Síntese do texto relações de poder na escola

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UFSCar – Universidade Federal de São Carlos CECH - Centro de Educação e Ciências Humanas Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira RA: 604933 – e-mail: [email protected] Síntese do Texto: Relações de Poder na Escola Roosevelt Carlos de Oliveira Disciplina 'Educação, Processos Grupais e Subjetividade', Ministrada pelo Prof. Dr. Eduardo Pinto 2º Semestre de 2014

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UFSCar – Universidade Federal de São CarlosCECH - Centro de Educação e Ciências Humanas

Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira

RA: 604933 – e-mail: [email protected]

Síntese do Texto: Relações de Poder na Escola

Roosevelt Carlos de Oliveira

Disciplina 'Educação, ProcessosGrupais e Subjetividade',Ministrada pelo Prof. Dr. EduardoPinto

2º Semestre de 2014

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UFSCar – Universidade Federal de São CarlosCECH - Centro de Educação e Ciências Humanas

Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira

RA: 604933 – e-mail: [email protected]

Síntese do Texto: Relações de Poder na EscolaAluno: Roosevelt Carlos de OliveiraProf. Dr. Eduardo Pinto

TRAGTENBERG, Maurício. 'Relações de Poder da Escola'. p. 40-45. in: Educação e Sociedade. 1985. Ano VII. Nº 20.

O texto de Tragtenberg inicia afirmando que a escola e seus partícipes reproduzem em escala menor a estrutura da sociedade. Conhecer como essas relações se processam e qual é o plano de fundo de idéias e conceitos é a tarefa das revelações que se seguem.

A escola vigia seus alunos. Por assim fazer, o poder disciplinar, nas palavras de Foucault, produz saber. Tais mecanismos de controle do aluno levantam um questionamento se se o aluno aprende ou apenas sabe como fazer os testes.

A escola se torna um observatório político. Mais do que controlar o aluno, a escola também controla o professor. Esta relação vertical cria o professor-proletário; controlado, mal-remunerado, torna-se o realizador da política do Estado. A sociedade, por outro lado, exprime sua força neste novo proletário por relacionar educação com trabalho, o que acentua a responsabilidade social do professor.

O sistema de avaliação também torna-se vil, por fazer com que professores exerçam suarelação de poder sobre os alunos sem ao menos questionar a validade de tal ferramenta. Uma tarefa mais sensata seria indagar se o saber do professor um dia se tornará o saber do aluno.

Se olhar para o magistério com uma visão religiosa, e que o trabalho dignifica, o papel do professor é mais sadomasoquista do que nobre.

Este cenário está longe de presentar uma relação democrática. Esperar uma sociedade democrática advinda de uma escola que não excerce tal papel, é tão utópico quanto cruel. Uma solução plausível está na horizontalização da escola e suas relações, abrir o diálogo entre alunos, docentes, diretores, e desvincular o saber do poder. O nome dado àisso é empowerment (N.do Al.).