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Sistemas Lineares e Invariantes: Tempo Contínuo e Tempo Discreto Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva [email protected] 1 Universidade Federal da Paraíba Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

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Sistemas Lineares e Invariantes:

Tempo Contínuo e Tempo Discreto

Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva

[email protected]

1

Universidade Federal da Paraíba Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

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Definição de Sistemas

2

• Um sistema pode ser definido como um processo que realiza a transformação de sinais (Entrada/Saída) por uma Função de Transformação T{.}

x(t) y(t)

x[n] y[n]

Sistema no Tempo Contínuo

Sistema no Tempo Discreto

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Sistemas Lineares e

Invariantes de Tempo

Contínuo

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Sistemas Lineares de Tempo Contínuo

• Um sistema Linear satisfaz o Princípio da Superposição, ou

seja, satisfaz as propriedades de:

Aditividade

Homogeneidade.

• O princípio de superposição é a base para o estudo

aproximado de sistemas em diversas áreas da engenharia:

Sistemas de Controle, Sistemas Preditores, Modelagem,

etc.

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Propriedade da Aditividade

5

1 1

1 2 1 2

2 2

( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( )

y t T x t

y t y t y t T x t x t

y t T x t

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Propriedade da Homogeneidade

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( ) ( ) ( ) ( )y t T x t ay t T ax t

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Determinar se sistema é Linear?

7

2

2( )

y ya b c u t

t t

Aditividade

21 1

12

22 2

22

( )

( )

y ya b c x t

t t

y ya b c x t

t t

21 2 1 2

1 22

( ) ( )2 ( ) ( )

y y y ya b c x t x t

t t

Homogeneidade

2

2

2

2

( )

( ) ( )( )

y ya b c x t

t t

y ya b c x t

t t

2

2

( ) ( )( )

y ya b c x t

t t

É um sistema Não Linear

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Sistemas Invariantes de Tempo Contínuo

Deslocamento na saída

Deslocamento na entrada

• Um sistema é invariante no tempo se para um

deslocamento no tempo do sinal de entrada, este causa um

deslocamento no tempo na sinal de saída

0 0

8

( ) { ( )}y t T x t

0 0( ) { ( )}y t t T x t t

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Representação de Sistemas Lineares e

Invariantes • Os sistemas lineares e invariantes (LIT) no tempo contínuo

são descritos utilizando equações diferenciais com

coeficientes constantes.

• Para comprovar que um sistema LIT é linear e invariante

pode se aplicar as provas de linearidade ou de invariância

no tempo em cada operação.

9

0 0

( ) ( )k kN M

k kk kk k

d y t d x ta b

dt dt

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Exemplo – Sistema Mecânico

10

2

2( )

y ym b ky u t

t t

Equação Diferencial

0

1

tempo (s)0

tempo (s)

0

1

tempo (s)0

tempo (s)

x(t-t0)

x(t)

y(t-t0)

y(t)

É um sistema Invariante no tempo

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Modelagem do Motor de Corrente Continua

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Aspectos Construtivos de um Motor CC

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Aplicações Típicas de Motor CC

• Máquinas de Papel

• Bobinadeiras e desbobinadeiras

• Laminadores

• Máquinas de Impressão

• Extrusoras

• Prensas

• Elevadores

• Movimentação e Elevação de Cargas

• Moinhos de rolos

• Indústria de Borracha

• Mesa de testes de motores

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Modelagem do Motor CC

• A modelagem do motor de corrente contínua envolve duas

etapas:

Modelagem elétrica;

Modelagem mecânica.

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Modelagem Elétrica

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Inicialmente é construída o modelo do equivalente elétrico da

armadura:

Quando a armadura está girando é induzida nesta uma tensão

proporcional ao produto do fluxo e da velocidade angular.

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Modelagem Elétrica

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Em seguida tem-se o circuito equivalente completo do motor com

campo separado.

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Modelagem Elétrica

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Corrente em função da diferença

da tensão terminal aplicada e a

contraforça eletromotriz de

armadura.

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Modelagem Elétrica

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Modelagem Mecânica

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20

Modelagem Mecânica

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Modelagem Completa

Controle da velocidade do motor em função da tensão terminal do motor de corrente contínua.

