SINTOMAS DE DORES E LESÕES EM PRATICANTES … de dores e lesões em...praticantes de musculação...

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC DUYLLIO STANE PEREIRA LIMA THIAGO MATHEUS FERREIRA SANTOS SINTOMAS DE DORES E LESÕES EM PRATICANTES DOEXERCÍCIO AGACHAMENTO TOTAL E/OU PARCIAL MACEIÓ - AL 2019/1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

DUYLLIO STANE PEREIRA LIMA THIAGO MATHEUS FERREIRA SANTOS

SINTOMAS DE DORES E LESÕES EM PRATICANTES DOEXERCÍCIO AGACHAMENTO TOTAL E/OU PARCIAL

MACEIÓ - AL 2019/1

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DUYLLIO STANE PEREIRA LIMA THIAGO MATHEUS FERREIRA SANTOS

SINTOMAS DE DORES E LESÕES EM PRATICANTES DO

EXERCÍCIO AGACHAMENTO TOTAL E/OU PARCIAL

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito final, para conclusão do curso de Educação Física do Centro Universitário Cesmac, sob a orientação do professor Dr. Carlos Rafaell Correia de Oliveira.

MACEIÓ - AL 2019/1

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REDE DE BIBLIOTECAS CESMAC

SETOR DE TRATAMENTO TÉCNICO

S732s

Lima, Duyllio Stane Pereira

Sintomas de dores e lesões em praticantes do exercício

agachamento total e/ou parcial / Duyllio Stane Pereira Lima,

Thiago Matheus Ferreira Santos .—- Maceió:2019.

24 f.: il.

TCC (Graduação em Educação Física)- Centro

Universitário CESMAC, Maceió - AL. 2019

Orientador: Carlos Rafaell Correia de Oliveira

1. Agachamento. 2. Dores na articulação do joelho.

3. Treinamento de resistência.

I. Oliveira, Carlos Rafaell Correia de. II. Título.

CDU:613.71

Bibliotecário: Evandro Santos Cavalcante – CRB/4 1700

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DUYLLIO STANE PEREIRA LIMA THIAGO MATHEUS FERREIRA SANTOS

SINTOMAS DE DORES E LESÕES EM PRATICANTES DO

EXERCÍCIO AGACHAMENTO TOTAL E/OU PARCIAL

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito final, para conclusão do curso de Educação Física do Centro Universitário Cesmac, sob a orientação do professor Dr. Carlos Rafaell Correia de Oliveira.

APROVADO EM: ___/____/_____

______________________________________________ Prof. Dr. Carlos Rafaell Correia de Oliveira

______________________________________________ Profa. Dra. Mayara Vieira Damasceno

______________________________________________ Prof. MSc. Vitor Fabiano dos Santos Silva

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AGRADECIMENTOS

A Deus por ter nos dado saúde e força para superar as dificuldades.

A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que

oportunizaram a janela que hoje vislumbramos um horizonte superior, eivado pela

acendrada confiança no mérito e ética aqui presentes.

Ao nosso orientador Carlos Rafaell Correia de Oliveira, pelo suporte no pouco

tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos.

Aos nossos pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.

E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o

nosso muito obrigado.

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SINTOMAS DE DORES E LESÕES EM PRATICANTES DO EXERCÍCIO AGACHAMENTO TOTAL E/OU PARCIAL SYMPTOMS OF PAIN AND INJURY IN PRACTICERS OF THE TOTAL AND/OR PARTIAL SQUAT

DuyllioStane Pereira Lima Graduando do curso de Educação Física

[email protected]

Thiago Matheus Ferreira Santos

Graduando do curso de Educação Física [email protected]

Carlos Rafaell Correia de Oliveira

Doutor em Educação Física [email protected]

