp x K3

    VP = 0,31556 x 0,3146 = 0,09927

    VT = raiz(0,0161 + 0,09927) = 0,1006

  • 51

    ESTUDO R&R

    .

    = 11,94%

    = 10,70%

    = 16,04%

    = 98,71%

    Aceitvel c/ restries

  • 52

    ESTUDO R&R

    Software: Minitab

  • Sistema de Medio por Atributo

  • Sistema de Medio por Atributo

    Os sistemas de medio por atributos so uma classe de sistemas de medio em que o valor de

    medio nico de um nmero finito de categorias,

    isto , sistemas onde os instrumentos no

    apresentam leituras.

    Um sistema de medio por atributo apenas classifica a pea em aprovada ou reprovada.

    O mais comum o uso de calibrador PASSA e NO PASSA.

  • Sistema de Medio por Atributo

    Diretrizes de aplicao:

    Selecionar de 25 50 peas, sendo que entre elas algumas estejam com a dimenso no

    conforme (mnimo 5 ou 10 conforme quantidade

    de peas) e identific-las de modo que somente

    o analista condutor de estudo possa reconhec-

    las.

  • Sistema de Medio por Atributo

    Selecionar de 2 a 3 operadores que normalmente utilizam o instrumentos de medio sob anlise e

    design-los como A, B e C;

    Fazer com que a cada um mea trs vezes cada pea aleatoriamente sem que veja os resultados

    um dos outros e somente informar ao analista

    condutor do estudo a aprovao ou rejeio da

    pea;

    Realizar os clculos de avaliao.

  • Sistema de Medio por Atributo

    Desta forma, um MSA por atributo visa:

    identificar quo bem inspetores e instrumentos medem um padro conhecido (possivelmente definido pelo cliente)

    para assegurar que no ocorram erros de classificao;

    quantas vezes operadores aceitam produtos realmente defeituosos;

    quantas vezes operadores rejeitam produtos realmente bons.

  • Sistema de Medio por Atributo

    determinar reas onde:

    Treinamento necessrio;

    Faltam procedimentos ou planos de controle;

    Padres no esto claramente definidos;

    necessrio ajuste ou analogia de instrumentos.

  • Sistema de Medio por Atributo

    Repetibilidade: variao entre medies sucessivas da mesma amostra, mesma

    caracterstica, feitas pela mesma pessoa e usando

    o mesmo instrumento. Tambm conhecida como

    erro de teste-reteste.

    Amostras Teste 1 Teste 2

    1 Boa Boa

    2 Boa Boa

    3 Ruim Ruim

    4 Boa Boa

    5 Ruim Ruim

    Amostras Teste 1 Teste 2

    1 Boa Ruim

    2 Boa Boa

    3 Ruim Boa

    4 Boa Ruim

    5 Ruim Boa

    100% 20%

  • Sistema de Medio por Atributo

    Reprodutibilidade: variao no padro das medies feitas por diferentes pessoas, mas

    medindo as mesmas caractersticas nas mesmas

    peas e usando os mesmos instrumentos.

    AmostrasInspetor

    1

    Inspetor

    2

    1 Boa Boa

    2 Boa Boa

    3 Ruim Ruim

    4 Boa Boa

    5 Ruim Ruim

    AmostrasInspetor

    1

    Inspetor

    2

    1 Boa Ruim

    2 Boa Boa

    3 Ruim Boa

    4 Boa Ruim

    5 Ruim Boa

    100% 20%

  • Sistema de Medio por Atributo

    Desempenho: o desempenho do sistema de medio feito atravs dos seguintes ndices:

    Eficcia (EF): capacidade de classificao correta dos itens pelo operador

    decisao de desoportunida de totalnmero

    acertos de totalEF

    Taxa de falha (TF): taxa de itens defeituosos que no so rejeitados

    sdefeituoso itens de totalnmero

    (falha) bons como ruins itens de esclassifica de nmeroTF

    Taxa de alarmes falsos (AF): taxa de itens bons que so rejeitados

    bons itens de totalnmero

    falsos) (alarmes ruins como bons itens de oclassifica de nmeroAF

  • Os critrios para avaliao dos resultados so conforme classificao abaixo:

    Classificao

    ndice Aceitvel Aceitvel c/ Restries Inaceitvel

    EF >0,90 0,80 a 0,90

  • Sistema de Medio por Atributo

    Exemplo:

