01/04/2014

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Psicologia da Aprendizagem

Tema 3: Teoria da Psicanlise

Tema 4: Epistemologia Gentica

Profa. Helenrose A da S Pedroso Coelho

Para incio de conversa

Sigmund Freud nasceu em 1856, formou-se em Medicina,

Trabalhou com as patologias da mente desde o comeo da sua carreira,

Psicanlise

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Freud estudou profundamente a psique humana;

Formulou uma das teorias mais importantes da Psicologia, chamada de Psicanlise;

Inconsciente

Contem todas as ideias, sentimentos, vontades, experincias que so reprimidos, impedidos de viram conscincia, e os instintos que movem o comportamento do

homem, que geram ansiedade e que esto bloqueados pela represso. uma fonte de motivos que explicam o que de outra forma ficaria pouco razovel como o medo de baratas ou a necessidade de autopunio.

Inconsciente o nome que se d a um sistema lgico que, por necessidade terica, supomos que opere na mente das pessoas, sem, no entanto afirmar que, em si mesmo,

seja assim ou assado. Dele s sabemos pela interpretao.

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Para Freud a psique se divide em trs componentes estruturais, que chamou de:

o Id,

o Ego

e o Superego;

O Id a base a partir da qual o Ego e o Superego se diferenciam;

Reserva a energia fsica que coloca em funcionamento os outros sistemas;

Podemos dizer que o id representa os instintos da espcie humana;

Para reduzir a tenso, Freud aponta que existe o princpio do prazer;

Os contedos do id so inconscientes;

ID

O ego representa a realidade , ele se diferencia do id medida com o desenvolvimento,

Tem o objetivo de garantir a sobrevivncia do sujeito;

O ego existe porque as necessidades do organismo solicitam transaes adequadas ao mundo objetivo da realidade;

Seu papel central o de mediador entre as exigncias instintivas do organismo e as condies do ambiente.

EGO

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a estrutura do psiquismo que se forma por ltimo, desenvolve-se a partir do ego e o nosso censor interno,

o herdeiro das relaes sociais.

Em funo do amor que tem pelos pais, a criana internaliza as normas ditadas pelos pais,

Com a formao do Superego o controle dos pais substitudo pelo autocontrole;

Superego

Continuando

A concentrao de libido em determinada rea do corpo que ir definir o processo de desenvolvimento psquico;

A libido ou Eros, a energia vital que manifesta-se em todos os processos fisiolgicos e psicolgicos,

Fases do Desenvolvimento

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A boca a primeira rea do corpo que o beb pode controlar; a maior parte da energia libidinal est nesta rea.

Fixao Oral;

Fase Oral

Com o controle dos esfncteres a ateno da criana fica voltada para a mico e evacuao;

Nessa fase o treinamento da higiene o centro da ateno da criana e mobiliza vrios afetos no meio familiar;

Ordem e obstinao so caractersticas de personalidade que adquirimos nessa fase;

Fase Anal

Nesta fase a criana descobre as reas genitais e por conseqncia as diferenas sexuais,

Nesse estgio h o surgimento do Complexo de dipo,

Fase Flica

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Complexo de dipo

central na obra de Freud o "complexo de dipo". Ele fica claro se tomarmos o caso dos "meninos" mais do que das "meninas". Esses, para completar seu "desenvolvimento psicossexual", precisariam, em algum momento na puberdade, suplantar a figura do "pai" e conquistar a da "me". (Aquele que no fosse bem sucedido nesse instante sofreria as conseqncias.)

Fase de Latncia

A fase de latncia o perodo que vai dos cinco aos dez anos de idade. um perodo em que o desenvolvimento sexual da criana interrompido, uma vez que ela no exercita

muito os impulsos sexuais por perder o interesse.

A fase de latncia pode ser divida em dois perodos:

1 - dos cinco aos oitos anos Os problemas edipianos esto tona, a criana impede os impulsos erticos e agressivos. Em seu momento de lazer e nas suas horas vagas, utiliza rituais mgicos, simpatia e etc. Seria uma forma de consolidar o seu superego.

2 - dos oito aos dez anos Nesse perodo a criana passa a ter menos conflitos, porque o seu superego j est estabilizado, com isso a criana passa a ser independente e est pronta para encarar a realidade. Nessa fase, a criana torna-se mais justa, desenvolve a noo de equidade social e deseja que as outras crianas usufruam das mesmas vantagens que ela.

