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Meio Ambiente e Câncer da Criança
Internatonaa gency for Research on Cancer, Monographs Voaume 112, March 2015www.theaancet.com/oncoaogy Voa. 16, May 2015
A Saúde da Criança é afetada por vários fatores
Idade do pai
Mutações espontâneas
Exposições acumuladas
Exposições preconcepçãoPeso ao nascimentoMeio intrauterino
GenesExposição materna / nutrição / doenças
Exposição ambientalInfecçõesImunodefciências
Após o nascimento
I4C x PACE x EXPOsOMICS
Início da Vida
Fumo e poluição do ar
Ganho de peso gestante,
idade
Peso
ao
nasc
imen
to
DMP1, DMR1 e DRM2Metlação
casocontrole
casocontrole
Mecanismos precursores
Análise de
mediação
com aplicação
de meta-
análise
Infe
cção
, ho
rmô
nio
s,co
ntr
ace
pt
vos
F = FumoM = MetaaçãoP/I = Peso ao nascimento/ InfecçãoCC = Câncer da criança
FFF
M P/I
CC?
Início da Vida
?caso
controlecaso
controle
Mecanismos precursores
Exposiçãoambiental
Epigenétca
Câncer da CriançaExposição X Fenótpo
Exposição x Metaação x FenótpoTodas as análises do coorte são
realizadas usando a regressão linear
robusta, projetada para valores
extremos (outliers) na variável de
resposta
Métodos Estatstcos para combinar informação longitudinal e transversal na Predição de Risco
• Medidas compaexas de exposição (aongitudinaa / transversaa)
difíceis de sintetiar para avaaiação de risco
• Indivíduos dentro de um estudo podem ter números diferentes
de medidas e tempo de exposição
• Diferentes estudos podem ter tempos distntos de mensurações
• O interesse pode estar na dinâmica da predição
www.theaancet.com/oncoaogy Voa.16 , May 2015
Aplicações na Predição de Risco nos estudos do Câncer da Criança
• Examinar como a exposição transversaa e aongitudinaa na fase
iniciaa da vida pode reaacionar com o risco do câncer da criança
• Combinando dados de exposição de aata-dimensão no modeao
de risco
• Ideaa para dados espaciais aongitudinais mensurados durante a
gravidei ou infância
• Ideaa para predição dinâmica
www.theaancet.com/oncoaogy Voa.16 , May 2015
WHO / IARC biennal report 2002/2003
Aumento da incidência do câncer em crianças(0 – 14 anos de idade)
DROGAS 1º. TRIMESTREOR [95%C.I]
2º. TRIMESTEOR [95%C.I]
3º. TRIMESTREOR [95%C.I]
Dipirona 1.15 [0.79-1.67] 1.32[0.91-1.91] 1.22[0.84-1.77]
Metronidazol 1.23[0.60-2.54] 1.24[0.58-2.63] 1.04[0.44-2.44]
Amoxicilina 0.82[0.32-2.11] 0.78[0.41-1.47] 0.63[0.28-1.40]
Ciprofloxacina 2.37[0.38-14.65] 7.09[0.66-15.32] 2.34[0.15-37.6]
Hormônios 7.42[2.16-28.02] 3.58[0.88-15.32] 1.89[0.50-7.12]
Estudos epidemiológicos em 307 lactentes com leucemias agudas: experiência brasileira
Exposição Materna
• Pombo de Oliveira, MS. Insttuto Nacional do Câncer, 2004• Pombo-de-Oliveira MS, Koifman S; Brazilian Collaboratve Study Group of Infant Acute Leukemia. Infant acute leukemia and maternal exposures during pregnancy. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2006;15:2336-41.
OR 95% CI
Pestcidas (casa) 4.68 1.57-24.62
Animais doméstcos 1.52 0.97-2.38
Urbano / Rural 1.33 0.70-2.52
Fumo 0.82 0.50-1.34
Uso de Droga 0.98 0.52-1.84
Aborto espontâneo 0.52 0.25-1.05
Anestesia no parto 1.10 0.69-1.75
Presença de bifenilas policloradas
(PCB), que são compostos
organoclorados sintétcos
• Hoffmann Kowalski, C. Bifenilas policloradas no leite materno Brasileiro: Desenvolvimento de metodologia analítica e avaliação da contaminação. Tese de Doutorado em Engenharia de Alimentos. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008
• Caleffi, GH. Resíduos organoclorados em sangue, leite materno e tecido adiposo humanos em regiões definidas do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Tese de Mestrado em Ecologia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005
• Mesquita, SA. Avaliaçäo da contaminaçäo do leite materno por pesticidas organoclorados persistentes em mulheres doadoras do banco de leite do Instituto Fernandes Figueira, RJ. Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2001
• Andrade Palma, DC. Agrotóxicos em leite humano de mães residentes em Lucas do Rio Verde – MT. Tese de Mestrado em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2011
Nem o leite materno escapa da contaminação
htp://www.anvisa.gov.br/toxicologia/residuos/index.htm
Percentual de amostras com resultados insatsfatórios *Cultvos 2001 /
20022003 2004 2005 2006 2007
Alface 8,64 6,67 14 46,46 28,68 40,00
Banana 6,53 2,22 3,59 3,14 N 4,32
Batata 22,2 8,65 1,79 0 0 1,36
Cenoura 0 0 19,54 11,90 N 9,93
Laranja 1,41 0 4,91 4,71 0 6,04
Maçã 4,04 3,67 4,96 3,05 5,33 2,90
Mamão 19,5 37,56 2,50 0 N 17,21
Morango 46,03 54,55 39,07 N 37,68 43,62
Tomate 26,10 0 7,36 4,38 2,01 44,72
Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos nos Alimentos no Brasil 2001-2007
(*) Resultados insatsfatórios = amostras que apresentaram níveis de resíduos de agrotóxicos acima dos
limites máximos estabelecidos pela legislação ou resíduos de agrotóxicos não autorizados para a cultura