RESUMO A busca pela prática de exercícios físicos tem crescido atualmente. Esse fato pode ser notado pelo aumento de pessoas nos ambientes indoor e outdoor, específicos para tal prática. Entre os diversos tipos de exercícios oferecidos nos ambientes indoor destacam-se o Treinamento Contra Resistência (TCR). Durante o TCR, os exercícios de agachamento tem sido alvo de muitas discussões na literatura científica. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi verificar os sintomas de dores e lesões em praticantes de agachamento total e parcial em academias de Maceió. A amostra foi selecionada de forma não probabilística e por conveniência e foi composta por 60 indivíduos praticantes de musculação com idades de 18 a 50 anos. Dos 60 voluntários que participaram da pesquisa 30% realizavam o agachamento total, 45% agachamento parcial e 25% realizavam ambos os agachamentos, onde 79% atribuíram ao agachamento total às dores/lesões e apenas 7,4% atribuíram ao agachamento parcial. Podemos afirmar que o exercício de agachamento independente do ângulo realizado pode resultar em sintomas de dor ou lesão por diversos fatores, como o uso incorreto da técnica, a aplicação de cargas elevadas que excedem o limite de tolerância de sobrecarga para esse exercício.

PALAVRAS-CHAVE: Agachamento. Dores na articulação do joelho. Treinamento de Resistência. ABSTRACT The pursuit of physical exercise has grown today. This fact can be noticed by the increase of people in indoor and outdoor environments, specific to such practice. Amongst the different types of exercises offered in indoor environments, we can highlight the Resistance Training (TCR). During CRT, squatting exercises have been the subject of much discussion in the scientific literature. Thus, the objective of the present study was to verify the symptoms of pain and injury in total and partial squatting practitioners in Maceió academies. The sample was selected in a non-probabilistic and convenience manner and was composed of 60 bodybuilders aged 18 to 50 years. Of the 60 volunteers who participated in the research, 30% performed total squatting, 45% partial squatting and 25% performed both squats, where 79% attributed total squatting to pain / injuries and only 7.4% attributed to partial squatting. It can be affirmed that squatting exercise independent of the angle performed can result in pain or injury symptoms due to several factors, such as incorrect use of the technique and the application of high loads exceeding the overload tolerance limit for this exercise.

KEYWORDS: Squat. Pains in the knee joint. Resistance Training.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6 2 MATERIAL E MÉTODO ............................................................................................ 8 2.1 Tipo de estudo ...................................................................................................... 8 2.2 Local da pesquisa ................................................................................................ 8 2.3 Amostra ................................................................................................................. 8 2.3.1 Recrutamento dos sujeitos e aquisição do consentimento livre e esclarecido .... 9 2.4Instrumentos .......................................................................................................... 9 2.5 Análise de dados ................................................................................................ 10 3 RESULTADOS ........................................................................................................ 10 4 DISCUSSÃO ........................................................................................................... 12 5 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 15 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 16 APÊNDICE - QUESTIONÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE SINTOMAS/LESÃO DE JOELHO APÓS A REALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DE AGACHAMENTO TOTAL E/OU PARCIAL .......................................................................................................... 19 ANEXO - QUESTIONÁRIO ........................................................................................ 21

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1 INTRODUÇÃO

A busca da melhoria da qualidade de vida vem sendo cada vez mais

frequente e consequentemente, a procura pela realização de exercícios físicos vem

crescendo (ROLLA et al., 2004; GOMES et al., 2013). Nesse sentido, há um

aumento no número de pessoas em ambientes indoor (atividade esportiva realizada

em ambiente fechado) e outdoor (atividade esportiva realizada ao ar livre)

específicos para a prática de exercícios físicos, ao qual destacam-se as academias

de ginástica (TAHARA; SCHWARTZ; SILVA, 2003). A principal modalidade nesse

ambiente é o treinamento contra resistência (TCR) que pode ser praticado por

sujeitos de todas as idades e para diferentes objetivos como saúde, performance e

até mesmo a estética corporal (SANTANA; CAMPOS, 2008).

