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Paulo Freire na educação Equipe: Carla Angelica Campos (16211080207) Jaraine de Souza Alvarez (16211080118) Jocilane Botelho de Paula Colho (16211080128) Karla da Silva dos Reis (16211080056) Phamella Barbaroto Gomes (16211080191) Tutora presencial: profa. Eunice de Castro e Silva Tutora a distância: Esther de Fátima Miranda de Souza.

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Paulo Freirena educação

Equipe: • Carla Angelica Campos (16211080207)• Jaraine de Souza Alvarez (16211080118)• Jocilane Botelho de Paula Colho (16211080128)• Karla da Silva dos Reis (16211080056)• Phamella Barbaroto Gomes (16211080191)

Tutora presencial: profa. Eunice de Castro e SilvaTutora a distância: Esther de Fátima Miranda de Souza.

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Biografia:Na adolescência começou a desenvolver um grande interesse pela língua

portuguesa. Com 22 anos de idade, Paulo Freire começa a estudar Direito na Faculdade de Direito do Recife. Enquanto cursava a faculdade de direito, casou-se com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira. Com a esposa, tem teve cinco filhos e começou a lecionar no Colégio Oswaldo Cruz em Recife.

No ano de 1947 foi contratado para dirigir o departamento de educação e cultura do Sesi, onde entra em contato com a alfabetização de adultos. Em 1958 participa de um congresso educacional na cidade do Rio de Janeiro. Neste congresso, apresenta um trabalho importante sobre educação e princípios de alfabetização. De acordo com suas ideias, a alfabetização de adultos deve estar diretamente relacionada ao cotidiano do trabalhador. Desta forma, o adulto deve conhecer sua realidade para poder inserir-se de forma crítica e atuante na vida social e política. 

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No começo de 1964, foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar o Programa Nacional de Alfabetização. Logo após o golpe militar, o método de alfabetização de Paulo Freire foi considerado uma ameaça à ordem, pelos militares. Viveu no exílio no Chile e na Suíça, onde continuou produzindo conhecimento na área de educação. Sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, foi lançada em 1969. Nela, Paulo Freire detalha seu método de alfabetização de adultos. Retornou ao Brasil no ano de 1979, após a Lei da Anistia.  Durante a prefeitura de Luiza Erundina, em São Paulo, exerceu o cargo de secretário municipal da Educação. Depois deste importante cargo, onde realizou um belo trabalho, começou a assessorar projetos culturais na América Latina e África. Morreu na cidade de São Paulo, de infarto, em 2/5/1997.

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Paulo Freire é autor de muitas obras. Por seus trabalhos na área educacional, recebeu, entre outros, os seguintes prêmios: "Prêmio Rei Balduíno para o Desenvolvimento" (Bélgica, 1980); "Prêmio UNESCO da Educação para a Paz" (1986) e "Prêmio Andres Bello" da Organização dos Estados Americanos, como Educador do Continente (1992)

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• Obras do educador Paulo Freire:

• - A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 1961.

• - Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Estudos Universitários – Revista de Cultura da Universidade do Recife. Número 4, 1963: 5-22.

• - Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.

• - Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970.

• - Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979.

• - A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora, 1982.

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• - A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991.

• - Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.

• - Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.

• - Cartas a Cristina. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1974.

• - À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1995.

• - Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.

• - Mudar é difícil, mas é possível (Palestra proferida no SESI de Pernambuco). Recife: CNI/SESI, 1997-b.

• - Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000.

• - Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

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Contribuições de Paulo Freire para Educação

Para Paulo Freire, educar é um ato político, por isso ele trouxe para a educação pós-moderna o desafio e reinventar uma práxis pedagógica, política e epistemológica profundamente democrática. A preocupação fundamental dele era com as relações entre professor, aluno e consciência crítica.

Segundo Freire tudo que vivenciamos em nossos primeiros contatos com o mundo deveria fazer parte do universo escolar de todas as pessoas e de todos os grupos, expressando assim a realidade de cada um através da sua linguagem, pois educar significa assumir um compromisso com o outro, para que este possa ser sujeito da sua história e do seu processo de aprendizagem. 

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Freire não criou nenhum método, nem teoria, pois estes termos dão ideia de algo pronto para ser seguido, tudo que ele não queria, na verdade ele lançou o desafio de reinventar uma práxis pedagógica dialógica para libertar da opressão a nossa sociedade. Para ele é impossível qualquer ação humana se comunicação dialógica, mas não qualquer dialogo e sim uma comunicação "horizontal" por se tratar de sujeitos sociais que compartilham a experiência de transformarem o mundo e se autotransformarem.

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Teoria defendida 

Para Paulo Freire, as questões e problemas principais da educação não são questões pedagógicas, ao contrário, são questões políticas. Para ele, a educação e o sistema de ensino não modifica a sociedade, mas a sociedade é que pode mudar o sistema instrucional. O sistema educacional pode ter um papel de destaque numa revolução cultural. Ele chama de revolução a consciente participação do povo. Logo, a pedagogia crítica, como uma constante, contribui para revelar a ideologia esquecida na consciência das pessoas.

 

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A proposta de Paulo Freire, em termos educacionais, é uma proposta antiautoritária, onde professores e alunos ensinam e aprendem juntos, engajados num diálogo permanente. Esse processo não deve estar presente apenas na sala de aula, mas em um círculo cultural constante.

  Segundo o discurso de Paulo Freire, referente à prática educativo-crítica: “A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo”. e “...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.” (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia)

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Paulo Freire era aberto a debates e reuniões e uma das suas principais virtudes era ouvir críticas e, principalmente, auto-criticar-se permanentemente. Com isso modificava, revia e alterava conceitos. Como ele mesmo dizia: “cada vez mais incerto de suas certezas”.

Suas propostas foram feitas para serem recriadas, conforme o cotidiano, o imaginário, os interesses e os valores, conforme as condições de vida de seu praticante, sejam educandos ou educadores.

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Teoria usada hoje na educaçãoPara Paulo Freire, educar é um ato político, por isso ele trouxe para a

educação pós-moderna o desafio e reiventar uma práxis pedagógica, política e epistemológica profundamente democrática. A preocupação fundamental dele era com as relações entre professor, aluno e consciência crítica. No seu livro "A importância do ato de ler", ele nos lembra que a leitura do mundo precede a leitura da palavra e nos dá seu próprio exemplo como prova disso, pois aprendeu a ler em casa rodeado de árvores e animais. A leitura de mundo, ou melhor do seu mundo, foi fundamental para a compreensão da importância do ato de ler e escrever ou de rescrever, transformando-se numa prática consciente.

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Segundo Freire tudo que vivenciamos em nossos primeiros contatos com o mundo deveria fazer parte do universo escolar de todas as pessoas e de todos os grupos, expressando assim a realidade de cada um através da sua linguagem, pois educar significa assumir um compromisso com o outro, para que este possa ser sujeito da sua história e do seu processo de aprendizagem. Freire não criou nenhum método, nem teoria, pois estes termos dão ideia de algo pronto para ser seguido, tudo que ele não queria, na verdade ele lançou o desafio de reinventar uma práxis pedagógica dialógica para libertar da opressão a nossa sociedade. Para ele é impossível qualquer ação humana se comunicação dialógica, mas não qualquer dialogo e sim uma comunicação "horizontal" por se tratar de sujeitos sociais que compartilham a experiência de transformarem o mundo e se autotransformarem.

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Refências:

www.suapesquisa.compt.wikipedia.org