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Parâmetros para simulação

Ra=7.9969 La=172.4836e-3 J=11.983398e-3 B=2.77315e-3 kw=0.521149 kt=0.521149 TL = 0

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Resposta ao Degrau e Impulso

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 20

1

2

3

4

5

6Impulse Response

Time (seconds)

Am

plit

ude

0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

1.4

1.6

1.8

System: sys

Time (seconds): 0.33

Amplitude: 1.13

Step Response

Time (seconds)

Sistema de primeira ordem

(aproximadamente)

63%*1,8 = 1,13

Resposta ao impulso finito Sistema que depende somente das entradas atuais e passada (causal)

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Resposta em Frequência

-30

-20

-10

0

10

Magnitude (

dB

) System: sys

Frequency (rad/s): 0.115

Magnitude (dB): 4.97

System: sys

Frequency (rad/s): 3.07

Magnitude (dB): 1.97

10-1

100

101

102

-90

-45

0

Phase (

deg)

Bode Diagram

Frequency (rad/s)

w

=-3 dB

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Linear Invariante

no Tempo

Não Linear Não Linear Variante no Tempo

Exemplo - Circuito Elétrico

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( )2 3 ( ) ( )

di ti t v t

dt 2( )

2 3 ( ) ( )di t

i t v tdt

( )2 3 ( ) 4 ( )

di ti t v t

dt

( )2 3 ( ) ( )

di tt i t v t

dt

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Características de Sistemas Lineares e

Invariantes

• A aplicação da superposição em sistemas lineares constitui

a base para a análise de sistemas, tais como:

A representação de um sinal arbitrário x(t) como uma soma

ponderada de impulsos, é a base para o método de

convolução.

A representação de um sinal x(t) como uma combinação

linear de sinais harmônicos é a base para as séries de Fourier.

A representação de um sinal x(t) como uma série ponderada

de exponenciais complexas é a base para as transformadas de

Fourier e de Laplace.

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Características de Sistemas Lineares e

Invariantes

• Os sistemas lineares e invariantes no tempo contínuo

podem ser analisados através de equações diferenciais.

• Para sistemas LIT é possível realizar o cálculo das respostas

usando superposição mesmo tendo condições iniciais

diferentes de zero.

• A desvantagem é que a medida que se incrementa a ordem

do sistema, a formulação das equações diferenciais e a

avaliação das condições iniciais torna-se muito complexa.

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Sistemas Lineares e

Invariantes de Tempo Discreto

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Sistemas Lineares de Tempo Discreto

• Um sistema linear satisfaz o teorema da superposição e

implica que o sistema tem condições iniciais iguais a zero e

que a equação do sistema envolva apenas operadores

lineares.

• Pode–se utilizar a superposição para um sistema com

condições iniciais distintas de zero, se o sistema for linear.

Neste caso, deve-se considerar o sistema como tendo

entradas múltiplas e as condições iniciais como entradas

adicionais.

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Sistemas Lineares de Tempo Discreto

• Como resultado, a resposta de um sistema pode ser obtida

a partir da soma de uma resposta de entrada zero (devido

apenas às condições iniciais) e uma resposta de estado zero

(devido apenas à entrada).

• Este princípio de decomposição, permite analisar sistemas

lineares na presença de condições iniciais distintas de zero.

Tanto a entrada quanto a resposta de estado zero

obedecem à superposição.

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Sistemas Invariante de Tempo Discreto

• Em um sistema invariante de tempo discreto a forma da

resposta y[n] depende unicamente da forma da entrada

x[n] e não do instante de tempo que é aplicada.

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0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 150

2

4

6

8

10

n

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 150

2

4

6

8

10

n

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15-1

-0.5

0

0.5

1

n

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15-1

-0.5

0

0.5

1

n

[ ] sin( . [ ])y n a x n

Deslocamento na saída duas unidades de tempo

Deslocamento na entrada duas unidades de tempo

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Exemplo 1

1

1 1

2 1 0

2 2 1 0

Determinar seo sistema é invariante no tempo

[ ] sin( [ ])

SOLUÇÃO:

Para uma entrada [ ] a saída do sistema é :

[ ] sin( [ ]) (1)

Considerando-se uma entrada [ ] [ ], a saída é :

[ ] sin( [ ]) sin( [ ]) (2)

Para

y n x n

x n

y n x n

x n x n n

y n x n x n n

1

1 1

2 1

um deslocamento da saída [ ]

[ ] sin( [ ]) (3)

Comparando (2) e (3):

[ ] [ ]