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Essa fase se caracteriza pela definio da sua identidade sexual e pessoal,

Busca de formas de gratificao pessoal, social e produtiva;

Fase do desenvolvimento psicossexual caracterizada pela organizao das pulses parciais sob o primado das zonas genitais; compreende dois momentos, separados pelo perodo de latncia: a fase flica (ou organizao genital infantil) e a organizao genital propriamente dita que se institui na puberdade(adolescncia).

Fase Genital

Mtodo de anlise

Mtodo psicanaltico: Mtodo que utiliza da livre associao (falar o que vier a mente) substituiu o mtodo catrtico;

Mtodo catrtico: Esse mtodo consistia em falar da doena ou sobre as causas anteriores e isso eliminava os sintomas

A psicanlise um mtodo de tratamento para perturbaes ou distrbios nervosos ou psquicos, ou seja, provenientes da psique; bastante diferente da hipnose ou do mtodo catrtico. A teraputica pela catarse hipntica deu excelentes resultados, no obstante as inevitveis relaes que se estabeleciam entre mdico e paciente.

Posteriores investigaes levaram Freud a modificar essa tcnica, substituindo a hipnose por um mtodo de livre associao de idias (psicanlise).

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Mecanismos de Defesa

Represso; Racionalizao; Projeo; Deslocamento; Identificao; Regresso; Isolamento; Formao reativa; Substituio; Fantasia; Compensao; Negao; Introjeo; Sublimao

Vamos Praticar

Questo

Quais so as caractersticas da fase de latncia (5 a 11 anos)?

Resposta: Nesta fase, o interesse e a satisfao das pulses da criana voltam-se para a escola, as atividades esportivas, artsticas, s amizades.

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Epistemologia Gentica - Piaget

Construo do conhecimento

Jean Piaget, em seus pressupostos tericos, cita que a construo do conhecimento humano se desenvolve a partir de aes fsicas ou mentais sobre certos objetos que,

por meio de um desequilbrio, resultam em processos de construo do conhecimento (esquemas).

Construo do conhecimento

Para um maior entendimento, imaginemos a existncia de um daqueles arquivos metlicos onde se guardavam diversas fichas. Os esquemas so equivalentes a estas fichas do arquivo, ou seja, so estruturas mentais atravs das quais o indivduo vai organizar o meio circundante em seu intelecto. Tais estruturas se tornam mais refinadas, modificando-se conforme o desenvolvimento mental do sujeito, isto , de acordo com sua capacidade para generalizar os estmulos do meio.

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Estgios do desenvolvimento

Piaget considera o desenvolvimento cognitivo como um processo de contnuas modificaes qualitativas e quantitativas das estruturas de cognio, resultando cada estrutura de

estruturas anteriores.

Divide o desenvolvimento humano em perodos (estgios), que se desenvolvem de acordo com idades mais ou menos pr-determinadas.

ESTGIOS DO DESENVOLVIMENTO: PERODO SENSRIO MOTOR (0 A 2 ANOS)

No recm-nascido, a vida mental reduz-se ao exerccio dos aparelhos reflexos, de fundo hereditrio, como a suco.

Em torno dos cinco meses, a criana consegue coordenar os movimentos das mos e olhos e pegar objetos, ampliando sua capacidade de obter hbitos novos.

No curto espao de tempo desse perodo, em torno de 2 anos, a criana evolui de uma atitude passiva em relao ao ambiente e pessoas de seu mundo para uma atitude ativa e participativa.

Sua integrao no ambiente d-se, tambm, pela imitao das regras. Embora compreenda algumas palavras, mesmo no final do perodo capaz de fala imitativa.

ESTGIOS DO DESENVOLVIMENTO: PERODO SENSRIO MOTOR (0 A 2 ANOS)

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O que de mais relevante ocorre neste perodo o surgimento da linguagem, que ir acarretar mudanas nos aspectos intelectual, afetivo e social da criana.

As interaes e a comunicao entre as pessoas so, sem dvida, as conseqncias mais evidentes da linguagem.

No aspecto afetivo, ocorrem os sentimentos interindividuais, sendo que um dos mais importantes o respeito.

