Sistema Gastrointestinal Rv
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SISTEMA GÁSTRICOENTESTINAL
1
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O sistema gastrintestinal(GI)
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serve para processar e absorver os nutrientes necessáriosà manutenção dos processos metabólicos e ao suporte do
crescimento e desenvolvimento.
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SISTEMA GÁSTROENTESTINAL
Poucas são as crianças que atingem a idade adulta sem
contrair doenças gastrointestinais como gastroentrire, dorabdominal recorrente ou constipação.
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Os distúrbios gastrointestinais crónicos são uma causamajor de perda ponderal e de crescimento deficiente
Gastroenterite - Distúrbio a nível do estômago e o intestino
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FisiopatologiaA invasão do trato gastrintestinal por microrganismos patogenos produz diarreia
através da:
1 - produção de enterotoxinas que estimulam a
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,
2 - invasão directa e destruição das células epiteliais do intestino
3 - inflamação local e invasão sistémica pelosmicrorganismos.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA GASTROENTRITE
Infecção sistémica- septicemia, meningite
Infecções locais – trato respiratório, otite média, hepatite e infecçãodo trato urinário
–
5
,
aguda, enterocolite necrosante, doença de hirschsprungDoença metabólica - - cetoacidose diabética
Doença renal – sindrome hemolitico- urêmica
Outros – doença celiaca, intolerância à proteina do leite de vaca……
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- DIARREIA
Excreção fecal de quantidades anormais de água e
electrólitos com modificação do aspecto habitual dasfezes.
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Aumento no número de evacuações ou umadiminuição na consistência das fezes
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DIARREIA
1 - Aumento gradual ou súbito no número de
evacuações;
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2 - Uma alteração na consistência das fezes, comaumento do conteúdo liquido;
3 - Tendência das fezes adquirirem uma cor
esverdeada, contendo muco ou sangue.
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A diarreia pode ser atribuída a um grande
número de causas especificas, mecanismos efactores predisponentes
Tais como:- Idade da criança
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- Ambiente sociocultural- Clima
- Malnutrição
- Alimentação
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A DIARREIA
PODE SER:
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• Aguda ou crónica
• Inflamatória ou não inflamatória
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DIARREIA AGUDA
-Constitui uma importante causa de doença em crianças commenos de cinco anos de idade.
-a desidratação que provoca é fatal num numero elevado de
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-Excreção fecal em quantidades anormais de água e electrólitoscom modificação do aspecto das fezes
Na maioria dos casos é autolimitada e finalmente cede sem
tratamento especifico quando a desidratação não provocacomplicações sérias.
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DIARREIA CRÓNICA
Fezes são amolecidas com maior frequência e por um
período de mais de duas semanas.
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Este tipo de diarreia tem mais tendência a estar associado adistúrbios de malabsorção, defeitos anatómicos, motilidadeintestinal anormal reacção de hipersensibilidade (alergias)
ou resposta inflamatória a longo prazo.
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CAUSAS E ETIOLOGIA DA DIARREIA
NÃO INFECCIOSA INFECCIOSA
VIRUS- rotavirus H. adenovirus
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– ,
FUNGOS – candida albicans
PROTOZOÁRIOS - giardia
ALERGIAS – alimentaresDISTURBIOS ALIMENTARES ( doença celiaca, fibrose quistica)
EXCESSOS ALIMENTARES
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SINTOMAS
De origem variada e resulta de desordens que comprometemas funções digestivas, absortiva e secretória
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Os distúrbios diarreicos podem comprometer:
O estomago e o intestino - gastroentrite
Intestino delgado - - entrite
Cólon - colite
Cólon e intestino - enterocolite
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DIARREIA PODE SER CONSIDERADA DE:
• LEVE• MODERADA
• GRAVE
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Leve – poucas evacuações de fezes amolecidas por dia
sem outras evidências de doença, cessam emalguns dias
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Moderada
- número de evacuações está aumentado (várias
dejecções por dia) as fezes são moles ou liquidas.
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- O estado da criança é mais grave(vómitos, febre e
irritabilidade.
- A perda de peso é baixa não há desidratação.
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- número de evacuações mantêm –se aumentado,poderá haver sangue ou muco nas fezes.