O TCR é composto por métodos e sistemas que promovem uma ação

muscular, de maneira voluntária, contra uma determinada resistência. Ainda sobre o

TCR, o mesmo é realizado através de exercícios físicos utilizando variados tipos de

sobrecarga que podem ser promovidas pela massa do próprio corpo ou com auxílio

de dispositivos/aparatos externos (WINETT; CARPINELLI, 2001; POLITO;

FARINATTI, 2003). No entanto, se realizado de forma equivocada, pode aumentar

drasticamente as chances de lesões (FLECK; SIMÃO, 2008), podendo variar de

lesões simples ou graves, a depender da duração, intensidade ou frequência com

que os equívocos são cometidos (CLEBIS; NATALI, 2001).

Segundo Wagner (2013), a ansiedade dos praticantes, entre diversos fatores,

em busca de bons resultados em curtos períodos de tempo é um dos principais

fatores que contribui de forma direta para o aumento significativo do número de

lesões no TCR pois é o que leva, normalmente, a utilização de elevadas cargas e

consequentemente a aplicação da forma incorreta da técnica. Oliveira e Mejia (2013)

afirmaram que a articulação do joelho, por possuir a função de suportar grandes

cargas, oferecendo estabilidade e amplitude de movimento, é uma das mais

lesionadas dentre as articulações presentes no corpo.

Numa pesquisa realizada por Rolla et al. (2004), em academias de

musculação de uma cidade em Minas Gerais, foi observado que a articulação do

joelho apresentou uma maior incidência de lesões, seguida pelo ombro e a coluna.

Segundo Gomes (2013), em estudo realizado no estado de Goiás, em academias de

musculação de médio porte, o joelho é o segundo segmento corporal mais

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acometido por lesões, atrás apenas do ombro. Do mesmo modo, Wagner (2013),

numa pesquisa realizada em uma academia na cidade de Florianópolis – SC, o

joelho é a terceira articulação mais afetada por lesões relacionadas à prática de

TCR, atrás do ombro e da coluna.

O agachamento, que pode ser realizado de diversas maneiras (com pesos

livres, com a massa do próprio corpo ou em equipamentos guiados) e se faz

presente em diversos programas de exercícios físicos para ambos os sexos e

diversas faixas etárias (SLATER; HART, 2017), é um exercício que tem gerado muita

discussão em relação a sua execução. Sua prática de forma exacerbada ou

inadequada pode acarretar dores articulares e até mesmo lesões, como por

exemplo: artrite, artrose, condropatia patelar, lesões de ligamento cruzado anterior

e/ou posterior (NOGUEIRA, 2011).

O agachamento pode ser realizado em diferentes ângulos de flexão da

articulação do joelho, sendo considerado agachamento parcial a realização do

movimento até 40° de flexão, ao passo que o meio agachamento é entre 70º e 100º

de flexão de joelho e o agachamento total é realizado em ângulos acima de 100°

(SCHOENFELD, 2010). Durante a execução do exercício de agachamento, o joelho

deve realizar um movimento que não altere suas funções de estabilidade, evitando

assim movimentos em varo e valgo (MOURA et al., 2017). Esse exercício, quando

realizado em altas amplitudes atua com pressões de até 400 kg na articulação do

joelho (CAMPOS, 2006). Além disso, a compressão patelofemoral parece aumentar

com o aumento da flexão do joelho (HIRATA; DUARTE, 2007). Tal declaração tem

sido alvo de conflito na literatura científica.

Segundo Escamilla (2001), um dos principais fatores que pode contribuir para

o surgimento de lesões durante o agachamento é a magnitude da força sobre a

articulação patelofemoral, o que pode afetar diretamente a cartilagem patelar. As

maiores forças compressivas nessa articulação são observadas quando a amplitude

de movimento no exercício citado ultrapassa o ângulo de 90º (HARTMANN; WIRTH;

KLUSEMANN, 2013).