Contaminação por agrotóxicos
Radiação de NêutronsRadiação de Nêutrons 4-(metlnitrosamino)-1-(3-piridil)1-butanona (CAS 064091-91-4)
4-(metlnitrosamino)-1-(3-piridil)1-butanona (CAS 064091-91-4)
Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social
Diário Ofcial da União Seção 1, número 194
Agentes confrmados como carcinogênicos para humanos
Efeitos da irradiação em alguns tpos de alimentos
http://www.cena.usp/irradiacao/efeitos
Tipo de AlimentoDose(kGy)
Efeito
Carne bovina, frango, peixe, marisco, alguns vegetais, alimentos preparados
20 a 70 Esterilização. Os produtos tratados podem ser armazenadosem temperatura ambiente
Especiarias e outros temperos 8 a 30 Reduz o número de microorganismos e destrói insetos
Carne bovina, frango e peixe 1 a 10 Retarda deterioração. Mata alguns tpos de bactérias patogênicas (salmonela)
Morango e outras frutas 1 a 4 Aumenta o tempo de prateleira, retarda o aparecimento de fungo
Bananas, abacate, manga, mamão e outras frutas não cítricas
0,25 a 0,35 Retarda maturação
Carne de porco 0,08 a 0,15 Inatva a Tricchinela
Batata, cebola, alho 0,05 a 0,15 Inibe o brotamento
Alimentos irradiados
• A irradiação produz subprodutos químicos nos alimentos (ciclobutanonas
ou 2-ACBs) que foram associados com o desenvolvimento de câncer. Esses
compostos promovem a carcinogênese em ratos e em células de humanos
• Níveis consideráveis de radioatvidade foram encontrados no fgado,
estomago e todo trato gastrointestnal de ratos alimentados com açúcar
irradiado
• Filhotes de cachorro e ratos tratados com alimentos irradiados tveram
problemas de saúde. Os cachorros ganharam menos peso do que aqueles
alimentados com comida não irradiada e os ratos desenvolveram um tpo
raro de câncer
Burnouf, D. et al. Federal Research Centre for Nutrition, Karlsruhe, Germany, 2001
Etapas na Carcinogênese
Desenvolvimento do
Câncer
Alterações naCadeia do DNA
Reação com alvo celularDano ao DNA, Mutagênese
Inibidores da Ativação
Agentes Bloqueadores
Agentes supressores
Exposição aSubst. cancerígenas
• Instituto de Engenharia Molecular e Celular funcionará como uma plataforma de pesquisa, aberta à comunidade científica nacional e internacional e às agências regulatórias governamentais interessadas nos temas
• Busca de parcerias com agências de fomento à pesquisa, como o CNPq/CAPES, DECIT/Ministério da Saúde e FAPESP, para catalisar o acesso de pesquisadores de outras instituições, nacionais e internacionais, interessados na realização de estudos com o material biológico ajustado ao banco de dados, visando o mais amplo usufruto do investimento realizado
• Equipamentos e infraestrutura para validar e estender as relações de causa e efeito de eventuais agentes nocivos do meio ambiente na patogênese de varias doenças
• Busca de interlocução com o poder público, profissionais de saúde, universidades, institutos de pesquisa e sociedade para conscientização e divulgação do impacto ambiental na saúde humana
Instituto de Engenharia Celular e Molecular
Instituto de Engenharia Celular e Molecular• Equipamentos e infraestrutura para validar e compreender as relações de causa e efeito de
eventuais agentes nocivos do meio ambiente na patogênese de várias doenças da criança
• Biorepositório com amostras biológicas
Zebra Fish
CamundongosImunodefcientes
Coorte de Nascimentos no Município de Campinas
Programa ICCC (I4C) / OMS
Ceaso Stephan
Maria Vedovato
Siavia Brandaaise
Desenho do Estudo
Coorte prospectivo com 100.000 crianças, que serão acompanhadas até 18 anos de idade
Busca sistemática de exposições anteriores, durante a gravidez e nos primeiros 18 meses de vida
Aplicação de questionários epidemiológicos internacionais validados para o português, em 4 momentos: durante a gravidez: aos 3 e 7 meses após o nascimento: aos 6 e 18 meses de idade
Material biológico: sangue da mãe e do bebê
Desenho do Estudo
Desfechos clínicos:
Câncer da criança e do adolescente
Malformações congênitas
Anemia aplástica / Citopenias / Mielodisplasias
Tempo de seguimento: 18 anos
Outras doenças crônicas não transmissíveis ( por exemplo: diabetes, obesidade)
• Distribuição geográfica das exposições. Análise da água e fornecimento de energia, de fontes de radiação eletromagnéticas, presença de contaminantes químicos
• Geolocalização dos participantes do coorte
• Verificação de associação estatística geográfica
Sistema de Informações Geográfcas
terros sanitários
Sistema de Informações Geográfcas
Poauentes químicos
Fontes eaetromagnétcas
Mapa de abastecimento de água
Casos da coorte(x) e controaes(o)
xx
xx
x
x x
x xoo
oo
o
o
o o
oo
ooo
o
Refexão
Questões ainda pendentes: meahoria no diagnóstco e
notfcação dos casos seria sufciente para justfcar o
aumento do câncer nas crianças e jovens?
Seria decorrente da presença de agentes químicos e
pestcidas no ambiente, dada a eaevada correaação geográfca
observada em certos casos?
Ou