Grave
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- a criança pode perder peso e manifestar outros sinais(respiração profunda, inquietude ou débito urinário
reduzido)
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Distúrbios fisiológicos imediatos e mais graves
devido à diarreia
- Desidratação- Disturbio ácido-básico com acidose
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- Choque que ocorre quando a desidratação progrideao ponto de comprometer seriamente as condiçõescirculatórias
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CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS DADIARREIA
Variam consideravelmente em relação à:
•
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• Duração
• ntensidade
• Sintomas associados• Estado nutricional antes do inicio da diarreia
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Ex ulsão/e ec ão vi orosa ou for ada do
VÓMITOS, REGORGITAÇÃO E GOLFADA
DIFERENCIAÇÃO DE TERMOSusados para descrever expulsão e retorno do conteúdo gástrico
VÓMITOS
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conteúdo gástrico.
Quando prolongado, tende a reflectir uma patologia mais séria.
- Problema comum no lactente e na infância
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VÓMITOS
Geralmente são resultado de infecções facilmentedetectáveis ou causas psicológicas
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Na infância podem ser causados por factores:
Intrinsecos
Extrinsecos
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VÓMITOSEm geral, é benigno e causado por disturbios alimentares,refluxo gastroesofágico, gastroentrite
No entanto, devem –se excluir outras enfermidadespotencialmente graves.
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Os vómitos podem estar associados também a doenças forado trato gastrointestinal.
Como infecções : do trato urinárioe,
do sistema nervoso central
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As características do vómito nos lactentes
/criança podem servir de indicio diagnósticoASSIM,
Vómito tinto de bile – deve-se excluir obstrução intestinalVómito com sangue – sugere esofagite ou úlcera péptica
-
22
piloro
Vómitos – podem sugerir infecção: do trato urinário,
sistema nervoso centralgastroentrite.
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VÓMITOS
Quando há obstrução intestinal, quanto mais proximal aobstrução mais proeminentes os vómitos.
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Nas situações em que a obstrução intestinal é mais distal oabdomen distende –se.
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TRATAMENTO
Visa a detecção da causa dos vómitos e aprevenção de complicações
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A actuação de enfermagem é determinada pela causa dosvómitos
A avaliação cuidadosa do tipo de vómitos, do seuaparecimento e do comportamento da criança associadoaos vómitos
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O diagnóstico pode ser estabelecido pela
A avaliação cuidadosa do tipo de vómitos, do
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seu aparecimento e do comportamento dacriança associado aos vómitos
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REGURGITAÇÃO GOLFADA
Diferem quanto ao grau
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São perdas maiorese mais frequentes
São pequenas quantidades de leiteque amíude acompanham o retornodo ar deglutido
A presença de regurgitação na criança
geralmente indica refluxoesofágico
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CAUSAS DE VÓMITOS / REGURGITAÇÃO NA CRIANÇA
CLINICAS CIRURGICAS RARAS
•Gastroenterite
•Refluxo gastroesofágico
•Infecção
•Trato respiratório
•Obstrução intestinal
•Estenose pilórica
•Estenose //atresia duodenal
•Doença de Hirschsprung
•Hipertensão intracraneana
•Erros inatos do metabolismo
•Doença celiaca
•Insuficiência renal
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•Otite média•Trato urinário
•Meningite
•Intolerância à proteína alimentar
•Ulceração péptica
•Infecção por helicobacter pylori
•Enxaqueca
•Corpo estranho
•Outros •Bulimia /anorexia nervosa
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REFLUXOESOFÁGICO O NA CRIANÇA
Fisiológico e assintomático - pode ocorrer em qualqueridade (adulto ou criança)
O refluxo que ocorre no 1º- ano de vida - é maisfrequente e origina sintomas.
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Resulta da imaturidade funcional do esfíngter esofágicoinferior
Até ao ano de idade quase todos os casos de refluxosintomático terão sido resolvidos de maneira espontânea
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REFLUXOESOFÁGICO O NA CRIANÇA
É frequente em crianças com paralisia cerebral.
Também é comum em RN que desenvolvem displasiabroncopulmunar.