Contrariando a afirmação acima, Hartmann, Wirth e Klusemann, (2013)

declararam em sua revisão de literatura que o fato de se utilizar menos peso no

agachamento profundo, e pela prática levar a adaptações funcionais dos tecidos

passivos, questionamentos sobre alterações degenerativas e mudanças no

complexo tendíneo-femoral são infundadas. Por outro lado, Escamilla (2001)

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declarou que dependendo de como o movimento é realizado, pode ocorrer aumento

ou diminuição da compressão patelar, o que contribui de maneira direta para

degeneração da articulação, podendo ocasionar patologias como condromalácia

patelar e osteoartrite.

Diante dessas evidências, podemos afirmar que a execução de um exercício

de forma inadequada pode levar a uma simples dor ou até mesmo uma lesão. O

número de praticantes de musculação que apresentam lesão vem se elevando e o

agachamento é um exercício executado pela maior parte desses indivíduos durante

a prática do programa de treinamento. Assim, a referente pesquisa traz um estudo

entre os agachamentos parcial e/ou total e aponta qual apresenta maior listagem de

lesão. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi verificar os sintomas de dores

e lesões em praticantes do exercício de agachamento total e/ou parcial.

2 MATERIAL E MÉTODO

2.1 Tipo de estudo

O presente estudo é classificado como quantitativo descritivo.

2.2 Local da pesquisa

A pesquisa foi realizada em uma academia da cidade de Maceió, após a

devida autorização da responsável técnico da mesma.

2.3 Amostra

A amostra do presente estudo foi composta por 60 voluntários, com idades de

18 a 50 anos que praticavam musculação a mais de 3 (três) meses. Foram incluídos

na pesquisa praticantes de musculação que executassem exercícios de

agachamento total ou parcial, tanto em máquinas guiadas quanto com pesos livres e

que aceitaram participar de maneira voluntária.

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2.3.1 Recrutamento dos sujeitos e aquisição do consentimento livre e esclarecido

Para iniciação desse estudo, foi realizada a seleção da academia de acordo

com sua localização (esta seleção foi feita por conveniência). Após a seleção da

academia, o projeto de pesquisa foi apresentado ao(s) coordenador(s) e quando

necessário ao proprietário da mesma, solicitando o acesso aos alunos. Num terceiro

momento, foi solicitado aos professores responsáveis pelo horário que o pesquisador

iria fazer a coleta dos dados e que os mesmos indicassem os alunos que treinavam

dentro do período determinado no estudo e que realizavam o exercício nas

amplitudes selecionadas. Em seguida os sujeitos foram abordados e nessa

abordagem foram explicados todos os procedimentos relacionados à pesquisa e

apresentado o questionário que foi utilizado para o levantamento dos dados. Os

voluntários que aceitaram participar da pesquisa foram encaminhados para um local

onde não houvesse interferência de nenhum fator externo e, após a assinatura do

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, responderam ao questionário. Foram

excluídos da amostra voluntários que, mesmo aceitando participar da pesquisa, não

realizavam o exercício de agachamento. O trabalho apresentava os critérios de

exclusão, porém nenhum voluntário foi excluído da pesquisa.

2.4 Instrumentos

Foi aplicado dois questionários onde um, elaborado pelos autores, para

identificação de sintomas/lesão de joelho após a realização do exercício de

agachamento total e/ou parcial, composto por 5 (cinco) questões (APÊNDICE) e

outro questionário (ANEXO) composto por 25 (vinte e cinco) questões utilizado na

pesquisa proposto pela Escola Superior de Dança Instituto Técnico de Lisboa para a

obtenção de informações em suas pesquisas, sendo adaptado no estudo de Wagner

(2013), para o levantamento de lesões musculares e articulares em praticantes de

musculação de uma academia do município de Florianópolis-SC que tem como

objetivo, obter informações relevantes sobre as lesões adquiridas, a razão das

lesões, o local das lesões, se foram diagnosticadas por exames médicos, quais

procedimentos foram tomados e quais são mais comumente tomados, entre outras.

Os questionários foram respondidos pelo próprio voluntário, mas sempre na

presença do pesquisador para eventuais questionamentos.