    Apenas ilustrativoNecessrio de 25 a 50 amostras

  • Sistema de Medio por Atributo

    Exemplo (operador A):

    decisao de desoportunida de totalnmero

    acertos de totalEF

    sdefeituoso itens de totalnmero

    (falha) bons como ruins itens de esclassifica de nmeroTF

    bons itens de totalnmero

    falsos) (alarmes ruins como bons itens de oclassifica de nmeroAF

    = (3/5) = 60%

    = (1/2) = 50%

    = (1/3) = 33%

  • Como melhorar com relao a repetibilidade?

    Treinamento de operadores.

    Como melhorar com relao a reprodutibilidade?

    Padronizao de mtodos (procedimento).

    Sistema de Medio por Atributo

  • Exerccio 2

    Amostra Padro Medio 1 Medio 2 Medio 3 Medio 1 Medio 2 Medio 3

    1 NP NP NP NP NP NP NP

    2 P P P P P P P

    3 P P P P P P P

    4 NP NP NP NP NP NP NP

    5 NP NP NP NP NP NP NP

    6 P NP P NP NP NP NP

    7 NP NP NP NP P P P

    8 P NP NP NP P P P

    9 NP NP NP NP NP NP NP

    10 P P P P P P P

    11 NP NP NP NP P NP NP

    12 P P P P P P P

    13 NP NP NP NP P P P

    14 P P P P P P P

    15 NP NP NP NP NP P NP

    16 P P P P P P P

    17 NP NP NP NP P NP NP

    18 NP NP NP NP NP NP NP

    19 P P P P P P P

    20 NP NP NP NP P P P

    Inspetor 1 Inspetor 2

  • Repetibilidade:

    Inspetor 1 = (19/20) = 95%

    Inspetor 2 = (17/20) = 85%

    Reprodutibilidade:

    Inspetor 1 x Inspetor 2 = (12/20) = 60%

    Exerccio 2

  • Eficcia (EF):

    Inspetor 1 = (18/20) = 90%

    Inspetor 2 = (13/20) = 65%

    Taxa de Falha (TF):

    Inspetor 1 = (0/11) = 0%

    Inspetor 2 = (3/11) = 27%

    Exerccio 2

    Aceitvel

    Inaceitvel

    Aceitvel

    Inaceitvel

  • Taxa de Alarme Falso (AF):

    Inspetor 1 = (1/9) = 11%

    Inspetor 2 = (1/9) = 11%

    Exerccio 2

    Inaceitvel (?)

    Inaceitvel (?)

  • Exerccio 3

    Um furo de dimetro 40 0,2 mm medido com um paqumetro digital. A resoluo deste

    instrumento adequada para a aplicao

    apresentada? Justifique.

    Resposta:

    0,2 mm = 100%

    0,01mm = x x = 5%

    A resoluo do instrumento adequada pois

    representa 5% da tolerncia do furo.

  • Outras referncias:

    ABNT. NBR ISO/IEC 17025: Requisitos gerais para competncia de laboratrios de ensaio e calibrao. Rio de Janeiro; ABNT, 2005.

    ______. NBR ISO 9001: Sistemas de gesto da qualidade: Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

    ISO. ISO/TS 16949: Quality management systems -Particular requirements for the application of ISO 9001:2008 for automotive production and relevant service part organizations. Genebra: ISO, 2009.

    NIT-DICLA-012: Lista de itens do Inmetro.

    Portarias do Inmetro.

    NBR 10012: Requisitos para o processo e medio e os equipamentos de medio. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

    71

  • SNTESE AULA 03

    MSA

    Conceitos de variao;

    Discriminao;

    Repetibilidade;

    Reprodutibilidade;

    Estabilidade.

    MSA POR ATRIBUTO

    Repetibilidade;

    Reprodutibilidade;

    Eficcia;

    Taxa de Falha;

    Taxa de Alarme Falso.

    72

  • Exerccio de passagem - Aula 3

    Observar detalhes ressaltados em aula paraos conceitos usando os exemplos como base

    para a interpretao.

    73

  • PROVA

    Ser similar aos exerccios de passagem das03 aulas realizadas.

    74

    Slides aula 1_revSamSlides_revSamAula_3_revisado Glauber2