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REFLUXO GASTROESOFÁGICO
Retorno do conteúdogástrico para o esófago
cárdia
ou incompetência doesfincter (cárdia)
Etiologia –é desconhecida na maioria dos casos
piloro
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COMPLICAÇÕES DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
- Atraso do crescimento
- Problemas alimentares
- Aspiração pulmonar levando à” bronquite” ou à pneumonia
- Esofagite – dor, sangramento
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- Deficiencia de ferro
- Estenose péptica –associada à esofagite
- Movimentos distonicos da cabeça e pescoço (sindrome de Sandifer)
- Apneia em lactentes permaturos- Sindrome de morte súbita do lactente (controversa)
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DIAGNÓSTICOOs doentes com refluxo leve e não complicado sãodiagnosticados clinicamente e tratados sem examesadicionais
Quando a história é atípica ou há complicações é necessário
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O diagnóstico pode ser efectuado através da monitorização dopH esofágico durante as 24horas.
Realizam-se Rx baritadas em pacientes com refluxo intenso afim de excluir anomalias anatómicas subjacente
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TRATAMENTO
Espessamento da alimentação
Fraccionamento da alimentaçãoPosicionamento da criança em decúbito ventral cabeçalateralizada e o leito a 30º- graus após as refeições.
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Administração de drogas que aceleram o esvaziamentogástrico e aumentam apressão do esfingter esofágico
são aconselhadas nas formas mais intensas de refluxo.
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COMPLICAÇÕES DOS VÓMITOS E DIARREIA
DESIDRATAÇÃO - CLASSIFICAÇÃOQUANTO À PERDA DE PESO CORPORAL
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LIGEIRA – até 5%MODERADA – entre 5 -9%
GRAVE - > 9-15%
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Intensidade dos sinais clinicos associados a graus
variados de desidratação isotónica em lactentes
LEVE MODERADA GRAVEPeso corporal Até 5% 5 – 9% 10 – 15%
Cor da pele Pálida Acinzentada Pontilhada
DESIDRATAÇÃO
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Mucosas Secas Muito secas RessequidasDébito urinário Reduzido Oliguria Oliguria acentuada
e azotemia
Pressão arterial Normal Normal ou diminuida Diminuida
Pulso Normal ou aumentado Aumentado Rápido e filiorme
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DESIDRATAÇÃO
Perda de liquido corporal e resulta do equilíbrionegativo de água e em geral de electrólitos.
Sinais e sintomas
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Perda de peso corporal Olhos encovados
Sede Agitação
Mucosas secas Hipertermia
Diminuição da diurese Febre
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A criança é diferente do adulto é mais vulnerável
às perdas de água do que o adulto.
PORQUEIDADE Peso corporal LEC
RN1º- ANOADULTO
75%65%60%
40 -45%30%20%
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A água total no organismo está aumentadaHá um perdominio do liquido extracelular(+ facilmentemobilizado)
Maior superficie corporal porpocional ao peso
Rins imaturos principalmente nos RN e crianças pequenas
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DESIQUILIBRIO ELETROLITICOS
Os lactentes estão sob o risco mais alto de desidratação
em virtude de:•Necessidades hídricas basais mais altas (100-120ml/kg/dia).
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•Falta de acesso a líquidos quando têm sede.
•Maior proporção da área de superfície sobre o peso,levando a perdas sensíveis aumentadas( 300ml/m2/dia,
equivalente em lactentes a 15-17 ml/kg/ dia)•Reabsorção tubular renal imatura
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NA DESIDRATAÇÃO DEVE-SE AVALIAR
O Deficit do volume
Classificar o grau de desidratação
Os desvios da osmolaridade
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Os desvios do equilíbrio ácido básico
Alterações relacionadas com: cálcio, potássio e magnésio
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CLASSIFICAÇÃO DA DESIDRATAÇÃO SEGUNDO AS
ALTERAÇÕES DA COMPOSIÇÃO DO PLASMA1- Isotónica, isonatremica ou isosmótica
2 – Hipotónica, hipónatremica ou hiposmótica
3 – Hipertónica, hipernatrémica ou hiperosmótica
40
Isotónica – as perdas de sódio e água são proporcionais - osódio plasmático permanece dentro da faixa normal - (sódio
plasmático 130-150 mEq/litro)
Neste tipo de desidratação o choque é a maior ameaça à criança
A criança exibe sintomas de choque hipovolémico
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Sintomas de choque hipovolémico na criança
Sintomas Precoces
Taquicardia
Taquipneia
Turgor cutâneo diminuido
Sintomas tardios
Respiração acidótica ( de Kussmaul)Hipotensão
Confusão /consciência de rimida
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Olhos e fontanelas afundadosEnchimento capilar retardado
Pele mosqueada, pálida e fria
Débito urinário reduzido
Débito urinário ausente
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Hipotónica – ocorre quando o déficie elétrolitico, perdas desódio excedem os de água, deixando o plasma
hipotónico(sódio plasmático<130 mEq ).