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2.5 Análise dos dados

Os dados são apresentados de forma descritiva demonstrando a frequência

das respostas do questionário. Tal frequência foi tabulada em uma planilha do

software Microsoft Excel em frequência absoluta e percentual.

3 RESULTADOS

Após a aplicação do questionário, foi observado que a maioria realizava o

agachamento parcial, representando 45% do total da amostra, ao passo que 30%

realizavam apenas o agachamento total e 25% realizavam ambos os tipos de

agachamento (Figura 1).

Figura1 – Tipo de agachamento realizado durante os treinos.

Uma vez que praticantes de TCR podem apresentar dor e/ou lesão

decorrentes ou não desse tipo de exercício, os resultados apontam que 51% já

tiveram lesão, 22% sentiam ou já sentiram dor e 27% da amostra não relatou

nenhum sintoma (Figura 2). Vale salientar que o tipo de lesão mais comum entre os

participantes é a fratura de stress (sobrecarga), seguida pela distensão e tendinite.

Dentre os participantes da pesquisa, 33% informaram sentir algum desconforto e

20% alguma dificuldade durante a execução.

45%

30%

25%

Parcial Total Ambos

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Figura2 – Dores e/ou lesões em praticantes de treinamento contra resistência que realizam agachamento parcial, total ou ambas.

Do total de 45% que realiza somente o agachamento parcial, apenas 7,4%

atribuiria a lesão/dor ao agachamento parcial, 59,3% a outras atividades, 7,4% não

respondeu e 25,9% da amostra não relatou nenhum sintoma.

Figura3 – Levantamento de atribuições à sintoma/dor dos praticantes que realizam agachamento parcial.

Já para os 30% dos voluntários da amostra que realizavam apenas o

agachamento total, 39% atribuíram algum tipo de sintoma/dor a esse agachamento,

28% atribuíram a outras atividades externas, 11% não responderam e 22% não

relataram nenhum tipo de sintoma (Figura 4).

22%

51%

27%

Dor Lesão Nenhum

7,4%

59,3%

7,4%

25,9%

AGACHAMENTO PARCIAL

OUTRAS ATIVIDADES

NÃO RESPONDEU

NENHUM SINTOMARELATADO

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Figura4 – Levantamento de atribuições à dor e lesão dos praticantes que realizam agachamento total.

Por fim, dos 25% voluntários que realizavam ambos os tipos de

agachamento, 40% atribuíram ao agachamento total como causador de sintomas

prejudiciais a saúde, já 13% da amostra atribuem a causas externas que não

envolvem o TCR, 34% não relatou nenhum sintoma e 13% atribuiu a ambos os

agachamentos (Figura 5).

Figura5 – Levantamento de atribuições à dor e lesão dos praticantes que realizam os dois tipos de agachamento.

4 DISCUSSÃO

O presente estudo teve como objetivo verificar os sintomas de dores e

lesões em praticantes de agachamento total e parcial em academias de Maceió.

39%

28%

11%

22% AGACHAMENTO TOTAL

OUTRAS ATIVIDADES

NÃO RESPONDEU

NENHUM SINTOMARELATADO

13%

40%

13%

34%

AMBOS

AGACHAMENTO TOTAL

OUTRAS ATIVIDADES

NENHUM SINTOMA RELATADO

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Através desse estudo podemos observar que dos 60 voluntários que participaram do

estudo 30% realizavam o agachamento total, 45% o agachamento parcial e 25%

ambos. Além disso, o agachamento total foi citado pelos voluntários da pesquisa

como potencial causador dos sintomas prejudiciais à saúde, enquanto que para o

agachamento parcial apenas uma pequena parte dos voluntários atribuíram o

mesmo à algum tipo sintoma/dor a sua execução.