Portanto,o sistema é invariante no tiempo

o o

o

y n

y n n x n n

y n y n n

SLIT

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Exemplo 2

1

1 1

2 1 0

2 2 1 0

Determinar se osistema é invariante no tempo

[ ] [ ]

SOLUÇÃO:

Para uma entrada [ ] a saída do sistema é :

[ ] [ ] (1)

Considerando-se uma entrada [ ] [ ], a saída é :

[ ] [ ] [ ] (2)

Para um deslocamento da

y n nx n

x n

y n nx n

x n x n n

y n nx n nx n n

1

1 1

2 1

saída [ ]

[ ] ( ) [ ] (3)

Comparando-se (2) e (3) :

[ ] [ ]

Portanto, o sistema é variante no tempo

o o o

o

y n

y n n n n x n n

y n y n n

SLIT

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Representação de Sistemas Lineares e

Invariantes • Sistemas em tempo discreto podem ser descritos com

equações em diferença que relacionam a entrada e a saída.

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1 1[ ] [ 1] [ 2] 4 [ ]

6 6y n y n y n x n

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Representação de Sistemas Lineares e

Invariantes

• Para saber se um sistema é linear ou invariante no tempo

discreto, deve-se considerar que:

Os termos que contêm produtos da entrada e/ou saída

trazem como consequência a não linearidade do sistema.

Um termo constante também torna não linear o sistema.

Os coeficientes da entrada ou da saída que são funções

explícitas de n tornam o sistema variante no tempo.

As entradas ou saídas multiplicadas no tempo por um escalar,

por exemplo y[2n], também tornam o sistema variante no

tempo.

35

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Representação de Sistemas Lineares e

Invariantes

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• Uma sequência discreta x[n] pode ser expressa em termos

de uma somatória de impulsos unitários escalados e

deslocados no tempo.

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Representação de Sistemas Lineares e

Invariantes

37

x[n]= …+ 7[n+2] + 5[n+1] + 3[n] + 5[n1] +...

x[n]= …+x[2][n+2] + x[1][n+1] + x[0][n] + x[1][n1] +...

[ ] [ ] [ ]k

x n x k n k

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• A resposta ao impulso é a resposta de um Sistema Linear a

um impulso localizado no instante k

• Sendo o sistema invariante no tempo:

Representação de Sistemas Lineares e

Invariantes

T { }[n-k] hk[n] knTnhk

38

knhknTnhk

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Representação de Sistemas Lineares e

Invariantes

T { }x[n] y[n]

Se a entrada x[n] é uma sequência representada por uma somatória de impulsos

k

knkxnx

k

knkxTny

k

knTkxny

39

k

knhkxny

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k k

y n x k h n k h k x n k

Conhecida a resposta ao impulso h[n], é possível calcular a resposta a qualquer sinal de entrada, através da somatória da Convolução.

Somatoria da Convolução

[ ]* [ ]y n x n h n h n x n

40

Representação de Sistemas Lineares e

Invariantes

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Exemplo da Convolução de um SLIT

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( ) ( ) ( )i

y n h i x n i

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Resultado da Convolução

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( ) ( ) ( )i

y n h i x n i

O método da convolução permite encontrar a resposta do sistema a uma entrada arbitraria, conhecendo-se previamente a resposta ao impulso h[n].

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Características de Sistemas Lineares e

Invariantes

• A representação de um sinal x[n] como uma soma

ponderada de impulsos deslocados, é a base para o

método de convolução discreta.

• A representação de um sinal x[n] como uma combinação

linear de harmônicas ou exponenciais complexas, é a base

da transformada de Fourier em tempo discreto (DTFT) e a

transformada z.

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Causalidade de um Sistema LIT

• A saída de um sistema causal somente depende dos valores

atuais e passados da entrada .

• Para que um sistema LIT seja causal, y[n] não deve

depender de x[k], para k>n:

então, os coeficientes h[n-k] que multiplicam a x[k] para

k>n devem ser zero, portanto h[n]=0 para n<0

49

[ ] [ ] [ ]k

y n x k h n k

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Causalidade de um Sistema LIT

• Para um sistema LIT discreto causal, como h[n]=0, para n<0:

• Ou de forma equivalente:

50

[ ] [ ] [ ]n

k

y n x k h n k

0

[ ] [ ] [ ]k

y n h k x n k

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Sistemas Lineares e Invariantes:

Tempo Contínuo e Tempo Discreto

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