O sódio plasmático baixa - isto acarreta um desvio de águado com artimento extra ara o intracelular.
DESIDRATAÇÃO
42
Neste tipo de desidratação o líquido intracelular é maisconcentrado que o líquido extracelular, a água move-se dolíquido extracelular para o espaço intracelular, a fim decompensar o equilíbrio osmótico
Desta forma há um aumento da perda de volume do liquidoextracelular - podendo ocorrer o choque.
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O aumento do volume intracelular eleva o volume cerebral – o que pode provocar convulsões
Por outro lado
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a depleção extracelular acentuada origina um maiorgrau de choque.
Esta forma de desidratação é a mais comum em lactentesdos países subdesenvolvidos
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Hipertónica – resulta de perda de água acima as perdas desódio. Deste modo a concentração plasmática de sódio
aumenta. (sódio sérico >150 mEq/litro ).
DESIDRATAÇÃO
Neste ti o de desidrata ão o lí uido da menor
44
concentração-espaço intracelular passa para ocompartimento extracelular. Elevando a concentraçãoplasmática.
Esta situação ás vezes ocorre por perda de águaproporcionalmente maior e/ou por uma ingestão maior deelétrolitos.
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NA DESIDRATAÇÃO HIPERNATRÊMICA
Pode também ocorrer em lactentes com diarreia que recebem líquidos pelaboca contendo grandes quantidades de soluto
Ouem crianças que estão recebendo alimentação de alto valor proteico porsonda nasogástrica. Impondo assim uma crga excessiva de soluto aos rins
45
Geralmente decorre de perdas líquidas insensíveis altas (febrealta, ambientes muito aquecidos e secos ou de diarreia profusacom pouco sódio na feses).
O choque é menos frequente, no entanto os distúrbiosneurológicos –convulsões são mais frequentes, as alteraçõescerebrais são graves, podendo provocar lesões permanentes
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DESIDRATAÇÃO Hipernatrêmica
È mais dificil de diagnosticar esta forma de
desidrataçãosobretudo no lactente obeso.
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Pois a criança só apresenta tardiamente:
- depressão da fontanela
- Elastecidade tecidual reduzida- olhos encovados.
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DESIDRATAÇÃO Hipernatrêmica
É uma forma de desidratação particularmente perigosa
- Pois o cérebro perde água e o seu encolhimento dentro de umcraneo rigido pode levar a multiplas hemorragias cerebrais
e uenas e convulsões.
48
Em alguns doentes pode provocar hiperglicemia transitória
À
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COM
ALTERAÇÕES DO SISTEMA GASTROINTESTINAL VÓMITOS E DIARREIA
A avaliação correcta do tipo de vómitos , do seu
aparecimento e do comportamento da criança pode ajudar aestabelecer o tipo de diagnóstico.
49
vómitos e de diarreia.a prevenção de
complicações (desidratação, distúrbios ácido-básicos comacidose e comprometimento das condições circulatórias )
Esta visa
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OBJECTIVOS
/despistar sinais de desidratação
Despistar sinais de choque ( Oligúria, má perfusão da pele eextremidades, pulso fino e filiforme, hipotensão e prostração.
50
Evitar compliacções -choque
Monitorizar sinais vitais
Frequência respiratória
Lactentes 40 - 30
Crianças pequenas 30 - 20Crianças maiores 20 - 15
Frequência cardiaca
160 110
140 95120 80
Pressão arterial
70 90
80 10090 110
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Conduta na desidratação leve
A alimentação normal é substituída por um tipo de manutenção -solução glicoeletrolitica
A glicose e a sacarose estão presentes nas soluções dereidratação oral para aumentar a absorção de sódio e água.
51
.
Esta solução é ministrada até os vómitos e a diarreia profusacedam.