Conforme os dados apresentados, 73% da amostra (sintomas de dor +

lesão; Figura 2) revelou dor (22%) ou lesão (51%) pela realização de algum tipo de

agachamento. Isso nos leva a acreditar que, independentemente do tipo de

agachamento, esse exercício pode levar à sintomas de dor e/ou lesão, revelando

que o mesmo deve ser realizado com muita cautela, visto à alta sobrecarga sobre as

articulações do joelho (CAMPOS, 2006; HIRATA; DUARTE, 2007), na qual, quando

praticado de forma exacerbada ou inadequada esse exercício pode acarretar em

dores articulares e até mesmo lesões (NOGUEIRA, 2011). As lesões normalmente

ocorrem quando os indivíduos utilizam uma carga que excede a tolerância do

músculo (WAGNER, 2013). As lesões musculares, tendinosas, articulares e

ligamentares são exemplos de consequências da prática inadequada do exercício

físico (GOMES et al., 2013; WAGNER, 2013). De acordo com Oliveira e Mejia

(2013), a articulação do joelho, por possuir a função de suportar grandes cargas

oferecendo estabilidade e amplitude de movimento, é uma das mais lesionadas

dentre as articulações presentes no corpo.

O exercício de agachamento é um movimento multiarticular, considerado

muito eficiente para o desenvolvimento dos músculos anteriores e posteriores da

coxa (SOUSA et al., 2007). Ele pode ser realizado de diversas formas, com ou sem

cargas externas (ESCAMILLA, 2001), exigindo cuidados durante a sua execução,

pois se for realizado de maneira incorreta ou excessiva pode causar lesões

musculoesqueléticas (DE GUSMÃO et al., 2015), podendo acarretarem patologias

como condromalácia patelar e osteoartrite.

O agachamento total é um exercício muito complexo que exige força,

equilíbrio, coordenação motora e flexibilidade durante sua execução, com várias

estruturas articulares solicitadas simultaneamente (PRETO et al., 2014). No presente

trabalho foi notado um alto índice de atribuições de sintomas/dor ao agachamento

total, onde 79% de toda amostra (indivíduos que realizavam apenas agachamento

total (39%) + indivíduos que realizavam ambos os agachamentos (40%); Figuras 4 e

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5) apontou esse exercício como um grande vilão, o que parece ser um dado

preocupante. Quando o agachamento é realizado em altas amplitudes, pressões de

até 400 kg são exercidas na articulação do joelho (CAMPOS, 2006), além da

compressão sobre a articulação patelofemoral que parece ser elevada com o

aumento da flexão do joelho (HIRATA; DUARTE, 2007), o que poderia explicar o alto

índice de atribuição à lesão com relação ao exercício de agachamento total.

Já a realização do agachamento parcial revelou um baixo número de

atribuições de sintomas/dor quando comparado às atribuições relacionadas ao

agachamento total, visto que dos 45% voluntários que realizavam o agachamento

parcial, apenas 7,4% atribuíram algum tipo de sintoma de dor/lesão à sua execução.

É notável que exercícios realizados em sua amplitude total são mais intensos em

relação aos exercícios realizados de maneira parcial (UCHIDA; BACURAU,

2013).Em contrapartida, amplitudes parciais (ângulos menores) são usadas por

indivíduos treinados visando aumentos nos níveis de força por meio de uma

sobrecarga supra máxima, a qual, por sua vez, melhoraria o seu desempenho

(MOOKERJEE; RATAMESS, 1999).

Conforme mencionado anteriormente, o agachamento é um exercício

multiarticular que varia de acordo com a sua amplitude de movimento e que pode ser

realizado em diferentes ângulos de flexão da articulação do joelho, sendo

considerado agachamento parcial a realização do movimento até 40° de flexão, meio

agachamento entre 70º e 100º e agachamento total que é realizado em ângulos

acima de 100° (SCHOENFELD, 2010). Portanto, tendo em vista que quanto maior a

amplitude do movimento maior será a pressão exercida sobre a articulação do

joelho, tal condição pode explicar o baixo índice de lesões atribuídas à realização do

agachamento parcial.