ESTGIOS DO DESENVOLVIMENTO: PERODO PR-OPERATRIO (2 A 7 ANOS)

Resultante do surgimento da linguagem, o desenvolvimento do pensamento se acelera. No comeo do perodo, a criana transforma o real em funo dos seus desejos e fantasias (jogo simblico); posteriormente, utiliza-o como referencial para explicar o mundo real, a sua prpria atividade, seu eu e suas leis morais; e, no trmino do perodo, passa a buscar a razo finalista de tudo ( a fase de famosos porqus). um pensamento mais adaptado ao outro e ao real.

ESTGIOS DO DESENVOLVIMENTO: PERODO PR-OPERATRIO (2 A 7 ANOS)

Neste perodo, relevante considerar que a maturao neurofisiolgica completa-se, possibilitando o desenvolvimento de novas habilidades, como a coordenao motora fina

pegar pequenos objetos com as pontas dos dedos, segurar o lpis de maneira correta e conseguir fazer os delicados movimentos exigidos pela escrita.

ESTGIOS DO DESENVOLVIMENTO: PERODO PR-OPERATRIO (2 A 7 ANOS)

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Finalizando

O desenvolvimento mental, descrito no perodo anterior pelo egocentrismo intelectual e social, superado neste momento pelo comeo da construo lgica, ou seja, a capacidade da criana estabelecer relaes que propiciam a coordenao de pontos de vista diferentes.

No plano afetivo, isto significa que ela est capacitada para cooperar com os outros, de trabalhar em grupo e, ainda, de ter autonomia pessoal.

ESTGIOS DO DESENVOLVIMENTO: PERODO OPERATRIO-CONCRETO (7 A 11 ANOS)

No plano intelectual, acontece o surgimento de uma nova capacidade mental da criana: as operaes, isto , ela consegue desenvolver uma ao fsica ou mental

voltada para uma finalidade e revert-la para o seu incio.

As operaes sempre se referem a objetos concretos presentes ou j experenciados.

ESTGIOS DO DESENVOLVIMENTO: PERODO OPERATRIO-CONCRETO (7 A 11 ANOS)

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Outra caracterstica que a criana consegue exercer suas habilidades e capacidades por meio de objetos reais, concretos. Mesmo a capacidade de reflexo que se inicia, ou seja,

pensar antes de agir, considerar os diversos pontos de vista concomitantemente, recuperar o passado e antecipar o futuro, se exerce atravs de situaes presentes ou passadas, vivenciadas pela criana.

ESTGIOS DO DESENVOLVIMENTO: PERODO OPERATRIO-CONCRETO (7 A 11 ANOS)

Aqui ocorre a passagem do pensamento concreto para o pensamento formal, abstrato, isto , o adolescente domina, progressivamente, a capacidade de abstrair e generalizar, elabora teorias sobre o mundo, principalmente sobre aspectos que gostaria de reformular.

Sob o aspecto de suas relaes sociais, ainda acontece o processo de caracterizar-se, inicialmente, por uma fase de interiorizao, em que, aparentemente, anti-social.

ESTGIOS DO DESENVOLVIMENTO: PERODO DAS OPERAES FORMAIS

(A ADOLESCNCIA 11 OU 12 ANOS EM DIANTE)

Neste perodo, o adolescente vive conflitos no aspecto afetivo, almeja libertar-se do adulto, porm ainda depende dele. Deseja ser aceito pelos amigos e pelos adultos, pois o grupo de

amigos um importante referencial para o jovem, determinando o vocabulrio, as vestimentas e outros aspectos de seu comportamento.

ESTGIOS DO DESENVOLVIMENTO: PERODO DAS OPERAES FORMAIS

(A ADOLESCNCIA 11 OU 12 ANOS EM DIANTE)

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Comea a estabelecer sua moral individual, que referenciada moral do grupo.

Os interesses do adolescente so vrios e mutveis, sendo que a estabilidade chega com a proximidade da idade adulta.

ESTGIOS DO DESENVOLVIMENTO: PERODO DAS OPERAES FORMAIS

(A ADOLESCNCIA 11 OU 12 ANOS EM DIANTE)

Prxima aula

Tema 5: Teoria Histrico-Cultural