Em caso de vómitos deve ser ministrada de forma fraccionada.
Geralmente poderá ser necessário manter < a 24 horas depois iniciadieta normal.
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Conduta na desidratação moderada
Tentativa de hidratação oral durante 6 horas visandofornecer 100ml/Kg (por via oral ou sonda NG.
Se não houver evolução dos sintomas e do estado dehidratação da criança – deve-se instituir reidratação
52
ntravenosa
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Conduta na desidratação grave
Os doentes que estão em choque exigem ressuscitação imediatacom expansão do volume plasmático com 20 a 30ml/kg ou mais,
se indicado, de solução normal de cloreto de sódio(0,9g deNaCI/100ml) ou plasma
53
A Reidratação intravenosa
Esta é calculada para repor o déficit hidrico, as necessidades demanutenção e as perdas continuas.
Balanço hidrico
TERAPIA DE REIDRATAÇÃO INTRAVENOSA
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TERAPIA DE REIDRATAÇÃO INTRAVENOSA
Fase de choque
(0-meia hora)
Fase 2
20 -30 ml/kg plasma ou solução salina 0,9%
Melhora Sem resposta
54
Reidratação
(meia hora 24 horas)
baixo
normal
alto
Soluçaõ salina a 0,45%
glicose + reposição deKCI
Soluçaõ salina a
0,18% glicose +reposição de KCI
Soluçaõ salina a 0,45%
glicose + reposição deKCI ao longo de 48horas
Monitorização rigorosa de: balanço hidrico, estado clinico, creatinina,e elétrolitos plasmaticos
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NEESIDADES HIDRICAS INTRAVENOSAS NA
DESSIDRATAÇÃO GRAVE
Déficit% de desidratação
vezes peso(Kg)
Manutenção Perdas continuadas
• Fevre
•Hiperventilação
•Vómitos e diarreia
Necessidades hidroeletroliticas intravenosas de
55
•Acúmulo de liquido no
intestino
•Extravasamento capilar
Peso corporal Liquido Potássio Sódio
(Kg) (ml/Kg) (mmol/Hg) (mmol/Hg)
<10kg 100 -120 1,5 - 2,5 2,5 - 3,5
10-30 60-90 2,0 – 2,5 1,0 – 2,5
>30 40-90 1,5 – 2,0 1,5 – 2,0
manutenção por 24horas
A correcção rápida de mais da desidratação hipertonica pode resultarem convulsões e lesão cerebral.
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Evitar ou reparar desidratação e o estado de nutrição
Prevenir a disseminação da infecçãoProporcionar higiene e conforto à criança
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a s azer as necess a es emoc ona s e ps co g cas a cr ança
Proporcionar apoio à família ou acompanhante
Promover educação para a saúde de acordo com as necessidadesda criança /família – preparação para a alta.
ACÇÃO DE ENFERMAGEM
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antecedentes familiares e ambiente sócio-económico edados pessoais (razão do internamento, antecedentesde saúde e internamentos anteriores.
ACÇÃO DE ENFERMAGEM
Anamnese completa
Observação física sistematizada
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OBSERVAR
Peso Estado nutricionalS. Vitais Cólicas
Integridade cutânea Estado de consciência
Características de fezes, urina e vómitos
ACÇÃO DE ENFERMAGEM
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Observação de sinais. de desidratação
- perda de peso ou quantidade de líquidos,
- sede,
- mucosas e pele seca,
- olhos encovados
Ç
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- fontanelas deprimidas,- diminuição da diurese,
- febre, irritabilidade, agitação,
- convulsões,
- alterações de sinais vitais)
ACÇÃO DE ENFERMAGEM
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Administração de líquidos via parentérica se prescritos.
Manutenção da integridade cutânea do local da punção
Hidratação por via oral com soluções apropriadas ( sol OMS,
ACÇÃO DE ENFERMAGEM
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so . ,
Realização do balanço hidrico
Registo da ingesta
Descrição do comportamento da criança durante a hidrataçãooral (tolerância)
ACÇÃO DE ENFERMAGEM
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Evitar infecções cruzadas
Minimizar a ansiedade dos pais
Proporcionar ocupação lúdica á criança
ACÇÃO DE ENFERMAGEM
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Providenciar apoio escolarPreparação da alta
Educação para a saúde