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5 CONCLUSÃO

A utilização de cargas e técnicas corretas durante o exercício físico é

essencial para se evitar possíveis consequências como dor ou lesão. Tendo em vista

o resultado deste estudo, onde 73% dos indivíduos apresentaram algum tipo de

sintoma de dor ou lesão, 79% destes atribuíram essa condição diretamente ao

agachamento total. Tal fato pode ser explicado pelo aumento da compressão

patelofemoral em amplitudes máximas, acima de 100° de amplitude da articulação

do joelho. Em contrapartida, apenas 7,4% dos voluntários atribuíram os sintomas de

dor ou lesão à realização do agachamento parcial, que tem sua amplitude em torno

de 40° de flexão do joelho.

Com isso podemos afirmar que o exercício de agachamento,

independentemente do ângulo realizado, pode ocasionar em sintomas de dor ou

lesão por diversos fatores, como o uso incorreto da técnica, a aplicação de cargas

elevadas que excedem o limite de tolerância de sobrecarga para esse exercício.

Sendo assim, para minimizar o risco de possíveis lesões, também é de extrema

importância a orientação de um profissional de educação física qualificado.

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REFERÊNCIAS

CAMPOS, M.A. Biomecânica da musculação. 3 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.

CLEBIS, N.K; NATALI, M.R.M. Lesões musculares provocadas por exercícios excêntricos. Revista Brasileira de Ciencia e Movimento, v. 9, n. 4, p. 47-53, 2001.

DE GUSMÃO, T. M. R. et al. Desempenho funcional do exercício de agachamento. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde, v. 2, n. 3, p. 45-56, 2015.

ESCAMILLA, R.F. Knne Biomechanics of the dynamic squat exercise. Medicine and science in sports and exercise, v. 33, p. 127-141, 2001.

GOMES, V.S. et al. Análise dos principais tipos de lesões em praticantes de musculação na cidade de Cachoeira Alta-GO. 2013. 37f. Monografia de Conclusão de curso (Graduação). Faculdade de Educação Física (Licenciatura), Universidade Federal de Goiás, São Simão, 2013.

HARTMANN, H.; WIRTH, K.; KLUSEMANN, M. Analysis of the load on the knee joint and vertebral column with changes in squatting depth and weight load. Sports Medicine, v. 43, n. 10, p. 993-1008, 2013.

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APÊNDICE - QUESTIONÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE SINTOMAS/LESÃO DE

JOELHO APÓS A REALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DE AGACHAMENTO TOTAL

E/OU PARCIAL

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QUESTIONÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE SINTOMAS/LESÃO DE JOELHO APÓS

A REALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DE AGACHAMENTO TOTAL E/OU PARCIAL

1- Qual tipo de agachamento que você realiza durante o treino?

Agachamento total ( ) Agachamento parcial ( ) Ambos ( )

2 - Sente algum desconforto durante a execução do exercício?

Sim ( ) Não ( )

Em caso afirmativo, qual o desconforto?_______________________________

3 - Sente alguma dificuldade em realizar o agachamento?

Sim ( ) Não ( )

Em caso afirmativo, qual a dificuldade? _______________________________

4 – Já teve lesão de joelho?

Sim ( ) Não ( )

5 – Em caso lesão e/ou sintoma de lesão no joelho, você atribui essa condição:

Agachamento total ( ) Agachamento parcial ( ) Ambos ( ) Outros ( ):__________

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ANEXO - QUESTIONÁRIO

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QUESTIONÁRIO

1. Nome: ________________________________________

2. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

3. Profissão: ______________________________________

4. Pratica outra atividade física além da musculação? ( ) Sim ( ) Não

4.1. Se respondeu sim, indique qual: __________________________________

5. Data de nascimento (dd/mm/aaaa): _________________________________

Peso (kg): _________________________________ Altura (cm): ___________

6. A que nível / categoria pertence? __________________________________

7. Há quantos anos pratica musculação? ______________________________

8. Em média, quantas vezes treina por semana? ________________________

9. Qual a duração (horas) aproximada de cada treino? ___________________

10. Costuma realizar aquecimento? ( ) Sim ( ) Não

11. Qual a duração (minutos) média do aquecimento? ____________________

12. Inclui alongamentos no treino? ( ) Sim ( ) Não Se respondeu sim à pergunta

anterior:

12.1. Em que altura do treino você costuma realizar alongamentos?

( ) Início ( ) Meio ( ) Final

12.2. Os alongamentos são feitos sob orientação de alguém? ( ) Sim ( ) Não

12.3. Se sim, de quem? _________________________________________

13. Indique a Localização anatômica referente a sintoma de dor ou lesões:

Cabeça ( ) Pescoço ( ) Ombro ( ) Braço ( ) Antebraço ( ) Punho ( ) Mão ( ) Tórax ( )

Costelas ( ) Costas( ) Quadril( ) Coxa ( ) Joelho( ) Perna ( ) Tornozelo ( ) Pé ( )

Outro( ) . Indique qual. _____________________________________

14. Qual o tipo de estrutura afetada?

Cartilagem ( ) Líquido sinovial ( ) Membrana sinovia ( ) Cápsula articular( )

Ligamento ( ) Tendão ( ) Músculo ( ) Fáscia Aponevrose ( ) Outro ( ) . Indique qual.

______________________________________________________

15. De que lado ocorreu a(s) lesão(ões)?

Lado Direito ( ) Lesão do Lado Esquerdo ( ) Lesão de Ambos os Lados ( )

16. Qual o tipo de lesão que ocorreu?

Fratura de stress (sobrecarga) ( ) Ruptura de ligamento e tendões( )

Ruptura muscular( ) Ruptura de menisco ( ) Tendinite (inflamação do tendão) ( )

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Distensão (músculo demasiado esticado) ( ) Contusão (causada por pancadas) ()

Luxação articular (osso deslocado) ( ) Entorse ( ) Dor na coluna lombar( )

Dor na coluna cervical ( ) Bursite Hérnia discal( )

Outro( ) . Indique qual. ____________________________________

17. Qual foi a causa da lesão?

Desconhecida ( ) Impacto ( ) colisão ( ) Torção ( ) Estiramento( ) Sobrecarga ( )

Execução incorreta( ) Outro( ) . Indique qual. ________________________

18. Esta lesão ocorreu?

Pela 1ª vez (lesão nova) ( ) Recidiva (2ª ou mais vezes) ( ) Como complicação de

outra lesão( ) Lesão crônica ( )

19. Quando a lesão ocorreu, Usava algum material de proteção?

Não ( ) Sim ( )

Se Sim, qual? Ligadura elástica ( ) Ligadura adesiva ( ) Pé elástico ( )Joelheira ( )

Coxa elástica ( ) Punho elástico ( ) Cinta lombar ( )

Outro ( ) . Indique qual! ___________________________________________

20. O que aconteceu na sequência da lesão?

Continuou a atividade ( ) Parou a atividade ( ), se parou a atividade indique

o nº de dias que esteve parado(a) ________________

21. Na sua opinião:

Se continuou a realizar a atividade, o seu desempenho foi afetado pela lesão?

Não ( ) Sim ( )

22. Essa lesão foi: Grave ( ) Moderada ( ) Leve ( )

23. Sente que está recuperado? Não ( ) Sim ( )

24. Após a lesão:

Foi necessário tratamento? Não ( ) Sim( )

Se sim, indique por qual profissional: Médico ( ) Osteopata ( ) Enfermeiro ( )

Fisioterapeuta ( )

Outro ( )? Indique qual! _______________________________________________

25. Quantos dias demorou o tratamento? ________________________

25.1 Passou a usar material de Proteção, medicação ou orientação específica?

Não ( ) Sim ( )

Cite algo que ache importante e relevante nessa pesquisa: (Não-obrigatório)

__________________________________________________________________